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UNIVERSIDADE LUSÓ FONA DO PORTO

Diá rio de Bordo


METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃ O QUANTITATIVA

Daniela Vagaroso 21503212; Nicolly Florêncio 21502786; Fernando Gomes 21504323


Porto,2017
Teste de Associação: Correlação de Pearson
Teste 1

Questão de Investigação: A ansiedade de separação da mãe encontra-se


associada à adaptação académica?

Hipótese: Hipótese nula: não existe qualquer associação

Hipótese alternativa: existe associação entre as duas variáveis

Identificação da escala de medida das variáveis:

V1 (ansiedade de separação da mãe) - Variável escalar

V2 (adaptação académica) – Variável escalar

Escolha do teste estatístico: Foi escolhida a correlação de Pearson (r) na


medida em que ambas as variáveis se classificam como intervalares e se
cumprem os pressupostos de normalidade e homogeneidade.

Redação dos resultados:

Correlações
Ansiedade de Adaptação
Separação Pais Académica
Ansiedade de Separação Pais Correlação de Pearson 1 ,027

Sig. (bilateral) ,618


N 346 332
Adaptação Académica Correlação de Pearson ,027 1

Sig. (bilateral) ,618


N 332 332

Análise: A partir da correlação de Pearson (r=,027) é possível inferir que não


há qualquer tipo de correlação sendo que o valor de p corresponde a
0,610>0,05. Assim sendo, retemos H0 e rejeitamos H1 não existindo desta
forma qualquer associação entre as variáveis “ansiedade de separação da
mãe” e “adaptação académica”.
Teste de Associação: Correlação de Spearman

Teste 1
Questão de Investigação: Existe associação entre a adaptação pessoal e
emocional e a regularidade com que vai a casa?

Hipótese: Hipótese nula: não existe qualquer associação

Hipótese alternativa: existe associação entre as duas variáveis

Identificação da escala de medida das variáveis:

V1 - Adaptação pessoal e emocional - Variável escalar

V2 – Regularidade com que vai a casa – Variável Ordinal

Escolha do teste estatístico: Foi escolhida a correlação de Spearman (r ᶳ)


visto que uma das variáveis é de caráter ordinal independentemente da
verificação dos pressupostos de normalidade e homogeneidade..

Redação dos resultados:

Correlações
Adaptação
pessoal- Regularidade
emocional com q vai a casa
rô de Spearman Adaptação pessoal- Coeficiente de Correlação 1,000 -,073
emocional Sig. (bilateral) . ,384
N 341 146
Regularidade com q vai a Coeficiente de Correlação -,073 1,000
casa Sig. (bilateral) ,384 .
N 146 149

Análise: A partir do coeficiente de correlação de Spearman é possível inferir


que não há qualquer tipo de correlação entre variáveis sendo que o valor de p
corresponde a 0,384 >0,05 (correlação estatisticamente não significativa).
Assim sendo, retemos H0 e rejeitamos H1 não existindo desta forma qualquer
associação entre as variáveis “Adaptação pessoal e emocional” e
“Regularidade com que vai a casa”. A correlação apresenta-se como negativa e
fraca.
Teste 2

Questão de Investigação: Existe associação entre a adaptação académica e


a satisfação com as notas do 1º semestre?

Hipótese: Hipótese nula: não existe qualquer associação

Hipótese alternativa: existe associação entre as duas variáveis

Identificação da escala de medida das variáveis:

V1 – Adaptação académica - Variável escalar

V2 – Satisfação com as notas do 1º semestre – Variável Ordinal

Escolha do teste estatístico: Foi escolhida a correlação de Spearman (r ᶳ)


visto que uma das variáveis é de caráter ordinal independentemente da
verificação dos pressupostos de normalidade e homogeneidade..

Redação dos resultados:

Correlações
Satisfação com
as notas que
obteve no 1º Adaptação
semestre Académica
rô de Spearman Satisfação com as notas Coeficiente de Correlação 1,000 ,455**
que obteve no 1º semestre Sig. (bilateral) . ,000
N 346 332
**
Adaptação Académica Coeficiente de Correlação ,455 1,000
Sig. (bilateral) ,000 .
N 332 332
**. A correlação é significativa no nível 0,01 (bilateral).

Análise: A partir da correlação de Spearman é possível inferir que existe


correlação entre variáveis sendo que o valor de p corresponde a 0,000 <0,05
(correlação estatisticamente significativa). Assim sendo, retemos H1 e
rejeitamos H0 existindo desta forma associação entre as variáveis “Adaptação
académica” e “Satisfação com as notas do 1º semestre”. Trata-se de uma
correlação positiva e moderada, sendo que existe um padrão de associação
entre a variação de uma variável e da outra. Quando a variável adaptação
académica sobe, a variável satisfação com as notas tende a subir igualmente.
Teste de Associação: Ponto-Bisserial
Teste 1

Questão de Investigação: Existe associação entre a variável sexo e a


adaptação social?

Hipótese: Hipótese nula: não existe qualquer associação

Hipótese alternativa: existe associação entre as duas variáveis

Identificação da escala de medida das variáveis:

V1 – Sexo- Variável nominal

V2 – Adaptação social – Variável Escalar

Escolha do teste estatístico: Foi escolhida a correlação de Ponto-Bisserial (r


pb) visto que uma das variáveis é de caráter nominal dicotómica.

Redação dos resultados:

Correlações
Adaptação
Sexo Social
Sexo Correlação de Pearson 1 -,028
Sig. (bilateral) ,614
N 346 332
Adaptação Social Correlação de Pearson -,028 1
Sig. (bilateral) ,614
N 332 332

Análise: A partir da correlação do Ponto-Bisserial, podemos concluir que a


correlação é negativa e fraca, sendo que é estatisticamente não significativa
entre o sexo e a variável adaptação social. Se a correlação fosse
estatisticamente significativa, a elevada adaptação social estaria associado ao
sexo masculino (codificado em 0).

Teste 2

Questão de Investigação: Existe associação entre a variável sexo e a


adaptação social?

Hipótese: Hipótese nula: não existe qualquer associação


Hipótese alternativa: existe associação entre as duas variáveis

Identificação da escala de medida das variáveis:

V1 – Sexo- Variável nominal

V2 –Coping evitante– Variável Escalar

Escolha do teste estatístico: Foi escolhida a correlação de Ponto-Bisserial (r


pb) visto que uma das variáveis é de caráter nominal dicotómica.

Redação dos resultados

Correlações
Sexo Coping Evitante
Sexo Correlação de Pearson 1 -,102
Sig. (bilateral) ,058
N 346 344
Coping Evitante Correlação de Pearson -,102 1
Sig. (bilateral) ,058
N 344 344

Análise: A partir da correlação do Ponto-Bisserial, podemos concluir que a


correlação é negativa e fraca, sendo que é estatisticamente não significativa.
Se a correlação fosse estatisticamente significativa, o elevado coping evitante
estaria associado ao sexo masculino (codificado em 0).

Teste de Associação: Qui-Quadrado


Teste 1

Questão de Investigação: O sexo encontra-se associado à satisfação com as


notas?

Hipótese: Hipótese nula: não existe qualquer associação

Hipótese alternativa: existe associação entre as duas variáveis

Identificação da escala de medida das variáveis:

V1 (sexo) - Variável nominal dicotómica

V2 (satisfação com as notas) – Variável ordinal


Escolha do teste estatístico: Foi escolhido o teste do qui-quadrado na medida
em que ambas as variáveis se classificam como uma nominal dicotómica e
uma variável ordinal. Como teste paramétrico deve cumprir os pressupostos da
normalidade e homogeneidade.

Redação dos resultados:

Tabulação cruzada Sexo * Satisfação com as notas que obteve no 1º semestre


Satisfação com as notas que obteve no 1º semestre
Mais ou
Nada Pouco menos Muito 9 Total
Sexo Masculin Contagem 16 33 42 16 6 113
o % em Sexo 14,2% 29,2% 37,2% 14,2% 5,3% 100,0%
% em Satisfação com 30,2% 33,3% 28,8% 47,1% 42,9% 32,7%
as notas que obteve
no 1º semestre
Feminino Contagem 37 66 104 18 8 233
% em Sexo 15,9% 28,3% 44,6% 7,7% 3,4% 100,0%
% em Satisfação com 69,8% 66,7% 71,2% 52,9% 57,1% 67,3%
as notas que obteve
no 1º semestre
Total Contagem 53 99 146 34 14 346
% em Sexo 15,3% 28,6% 42,2% 9,8% 4,0% 100,0%
% em Satisfação com 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
as notas que obteve
no 1º semestre

Testes qui-quadrado
Significância
Assintótica
Valor gl (Bilateral)
Qui-quadrado de Pearson 5,041a 4 ,283
Razão de verossimilhança 4,859 4 ,302
Associação Linear por Linear 1,302 1 ,254
Nº de Casos Válidos 346
a. 1 células (10,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A
contagem mínima esperada é 4,57.

Análise: A partir do teste qui-quadrado é possível inferir que não há uma


associação significativa entre o sexo e a satisfação com as notas ( χ2 (1)=
5,041, P=0,283). Tendo em conta que o valor do qui-quadrado é superior a
0.05 retemos H0 e rejeitamos H1não existindo deste modo uma associação
entre variáveis. Dentro do grupo masculino, 14.2% (n=16) pertencem a
categoria dos nada satisfeitos e 29,2% (n=33) revelam estar pouco satisfeitos.
Dentro do grupo feminino 15,9% (n=37) não estão nada satisfeito enquanto
28,3% (n=66) se encontram pouco satisfeitos. Dentro do grupo dos nada
satisfeitos 30,2% (n=16) são do sexo masculino e a grande maioria
(n=37:69,8%) são do sexo feminino. Já no grupo dos pouco satisfeitos,66,7%
(n=66) são do sexo feminino e apenas 33,3% (n=33) correspondem ao sexo
masculino. Visto que a percentagem do valor do qui-quadrado é menor que
20%, os resultados consideram se viáveis.

Teste 2

Questão de Investigação: O sexo encontra-se associado ao tipo de


faculdade?

Hipótese: Hipótese nula: não existe qualquer associação

Hipótese alternativa: existe associação entre as duas variáveis

Identificação da escala de medida das variáveis:

V1 (sexo) - Variável nominal dicotómica

V2 (faculdade) – Variável nominal

Escolha do teste estatístico: Foi escolhido o teste do qui-quadrado na


medida em que ambas as variáveis se classificam como nominais. Como teste
paramétrico deve cumprir os pressupostos da normalidade e homogeneidade.

Redação dos resultados:

Tabulação cruzada Sexo * Faculdade


Faculdade Total
Farmáci Econom Medici Arquitect Psicolog Engenhar Ciência
a ia na ura ia Direito ia s
Sex Masculi Contagem 1 17 47 10 2 4 23 9 113
o no % em Sexo 0,9% 15,0% 41,6% 8,8% 1,8% 3,5% 20,4% 8,0% 100,0%
% em 4,2% 27,4% 30,7% 34,5% 10,0% 25,0% 95,8% 50,0% 32,7%
Faculdade
Feminin Contagem 23 45 106 19 18 12 1 9 233
o % em Sexo 9,9% 19,3% 45,5% 8,2% 7,7% 5,2% 0,4% 3,9% 100,0%
% em 95,8% 72,6% 69,3% 65,5% 90,0% 75,0% 4,2% 50,0% 67,3%
Faculdade
Total Contagem 24 62 153 29 20 16 24 18 346
% em Sexo 6,9% 17,9% 44,2% 8,4% 5,8% 4,6% 6,9% 5,2% 100,0%
% em 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0 100,0% 100,0% 100,0%
Faculdade %

Testes qui-quadrado
Significância
Assintótica
Valor gl (Bilateral)
a
Qui-quadrado de Pearson 61,048 7 ,000

Razão de verossimilhança 65,633 7 ,000

Associação Linear por Linear 26,134 1 ,000

Nº de Casos Válidos 346

a. 0 células (0,0%) esperavam uma contagem menor que 5. A contagem


mínima esperada é 5,23.

Análise: A partir do teste qui-quadrado é possível inferir que há uma


associação significativa entre o sexo e a satisfação com as notas ( χ2 (1)=
61,048, P=0,000). Tendo em conta que o valor do qui-quadrado é inferior a
0.05 rejeitamos H0 e retemos H1 existindo deste modo uma associação entre
variáveis. Dentro do grupo masculino, 0,9% (n=1) pertencem á categoria da
faculdade de farmácia e 9,9% (n=23) dos que pertencem a esta mesma
categoria estão dentro do grupo feminino. Ainda no sexo masculino 15,0%
(n=17) pertencem a faculdade de economia sendo que 19,3% (n=45) desta
categoria são do sexo feminino. Visto que a percentagem do valor do qui-
quadrado é menor que 20%, os resultados consideram se viáveis.

Teste de Diferenças: Teste T de Student


Teste 1

Questão de Investigação: Existem diferenças entre o sexo feminino e o sexo


masculino ao nível da ansiedade de separação do pai?

Hipótese: Hipótese nula: não existem diferenças significativas entre as duas


variáveis
Hipótese alternativa: existe associação significativa entre as duas
variáveis

Identificação da escala de medida das variáveis:

VI (sexo) - Variável nominal dicotómica

VD (ansiedade de separação do pai) – Variável Intervalar

Escolha do teste estatístico: Foi escolhido o teste de T de Student na medida


que nos permite explorar se há diferenças entre grupos independentes. Sendo
este um teste paramétrico na medida que cumpre os pressupostos de
normalidade e homogeneidade.

Redação dos resultados:

Estatísticas de grupo
Erro Padrão da
Sexo N Média Desvio Padrão Média
Ansiedade de Separação Pai Masculino 111 3,27 ,813 ,077
Feminino 228 3,40 ,975 ,065

Teste de amostras independentes


Teste de Levene para igualdade de
variâncias

F Sig. t gl Sig.
Ansiedade de Separação Pai Variâncias iguais assumidas 2,994 ,084 -1,147 337
Variâncias iguais não assumidas -1,221 257,008

Análise: A partir do teste t de student é possível inferir que não há diferenças


significativas entre ambos os sexos e a ansiedade de separação do pai (t (337)
= - 1,147, p=0.084 (ou p > 0.05)). Assim retemos H0 e rejeitamos H1. O sexo
feminino relata níveis superiores de ansiedade de separação do pai (M=3,40,
DP=0.975, SEM= 0,65) comparativamente com o sexo masculino (M=3,27,
DP=0,813, SEM=0,077).
Teste 2

Questão de Investigação: Existem diferenças entre o sexo feminino e o sexo


masculino ao nível da adaptação académica?

Hipótese: Hipótese nula: não existem diferenças significativas entre as duas


variáveis

Hipótese alternativa: existe associação significativa entre as duas


variáveis

Identificação da escala de medida das variáveis:

VI (sexo) - Variável nominal dicotómica

VD (adaptação académica) – Variável intervalar

Escolha do teste estatístico: Foi escolhido o teste de T de Student na medida


que nos permite explorar se há diferenças entre grupos independentes. Sendo
este um teste paramétrico na medida que cumpre os pressupostos de
normalidade e homogeneidade.

Redação dos resultados:

Estatísticas de grupo
Erro Padrão da
Sexo N Média Desvio Padrão Média
Adaptação Académica Masculino 108 3,54 ,896 ,086
Feminino 224 3,51 ,753 ,050

Teste de amostras independentes


Teste de Levene para igualdade de
variâncias

F Sig. t gl Sig. (bilat


Adaptação Académica Variâncias iguais assumidas 2,075 ,151 ,277 330
Variâncias iguais não assumidas ,261 182,229

Análise: A partir do teste t de student é possível inferir que não há diferenças


significativas entre ambos os sexos relacionado a adaptação académica (t
(330) = 0,277, p=0.151 ( ou p > 0.05)). Assim retemos H0 e rejeitamos H1. O
sexo masculino relata níveis superiores de adaptação académica (M=3,54,
DP=0.896, SEM= 0,86) comparativamente com o sexo feminino (M=3,51,
DP=0,753, SEM=0,050).

Teste de Diferenças: Mann-Whitney


Teste 1

Questão de Investigação: Existem diferenças entre o sexo feminino e o sexo


masculino ao nível da ansiedade da separação da mãe?

Hipótese: Hipótese nula: não existem diferenças significativas entre as duas


variáveis

Hipótese alternativa: existe associação significativa entre as duas


variáveis

Identificação da escala de medida das variáveis:

VI (sexo) - Variável nominal dicotómica

VD (ansiedade de separação da mãe) – Variável intervalar

Escolha do teste estatístico: Foi escolhido o teste Mann-Whitney na medida


em que não cumpre os pressupostos de normalidade e homogeneidade.
Correspondendo este a uma alternativa não paramétrica do teste do T de
Student.

Redação dos resultados:

Postos
Sexo N Posto Médio Soma de Postos
Ansiedade de Separação Masculino 111 145,60 16162,00
Mãe Feminino 229 182,57 41808,00
Total 340

Estatísticas de testea
Ansiedade de
Separação Mãe
U de Mann-Whitney 9946,000
Wilcoxon W 16162,000
Z -3,254
Significância Assint. ,001
(Bilateral)
a. Variável de Agrupamento: Sexo

Análise: Perante o valor da probabilidade de p=0.001 (< 0.05) conclui-se que


existem diferenças significativas entre os grupos. Desta forma retemos H1 e
rejeitamos H0.
Há diferenças significativas entre o sexo masculino e o feminino ao nível da
ansiedade de separação da mãe ( U=9946,000, p=0,001). O sexo feminino
relata uma maior ansiedade de separação da mãe (Ordem média=182,57)
comparativamente com o sexo masculino (Ordem média =145,60).

Teste 2

Questão de Investigação: Existem diferenças entre o sexo feminino e o sexo


masculino ao nível da satisfação com as notas?

Hipótese: Hipótese nula: não existem diferenças significativas entre as duas


variáveis

Hipótese alternativa: existe associação significativa entre as duas


variáveis

Identificação da escala de medida das variáveis:

VI (sexo) - Variável nominal dicotómica

VD (satisfação com as notas no 1º semestre) – Variável ordinal

Escolha do teste estatístico: Foi escolhido o teste Mann-Whitney na medida


em que não cumpre os pressupostos de normalidade e homogeneidade.
Correspondendo este a uma alternativa não paramétrica do teste do T de
Student.

Redação dos resultados:

Postos
Sexo N Posto Médio Soma de Postos
Satisfação com as notas que Masculino 113 180,42 20387,00
obteve no 1º semestre Feminino 233 170,15 39644,00
Total 346
Estatísticas de testea
Satisfação com
as notas que
obteve no 1º
semestre
U de Mann-Whitney 12383,000
Wilcoxon W 39644,000
Z -,946
Significância Assint. ,344
(Bilateral)
a. Variável de Agrupamento: Sexo

Análise: Perante o valor da probabilidade de p=0.344 (>0.05) conclui-se que


não existem diferenças significativas entre os grupos. Desta forma retemos H0
e rejeitamos H1.
Não há diferenças significativas entre o sexo masculino e o feminino ao nível
da satisfação com as notas no 1º semestre ( U=12383,000, p=0,344). Ainda
assim o sexo masculino relata uma maior satisfação com as notas no 1º
semestre (Ordem média=180,42) comparativamente com o sexo feminino
(Ordem média =170,15).

Teste de Diferenças: ANOVA


Teste 1

Questão de Investigação: Existem diferenças entre os estudantes em função


da intençao de mudar de curso ao nivel da adpatação institucional?

Hipótese: Hipótese nula: não existem diferenças significativas entre as duas


variáveis

Hipótese alternativa: existem diferenças significativas entre as duas


variáveis

Identificação da escala de medida das variáveis:

VI (intenção de mudar de curso) - Variável nominal (3 grupos)

VD (adaptação social) – Variável Intervalar

Escolha do teste estatístico: Foi escolhido o teste ANOVA na medida em que


nos permite explorar se há diferenças entre grupos independentes. Sendo este
um teste paramétrico visto que cumpre os pressupostos de normalidade e
homogeneidade
Redação dos resultados:

Teste de Homogeneidade de Variâncias


Adaptação Social
Estatística de
Levene gl1 gl2 Sig.
,535 3 328 ,659

ANOVA
Adaptação Social
Soma dos
Quadrados gl Quadrado Médio F Sig.
Entre Grupos 11,738 3 3,913 5,772 ,001
Nos grupos 222,333 328 ,678
Total 234,072 331

Comparações múltiplas
Variável dependente: Adaptação Social
Gabriel
Intervalo de Confiança
95%
(I) Mudar de Curso? (J) Mudar de Curso? Diferença Erro Limite Limite
2ª administração 2ª administração média (I-J) Padrão Sig. inferior superior
*
sim não -,563 ,161 ,001 -,94 -,18
talvez -,235 ,214 ,851 -,80 ,33
9 -,941* ,347 ,026 -1,81 -,07
*
não sim ,563 ,161 ,001 ,18 ,94
talvez ,328 ,159 ,123 -,05 ,70
9 -,378 ,315 ,594 -1,05 ,30
talvez sim ,235 ,214 ,851 -,33 ,80
não -,328 ,159 ,123 -,70 ,05
9 -,706 ,346 ,173 -1,57 ,16
*
9 sim ,941 ,347 ,026 ,07 1,81
não ,378 ,315 ,594 -,30 1,05
talvez ,706 ,346 ,173 -,16 1,57
*. A diferença média é significativa no nível 0.05.

Descritivas
Adaptação Social
Intervalo de confiança de
95% para média
Desvio Limite
N Média Padrão Erro Padrão Limite inferior superior Mínimo Máximo
sim 29 4,14 ,968 ,180 3,78 4,51 1 6
não 266 4,71 ,795 ,049 4,61 4,80 1 6
talvez 30 4,38 ,931 ,170 4,03 4,73 2 6
9 7 5,09 ,747 ,282 4,39 5,78 4 6
Total 332 4,64 ,841 ,046 4,55 4,73 1 6

Análise: perante o valor da probabilidade de P,estatisticamente significativo


(p=0,001) conclui-se que existem diferenças entre os grupos. Desta forma
retemos H1 rejeitando H0.Após à análise da homogeneidade, para identificar
diferenças específicas entre os grupos recorreu-se ao Post-hoc de Gabriel. Há
diferenças significativas ao nível da adaptação social em função da intenção
em mudar de curso (F(3,328)=5,772; p=0,001). O teste Post-hoc Gabriel
revelou que existem diferenças significativas entre os estudantes que
pretendem mudar de curso e os que não pretendem. Contrariamente, não
existem diferenças significativas entre os que pretendem mudar de curso e os
indecisos (M=4,38;DP=0.931), e ainda entre os indecisos e os que não
pretendem mudar de curso. Os que não pretendem mudar de curso
(M=4,71:DP=0.795) relatam melhor adaptação social comparativamente com
os que pretendem (M=4,14;DP=0.968).

Teste 2

Questão de Investigação: Existem diferenças entre os estudantes em função


da intenção de mudar de curso ao nível da inibição de exploração e
individualidade dos pais?

Hipótese: Hipótese nula: não existem diferenças significativas entre as duas


variáveis

Hipótese alternativa: existem diferenças significativas entre as duas


variáveis

Identificação da escala de medida das variáveis:

VI (intenção de mudar de curso) - Variável nominal (3 grupos)

VD (Inibição de exploração e individualidade dos pais) – Variável Intervalar


Escolha do teste estatístico: Foi escolhido o teste ANOVA na medida em que
nos permite explorar se há diferenças entre grupos independentes. Sendo este
um teste paramétrico visto que cumpre os pressupostos de normalidade e
homogeneidade.

Redação dos resultados:

Teste de Homogeneidade de Variâncias


Inibição da Exploração e Individualidade Pais
Estatística de
Levene gl1 gl2 Sig.
,280 3 342 ,840

ANOVA
Adaptação Social
Soma dos
Quadrados gl Quadrado Médio F Sig.
Entre Grupos 11,738 3 3,913 5,772 ,001
Nos grupos 222,333 328 ,678
Total 234,072 331

Comparações múltiplas
Variável dependente: Inibição da Exploração e Individualidade Pais
Gabriel
Intervalo de Confiança
95%
(I) Mudar de Curso? (J) Mudar de Curso? Diferença Erro Limite Limite
2ª administração 2ª administração média (I-J) Padrão Sig. inferior superior
sim não ,309 ,155 ,155 -,06 ,68
talvez ,179 ,211 ,952 -,38 ,74
9 ,575 ,351 ,398 -,30 1,44
não sim -,309 ,155 ,155 -,68 ,06
talvez -,130 ,160 ,933 -,51 ,25
9 ,266 ,322 ,890 -,42 ,96
talvez sim -,179 ,211 ,952 -,74 ,38
não ,130 ,160 ,933 -,25 ,51
9 ,396 ,353 ,796 -,48 1,28
9 sim -,575 ,351 ,398 -1,44 ,30
não -,266 ,322 ,890 -,96 ,42
talvez -,396 ,353 ,796 -1,28 ,48

Descritivas
Inibição da Exploração e Individualidade Pais
Intervalo de confiança de 95%
para média
Desvio Limite
N Média Padrão Erro Padrão Limite inferior superior Mínimo Máximo
sim 33 2,93 ,904 ,157 2,61 3,25 1 5
não 275 2,62 ,845 ,051 2,52 2,72 1 6
talvez 31 2,75 ,798 ,143 2,46 3,04 2 4
9 7 2,36 ,591 ,223 1,81 2,90 1 3
Total 346 2,66 ,845 ,045 2,57 2,75 1 6

Análise: Perante o valor da probabilidade de P, não estatisticamente


significativo (p=0,001) conclui-se que não existem diferenças entre os grupos.
Desta forma rejeita-se H1 retendo H0. Caso houvesse diferenças, recorrendo à
homogeneidade para identificar diferenças específicas entre os grupos seria
utilizado o Post-hoc de Gabriel.

Teste de Diferenças: Kruskal-Wallis


Teste 1

Questão de Investigação: Existem diferenças entre os estudantes em função


da intenção de mudar de curso ao nível da familiaridade com a faculdade?

Hipótese: Hipótese nula: não existem diferenças significativas entre as duas


variáveis

Hipótese alternativa: existem diferenças significativas entre as duas


variáveis

Identificação da escala de medida das variáveis:

VI (intenção de mudar de curso) - Variável nominal (3 grupos)

VD (familiaridade com a faculdade) – Variável ordinal

Escolha do teste estatístico: Foi escolhido o teste Kruskal Wallis, alternativa


não paramétrica ao teste ANOVA sendo que não necessita de verificação de
pressupostos de normalidade e homogeneidade e avalia diferenças entre 3
grupos ao nível de uma variável dependente ordinal.

Redação dos resultados:

Estatísticas de testea,b
Familiaridade
com a
Faculdade
Qui-quadrado 4,090
gl 2
Significância Assint. ,129
a. Teste Kruskal Wallis
b. Variável de Agrupamento: Mudar de
Curso?

Postos
Mudar de Curso? N Posto Médio
Familiaridade com a sim 20 152,65
Faculdade não 245 178,44
talvez 78 156,72
Total 343

Análise: Perante o valor da probabilidade de P, não estatisticamente


significativo conclui-se que não existem diferenças entre os 3 grupos relativos à
intenção em mudar de curso em função da familiaridade com a faculdade ( χ2
(2)=4,090; P=0,13). Desta forma retemos H0 rejeitando a hipótese alternativa.
Se o resultado fosse significativo seria possível identificar diferenças e analisar
comparações duas a duas categorias usando o teste Mann-Whitney.

Teste 2

Questão de Investigação: Existem diferenças entre os estudantes em função


da intenção de mudar de curso ao nível da regularidade com que vai a casa?

Hipótese: Hipótese nula: não existem diferenças significativas entre as duas


variáveis

Hipótese alternativa: existem diferenças significativas entre as duas


variáveis
Identificação da escala de medida das variáveis:

VI (intenção de mudar de curso) - Variável nominal (3 grupos)

VD (regularidade com que vai a casa) – Variável ordinal

Escolha do teste estatístico: Foi escolhido o teste Kruskal Wallis, alternativa


não paramétrica ao teste ANOVA sendo que não necessita de verificação de
pressupostos de normalidade e homogeneidade e avalia diferenças entre 3
grupos ao nível de uma variável dependente ordinal.

Redação dos resultados:

Estatísticas de testea,b
Regularidade
com q vai a casa
Qui-quadrado 2,583
gl 2
Significância Assint. ,275
Postos
a. Teste Kruskal Wallis
Mudar de Curso? N Posto Médio
b. Variável de Agrupamento: Mudar de
Regularidade
Curso?com q vai a sim 8 64,50
casa não 116 76,72
talvez 25 70,38
Total 149

Análise: Perante o valor da probabilidade de P, não estatisticamente


significativo conclui-se que não existem diferenças entre os 3 grupos relativos à
intenção em mudar de curso em função da familiaridade com a faculdade ( χ2 (2)
=2,583; P=0,27). Desta forma retemos H0 rejeitando a hipótese alternativa. Se
o resultado fosse significativo seria possível identificar diferenças e analisar
comparações duas a duas categorias usando o teste Mann-Whitney.

Teste de hipóteses final

Teste do Qui-quadrado- Variáveis “Trabalhador estudante e Satisfação


com as notas do 1º semestre”
Questão de Investigação: O fato de ser trabalhador estudante encontra-se
associado com a satisfação com as notas do 1º semestre?

Hipótese: Hipótese nula: não existe qualquer associação

Hipótese alternativa: existe associação entre as duas variáveis

Identificação da escala de medida das variáveis:

V1 (trabalhador estudante) - Variável nominal dicotómica

V2 (satisfação com as notas) – Variável ordinal

Escolha do teste estatístico: Foi escolhido o teste do qui-quadrado na


medida em que ambas as variáveis se classificam como uma nominal
dicotómica e outra variável ordinal e não cumpre os pressupostos da
normalidade e homogeneidade, tratando-se de um teste não paramétrico.

Redação dos resultados:

Tabulação cruzada é trabalhador-estudante? * Satisfação com as notas que obteve no 1º


semestre
Satisfação com as notas que obteve no 1º semestre
Mais ou
Nada Pouco menos Muito 9 Total
é trabalhador- sim Contagem 2 1 4 0 1 8
estudante? % em é trabalhador- 25,0% 12,5% 50,0% 0,0% 12,5% 100,0%
estudante?
não Contagem 48 94 139 33 6 320
% em é trabalhador- 15,0% 29,4% 43,4% 10,3% 1,9% 100,0%
estudante?
9 Contagem 3 4 3 1 7 18
% em é trabalhador- 16,7% 22,2% 16,7% 5,6% 38,9% 100,0%
estudante?
Total Contagem 53 99 146 34 14 346
% em é trabalhador- 15,3% 28,6% 42,2% 9,8% 4,0% 100,0%
estudante?

Testes qui-quadrado
Significância
Assintótica
Valor gl (Bilateral)
a
Qui-quadrado de Pearson 64,937 8 ,000
Razão de verossimilhança 32,310 8 ,000
Associação Linear por Linear 33,098 1 ,000
Nº de Casos Válidos 346
a. 8 células (53,3%) esperavam uma contagem menor que 5. A
contagem mínima esperada é ,32.

Análise: A partir do teste qui-quadrado é possível inferir que há uma


associação significativa entre a variável ser trabalhador estudante e a
satisfação com as notas ( χ2 (8)=64,937, P=0,001). Tendo em conta que o
valor do qui-quadrado é inferior a 0.05 retemos H1 e rejeitamos H0 existindo
deste modo uma associação entre variáveis. Dentro do grupo trabalhador
estudante, 25% (n=2) pertencem a categoria dos nada satisfeitos e 12,5%
(n=1) revelam estar pouco satisfeitos. Dentro do grupo de não trabalhador
estudante 15,% (n=48) não estão nada satisfeito enquanto 29,4% (n=94)
encontram-se pouco satisfeitos. É possível inferir que o grupo dos não
trabalhadores estudante revelam estar mais satisfeitos com as notas 10,3%
(n=33) comparativamente com o grupo dos trabalhador estudantes 0% (n=0) .
Visto que a percentagem do valor do qui-quadrado é maior que 20%, os
resultados consideram se não viáveis e por esta razão o indicado seria pedir e
analisar o teste de Fisher

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