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CURITIBA
2006
APRESENTAÇÃO
Pois eis que disponibilizo aos nobres e virtuais amigos uma amálgama de
alguns conceitos básicos do mundo do violão, em sua escola erudita. Encontrarão,
nas páginas que se seguem, inúmeras informações acerca de métodos, técnicas
de estudo, links, enfim, tudo o que é concernente com a mirífica arte das seis
cordas.
Espero que gostem das informações aqui contidas. Não são, de modo
algum, um tratado sobre o assunto, ou sequer contém todas as informações
necessárias para que se tenha, efetivamente, uma síntese dos principais
conteúdos a serem tratados nos primeiros passos dessa laboriosa arte.
A música, como diria uma saudosa professora, “é algo que se transmite
oralmente. De nada adiantam métodos, técnicas, peças e afins, se não se tem um
bom professor ali, ao seu lado, transmitindo-lhe, além do saber da coisa, o
conhecimento”. Enfim. Que sigamos essa excelente conjectura. De nada adiantará
a leitura dessas poucas páginas se o bom amigo não estiver a tomar aulas com
um professor.
Bons estudos e um ótimo desenvolvimento no instrumento. Eis o que
desejo aos nobres e queridos leitores.
Helder Bello
Curitiba, 03 de novembro de 2006.
Bem, escrevo aqui me dirigindo àqueles que ainda iniciam-se na arte das
seis cordas. Discorro sobre os principais, e ao meu ver, melhores métodos de
ensino de violão erudito. Mas alerto: de nada adiantará estudar métodos e mais
métodos, escalas e mais escalas, afins e mais afins, se não se prover de um bom
professor. Como bem dizia Carlevaro: "Cada aluno é um ´problema´ a ser
resolvido. Por isso não existem fórmulas gerais neste ensino...".
Esses dois são os melhores para iniciantes. Não apareceu nada melhor
para iniciantes nos últimos 200 anos. O único problema é que eles só tratam de
uma única linguagem musical e dependendo do aluno será necessário usar outras
obras como apoio.
Método para violão de Aguado (esse, infelizmente, não possuo digitalizado. Mas deixo o link
para 25 peças extraídas de tal método. Perdoem-me. Eis o link:
http://rapidshare.com/files/9139858/M_todo_de_Aguado.rar.html).
Método para violão de Fernando Sor (infaustamente, também não possuo o método de Sor.
Mas sim algumas obras que pertencem à tal método. Espero que gostem. Eis o link:
http://rapidshare.com/files/9140030/Fernando_Sor.pdf.html).
Método de Giuliani Op 48 (http://rapidshare.com/files/9140349/Giuliani_-_Op_48__24_exerc_cios_.pdf.html)
Tárrega:
Escuela Razonada de la Guitarra, de Pujol (dependendo da edição, em sete
volumes)
Dilema del sonido de la Guitarra, de Pujol
Exercícios de escalas, de Tárrega
Estudos e Prelúdios de Tárrega
(O livro intitulado “A nova técnica do violão baseado na escola de Tárrega, os amigos podem
encontrar aqui: http://www.delvecchio.com.br/ ).
Carlevaro:
Cuatro Cadernos de Técnica, de Carlevaro
Escuela de la Guitarra - Introdución a la Teoría Instrumental, de Carlevaro
Abel Carlevaro Masterclasses (quatro volumes)
(Tais famigerados cadernos de Carlevaro podem ser adquiridos em qualquer boa universidade ou
conservatório de música. Em Curitiba, encontrarão tais métodos disponíveis para cópia na EMBAP:
http://www.embap.br/. Podem, também, adquiri-los originais, em qualquer boa livraria musical.)
Para maiores esclarecimentos quanto aos métodos existentes para violão, dêem
uma consultada aqui:
http://www.violao.org/index.php?showtopic=564&hl=Método&st=10
Existe uma série, editada pela Ricordi, que traz inúmeros estudos ordenados e
revisados por Isaías Sávio. São indispensáveis. Em Curitiba, não raro, encontram-
se alguns desses “cadernos”, por assim dizer, em lojas de livros usados, os
populares “sebos”. Eis outros livros indispensáveis:
A nova Técnica do violão, baseada na escola de Tárrega - Volumes 1 e 2, Ed. Del
Vecchio ( http://www.delvecchio.com.br/ )
Iniciação ao violão - Vol. 1 e 2 - Henrique Pinto ( http://hpviolao.sites.uol.com.br/ ,
ver também, http://www.freenote.com.br )
Técnica da mão direita - Henrique Pinto
Estudos progressivos do violão - Henrique Pinto
Sérgio Abreu - Tudo que foi dito sobre o João Batista, pode ser aplicado à este
carioca. Exageros à parte, creio que foi o melhor violão que tive a oportunidade de
experimentar foi um Sérgio Abreu. Realmente exponencial. Claro que também é
profissional e indicado para músicos que já possuim vasta experiência.
*Antonio Tessarin
Antonio Sanchez
*Bezera
*Claudio Arone
Conde Hermanos
David Adams
Gioachino Giussani
Hermann Hauser
Hernandez
Ignacio Fleta
José Ramirez
Manuel Contreras
Marcelino López Nieto
Masaru Kohno
Matthias Dammann
Miguel Rodriguez
Peter Barton
Raimundo
Roberto Gomes
Richard Howell
*Samuel Carvalho
*Sugiyama
Thomas Humphrey
Entre outros.
*Brasileiros.
Creio que o violão seja algo muito pessoal, sendo necessária uma vasta pesquisa
antes que seja efetuada a compra. Escolha aquele que melhor adapta-se às suas
idiossincrasias, e, claro, ao seu bolso.
Quanto às cordas:
Vale lembrar que somente cordas de Nylon são utilizadas nas execuções das
peças eruditas. E também vale ressaltar que violões que foram projetados para
cordas de nylon, não devem ser utilizados com cordas de aço, e vice-versa. Aí vão
algumas marcas interessantes:
Savarez - Cordas muito boas, mas difíceis de encontrar. Creio que se existisse um
escalonamento de marcas de encordoamentos, esse ficaria na frente de muitos
outros.
Hannabach - Assim como citei nos violões, existem cordas boas, ótimas e
extraordinariamente maravilhosas. Creio que essa entre em todas as
classificações possíveis, principalmente na útlima. São exorbitantemente caras
(algo em torno de R$60), mas compensam o valor: duram muito tempo, tem uma
projeção sonora espantosa, um brilho maravilhoso, um timbre magnífico. Enfim ...
é mais indicada para quem já trabalha com o música ou algo do gênero, dada a
extrema dificuldade de ficar-se comprando tal encordoamento.
3 - Augustine vermelha, preta e regal: só usei uma vez, não caiu bem no meu
violão e nunca mais comprei.
4 - Savarez vermelha: pra empinar pipa talvez sirva. Sabe quando aqueles
moleques fazem barbante cortante pra empinar pipa? É uma boa definição da
Savarez vermelha, ela é áspera como a barba do Toni Ramos.
7 - D´Addario J47: corda honesta, com um timbre meio áspero nas primas e meio
sem tempero nos baixos. É corda pra fazer o violão ficar mais uniforme. Como eu
não gosto de tocar de maneira uniforme, pra mim só serve quando não acho
nenhuma Augustine que afine, pois é a que tem menos diferença. Só que,
curiosamente, depois de 5 dias, a D´Addario começa a a desafinar até mais que a
Augustine.
11 - Aranjuez: é uma corda que melhorou muito. Eles vão me mandar uma série
nova pra testar. Eram praticamente tão boas quanto a Savarez corum, só que com
pouca durabilidade. “
"Apostilas":
Helder Bello:
helderbello@gmail.com
sana_mens@hotmail.com
Visitem: http://violaoerudito.blogspot.com/
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