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Título
Área SE
PERMISSÃO DE TRABALHO - PT
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1. OBJETIVO

Estabelecer diretrizes para emissão da PERMISSÃO DE TRABALHO (PT) aplicável a


trabalhos identificados como de alto risco, de forma a garantir um nível de controle
seguro sobre a execução.

2. APLICAÇÃO

Em todas as Unidades da Votorantim Cimentos

3. REFERÊNCIAS

 Normas Regulamentadoras (Portaria nº 3.214 de 08/06/1978)


 PG 0388 – Procedimentos Escritos de Trabalho Seguro (PETS)
 PD 0222 – Bloqueios de Energias
 PG 0202 – Identificação e Avaliação de Risco

4. DEFINIÇÕES

Permissão de Trabalho (PT)


Tipo de ordem de serviço que garante um nível de controle sobre a execução de
tarefas perigosas e a formalização de que todas as precauções e procedimentos
necessários sejam cumpridos para a execução do trabalho de forma segura.

Requisitante do Serviço
Funcionário da VC que solicita a execução de serviços em área de sua
responsabilidade.

Emitente da PT
Coordenador ou Supervisor de Área da VC ou um outro líder designado como
responsável da Área executante autorizado a emitir a PT e Liderar as Análises de
Riscos.

Executantes
Membros da equipe de executantes, liderados por profissional devidamente habilitado e
treinados nos requisitos deste procedimento.

Elaborador: Sigilo: Uso interno ao negócio Aprovador: Flávio Daniel de


Guerino S. L. Pastorelli B. Penteado
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5.0 RESPONSABILIDADES

5.1 Gerência da fabrica


◘ Prover os meios para que as PT sejam emitidas dentro dos padrões mínimos
necessários, para a execução do trabalho de forma segura.

5.2 Coordenação de Área


◘ Identificar as áreas / equipamentos onde é requerida a PT.
◘ Assegurar que a lista de áreas e atividades que requerem PT esteja atualizada e
disponível para consulta.
◘ Designar por escrito as pessoas autorizadas a liberar PT (explicitar para que tipo de
Atividade Crítica está autorizado).
◘ Ter ciência das atividades com PTs em andamento da área
◘ Manter atualizada a lista de pessoas autorizadas a liberar PT.
◘ Garantir que quaisquer requisitos, permissões e/ou Lista de Verificações adicionais
necessárias, com base no escopo do trabalho, sejam satisfeitas
◘ Fazer análise crítica dos serviços buscando a melhoria constante

5.3 Responsável da Área Solicitante


◘ Ter pleno conhecimento de todas as áreas / atividades que requerem o uso da de
Permissão de Trabalho (PT).
◘ Supervisionar a execução do serviço
◘ Acompanhar a colocação e retirada de bloqueio elétrico ou travamento mecânico ou
químico
◘ Fornecer área e equipamentos limpos
◘ Assegurar que as Permissões de Trabalhos (PTs) estejam sendo utilizadas onde
requeridas.
◘ Assegurar que uma cópia da PT (primeira via da PT) esteja exposta na área de
trabalho, enquanto as atividades estiverem sendo executadas.
◘ Inspecionar o local de trabalho antes do início das atividades, verificar se todas as
ações preventivas relacionadas na PT foram executadas.
◘ Garantir que todas as pessoas envolvidas nas atividades sejam permanentemente
treinadas no uso de equipamentos de segurança especificados na PT.
◘ Garantir que todas as pessoas envolvidas nas atividades sejam permanentemente
treinadas nos riscos específicos da área.
◘ Efetuar encerramento da PT
◘ Comunicar a Segurança Industrial a necessidade da realização de atividade com PT

5.4 Responsável da Área Executante


◘ Assegurar que somente pessoal habilitado execute a tarefa;
◘ Drenar, limpar, despressurizar qualquer tanque, linha ou equipamento
◘ Solicitar a presença da Segurança Industrial quando necessário
◘ Fazer ou solicitar ajuda para bloqueio
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◘ Tomar as precauções básicas do local
◘ Fazer ou solicitar ajuda para bloqueio elétrico/travamento mecânico/químico
◘ Providenciar iluminação se necessário
◘ Fazer um teste de funcionamento se houver necessidade
◘ Encaminhar a Segurança Industrial a PT corretamente preenchida
◘ Providenciar ventilação do local se necessário
◘ Isolar a área de trabalho

5.5 Responsável da Segurança do Trabalho/M.A.


◘ Prestar assessoria às áreas para emissão de Permissão de Trabalho (PT), sempre
que solicitado.
◘ Manter em arquivo, de forma organizada, pelo prazo de 5 anos, todas as Permissões
de Trabalho (PT ) emitidas.
◘ Promover o treinamento no procedimento
◘ Ajudar na disponibilização das ações de segurança
◘ Disponibilizar os EPIs e Kits necessários
◘ Disponibilizar equipamentos para emergências
◘ Monitorar nível de oxigênio, outros gases e/ou explosividade, além do bloqueio
elétrico / travamento mecânico e químico
◘ Verificar se o sistema da PT está correto
◘ Atuar em ações de emergência
◘ Arquivar as Permissões para auditoria
◘ Avaliar anualmente o programa
◘ Prover um sistema de gestão, com rastreabilidade e status das PTs.
◘ Fazer análise crítica dos serviços buscando a melhoria constante

5.6 Executantes
◘ Estar a par dos riscos e controles necessários na atividade
◘ Solicitar esclarecimentos e eliminar dúvidas
◘ Colaborar com a segurança da tarefa a todo momento
◘ Utilizar do Direito de Recusa quando necessário
◘ Ter noção de como proceder em caso de emergência
◘ Informar a supervisão qualquer mudança das condições de trabalho
◘ Saber reconhecer uma situação de risco
◘ Cumprir os requisitos de segurança integralmente
◘ Deixar a PT em lugar visível
◘ Limpar a área após término dos serviços

6.0 DESCRIÇÃO DO PADRÃO

6.1 Situações que exigem a PT


6.1.1 Quando o serviço a ser realizado por pessoal próprio ou contratado, envolver
atividades rotineiras ou não rotineiras, nas seguintes situações:
6.1.1.1 - Espaços Confinados
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(ex.: Galerias, silos, Moinhos horizontais e verticais)
6.1.1.2 - Içamentos
(ex.: ponte rolante, guindastes e munck)
6.1.1.3 - Escavações
(dentro das fábricas independe da profundidade e fundações acima de 1,25m)
6.1.1.4 - Altura (>2m)
(ex. Pintura / limpeza interna de silos, telhados)
6.1.1.5 - Trabalhos a quente
Na presença de substâncias inflamáveis ou combustíveis, tais como:
- trabalhos de soldas em ou próximas de tubulações / tanques de combustíveis
líquidos (ex. diesel, OC 2A, resíduos para co-processamento, etc..), sólidos (ex.
estocagem de palhas de arroz, moinha vegetal, sementes de caju) ou de gases (ex.
aproveitados da emissão dos fornos de clínquer, linha de oxi-acetileno)
6.1.1.6 - Instalações elétricas energizadas
(ex. CCMS, subestações, linhas elétricas)
6.1.1.7 - Trabalhos com explosivos
6.1.1.8 - Substância químicas perigosas
6.1.1.9 - Trabalhos com exposição a altas temperaturas
6.1.1.10 - Trabalhos a frio intenso
6.1.1.11- Supressão de vegetação
6.1.1.12 - Lançamento de efluentes
6.1.1.13 - Captação d’água

6.1.2 Quando por análise e entendimento dos profissionais envolvidos na atividade,


julgarem necessário utilizar a PT para reforçar as medidas de controle de segurança
após análise pela APR (ex. profissionais inexperientes naquela atividade, existência de
algum risco desconhecido, atividade nova, etc...).
6.1.3 Cada equipe de executantes que estiver trabalhando na mesma data / hora /
local, deve preencher um formulário de PT.

6.2 – Perfil do aprovador


► Obrigatório ser funcionário da VC.
►Exceções: candidatos que são prestadores de serviços devem passar pelas etapas
de perfil e capacitação, sendo aprovados pelo SESMT e Gerente da Fábrica.
► Funcionários VC recém contratados não poderão aprovar PTs durante o período
dos primeiros 90 dias de experiência.
► Funcionários VC promovidos para funções que permitam se tornar aprovadores de
PTs podem participar da primeira capacitação após sua promoção.
► Não poderão se candidatar funcionários VC que tenham recebido sanções
disciplinares nos 12 meses anteriores a data da capacitação.
► Terceiros que já tenham sido qualificados como aprovadores de PTs, caso sejam
contratados pela VC, serão reconhecidos automaticamente como aprovadores, a
menos que a capacitação tenha ocorrido a mais de 12 meses da data da
contratação..
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6.3 Treinamentos e habilitação


6.3.1 – Habilitação do Liberador
Todo candidato a liberador passa por um treinamento básico de 16 hrs que consiste
em: Permissão de Trabalho, Fluxo para liberação de PT, noções básicas de riscos
( físicos, químicos, biológicos, ergonômicos), acidentes associados, noções de classe
de incêndio, agentes extintores, EPIS, formas de comunicação, Impactos ambientais,
Direito de Recusa, Legislação básica de segurança e ambiental, Perfil do aprovador e
responsabilidade legal do emitente com uma avaliação teórica.

De acordo com a atividade de risco, citada no item “6.1 – Atividades que necessitam de
PTs” , o líder para estar habilitado em assinar como liberador de PT necessita
obrigatoriamente passar por treinamentos específicos conforme matriz de treinamento
liberação de PT (Anexo II), só então receberá a autorização provisória.

Para receber a autorização definitiva como liberador de PT o candidato passará por 5


avaliações de PTs por profissional do Sesmt. A autorização tem validade de 1 ano.

6.3.2 – Outros critérios


Reciclagem anual obrigatória: 4 horas de duração.
Funcionários VC que não tenham aprovado nenhuma PT durante um período de 6
meses consecutivos terão obrigatoriamente que passar pelo treinamento completo de
16 horas.
Funcionários VC capacitados perderão sua certificação sempre que:
- For enquadrado nas Regras pela Vida por descumprimento dos padrões de
segurança;
- Expirar prazo de treinamento de capacitação e não for realizada a reciclagem

6.4 Divulgação das atividades e habilitados


Cada área deve elaborar uma lista de:
▪Tarefas críticas / locais que requerem permissão para trabalhos perigosos,
▪ Lista dos Supervisores autorizados para liberarem as APTs
Expor a Lista em local de fácil acesso para consulta e mantê-la atualizada.

6.5 Emissão da PT
A emissão da PT cabe ao supervisor da área executante do serviço assim como tomar
todas as medidas de segurança, inclusive a de executar o serviço em horário noturno,
somente quando for imprescindível esta realização tendo o “de acordo” das
coordenações (solicitante e executante). O Fluxo geral de funcionamento da PT
encontra-se no ANEXO I.

6.6 Planejamento

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Cabe à liderança da Área executante coordenar com as presenças convocadas:
engenheiros ou técnicos de segurança, coordenação/supervisão solicitante, cipistas
e/ou brigadistas, contratados, ou ainda outros especialistas, verificar se:

6.6.1 Fase I - o que, com quem e quando


A supervisão executante VC deve realizar / prestar:
- a verificação qualificação da equipe que executará os serviços.
- checagem das ferramentas, dispositivos, equipamentos e materiais necessários estão
disponíveis para realizar a atividade com segurança.
- informação à Área de SSMA, com antecedência de 24 hrs, da atividade a ser
realizada.

6.6.2 Fase II – Análise do local


- a área está limpa e em condições de acessá-la com segurança,
- requer uma sinalização específica (ex. placas refletivas, sinalização luminosa, placas
de alertas, cones, etc..).
- isolamentos considerando: equipamentos, áreas e níveis
- existência de outras atividades e interferências entre ambas
- tipos de energias presentes (mecânica, elétrica, química) e da necessidade ou não do
envolvimento de especialistas.
- o local oferece condições para socorros imediatos
- condições do combate a incêndio se estão adequadas

6.6.3 Fase III – Comunicação com a equipe executante


(OPERADORES E DEMAIS LÍDERES ENVOLVIDOS)
- Entender e reforçar os papéis dos executantes do serviço.
- Supervisão Requisitante com a Supervisão executante, discutirem no local o que
fazer, como fazer, com quais recursos, os riscos e controles, e prazo de término.
- Abrir espaço para os executores (operadores) opinarem sobre o método a ser
utilizado, riscos, controles e as dúvidas
- Preencher inicialmente a APR coletiva (o término da APR preenchimento se faz no
campo) com a equipe executante e representante da Área além alinhar todas as
informações em conjunto.
- Checar os recursos básicos necessários
- Preencher as informações da Lista de Verificação do Espaço Confinado (se aplicável),
com outras partes envolvidas e consultar as Guias de verificação das atividades críticas
conferindo se todos os controles estão aplicados. Esta conferência deve ser feita em
voz alta juntamente com todos os envolvidos.

6.7 Liberação do equipamento e/ou área


Antes do início das atividades todas as formas de energias elétricas, mecânicas e
químicas ( ex.: elétrica, estática, pneumática, gravitacional, hidráulica, cinética, gases
pressurizados, substâncias químicas, etc...) devem ser bloqueadas conforme PD 222 –
Bloqueios de Energias.
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A Área, onde se efetuará o serviço, deve ser isolada considerando o raio de
interferência no nível do solo e outros níveis, além da interferência em outras atividades
vizinhas e vice-versa, com o controle de acessos somente para pessoas autorizadas.

6.8 Emissão da PT
A emissão da PT, far-se-á em 3 vias, de acordo com o modelo padronizado
considerando os riscos existentes na atividade a ser executada – Anexo II
A primeira via da PT preenchida deve ser afixada e mantida visível no local da
execução do trabalho.
A segunda via da PT preenchida deve ser entregue antes do início do serviço para à
Área de SS.
A terceira via da PT, permanece com a Área emitente, arquivada de forma organizada
por atividade e disponível para ser auditada.

6.9 Liberação da PT
A liberação do serviço é um ato de concordância final, após verificadas todas as
condições estabelecidas na PT.
Todos os executores devem assinar a PT, com ciência e acordo com todas as
informações contidas no(s) documentos(s), cabendo-lhes sempre o Direito de Recusa.
A liberação da PT, deve ser feita pelos supervisores das áreas responsáveis pela
Solicitação e Execução da VC além do Supervisor Executante da Contratada (quando
aplicável).

A liberação da PT é baseada nas Análises de Riscos da APR, dos “Check list de


Espaço Confinado, se aplicável (ANEXO III)”, e dos “Guias de Consulta das atividades
críticas” (ANEXO IV)
É terminantemente proibido o executante emitir e autorizar a própria PT.

6.10 Início dos trabalhos


Após o serviço autorizado, a PT deve ser exposta de forma visível e protegida das
intempéries, e acessível aos trabalhadores, membros da Cipa, Supervisores,
Coordenadores / Gerentes e aos designados de SSMA.
O trabalho só pode ser iniciado com a Supervisão dos Operadores presente no início
da atividade.

6.11 Validade da PT
Uma PT é válida se a data e horário estabelecido para encerramento não estiverem
vencidos; o tempo de validade de uma PT é de 8 (oito) horas, permitida a prorrogação
do prazo por mais 2 (duas), totalizando 10 horas de serviços.

6.12 Cancelamento da PT
A PT não é transferível e permanece válida até a data / horário provável do término do
trabalho, sendo imediatamente cancelada sob as seguintes circunstâncias:
 Mudança radical das condições de trabalho;
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 Troca de colaboradores no trabalho que está sendo executado;
 Suspensão temporária do trabalho que está sendo executado.
 Caso o Alarme de Emergência seja acionado.
 Identificar risco relevante sem controle.
Em caso de cancelamento da PT, uma nova deverá ser emitida antes do reinicio dos
trabalhos.

6.13 Inspeções
Deve ser realizado diariamente inspeções nas frentes de trabalho por período (manhã,
tarde, noite e madrugada) e se aplicável as não conformidades ações corretivas
imediatas devem ser efetuadas.
As inspeções devem ser realizadas por:
▪ Responsável da Área (supervisor requisitante do serviço)
▪ Responsáveis pelo Serviço (Supervisor da Área Executante e/ou Supervisor
da Contratada (se aplicável)
▪ Técnicos de Segurança da VC e contratada (se aplicável)
Quando necessário (ex.: paradas) ampliar o número de inspetores tais como:
cipeiros, brigadistas e técnicos de segurança das terceirizadas.

Deve ser checado se :


1) Escopo da abrangência da PT está sendo atendido,
2) Os riscos não foram alterados.

6.14 Não conformidades


Devem ser tratadas de imediato.
Identificada situação de risco grave e eminente, o serviço deve ser paralisado (por
qualquer pessoa independente do seu nível hierárquico ou cargo, funcionário ou não),
comunicar imediatamente ao Supervisor responsável do Serviço, que deve reunir a
equipe, que participou da análise, e liberadores, para analisar as causas dos desvios,
tomarem as ações necessárias, refazer a análise de risco e efetuar nova liberação.

6.15 Execução dos Trabalhos


A execução dos trabalhos deve ser efetuada conforme os Procedimentos de Trabalho
de cada atividade (corporativo e local), com aderência total aos mesmos:
◘ Trabalho em Altura – PG 1059
◘ Escavação – PD - 1754
◘ Movimentação de Cargas – PG 908
◘ Controle de Acessos – PG 1805
◘ Espaço Confinado – PG 909
◘ Trabalho à Quente - PG 925
◘ Bloqueios de Energias – PD 222
◘ Instalações Elétricas – PG 092

6.16 Término dos trabalhos


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Terminado o trabalho técnico os executores devem restabelecer o ambiente nas
condições de segurança e limpeza, e comunicar à chefia imediata.

6.17 Solicitação de quitação


O supervisor executante deve comunicar ao responsável ou supervisor da área, por
rádio ou pessoalmente, para a checagem e dar a quitação do serviço,

6.18 Verificação final


Na checagem do serviço executado confere se as exigências solicitadas estão
contempladas, incluindo: colocação de proteções de partes móveis, remoção de restos
de materiais e limpeza do local

6.19 Quitação da PT
Conferido o serviço, o supervisor da área, com a presença do supervisor executante,
toma as seguintes providências:
> dá o aceite no formulário da própria PT
> coloca a data, nome e assinatura
> inicia o descomissionamento.

6.20 Descomissionamento do equipamento ou área


O Supervisor da área, inicia o descomissionamento, da seguinte forma:
○ Certifica de que todos os trabalhadores estão fora do local do trabalho
○ Certifica de que todos os equipamentos, ferramentas, iluminação utilizados
no trabalho além das sobras de materiais foram retirados do local
○ Após certificar-se que não há mais pessoas e demais itens citados acima,
no Espaço Confinado, tampa-o e tranca-o.
○ Desbloqueamento dos equipamentos, conforme PD 222
○ Remoção da sinalização e isolamentos utilizados
○ Comunicação do encerramento dos serviços aos Supervisores afetados nas
imediações de outras atividades
○ Envio da PT, que estava exposta (1ª via), para área de SSMA

6.21 Análise crítica das PTs


A cada 3 meses, o setor de SSMA deve realizar uma análise critica das PTs com os
coordenadores envolvidos, emitidas no período e caso necessário, deverá realizar a
inclusão/revisão da planilha de avaliação de risco.
Os formulários já analisados devem ser guardados pelo período de 5 anos, desde que
não tenham ocorridos acidentes com lesão, neste caso arquivar junto com o processo
da análise de acidente por um período de 20 anos.
A unidade deverá desenvolver uma sistemática de controle e emissões de PT, para
todos os serviços aplicáveis, garantindo a rastreabilidade e conformidade do sistema.

7.0 ANEXOS
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Anexo I – Fluxo Geral

Fluxo Geral da
PT.doc

Anexo II – Matriz de treinamento – Liberação de PT

Matriz de
capacitação para liberadores.xls

Anexo II – Modelo de PT

FORMULARIOS PT -
V2 - PARA IMPRESSÃO.pdf

Anexo III – Lista de Verificação Espaço Confinado

FORMULARIOS-
ESPACO CONFINADO.pdf

Anexo IV – Guias de Verificação de Atividades Críticas

vc_guia-de-consultas
-para-atividades-criticas_vers_vertical.pdf
ou
(vide guia de dobra - anexo V)

Anexo V – Guia de dobra

Simulacão Dobras -
v02.pdf
(a ser utilizado pela gráfica)

8.0 ELABORADORES

Não Aplicável.

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