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NOVA SÚMULA DO STJ VEDA AO BANCO RETER SALÁRIO PARA ADIMPLIR

MÚTUO COMUM

Uma nova súmula do STJ, de nº 603 , aprovada pela 2ª seção do Tribunal na última quinta-
feira, 22, afirma que:

“É vedado ao banco mutuante reter em qualquer extensão o salário, os vencimentos e/ou


proventos de correntista para adimplir o mútuo comum contraído, ainda que haja
cláusula contratual autorizativa, excluído o empréstimo garantido por margem salarial
consignada, com desconto em folha de pagamento, que possui regramento legal
específico e admite a retenção de percentual.”

O enunciado é resultado do projeto 1.147, do ministro Bellizze, e foi aprovado à


unanimidade pela seção.

O objetivo do STJ ao sumular o assunto é proteger o salário, vencimentos e/ou proventos de


correntistas inadimplentes que possuem contrato de mútuo com bancos.

De acordo com a nova Súmula, estão excluídos da determinação os empréstimos


consignados com desconto em folha de pagamento, que possuem regras próprias.

O enunciado que deu origem ao texto é resultado de projeto de autoria do ministro Marco
Aurélio Bellizze.

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