Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aristóteles.
Quais ações são requeridas para viver bem? De
acordo com Aristóteles, o antigo filósofo grego,
a felicidade é algo sobre o qual se pode
trabalhar.
Ele escreveu a Ética a Nicômaco há mais ou
menos dois mil anos atrás, para explicar uma
teoria que ainda é estudada hoje.
Aristóteles acredita que o principal propósito
da vida é alcançar a felicidade.
Ele chama essa felicidade de “Eudaimonia”, e
considera que viver eticamente é o melhor
modo de alcança-la.
É importante destacar que o entendimento de
Aristóteles sobre a ética não envolve o que seja
moralmente correto, como é geralmente feito
hoje.
Para ele, trata-se de praticar ações que são
necessárias para uma vida boa ou feliz.
O que ele vê como uma vida cheia de amigos,
saúde e honra.
Aristóteles reconhece que alcançar essa vida
abundante não é algo que simplesmente
“acontece”.
Isso envolve aplicar trabalho duro e razão.
Aristóteles então vê a felicidade como uma
habilidade que pode ser desenvolvida, em vez
de uma emoção.
Para ajudar com esse processo, e levando em
conta que os seres humanos são propensos aos
extremos, Aristóteles introduz a ideia do
“meio-termo”,
Ou seja, encontrar um equilíbrio racional entre
dois extremos.
Isso, por sua vez, levará a uma vida repleta de
mais felicidade, ou eudaimonia.
Então, como podemos explicar o conceito
aristotélico de meio-termo?
Vamos imaginar uma escola de ensino médio.
Há as crianças populares. Elas tem muitos
amigos, e querem atenção constante.
A popularidade é importante para eles. Ela
alimenta o seu ego, e infla sua autoestima.
Eles acreditam que mais amigos representam
mais sucesso.
Em contraste, há os isolados.
Esses estudantes tem poucos amigos. Eles
tendem a se isolar atrás de sua timidez e
introversão.
Muitas vezes se sentem mal compreendidos, e
então evitam os outros estudantes.
Esses dois grupos de estudantes representam
duas respostas humanas extremas em temos
de fazer amizades.
As crianças populares são atraídos pela
popularidade, e tratam seus amigos como
moeda,
Nunca realmente se conectando com as
pessoas ao redor deles.
No outro lado, os isolados são tão céticos sobre
as crianças populares, e tem um perfil de
amizade tão estreito,
que eles levam a si próprios a ter muito pouca
escolha.
Mas há também muitos estudantes em algum
lugar entre esses dois extremos.
Eles não tem tantos amigos quanto as crianças
populares, mas também não são isolados.
Seu grupo de amigos foi escolhido usando
julgamento racional,
ao invés de se basear em sentimentos
irracionais, como a obsessão por popularidade,
e ego inflado, ou isolamento.
Esses estudantes do meio termo alcançaram
uma espécie de “eudaimonia” do ensino
médio.