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Revista de Economia Politica, vol. 17, n° 4 (68), outubro-novembro/1997 UMA NOTA SOBRE LUCAS E O ViCIO RICARDIANO GILBERTO DE ASSIS LIBANIO* Senior Indetermination stresses the limitations of “pure” theory to derive norma- tive conclusions. This paper tries to show that Lucas runs into the so-called Ricardian Vice, when he goes straight from abstract theoretical models to economic policy for- mulations. It is argued that such a procedure is related to Lucas methodological posi- tions. That is, the “as if” methodology — inherited from Friedman — would lead to disregard of external elements in policy prescriptions. 1. INTRODUCAO O artificio da abstragao é necessario 4 elaboragao de teorias, particularmente no caso da economia. Razio para tanto se encontra — primeiramente e de forma mais ébvia — na extrema complexidade observada em sistemas econémicos reais. A abs- tragdo permite, principalmente ao reter o que é mais geral ou essencial, melhor com- preender e analisar fenémenos complexos. Hicks (1980, p. 208, trad. livre) afirma que teorias sdo “raios de luz, que iluminam uma parte do alvo, deixando o resto na escuri- dio. E inteiramente apropriado que fagamos assim, pois, caso contririo, veriamos muito pouco”. Por outro lado, a elaboragao de teorias hipotético-dedutivas requer a utilizagao de conceitos discretamente distintos (que ndo se superpdem), trataveis nos campos da Logica e da Matemitica.' Parece evidente que este é outro elemento limitativo, pois a realidade nao pode ser inteiramente caracterizada por tais conceitos, cuja elaboragiio significa o abandono de algumas dimensées gerais e essenciais, como no caso do constructo “homem econémico”. Acrescente-se ainda a idéia de que — particularmente nas ciéncias sociais ~ a postura do cientista dificilmente pode ser considerada neutra ¢ imparcial, pelo menos * Da FACE/UFMG e do programa de mestrado do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O autor agradece ao prof. AntOnio Maria da Silveira e aqueles que fizeram comentarios a este trabalho, eximindo-os obviamente dos equivocos remanescentes. " Basicamente, tais conceitos devem atender ao Principio da Néo-Contradigio. Ver Georgescu-Roegen (1967), que desenvolve este ponto e cita, por exemplo, Max Black (The Nature of Mathematics, 1935) “como azul é um conceito vago, a questio “esta cor & azul?” é praticamente desttuida de sentido”, 140 no que se refere aos preconceitos e pressupostos que influenciam a fundamentagao de suas teorias. Usando ainda a analogia proposta por Hicks (1980), pode-se dizer que 0 “raio de luz” pode iluminar 0 “alvo” a partir de diversas perspectivas, que dependem basicamente da “visio de mundo” do cientista.? Em poucas palavras, a pratica da abstragao, a necessidade de conceitos (ou cons- trutos) discretamente distintos e a ndo-neutralidade do cientista permitem concluir que toda teoria capta a realidade de forma imperfeita e parcial. O reconhecimento das limitagdes de teorias abstratas na elaboragao de politicas pode ser visto na formulagdo da chamada indeterminagdo de Senior: “As proposigdes da economia abstrata, nao importando a generalidade ou verdade que encerrem, nao autorizam conclusdes normativas, mas ndo podem ser ignoradas. A economia aplica- da positiva pressupée as teorias abstratas da economia, assim como, em relevancia variavel, outras ciéncias sociais. Conclusdes normativas — sob a forma do que nao pode ser feito — so derivaveis das proposigdes da economia aplicada, mas sao ainda qualificaveis pelas especificidades do caso em questo” (Silveira, 1991, p. 79). Ou seja, embora nao descarte a importancia da teoria, tal formulagao ressalta a necessidade de incorporar outros elementos, gerais e conjunturais, formando um quadro mais ilustrativo de uma realidade especifica, a partir do qual se possam delinear op- ¢des de politica Este trabalho procura mostrar que Lucas ignora a indeterminagao de Senior, in- correndo no vicio ricardiano,? que é, segundo Schumpeter (1954, p. 494), “o habito de estabelecer grande carga de conclusées praticas sobre base fragil”. A préxima se- ao apresenta — em linhas gerais — a teoria neoclassica, sendo levantadas, em se- ‘guida, algumas questdes relativas & metodologia (“as if”) adotada por Lucas, buscan- do fundamentar a acusago de vicio ricardiano. Por fim, discute-se a relevancia da acusagdo aqui proposta e suas implicagdes para a elaboracdo de politicas econémicas. 2. LUCAS E OS NOVOS CLASSICOS ‘A chamada nova economia clissica* surge nos anos 70 — sob a lideranga de au- tores como Lucas ¢ Sargent — com a expansiio das criticas de Friedman a Sintese Neo- classica, reafirmando a importancia dos “microfundamentos” para a macroeconomia, Seu ponto de partida é 0 modelo Arrow-Debreu, que apresenta hipéteses bastante res- tritivas e no tem qualquer contetido (nem se pretende) empirico. Segundo Hahn (1981, p. 126, trad. livre), “a teoria do equilibrio geral é uma resposta abstrata para uma per- gunta abstrata importante: pode uma economia descentralizada, tendo apenas a sina- lizagao dos pregos como informagdo no mercado, ser ordenada? ... Pode-se descrever uma economia desse tipo. Mas isto obviamente nao significa que qualquer economia real tenha sido descrita”, As hipoteses basicas dos modelos novo-classicos sto, de acordo com Tobin (1980), as expectativas racionais e o market-clearing continuo. Novos classicos compartilham A discussio sobre a ncutralidade das cigncias & antiga e ndo sera explorada neste trabalho. Em meio a tum sem-fim de referéncias possiveis, ver, por exemplo, Klimovsky, G, et al. (1975). 2 Ver Silveira (1991), que discute mais detalhadamente a indeterminacao de Senior e vicio ricardiano, + Para um estudo mais detalhado da teoria, ver Lucas (1981a) e Lucas e Sargent (1981). 141 a crenga de que alteragdes reais na economia dependem apenas da tecnologia e da estrutura de preferéncias dos agentes, Partindo do modelo de equilibrio geral compe- titivo, defendem que a economia encontra naturalmente sua posigio de equilibrio Pareto-6timo, através da maximizagao das fungdes-objetivo de cada agente individual. Nao obstante, no sio descartadas as flutuagdes de curto prazo, tampouco o af tamento da economia de suas “taxas naturais”. Entretanto, tais situagdes deveriam ser provisérias e causadas apenas por deficiéncias de informagao. Ou seja, supde-se que os agentes confundam movimentos no nivel geral de pregos ¢ mudangas de precos relativos, 0 que decorre da hipétese de que certos tipos de informacio local (i.e., no interior de um mercado) sdo percebidas de forma mais imediata que informagdes so- bre outros mercados, Uma inflagio nao prevista, sendo inicialmente percebida como elevaciio somente no prego dos bens produzidos por determinado agente, leva a au- mento de sua quantidade ofertada. Todavia, ao perceberem que todos os pregos se ele- varam simultaneamente (¢ que, portanto, precos relativos nao se alteraram), os agen- tes restabelecem suas posigdes iniciais, o que significa a inexisténcia de alteragdes reais na economia. A partir de tal raciocinio, novos clissicos concluem pela inefetividade da politi- ca econdmica.S Neste sentido, somente as variagdes inesperadas no estoque de moc- da teriam efeitos (temporarios) sobre a economia, até que os agentes percebessem ¢ reagissem, restabelecendo o equilibrio inicial de ofertas e demandas. Caso a variagao fosse prevista ou sistematica, os agentes se antecipariam em seus reajustes (pela hi- potese de expectativas racionais), anulando qualquer efeito real da politica mone ria, Nas palavras de Lucas (1981, p. 230, trad, livre), “inflagdo sustentada nao afeta- 4 as decisdes reais dos agentes da mesma forma que movimentos transitorios de pre~ gos o fazem. Nada é mais facil que antecipar e corrigir um viés sistematico”. A eficdcia da politica monetiria, portanto, dependeria de seu grau de impre- visibilidade. Isto é, apenas uma politica monetaria erratica seria capaz de afetar o nivel de produto a curto prazo. Novos clissicos argumentam que tal estratégia seria indese- Javel, pois uma maior variancia da taxa de crescimento da oferta de moeda seria ins- tabilizante, ao clevar a varidneia do produto em relagio a sew nivel “natural” (com plena informagio) e a variancia dos pregos futuros em relagdo a seus valores esperados. Ademais, a hipdtese de expectativas racionais faz com que a adogo recorrente de politicas expansionistas implique uma redugdo progressiva de sua eficacia. Isto porque a elevagao sistematica da oferta de moeda afeta o comportamento dos agentes privados, que passam a atribuir crescentemente as variagdes observadas de pregos (lo- cais) a fendmenos puramente monetirios — que nao influenciam suas decisdes de pro- dugdo e consumo —, reduzindo assim 0 impacto sobre o produto real. Formalmente, tal fato pode ser caracterizado por uma relagao entre a varincia da taxa de crescimento da oferta de moeda ¢ a inclinago da curva de Phillips (Lucas, 1981a; Barro, 1976). Ou seja, quanto maior tal variancia, maior inflagdo seria necessaria para promover uma determinada redugiio no desemprego. Assim, 0 argumento leva & proposigio de que a politica monetaria deveria ser conduzida segundo regras fixas (minimizando a varidncia da taxa de crescimento da 5 Maior atengio serd dedicada a poli ‘em geral). Argumento andlogo pode ser elaborado para a pol ‘a monetiria, por ser mais analisada por Lucas (¢ novos clissicos, ica fiscal. 142 oferta de moeda). Desta forma, a autoridade monetéria evitaria a introdugo de ele- mentos instabilizadores e aumentaria o conjunto de informagio dos agentes na toma- da de decisées. Em suma, a politica monetria seria tio mais adequada quanto mais estavel e previsivel 3. LUCAS E O VICIO RICARDIANO Em varias passagens de sua obra, Lucas se mostra consciente do carter abstrato de seus modelos. Afirma, por exemplo, que “teoria nao é uma colegio de afirmagdes sobre 0 comportamento da economia real, mas sim um conjunto explicito de instru- des para construir um sistema ... analogo” (Lucas, 1981a, p. 272, trad. livre). Ou ainda, “pode-se detectar diferengas entre o mundo descrito neste paper e os EUA” (Lucas, 1981b, p. 563). De fato, nao € dificil reconhecer que agentes econémicos nao fazem calculos econométricos, que nao ha mercados completos se equilibrando continuamente, que existem oligopélios, economias de escala, externalidades ¢ tantas outras “imperfei- gées”. Para Lucas, entretanto, a questao do realismo ¢ irrelevante. Neste sentido, afir- ma que a teoria deve representar a construgiio de um sistema paralelo realidade, no importando se descreve 0 comportamento de alguma economia real. A principal ca- racteristica de uma teoria seria sua capacidade de gerar predigGes cortetas, isto &, de produzir resultados compativeis com a observagdo: “um bom modelo ... nao sera exa- tamente mais ‘real’ que um ruim, mas proporcionard ‘melhor imitagao’ [da realida- de]” (Lucas, 1981a, p. 272, trad. livre). Cabe ressaltar que o autor compartilha da postura metodolégica de Friedman, para ‘quem o realismo de hipéteses é uma nfio-questio: “A teoria sera julgada pelo seu po- der preditivo, relativamente a classe de fendmenos que ela pretende ‘explicar’. ... 0 nico teste relevante para a validade de uma hipétese ... a comparagao das suas pre- visdes com a experiéncia” (Friedman, 1981, p. 168). A tese é a de que o “mundo real” opera conforme os resultados de uma teoria “correta”. Ou seja, fenémenos concretos se apresentariam como se obedecessem aos determinantes colocados pela teoria.® Assim, Lucas acredita que os agentes econdmicos atuam como se manipulassem complexos modelos econométricos, tomando decisdes segundo “a teoria econémica relevante”. Ou, de forma mais geral, acredita que a realidade funciona como se tives- se as caracteristicas apresentadas nos modelos novo-classicos. Bastaria, entdo, testar empiricamente a adequacio da teoria (isto é, de seus resultados) a realidade.’ E justamente a adogao de tal metodologia — ou, ainda, a f na capacidade ex- plicativa de seus modelos — que leva Lucas a incorrer no vicio ricardiano. Ou seja, © Por exemplo, as folhas de uma arvore se posicionariam como se maximizassem (através de calculos ‘matematicos) a quantidade de luz solar recebida. Ou ainda, bons jogadores de bilhar jogariam como se fossem peritos em fisica e geometria, calculando suas tacadas, * Tal postura é reafirmada em entrevista a Klamer (1983), em que Lucas declara que “muito de nossa teorizagdo € sobre resultados, a0 passo que se revela muito fraca a respeito do processo” (p. 48). Ou ain- da: “pode-se testar 0 modelo; deste modo, se a teoria estiver incorreta, os dados 0 dirdo” (p. 49). Para uma posigdo metodolégica alternativa, ver Lawson (1989). 143 partindo da premissa de que os modelos produzem resultados semelhantes aos efeti- vamente observados, pode-se concluir — segundo a perspectiva metodoldgica adota- da — que elementos externos A teoria so dispensaveis; afinal, os impactos de politi- ca econémica poderiam ser inteiramente previstos (imitados) pelo arcabougo teérico construfdo Lucas, entio, transfere para a realidade as implicagdes obtidas em seus modelos abstratos, especialmente quanto & ineficdcia da ago governamental, e prescreve poli- ticas, que deveriam levar a um “desempenho econémico satisfatério”: “1) taxa anual de crescimento de M1 de 4%, mantida to proxima quanto possivel de uma base trimes- tral;* 2) um padrio de gastos governamentais reais e pagamento de transferéncias, varian- do secularmente mas nao em resposta a mudancas ciclicas; 3) um padrio de tributagao, também variando secularmente mas nao em resposta a mudangas ciclicas na atividade econdmica, determinado para equilibrar o orgamento federal, em média; 4) uma poli- tica claramente anunciada de que acordos de pregos e salrios obtidos privadamente nao detonardo reades governamentais de qualquer tipo” (Lucas, 198 1a, p. 249, trad. livre). Destaque-se, uma vez mais, que tais recomendagées sto derivadas de um mun- do com expectativas racionais, “market clearing” continuo e outras hipéteses restri- tivas, indispensaveis & sustentagdo das proposigdes novo-clissicas. Observa-se, a0 se considerar a teoria abstrata como suficiente para a formulagao de politicas, postura incompativel com a indeterminago de Senior. O procedimento adotado por Lucas — de partir de um modelo de equilibrio ge- ral e passar diretamente a proposigdes conctetas — suscita criticas, como a de Hahn (1984, p. 308, trad, livre): “um dos mistérios que futuros historiadores do pensamen- to deverio decifrar € como aconteceu de o modelo Arrow-Debreu vir a ser tomado descritivamente, isto é, como suficiente em si mesmo para o estudo ¢ talvez controle de economias reais”. Ademais, Hahn nao compartilha da visio metodolégica (“como se”) de Fried- man, ou seja, ndo considera suficiente que um modelo produza resultados com- pativeis com a realidade. Ao contrario, sustenta que o trabalho do cientista con- sista em explicar fatos observados, partindo de relagdes tedricas consistentes ¢ simplificagdes robustas: “Um fato no confirmado pela teoria é um fato que nds nao entendemos” (Hahn, 1984, p. 312). 6. CONSIDERACOES FINAIS Da perspectiva da indeterminagdo de Senior, reafirma-se a interveniéncia de di- versos elementos alheios a um modelo teérico abstrato na elaboragdo de conclus normativas. Assim, a transigao da teoria abstrata & pratica profissional deveria ser ilu- minada por relacdes interdisciplinares e pelas especificidades do fendmeno estudado. Por outro lado, vale destacar que a formulagao de politicas econdmicas nao se reduz a aspectos objetivos. Embora a teoria seja importante para iluminar algumas * No original, “on a quarter-to-quarter basi * Caricaturalmente, Hahn faz analogia ao método usado por antigos romanos para escolher o momento propicio para batalhas através do exame de entranhas de animais (que também poderia dar bons resultados'. 144 questdes — como, por exemplo, a consisténcia macroeconémica de determinada agdo , esto envolvidas, em ultima instincia, opedes de politica, que incorporam juizos de valor. Neste sentido, a critica se dirige ao cientificismo de Lucas — que é, alias, am- plamente difundido entre economistas. Busca-se construir uma ciéncia objetiva — tendo a fisica como ideal — e reveste-se a economia de uma “imparcialidade” que se pretende incontestavel. Por isso, cabe concluir com uma adverténcia: o cientificismo ‘econémico parece sufocar a diversidade de pontos de vista, de opgdes de politica”. Citando Ribeiro (1995, p. 5.3)!!: “Da tese de que a economia dita 0 rol de possibilida- des, aquela segundo a qual ela determina a necessidade, vai sé um passo. Concluido este processo, fale-se quanto se quiser em diversidade de opinides distintiva da demo- cracia: tudo isso sé valeré como curiosidade. A diversidade opinativa nenhum peso tera ante a decisdo séria, univoca, da economia”. Enfim, a indeterminago de Senior pode servir como guia e alerta contra a “di- tadura” da teoria econdmica (mal) aplicada. REFERENCIAS BARRO, Robert (1976) “Rational Expectations and the Role of Monetary Policy”. In Lucas, R. & Sargent, T. (eds.) (1981). Trabalho originalmente publicado em 1976, BLAUG, Mark (1980). Metodologia da Economia. Sao Paulo, EDUSP, 1993. Primei- ra edicdo em inglés, 1980. FRIEDMAN, Milton (1953) “A metodologia da economia positiva”. Edigdes Multiplic, ano I, n° 3, fev. 1981, pp. 163-200, Originalmente publicado em 1953. FRYDMAN, Roman & PHELPS, Edmund (eds.) 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