Você está na página 1de 15

ABNT/CB-164

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14941


NOV 2018

Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de


tintas para edificações não industriais — Determinação da resistência de
tintas, vernizes e complementos ao crescimento de fungos em placas de
Petri sem lixiviação
Projeto em Consulta Nacional

APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Tintas para Construção
Civil para Edificações não Industriais (CE-164:001.001) do Comitê Brasileiro de Tintas (ABNT/CB-164),
nas reuniões de:

08.06.2016 05.08.2016 14.09.2016

08.03.2017 19.10.2017 09.11.2017

a) é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 14941:2011), quando
aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;

b) não tem valor normativo.

2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.

3) Tomaram parte na sua elaboração, participando em no mínimo 30 % das reuniões realizadas


sobre o Texto-Base e aptos a deliberarem na Reunião de Análise da Consulta Nacional:

Participante Representante

ABRAFATI Anne Costa


AKZONOBEL Veronika A. Silva
AKZONOBEL Mateo Lazzarin
AKZONOBEL Juliano Novais
ALESSI Renato Araujo
ANJO Paulo Donadio
ARKEMA David de Castro
BASF Aline da Silva

© ABNT 2018
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


ABNT/CB-164
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14941
NOV 2018

BASF Clarissa Kollar


BASF Kleber J. Tammerik
BASF Ronaldo M. Carasco
BETA Roberta Tavares
Projeto em Consulta Nacional

BRASKEM Fernanda S. Ribaski


CARTINT Francisco Diniz
CHEMOURS Claudia Antunes
CHEMOURS Priscila Godoy
DOVAC William Saraiva
DOW Dayana Gomes
DOW Fernando Mesquita
DOW Juliana Francisco
EASTMAN Marcos Basso
EUCATEX Allan Fernando
EUCATEX Everson C. Caetano
EUCATEX Renata Vieira
GBITR Gisele Bonfim
HIDRACOR Edson Tognin
IBRATIN Fabio Silva
IBRATIN Marco Rolleri
INDUTIL Fábio Landim
INST. MAUÁ DE TEC. Marina Grosso
IRAJÁ Cacá Kroschinsky
IRAJÁ Gustavo Palma
LAMBERTI Eduardo da Silva
LENCO Joabe Soares
LENCO Matheus F. Silva
LM Luís Mota
LONZA Karla Tarallo
LONZA Priscila Gouvea
LUZTOL Alex Areas
MAZA Genival F. Brito
MIRACEMA Andressa Vatre

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


ABNT/CB-164
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14941
NOV 2018

MONTANA Wagner Borrejo


NOVA ROCHA Renaldo Xavier S. Jr
OXITENO Henrique Liviero
OXITENO Juliane Pereira
Projeto em Consulta Nacional

OXITENO Rafael Caetano


QUANTIQ Sérgio Rubio
RENNER SAYERLACK Gisele David
RENNER SAYERLACK Luiz Roberto Batista
SENAI Jorge Lopes
SENAI Jurandir da Silva
SHERWIN WILLIAMS Luiz A. Vicentin
SHERWIN WILLIAMS Valter Lopes
SINTEQUÍMICA Alexandre Albino
SINTIRJ Celso Augusto
SINTIRJ Marcelo Brito
TESIS Ana Carolina Girio
TESIS Dina L. Hirata
TESIS Lidiane Oliveira
TINTAS ELIT Leonardo Alvarenga
TINTAS REAL Edinaldo X. Santos
UNIVERSO TINTAS Celso Braga

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


ABNT/CB-164
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14941
NOV 2018

Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de


tintas para edificações não industriais — Determinação da resistência de
tintas, vernizes e complementos ao crescimento de fungos em placas de
Petri sem lixiviação
Projeto em Consulta Nacional

Paints for construction — Method for assessing the performance of inks for non-industrial
buildings — Determination of resistance of paints, varnishes and complements to the growth
of fungi in Petri dishes without leaching

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras
datas para exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 14941 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Tintas (ABNT/CB-164), pela Comissão
de Estudo de Tintas para Construção Civil para Edificações não Industriais (CE-164:001.001).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.

Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14941:2011), a qual foi tecnica-
mente revisada.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard describes the method for determination of the resistance of non-leached films,
of products classified as ABNT NBR 11702, to fungus growth, in Petri dish for 14 days.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


ABNT/CB-164
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14941
NOV 2018

Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de


tintas para edificações não industriais — Determinação da resistência de
tintas, vernizes e complementos ao crescimento de fungos em placas de
Petri sem lixiviação
Projeto em Consulta Nacional

1 Escopo
Esta Norma descreve o método para determinação da resistência de películas não lixiviadas de
produtos classificados conforme a ABNT NBR 11702 ao crescimento de fungos, em placas de Petri,
durante 14 dias.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 11702, Tintas para construção civil – Tintas para edificações não industriais – Classificação

ABNT NBR 12554, Tintas para edificações não industriais – Terminologia

ABNT NBR 15313, Tintas para construção civil – Procedimento básico para lavagem, preparo e
esterilização de materiais utilizados em análises microbiológicas

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições da ABNT NBR 12554
e os seguintes.

3.1
corpo de prova
cupom de prova após a aplicação da amostra

3.2
cupom de prova
substrato inerte no qual é aplicada a amostra

3.3
esporos
células provenientes do micélio reprodutivo, que desempenham função de disseminação e reprodução
da espécie
NOTA Os esporos dos fungos adotados nesta Norma formam uma massa pulverulenta e são facilmente
liberados da porção micelial por raspagem.

3.4
hifa
filamento ou parte de um micélio

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1/11


ABNT/CB-164
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14941
NOV 2018

3.5
inóculo
suspensão de esporos dos micro-organismos-teste, já na sua concentração final

3.6
micélio
Projeto em Consulta Nacional

massa de filamentos encadeados, ramificados ou enovelados, que constitui a estrutura vegetativa


de um fungo

3.7
micro-organismo-teste
organismo microscópico utilizado no ensaio

3.8
repique
transferência de um determinado micro-organismo para um meio de cultura adequado, para promover
o seu crescimento

3.9
resistência a fungos
capacidade que uma película possui de resistir ao crescimento fúngico

3.10
suspensão-mãe
suspensão concentrada de esporos, preparada a partir de micro-organismos-teste

3.11
biodeterioração
deterioração causada por micro-organismos

4 Aparelhagem, materiais e reagentes


4.1 Aparelhagem

A aparelhagem a ser utilizada no ensaio é relacionada a seguir:

 a) incubadora com controle de temperatura, com precisão de ±2 °C;

 b) estufa para esterilização sem circulação de ar, com capacidade de manter a temperatura a
(180 ± 2) °C;

 c) capela de fluxo laminar ou cabine de segurança biológica;

 d) bico de Bunsen;

 e) autoclave;

 f) desmineralizador de água;

 g) agitador magnético;

 h) balança semianalítica;

2/11 NÃO TEM VALOR NORMATIVO


ABNT/CB-164
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14941
NOV 2018

 i) peagâmetro;

 j) refrigerador;

 k) microscópio (magnificação mínima de 400x).

 l) câmera fotográfica com resolução mínima de 5 megapixels.


Projeto em Consulta Nacional

4.2 Materiais
Os materiais a serem utilizados no ensaio são relacionados a seguir:

 a) placas de Petri com diâmetro de 90 mm a 100 mm;

 b) papel-cartão com gramatura de 240 g/m2, sem proteção antifúngica;

 c) papel-alumínio;

 d) pincel de cerdas macias, de 1 1/2 pol, resistente à autoclavagem;

 e) pinça;

 f) algodão hidrófilo;

 g) gaze;

 h) pipetas graduadas de 10 mL;

 i) micropipetas de 1 000 uL;

 j) frasco de Erlenmeyer ou frascos de vidro borossilicato com tampas rosqueáveis;

 k) béquer;

 l) tubos de ensaio com tampão de algodão ou tubos de vidro com tampa;

 m) haste flexível (swab);

 n) alça de inoculação;

 o) tesoura;

 p) câmara de Neubauer (conforme o Anexo A);

 q) espátula;

 r) molde de aço inoxidável vazado, com medidas externas de 150 mm × 100 mm, espessura de
(1,5 ± 0,05) mm e janela centralizada com medidas de (130 ± 0,5) mm por (60 ± 0,5) mm;

 s) funil;

 t) bagueta de vidro;

 u) termômetro;

 v) pérolas de vidro com 3 mm de diâmetro.

Os materiais que entram em contato com a amostra e/ou micro-organismos-teste devem ser esterilizados.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 3/11


ABNT/CB-164
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14941
NOV 2018

4.3 Reagentes

Os reagentes a serem utilizados no ensaio são os relacionados a seguir:

 a) álcool etílico 70 % ou solução sanitizante;


Projeto em Consulta Nacional

 b) cloreto de sódio (p.a.);

 c) água desmineralizada com condutividade máxima de 50 µS/cm;

 d) mono-oleato de sorbitan etoxilado 80 EO;

 e) cloranfenicol.

4.4 Meios de cultura

Os meios de cultura a serem utilizados no ensaio são os relacionados a seguir:

 a) ágar Sabouraud 4 % glicose;

 b) ágar Malte 2 %.

4.5 Cepas de fungo

As cepas de fungos a serem utilizados no ensaio são os relacionados a seguir:

 a) Aspergillus niger (ATCC 6275);

 b) Talaromyces pinophilus (ATCC 11797).

NOTA 1 American Type Culture Collection (ATCC).

NOTA 2 Quando necessário, acordar entre as partes envolvidas, a utilização de cepas complementares
de micro-organismos de interesse, podendo ser: contaminantes, deteriogênicos, de referência, isolados,
entre outros. Tais microrganismos podem ser ensaiados em suspensão mista e/ou isoladamente, desde que
não sejam misturados aos inóculos-padrão citados acima.

5 Preparação dos materiais, reagentes, suspensões e corpos de prova


5.1 Preparação dos materiais
5.1.1 O papel-cartão e o papel-alumínio devem ser esterilizados em autoclave.

5.1.2 Outras ferramentas que têm contato com a tinta líquida ou com o corpo de prova (espátula,
tesoura, molde etc.) devem ser desinfetadas com etanol 70 % e secas por 1 h, dentro do fluxo laminar,
com exposição à luz UV, ou devem ser autoclavadas.

5.1.3 O pincel de aplicação deve ser esterilizado durante 30 min, a (121± 2) °C, em autoclave.

5.1.4 A bancada de aplicação deve ser desinfetada com etanol 70 % e seca 1 h, ou solução
sanitizante, utilizada conforme as instruções do fabricante.

NOTA Em caso de presença de contaminações cruzadas frequentes, recomenda-se o uso de esterilização


em autoclave de todos os materiais que entrarem em contato com a amostra ou com os corpos de prova.

4/11 NÃO TEM VALOR NORMATIVO


ABNT/CB-164
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14941
NOV 2018

5.2 Preparação dos meios de cultura

Preparar e esterilizar os meios de cultura conforme as instruções do fabricante.

NOTA Caso o laboratório ache necessário, pode ser utilizado cloranfenicol nesta etapa, de acordo com
as indicações e restrições do fabricante.
Projeto em Consulta Nacional

5.3 Preparação da solução de enxague

5.3.1 Pesar (0,90 ± 0,01) g de cloreto de sódio e (0,10 ± 0,01) g de mono-oleato de sorbitan etoxilado
80 EO.

5.3.2 Adicionar água desmineralizada até completar 100 mL.

5.3.3 Acondicionar em frascos apropriados para esterilização.

5.3.4 Esterilizar durante 15 min, a (121 ± 2) °C, em autoclave.

5.4 Preparação da solução salina

5.4.1 Pesar (0,90 ± 0,01) g de cloreto de sódio (p.a.).

5.4.2 Adicionar água desmineralizada até completar 100 mL.

5.4.3 Acondicionar em frascos apropriados para esterilização.

5.4.4 Esterilizar durante 15 min, a (121 ± 2) °C, em autoclave.

5.5 Preparação da suspensão-mãe

5.5.1 Transferir, assepticamente, (23 ± 1) mL de ágar malte 2 % esterilizado e liquefeito para as


placas de Petri.

5.5.2 Manter a placa fechada até a completa solidificação do meio.

5.5.3 Repicar as cepas dos fungos indicados, separadamente, nas placas de Petri com meio de
cultura.

5.5.4 Incubar as placas por 7 a 14 dias, à temperatura de (28 ± 2) °C, ou até a completa esporulação
do fungo.

5.5.5 Em ambiente estéril, preparar a suspensão-mãe, adicionando 5 mL de solução de enxágue a cada


placa de Petri. Com o auxílio da haste flexível (swab) ou alça de inoculação, efetuar a raspagem dos
esporos. Recolher a suspensão em frasco contendo pérolas de vidro e homogeneizar vigorosamente.

5.5.6 Filtrar a suspensão, com o auxílio de funil com gaze e algodão devidamente esterilizados,
e completar com solução salina até 100 mL.

5.5.7 Determinar a concentração de esporos na suspensão-mãe, utilizando câmara de Neubauer


(Anexo A), e ajustar para (3 ± 2) × 105 esporos/mL, diluindo, caso necessário, com solução salina. Se a
concentração estiver abaixo deste nível, utilizar mais placas com repique para o preparo da suspensão.

5.5.8 Efetuar esta operação separadamente para cada cepa.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 5/11


ABNT/CB-164
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14941
NOV 2018

5.5.9 A suspensão-mãe de esporos das cepas puras pode ser mantida por dois meses a (–10 ± 5) °C.
No momento de uso, deixar liquefazer à temperatura ambiente e preparar o inóculo conforme 5.5.7.
Podem ser utilizados outros métodos de estocagem, além do congelamento da suspensão, desde
que a morfologia dos micro-organismos e as suas características de crescimento sejam avaliadas
previamente, checando o seu vigor e a ausência de contaminantes.
Projeto em Consulta Nacional

NOTA Os fungos podem ser utilizados até no máximo a sexta passagem.

5.6 Preparação dos corpos de prova

5.6.1 Preparação da amostra

5.6.1.1 Homogeneizar cada amostra, antes da diluição.

5.6.1.2 Diluir as amostras conforme as indicações do fabricante, homogeneizando-as em seguida.


Quando forem indicadas faixas de diluição, utilizar o valor máximo, independentemente da indicação
feita por substrato ou ferramenta.

5.6.1.3 No caso de amostras à base de água, utilizar água desmineralizada. No caso de tintas à
base de solvente, utilizar o diluente recomendado.

5.6.1.4 Incluir no ensaio amostra em branco, sem biocida.

NOTA 1 Caso acordado entre o laboratório e o interessado, as amostras podem ser mantidas por 30 dias
em estufa a (55 ± 2) °C, antes do início dos ensaios. Manter a amostra em frasco hermeticamente fechado.

NOTA 2 Caso acordado entre o laboratório e o interessado, a diluição das amostras pode ser feita de modo
específico, diferentemente do descrito neste documento.

5.6.2 Aplicação da amostra de tintas, vernizes e similares

5.6.2.1 Aplicar duas demãos da amostra, com um intervalo de secagem entre elas conforme indi-
cação do fabricante, utilizando o pincel de 1 1/2 polegadas sobre um dos lados do papel-cartão
e tomando o cuidado de formar uma película uniforme.

5.6.2.2 Após a aplicação, secar por 7 dias em ambiente com troca de ar a (25 ± 2) °C e umidade
de (60 ± 5) %. Durante a secagem, manter o papel cartão pintado na posição horizontal.

5.6.2.3 Após a aplicação, secar por sete dias em ambiente com troca de ar a (25 ± 2) °C e umidade
de (60 ± 5) %. Durante a secagem, manter o papel-cartão pintado na posição horizontal.

5.6.2.4 Após este período, fracionar o papel-cartão pintado em corpos de prova em quadrados de
(35 ± 2) mm.

5.6.3 Aplicação de texturas e similares

5.6.3.1 Sobre o papel-alumínio, aplicar a amostra no molde de 1,5 mm de espessura, com o auxílio
de espátula, formando uma película uniforme.

5.6.3.2 Após 24 h da aplicação, com o auxílio de uma espátula, retirar cuidadosamente o molde sem
remover o corpo de prova do papel-alumínio. Dar continuidade ao processo de secagem por mais seis
dias. Todo o processo de secagem deve ocorrer em ambiente com troca de ar a (25 ± 2) °C e umidade
de (60 ± 5) %.

6/11 NÃO TEM VALOR NORMATIVO


ABNT/CB-164
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14941
NOV 2018

5.6.3.3 Após concluído o processo de secagem do corpo de prova, retirar cuidadosamente o papel-
alumínio.

5.6.3.4 Após este período, fracionar os corpos de prova em quadrados de (35 ± 2) mm.
Projeto em Consulta Nacional

6 Procedimento
6.1 Fundir o ágar Sabouraud 4 % glicose. Esfriar a (45 ± 2) °C.

6.2 Adicionar, assepticamente, 1 mL do inóculo para cada 100 mL de meio de cultura.

6.3 Homogeneizar e distribuir (23 ± 1) mL do meio de cultura em cada placa de Petri.

6.4 Deixar solidificar em superfície plana.

6.5 Com o auxílio de uma pinça estéril, colocar o corpo de prova na placa, centralizando-o sobre
o ágar, com a face pintada para cima.

6.6 Incubar sem inverter as placas durante 14 dias, à temperatura de (25 ± 2) °C, efetuando
avaliações após 7 e 14 dias, de acordo com os critérios indicados na Seção 7.

6.7 Paralelamente, efetuar o ensaio de controle de viabilidade, incubando placas sem o corpo
de prova e placas com o corpo de prova sem pintura.

6.8 Realizar os ensaios em triplicata.

6.9 Todos os materiais utilizados, soluções e aparelhagem devem ser desinfetados ou autoclavados
antes do descarte ou lavagem.

7 Expressão dos resultados


7.1 Ao final do período de incubação, a placa do controle de viabilidade deve apresentar toda a superfície
do meio de cultura recoberta pelo crescimento do fungo; caso contrário, o ensaio deve ser repetido.

7.2 A avaliação do crescimento de fungos sobre o corpo de prova deve ser feita a olho nu, avaliando o
corpo de prova como “resiste” ou “não resiste”, de acordo com os critérios demonstrados nas Figuras 1 a 3.

Figura 1 – “Resiste” com halo de inibição

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 7/11


ABNT/CB-164
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14941
NOV 2018
Projeto em Consulta Nacional

Figura 2 – “Resiste” sem halo de inibição

Figura 3 – “Não Resiste”

7.3 O corpo de prova é considerado “resiste” quando:

 a) não há crescimento de micro-organismo acima do corpo de prova, com halo de inibição
(ver Figura 1);

 b) não há crescimento de micro-organismo acima do corpo de prova, sem halo de inibição
(ver Figura 2).

7.4 O corpo de prova é avaliado “não resiste”, quando há crescimento de micro-organismo acima
do corpo de prova, igual ou superior ao apresentado nas Figura 3.

7.5 Caso o crescimento de micro-organismos contaminantes interfira na leitura do resultado das


cepas-padrão, o ensaio para esta amostra deve ser descartado e refeito. O crescimento de contami-
nantes deve ser registrado no relatório.

7.6 A presença ou tamanho do halo de inibição não está diretamente associada(o) à resistência
do produto avaliado, portanto, nesta Norma, a medição do halo não é utilizada como critério de dife-
renciação no ensaio.

8 Relatório de ensaio
O relatório deve conter as seguintes informações:

 a) identificação das amostras-teste/corpo e das preparações utilizadas;

8/11 NÃO TEM VALOR NORMATIVO


ABNT/CB-164
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14941
NOV 2018

 b) micro-organismos-teste;

 c) fotografias das triplicatas após ensaio;

 d) resultado do ensaio;


Projeto em Consulta Nacional

 e) identificação do técnico responsável pelo ensaio;

 f) datas de execução e de avaliação;

 g) referência a esta Norma.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 9/11


ABNT/CB-164
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14941
NOV 2018

Anexo A
(informativo)

Câmara de Neubauer
Projeto em Consulta Nacional

Neste Anexo são apresentados esquemas ilustrativos da câmara de Neubauer, quando observada
ao microscópio óptico. A Figura A.1 ilustra um panorama geral dos quadrantes existentes na câmara.
As Figuras A.2 e A.3 indicam as formas de utilização da câmera, para a realização do procedimento
de contagem de esporos de fungos.

1,00 mm

1,00 mm
0,05 mm

1,00 mm
0,2 mm

a) Visão geral

1,0 mm × 1,0 mm = 1,0 mm 2 0,2 mm × 0,2 mm = 0,04 mm2 0,05 mm × 0,05 mm = 0,002 5 mm 2
b) Quadrante grande c) Quadrante médio d) Quadrante pequeno

Figura A.1 – Vista geral da câmara de Neubauer e dos quadrantes de contagem

10/11 NÃO TEM VALOR NORMATIVO


ABNT/CB-164
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14941
NOV 2018
Projeto em Consulta Nacional

b) Quadrante médio

c) Quadrante pequeno

a) Quadrante grande

Figura A.2 – Detalhamento dos campos de contagem


A contagem dos esporos é realizada no quadrante grande central (Figura A.2 a)), que é dividido
em 25 quadrantes médios (Figura A.2 b)). Entre os 25, escolhem-se cinco e efetua-se a contagem
dos esporos encontrados. Cada quadrante médio, por sua vez, é subdividido em 16 quadrantes
pequenos (Figura A.2 c)).

Profundidade da câmara = 0,1 mm

Figura A.3 – Preenchimento da câmara de Neubauer com suspensão de esporos para contagem

O Volume total do quadrado grande central é calculado conforme a seguir:

1,0 mm × 1,0 mm × 0,1 mm = 0,1 mm3 ou 1/10 cm × 1/10 cm × 1/100 cm = 1/10 000 cm3

O cálculo do número de células (C) por mililitro (mL) é realizado pela seguinte equação:

C/mL = L × 25 × 10 000

onde

L é a média da contagem de cinco quadrados médios;

25 é o total de quadrados médios é um quadrado grande;

10 000 é a conversão para 1 cm3 ou 1 mL.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 11/11

Você também pode gostar