Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
e Educação.
Para uma perspectiva crítica de
educação para os direitos humanos
Carlos V. Estêvão
Instituto de Educação e Psicologia - Universidade do Minho
cestevao@iep.uminho. pt
Resumo:
Após uma breve análise dos direitos humanos segundo algumas teorias de Es-
tado, apresentam-se três concepções de democracia: a deliberativa, a comuni-
cativa e a democracia como direitos humanos. A partir deste enquadramento, e
depois de reflectir sobre o lugar da justiça e dos direitos na educação, o autor
aborda a perspectiva crítica da educação para os direitos humanos e as suas im-
plicações em termos de concepções de escola, de cultura escolar, de currículo e
de aprendizagem, favorecedoras de uma democracia mais densa e comprome-
tida com a emancipação e os direitos humanos.
Palavras-chave:
Referências Bibliográficas
Andrade, P. V. (2006). Teoría crítica de la educación y derechos humanos. Lineamientos para una
propuesta educativa. León: Universidad de Léon.
Beetham, D. (1998). Human rights as a model for cosmopolitan democracy. In D. Archibugi, D.
Held & M. Kohler (Eds.). Re-imagining political community: studies in cosmopolitan democracy.
Cambridge: Polity Press.
Beltrán Llavador, F. (2003). Hacer pública la escuela. Lom: Santiago do Chile.
Bobbio, N. (1992). A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus.
Boltanski , L. & Chiapello, E. (1999). Le nouvel esprit de capitalisme. Paris : Gallimard.
Booth, K. (1999). Three tyrannies. In T. Dunne & N. Wheller (Eds.). Human rights in global poli-
tics. (pp. 31-70). Cambridge: Cambridge University Press.
Cortina, A. (1999). La educación del hombre y del ciudadano. In Organización de Estados Ibero-
americanos para la Educación, la Ciencia y la Cultura (Org.). Educación, valores y democracia.
Madrid, pp. 49-74.
Cumper, P. (2003). Direitos humanos: a história, desenvolvimento e classificação. In A. Hegarthy
& S. Leonard. Direitos humanos. Uma agenda para o século XXI. (pp. 21-34). Lisboa: Instituto
Piaget.
Donnelly, J. (2003). Universal human rights in theory and practice. New York: Cornell University
Press.
Dubet F. (2004). L’école des chances. Qu’est-ce qu’une école juste?. Paris: Éditions du Seuil.
Estêvão, C. V. (2004). Educação, justiça e democracia. S. Paulo: Cortez Editora.
Estêvão, C. V. (2009). Educação para os direitos humanos em Portugal. Uma breve radiografia, in
Abraham Magendzo (Ed.). Pensamiento e ideas-fuerza de la educación en derechos humanos en
Iberoamérica. (pp. 248-277). Santiago do Chile: Ediciones SM Chile SA.
Falk, R. (1999). The challenge of genocide and genocidal politics in an era of globalisation. In
T. Dunne & N. Wheller (Eds.). Human rights in global politics. (pp. 177-194). Cambridge: Cam-
bridge University Press.
Fraser, N. (2009). Scales of justice. Reimagining political space in a globalizing world. Cambridge:
Polity, 2009
Goodhart, M. (2005). Democracy as human rights. Freedom and equality in the age of globaliza-
tion. London: Routledge.
Habermas, J. (1999). La inclusión del otro. Barcelona: Paidós.
Herrera Flores, J. (2000). Hacia una visión compleja de los derechos humanos. In Joaquín He-
rrera Flores (Ed). El vuelo de Anteo. Derechos humanos y crítica de la razón liberal. (pp. 19-78).
Bilbao: Editorial Desclée de Brouwer.
Hoffe, O. (2001). Justiça política. S. Paulo: Martins Fontes.
Magendzo, A. (2006). Educación en derechos humanos. Un desafío para los docentes de hoy. San-
tiago: LOM Ediciones.
McLaren, P. (1997). Pedagogia crítica y cultura depredadora. Políticas de oposición en era posmo-
derna. Barcelona: Paidós.
Miller, D. (2000). Citizenship and national identity. Cambridge: Polity Press.
Pogge, T. (2005). La pobreza en el mundo y los derechos humanos. Barcelona: Paidós.
Sen, A. (2003). O desenvolvimento como liberdade. Lisboa: Gradiva.
Tibbitts, F. (2002). Understanding what we do: emerging models for human rights education.
International Review of Education, 48 (3-4), pp. 159-171.