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O saber geográfico

Aula

1
Apresentação

N
esta primeira aula da disciplina Introdução à Ciência Geográfica, vamos aprender o
que se entende por saber geográfico. Nesse sentido, estudaremos: como esse saber é
essencial para os homens; de que maneira os conhecimentos geográficos servem para
ordenar a superfície da Terra, gerir, explorar, organizar e substituir uma primeira natureza, que
chamamos “intocada”, por uma natureza segunda, entendida como a natureza transformada
pelo homem; e como a Geografia e os saberes geográficos ajudam a compreender as relações
humanas e as inter-relações do homem e do seu entorno, fazendo brotar, na superfície, os
meios humanos, as paisagens, as regiões, os territórios.

Usando elementos do cotidiano e de nossa formação/informação básica, pretendemos


auxiliá-lo na compreensão de como se estrutura o espaço geográfico e de como ele é apreendido
pela Geografia enquanto ciência.

Objetivos
Compreender como o saber geográfico se relaciona à
1 aventura humana na Terra.

Identificar de que maneira as necessidades do homem


2 criam espacialidades diversas.

Relacionar os elementos que compõem o saber


3 geográfico.

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A curiosidade do homem
e sua aventura na Terra

Antes de começarmos este estudo, é importante distinguirmos Geografia


(enquanto ciência) de conhecimento ou saber geográfico. O saber geográfico é
algo mais do que a Geografia enquanto ciência que se institucionaliza no século
XIX. Essa institucionalização significou a sistematização científica do saber
geográfico desenvolvido no processo civilizatório. Nesse sentido, não podemos
confundir ciência geográfica com saber geográfico, uma vez que este último não
se resume às formas instituídas pela academia. O saber geográfico enquanto
conhecimento acerca do mundo está presente em todos os tempos e em todas
as civilizações. Assim, quando falamos de geografia, antes da sua sistematização,
estamos, na verdade, falando de saber geográfico.

Você sabia que a geografia tem a idade da humanidade? Caso tenha respondido
positivamente, você deve ter entendido que ela é, como todo saber, a expressão de uma
curiosidade e a resposta a essa curiosidade. Habitante da superfície da Terra, o homem tem,
desde o início dos tempos, procurado saber onde se encontra, conhecer o que existe além
do lugar onde mora, inventariar cada elemento da extensão terrestre, identificar e nomear os
lugares, descrever e conferir representações.

Figura 1 – Relação do homem com a Terra

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Poder se situar, de forma absoluta (onde estou?) e relativa (o que existe aquém e além do
lugar onde estou?); poder se deslocar e construir um itinerário; conhecer as terras longínquas
onde jamais se esteve e a diversidade dos homens que lá vivem, os recursos, as riquezas
para explorar; representar e transmitir saberes: tal é a longa busca empreendida pelo saber
geográfico. Essa aventura geográfica da humanidade comporta a história da exploração e da
descoberta da Terra, bem como a extraordinária história de sua representação cartográfica. A
seguir, vemos dois exemplos: um da Antiguidade grega e outro do século XVIII.

Figura 2 – (a) Cópia de mapas gregos antigos representando o continente Antártico sem gelo; (b) Mapa de
Buache desenhado em 1737

O homem jamais se contentou em apenas observar a Terra. Por meio de uma constante
interação com o meio, ele tem deixado as suas marcas: tira da Terra os elementos essenciais
à sua vida. Com essa intervenção, as sociedades humanas “desnaturam” a superfície da Terra,
o que implica sua transformação.

Com este nosso papo, você já deve estar imaginando que o homem é um agente
geográfico quando ele descobre novos lugares, drena, cultiva, constrói, substitui o meio natural
por um meio artificial, ou melhor, por um meio “humano”.

Figura 3 – Roma Antiga

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A ação geográfica dos homens implica inscrição de traços, de linhas, de superfícies
de volume (áreas produtivas, manchas urbanas), sendo alguns destes visíveis, como rotas,
campos, construções, e outros não diretamente perceptíveis, como relações sociais, fronteiras,
fluxos de relações. Pontos, linhas, superfícies, volume, densidade são, de maneira ampla,
escrituras geográficas. As paisagens atestam a diversidade dessa escritura. Tomando por
Milton Santos
base Milton Santos (2006), podemos dizer que a paisagem é constituída por um conjunto
Um dos maiores geógrafos de formas que, num dado momento, exprime as heranças que representam as sucessivas
brasileiros que dedicou
relações localizadas entre o homem e a natureza. Conjunto de elementos naturais e
boa parte de sua vida
aos estudos urbanos do artificiais que fisicamente caracterizam uma determinada área.
terceiro mundo e à teoria e
metodologia geográficas.

Figura 4 – Milton Santos

Depois de ter “escutado”, atentamente, o que disse o professor Milton Santos, você
deve estar percebendo que o saber geográfico está relacionado à análise da paisagem, à
compreensão de seus significados e de seus valores.

Veja que o saber geográfico nasce da forma de olhar que os homens constroem sobre seu
meio, das questões que eles se colocam sobre o sentido de sua presença nesse meio, sobre
as influências que eles sofrem do meio e sobre os efeitos de suas intervenções.

A partir dessa breve exposição, você deve ter percebido que o saber geográfico surge da
curiosidade humana e das interrogações que os homens se colocam diante das possibilidades
e das limitações de suas ações frente às condições do meio; e que suas ações implicam marcas
e um perpétuo conflito entre a realização de suas necessidades e o meio.

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Atividade 1
Para esta atividade, você deverá tirar duas fotos de lugares distintos. Caso não
tenha máquina fotográfica, pegue duas folhas de papel A4 e faça um desenho,
ou utilize-se de fotos de revistas e livros. Em seguida:

descreva a paisagem. O que você está vendo? Elenque os elementos


1 naturais e humanos (edificações, estradas, ruas, plantações etc.).
Observe pontos (uma indústria, uma praça, uma rodoviária, uma
escola), áreas (campos plantados), linhas (sistema viário, ruas,
caminhos) que chamem sua atenção.

o que você viu tem alguma função? Qual(is)?


2
estabeleça relações entre os elementos que você descreveu. Exemplo:
3 uma casa serve de moradia, a escola, para aprender e a criança é um
dos elos entre esses dois lugares.

e suas paisagens têm história? Descubra e conte um pouco para nós.


4

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Elementos do saber geográfico
Neste item, veremos cinco elementos importantes para a compreensão do desenvolvimento
do saber geográfico, vá se familiarizando com eles, pois serão importantes para sua formação
como professor de Geografia. Esses elementos variam no tempo, mas são sempre importantes
para a análise geográfica.

Posições e contornos
Os homens desenvolveram esforços consideráveis para poder se situar e ter uma idéia
da forma, dos contornos e da articulação entre os continentes. De diversas maneiras, o
homem enfrentou as difíceis etapas do reconhecimento da Terra; os navegadores foram os
principais descobridores dos limites das terras e dos litorais. Sobre seus barcos, guiados
pelo fio condutor das costas, impulsionados pelos ventos e pelas correntes, esses homens
empreenderam viagens e expedições em direção a terras míticas, imaginárias ou reais. Eles
desenharam os contornos das costas; depois, com seus barcos mediram as distâncias,
a duração das navegações, identifi caram as posições topográfi cas. Deram às terras
descobertas milhares de nomes.

Foi subindo e descendo rios ou acreditando descobrir suas desembocaduras ou mares


interiores que os homens adentraram os continentes. As viagens de exploração por via terrestre,
mais difíceis, foram raras e tardias.

Veja que a identificação da configuração dos continentes e oceanos necessitava da


resolução de três séries de problemas: 1) o conhecimento da forma da Terra; 2) o conhecimento
de suas dimensões; e 3) a definição das coordenadas de um lugar. A esfericidade da Terra
foi admitida e suas dimensões foram medidas desde a Antigüidade. Entretanto, enquanto a
Latitude e Logitude latitude e a longitude não foram definidas com precisão, os homens não puderam “dominar”
Distância em graus de efetivamente o seu Planeta.
qualquer ponto da Terra
tomando como referência A partir disso, fica claro que a atitude de se orientar constitui uma das bases de todo
a linha do equador e saber geográfico.
distância em graus de
qualquer ponto da Terra
tomando como referência
o meridiano de Greenwich,
respectivamente. Você
Identificação e inventário dos lugares
verá melhor esses dois
O conhecimento dos contornos e das posições geográficas depende de outro
conceitos na disciplina
Leitura Cartografia e conhecimento, aquele do conteúdo de cada lugar da superfície terrestre. A curiosidade dos
Interpretações. homens apenas se satisfaz quando ele preenche os vazios das cartas e substitui os lugares
míticos e imaginários por lugares “reais”.

Diversas finalidades deram sustentação a esta empreitada: terras a conquistar, impérios


a dominar, riquezas para se apropriar, populações para descobrir, rios e fontes, montanhas e

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lagos para inventariar. Assim, o desejo de conhecer foi sempre orientado e seletivo em relação
às intenções dos homens e das sociedades. Ele varia com a escala que se deseja atingir, ou seja,
varia em função da distância e do afastamento dos lugares que se quer conhecer. Conhecer
significa criar itinerários que são “memorizados” graças à observação dos traços da topografia
próxima e longínqua, à memorização das cores da vegetação, das nuances do relevo etc.

Para melhor inventariar e identificar, primeiramente, fixa-se os fenômenos mais


remarcáveis ou que fornecem os melhores marcos e sinais: o traçado dos rios, os obstáculos
montanhosos, os desfiladeiros, os vulcões, os lagos, os animais e também as cidades. Em
segundo lugar, elenca-se os fenômenos menos visíveis, relações de troca, tipos de organização
social, religiosidade etc.

Gostaríamos de frisar que um bom inventário leva em consideração também – e não


é menos importante – os lugares habitados, rotas, construções religiosas, riachos, paradas
etc. As cidades, os portos, as redes de rotas representam nós e linhas de funcionamento das
sociedades humanas e são reveladoras de dados essenciais.

É fundamentar chamar sua atenção para o fato de que o inventário dos lugares
comporta um outro aspecto essencial: aquele de sua denominação. A toponímia é uma etapa
indispensável do conhecimento da superfície da Terra. A Terra torna-se Terra dos homens
quando deixa de ser anônima e é nomeada por eles. Todo lugar nomeado pelo homem torna-se
significativo no sentido forte do termo. Batizar o terreno e cobri-lo de uma camada de nomes
transforma o conhecimento dos lugares em saber coletivo. Desde o instante em que os lugares
têm um nome, eles são integrados a uma grade social de localização. Seu conhecimento
geográfico deixa de ser fechado no círculo estreito das pequenas comunidades e se socializa
para além do local.

A gente ouve falar de vilarejos, de cidades, de montanhas, de reinos que jamais vimos e
que não veremos nunca. A existência, além do que é pessoalmente conhecido, de uma esfera
muito mais ampla e que existe apenas como um universo de palavras tem efeitos múltiplos: ela
suscita, para alguns, uma fascinação por aqueles lugares dos quais ouviram falar; ela alimenta
sua imaginação; ela faz nascer uma necessidade de evasão.

A camada de nomes que constitui a toponímia alarga a esfera dos deslocamentos e das
trocas para além do que foi percorrido pelo indivíduo.

Localização e distribuição
Você já deve estar sabendo que o saber geográfico se particulariza por sua primazia com
os dados de localização. É importante salientar que, além de coletados através de critérios
rigorosos, é necessário que eles sejam cartografados.

O que o geógrafo procura ver na paisagem não é a simples localização deste ou daquele
objeto geográfico particular (fazenda, cidade, capela e outros), mas a distribuição de todos os
objetos de uma mesma espécie (as casas, as cidades, as vilas, a vegetação, as florestas) e as
diversas fisionomias de conjunto que revelam o meio.

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A relação homem-natureza
Os homens se colocam, desde sempre, questões relativas às relações entre as
sociedades e o seu meio, mesmo antes de ter um saber geográfico sistematizado. Hipócrates
(século V antes de Cristo), em seu tratado Sobre os Ares, as Águas e os Lugares, já opunha
os povos das regiões elevadas e úmidas a povos de regiões sem água e de variações
climáticas bruscas.
Veja que foi e ainda é normal que, inseridos em meios naturais diversos, os homens
tenham de retirar desses meios o seu sustento, os materiais para construir suas casas, as
matérias-primas para sua produção, dentre outras coisas. Bem como que se interroguem sobre
as influências desse meio no seu comportamento.

O saber geográfico
como totalizador da superfície terrestre
Por sua vez, no século XIX, o nível de descrição da superfície da Terra já permitia uma
visualização de sua totalidade. Além das descrições de lugares particulares, de inventários
sobre as diversas partes da Terra, o saber geográfico segue na direção de compreender os
conjuntos de elementos naturais e humanos e a solidariedade entre seus componentes, numa
dimensão totalizante.

Agora, atenção, pessoal! Chegou o momento mais esperado da nossa aula. Vem aí...

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Atividade 2
Lembra-se das nossas paisagens? Você agora vai fazer o seguinte: adicione
outras paisagens àquelas do exercício anterior (se desejar) e muna-se do mapa
do seu município e do seu estado. Com esse material em mãos...

Tente descobrir o porquê dos contornos do mapa do seu município;


1 veja se existe algo de peculiar nele. Você notará que os contornos de
seu município têm relação com a sua história, coletiva ou de alguma
personagem (um político, um religioso).

Faça um pequeno inventário das suas paisagens e do seu município.


2 Localize pontos importantes (montanhas, rios, açudes, cidade, vilarejos,
estradas, edificações importantes etc.) Descubra o que deu origem aos
nomes dos lugares, faça a toponímia do seu município.

Faça um decalque do mapa do seu município e localize o que você


3 considera mais importante (plantações, assentamentos, núcleos
urbanos, lixões, indústrias, estradas etc.). Oriente-se pelo terceiro
elemento apresentado nesta seção.

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Leituras complementares
ANDRADE, Manuel Corredia de. Geografia: ciência da sociedade. Recife: Editora Universitária, 2006.

Livro destinado ao ensino superior de Geografia, analisa a evolução dessa ciência desde
a Antiguidade. Para esta aula, merece destaque o capítulo 1.

CARVALHO, Marcos de. O que é natureza. São Paulo: Brasiliense, 2003.

Escrito por um geógrafo, este livro discute a formação das sociedades e mostra como
cada uma concebeu a natureza à sua maneira. Percorre a história das relações entre o homem
e o meio.

CLAVAL, Paul. A geografia cultural. Florianópolis: Editora da UFSC, 1999.

Livro fundamental para qualquer estudante das ciências humanas e sociais e especialmente
para aqueles que estudam a Geografia. Neste livro, o professor Paul Claval discute como nasce
a Geografia Cultural, de que maneira a cultura oferece aos homens os meios de apropriação
dos ambientes e de como estes imprimem aí suas características sociais e culturais. Merece
destaque para nossa aula o capítulo 8 denominado “Orientar-se e reconhecer-se. Marcar, recortar,
institucionalizar e apropriar-se do espaço”. A partir da denominação do capítulo, você já deve ter
percebido o porquê de sua importância para esta aula.

CORRÊA, Roberto Lobato. Região e organização espacial. São Paulo: Ática, 1991.

O autor discute de forma clara e rigorosa as idéias de região e organização espacial,


conceitos fundamentais para a Geografia. Para nossa aula, destacamos o capítulo 4,
“Organização espacial”, no qual o autor mostrará de forma bastante didática como os elementos
que constituem o saber geográfico estão imbicados e a função que exercem no processo de
produção espacial.

MOREIRA, Ruy. Pensar e ser em geografia. Campinas: Contexto, 2007.

Este livro é uma coletânea de textos do professor Ruy Moreira, escritos em diferentes
tempos, mas que têm uma coerência interna. Trata de questões da história, da epistemologia e da
ontologia da Geografia. Merece destaque, para o nosso estudo, o texto “A sociedade e suas formas
de espaço no tempo”, dedicado ao esclarecimento de como as formas espaciais se distinguem
no tempo e de que maneiras os seus elementos se articulam e se solidarizam.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1993.

Livro introdutório sobre o conhecimento filosófico e que trata também da relação do


homem com a natureza, especialmente o capítulo 1.

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Resumo
Nesta aula, aprendemos que a curiosidade do homem foi e é um importante
elemento para a constituição das sociedades e da Geografia. Vimos também que
as necessidades básicas nos impõem atividades diversas e que, para satisfazê-las,
deixamos as nossas marcas e impressões na superfície da Terra. Aprendemos
ainda que as paisagens são um elemento revelador para a análise da Geografia.

Autoavaliação
Identifique no seu município ou na sua comunidade uma história, um fato marcante
1 (pessoal ou coletivo), que poderíamos considerar um fato decorrente da curiosidade
e da aventura do homem e que tenha trazido conseqüências para a geografia do
lugar. Tome como exemplo um assentamento rural, que, a depender de sua história,
é uma aventura e um desejo coletivo que deixa marcas e impressões nos lugares. A
construção de Brasília também mostra como a aventura coletiva e pessoal podem
marcar uma nação inteira.

Observe o seguinte fragmento de texto.


2

As paisagens que compõem a Geografia – seja no campo ou na cidade – refletem


os usos que os seres humanos fazem do espaço e são a materialidade das marcas
e inscrições humanas. Na prática, os homens sempre fizeram geografia porque
sempre ocuparam e se deslocaram no espaço. Sempre mudamos a natureza,
pois é dela que tiramos o nosso sustento: alimento, matérias-primas, casa,
combustíveis, móveis etc. A Geografia também estuda os lugares, os quais estão
relacionados a diferentes necessidades e vontades: morar, comprar, se divertir,
trabalhar. Os lugares se relacionam e são interdependentes. Assim, estudar as
relações entre eles é fundamental.

A partir do fragmento textual, demonstre de que maneira os diversos elementos que


constituem o saber geográfico (materiais e imateriais) relacionam-se e criam geografias diversas.

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Referências
DANTAS, Aldo. Pierre Monbeig: um marco da geografia brasileira. Porto Alegre: Sulina, 2005.

KAERCHER, Nestor André. A geografia é o nosso dia-a-dia. In: CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos
(Org.). Geografia em sala de aula. Porto Alegre: Editora da Universidade/AGB, 1998.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço. São Paulo: EDUSP, 2006.

Anotações

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Anotações

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Anotações

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