EME901 – Refrigeração e Ar Condicionado

AVALIAÇÃO

•NOTA I Projeto I – Instalação Frigorífica (30%) Prova sem consulta (70%)

•NOTA II Projeto II – Sist. de Climatização (30%) Prova sem consulta (70 %)

Para aprovação: Média igual ou superior a 60 e 75% de presenças

• EXAME Prova sem consulta (100%)

(todo o conteúdo do curso)

Prof. Juan Garcia Pabon

 EME901 – Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração
•Stoecker, W. F., Jabardo, J., M., 2002, “Refrigeração Industrial”, Edgard Blücher Ltda.
•Costa, E. C., 1982, “Refrigeração”, Edgard Blücher Ltda.

Ar Condicionado
•Stoecker, W. F., Jones, J., W., 1985, “Refrigeração e Ar Condicionado”, McGraw-Hill
•Carrier Company, 1983, “Manual de Aire Acondicionado”, Marcombo, Barcelona

Prof. Juan Garcia Pabon

 Ciclo padrão de
refrigeração por
compressor de vapor

Refrigeração e ar condicionado

Prof. Juan Garcia Pabon

 Introdução

Ar condicionado Refrigeração

Refrigeração
Aquecimento e Resfriamento e
industrial: alimentos,
umidificação do ar desumidificação do ar
químicos e processos
 Introdução

Porte pequeno Porte médio e grande

 Ciclo de refrigeração de Carnot

Na natureza Maquina Térmica de Refrigeração

Tquente Tquente
𝑄𝑞
𝑄 MT 𝑊
𝑄𝑓

Tfria Tfria
 Ciclo de refrigeração de Carnot

O desempenho de um ciclo de refrigeração é

chamado de coeficiente de eficácia ou coeficiente
Tquente de performance (COP).

𝑄𝑞 O COP é a razão entre a quantidade que se deseja

e quantidade que se gasta:
MT 𝑊
𝑄𝑓 𝑄𝑓
𝐶𝑂𝑃 =
𝑊
Tfria
 Ciclo de refrigeração de Carnot

• 1-2 absorção de calor isotérmica

P
4
𝑄𝑞 • 2-3 compressão adiabática e isentrópica

3
Tq • 3-4 rejeição de calor isotérmica

• 4-1 expansão adiabática e isentrópica

𝑊

1
Tf
𝑄𝑓 2

V
 Ciclo de refrigeração de Carnot
Fonte de alta
𝑄𝑞
temperatura

4 3
Tq

𝑊𝑡𝑢𝑟𝑏 𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝
Tf compressor
Turbina
1 2

S
Fonte de baixa
𝑄𝑓 temperatura
 Ciclo de refrigeração de Carnot

T 𝑄𝑓 = 𝑇𝑓 ∆𝑠

4 3 𝑊 = 𝑇𝑞 − 𝑇𝑓 ∆𝑠
Tq

𝑄𝑞
𝑊 𝑄𝑓 𝑇𝑓
𝐶𝑂𝑃𝑐𝑎𝑟𝑛𝑜𝑡 = =
Tf 𝑊 𝑇𝑞 − 𝑇𝑓
1 2
𝑄𝑓
𝑇𝑞 ↓ 𝑇𝑓 ↑ ∴ 𝐶𝑂𝑃𝑐𝑎𝑟𝑛𝑜𝑡 ↑
∆𝑠 S
 Ciclo de refrigeração

Trocador de calor
T
𝑄 = 𝑈𝐴∆𝑇
4 3
Tq ∆𝑇 Então se
Tambiente externo
∆𝑇 ↓ A↑ 𝑅$ ↑
Trecinto
Tf ∆𝑇
1 2

S
Fluido refrigerante no ciclo de refrigeração

liquido Vapor
comprimido superaquecido

liquido Vapor
Saturado Saturado
Fluido refrigerante no ciclo de refrigeração

Linha de
pressão
constante
Fluido refrigerante no ciclo de refrigeração

Gás ou vapor como fluido Os processos de transferência de

T calor são idealmente a pressão
3 constante
Aumenta 𝑊
4
Tq
Tambiente externo

Trecinto
Tf
2
1 Diminui 𝑄𝑓

S
Fluido refrigerante no ciclo de refrigeração

Fluido em mudança de fase na absorção e

rejeição de calor
T

4 3
Tq
Tambiente externo

Trecinto
Tf
1 2

O coeficiente de transferência
de calor de um fluido é maior
S em mudança de fase
Modificações ao ciclo de refrigeração de Carnot

Processo de compressão
W↑
T Compressor
3’

4 3
Tq

Tf
1 2 2’

S
Golpe de liquido
Modificações ao ciclo de refrigeração de Carnot

Processo de expansão
T Turbina
3’

4 3
Tq

Tf
1 2 2’

S
Complexo e custo alto
Modificações ao ciclo de refrigeração de Carnot

Processo de expansão
Válvula de expansão (orifício)
T
3’

4 3
Tq

Tf
1 1’ 2 2’

Processo Isoentalpico
S
 Ciclo de refrigeração padrão

T 4 3
3

4
Tcond

Tevap
1 2
1 2

S
 Diagrama Ph para o fluido

Entalpia Temperatura

Pressão
 Ciclo de refrigeração padrão

P 4 3

4 3
Pc

Pe
1 2
1 2

h
Balanço de Energia para Cada Componente

Aplicando a primeira lei da termodinâmica para volume de controle

𝑉2 𝑉2
𝑄+𝑊 =𝑚 ℎ+ + 𝑔𝑧 − ℎ+ + 𝑔𝑧
2 𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎
2 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎

Os efeitos da variação de energia cinética e potencial podem ser desprezados, frente

às variações de energia térmica (entalpia)

𝑄 + 𝑊 = 𝑚 ℎ𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 − ℎ𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎

+ energia que entra al sistema

− energia que sai do sistema

 Balanço de Energia para Cada Componente

𝑄 + 𝑊 = 𝑚 ℎ𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 − ℎ𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎

Componente Observação Equação

4 3
Evaporador 𝑊 = 0, 𝑃1 = 𝑃2 𝑄𝑒𝑣𝑎𝑝 = 𝑚 ℎ2 − ℎ1
Compressor 𝑄 = 0, 𝑠1 = 𝑠2 𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝 = 𝑚 ℎ3 − ℎ2
Condensador 𝑊 = 0, 𝑃1 = 𝑃2 𝑄𝑐𝑜𝑛𝑑 = 𝑚 ℎ4 − ℎ3
Dispositivo de 𝑊 = 0, 𝑄 = 0 0 = ℎ1 − ℎ4
expansão

1 2
 COP de um Ciclo de refrigeração padrão

4 3
Pc

𝑄𝑒𝑣𝑎𝑝 ℎ2 − ℎ1
Pe 𝐶𝑂𝑃 = =
1 2 𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝 ℎ3 − ℎ2
𝑄𝑒𝑣𝑎𝑝 𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝

ℎ1 ℎ2 ℎ3 h

h
 Ciclo real de refrigeração

P ∆𝑇𝑠𝑢𝑏
𝑠2 = 𝑠3

4’ 3’
4
Pc ∆𝑃𝑑
3
𝑠2 < 𝑠3

1’
Pe ∆𝑃𝑠
1 2 2’

∆𝑇𝑠𝑢𝑝

h
 Parâmetros que Influenciam no COP
Temperatura de evaporação
P

4 𝑇𝑐𝑜𝑛𝑑 = 40°𝐶 3
Pc

𝑇𝑒𝑣𝑎𝑝 = 0°𝐶 2
Pe
1 𝑇𝑒𝑣𝑎𝑝 = −10°𝐶

𝑄𝑒𝑣𝑎𝑝 𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝

𝑇𝑒𝑣𝑎𝑝 ↓∴ 𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝 ↑, 𝑄𝑒𝑣𝑎𝑝 ↓∴ 𝐶𝑂𝑃 ↓ h

 Parâmetros que Influenciam no COP
Temperatura de condensação
P

3
4
Pc 𝑇𝑐𝑜𝑛𝑑 = 50°𝐶
𝑇𝑐𝑜𝑛𝑑 = 40°𝐶
𝑇𝑑𝑒𝑠 = 95°𝐶

𝑇𝑑𝑒𝑠 = 80°𝐶

𝑇𝑒𝑣𝑎𝑝 = 0°𝐶 2
Pe
1

𝑄𝑒𝑣𝑎𝑝 𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝

𝑇𝑐𝑜𝑛𝑑 ↑∴ 𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝 ↑, 𝑄𝑒𝑣𝑎𝑝 ↓∴ 𝐶𝑂𝑃 ↓∴ 𝑇𝑑𝑒𝑠 ↑ h

 Parâmetros que Influenciam no COP
Grau do Subresfriamento
P
Sugestão :
∆𝑇𝑠𝑢𝑏 = 5°C
∆𝑇𝑠𝑢𝑏
4 3
Pc
𝑇𝑐𝑜𝑛𝑑 = 40°𝐶

𝑇𝑒𝑣𝑎𝑝 = 0°𝐶 2
Pe
1

𝑄𝑒𝑣𝑎𝑝 𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝

∆𝑇𝑠𝑢𝑏 ↑∴ 𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝 =, 𝑄𝑒𝑣𝑎𝑝 ↑∴ 𝐶𝑂𝑃 ↑ h

 Parâmetros que Influenciam no COP
Grau do Superaquecimento Sugestão :
P 5°𝐶 < ∆𝑇𝑠𝑢𝑝 < 10°C

𝑇𝑑𝑒𝑠 = 95°𝐶
4 3
Pc
𝑇𝑐𝑜𝑛𝑑 = 40°𝐶

𝑇𝑑𝑒𝑠 = 80°𝐶

𝑇𝑒𝑣𝑎𝑝 = 0°𝐶 2
Pe
1 ∆𝑇𝑠𝑢𝑝

𝑄𝑒𝑣𝑎𝑝 𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝

Deve-se analisar o efeito do superaquecimento sobre o comportamento do h

fluido, do compressor e do evaporador
Bomba de calor
Bomba de calor
 Bomba de calor
P

𝑄𝑐𝑜𝑛𝑑
4
Pc
𝑇𝑐𝑜𝑛𝑑 = 40°𝐶
3

𝑇𝑒𝑣𝑎𝑝 = 0°𝐶 2
Pe
1

𝑄𝑒𝑣𝑎𝑝 𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝

𝑄𝑐𝑜𝑛𝑑 𝑄𝑒𝑣𝑎𝑝 + 𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝 𝑄𝑒𝑣𝑎𝑝

𝐶𝑂𝑃𝐵 = = =1+ = 1 + 𝐶𝑂𝑃
𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝 𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝 𝑊𝑐𝑜𝑚𝑝