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ARQUICONCURSEIROS

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RESUMO COMPACTO DA NBR 9050/2015 – PARTE I

Publicado em 12 de maio de 2016 por vanessa


Olá colegas, como prometido vou compartilhar um resumo super enxuto com pontos que , creio eu, são
fundamentais para concursos. Mais adiante seguiremos com os capítulos vistos um a um e na sequência.

ASSENTOS PARA PESSOAS OBESAS:


ângulo de inclinação do assento em relação ao plano horizontal – de 2 a 5 graus;
ângulo entre assento e encosto de 100 a 105 graus;
apoios de braços, quando existirem, altura entre 0,23 e 0,27 m em relação ao assento;
deve suportar no mínimo 250 kg.

INFORMAÇÕES:
podem ser transmitidas por meio de sinalizações visuais, táteis e sonoras;
princípio dos dois sentidos – a informação deve ocorrer através do uso mínimo de dois sentidos – visual
e tátil ou visual e sonoro;
recomenda-se que as informações com textos sejam complementadas com símbolos (estipulados pela
norma);
os sinais podem ser classificados:
sinais de localização
sinais de advertência
sinais de instrução
os sinais também podem ser divididos em categorias:
informativa
direcional
de emergência – utilizado para indicar rotas de fuga e saídas de emergência, ou alertar quando há
um perigo, de acordo com a NBR 13434
a instalação da sinalização pode ser permanente ou temporária;
na disposição, os itens regulados pela norma são – localização, altura, diagramação e contraste.
/
SINALIZAÇÃO DE DEGRAUS
considera-se degrau isolado a sequência de até dois degraus. Estes devem estar sinalizados em toda sua
extensão, no piso e no espelho com uma faixa de no mínimo 3 cm de largura contrastante com o piso
adjacente, preferencialmente fotoluminescente ou retroiluminado;
já as escadas (a sinalização visual):
sinalização visual deve ser aplicada aos pisos e espelhos em suas bordas laterais e/ou nas projeções
dos corrimãos, contrastante com o piso adjacente, preferencialmente fotoluminescente ou
retroiluminado;
igual ou maior que a projeção dos corrimãos laterais, e com no mínimo 7cm de comprimento e 3 cm
de largura;
fotoluminescente ou retroiluminada quando se tratar de saídas de emergência e rotas de fuga;
recomenda-se estender a sinalização no comprimento total dos degraus com elementos que
incorporem também características antiderrapantes;
SINALIZAÇÃO TÁTIL E VISUAL NO PISO
deve ser de alerta e direcional, conforme critérios definidos em normas específicas;
ALARMES
devem ser instalados em locais confinados, como sanitários acessíveis, boxes, cabines e vestiários
isolados;
nos quartos, banheiros e sanitários de locais de hospedagem, de instituições de idosos e de hospitais,
devem ser instalados telefones e alarmes de emergência visuais, sonoros e/ou vibratórios.
ROTA ACESSÍVEL
As áreas de qualquer espaço ou edificação de uso público ou coletivo devem ser servidas de pelo menos
uma rota acessível. Edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais
precisam ser acessíveis em suas áreas de uso comum;
a rota acessível é um trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta ambientes externos e
internos de espaços e edificações, e que pode ser utilizada de forma autônoma e segura por todas as
pessoas. A rota acessível externa incorpora estacionamentos, rampas, escadas, passarelas e outros
elementos de circulação;
a rota acessível pode coincidir com a rota de fuga;
toda rota acessível deve ser provida de iluminação natural ou artificial com no mínimo 150 lux de
iluminância medidos a 1,0 m do chão. Teatros, cinemas e afins podem ter níveis inferiores, conforme
normas específicas.
ACESSOS
Nas edificações e equipamentos urbanos, todas as entradas, bem como todas as rotas de interligação às
funções do edifício, devem ser acessíveis;
no caso de adaptação de edificações existentes, o maior número possível de entradas deve ser acessível,
senão todas. Caso não seja possível, deve-se provar tecnicamente o motivo de impedimento. Neste caso
a maior distância entre cada entrada acessível e as demais deve ser de 50 m. A entrada principal deve
atender a todos os requisitos de acessibilidade. O acesso por entradas secundárias só é permitido se
esgotadas todas as possibilidades de adequação da entrada principal;
os acessos devem ser vinculados através de rota acessível à circulação principal e às circulações de
emergência. Os acessos devem permanecer desobstruídos permanentemente;
/
quando o trajeto e o estacionamento não puder compor rota acessível, devem ser criadas vagas para
pessoas idosas e pessoas portadoras de deficiência com uma distância máxima de 50 m até um acesso
acessível;
quando houver catracas, cancelas, portas e outros, pelo menos um em cada conjunto deve ser acessível,
garantindo ao usuário o acesso, manobra, circulação e aproximação para o manuseio do equipamento
com autonomia;
quando existir porta giratória, junto a ela , deve haver outra entrada acessível. As portas giratórias
devem ser evitadas, mas quando instaladas, as dimensões entre as pás devem ser compatíveis com as
medidas necessárias para o deslocamento de uma pessoa em cadeira de rodas e devem ainda ser
dotadas de sistema de segurança para rebatimento de pá em caso de sinistro.
CIRCULAÇÃO
Pisos – materiais de revestimento devem ter superfície regular, firme, estável, não trepidante para
dispositivos com rodas e antiderrapante, sob qualquer condição;
deve-se evitar padrões que criem impressão de tridimensionalidade;
a inclinação transversal de pisos internos deve ser de até 2%, para os externos, até 3%. A inclinação
longitudinal máxima é de 5%, a partir daí passa a ser tratado como rampa e deve seguir padrões
específicos;
os desníveis sempre devem ser evitados em rotas acessíveis. Quando ocorrerem, até 5 mm dispensam
tratamento especial. Entre 5 e 20 mm devem ter inclinação máxima de 50% (1:2). Acima de 20 mm,
devem obedecer a norma no que se refere a degraus;
em reformas pode se considerar o desnível máximo de 75mm, tratado com inclinação máxima de 12,5%,
sem avançar nas áreas de circulação transversal, e protegido lateralmente por elemento construído ou
vegetação;
as soleiras de portas ou vãos de passagem que apresentem desníveis d e no máximo 1 degrau devem
ter parte de sua extensão substituída por rampa com largura mínima de 90 cm e com inclinação em
função do desnível apresentado e atendendo aos parâmetros tabelados (veremos mais à frente). Parte do
desnível deve ser vencido com a rampa, e o restante da extensão pode permanecer como degrau, desde
que associado, no mínimo em um dos lados, a uma barra de apoio horizontal ou vertical, com
comprimento mínimo de 0,30 m e com seu eixo posicionado a 0,75 m de altura do piso, sem avançar
sobre a área de circulação pública;
grelhas e juntas de dilatação , em rotas acessíveis, devem estar fora do fluxo principal de circulação.
Quando não for possível, os vãos devem ter dimensão máxima de 15 mm, devem estar instalados
perpendicularmente ao fluxo ou ter vãos de formato quadriculado ou circular, quando houver fluxos
em mais de um sentido de circulação;
tampas e caixas de inspeção devem estar niveladas com o piso adjacente, eventuais frestas devem ter
menos de 15 mm. Tampas devem ficar, de preferência, fora do fluxo principal de circulação. Tampas
devem ser firmes, estáveis e antiderrapantes em qualquer condição, também devem ter textura que não
se confunda com sinalização de piso tátil;
capachos , forrações, tapetes e similares devem ser evitados em rotas acessíveis. Quando instalados,
eventuais desniveís não devem ultrapassar 5 mm. As superfícies não podem ter enrugamentos e as
felpas do forro não podem prejudicar o deslocamento das pessoas.

Com a tag NBR 9050 Anúncios

Publicado por vanessa


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