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Universidade de São Paulo

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de


Ribeirão Preto

Departamento de Química

Biologia Geral

Diversidade Celular

Docente Responsável: Prof. Dr. Luiz Henrique S. Guimarães

Curso: Bacharelado em Química

Aluno: Samuel Henrique de Lima

Ribeirão Preto-SP

2019
Introdução
De acordo com a teoria celular todos os seres, considerados, vivos pela ciência são
constituídos de células. Alguns organismos apresentam apenas uma única célula, são
organismos simples, denominados organismos unicelulares, enquanto organismos mais
complexos podem ter a denominação de multicelulares ou pluricelulares.

Entretanto, as células não são todas semelhantes; na verdade, elas podem ser muito diferentes,
variando no tamanho, formato, estrutura, complexidade e organização. Um exemplo destas
diferenças são as células procariontes (ex: bactérias e Archaea) e as células eucariontes (ex:
plantas e animais)

Objetivo
O objetivo dessa prática foi de proporcionar um maior conhecimento sobre a diversidade
celular, e nos mostrar detalhadamente as diferenças entre os tipos de células.

Materiais

 Microscópio ótico
 Óleo de imersão
 Água
 Lâmina
 Lamínula
 Palito de madeira
 Pipeta de Pasteur
 Azul de metileno (1:1000)
 Amostra de mucosa bucal
 Amostra de Algas e Protistas
 Amostra de folha de Elodea
 Amostra de Levedura
Método
Na primeira parte, foi montado a lâmina com algumas gotas de água, em seguida rapou-se a
mucosa bucal e transferiu sobre as gotas de água, adicionou-se azul de metileno e tampou
com a lamínula. Em seguida foi observado a amostra no microscópio.

A amostra de Elodea foi preparada apenas com água e sem o uso da lamínula, foi observado
nas objetivas de 4x, 10x e 40x.

Já a amostra de alga foi levemente amassada e espalhada pela lâmina com agua, cobriu-se
com lamínula. Em seguida a amostra foi analisada com todas objetivas, utilizando óleo de
imersão na objetiva de 100x, após o fim a objetiva que levou óleo de imersão foi devidamente
limpa e secada.

Por fim o mesmo procedimento feito na algo foi realizado com a amostra de levedura.

Resultado
1) Pegue uma folha de Elodea, monte sobre uma lâmina e coloque a lamínula.
Observe o material utilizando as diferentes lentes objetivas e esquematize
indicando as estruturas observadas. Quantas camadas de células são observáveis
através da folha de Elodea, ajustando o parafuso micrométrico em diferentes
níveis de foco?

Com a ajuda do parafuso micrométrico foi possível observar 2 camadas de células


2) Com o auxílio de uma espátula raspe suavemente sua mucosa bucal e coloque o
material obtido sobre uma gota de azul de metileno (1:1000) em lâmina e cubra
com lamínula. Observe as células epiteliais com relação à forma, posição do
núcleo, granulações cromátinicas e citoplasmáticas. Esquematize.

3) Compare as partes celulares observadas em Elodea e na mucosa bucal com


relação ao núcleo, citoplasma e parede celular
Na análise da amostra de Elodea foi possível observar em grande quantidade os
cloroplastos, o citoplasma e a parede celular. O núcleo não pode ser observado pois
estava “escondido” entre os cloroplastos.
Já na célula da mucosa bucal, foi possível observar o núcleo que estava com uma
cor escura o citoplasma e a membrana plasmática em uma cor mais clara.
E as diferenças ficam principalmente pela ausência de cloroplastos e da parede
celular na mucosa bucal, já que está é uma célula animal e não apresenta esses
elementos, ao contrário da célula de Elodea , que é uma célula vegeta e apresenta tais
elementos.

4) Observe ao microscópio, no aumento de 400x, preparações “a fresco” de


leveduras e protistas, esquematizando-os
Na amostra não foi achado e consequentemente não foi observado os protistas.
Contudo, as leveduras foram observadas em grandes quantidades

5) Qual a importância industrial das leveduras?


As leveduras são microrganismos de grande importância na economia. Atuam como
agentes biológicos da fermentação alcoólica, as leveduras participam tanto na
produção de biocombustíveis (etanol de cana-de-açúcar) como na indústria de
alimentos (pães, bolos, bebidas alcoólicas)

6) Observe ao microscópio, no aumento de 400x, preparações “a fresco” de algas,


esquematizando-as
A alga observada é foi uma Spirogyra
7) Qual a importância ecológica das algas?
As algas tem importância ecológica por serem a base de cadeias alimentares do
ecossistema aquático. Além disso, elas são as maiores contribuintes na produção de
oxigênio, pois na fotossíntese uma grande quantidade de oxigênio é gerada e liberada
para o meio.

8) Quais são as principais diferenças entre as algas verdes (Chlorophytas) e as


cianofíceas (Cyanophytas) ?
As cianofíceas é um grupo de organismos procariontes que são consideradas
bactérias altamente desenvolvidas ou plantas muito simples; apresentam papel muito
importante entre os microrganismos presentes na água, principalmente como fixador de
nitrogênio e produtor primário para o meio, são organismos fotossintetizantes, mas não
contribuem significativamente para o ciclo do carbono. Contudo, podem apresentar
características toxicas quando se tem um crescimento demasiado.
Já as chamadas algas verdes, são organismos eucariontes, mais complexos,
apresentam núcleo individualizado, cloroplastos, ações fotossintetizantes significativas.

Conclusão
Através dessa prática, foi possível compreender melhor a diversidade celular, tanto em suas
características, tamanho, formas, complexidade, função e importância ambiental/econômica.
Também serviu para aprimorar ainda mais os conhecimentos práticos no laboratório de
microscopia.

Referências
ALBERTS, Bruce. Fundamentos da biologia celular. 3 ed. [S.L.]: Artmed, 2011. 23 p.

PORTAL EDUCAÇÃO. Diversidade e diferenciação celular. Disponível em:


<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/diversidade-e-diferenciacao-
celular/28304>. Acesso em: 06 abr. 2019

MALAJOVICH M.A. Biotecnologia. 1. Fundamentos. Rio de Janeiro, Edições da Biblioteca


Max Feffer do Instituto de Tecnologia ORT, 2009. Disponível em http://www.bteduc.bio.br

PINOTTI, M.H.P. & SEGATO, R. Cianobactérias: importância econômica. Semina, v. 12, n.


4, p.27S-280, dez. 1991.

REECE, Jane B. . Biologia: de Campbell. 10 ed. [S.L.]: Artmed, 2015.

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