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MA N U A L D E I D E N T I F I C A Ç Ã O,
PR E V E N Ç Ã O E C O N T R O L E
DE P R E D A Ç Ã O P O R
POR
PREDAÇÃO
DE
CONTROLE
E
PREVENÇÃO
IDENTIFICAÇÃO,
CARNÍVOROS
Maria Renata Pereira Leite Pitman
Tadeu Gomes de Oliveira
DE
Coordenadora de Fauna
Maria Iolita Bampi
Chefe do CENAP
Ana Maria Viana Freire Antunes
ASSOCIAÇÃO PRÓ-CARNÍVOROS
Presidente
Nilde Lago Pinheiro
Diretora Executiva
Rose Lilian Gasparini Morato
Brasília
2002
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO,
PREVENÇÃO E CONTROLE
DE PREDAÇÃO POR
CARNÍVOROS
Maria Renata Pereira Leite Pitman
Tadeu Gomes de Oliveira
Rogerio Cunha de Paula
Cibele Indrusiak
Fotos da Capa
Revisão
Panthera onca
Henrique Calaf Calaf Tadeu de Oliveira
Rose Lilian Gasparini Morato
Ana Maria Viana Freire Antunes Procyon cancrivorus
Daniela Helena Fávaro Jan Mähler Jr.
Leopardus pardalis
Capa Ricardo Boulhosa
Ricardo Rosado Maia
Chrysocyon brachyurus
Rogério Cunha de Paula
Diagramação
Ricardo Rosado Maia Puma concolor
Rogério Cunha de Paula
Editoração
Panthera onca
DITEC Rogério Cunha de Paula
Leopardus wiedii
Tadeu de Oliveira
Inclui bibliografia.
ISBN
CDU (035)636.092.3
AGRADECIMENTOS
Apresentação .............................................................. 11
Prefácio ..................................................................... 13
1. Introdução .................................................................. 17
Anexos ...................................................................... 73
Os Organizadores
2
2. POR QUE PROMOVER A CONSERVAÇÃO
DE CARNÍVOROS?
Maria Renata Pereira Leite Pitman
Tadeu Gomes de Oliveira
23
3
3. FATORES PREDISPONENTES À PREDAÇÃO
Fernando César Cascelli de Azevedo
Valéria Amorim Conforti
Figura 3. Área de
pastagem localizada
na divisa com área
natural. Este é um
exemplo típico de
onde a predação de
animais domésticos
é esperada. O
rio e a sombra da
floresta são atrativos
para o gado; o
local é altamente
susceptível a
ataques. O acesso
de animais
domésticos a
áreas com estas
características deve
ser impedido por
meio de cercas ou
outras barreiras.
Foto: Arquivo CENAP
4
4. IDENTIFICAÇÃO DE PREDADORES DE
ANIMAIS DOMÉSTICOS
Tadeu Gomes de Oliveira
Sandra Maria Cintra Cavalcanti
Figura 4. Animal
em avançado estado
de decomposição,
o que torna difícil
a identificação da
causa da morte.
Onça-pintada, Onça-preta
onça-parda cão
Graxaim-do-campo
Quadro 1.
Presas de grande porte: Presas de médio porte: Presas de pequeno Diferenciação
cavalos, jumentos, gado cabras, ovelhas e e médio porte. básica do método
bovino. bezerros (recém-nascidos de ataque e
a 1 ano e meio). consumo de presas
por onça-pintada,
onça-parda e
Morte da presa se dá através Mata por sufocamento, Arranca a pele da cachorro doméstico.
da quebra do pescoço através de uma mordida cabeça e do dorso,
decorrente do impacto da na garganta. Muitas morde as orelhas,
queda da mesma. Mordida vezes deixa visíveis as focinho e patas.
na base do crânio ou área marcas das garras nos Na maioria das
da nuca. Rompimento das ombros e dorso das vezes não mata o
vértebras cervicais; muitas presas. animal.
vezes também deixa visíveis
marcas de unhas.
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Assim como qualquer outro método empregado para
controlar a predação, as cercas elétricas também têm sua
desvantagem. O problema de manutenção das cercas parece
muitas vezes ser crônico. A neutralização da corrente elétrica é
muito comum, mas pode ser minimizada se a construção inicial
for de boa qualidade e os procedimentos básicos de manutenção
forem seguidos. Cercas elétricas necessitam de inspeções
periódicas e manutenção para assegurar seu bom funcionamento.
A vegetação deve ser limpa na área da cerca para evitar que o
capim neutralize ou drene a voltagem, particularmente na época
mais úmida. Em alguns locais, o uso de herbicidas ao longo das
cercas, aplicado de maneira restrita e responsável, pode auxiliar
na remoção da vegetação. Quanto maior a área a ser cercada,
maior será o potencial para um mal funcionamento ou danificação
da cerca, tornando-a menos eficiente. Dessa forma, o uso de
cercas elétricas não é aconselhável para áreas muito extensas.
Limitações físicas podem ser impostas pelo tipo de solo, tipo de
vegetação, características do terreno e condições climáticas.
Explosivos de Propano
Detectores de movimento
Carcaça no Responsáveis:
Relatório de visita técnica no
Data: / /
3. Sinais do predador
Fezes: ( ) não ( ) sim — comprimento:____ cm diâmetro______cm
Pêlos: ( ) não ( ) sim — amostra nº_____________________________
Pegadas: ( ) não ( ) sim — molde(s) nº_____________________________
Pata anterior
A B
A) Comprimento do dedo:____________cm
B) Largura do dedo:_________________cm
C) Comprimento da almofada:________cm
D) Largura da almofada:______________cm
E) Comprimento total: _______________cm
F) Largura total: __________________ cm E
C
Pata posterior
Comprimento do dedo:_____________cm D
Largura do dedo:__________________cm
Comprimento da almofada:__________cm
Largura da almofada:______________cm F
Comprimento total: __________________cm
Anexo III
PROTOCOLO PARA DIAGNÓSTICO DE PREDAÇÃO
Registro #:
Processo:
d) Aspectos sanitários:
Estado geral de saúde do rebanho: ( ) bom ( ) regular ( ) ruim
Vermifugação: ( ) não ( ) sim, a cada ____ meses — produto mais usado:_________
Vacinações: ( ) aftosa ( ) raiva ( ) carbúnculo sintomático ( ) brucelose
( ) paratifo ( ) botulismo ( ) outras — especificar: ___________________
Mineralizaçao do rebanho: ( ) não ( ) sim — produto utilizado:_______________
(Leite, 2000).
Anexo V
Lobo-guará Cachorro-do-mato
(Chrysocyon brachyurus) (Cerdocyon thous)
Graxaim-do-campo Raposa-do-campo
(Pseudalopex gymnocercus) (Pseudalopex vetulus)
Onça-pintada Onça-parda
(Panthera onca) (Puma concolor)
Jaguatirica Gato-maracajá
(Leopardus pardalis) (Leopardus wiedii)
Gato-do-mato-pequeno Gato-mourisco
(Leopardus tigrins) (Herpailurus yagouaroundi)
Gato-palheiro Irara
(Lynchailurus colocolo) (Eira barbara)
Furão Zorrilho, Jaratataca
(Galictis spp.) (Conepatus spp.)
Quati Mão-pelada
(Nasua nasua) (Procyon cancrivorus)