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TIPOS DE CLIMA NO BRASIL

Equatorial: esse é o clima predominante na região Amazônica, que abrange a Região


Norte e porções dos estados de Mato Grosso e Maranhão. A temperatura média anual
é elevada (ALTAS TEMPERATURAS!), variando entre 25 °C e 27 °C, com chuvas
durante todo o ano e alta umidade do ar.
Tropical: abrange estados das Regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste.
Apresenta duas estações bem definidas: inverno (seco) e verão (chuvoso). A
temperatura média varia entre 18 °C e 28 °C (M=22º).

Tropical de altitude: típico das áreas mais elevadas dos estados do Sudeste (Espírito
Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo). A temperatura, com média anual
entre 18 °C e 22 °C, é mais baixa nas áreas mais altas do relevo. Uma característica
desse clima são as GEADAS(camada de cristais de gelo) durante o inverno.
Tropical atlântico: está presente na zona litorânea que se estende do Rio Grande do
Norte, no Nordeste, ao Paraná, no Sul. A temperatura é elevada, por volta de 25 °C.
As chuvas, regulares e bem distribuídas, são mais intensas no Sul e no Sudeste
durante o verão e no Nordeste, durante o inverno.
Subtropical: clima predominante nas porções do território brasileiro situadas ao sul do
Trópico de Capricórnio, na Zona Climática Temperada do Sul. Inclui os estados da
Região Sul e parte de São Paulo e Mato Grosso do Sul. A temperatura média é de 18
°C, considerada a mais baixa do país. As chuvas são regulares e bem distribuídas.
O verão é quente e o inverno é bastante frio, sendo comum a ocorrência de neve ou
geada em determinados lugares. (maior amplitude térmica)
Semiárido: esse clima do Brasil predomina no interior nordestino. A temperatura é
elevada, com média de 27 °C, e as chuvas são escassas e irregulares. Essas
características, além da falta de políticas públicas (construção de reservatórios de
água), dificultam o desenvolvimento das atividades agrícolas.

Amplitude térmica é a diferença entre a temperatura máxima e a temperatura mínima registradas.


RELEVO BRASILEIRO

O relevo brasileiro é caraterizado por baixas e médias altitudes. As formas de relevo predominantes são
os planaltos e as depressões (formações de origem cristalina e sedimentar).
Ambos ocupam cerca de 95% do território, enquanto as planícies, de origem sedimentar, ocupam
aproximadamente 5%.

Assim, cerca de 60 % do território é formado por bacias sedimentares, enquanto cerca 40% por escudos
cristalinos.

Classificação do Relevo
As três formas de relevo predominantes no Brasil são (NÃO HÁ MONTANHAS):

Planalto
Também chamados de platôs, os planaltos são terrenos elevados e planos marcados por altitude acima
de 300 metros e que predominam o desgaste erosivo.

Quanto à isso, são classificados de acordo com formação geológica:

• Planalto Sedimentar (formados por rochas sedimentares)


• Planalto Cristalino (formados por rochas cristalinas)
• Planalto Basáltico (formados por rochas vulcânicas)
Planície
Terrenos planos com altitudes que não ultrapassam os 100 metros, nos quais predominam o processo de
acumulação de sedimentos. Assim, podem ser:

• Planície Costeira (constituídas pela ação do mar)


• Planície Fluvial (constituídas pela ação de um rio)
• Planície Lacustre (constituídas pela ação de um lago)
Depressões
Formadas pelo processo de erosão, as depressões são terrenos relativamente inclinados e possuem
altitudes abaixo das áreas ao seu redor (de 100 a 500 metros).

São classificadas em:

• Depressões Absolutas (localizadas abaixo do nível do mar)


• Depressões Relativas (encontradas acima do nível do mar)
OBS.: Muitos cientistas consideram que o Brasil não tem montanhas!

No caso brasileiro, o processo de formação dos cinturões orogenéticos (montanhas) já


se encerrou (não possui dobramentos modernos) e essas feições agora estão em
processo de degradação, tornando-se planaltos. Vocês lembram? Planaltos sofrem com
a erosão. Ross complementa dizendo que são relevos residuais, ou seja, que ainda
estão lá por conta da das rochas que os sustentam.

Por que não há montanhas no brasil ?? Não existe montanhas no Brasil, pelo simples fato,

Porque no território brasileiro não existem falhas tectônicas e muito menos formação

geológica por dobramentos modernos.

o país está no meio de uma placa tectônica e não sofre interferência nas
movimentações das placas (terremotos), não formando montanhas desde sua
formação terrestre. (não possui dobramentos modernos)

Fitogeografia Brasileira
• Floresta Amazônica

A floresta amazônica é a maior do mundo e ainda atinge 40% do território brasileiro. A


mata amazônica abrange nove estados do território brasileiro, que são eles: Acre,
Amazonas, Rondônia, Roraima, Amapá, Pará, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.

Essa floresta apresenta uma grande diversidade biológica. Na sua vegetação,


podemos citar o cupuaçu, a seringueira, o açaí, o angelim e muitos outros. Além de
apresentar plantas medicinais.

Na mata Amazônica podemos encontrar três tipos de vegetação:

- Mata de igapó: é uma região que sempre fica alagada, isso porque ela se localiza
próximo ao rio.

- Mata de Várzea: nessa região predomina vários tipos de espécies.

- Mata de Terra firme – é uma região onde não ocorrem alagamentos e também é a
maior em relação às outras matas.

• Mata Atlântica

É uma mata tropical. Tem seu início no Rio Grande do Norte e abrange até o Sul. A
sua biodiversidade é muito grande. Dentre as plantas podemos citar o pau-brasil,
jambo, jatobá e etc.

• Cerrado

É uma vegetação que se localiza na região Centro-Oeste. As plantas são


denominadas de tropófilas, pois elas sobrevivem durante seis meses em clima seco e
seis meses em clima úmido.
A fauna é diversificada, os animais que se destacam são o lobo-guará, onça-pintada,
anta, tamanduá, tatu e veado-campeiro, ema e muitos outros.
• Mata de araucária

Essa mata localiza-se na região Sul do Brasil e abrange até São Paulo e Rio Grande
do Sul. Na vegetação o que mais predomina é o pinheiro – do - paraná e também o
pinheiro do gênero. Atualmente o pinheiro-do-paraná é o mais explorado, pois tem
grande importância econômica.

• Caatinga

A caatinga localiza-se no Nordeste. Na fauna destacam-se os animais como o


corrupião, a cascavel, o gavião-carcará e a ararinha-azul, que é uma ave que está
sendo ameaçada de extinção.

O que é hotspot?
Os hotspots, também chamados de hotsposts de biodiversidade, podem
ser definidos como áreas com grande biodiversidade, ricas
principalmente em espécies endêmicas, e que apresentam alto grau de
ameaça. Essas áreas são, portanto, locais que necessitam de atenção
urgente, sendo consideradas prioritárias nos programas de conservação.

No Brasil, existem duas regiões reconhecidas como hotspots: o Cerrado e a Mata Atlântica. No
Cerrado, existem mais de onze mil espécies de plantas, sendo mais de 4000 endêmicas. A fauna
também é rica, com cerca de 199 espécies de mamíferos, 837 espécies de aves, 120 espécies
de répteis e 150 espécies de anfíbios. Já na Mata atlântica existem 20 mil espécies de plantas,
sendo oito mil endêmicas. No que diz respeito às espécies animais, existem cerca de 261
espécies de mamíferos, 1020 espécies de aves, 197 espécies de répteis e 340 de anfíbios.
Macrocefalia Urbana
macrocefalia urbana representa a concentração das atividades nas regiões centrais,
as “cabeças” das atividades produtivas na divisão territorial do trabalho entre as
cidades. Trata-se da concentração urbana e populacional de uma determinada região
em uma única capital ou metrópole.
Um exemplo de macrocefalia urbana é o estado de São Paulo, cuja capital e sua
região metropolitana concentram mais da metade de seus 40 milhões de habitantes,
além de apresentar as principais estruturas sociais e econômicas.
A macrocefalia urbana está diretamente vinculada a dois fenômenos geográficos: êxodo
rural e metropolização, ambos muito intensos no século XX. O primeiro representa a
migração em massa da população do campo para a cidade e manifesta-se em função da
industrialização dos centros urbanos e da mecanização do campo. O segundo ocorre com a
formação de uma rede de cidades composta por uma metrópole e suas cidades-satélites que
formam o seu entorno e elevam a concentração populacional.

Gentrificação
Gentrificação é um processo de transformação de centros urbanos através da
mudança dos grupos sociais ali existentes, onde sai a comunidade de baixa renda e
entram moradores das camadas mais ricas.

A gentrificação, por sua vez, se apoia nesse mesmo discurso de “obras que beneficiam a
todos”, mas não motivada pelo interesse público, e sim pelo interesse privado, relacionado
com especulação imobiliária. Logo, tende a ocorrer em bairros centrais, históricos, ou com
potencial turístico.

O processo é bastante simples: suponha, que o preço de venda de um imóvel num bairro
degradado seja 80 mil. Porém, se este bairro estivesse completamente revitalizado, o
mesmo imóvel poderia valer até 200 mil. Há, portanto, uma diferença de 150% entre o valor
real e o valor potencial do mesmo imóvel, certo? Agora imagine qual seria o valor potencial
de um bairro inteiro?

É exatamente nesta diferença entre o potencial e o real, que os investidores imobiliários


enxergam a grande oportunidade para lucrar muito investindo pouco. Mas para que tudo
isso se concretize, é necessário que haja um outro projeto, o de revitalização urbana, e este,
sim, é bancado com dinheiro público, ou através de concessões públicas. Os governantes
também costumam enxergar no processo de gentrificação uma grande oportunidade: de
justificar uma obra, se apoiar no interesse privado da especulação imobiliária para
promover propaganda política de boa gestão.

Conurbação
Conurbação é um fenômeno urbano que ocorre quando duas
cidades limítrofes expandem-se ao ponto de encontrar-se,
compondo um único núcleo urbano. Em algumas situações, as
duas cidades crescem até se encontrar em um ou mais pontos
do território. Em outros casos, apenas uma das cidades
“alcança” a outra e acaba por “invadir” esse outro centro
urbano.
Periurbanização
• Áreas periurbanas

– São áreas localizadas em territórios próximos dos aglomerados urbanos onde o


espaço rural é ocupado por atividades e funções urbanas e industriais.

- A periubanização resulta do processo de expansão urbana que vai ocupando


áreas rurais com atividades e funções relacionadas com a residência, o comércio,
a indústria e os serviços

- Os espaços periurbanos podem ser considerados espaços multifuncionais


sujeitos a grandes e rápidas transformações;

A periurbanização/suburbanização alterou a fisionomia característica das


paisagens (deixaram de ser totalmente campo mas não são caracteristicamente
cidade);
Espaço Geográfico

Quais são os elementos invisíveis que podemos


identificar na análise do espaço geográfico?

Os elementos invisíveis são: o barulho dos carros, os odores da


poluição, os ventos, o barulho das pessoas ou os laços de amizade
entre os seres humanos, etc.
Distribuição de renda no Brasil
Grande parte da população brasileira tem rendimentos insuficientes para atender às suas
necessidades básicas, e a distribuição de renda no Brasil sempre foi uma das mais desiguais do
mundo[8]. A partir de 1998, pode-se observar a primeira queda na concentração de renda, de
0,599 em 1995 para 0,598 em 1998, e o ritmo de queda tem se mantido constante desde então. [9]
Em 2001, o coeficiente de Gini do Brasil era de 0,594[10], melhor apenas que o
da Guatemala, Suazilândia, República Centro-Africana, Serra
Leoa, Botsuana, Lesoto e Namíbia[8]. A concentração de renda permaneceu praticamente
inalterada durante as últimas quatro décadas, com os índices do Brasil oscilando dentre as 10
últimas posições do mundo, dando os primeiros sinais de melhora somente a partir de 2001. Nos
últimos anos, o país tem conseguido aliar o crescimento econômico com a redução
da desigualdade.
Estatísticas mostram[11] que, a partir do último trimestre de 2002, a distribuição de renda no Brasil
começou melhorar lentamente.[10] Em 2004, ocorreu a primeira redução significativa
da desigualdade econômica no país: a renda per capita da população mais pobre aumentou
14,1%, enquanto a renda per capita média cresceu 3,6%, no mesmo período.
Contribuiu para essa melhora no quadro de distribuição de renda no país, o maior programa de
transferência de renda da história, quando, no governo Lula, os vários programas existentes no
governo de Fernando Henrique Cardoso (Bolsa-Escola, Bolsa-Alimentação, o Auxílio Gás,
Cartão Alimentação e o Auxílio aos Idosos).[12] foram consolidados e consideravelmente
ampliados, dando origem ao programa Bolsa-Família. A concessão do benefício é condicionada
à frequência escolar dos filhos, o que, no longo prazo, tende a elevar mais significativamente
a renda das famílias beneficiárias.
Um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) demonstrou que a desigualdade
entre os rendimentos dos trabalhadores brasileiros (população economicamente ativa) caiu
quase 7% entre o quarto trimestre de 2002 e o primeiro de 2008. Nesse período, o Coeficiente
de Gini na renda do trabalho, ou o intervalo entre a média dos 10% mais pobres da população e
a média dos 10% mais ricos, caiu de 0,543 para 0,505. "Para um país não ser primitivo, esse
índice precisa estar abaixo de 0,45", afirmou o então presidente do Ipea, Márcio Pochmann, em
entrevista à BBC Brasil[13].
A alta concentração de renda no topo da pirâmide dificulta a sua medição através dos índices
mais comuns como o P90/P10. Isso por causa da anormalidade da distribuição: a metade pobre
da população brasileira ganha em soma quase o mesmo valor (12,5% da renda nacional) que os
1% mais ricos (13.3%).[14]
Uma característica peculiar do Brasil seria o fato de a alta carga tributária não estar associada a
uma baixa desigualdade de renda. Países como Reino Unido e Espanha, com cargas tributárias
semelhantes à brasileira, têm desigualdade de renda consideravelmente menor. Observa-se
também, e talvez como fator causal do primeiro problema, que o Brasil não tem sido eficaz em
utilizar a tributação para reduzir substancialmente a desigualdade de renda, ou seja, para
promover uma efetiva transferência de renda das camadas mais ricas para as mais pobres; [15] na
realidade ocorre exatamente o oposto[16].
Desvantagens da energia hídrica
• Pode provocar o deslocamento de populações ribeirinhas e o
alargamento de terra (dependendo, claro, do tipo de relevo e da
região onde se localiza o empreendimento);
• Provoca a erosão de solos, os quais consequentemente afetam
a vegetação local;
• A sua construção exige a formação de grandes reservatórios de
água que acabam por provocar profundas alterações nos
ecossistemas;
• Elevados custos de instalação e de desativação.

• 3 desvantagens da Energia Eólica:

• *O alto custo destes equipamentos dificulta a sua escolha como energia


alternativa;

• *Nem sempre o vento sopra quando é necessário;

• * Impacto visual e sonoro considerável para os moradores em redor.

• Desvantagens da energia solar


• Todo sistema de produção de energia possui o seu lado B, isto é, os
seus efeitos colaterais. Com a energia solar não é diferente. Dentre
as suas desvantagens, podemos citar:
• a) Custo elevado. Atualmente, a tecnologia de produção de energia
solar é muito cara. As placas residenciais, por exemplo, são
exclusividades da população economicamente mais rica, exceto nos
casos em que o governo custeia ou financia o equipamento para
lares mais humildes. No entanto, a tendência é que esse
equipamento fique mais barato nos próximos tempos.
• b) Dependência climática. As variações climáticas interferem
rapidamente sobre a produção de eletricidade. Nas usinas solares,
por exemplo, a produção interrompe-se quando o sol fica encoberto
por mais de 23 horas seguidas, que é o tempo máximo de
armazenamento de energia nessas unidades.
• c) Baixa capacidade de armazenamento. Apesar de a energia
produzida ter o seu armazenamento viável e possível, ele não
acontece em grandes quantidades em comparação a outras fontes
de energia.
• d) Baixo rendimento. Os painéis e usinas solares de tecnologia
fotoelétrica ou fotovoltaica possuem uma capacidade de rendimento
muito baixa. Já nas usinas solares térmicas, esse problema é um
pouco menor, a exemplo da Ivanpah Solar Electrict Generating
System, a maior usina solar do mundo, localizada nos Estados
Unidos.
• e) Prejuízos ambientais. As usinas solares não são tão
ambientalmente corretas quanto se imagina. Apesar de não
emitirem poluentes, elas são responsáveis por uma grande
mortalidade de pássaros, que literalmente queimam em função do
calor gerado no local de produção. Os espelhos das placas das
usinas atraem-nos, fazendo com que morram.
Vitivinicultura
Viticultura é a ciência que estuda a produção da uva, que poderá ser destinada para o
consumo in natura, para a produção de suco, para a vinificação ou para a produção de uva
passa. Quando é destinada à preparação de vinhos, usa-se a designação vitivinicultura.

Favorecida por água em abundância, modernas tecnologias de irrigação, baixo índice


pluviométrico e três mil horas de sol por ano, a região do Vale do São Francisco,
polarizada pelos municípios de Juazeiro e Petrolina (Bahia), é referência na produção
de vinhos, com uma produção anual de 8 milhões de litros.

A vinícola de Casa Nova (cidade da bahia) é responsável pela metade


da produção de vinhos e espumantes do Vale do São Francisco.
No propriedade que fica no meio do sertão baiano, onde predomina
a caatinga e o clima é semiárido, há 200 hectares de uva.
A região não tem inverno como em outras áreas produtoras mais frias no
mundo, mas isso não impede nem prejudica a produção, já que os vinhedos
são irrigados por sistema de gotejamento com as águas do Rio São Francisco,
o que possibilita colheitas anuais.
A fazenda da vinícola em Casa Nova produz, por ano, cerca de cinco mil
toneladas da fruta. Essa é a prova de que a aposta em uma região talvez
improvável para o plantio deu certo.

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