Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO
Com o trabalho em cláusula faremos uma abordagem descritiva sobre os dados recolhidos na
escola supracitada em relação aos conhecimentos reais do processo de ensino e aprendizagem
Para a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que possuímos,
recorremos a pesquisa bibliográfica que consistiu nas leituras e interpretações sólidas e
fundamentadas por diferentes autores de destaque que, debruçaram-se sobre o tema em alusão e,
também recorremos a pesquisa documental, para recolher informações em diversas dissertações.
2
Revisão bibliográfica
A conotação com “chefia”, “dirigismo”, “imposição” e “autoritarismo” faz pensar que não existe
uma definição tácita de supervisão pedagógica. No entanto, ela pode ser entendida como sendo
uma actividade sistemática da prática pedagógica, sobretudo, através de procedimentos de
reflexão e de experimentação dos gestores escolares (dos técnicos pedagógicos), de todas as
unidades orgânicas do Ministério de Educação e Desenvolvimento Humano, com vista a dar
assistência e apoio aos professores (e também a outros gestores), através de planificação,
acompanhamento, coordenação, controlo, avaliação e desenvolvimento do processo de ensino e
aprendizagem na escola.
Vieira (2009, p.199) apresenta uma definição onde não deixa dúvidas sobre o objectivo da
supervisão: “teoria e prática de regulação de processo de ensino e de aprendizagem em contexto
educativo formal, instituindo a pedagogia como o seu objecto”.
De acordo com Vieira (1993), a supervisão pode definir-se como “actuação de monitorização
sistemática da prática pedagógica, sobretudo através de procedimentos de reflexão e
experimentação nas suas dimensões analítica e interpessoal, de observação como estratégia de
formação e de didáctica como campo especializado de reflexão/experimentação pelo professor.”
Nesta perspectiva, identificamos que o objecto da supervisão é a prática pedagógica do
professor, cuja função essencial da supervisão é a monitorização dessa prática e contribuir
directamente para o desenvolvimento profissional do professor.
1
Modulo de Supervisão e Inspecção Escolar. Universidade Pedagogica-Maxixe.sd
4
As escolas são instituições onde todo o processo de ensino e aprendizagem (PEA) decorre. O
PEA é dirigido pelas direcções das escolas, cabendo aos professores executarem os programas de
ensino, instrumentos fundamentais que regulam, em termos de conteúdos programáticos, os ciclo
do processo educativo. Sendo assim, para permitir um desempenho pedagógico eficaz,
implementação correcta dos programas de ensino e resultados escolares sólidos e seguros, é
necessário que, a partir das escolas, ZIP’s, direcções distritais, provinciais e ministério, seja feita
supervisão pedagógica pelos directores de escolas, coordenadores de ZIP’s e técnicos
pedagógicos a vários níveis.
2
Modulo de Supervisão e Inspecção Escolar. Universidade Pedagogica-Maxixe.sd
5
A supervisão pedagógica deve ser feita de diversas maneiras e, na escola, os supervisores locais
(directores de escolas e pedagógicos) devem ser mais assíduos na verificação, no
acompanhamento e, sobretudo, no apoio pedagógico aos professores, supervisionando todas as
actividades da escola com maior frequência e atenção possíveis, dando orientações e/ou
recomendações justas para se ultrapassarem certas dificuldades que se colocam no processo
escolar.
Sendo que a escola adopta uma gestão democrática, os professores afirmaram que ela espelha o
compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade da educação e com
a relação custo-benefício, a transparência e factores que são operacionalizados por instâncias
colegiadas, tais como os conselhos escolares.
O Director-Gestor é um líder democrático, que trabalha, coopera, sugere que sabe fazer,
participando das tarefas, que diz “nós” para avaliação dos efeitos positivos ou negativos da
instituição. Este é o líder da organização que aprende e que assume responsabilidades, possibilita
autonomia, que interage, participa e coordena à busca de soluções e construções. Visa um grupo
motivado, cooperativo e que tenha vontade de crescer. Enfim, um líder leal, que seja o elo das
ligações interpessoais com parceria, que não impõe sua verdade, mas que constrói verdades com
o grupo e tem o respaldo da comunidade escolar, fazendo-a participar activamente, trazendo-a
6
cada vez mais para dentro da Escola e buscando estreitar sempre os laços de parceria e
cumplicidade.
A gestão democrática nas escolas está baseada na coordenação de atitudes e acções que propõem
e viabilizam a participação social no cotidiano das instituições. Nesse modelo de gestão, a
comunidade escolar é considerada sujeito activo.
Isso significa que professores, alunos, pais, responsáveis, gestores, equipe pedagógica e demais
colaboradores podem e devem participar de todas as decisões da escola. Contudo, é preciso que
todos tenha consciência sobre seus papéis.
7
Conclusão
Os indicadores de qualidade da educação apontam para questões relevantes que devem ser
consideradas para a melhoria da educação. Considerando as cinco dimensões apresentadas-
Gestão Escolar Democrática, Prática Pedagógica, Avaliação, Acesso, permanência e sucesso na
escola e Ambiente Educativo- observou-se a necessidade de fortalecimento de acções com a
comunidade escolar, a efectivação das práticas democráticas na escola e a prioridade em
desenvolver um instrumento institucional de avaliação para os profissionais da educação.
Nesse contexto, as acções com a comunidade escolar exigem da escola uma postura de
articulação, com vistas a promover a participação desta no processo das decisões do colegiado
escolar, na socialização do conhecimento e no enfrentamento dos desafios contemporâneos.
Sugestões
Referências bibliográficas