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Rio de Janeiro
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Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Procedimento
Origem: Projeto 08:003.02-009/1990
CB-08 - Comitê Brasileiro de Aeronáutica e Transporte Aéreo
CE-08:003.02 - Comissão de Estudo de Materiais Metálicos de Uso Aeronáutico
NBR 12315 - Aeronautical aluminum alloy - Heat treatment - Procedure
Descriptors: Aluminum alloy. Heat treatment
Copyright © 1992, Esta Norma foi baseada na MIL-H-6088
ABNT–Associação Brasileira Reimpressão da NB-1399, de DEZ 1991
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Liga de alumínio. Tratamento térmico 16 páginas
Todos os direitos reservados
a) tipo A - Ligas de alumínio tratáveis termicamente, Para os efeitos desta Norma, são adotadas as definições
2xxx, 6xxx, 7xxx e 8xxx; de 3.1 a 3.6.
NBR 6671 - Materiais metálicos - Determinação da Tratamento térmico que visa obter a máxima dutibilidade
dureza Rockwell - Método de ensaio das ligas tipo A.
Cópia não autorizada
2 NBR 12315/1992
Tratamento térmico constituído de um aquecimento, para Antes de serem levadas ao forno, todas as peças devem
fazer entrar em solução sólida um ou vários componentes apresentar as suas superfícies livres de pó, graxas, óleo,
da liga, seguido de um resfriamento brusco para manter partículas metálicas ou outras contaminações que possam
estes componentes em solução sólida saturada. prejudicar o processo. A limpeza deve ser efetuada com
solvente.
3.3 Envelhecimento
4.4 Carregamento do forno
Tratamento térmico final para obter melhorias nas pro-
priedades mecânicas nas ligas tipo A.
4.4.1 As peças devem ser dispostas de modo a permitir
uma livre circulação quanto ao meio de resfriamento.
3.4 Envelhecimento natural
4.4.2 As operações de abertura e fechamento do forno no
Aumento da resistência mecânica de uma liga que se carregamento devem ser as mais breves possíveis.
produz pela precipitação espontânea à temperatura am-
biente dos constituintes em solução sólida supersaturada.
5 Condições específicas
3.5 Envelhecimento artificial
5.1 Recozimento parcial
Tratamento térmico que produz um aumento da resis-
tência mecânica de uma liga, devido à precipitação dos Deve ser executado através de aquecimento, tempo de
componentes em solução sólida supersaturada. encharcamento e resfriamento, conforme a Tabela 1.
Tratamento térmico efetuado a fim de promover a es- Deve ser executado através de aquecimento, tempo de
tabilidade dimensional e das propriedades mecânicas, encharcamento e resfriamento, conforme a Tabela 2.
especialmente das ligas de alumínio - magnésio en-
cruadas, através da redução de tensões internas.
5.3 Solubilização
4 Condições gerais
5.3.1 Tempo de encharcamento
4.1 Forno
Uma vez que a solubilização tenha atingido o nível de
4.1.1 Forno a ar temperatura, a carga deve ser mantida em encharque o
tempo necessário para assegurar que as propriedades
especificadas sejam alcançadas. Os tempos recomen-
Forno usado no tratamento térmico de recozimento, so-
dados estão conforme a Tabela 3.
lubilização e envelhecimento artificial, observando-se
através de ensaios que não há prejuízo do brilho ou
aspecto superficial da peça. 5.3.2 Temperatura de solubilização
4.2.1 O equipamento de resfriamento deve prever o res- 5.3.4 Tempo de resfriamento e refrigeração
friamento em água, em solução de glicol, ou ambas, assim
como possuir meios para medição da temperatura. Deve-
se prever agitação mecânica ou hidráulica da carga ou A máxima defasagem entre a retirada do meio de res-
do meio de resfriamento. friamento e refrigeração, assim como o período per-
missível de conservação sob refrigeração, deve ser con-
forme a Tabela 6.
4.2.2 Não se deve usar agitação por ar.
NBR 12315/1992 3
2014
2017
2024 340 ± 10 0,5 a 1 Ar ambiente
2036
2117
2219
6005
6053
6061 340 ± 10 0,5 a 1 Ar ambiente
6066
7001
7075 340 ± 10 2 Ar ambiente
7178
7475
Tabela 2 - Recozimento
5005
5050
5052
5056 340 ± 10 0,5 a 1 Ar ambiente
5083
5086
5456
4 NBR 12315/1992
(A)
A espessura é a dimensão mínima da seção mais pesada da carga.
(B)
Para banhos de sal, leitos fluidizados e forno a ar com cargas contendo temopares, o tempo de encharcamento deve ser contado a
partir do instante em que os instrumentos de controle acusarem 50°C acima do limite inferior da faixa de solubilização. Para os fornos
a ar, o tempo de encharcamento deve ser contado quando o pirômetro do controlador retornar à temperatura indicada antes do car-
regamento.
(C)
Para os materiais Alclad, o tempo máximo de encharcamento deve ser 10 min além do mínimo estabelecido.
(D)
Para espessuras superiores a 100 mm, devem-se utilizar 20 min além do tempo máximo indicado para banho de sal e leito fluidizado e
30 min além do tempo máximo indicado para fornos a ar. Este tempo deve ser acrescentado a cada 13,5 mm ou fração adicional.
7178 Todas -
(A)
O envelhecimento artificial para as ligas 7049 e 7149 não deve ser iniciado até que se passem 48 h do resfriamento na solubilização.
(B)
O envelhecimento artificial para produto da liga 7050, exceto rebites, não deve ser iniciado até que se passem 96 h do resfriamento
na solubilização.
Cópia não autorizada
NBR 12315/1992 5
até 0,40 5
0,40 < e ≤ 0,80 7
0,80 < e ≤ 2,25 10
Acima de 2,25 15
(A)
O tempo é contado a partir da abertura da porta do forno a ar ou da primeira parte emergente do lote de um forno a sal
ou fluidizado; a espessura é a menor dimensão da peça da carga; para liga 2219, o tempo de defasagem pode ser
excedido, desde que se garanta uma temperatura superior a 483°C antes do resfriamento.
(B)
Para a liga 7178, os tempos de defasagem devem ser menores, a fim de garantir uma temperatura superior a 413°C
antes do resfriamento.
2xxx 15 1 30 90
Outras 30 7 30 90
Tratamento térmico de
Têmpera antes envelhecimento(A) Têmpera após
Designação do envelhecimento Limitações o envelhecimento
Temperatura Tempo de
do material envelhecimento(B), (C), (D), (E)
(°C) (h)
- T3 - 154 - 166 14 - T8
- T4 - - - -
- T451 - - - -
- T4 - - - -
- T451 - - - -
2020 -W - 154 - 166 18 - T6
/continua
Cópia não autorizada
6 NBR 12315/1992
/continuação
Tratamento térmico de
Têmpera antes envelhecimento(A) Têmpera após
Designação do envelhecimento Limitações o envelhecimento
Temperatura Tempo de
do material envelhecimento(B), (C), (D), (E)
(°C) (h)
/continua
Cópia não autorizada
NBR 12315/1992 7
/continuação
Tratamento térmico de
Têmpera antes envelhecimento(A) Têmpera após
Designação do envelhecimento Limitações o envelhecimento
Temperatura Tempo de
do material envelhecimento(B), (C), (D), (E)
(°C) (h)
- T4 - 171 - 182 8 - T6
8 NBR 12315/1992
/continuação
Tratamento térmico de
Têmpera antes envelhecimento(A) Têmpera após
Designação do envelhecimento Limitações o envelhecimento
Temperatura Tempo de
do material envelhecimento(B), (C), (D), (E)
(°C) (h)
/continua
Cópia não autorizada
NBR 12315/1992 9
/continuação
Tratamento térmico de
Têmpera antes envelhecimento(A) Têmpera após
Designação do envelhecimento Limitações o envelhecimento
Temperatura Tempo de
do material envelhecimento(B), (C), (D), (E)
(°C) (h)
10 NBR 12315/1992
/continuação
Tratamento térmico de
Têmpera antes envelhecimento(A) Têmpera após
Designação do envelhecimento Limitações o envelhecimento
Temperatura Tempo de
do material envelhecimento(B), (C), (D), (E)
(°C) (h)
NBR 12315/1992 11
6.2.1.2 Sempre que houver qualquer alteração no equi- c) faixa de temperatura utilizada;
pamento, deve ser efetuada nova aferição deste equi-
pamento. d) utilização para solubilização ou precipitação, ou
ambas;
6.2.2 Forno intermitente
6.2.2.1 O ensaio para verificação de homogeneidade de e) temperaturas utilizadas para inspeção de unifor-
temperatura deve ser feito na máxima e na mínima tem- midade;
peraturas, nas quais o equipamento é utilizado:
f) data de cada inspeção;
a) para fornos a ar deve ser usado pelo menos um
termopar de ensaio, para cada m3 de volume do g) número e localização dos termopares utilizados;
meio de aquecimento, sendo no mínimo em nove
posições e no máximo 40 posições, distribuídos
h) data e descrição de eventuais reformas ou alte-
um em cada canto e um no centro;
rações.
b) para fornos menores que 0,5 m3 é permitido efetuar
a aferição em três posições, colocando-se um Nota: Os registros utilizados devem estar arquivados e dis-
poníveis para consulta.
termopar na posição superior, um no centro e o
terceiro na posição inferior da câmara;
6.2.4.2 A calibração do equipamento deve ser efetuada
c) para fornos de banho de sal, é necessário um ter- conforme MIL STD-45662.
mopar de ensaio para cada 2 m3 de volume.
6.2.4.3 Os equipamentos de ensaios, os instrumentos
Nota: O termopar de ensaio deve ser carregado nas controladores, registradores, indicadores e os elementos
mesmas condições de operação normal do
sensores devem ser ensaiados na freqüência estabe-
equipamento.
lecida na NBR 7735.
6.2.2.2 A homogeneidade de temperatura do banho de
sal deve ser de 10°C, não devendo exceder a faixa de 6.2.5 Sistema spray de resfriamento (câmara com
temperatura de tratamento térmico especificada para o pulverização para resfriamento)
material.
O sistema spray deve proporcionar volume e pressão
6.2.2.3 A aferição do equipamento deve ser efetuada uma suficientes na descarga dos agentes resfriadores, para
vez, atingindo o equilíbrio térmico, sendo que as leituras assegurar resfriamento uniforme. Deve estar equipado
devem ser efetuadas em intervalos de 5 min e por tempo com instrumentos para controlar a temperatura e a
nunca inferior a 15 min. A variação de temperatura dos pressão.
elementos sensores não deve exceder 10°C nem tam-
pouco ultrapassar a faixa de temperatura estabelecida
6.3 Ensaio
para aferição.
6.2.2.4 A aferição deve ser efetuada no mínimo mensal- 6.3.1 Os corpos-de-prova devem estar em conformidade
mente. Em equipamentos dotados de registrador de com o aplicável ao ensaio de tração, conforme
pontos múltiplos, uma vez garantido o desempenho satis- ASTM B-557. A execução do ensaio deve ser efetuada
fatório por período de seis meses, o intervalo de aferição conforme a NBR 7549.
pode ser estabelecido por um máximo de seis meses. A
aferição deve ser efetuada na faixa de temperatura de 6.3.2 Os corpos-de-prova devem ser selecionados de
operação do equipamento. forma a representar o lote submetido às condições mais
críticas do processo.
6.2.3 Forno contínuo
6.3.3 Os resultados do ensaio devem estar em confor-
A aferição de fornos contínuos deve ser efetuada indi- midade com as propriedades indicadas na Tabela 8 ou
retamente através de corpos-de-prova, avaliando-se de acordo com a especificação aplicável do material. As
posteriormente as propriedades mecânicas que devem Tabelas 9 e 10 apresentam valores típicos, relacionando
estar conforme a Tabela 7, estabelecida para cada ma- condutividade elétrica e dureza, para fins somente in-
terial. Esta aferição deve ser executada de forma a refletir formativos.
as características normais de operação do forno.
12 NBR 12315/1992
Ensaio
Material
Propriedades Oxidação a alta Corrosão Difusão Fusão do
mecânicas(A) temperatura(B) intergranular(C) (Alclad) eutético
Chapa X X X(D) X X
Barras, vergalhões, arame X X X(D) - X
e perfis
Forjados X - - - X
Tubos X X - X X
Rebites e ferragens X X X - X
(A)
De acordo com a norma aplicável.
(B)
Aplicável somente a ligas solubilizadas em fornos a ar.
(C)
Aplicável somente a ligas das séries 2xxx e 7xxx.
(D)
Aplicável somente para espessuras inferiores a 6,3 mm.
Tabela 9 - Valores típicos de dureza e condutividade elétrica para ligas de alumínio sem Clad(A)
T3 98 60 92 - 79 26,0 - 31,0
T4 96 58 90 - 78 28,0 - 32,0
T6 99 62 93 - 81 32,0 - 35,0
NBR 12315/1992 13
/continuação
Dureza Dureza Rockwell, mínimo(D) Condutividade
Liga Têmpera(B) Brinell(C) elétrica(E)
(mínimo) B E H 15T
T4 50 - 70 - 64 35,5 - 43,0
T6 80 42 85 - 78 40,0 - 47,0
T1 - - 37 - 53 48,0 - 58,0
T4 - - 40 - 54 48,0 - 58,0
T5 - - 44 - 57 50,0 - 60,0
T6 60 - 70 - 68 50,0 - 60,0
T4 - - 85 - 76 34,0 - 41,0
(A)
Tabela para fins informativos.
(B)
É mostrada somente a têmpera básica TX(X). Os valores de dureza são aplicáveis às condições TX51, TX52, TX54, TX510, TX511,
T42 ou T62.
(C)
Dureza Brinell, carga 500 kg, esfera 10 mm.
(D)
Os valores de dureza para condição recozida (0) são máximos. Todos os outros valores são mínimos. Os valores 15T são para
materiais até 0,8 mm inclusive, podendo ser usados para espessuras menores, desde que a identificação não deixe marcas de
ressaltos na face oposta.
(E)
A condutividade é expressa em porcentagem de condutividade da International Annealead Copper Standard (IACS).
(F)
Valores típicos máximos.
(G)
Para efeito de indicação da liga 2219, a dureza é mais sensível em comparação à condutividade.
Cópia não autorizada
14 NBR 12315/1992
Tabela 10 - Valores típicos de dureza e condutividade elétrica para ligas de alumínio com Clad(A)
Acima de
0,8 a 1,6 76 102 - 30,5 - 36,0
inclusive
Acima de
0,8 a 1,6 75 101 - 38,0 - 42,0
inclusive
NBR 12315/1992 15
/continuação
Acima de
0,9 a 1,6 78 103 - 29,0 - 37,0
inclusive
(A)
Tabela para fins informativos.
(B)
Os valores de dureza para condição recozida (0) são máximos. Todos os outros valores são mínimos. Os valores 15T são para
materiais até 0,8 mm inclusive, podendo ser usados para espessuras menores, desde que a identificação não deixe marcas de
ressaltos na face oposta.
(C)
A condutividade é expressa em porcentagem de condutividade da International Annealead Copper Standard (IACS).
(D)
Para efeito de indicação da liga 2219, a dureza é mais sensível em comparação à condutividade.
(E)
Para a condição recozida (0), são aplicáveis valores de material sem Clad.
(F)
Para chapas acima de 2,31 mm de espessura, pode haver medidas de dureza incorretas devido à camada de Clad. É permitido
remover parcialmente a camada de Clad, a fim de obter valores de dureza corretos.
6.3.5 Para as propriedades mecânicas de chapas, devem mente antes do uso (a temperatura durante o período de
ser introduzidos no mínimo nove corpos-de-prova da imersão deve ser (30 ± 5)°C):
mesma liga e espessura, junto com a carga a ser tratada.
Os corpos-de-prova devem ser posicionados nos pontos a) cloreto de sódio - 57 g;
de mínima, média e máxima temperaturas do equipa-
mento. b) peróxido de hidrogênio (30%) - 10 mL;
6.3.6 Para as propriedades mecânicas de perfis, os corpos- c) diluir em 1 L de água destilada ou deionizada.
de-prova devem ser retirados das seções de menor e
maior espessuras do perfil, em pontos onde a temperatura O período de imersão deve ser igual a 6 h. Todos os rea-
tenha atingido condições mais críticas. Quando for im- gentes químicos devem ser p.a. (padrão para análise).
praticável a amostragem, devem ser introduzidos corpos-
de-prova preparados com a mesma liga e seção. 6.3.7.1 O ataque deve ser efetuado de forma a garantir
homogeneidade através de quantidade adequada de
solução, recirculação e isolamento elétrico entre amos-
6.3.7 Os ensaios de corrosão intergranular devem ser con- tras.
duzidos de acordo com o procedimento descrito a seguir.
No caso das ligas Alclad, o Alclad deve ser removido de 6.3.7.2 Após o ataque efetuado conforme 6.3.7.1, as amos-
ambas as faces da amostra, por lixamento ou outro meio. tras devem ser enxaguadas e secas. Devem obter corpos-
Antes do ensaio de corrosão, cada amostra deve ser de-prova de comprimento mínimo de 20 mm, desde que
imersa por 1 min em solução de decapante, a 90°C, para a amostra permita, para então efetuar o exame micros-
produzir uma superfície uniforme. A solução deverá ter a cópico. O exame microscópico deve ser efetuado com
seguinte composição: aumento de 100 a 500 vezes antes e após o ataque
descrito em 6.3.7.3.
a) ácido nítrico concentrado (70%) - 50 mL;
6.3.7.3 O ataque para exame microscópico deve ser efe-
b) ácido fluorídrico (48%) - 5 mL; tuado por imersão à temperatura ambiente, por 6 s a 20 s
na solução com a composição abaixo:
c) água deionizada ou destilada - 945 mL.
a) ácido nítrico concentrado (70%) - 2,5 mL;
Após a decapagem, enxaguar a amostra em água corrente b) ácido clorídrico concentrado - 1,5 mL;
deionizada ou destilada. Imergir por 1 min em ácido nítrico
concentrado (70%) à temperatura ambiente, para remover c) ácido fluorídrico (48%) - 1,0 mL;
qualquer resíduo metálico de cobre. Enxaguar em água
destilada ou deionizada e colocar para secar. A amostra d) água destilada ou deionizada - 95 mL.
deve ser atacada por imersão na solução abaixo, na pro-
porção mínima de 30 mL para cada 6 cm2 de área da Nota: Todos os reagentes químicos devem ser p.a. (padrão pa-
peça, solução esta que deve ser preparada imediata- ra análise).
Cópia não autorizada
16 NBR 12315/1992
6.3.8 Para o ensaio de difusão em ligas Alclad, deve ser 6.4.3.1 Limitações aplicáveis às ligas Alclad
efetuado um exame microscópico dos cortes seccionados
das amostras representativas de um lote, ou de uma carga As ligas Alclad das séries 2000 e 7000 não devem ser
de forno, para se determinar a extensão da difusão dos ressolubilizadas por um número de vezes maior que o
constituintes da liga de revestimento, exceto para as me- especificado na Tabela 11.
didas inferiores a 0,5 mm, quando este ensaio não é apli-
cável. Após o ataque conforme 6.3.7.3, deve ser efetuado Tabela 11 - Retratamento de ligas Alclad
o exame com microscópico metalúrgico com aumento de
100 a 1000 vezes. Um método aprovado para avaliação Espessura Número máximo
do potencial da solução para difusão Alclad é alternativa (mm) de retratamento permitido(A)
aceitável.
Até 0,5 0
6.3.9 Para o ensaio de condutibilidade elétrica por Eddy
current, deve-se obedecer ao prescrito em 6.3.9.1 a 0,5 < e ≤ 3,2 1
6.3.9.4.
Acima de 3,2 2
6.3.9.1 Requisitos gerais
(A)
Um tratamento adicional de reaquecimento é permitido se o
O método de inspeção da condutibilidade elétrica deve
nível de aquecimento for rápido o suficiente como nos fornos
ser conduzido conforme 6.3.9.2, 6.3.9.3 e 6.3.9.4.
de tratamento contínuo, de modo que o metal esteja em
conformidade com 6.4.3.
6.3.9.2 Requisitos do procedimento
A inspeção da condutibilidade elétrica deve ser efetuada 6.4.3.2 Procedimentos não padronizados
de acordo com um procedimento normalizado.
Antes do uso de equipamento ou procedimentos dife-
6.3.9.3 Calibração do equipamento rentes do prescrito (ou não mandatórios) nos Capítulos 4
e 5, devem ser efetuados ensaios para determinar a difusão
O equipamento de condutibilidade elétrica deve estar Alclad e a susceptibilidade à corrosão intergranular de-
calibrado conforme MIL STD-1537. rivadas da variação proposta. A decisão quanto ao ex-
6.3.9.4 Qualificação de pessoal
cesso de difusão Alclad e a susceptibilidade da corrosão
intergranular devem ser baseadas em comparação com
Os responsáveis pelo tratamento térmico devem constatar amostras de tamanho idêntico e de um mesmo lote básico
a habilitação e qualificação do pessoal designado para e sujeitas a tratamento térmico, de acordo com o equi-
executar a inspeção de condutibilidade elétrica. pamento e procedimentos especificados nesta Norma.
6.3.10 Os ensaios de dureza devem ser executados con- 6.4.4 Tratamento térmico inadequado
forme as NBR 6394 e NBR 6671.
Falhas das amostras em quaisquer dos ensaios pré-
6.4 Limites de aceitação mencionados evidenciam que o tratamento térmico ou a
6.4.1 Propriedades mecânicas liga de alumínio, ou ambos, são insatisfatórios.
Não deve haver evidência excessiva de corrosão inter- As ligas de alumínio tratadas termicamente em forno e
granular ou de difusão Alclad. Tamanho e espessura do consideradas não satisfatórias devem ser rejeitadas ou
metal são os fatores codeterminantes da corrosão in- retratadas (começando-se com a solubibilização) em forno
tergranular excessiva. Folhas Alclad para todas as ligas aceitável, dependendo das características da rejeição dos
e espessuras inferiores a 0,51 mm geralmente contêm ensaios. Metais onde se detectem fusão do eutético, ex-
áreas de difusão na superfície Alclad, mesmo que tenham cessiva oxidação a alta temperatura ou difusão substan-
sido submetidas ao tratamento térmico de acordo com cial dos elementos de liga, desde o Clad até o metal-ba-
6.4.3.1 e todos os requisitos pertinentes à especificação. se, devem ser sumariamente rejeitados (não deve ser
O grau de susceptibilidade à corrosão intergranular e o permitido tratamento de reaquecimento). Entretanto, fa-
grau da difusão Alclad não devem ser maiores que o nor- lhas outras que não as enumeradas permitem que haja
malmente obtido ao seguir as práticas recomendadas novo tratamento ao limite do número de vezes, conforme
nesta Norma. a Tabela 11.