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ABR 1992 NBR 12315


Liga de alumínio de uso aeronáutico -
Tratamento térmico
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
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Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Procedimento
Origem: Projeto 08:003.02-009/1990
CB-08 - Comitê Brasileiro de Aeronáutica e Transporte Aéreo
CE-08:003.02 - Comissão de Estudo de Materiais Metálicos de Uso Aeronáutico
NBR 12315 - Aeronautical aluminum alloy - Heat treatment - Procedure
Descriptors: Aluminum alloy. Heat treatment
Copyright © 1992, Esta Norma foi baseada na MIL-H-6088
ABNT–Associação Brasileira Reimpressão da NB-1399, de DEZ 1991
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Liga de alumínio. Tratamento térmico 16 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 7549 - Alumínio, magnésio e suas ligas - Ensaio


1 Objetivo de tração dos produtos dúcteis e fundidos - Método
2 Documentos complementares de ensaio
3 Definições
4 Condições gerais NBR 7735 - Controle de temperatura e classificação
5 Condições específicas de equipamentos para tratamento térmico para
6 Inspeção emprego em aeronaves - Procedimento

ASTM D-557 - Tension testing wrought and cast


1 Objetivo aluminum and magnesium alloy products
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis e aplicáveis MIL STD-1537 - Electrical conductivity test for
aos tratamentos térmicos de recozimento, solubilização measurement of heat treatment of aluminum alloys,
e envelhecimento de ligas de alumínio laminadas, ex- Eddy current method
trudadas, estiradas ou estampadas, de uso aeronáutico.
MIL STD-45662 - Calibration system requirements
1.2 Para os fins desta Norma, as ligas de alumínio são
classificadas em dois tipos: 3 Definições

a) tipo A - Ligas de alumínio tratáveis termicamente, Para os efeitos desta Norma, são adotadas as definições
2xxx, 6xxx, 7xxx e 8xxx; de 3.1 a 3.6.

b) tipo B - Ligas de alumínio não tratáveis termica- 3.1 Recozimento


mente, 1xxx, 3xxx e 5xxx.
3.1.1 Tipo 1: Recozimento de processo
2 Documentos complementares
Tratamento térmico que visa obter a máxima dutibilidade
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: das ligas tipo B e remover os efeitos em peças submetidas
à conformação.
NBR 6394 - Materiais metálicos - Determinação de
dureza Brinell - Método de ensaio 3.1.2 Tipo 2: Recozimento pleno

NBR 6671 - Materiais metálicos - Determinação da Tratamento térmico que visa obter a máxima dutibilidade
dureza Rockwell - Método de ensaio das ligas tipo A.
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2 NBR 12315/1992

3.2 Solubilização 4.3 Limpeza de peças

Tratamento térmico constituído de um aquecimento, para Antes de serem levadas ao forno, todas as peças devem
fazer entrar em solução sólida um ou vários componentes apresentar as suas superfícies livres de pó, graxas, óleo,
da liga, seguido de um resfriamento brusco para manter partículas metálicas ou outras contaminações que possam
estes componentes em solução sólida saturada. prejudicar o processo. A limpeza deve ser efetuada com
solvente.
3.3 Envelhecimento
4.4 Carregamento do forno
Tratamento térmico final para obter melhorias nas pro-
priedades mecânicas nas ligas tipo A.
4.4.1 As peças devem ser dispostas de modo a permitir
uma livre circulação quanto ao meio de resfriamento.
3.4 Envelhecimento natural
4.4.2 As operações de abertura e fechamento do forno no
Aumento da resistência mecânica de uma liga que se carregamento devem ser as mais breves possíveis.
produz pela precipitação espontânea à temperatura am-
biente dos constituintes em solução sólida supersaturada.
5 Condições específicas
3.5 Envelhecimento artificial
5.1 Recozimento parcial
Tratamento térmico que produz um aumento da resis-
tência mecânica de uma liga, devido à precipitação dos Deve ser executado através de aquecimento, tempo de
componentes em solução sólida supersaturada. encharcamento e resfriamento, conforme a Tabela 1.

3.6 Estabilização 5.2 Recozimento

Tratamento térmico efetuado a fim de promover a es- Deve ser executado através de aquecimento, tempo de
tabilidade dimensional e das propriedades mecânicas, encharcamento e resfriamento, conforme a Tabela 2.
especialmente das ligas de alumínio - magnésio en-
cruadas, através da redução de tensões internas.
5.3 Solubilização

4 Condições gerais
5.3.1 Tempo de encharcamento

4.1 Forno
Uma vez que a solubilização tenha atingido o nível de
4.1.1 Forno a ar temperatura, a carga deve ser mantida em encharque o
tempo necessário para assegurar que as propriedades
especificadas sejam alcançadas. Os tempos recomen-
Forno usado no tratamento térmico de recozimento, so-
dados estão conforme a Tabela 3.
lubilização e envelhecimento artificial, observando-se
através de ensaios que não há prejuízo do brilho ou
aspecto superficial da peça. 5.3.2 Temperatura de solubilização

4.1.2 Forno a sal A solubilização deve ser executada à temperatura indi-


cada conforme a Tabela 4.
Forno usado no tratamento térmico de solubilização,
desde que o sal utilizado no processo não reaja com as 5.3.3 Tempo máximo de defasagem para resfriamento
peças que estão sendo tratadas.
A máxima defasagem entre a retirada da liga do forno e
4.2 Equipamento de resfriamento resfriamento deve ser conforme a Tabela 5.

4.2.1 O equipamento de resfriamento deve prever o res- 5.3.4 Tempo de resfriamento e refrigeração
friamento em água, em solução de glicol, ou ambas, assim
como possuir meios para medição da temperatura. Deve-
se prever agitação mecânica ou hidráulica da carga ou A máxima defasagem entre a retirada do meio de res-
do meio de resfriamento. friamento e refrigeração, assim como o período per-
missível de conservação sob refrigeração, deve ser con-
forme a Tabela 6.
4.2.2 Não se deve usar agitação por ar.

4.2.3 O volume do meio de resfriamento deve ser su-


5.4 Envelhecimento
ficiente, de forma que não haja elevação de temperatura
superior a 10°C. Deve ser executado conforme a Tabela 7.
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NBR 12315/1992 3

Tabela 1 - Recozimento parcial

Designação Temperatura Tempo de encharcamento Método/meio de resfriamento


(°C) (hora)

2014
2017
2024 340 ± 10 0,5 a 1 Ar ambiente
2036
2117
2219

6005
6053
6061 340 ± 10 0,5 a 1 Ar ambiente
6066

7001
7075 340 ± 10 2 Ar ambiente
7178
7475

Tabela 2 - Recozimento

Designação Temperatura Tempo de encharcamento Método/meio de resfriamento


(°C) (hora)

1050 340 ± 10 0,5 a 1 Ar ambiente


1060
1100

2014 Resfriar no forno à razão de 28°C


2017 por hora, até a temperatura de
2024 415 ± 10 2 250°C. Em seguida, resfriar ao ar
2048 até a temperatura ambiente
2117
2119
2124
2219

3003 395 ± 10 0,5 a 1 Ar ambiente


3004

5005
5050
5052
5056 340 ± 10 0,5 a 1 Ar ambiente
5083
5086
5456

6061 Resfriar no forno à razão de 28°C


6062 por hora até a temperatura de
6063 415 ± 10 1 250°C. Em seguida, resfriar ao ar
6066 até a temperatura ambiente
6151
6951

7010 Resfriar no forno à razão de 28°C


7049 por hora, até a temperatura de
7050 230°C, e manter por 6 h. Em
7075 415 ± 10 1 seguida, resfriar ao ar até a
7149 temperatura ambiente
7175
7178
7475
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4 NBR 12315/1992

Tabela 3 - Tempo de encharcamento

Espessura(A) Tempo mínimo de encharcamento (hora)

(mm) Banho de sal e leito(B), (C) fluidizado Forno a ar(B)

até 0,50 0:10 0:20


0,50 < e ≤ 0,80 0:15 0:25
0,80 < e ≤ 1,60 0:20 0:30
1,60 < e ≤ 2,25 0:25 0:35
2,25 < e ≤ 3,12 0:30 0:40
3,12 < e ≤ 6,25 0:35 0:50
6,25 < e ≤ 12,50 0:45 0:60
12,50 < e ≤ 25 0:60 1:30
25 < e ≤ 37,5 1:30 2:00
37,5 < e ≤ 50 1:45 2:30
50 < e ≤ 62,5 2:00 3:00
62,5 < e ≤ 75 2:15 3:30
75 < e ≤ 87,5 2:30 4:00
87,5 < e ≤ 100 2:45 4:30
(D) (D)
Acima de 100

(A)
A espessura é a dimensão mínima da seção mais pesada da carga.
(B)
Para banhos de sal, leitos fluidizados e forno a ar com cargas contendo temopares, o tempo de encharcamento deve ser contado a
partir do instante em que os instrumentos de controle acusarem 50°C acima do limite inferior da faixa de solubilização. Para os fornos
a ar, o tempo de encharcamento deve ser contado quando o pirômetro do controlador retornar à temperatura indicada antes do car-
regamento.
(C)
Para os materiais Alclad, o tempo máximo de encharcamento deve ser 10 min além do mínimo estabelecido.
(D)
Para espessuras superiores a 100 mm, devem-se utilizar 20 min além do tempo máximo indicado para banho de sal e leito fluidizado e
30 min além do tempo máximo indicado para fornos a ar. Este tempo deve ser acrescentado a cada 13,5 mm ou fração adicional.

Tabela 4 - Temperatura de solubilização

Designação Forma Temperatura (°C)

2014, 2017, 2117 Todas 500 - 504

2024, 2124, 2048 Todas 491 - 495

2219 Todas 533 - 537

6061, 6063, 6066, 6951 Todas 528 - 532

7049, 7149(A) Todas 466 - 470

7050(B) Forjado 469 - 473


Outros 475 - 419
Chapa abaixo de 1,3 mm 491 - 495

7075 Chapadas de 1,3 mm a 2,5 mm 444 - 448


Outros 464 - 468

7178 Todas -

(A)
O envelhecimento artificial para as ligas 7049 e 7149 não deve ser iniciado até que se passem 48 h do resfriamento na solubilização.
(B)
O envelhecimento artificial para produto da liga 7050, exceto rebites, não deve ser iniciado até que se passem 96 h do resfriamento
na solubilização.
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Tabela 5 - Tempo máximo de defasagem para resfriamento(A)

Espessura Tempo máximo(B)


(mm) (s)

até 0,40 5
0,40 < e ≤ 0,80 7
0,80 < e ≤ 2,25 10
Acima de 2,25 15

(A)
O tempo é contado a partir da abertura da porta do forno a ar ou da primeira parte emergente do lote de um forno a sal
ou fluidizado; a espessura é a menor dimensão da peça da carga; para liga 2219, o tempo de defasagem pode ser
excedido, desde que se garanta uma temperatura superior a 483°C antes do resfriamento.
(B)
Para a liga 7178, os tempos de defasagem devem ser menores, a fim de garantir uma temperatura superior a 413°C
antes do resfriamento.

Tabela 6 - Tempo de resfriamento e refrigeração

Tempo máximo de Tempo máximo de conservação sob refrigeração


Designação resfriamento para (dias)
refrigeração
(min) - 12°C máx. - 18°C máx. - 23°C máx.

2xxx 15 1 30 90
Outras 30 7 30 90

Tabela 7 - Condições recomendadas para o envelhecimento de produtos trabalhados (excluindo forjados)

Tratamento térmico de
Têmpera antes envelhecimento(A) Têmpera após
Designação do envelhecimento Limitações o envelhecimento
Temperatura Tempo de
do material envelhecimento(B), (C), (D), (E)
(°C) (h)

2011 -W - Temperatura Mínimo 96 - T4, - T42


ambiente

- T3 - 154 - 166 14 - T8

- T4 - - - -

- T451 - - - -

2014 -W - Temperatura Mínimo 96 - T4, - T42


ambiente

- T3 Chapa plana 154 - 166 18 - T6

- T4, T42(F) - 171 - 182 10 - T6, - T62

- T451(F) - 171 - 182 10 - T651

- T4510 Extrusão 171 - 182 10 - T6510

- T4511 Extrusão 171 - 187 10 - T6511

2017 -W - Temperatura Mínimo 96 - T4


ambiente

- T4 - - - -

- T451 - - - -
2020 -W - 154 - 166 18 - T6
/continua
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6 NBR 12315/1992

/continuação
Tratamento térmico de
Têmpera antes envelhecimento(A) Têmpera após
Designação do envelhecimento Limitações o envelhecimento
Temperatura Tempo de
do material envelhecimento(B), (C), (D), (E)
(°C) (h)

2024 -W - Temperatura Mínimo 96 - T4, - T42


ambiente

- T3 Chapas e tubos 185 - 196 12 - T81


trefilados

- T4 Arame, barra, 185 - 196 12 - T6


vergalhão

- T3 Extrusão 185 - 196 12 - T81

- T36 Arame 185 - 196 8 - T86

- T42 Chapa e placa 185 - 196 9 - T62

- T42 Chapa apenas 185 - 196 16 - T72

- T42 Outros que não 185 - 196 16 - T62


chapa e placa

- T351 - 185 - 196 12 - T851

- T361 Chapa e placa 185 - 196 8 - T861

- T3510 - 185 - 196 12 - T8510

- T3511 - 185 - 196 12 - T 8511

2048 -W - Temperatura Mínimo 96 - T4, - T42


ambiente

- T42 Chapa e placa 185 - 196 9 - T62

- T351 - 185 - 196 12 - T851

2117 -W Arame, vergalhão, Temperatura Mínimo 96 - T4


barra e rebites ambiente

2124 -W Placa Temperatura Mínimo 96 - T4, - T42


ambiente

- T4 Placa 185 - 196 9 - T6

- T42 Placa 185 - 196 9 - T62

- T351 Placa 185 - 196 12 - T851

2219 -W - Temperartura Mínimo 96 - T4, - T42


ambiente

- T31 Chapa 171 - 182 18 - T81

- T31 Extrusão 185 - 196 18 - T81

-T31 Rebites 171 - 182 18 - T81

- T37 Chapa 157 - 168 24 - T87

/continua
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NBR 12315/1992 7

/continuação
Tratamento térmico de
Têmpera antes envelhecimento(A) Têmpera após
Designação do envelhecimento Limitações o envelhecimento
Temperatura Tempo de
do material envelhecimento(B), (C), (D), (E)
(°C) (h)

2219 - T37 Placa 171 - 182 18 - T87

- T42 - 182 - 196 36 - T62

- T351 Placa 171 - 182 18 - T851

- T351 Vergalhão e barra 185 - 196 18 - T851

- T3510 Extrusão 185 - 196 18 - T8510

- T3511 Extrusão 185 - 196 18 - T8511

2618 -W Extrusão Temperatura Mínimo 96 - T4


ambiente

-T4 Extrusão 193 - 204 20 - T61

6061 -W - Temperatura Mínimo 96 - T4, - T42


ambiente

- T4(G) Exceto extrusão 154 - 166 18 - T6

- T4 Extrusão 171 - 182 8 - T6

- T42 Exceto extrusão 154 - 166 18 - T62

- T42 Extrusão 171 - 182 8 - T62

- T451 - 154 - 166 18 - T651

- T4510 Extrusão 171 - 182 8 - T6510

- T4511 Extrusão 171 - 182 8 - T6511

6066 -W - Temperatura Mínimo 96 - T4, - T42


ambiente

- T4 - 171 - 182 8 - T6

- T42 - 171 - 182 8 - T62

- T4510 - 171 - 182 8 - T6510

- T4511 - 171 - 182 8 - T5611

6262 -W - Temperatura Mínimo 96 - T4


ambiente

- T4 Arame, vergalhão, 166 - 177 8 - T6


barra, tubo trefilado

- T4 Extrusão 177 - 182 12 - T6

- T451 - 166 - 177 8 - T651

- T4510 Extrusão 171 - 182 12 - T6510

- T4511 Extrusão 171 - 182 12 - T6511


/continua
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8 NBR 12315/1992

/continuação
Tratamento térmico de
Têmpera antes envelhecimento(A) Têmpera após
Designação do envelhecimento Limitações o envelhecimento
Temperatura Tempo de
do material envelhecimento(B), (C), (D), (E)
(°C) (h)

6951 -W - Temperatura Mínimo 96 - T4, - T42


ambiente

- T4 Chapa 154 - 166 18 - T6

- T42 Chapa 154 - 166 18 - T62

7001 -W Extrusão 116 - 127 24 - T6

- W510 Extrusão 116 - 127 24 - T6510

- W511 Extrusão 116 - 127 24 - T6511

7039 - W(H) Chapa 74 - 85 16 - T61


154 - 166 14

- W51(H) Placa 74 - 85 16 - T6151


154 - 166 14

7049(I) -W Extrusão 116 - 127 24 - 25 - T76


160 - 166 12 - 14

-W Extrusão 116 - 127 24 - 25 - T73


166 - 171 12 - 14

7050 - W51(C) Placa 116 - 127 3- 6 - T7651


157 - 168 12 - 15

- W51(C) Placa 116 - 127 3- 6 - T73651


157 - 168 24 - 30

- W510(C) Extrusão 116 - 127 3- 8 - T76510


157 - 168 15 - 18

- W511(C) Extrusão 116 - 127 3- 6 - T76511


157 - 168 15 - 18

- W(C) Arame, vergalhão, 118 - 124 4 min - T73


rebites 177 - 182 8 min

- W(J) - 116 - 127 24 - T6

- W(L), (C) Chapa e placa 102 - 113 6- 8 - T73


157 - 168 24 - 30

- W(C) Chapa e placa 116 - 127 3- 5 - T76


157 - 168 15 - 18

- W(M), (C) Arame, vergalhão, 102 - 113 6- 8 - T73


barra 171 - 182 8 - 10

- W(L), (C) Extrusão 102 - 113 6- 8 - T73


171 - 183 6- 8

- W(C) Extrusão 116 - 127 3- 5 - T76


154 - 166 18 - 21

/continua
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NBR 12315/1992 9

/continuação
Tratamento térmico de
Têmpera antes envelhecimento(A) Têmpera após
Designação do envelhecimento Limitações o envelhecimento
Temperatura Tempo de
do material envelhecimento(B), (C), (D), (E)
(°C) (h)

7075 - W51(E), (C) Placa 102 - 113 6- 8 - T7351


157 - 168 24 - 30

- W51(C) Placa 116 - 127 3- 5 - T7651


157 - 168 15 - 18

- W51(N) - 116 - 127 24 - T651

- W51(M) , (C) Arame, vergalhão, 102 - 113 6- 8 - T7351


barra 171 - 182 8 - 10

- W510(J) Extrusão 116 - 127 24 - T6510

- W511(J) Extrusão 116 - 127 24 - T6511

- W510(L), (C) Extrusão 102 - 113 6- 8 - T73510


171 - 182 6- 8

- W511(L), (C) Extrusão 102 - 113 6- 8 - T73511


171 - 182 6- 8

- W510(L), (C) Extrusão 116 - 127 3- 5 - T76510


154 - 166 18 - 21

- W511(C) Extrusão 116 - 127 3- 5 - T76511


154 - 166 18 - 21

- T6(C) Chapa 157 - 168 24 - 30 - T73

- T6(C) Chapa 157 - 168 15 - 18 - T78

- T6(C) Arame, vergalhão, 171 - 182 8 - 10 - T73


barra

- T6(C) Extrusão 171 - 182 6- 8 -T73

- T6(C) Extrusão 154 - 166 18 - 21 -T76

- T651(C) Placa 157 - 168 20 - 30 -T7351

- T651(C) Placa 157 - 168 15 - 18 -T7651

- T651(C) Arame, vergalhão, 171 - 182 8 - 10 -T7351


barra

- T6510(C) Extrusão 171 - 182 6- 8 -T73510

- T6510(C) Extrusão 154 - 166 18 - 21 - T76510

- T6511(C) Extrusão 171 - 182 6- 8 - T73511

- T6511(C) Extrusão 154 - 166 18 - 21 - T6, - T62

7178 -W - 116 - 127 24 - T6, - T62

- W(C) Chapa 116 - 127 3- 5 -T76


157 - 168 15 - 18
/continua
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10 NBR 12315/1992

/continuação
Tratamento térmico de
Têmpera antes envelhecimento(A) Têmpera após
Designação do envelhecimento Limitações o envelhecimento
Temperatura Tempo de
do material envelhecimento(B), (C), (D), (E)
(°C) (h)

7178 - W(C) Extrusão 116 - 127 3- 5 - T76


154 - 166 18 - 21

- W51 Placa 116 - 127 24 - T651

- W51(C) Placa 116 - 127 3- 5 - T7651


157 - 168

- W510 Extrusão 116 - 127 24 - T6510

- W510(C) Extrusão 116 - 127 3- 5 - T76510


154 - 166 18 - 21

- W511 Extrusão 116 - 127 24 - T6511

- W511(C) Extrusão 116 - 127 3- 5 - T76511


154 - 166 18 - 21
(A)
Para se obter alívio de tensão, o material solubilizado de acordo com a Tabela 4 (condição W) deve ser estirado ou prensado antes
do envelhecimento. Nos casos em que o envelhecimento de estágios múltiplos é usado, o material pode ser removido do forno e
resfriado entre as fases de envelhecimento.
(B)
Os tempos mostrados são baseados no tempo de encharcamento medido a partir do momento em que a carga atinge a temperatura
mínima mostrada.
(C)
Tratamento alternativo de 18 h, a (152 - 166)°C, pode ser usado para chapas e placas.
(D)
Quando a faixa de temperatura especificada exceder 10°C, toda a faixa pode ser utilizada, desde que não haja outros critérios de
qualificação de processos aplicáveis ao material.
(E)
Tratamento alternativo de 6 h a 8 h, a (171 - 182)°C, com aquecimento à razão de 15°C/h, seguido pelo segundo estágio de
14 h a 18 h, a (163 - 174)°C, com aquecimento à razão de 15°C/h.
(F)
Tratamento alternativo de 10 h a 14 h, a (171 - 182)°C, com aquecimento à razão de 15°C/h.
(G)
Para extrudados, pode ser usado tratamento alternativo de três estágios de 5 h, a (93 - 104)°C, seguido por 4 h, a (116 - 127)°C, se-
guido por 4 h, a (143 - 154)°C.
(H)
O envelhecimento das ligas de alumínio 7049, 7050, 7075 e 7178, para atingir a têmpera tipo T7, a partir de qualquer têmpera, requer
controle acurado das variáveis de envelhecimento, como tempo, temperatura, razão de aquecimento, etc. Além disso, quando se
estiver refazendo o envelhecimento de T6 para T7, a condição específica do material na têmpera T6 (suas propriedades e outros
efeitos de variáveis de processo) é extremamente importante, podendo afetar a capacidade do material reenvelhecido, em conformidade
com os requisitos especificados para as têmperas tipo T7.
(I)
Para chapas grossas, pode ser usado tratamento alternativo de 4 h, a (91 - 102)°C, seguido pelo segundo estágio de 8 h, a
(152 - 163)°C.
(J)
É recomendada uma razão de aquecimento de 10°C a 24°C por hora.
(L)
O envelhecimento natural de no mínimo 96 h não é necessário, quando é aplicado o envelhecimento artificial a partir da condição W.
(M)
Pode ser usado tratamento alternativo de 8 h, a 171°C.
(N)
É recomendada uma razão de aquecimento de 177°C/h a partir de 57°C.

6 Inspeção 6.1.1.3 Os registros de calibração devem ser mantidos


por cinco anos e devem estar disponíveis em arquivo
6.1 Providências para garantia da qualidade para consulta do comprador ou seu representante legal.

6.1.1 Responsabilidade 6.2 Execução do ensaio

6.1.1.1 O fabricante é responsável pelos requisitos de ins-


6.2.1 Instruções gerais
peção especificados nesta Norma, podendo usar outros
laboratórios aceitos pelo comprador.
6.2.1.1 Para efeito de aferição devem-se utilizar os ins-
6.1.1.2 Os registros de inspeção devem estar em arquivos trumentos específicos para esta finalidade, não devendo
disponíveis para consulta e revisão durante cinco anos. ser utilizado instrumento de controle de processo.
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NBR 12315/1992 11

6.2.1.2 Sempre que houver qualquer alteração no equi- c) faixa de temperatura utilizada;
pamento, deve ser efetuada nova aferição deste equi-
pamento. d) utilização para solubilização ou precipitação, ou
ambas;
6.2.2 Forno intermitente

6.2.2.1 O ensaio para verificação de homogeneidade de e) temperaturas utilizadas para inspeção de unifor-
temperatura deve ser feito na máxima e na mínima tem- midade;
peraturas, nas quais o equipamento é utilizado:
f) data de cada inspeção;
a) para fornos a ar deve ser usado pelo menos um
termopar de ensaio, para cada m3 de volume do g) número e localização dos termopares utilizados;
meio de aquecimento, sendo no mínimo em nove
posições e no máximo 40 posições, distribuídos
h) data e descrição de eventuais reformas ou alte-
um em cada canto e um no centro;
rações.
b) para fornos menores que 0,5 m3 é permitido efetuar
a aferição em três posições, colocando-se um Nota: Os registros utilizados devem estar arquivados e dis-
poníveis para consulta.
termopar na posição superior, um no centro e o
terceiro na posição inferior da câmara;
6.2.4.2 A calibração do equipamento deve ser efetuada
c) para fornos de banho de sal, é necessário um ter- conforme MIL STD-45662.
mopar de ensaio para cada 2 m3 de volume.
6.2.4.3 Os equipamentos de ensaios, os instrumentos
Nota: O termopar de ensaio deve ser carregado nas controladores, registradores, indicadores e os elementos
mesmas condições de operação normal do
sensores devem ser ensaiados na freqüência estabe-
equipamento.
lecida na NBR 7735.
6.2.2.2 A homogeneidade de temperatura do banho de
sal deve ser de 10°C, não devendo exceder a faixa de 6.2.5 Sistema spray de resfriamento (câmara com
temperatura de tratamento térmico especificada para o pulverização para resfriamento)
material.
O sistema spray deve proporcionar volume e pressão
6.2.2.3 A aferição do equipamento deve ser efetuada uma suficientes na descarga dos agentes resfriadores, para
vez, atingindo o equilíbrio térmico, sendo que as leituras assegurar resfriamento uniforme. Deve estar equipado
devem ser efetuadas em intervalos de 5 min e por tempo com instrumentos para controlar a temperatura e a
nunca inferior a 15 min. A variação de temperatura dos pressão.
elementos sensores não deve exceder 10°C nem tam-
pouco ultrapassar a faixa de temperatura estabelecida
6.3 Ensaio
para aferição.

6.2.2.4 A aferição deve ser efetuada no mínimo mensal- 6.3.1 Os corpos-de-prova devem estar em conformidade
mente. Em equipamentos dotados de registrador de com o aplicável ao ensaio de tração, conforme
pontos múltiplos, uma vez garantido o desempenho satis- ASTM B-557. A execução do ensaio deve ser efetuada
fatório por período de seis meses, o intervalo de aferição conforme a NBR 7549.
pode ser estabelecido por um máximo de seis meses. A
aferição deve ser efetuada na faixa de temperatura de 6.3.2 Os corpos-de-prova devem ser selecionados de
operação do equipamento. forma a representar o lote submetido às condições mais
críticas do processo.
6.2.3 Forno contínuo
6.3.3 Os resultados do ensaio devem estar em confor-
A aferição de fornos contínuos deve ser efetuada indi- midade com as propriedades indicadas na Tabela 8 ou
retamente através de corpos-de-prova, avaliando-se de acordo com a especificação aplicável do material. As
posteriormente as propriedades mecânicas que devem Tabelas 9 e 10 apresentam valores típicos, relacionando
estar conforme a Tabela 7, estabelecida para cada ma- condutividade elétrica e dureza, para fins somente in-
terial. Esta aferição deve ser executada de forma a refletir formativos.
as características normais de operação do forno.

6.2.4 Registros 6.3.4 Para fusão de eutético e oxidação a alta temperatura,


deve ser selecionado um corpo-de-prova de carga sub-
6.2.4.1 Todos os registros devem ser mantidos separa- metida ao tratamento térmico. O corpo-de-prova deve ser
damente para cada forno e instalação de resfriamento. polido e examinado em microscópio metalúrgico com au-
Estes registros devem incluir: mento de 500 vezes, para se detectar qualquer evidência
de oxidação a alta temperatura. O corpo-de-prova deve,
a) número ou descrição do forno; a seguir, ser submetido a um leve ataque por 2 s apro-
ximadamente, com reagente de Keller, a fim de revelar
b) tamanho (dimensões); evidência de fusão do eutético.
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12 NBR 12315/1992

Tabela 8 - Requisitos para ensaios

Ensaio
Material
Propriedades Oxidação a alta Corrosão Difusão Fusão do
mecânicas(A) temperatura(B) intergranular(C) (Alclad) eutético

Chapa X X X(D) X X
Barras, vergalhões, arame X X X(D) - X
e perfis
Forjados X - - - X
Tubos X X - X X
Rebites e ferragens X X X - X

(A)
De acordo com a norma aplicável.
(B)
Aplicável somente a ligas solubilizadas em fornos a ar.
(C)
Aplicável somente a ligas das séries 2xxx e 7xxx.
(D)
Aplicável somente para espessuras inferiores a 6,3 mm.

Tabela 9 - Valores típicos de dureza e condutividade elétrica para ligas de alumínio sem Clad(A)

Dureza Dureza Rockwell, mínimo(D) Condutividade


Liga Têmpera(B) Brinell(C) elétrica(E)
(mínimo) B E H 15T

1100 0 - - - 50(F) - 57,0 - 62,0

3003 0 - - - 65(F) - 44,5 - 50,5

5052 0 - - 70(F) 95(F) - 34,0 - 37,0

2014 0 - 22(F) 70(F) 95(F) - 43,5 - 51,5

T3 100 65 95 - 82 31,5 - 35,0

T4 100 65 95 - 82 31,5 - 34,5

T6 125 78 102 - 86 35,5 - 41,5

2024 0 - 22(F) 70(F) 95(F) - 46,0 - 51,0

T3 110 69 94 - 82 28,5 - 32,5

T4 100 63 94 - 82 28,5 - 34,0

T6 118 72 98 - 84 36,5 - 40,5

T8 120 74 99 - 85 35,0 - 42,5

2048 T8 120 72 98 - - 35,0 - 42,5

2124 T3 110 69 97 - - 28,5 - 32,5

T8 120 74 99 - - 35,0 - 42,5

2219(G) 0 - 22(F) 70(F) 95(F) - 44,0 - 49,0

T3 98 60 92 - 79 26,0 - 31,0

T37 99 62 93 - 81 27,0 - 31,0

T4 96 58 90 - 78 28,0 - 32,0

T6 99 62 93 - 81 32,0 - 35,0

T8 116 71 98 - 83 31,0 - 35,0


/continua
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/continuação
Dureza Dureza Rockwell, mínimo(D) Condutividade
Liga Têmpera(B) Brinell(C) elétrica(E)
(mínimo) B E H 15T

2219(G) T87 124 75 100 - 84 31,0 - 35,0

6061 0 40(F) - - 75(F) - 42,0 - 49,0

T4 50 - 70 - 64 35,5 - 43,0

T6 80 42 85 - 78 40,0 - 47,0

6063 0 - - - 70(F) - 57,0 - 65,0

T1 - - 37 - 53 48,0 - 58,0

T4 - - 40 - 54 48,0 - 58,0

T5 - - 44 - 57 50,0 - 60,0

T6 60 - 70 - 68 50,0 - 60,0

6066 0 - - 40(F) - - 42,0 - 47,0

T4 - - 85 - 76 34,0 - 41,0

T6 102 65 95 - 82 38,0 - 50,0

7049 0 - 22(F) 70(F) 95(F) - 44,0 - 50,0

T73 134 81 104 - 85 40,0 - 44,0

T76 142 84 106 - 87 38,0 - 44,0

7050 0 - 22(F) 70(F) 95(F) - 44,0 - 50,0

T73 134 81 104 - 85 40,0 - 44,0

T736 140 82 105 - 86 40,0 - 44,0

T76 142 84 106 - 87 39,0 - 44,0

7075 0 - 22(F) 70(F) 95(F) - 44,0 - 48,0

T6 142 84 106 - 87 30,5 - 36,0

T73 129 78 102 - 85 40,0 - 43,0

T76 136 82 104 - 86 38,0 - 42,0

7178 0 - - - 95(F) - 43,0 - 47,0

T6 148 87 108 - 88 29,0 - 34,0

T76 142 84 106 - 87 38,0 - 42,0

(A)
Tabela para fins informativos.
(B)
É mostrada somente a têmpera básica TX(X). Os valores de dureza são aplicáveis às condições TX51, TX52, TX54, TX510, TX511,
T42 ou T62.
(C)
Dureza Brinell, carga 500 kg, esfera 10 mm.
(D)
Os valores de dureza para condição recozida (0) são máximos. Todos os outros valores são mínimos. Os valores 15T são para
materiais até 0,8 mm inclusive, podendo ser usados para espessuras menores, desde que a identificação não deixe marcas de
ressaltos na face oposta.
(E)
A condutividade é expressa em porcentagem de condutividade da International Annealead Copper Standard (IACS).
(F)
Valores típicos máximos.
(G)
Para efeito de indicação da liga 2219, a dureza é mais sensível em comparação à condutividade.
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14 NBR 12315/1992

Tabela 10 - Valores típicos de dureza e condutividade elétrica para ligas de alumínio com Clad(A)

Espessura Dureza Rockwell, mínimo (B) Condutividade


(E)
Liga Têmpera da chapa(F) elétrica(C)
B E 15T

2014 T6 Até 1,6 76 106 85 35,5 - 44,0


inclusive

Acima de 75 101 - 35,5 - 44,0


1,6

2024 T3 Até 1,6 57 91 79 28,0 - 35,0


inclusive

Acima de 60 93 - 28,5 - 35,0


1,6

T4 Até 1,6 57 91 79 28,5 - 35,0


inclusive

Acima de 60 93 - 28,5 - 35,0


1,6

T6 Até 1,6 60 93 81 35,0 - 45,0


inclusive

Acima de 62 94 - 35,0 - 45,0


1,6

T8 Todas 65 97 82 35,0 - 45,0

2219(D) T6 Até 1,6 61 92 80 32,0 - 37,0


inclusive

Acima de 60 91 - 32,0 - 37,0


1,6

T8 Até 1,6 64 96 82 31,0 - 37,0


inclusive

Acima de 63 95 - 31,0 - 37,0


1,6

6061 T6 Todas - 84 74 40,0 - 53,0

7075 T6 Até 0,8 78 103 86 30,5 - 36,0


inclusive

Acima de
0,8 a 1,6 76 102 - 30,5 - 36,0
inclusive

Acima de 75 101 - 30,5 - 36,0


1,6

T76 Até 0,8 76 102 84 38,0 - 42,0


inclusive

Acima de
0,8 a 1,6 75 101 - 38,0 - 42,0
inclusive

Acima de 74 100 - 38,0 - 42,0


1,6
/continua
Cópia não autorizada

NBR 12315/1992 15

/continuação

Espessura Dureza Rockwell, mínimo (B) Condutividade


Liga Têmpera da chapa(F) elétrica(C)
B E 15T

7178 T6 Até 0,9 79 104 86 29,0 - 34,0


inclusive

Acima de
0,9 a 1,6 78 103 - 29,0 - 37,0
inclusive

Acima de 76 102 - 29,0 - 37,0


1,6

(A)
Tabela para fins informativos.
(B)
Os valores de dureza para condição recozida (0) são máximos. Todos os outros valores são mínimos. Os valores 15T são para
materiais até 0,8 mm inclusive, podendo ser usados para espessuras menores, desde que a identificação não deixe marcas de
ressaltos na face oposta.
(C)
A condutividade é expressa em porcentagem de condutividade da International Annealead Copper Standard (IACS).
(D)
Para efeito de indicação da liga 2219, a dureza é mais sensível em comparação à condutividade.
(E)
Para a condição recozida (0), são aplicáveis valores de material sem Clad.
(F)
Para chapas acima de 2,31 mm de espessura, pode haver medidas de dureza incorretas devido à camada de Clad. É permitido
remover parcialmente a camada de Clad, a fim de obter valores de dureza corretos.

6.3.5 Para as propriedades mecânicas de chapas, devem mente antes do uso (a temperatura durante o período de
ser introduzidos no mínimo nove corpos-de-prova da imersão deve ser (30 ± 5)°C):
mesma liga e espessura, junto com a carga a ser tratada.
Os corpos-de-prova devem ser posicionados nos pontos a) cloreto de sódio - 57 g;
de mínima, média e máxima temperaturas do equipa-
mento. b) peróxido de hidrogênio (30%) - 10 mL;

6.3.6 Para as propriedades mecânicas de perfis, os corpos- c) diluir em 1 L de água destilada ou deionizada.
de-prova devem ser retirados das seções de menor e
maior espessuras do perfil, em pontos onde a temperatura O período de imersão deve ser igual a 6 h. Todos os rea-
tenha atingido condições mais críticas. Quando for im- gentes químicos devem ser p.a. (padrão para análise).
praticável a amostragem, devem ser introduzidos corpos-
de-prova preparados com a mesma liga e seção. 6.3.7.1 O ataque deve ser efetuado de forma a garantir
homogeneidade através de quantidade adequada de
solução, recirculação e isolamento elétrico entre amos-
6.3.7 Os ensaios de corrosão intergranular devem ser con- tras.
duzidos de acordo com o procedimento descrito a seguir.
No caso das ligas Alclad, o Alclad deve ser removido de 6.3.7.2 Após o ataque efetuado conforme 6.3.7.1, as amos-
ambas as faces da amostra, por lixamento ou outro meio. tras devem ser enxaguadas e secas. Devem obter corpos-
Antes do ensaio de corrosão, cada amostra deve ser de-prova de comprimento mínimo de 20 mm, desde que
imersa por 1 min em solução de decapante, a 90°C, para a amostra permita, para então efetuar o exame micros-
produzir uma superfície uniforme. A solução deverá ter a cópico. O exame microscópico deve ser efetuado com
seguinte composição: aumento de 100 a 500 vezes antes e após o ataque
descrito em 6.3.7.3.
a) ácido nítrico concentrado (70%) - 50 mL;
6.3.7.3 O ataque para exame microscópico deve ser efe-
b) ácido fluorídrico (48%) - 5 mL; tuado por imersão à temperatura ambiente, por 6 s a 20 s
na solução com a composição abaixo:
c) água deionizada ou destilada - 945 mL.
a) ácido nítrico concentrado (70%) - 2,5 mL;

Após a decapagem, enxaguar a amostra em água corrente b) ácido clorídrico concentrado - 1,5 mL;
deionizada ou destilada. Imergir por 1 min em ácido nítrico
concentrado (70%) à temperatura ambiente, para remover c) ácido fluorídrico (48%) - 1,0 mL;
qualquer resíduo metálico de cobre. Enxaguar em água
destilada ou deionizada e colocar para secar. A amostra d) água destilada ou deionizada - 95 mL.
deve ser atacada por imersão na solução abaixo, na pro-
porção mínima de 30 mL para cada 6 cm2 de área da Nota: Todos os reagentes químicos devem ser p.a. (padrão pa-
peça, solução esta que deve ser preparada imediata- ra análise).
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16 NBR 12315/1992

6.3.8 Para o ensaio de difusão em ligas Alclad, deve ser 6.4.3.1 Limitações aplicáveis às ligas Alclad
efetuado um exame microscópico dos cortes seccionados
das amostras representativas de um lote, ou de uma carga As ligas Alclad das séries 2000 e 7000 não devem ser
de forno, para se determinar a extensão da difusão dos ressolubilizadas por um número de vezes maior que o
constituintes da liga de revestimento, exceto para as me- especificado na Tabela 11.
didas inferiores a 0,5 mm, quando este ensaio não é apli-
cável. Após o ataque conforme 6.3.7.3, deve ser efetuado Tabela 11 - Retratamento de ligas Alclad
o exame com microscópico metalúrgico com aumento de
100 a 1000 vezes. Um método aprovado para avaliação Espessura Número máximo
do potencial da solução para difusão Alclad é alternativa (mm) de retratamento permitido(A)
aceitável.
Até 0,5 0
6.3.9 Para o ensaio de condutibilidade elétrica por Eddy
current, deve-se obedecer ao prescrito em 6.3.9.1 a 0,5 < e ≤ 3,2 1
6.3.9.4.
Acima de 3,2 2
6.3.9.1 Requisitos gerais
(A)
Um tratamento adicional de reaquecimento é permitido se o
O método de inspeção da condutibilidade elétrica deve
nível de aquecimento for rápido o suficiente como nos fornos
ser conduzido conforme 6.3.9.2, 6.3.9.3 e 6.3.9.4.
de tratamento contínuo, de modo que o metal esteja em
conformidade com 6.4.3.
6.3.9.2 Requisitos do procedimento

A inspeção da condutibilidade elétrica deve ser efetuada 6.4.3.2 Procedimentos não padronizados
de acordo com um procedimento normalizado.
Antes do uso de equipamento ou procedimentos dife-
6.3.9.3 Calibração do equipamento rentes do prescrito (ou não mandatórios) nos Capítulos 4
e 5, devem ser efetuados ensaios para determinar a difusão
O equipamento de condutibilidade elétrica deve estar Alclad e a susceptibilidade à corrosão intergranular de-
calibrado conforme MIL STD-1537. rivadas da variação proposta. A decisão quanto ao ex-
6.3.9.4 Qualificação de pessoal
cesso de difusão Alclad e a susceptibilidade da corrosão
intergranular devem ser baseadas em comparação com
Os responsáveis pelo tratamento térmico devem constatar amostras de tamanho idêntico e de um mesmo lote básico
a habilitação e qualificação do pessoal designado para e sujeitas a tratamento térmico, de acordo com o equi-
executar a inspeção de condutibilidade elétrica. pamento e procedimentos especificados nesta Norma.

6.3.10 Os ensaios de dureza devem ser executados con- 6.4.4 Tratamento térmico inadequado
forme as NBR 6394 e NBR 6671.
Falhas das amostras em quaisquer dos ensaios pré-
6.4 Limites de aceitação mencionados evidenciam que o tratamento térmico ou a
6.4.1 Propriedades mecânicas liga de alumínio, ou ambos, são insatisfatórios.

As amostras de ensaio tratadas ou retratadas devem 6.4.4.1 Condições de equipamento e processo


apresentar propriedades de resistência a tração, escoa-
mento e alongamento não inferiores àquelas especifi- Nos casos em que o ensaio indicar tratamento térmico
cadas nesta Norma ou detalhadas em desenhos. inadequado, o equipamento e processo não devem ser
usados para tratamento térmico das ligas de alumínio,
6.4.2 Fusão do eutético e oxidação a alta temperatura até que o(s) desvio(s) seja(m) corrigido(s) e até que se
tenha restabelecido o desempenho. Material questionável
As amostras preparadas não devem conter sinais de
deve ser investigado, categorizado como “aprovado” e
fusão de eutético e devem ser substancialmente livres de
“não aprovado”, e destinado de acordo.
oxidação a alta temperatura.

6.4.3 Corrosão intergranular e difusão Alclad 6.4.4.2 Condição dos metais

Não deve haver evidência excessiva de corrosão inter- As ligas de alumínio tratadas termicamente em forno e
granular ou de difusão Alclad. Tamanho e espessura do consideradas não satisfatórias devem ser rejeitadas ou
metal são os fatores codeterminantes da corrosão in- retratadas (começando-se com a solubibilização) em forno
tergranular excessiva. Folhas Alclad para todas as ligas aceitável, dependendo das características da rejeição dos
e espessuras inferiores a 0,51 mm geralmente contêm ensaios. Metais onde se detectem fusão do eutético, ex-
áreas de difusão na superfície Alclad, mesmo que tenham cessiva oxidação a alta temperatura ou difusão substan-
sido submetidas ao tratamento térmico de acordo com cial dos elementos de liga, desde o Clad até o metal-ba-
6.4.3.1 e todos os requisitos pertinentes à especificação. se, devem ser sumariamente rejeitados (não deve ser
O grau de susceptibilidade à corrosão intergranular e o permitido tratamento de reaquecimento). Entretanto, fa-
grau da difusão Alclad não devem ser maiores que o nor- lhas outras que não as enumeradas permitem que haja
malmente obtido ao seguir as práticas recomendadas novo tratamento ao limite do número de vezes, conforme
nesta Norma. a Tabela 11.

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