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Pesquisa Operacional

Evanivaldo Castro Silva Júnior


Pesquisa Operacional

 Conteúdo
 Fundamentos da Pesquisa Operacional.
 Modelos Lineares.
 Métodos de solução gráfica e algoritmo
simplex.
 Aplicações de Programação Linear.
 Análise de Sensibilidade. Dualidade.
 Métodos computacionais e software de
resolução e análise de problemas de
programação linear.
 Teoria das Filas.
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 Avaliação individual (Provas escritas) P1 e P2 com os seguintes
pesos:
 P1: peso 3,0 (ou seja, o discente poderá obter de 0 a 3,0
pontos)
 P2: peso 3,0 (ou seja, o discente poderá obter de 0 a 3,0
pontos)
 Avaliação individual e/ou em grupo (Nota de Trabalhos – NT) com
peso 4, isto é, o discente pode obter nota de 0 a 4,0 pontos (4
trabalhos, T1, T2, T3 e Sem valendo 1,0 cada)
 A média final (MF) será obtida através de uma média ponderada
através da fórmula:

MF = 0,3 x P1 (ou Sub) + 0,3 x P2 (ou Sub) + 0,1 x T1


+ 0,1 x T2 + 0,1 x T3 + 0,1 x Sem.

 Haverá uma prova substitutiva para quem não obtiver nota igual
ou superior a 6,0 (a nota substituirá a menor nota entre as
provas P1 ou P2, não ambas!) Evanivaldo C. Silva Jr. 3
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Introdução
Pesquisa Operacional

 Pesquisa operacional pode ser entendida


como um método científico de tomada de
decisão a qual baseia-se em um conjunto
de ferramentas desenvolvidas em caráter
multidisciplinar e que, fundamental-
mente, são modelos artificiais de
problemas do cotidiano.

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Pesquisa Operacional

 Seu histórico remonta a segunda guerra


mundial quando o exército norte-
americano montou equipes de cientistas
com a finalidade de modelar, e
obviamente resolver, problemas
operacionais de administração militar
(transportes, produção, uso de
equipamentos, táticas de minimização
de custos ou maximização de “lucros”,
etc...).
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 Após o término da guerra essa metodologia foi
aproveitada tendo grande utilização na busca
de soluções para problemas organizacionais,
principalmente a nível industrial, fortalecendo-
se com o advento e desenvolvimento da
tecnologia em informática, isto é, com a
evolução dos computadores [1], [3] e [4].

 Dessa forma, o conceito de “decisão” passou a


ser encarado como uma teoria (Teoria de
Decisão [1])

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 A pesquisa operacional busca resolver


problemas:
 Industriais
 Agronegócios
 Científicos
 Simulações
 Projetos
 Etc.
 Administração
 Economia
 Etc.
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 A pesquisa operacional está fortemente


relacionada à tomada de decisão no
gerenciamento de sistemas de grande
porte [1]. Com a utilização das técnicas
de PO é possível examinar as várias
configurações viáveis de um dado
problema selecionando, de forma
criteriosa, as “melhores” opções.

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 A tomada de decisão constitui no ato de
selecionar, dentre as várias opções
possíveis, a mais adequada de acordo com
os objetivos a serem alcançados [1]
 Geralmente esse processo passa pelas
etapas:
 Representação das variáveis e restrições
do problema;
 Levantamento das alternativas viáveis;
 Estabelecimento de critérios de avaliação
dessas alternativas;
 Comparação das alternativas; e
 Análise de impacto da decisão.

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 Alguns elementos presentes nesse
processo são:
 Decisor;
 Objetivo;
 Escala de valor ou preferência;
 Soluções ou estratégias alternativas;
 Estado da natureza ou ambiente
(geralmente fora do controle do
decisor); e
 Resultado ou consequência.
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“O objetivo primordial da
tomada de decisão empresarial é
a maximização da utilidade do
decisor, na prática traduzida
pela maximização do lucro ou
pela minimização do custo” [1]

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 Um projeto de Pesquisa Operacional pode


ser subdividido nas seguintes fases:
1. Formulação do problema
2. Construção do modelo
3. Obtenção de uma solução
4. Teste do modelo e da solução
5. Estabelecimento de controle
6. Implantação

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1. Formulação do Problema
 É essencial em qualquer estudo de PO que
o problema abordado esteja claramente
definido.
 Deve-se atentar para:
 Objetivos;
 Cursos alternativos de ação;
 Variáveis;
 Restrições; e
 Efeitos do sistema em estudo sobre
outros sistemas correlatos.
OBSERVAÇÃO: As partes que se relacionam nos processos de estudo em PO
devem estar cientes de suas influências nos relacionamentos, bem como
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estabelecer critérios de eficiência em uma visão de conjunto organizacional.
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2. Construção do modelo
 Em geral, os modelos matemáticos são constituídos de
dois tipos de equação:
 Função objetivo: é a função matemática que modela o
problema propriamente dito (por exemplo custo,
demanda, quantidade a ser transportada ou
produzida, lucro, etc...); e

 Restrições: são funções de limitação do problema para


determinadas operações (por exemplo a não aceitação
de quantidades negativas de produção, transporte
além das necessidades de demanda ou das
quantidades da própria produção, limitantes de
produção, valores monetários negativos – perdas,
etc...)
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2. Construção do modelo
 EXEMPLO: Admitamos que uma empresa produza
dois produtos A e B, cujo lucro unitário de A é $
1.000,00 e o do produto B é de $ 1.500,00. São
necessárias 20 horas para fabricar uma unidade do
produto A e de 30 horas para fabricar B e, além
disso, o tempo anual de produção é de 1200
horas. As demandas esperadas para os dois
produtos levaram à decisão de que o montante de
produto A produzido não deve ultrapassar 40
unidades anuais e o montante de B não deve
ultrapassar 30 unidades anuais.

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2. Construção do modelo
• O modelo de maximização do lucro é dado
por:

Maximizar: 1000 X A + 1500 X B

Sujeito às restrições: 20 X A + 30 X B ≤ 1200


X A ≤ 40
X B ≤ 30

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3. Obtenção de uma solução
 Essa solução pode ser ótima para o modelo
(ótima assume aqui um sentido não literal, o
ideal seria “melhor solução possível”) ou um
conjuntos de soluções que podem, ou não,
serem ótimas.
 De acordo com a complexidade do modelo
matemático, pode-se obter uma solução próxima
da ótima ou ainda, e infelizmente, não se obter
solução.
 Devemos também observar que uma solução
pode ser ótima para o modelo matemático porém
não se adequando ao problema real. Isso pode
significar uma não concisão do modelo (falhas de
modelagem) ou que o problema original está
mau posto.
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3. Obtenção de uma solução


 Quanto a(s) possível(eis) solução(ões)
de um problema é possível se obter:
 Soluções aproximadas (Modelos de
Simulação)
 soluções exatas, determinísticas
(Modelos de Otimização)

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4. Teste do modelo e da solução


• O modelo representa uma aproximação
da realidade do problema sendo assim,
uma solução, uma aproximação da
resolução do problema o qual deve ser
testada.
• Podemos fazer simulações, comparando
os resultados do sistema sem e com a
aplicação do modelo e avaliarmos qual o
desempenho obtido.
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5. Estabelecimento de Controle
• Depois que o modelo e sua solução foram
considerados aceitáveis, é preciso controlar
a solução, isto é, estabelecer ferramentas
de controle para detectar quaisquer
mudanças significativas nas condições sobre
as quais se baseia o modelo.
• De acordo com o grau das alterações
sugeridas, tornam-se necessárias
modificações na modelagem ou até mesmo
a construção de um outro modelo
matemático.
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6. Implantação
• A implantação da solução obtida é a
última fase de um estudo em pesquisa
operacional e conta com a participação
efetiva da administração responsável
pelo sistema para o sucesso do mesmo.

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Referências Bibliográficas
[1] Andrade, E. L., Introdução à Pesquisa Operacional, Rio de Janeiro, ed.
LTC, 1998.

[2] Caixeta-Filho, J. V. Pesquisa Operacional: técnicas de otimização


aplicadas a sistemas agroindustriais. Atlas, 2004.

[3] Da Silva, E. M., Da Silva E. M., Gonçalves, V. e Murolo, A. C., Pesquisa


Operacional para os Cursos de Economia, Administração e Ciências
Contábeis, São Paulo, Ed. Atlas, 1998.

[4] Goldbarg, M. C. e Luna, H. P., Otimização Combinatória e Programação


Linear: Modelos e Algoritmos, Rio de Janeiro, Ed. Campus, 2000.

[5] Lachtermacher, G. Pesquisa Operacional na Tomada de Decisões, ed.


Prentice Hall, 4ª.ed., 2009.

[6] Shamblin, J. E. e Stevens Jr., G. T., Pesquisa Operacional: Uma


Abordagem Básica, São Paulo, Ed. Atlas, 1989.
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 fatecagronegocio2011@hotmail.com

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