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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

BETÕES E ARGAMASSAS
A CORROSÃO NO BETÃO

GRUPO I

Turma: ECV5_M1

Curso: Engenharia civil

Docente

_______________________
ÍNDICE

i. ELEMENTOS DO GRUPO

I – INTRODUÇÃO

III – CAUSAS DA CORROSÃO

IV – ESTAPAS DO PROCESSO DE BETONAGEM E SUA INFLUÊNCIA NA


RESISTÊNCIA A CORROSÃO

V – FORMAS DE PROTECÇÃO CONTRA A CORROSÃO EM DEPENDÊNCIAS


DA CAUSA

VI – CORROSÃO E OS FACTORES CLIMÁTICOS (ANGOLA)

VII – O CIMENTO PORTLAND E A INFLUÊNCIA DE SUAS PROPRIEDADES NA


CORROSÃO DO BETÃO

VIII – ANÁLISE DAS PROPRIEDADES FÍSICAS, QUÍMICAS E MECÂNICAS


SEGUNDO AS NORMAS ANGOLANAS

VIV – ESPECIFICAÇÕES DE QUALIDADE

X – AGREGADOS UTILIZADOS NA ELABORAÇÃO DO BETÃO E SUA


INFLUÊNCIA NA CORROSÃO DO MESMO

XI – CONCLUSÕES

VI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Elementos do grupo
Cláudio Francisco da Costa Rafael…………………………….20131042

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Emanuel David Pereira…………………………………………….20131247

Herivelto Marcos Major……………………………………….…...20131040

Noémia Namweya………………………………………………….20143362

I – INTRODUÇÃO

Num aspecto muito difundido e aceito universalmente pode-se definir a


corrosão como a deterioração de um material, geralmente metálico, por acção química

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ou electro química do meio ambiente associada ou não a esforços mecânicos. A
deterioração causada pela interacção físico-química entre o material e o seu meio
operacional representa alterações prejudiciais indesejáveis, sofridas pelo material, tal
como desgaste, variações químicas ou modificações estruturais, tornando-o inadequado
para o uso.

Os problemas de corrosão são frequentes e ocorrem nas mais variadas


actividades, como por exemplo nas indústrias químicas, petrolífera, petroquímica, naval,
de construção civil, automobilística, nos meios de transportes aéreo, ferroviário,
metroviário, marítimo, rodoviário e nos meios de comunicação, como sistemas de
telecomunicações, na odontologia (restaurações metálicas, aparelhos de prótese), na
medicina (ortopedia) e em obras de arte como monumentos e esculturas.

Como o avanço tecnológico mundialmente alcançado, os custos da corrosão


evidentemente se elevam, tornando-se um factor de grande importância a ser
considerado já fase de projecto de grandes instalações industriais para evitar ou
minimizar futuros processos corrosivos. Segundo Fontana (1986), cerca de 30 bilhões
de dólares poderiam ser economizados se todos as medidas economicamente viáveis
fossem usadas para prevenção contra corrosão.

Destacam-se também alguns casos curiosos de corrosão que muitas vezes


não são levados em conta. Em alguns casos de corrosão, embora se consiga estabelecer
a causa e o mecanismo do processo corrosivo, não se consegue de imediato identificar o
agente responsável por esse processo. Isso muitas vezes pode levar o corrosionista a
considerar várias hipóteses, com base científica, para essa identificação, quando, na
realidade, o agente causador está entre aqueles não encontrados usualmente.

Alguns casos curiosos de corrosão são: corrosão sob tensão fraturante em


válvulas de latão, gastos causam corrosão em painel automotivo, corrosão associada a
urina humana, corrosão associada a bulimia.

Entrando concretamente no campo da construção civil, a corrosão do


concreto é de grande importância, pois provoca não somente a sua deterioração, mas
também pode afectar a estabilidade e a durabilidade das estruturas. A armadura não é
susceptível de sofrer corrosão, a não ser que ocorram contaminação e deterioração do

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concreto. Os constituintes do concreto inibem a corrosão do material metálico e se
opõem à entrada de contaminantes. Daí se poder afirmar que, quanto mais o concreto se
mantiver inalterado, mais protegida estará a armadura. Na maioria dos casos a armadura
permanece por longo tempo resistente aos agentes corrosivos, podendo esse tempo se
praticamente indefinido. Todavia ocorrem alguns casos onde a corrosão da armadura é
bastante rápida e progressiva.

III – CAUSAS DA CORROSÃO

A corrosão e a deterioração observadas em concreto podem estar associadas


a factores mecânicos, físicos, biológicos ou químicos, entre os quais são citados como
exemplos:

 mecânicos – vibrações e erosão;


 físicos – variações de temperatura;
 biológicos – bactérias;
 químicos – produtos químicos como ácidos e sais.

Entre os factores mecânicos, as vibrações podem ocasionar fissuras no


concreto, possibilitando o contacto da armadura com o meio corrosivo. Líquidos em
movimento, principalmente contendo partículas em suspensão podem ocasionar
erosão no concreto, com o seu consequente desgaste. Se esses líquidos contiverem
substâncias químicas agressivas ao concreto, tem-se acção combinada, isto é,
erosão-corrosão, que é, evidentemente, mais prejudicial e rápida do que acções
isoladas. A erosão é mais acentuada quando o fluido em movimento contém
partículas em suspensão na forma de sólidos, que funcionam como abrasivos, ou
mesmo na forma de vapor, como no caso de cavitação. A cavitação é observada

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quando se tem água sujeita a regiões de grande velocidade, com consequente queda
de pressão, possibilitando, então, a formação de bolhas de vapor d’água que são
arrastadas pela água em movimento. Quando ela entra em regiões de pressões mais
elevadas, as bolhas de vapor sofrem implosão, isto é, cavitação, são responsáveis
por grandes danos em concreto sujeito a altas velocidades de água, como no caso de
canis e vertedores de barragens.

Os factores físicos, como variações de temperatura, podem ocasionar


choques térmicos com reflexos na integridade das estruturas. Variações de
temperaturas entre diferentes componentes do concreto (pasta de cimento, agregados
e armadura), com características térmicas diferentes, podem ocasionar microfissuras
na massa do concreto que possibilitam a penetração de agentes agressivos.

Os factores biológicos, como microorganismos, podem criar meios


corrosivos para a massa do concreto e armadura, como aqueles criados pelas
bactérias oxidantes de enxofre ou de sulfetos, que aceleram a oxidação dessas
substâncias para ácido sulfúrico.

Os factores químicos estão relacionados com a presença de substâncias


químicas nos diferentes ambiente, normalmente água, solo e atmosfera. Entre as
substâncias químicas mais agressivas devem ser citados os ácidos, como sulfúrico e
clorídrico. Os factores químicos podem agir na pasta de cimento, no agregado e na
armadura de aço-carbono.

III.I – FORMAS DE CORROSÃO

A deterioração por acção química no concreto pode ocorrer na pasta de


cimento e no agregado. A corrosão por acção electroquímica pode ocorrer na armadura.
Quando ocorre a deterioração do concreto por acção química pode se observar a
expansibilidade do concreto, lixiviação de componentes, ataque do cimento por ácidos,
com aparecimento do aspecto típico do agregado.

A corrosão electroquímica do aço empregado nas armaduras pode


apresentar, principalmente, as formas de corrosão uniforme, punctiforme, intergranular
(ou intercristalina), transgranular e fragilização pelo hidrogénio.

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Corrosão uniforme é a da armadura em toda sua extensão, quando
exposta ao meio corrosivo.

Corrosão puntiforme é a armadura com desgate localizado sob a forma de


pites ou alveólos.

Corrosão intergranular é a que se processa entre os grãos da rede


cristalina do material metálico. Quando as armaduras são submetidas a solicitações
mecâmicas, podem sofrer fractura frágil, perdendo o material toda condição de
utilização.

Corrosão transgranular é a que se processa intragrãos da rede cristalina


levando também a estrutura quando houver solicitação mecânica.

Fragilidade pelo hidrogénio é a corrosão ocasionada por hidrogénio


atómico que, difundindo-se para o interior do aço da armadura, possibilita a fragilização
com consequente perda de ductibilidade e possível fractura na armadura.

As três últimas formas de corrosão são extremamente graves quando se


tem acção combinada de solicitações mecânicas e meio corrosivo, pois ocorrerá a tensão
sob tensões de fractura (stress corrosion cracking), com a consequente fractura da
armadura e reflexos na estabilidade das estruturas de concreto armado e,
principalmente, de concreto protendido. A corrosão uniforme, por se a presentar
distribuída em toda extensão da superfície metálica, não ocasiona, geralmente,
consequências graves. Ao contrário, a corrosão por pite, sendo localizada , ocasionada
na formação de cavidades que podem atingir profundidades razoáveis e, além disso, os
pites podem agir como regiões de concentração de solicitações mecânicas,
possibilitando a corrosão sob tensão fracturante.

IV – ESTAPAS DO PROCESSO DE BETONAGEM E SUA


INFLUÊNCIA NA RESISTÊNCIA A CORROSÃO

V – FORMAS DE PROTECÇÃO CONTRA A CORROSÃO EM


DEPENDÊNCIAS DA CAUSA

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As medidas de protecção para evitar corrosãoem concreto são de várias
naturezas. Almas são usadas já na formulação cimento e do concreto, e outras, após a
montagem das estruturas. Para o bom desempenho dessas medidas, deve-se ter:
concreto de qualidade adequada, estrututura correctamente projectada para o ambiente
em causa, previsão de agressividade do meio ambiente e condições operacionais.

Deve-se, portanto, exigir que as estruturas de concreto sejam projectadas,


construídas e utilizadas de modo que atendam à sua vida útil, que é o período que as
estruturas não necessitam de medidas extras de manutenção e reparo.

V.I – FORMULAÇÃO DOS CIMENTOS

São recomendáveis diversas medidas para medidas de protecção de


concreto sujeito a acção de sulfatos ou de ácido sulfúrico, algumas das quais devem ser
consideradas já na fase de projecto, pois em alguns casos são impraticáveis após a
conclusão das estruturas. Entre elas, está o emprego de:

 cimento resistente ao sulfato, isto é, cimento contendo um teor de aluminato


tricálcico (C3A) menor que 8%, conforme especificação ASTM-C150-71, tipo V
ou tipo II. O tipo V, por apresentar cerca de 4% em C3A, seria o mais indicado
na presença de teores mais elevados do sulfato, entretanto, como o cimento com
aluminato tricálcico aumenta a resistência a acção do cloreto deve-se estabelecer
um valor médio para o aluminato, sendo normalmente usado valor em torno de 7
a 8%. A Tabela 1. Apresenta a composição típica desses cimentos;
 cimento de escorias de alto-forno ou ainda cimento pozolânico.
Cimento com teor elevado de aluminato tricálcico é usado para aumentar a
resistência à acção de cloreto.

C3S C2S C3A C4AF MgO SO3 CaO (Livre)


Tipo I 49 26 11 8 3,0 2,2 1,0
Tipo II 46 30 6 12 2,1 2,1 1,2
Tipo V 41 36 4 10 2,8 1,9 0,8

V.II – MATERIAIS COMPOSTOS COM POLÍMEROS

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Na preparação de materiais compostos com polímeros, são usados os
métodos descritos a seguir.

Concreto impregnado com polímeros. O concreto previamente seco e


curado é impregnado com um monómetro de baixa viscosidade e polimerizado, em
seguida, por aquecimento, radiação ou processo químico. Geralmente são usados os
monómetros termoplásticos metacrilano de metila, estireno e acrinolitrila. Após cura e
polimerização do concreto, este contém, do produto de polimerização, cerca de 8% em
peso do concreto seco.

Concreto com cimento e polímero. É a pré-mistura de pasta de cimento e


agregado, na qual se adiciona um manómetro antes da secagem e cura. Geralmente são
usados poliéster-estireno, epóxi-estireno, resinas furânicas e cloreto de vinilideno.

Concreto polimérico. Constituído de agregado, ligado com polímero no


lugar de cimento.

O concreto impregnado com polímeros tem sido usado com bons


resultados, incluse para protecção contra a acção de cloreto e para aumentar a
resistência ao congelamento e descongelamento, pois tal método reduz cerca de 99% a
absorção da água.

V.III – REVESTIMENTOS PROTETORES

Na aplicação de tintas sobre superfície de concreto são importantes os


seguintes cuidados:

 limpeza para retirada da nata superficial de cimento – deve ser feita por acção
mecânica, como lixamento, ou por jateamento, não sendo recomendável a
limpeza, podem ficar impregnados na massa de concreto;
 usar tintas não saponificáveis, isto é, tintas resistentes à alcalinidade do
concreto;
 não se deve encapsular o concreto, se ele não estiver completamente seco, com
películas impermeáveis em ambos os lados, pois a umidade retida tende a sair e
empolar películas impermeáveis. O ideal é aplicar película impermeável em um

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lado e película que permita a passagem de vapor d’água do outro lado. As tintas
de emulsão à base de água, como as acrílicas, ou melhor, de dispersão à base de
água, permitem a passagem de umidade sob a forma de vapor, sem causar
empolamentos ou formulação de bolhas na película de tinta e não permitem a
passagem de água.

Como revestimentos protetores, aplicados sobre o concreto, têm-se:

 tintas à base de resinas epóxi, poliuretana, vinílica, acrílica, tintas asfálticas e


emulsões ou dispersões acrílicas ou epóxi à base de água;
 pintura com impregnação de uma solução de silicato de sódio, menos alcalina
possível;
 tratamento com fluossilicato de magnésio, MgSiF6 – há formação de camada
superficial de fluoreto de cálcio, CaF2, e gel de sílica hidratados, misturados com
hidróxido de magnésio; todas essas substâncias são pouco solúveis e resistentes
à corrosão, e o gel de sílica obtura os poros do concreto, tornando-o
impermeável e portanto mais resistente a corrosão;
 tratamento em autoclave – usado em concreto pré-moldado, consiste em tratar o
concreto com tetrafluoreto de silício, SiF4, gasoso, em autoclave; a formação de
sílica e de fluoreto de cálcio, na superfície do concreto, permite maior resistência
aos agentes agressivos.

2Ca (OH)2 + SiF4  2CaF2 + SiO2 + 2H2O

 revestimento com argamassas ou cimentos antiácidos, geralmente à base de


resinas furânica, epóxi, fenólica ou poliéster.

Pode-se também também aplicar o revestimento sobre a armadura, tendo,


neste caso:

 aplicação de tintas epóxi e tintas ricas em zinco (epóxi-zinco);

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 revestimento com zinco – emprego de armaduras de aço galvanizado, muito
pouco usado, e possibilidade de reação, com a alcalinidade do concreto
liberando hidrogénio
Zn + 2OH- + 2H2O  Zn(OH)2-4 + H2
que pode causar a fragilização do aço e consequente fractura, principalmente em
concre protendido;
 armadura cladizada com aço inoxidável AISI 304 ou 316 ou, mesmo, armadura
desses aços.

V.IV – PROTECÇÃO CATÓDICA

A proteção catódica, geralmente por corrente impressa ou forçada, é usada


para proteção da armadura. Esta é colocada como cátodo de um sistema elétrico de
corrente contínua, usando-se ânodos inertes em forma de tela, como por exemplo,
titânio revestido com camada de óxido condutor, ou ânodo de polímero condutor.

V.V – INIBIDORES DE CORROSÃO

Entre os inibidores de corrosão mais usados estão nitrito de sódio, NaNO2,


e nitrito de cálcio, Ca(NO2)2. São inibidores anódicos e oxidantes e agem na armadura
formando película protetora de óxido de ferro, γ -Fe2O3, passivando a armadura e
protegendo-a contra a corrosão. Esses inibidores são usados em concentrações em torno
de 1 a 4% e são adicionados ao concreto fresco durante a mistura e dissolvidos na água
de amassamento.

Outro tipo de inibidor, desenvolvido mais recentemente, é um composto


orgânico derivado de amina, cuja formulação não é apresentada pelos fornecedores.
Admite-se ser um amino carboxilado, isto é, produto resultante da reação entre ácido
carboxílico e amina. Esse inibidor se enquadra na categoria de inibidores de adsorção,
isto é, formam uma película aderente sobre a armadura. Os fornecedores afirmam que,
além do emprego no concreto fresco, eles podem ser considerados como inibidores de
migração, sendo, então, indicados também para uso em concreto endurecido. Nesse caso
o inibidor migraria pela massa do concreto até atingir a armadura e protegendo-a.

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Trabalhos experimentais constataram que, comparando o nitrito de sódio
com o inibidor orgânico (derivado aminado) fornecido comercialmente, o nitrito
apresentou melhor resultado.

Quanto ao emprego em concreto endurecido, o nitrito não apresentou nenhuma


proteção, o mesmo ocorrendo com o inibidor orgânico que provavelmente necessita de
uma avaliação mais prolongada.

Yongmo e colaboradores realizaram experiências comparando o


desempenho dos inibidores nitrito de sódio e aminocarboxilado (MCI – migrating
corrosion inhibitor) na proteção contra a ação corrosiva de cloreto: verificaram que
ambos inibidores têm ação efetiva em concreto não carbonatado, mas em concreto
carbonatado só o MCI apresentou bom desempenho.

V.VI – REMOÇÃO DE CLORETO E REALCALINIZAÇÃO

São técnicas eletroquímicas, usadas mais recentemente, que visam


restabelecer a passivação da armadura, removendo cloreto existente no concreto, e
restabelecendo a alcalinidade em torno da armadura. Essas técnicas são aplicadas
somente para o concreto armado exposto à atmosfera.

VI – CORROSÃO E OS FACTORES CLIMÁTICOS (ANGOLA)

VII – O CIMENTO PORTLAND E A INFLUÊNCIA DE SUAS


PROPRIEDADES NA CORROSÃO DO BETÃO

VIII – ANÁLISE DAS PROPRIEDADES FÍSICAS, QUÍMICAS E


MECÂNICAS SEGUNDO AS NORMAS ANGOLANAS

VIV – ESPECIFICAÇÕES DE QUALIDADE

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X – AGREGADOS UTILIZADOS NA ELABORAÇÃO DO BETÃO E
SUA INFLUÊNCIA NA CORROSÃO DO MESMO

XI – CONCLUSÕES

VI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Gentil, Vicente. Corrosão. LTC. 6ª Edição 2012

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