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Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região - 1º Grau

PJe - Processo Judicial Eletrônico


Consulta Processual

04/04/2017
Número: 0025469-77.2016.5.24.0007
Data Autuação: 10/09/2016
Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO
Valor da causa: R$ 50.000,00
Partes
Tipo Nome
AUTOR SERGIO VIEIRA SILVA - CPF: 088.206.237-90
ADVOGADO TIAGO ALVES DA SILVA - OAB: MS12482
RÉU EQS ENGENHARIA LTDA - CNPJ: 80.464.753/0001-97
ADVOGADO CLAUDIA DA SILVA PRUDENCIO - OAB: RS51489
RÉU EMBRATEL TVSAT TELECOMUNICACOES SA - CNPJ: 09.132.659/0001-76
ADVOGADO Renata Goncalves Tognini - OAB: MS11521
Documentos
Id. Data de Juntada Documento Tipo
a1153 10/09/2016 18:04 Petição em PDF Petição em PDF
9d
e042e 10/09/2016 18:04 001- INICIAL Petição Inicial
1f
f91a3 12/09/2016 13:13 Decisão Decisão
08
c48ec 22/09/2016 16:13 Intimação Intimação
af
4a0d1 17/10/2016 17:44 CONTESTAÇÃO Contestação
6a
fbcfd0 17/10/2016 17:44 01. CONTESTAÇÃO SERGIO X EQS Documento Diverso
9
89b67 17/10/2016 18:06 CONTESTAÇÃO Documento Diverso
8a
4f10f6 01/12/2016 14:17 IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO SERGIO X EQS Documento Diverso
3 ENGENHARIA
1c7ce 20/02/2017 08:22 Manifestação à Impugnação - EQS x Sergio Documento Diverso
9d
51c65 21/02/2017 10:15 Petição em PDF Petição em PDF
81
bab20 21/02/2017 10:15 SERGIO VIEIRA SILVA - manifestação docs. Documento Diverso
27 juntados com impugnação
f5a98 29/03/2017 08:15 Petição em PDF Petição em PDF
1b
c6c50 29/03/2017 18:41 Ata da Audiência Ata da Audiência
03
TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [SERGIO VIEIRA SILVA, TIAGO ALVES DA SILVA] x [EMBRATEL TVSAT TELECOMUNICACOES SA,
E Q S E N G E N H A R I A L T D A ]

PETICIONANTE: TIAGO ALVES DA SILVA

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

10 de Setembro de 2016

TIAGO ALVES DA SILVA

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA __ª VARA DO TRABALHO DE CAMPO
GRANDE (MS).

SÉRGIO VIEIRA SILVA, brasileiro, casado, técnico em


manutenção, inscrito no CPF/MF sob o nº 088.206.237-90, RG n°
118618529 – SSP/RJ, filho de Sebastiana das Graças Vieiras, residente
e domiciliado em Campo Grande (MS), à Rua 120, n° 78, B. Nova Campo
Grande, CEP 79.104.580, por seus advogados que a esta subscrevem, vem
perante Vossa Excelência ofertar AÇÃO TRABALHISTA em face de EQS
ENGENHARIA LTDA - CNPJ 80.464.753/0001-97, pessoas jurídicas de
direito privado, com sede em São José(SC), à Rua Judite Melo dos
Santos, nº135, B. Área Industrial, CEP 88.104.765, e EMBRATEL TVSAT
TELECOMUNICAÇÕES LTDA, - CNPJ 09.132.659/0001-76, pessoa jurídica de
direito privado com sede no Rio de Janeiro (RJ), sito à Rua Regente
Feijó, nº 166, sala 1401, Centro, o que faz nos seguintes termos:

1 - DO CONTRATO DE TRABALHO.

1- DA ADMISSÃO, FUNÇÃO E LITISCONSÓRCIO PASSIVO;

O obreiro foi admitido em 2209.2014 para laborar na


função de técnico em manutenção, competindo-lhe a manutenção dos
equipamentos de ar condicionado da 2ª ré, para quem efetivamente
prestava serviços de modo exclusivo.

É certo que, diante do inadimplemento das obrigações


contratuais por parte da 1ª acionada, a tomadora de serviços deve
responder subsidiariamente, nos termos da súmula 331, IV/TST, razão
pela qual está justificada sua manutenção do polo passivo da presente
demanda.

1.2 - DA REMUNERAÇÃO.

O obreiro era remunerado com salário fixo de R$ 1.385,08


mais adicional de periculosidade de 30% sobre o salário base.

1.3 - DA JORNADA DE TRABALHO.

A jornada de trabalho do obreiro exige nota especial.

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Nem se alegue “inverossimilhança” na alegação, pois que
imaginar que a jornada descrita é inverossímil só faz transparecer um
total desconhecimento sobre fatos históricos relacionados à evolução
do Direito do Trabalho, pois como ensina Maria Auxiliadora Guzzo de
Decca, ao falar sobre os primórdios da sociedade capitalista
brasileira, “A jornada de trabalho era muito extensa: variava de 10 a
14 por dia, chegando as vezes a se prolongar por mais tempo ainda.
Registram-se casos em que o trabalho operário era de 15 horas (por
exemplo, na fábrica têxtil Santa Rosália, na periferia de Sorocaba) e
até mesmo de 17 horas (por exemplo, na fábrica Mariângela dos
Matarazzo, onde operários trabalhavam sem interrupção das 5 às 22
horas, em 1907)”(1).

Ora, se operários fabris laboravam entre 5 e 22 horas


diariamente, sem intervalo e sem pausa semanal(2), isto em uma época de
precária tecnologia e que tudo demandava força bruta, com maior razão
é de se crer na jornada apontada.

A jornada contratual do obreiro era a seguinte: labor de


segunda a sexta feira com início às 7:00 horas e saída às 17:00 e
intervalo intrajornada de uma hora.

Tal modulação se dava para supostamente compensar as


folgas aos sábados.

Não obstante a narrativa acima, a jornada era bem


distinta, extenuante e absurda, pois que, além da jornada acima, o
obreiro tinha como incumbência a realização de horas de sobreaviso,
assim, em todo tempo que não estava em efetivo labor, estava de
sobreaviso, em posse de um telefone celular de propriedade da ré, para
o atendimento de qualquer eventualidade que surgisse, independente do
horário e do dia da semana.

1 Indústria, trabalho e cotidiano: Brasil, 1889 a 1930. São Paulo: Atual, 1991, p.13.
2 A inexistência de descanso semanal à época é fato público, não notório, pois depende de estudos sobre a legislação épica,
mas inexistente à época.

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Assim, logo que acionado, o obreiro deveria estar em, no
máximo, 30 minutos no posto de trabalho para a realização de suas
tarefas.
Deste modo, temos por certo que, nos momentos em que não
estava trabalhando diretamente, o obreiro encontrava-se em regime de
sobreaviso, situação essa que lhe trazia uma série de restrições em
sua vida privada.

Exemplificando, o obreiro era impossibilitado de fazer


viagens ou compromissos de comparecimento a locais onde não havia
cobertura para telefone celular.

Outrossim, o obreiro não podia fazer uso moderado de


bebidas alcoólicas, pois que a qualquer momento poderia ser acionado,
como aliás, sistematicamente o era.

As horas extras laboradas eram lançadas pelo obreiro em


um sistema de intranet da empresa que, após a validação do superior,
eram quitadas.

Sucede que, nem todas as horas laboradas eram quitadas,


pois não raro as anotações eram glosadas pelo superior que, além do
mais, alterava algumas horas noturnas para diurnas determinava a
assinatura do obreiro como condição para o pagamento.

É nessa quadra de ideias é que cumpre apontar que o


obreiro laborava, em média, na seguinte jornada:

 1 (um) dia por semana (de segunda à sexta-feira) entrava às 07h30m saindo às 18h00, com 01h00 de intervalo intrajornada;
 2 (dois) dias por semana (de segunda à sexta-feira) entrava às 07h00 saindo às 23h00, com 2 (dois) intervalos intrajornada
de 01h00 cada;
 1 (um) dia por semana (de segunda à sexta-feira) entrava às 07h00 saindo às 18h00, com 01h00 de intervalo intrajornada;
 1 (um) dia por semana (de segunda à sexta-feira) entrava às 07h30m saindo às 23h00, com 2 (dois) intervalos intrajornada
de 01h00 cada
 sábados e domingos alternados, das 09h00 às 14h00 sem intervalo;
 em todos os feriados das 09h00 às 14h00 sem intervalo;

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Segue demonstrativo para melhor elucidação:
SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM
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HORAS TRABALHADAS
HORAS TRABALHADAS EM SOBREAVISO
HORAS DE SOBREAVIDO EM INTERVALO INTRAJORNADA
HORAS DE SOBREAVISO EM INTERVALO INTERJORNADA

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2.4 – DA RESCISÃO.

No dia 12.08.2016 o obreiro foi despedido sem justa


causa.

No caso em apreço a rescisão afronta o disposto no


artigo 118 da lei 8.231/91, pois que o obreiro foi demitido no curso
do período de estabilidade que faria jus por conta de uma doença
ocupacional equiparada a acidente de trabalho, a saber, distúrbio do
esqueleto axial, hérnias de disco, nódulos na coluna vertebral focos
de disposição gordurosa, espondilodiscopatia degenerativa e outras
lesões.

Importante destacar, que, quando da rescisão, o obreiro,


sequer foi submetido a exame demissional.

Diante do exposto a rescisão deve ser reputada nula,


determinando a imediata reintegração do obreiro ao trabalho, o que
fica requerido, desde já.

2- DA TUTELA DE URGÊNCIA

A liminar pleiteada consiste em antecipação dos efeitos


da tutela para determinar que a Ré reintegre, imediatamente, o obreiro
ao seu posto de trabalho, bem como se abstenham de cancelar seu plano
de saúde, indispensável ao tratamento da moléstia ocorrida por culpa
exclusiva da ré.

A Constituição Federal da Republica, ao dispor em seu


artigo 5º, LXXVIII, declarou como sendo direito fundamental dos
litigantes em geral a razoável duração do processo e os meios que
garantam a celeridade de sua tramitação.

O legislador ordinário na reforma processual de 1994 já


havia previsto no artigo 273 do CPC (atual parágrafo único do artigo
294), hipóteses em que o juiz, ao verificar uma das circunstâncias ali
constantes, poderia antecipar os efeitos da tutela.

Trata-se de verdadeira regra de distribuição do ônus do


tempo que perdura o processo.

Na hipótese dos autos temos que a tutela deve ser


antecipada ao Autor, nos termos do artigo 300 do CPC, pois é notório
que a espera pelo provimento definitivo de mérito pode causar ao
mesmo, dano irreparável ou de difícil reparação, pois que, por se

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tratar reintegração ao posto de trabalho, donde o obreiro extrai seus
salários, presume-se sua urgência (jure et de jure).

Na mesma linha a manutenção do plano de saúde é


indispensável ao tratamento médico necessário a mitigar os efeitos da
lesão ou, quiçá extirpá-la.

Em suma, os requisitos Autorizadores da concessão da


tutela de urgência estão todos presentes senão vejamos:

No vertente caso o direito do requerente vai além de


provável, chegando às vias da certeza, pois veja Vossa Excelência que
os documentos comprovam que o Autor está acometido de doença
profissional, já que a moléstia apresentada consta do nexo técnico
epidemiológico, sendo presumidamente profissional, especialmente nesse
caso em que o obreiro tem idade de 35 anos, laborando para a Ré nos
termos narrados na exordial (jornada extenuante, sem respeito às
normas de segurança e medicina do trabalho).

Na tutela de urgência o risco de dano não exsurge de ato


praticado ou que possa a vir a ser praticado pela outra parte, contudo
é absolutamente cristalino o direito do Autor em ter seu contrato
restabelecido, não se podendo prestigiar a formalidade processual e
detrimento da satisfação do direito perseguido, motivo pelo qual deve
ser antecipada a tutela jurisdicional, para determinar à acionada que
reintegre imediatamente o obreiro ao posto de trabalho, tornando nula
a demissão perpetrada, determinando, ainda, que a mesma se abstenham
de cancelar o plano de saúde do qual o obreiro é usuário, e caso tenha
havido cancelamento, que se determine a imediata reimplantação.

Vejamos o que diz balizada doutrina:

“Não há razão para a timidez no uso da tutela antecipatória, pois o remédio surgiu
para eliminar um mal que já está instalado. É necessário que o juiz compreenda que
não pode haver efetividade sem riscos. A tutela antecipatória permite perceber que
não é só ação (o agir, a antecipação) que pode causar o prejuízo, mas, também a
omissão.

Prudência e equilíbrio não se confundem com medo, e a lentidão da justiça exige


que o juiz deixe de lado o comodismo do procedimento ordinário - no qual alguns
imaginam que ele não erra - para assumir as responsabilidades de um novo juiz que
trata dos "novos direitos" é que também tem que se entender - para cumprir a sua
função sem deixar de lado a sua responsabilidade social - que as novas situações
carentes de tutelar não podem, em casos não raros, suportar o mesmo tempo que
era gasto para a realização dos direitos de sessenta anos atrás, época em que foi
publicada a célebre obra de Calamandrei, sistematizando as providências

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cautelares." (A Reforma do CPC e a Efetividade do Processo, Boletim Informativo
Boni juris, nº34, de 10 de dezembro de 1995, pág. 2910/1914)

De acordo com a nova sistemática processual, não há mais


falar em ausência de perigo de irreversibilidade do provimento
concedido, pois como já ensinava Nelson Nery Júnior:

"A norma fala na inadmissibilidade de concessão de tutela antecipada, quando o


provimento for irreversível. O provimento nunca é irreversível, porque é provisório e
revogável. O que pode ser irreversível são as consequências de fato ocorridas pela
execução da medida, ou seja, os efeitos decorrentes de sua execução.

De toda sorte, essa irreversibilidade não é óbice intransponível à concessão do


adiantamento, pois caso o Autor seja vencido na demanda, deve indenizar a parte
contrária pelos prejuízos que ela sofreu com a execução da medida." (Código de
Processo Civil Comentado, Ed. RT, pág.694)

Ou seja, não há falar em risco de irreversibilidade toda


vez que a situação puder ser recomposta através de perdas e danos.

A concessão da tutela antecipada em nada afetará o


direito dos requeridos, pois que não traduz ônus expressivo a tão
grande organização.

Por outro giro, a demora na concessão do provimento


jurisdicional implicará até em consequências irreversíveis para o
requerente, que busca direito e verba indispensável à manutenção da
vida.

Há prova manifesta do direito do autor!

Em suma, tudo laborara pela procedência da ação e por


isso, a necessidade de que se antecipem os efeitos da tutela
pretendida.

Por todo exposto, forte nos artigos 294 e 300 do CPC,


requer a concessão da tutela de urgência para determinar que a Ré
reintegre imediatamente o obreiro ao posto de trabalho, bem como se
abstenham de cancelar o plano de saúde do qual o obreiro é usuário e
caso o tenha feito, que o reestabeleça de imediato.

Para assegurar o resultado prático da medida, deve ser


imposta multa diária no importe de R$ 2.000,00 (dois mil reais), sem
prejuízo de agravamento da coerção em caso de descumprimento.

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3 - VERBAS DEVIDAS

3.1 – HORAS EXTRAS, INTERVALOS INTRAJORNADAS(3) E INTERVALOS


INTERJONADAS.

Consoante narrado, o obreiro se ativava em jornada


extenuante que não obedecia qualquer dos limites imposto na legislação
de regência, inclusive no que cerne a concessão dos intervalos dos
artigos 71 e 66 da CLT, sendo que não houve o correto pagamento do
labor suplementar.

Por tal razão, requer a procedência do pedido para


condenar as acionadas ao pagamento das horas extras, assim
consideradas as excedentes à 8ª e à 40ª hora semanal, intervalos
intrajornadas, intervalos interjornada e reflexos.

A verba deve ter repercussão em repouso remunerado,


aviso prévio indenizado, férias com acréscimo de 1/3, décimo terceiro
salário, além de incidência de FGTS com multa (11,20%).

O pedido de horas extras, intervalos e seus reflexos,


deverá ser liquidado com divisor 200 e, conforme a condição mais
benéfica estabelecida, adicional de 50% para a 1ª hora, 70% para a
segunda hora, 100% para a terceira em diante e 120% para as horas
laboradas em sábados, domingos e feriados, observação da globalidade
salarial, e redução da hora noturna.

Pede o deferimento do pedido.

3.2 – ADICIONAL DE SOBREAVISO.

Conforme já explicitado, mesmo no período em que o


obreiro, teoricamente, estava de folga, era obrigado a manter o
celular ligado(4), pois poderia ser acionado a qualquer momento, como
de fato o era constantemente.

Neste diapasão, temos que o obreiro não tinha assegurado


seu direito de desconexão do trabalho, estando em estado de vigília a
todo tempo, não podendo se retirar para local fora da cobertura da
rede móvel, não podendo ingerir bebida alcoólica nem mesmo de modo
social.

O regime acima mencionado caracteriza, indene de dúvidas


o regime de sobreaviso e o obreiro faz jus à remuneração equivalente a

3 Exclusivamente quando do labor em sábados, domingos e feriados.


4 Celular de propriedade da 1ª ré.

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1/3 do valor da hora para cada horas prestada de sobreaviso em dias
normais e na razão de 2/3 para os domingos e feriados.

Nesse sentido é a correta jurisprudência do Regional:

SOBREAVISO - PERÍODO DE DESCANSO - FUNCIONÁRIO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR - CONTATO


POR CELULAR OU RÁDIO - SÚMULA 428 DO C. TST (NOVA REDAÇÃO) - CARACTERIZAÇÃO. Ficando o
obreiro totalmente à disposição do empregador durante o seu período de descanso, quando poderia ser
acionado pelo telefone móvel celular ou pelo rádio da viatura, resta caracterizado o sobreaviso previsto
na nova redação da Súmula 428 do C. TST. (ACÓRDÃO TRT 24ª / 2ª Turma / RO.1 0000202-
34.2011.5.24.0022)

No caso em apreço, a Ré pagou em alguns meses,


aleatoriamente, horas de sobreaviso, sem se atentar para o número
correto de horas, tampouco par a correta base de cálculo e reflexos
devidos, devendo ser condenada ao pagamento das horas faltantes bem
como ao pagamento das diferenças das horas quitadas com incorreta base
de cálculo e reflexos.

Ademais, considerando a natureza salarial da verba em


questão, a mesma deverá refletir em RSR, férias com adicional,
salários trezenos, aviso prévio indenizado e FGTS com multa.

O pedido deverá ser liquidado com divisor 200,


observação da globalidade salarial, e redução da hora noturna.

Pede o deferimento do pedido.

3.3 – DIFERENÇAS DO ADICIONAL NOTURNO.

Parte do labor desenvolvido se dava em horário


considerado noturno, diante do que deveria incidir o adicional
noturno.

A Ré jamais efetuou a correta quitação da parcela,


devendo ser compelida a fazê-lo.

Ademais, considerando a natureza salarial da verba em


questão, a mesma deverá refletir em RSR, férias com adicional,
salários trezenos, aviso prévio indenizado e FGTS com multa.

Pede o deferimento do pedido.

3.4 – DIFERENÇAS NO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.

O obreiro sempre laborou exposto a risco de morte por


descarga elétrica diante do que fazia jus ao recebimento de uma
adicional de 30% que tem como base de cálculo a globalidade salarial
(súmula 191/TST).

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Embora a Ré efetuasse o pagamento do adicional de
periculosidade, o fazia tomando por base de cálculo, apenas o salário
base, diante do que deve ser condenada ao pagamento das diferenças
havidas.

Ademais, considerando a natureza salarial da verba em


questão, a mesma deverá refletir em RSR, férias com adicional,
salários trezenos, aviso prévio indenizado e FGTS com multa.

Pede o deferimento do pedido.

3.5 – ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.

Encontra-se superado o vetusto entendimento de que não


são cumuláveis os adicionais de insalubridade e de periculosidade.

A Constituição da República, no artigo 7º, inciso XXIII,


garantiu de forma plena o direito ao recebimento dos adicionais de
penosidade, insalubridade e periculosidade, sem qualquer ressalva
quanto à cumulação, não recepcionando assim aquele dispositivo da CLT
que aponta solução diversa.

A avaliação mais correta se dá no sentido de que a


acumulação se justifica em virtude de os fatos geradores dos direitos
serem diversos e não se confundirem.

A cumulação dos adicionais não implica pagamento em


dobro, pois a insalubridade diz respeito à saúde do empregado quanto
às condições nocivas do ambiente de trabalho, enquanto a
periculosidade traduz situação de perigo iminente que, uma vez
ocorrida, pode ceifar a vida do trabalhador, sendo este o bem a que se
visa proteger.

De mais a mais a opção prevista na CLT é inaplicável


também devido à introdução no sistema jurídico brasileiro das
Convenções 148 e 155 da Organização Internacional do Trabalho (OIT),
que têm status de norma materialmente constitucional ou, pelo menos,
supralegal, como foi decidido pelo Supremo Tribunal Federal.

A Convenção 148 consagra a necessidade de atualização


constante da legislação sobre as condições nocivas de trabalho, e a
155 determina que sejam levados em conta os riscos para a saúde
decorrentes da exposição simultânea a diversas substâncias ou agentes.

Tais convenções superaram a regra prevista na CLT e na


Norma Regulamentadora 16 do Ministério do Trabalho e Emprego, no que

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se refere à percepção de apenas um adicional quando o trabalhador
estiver sujeito a condições insalubres e perigosas no trabalho. Em
conclusão, não há mais espaço para a aplicação do artigo 193,
parágrafo 2º, da CLT.

A questão acima delineada é de hercúlea importância na


medida em que o obreiro, não somente esta submetido a labor
periculoso, como também estava submetido a agentes físicos (ruído,
frio e umidade) e biológicos (ácaros, fungos e bactérias), vez que
laborava constantemente em estações de serviços lacradas e exposto ao
tais agentes.
Imperioso destacar que o obreiro não contava com EPI’S
aptos a neutralizar os agentes insalubres.

Diante do exposto, a Ré deve ser condenada ao pagamento


do adicional de insalubridade em grau máximo bem como de seus reflexos
RSR, férias com adicional, salários trezenos, aviso prévio indenizado
e FGTS com multa.

Pede o deferimento do pedido.

3.6 – DOBRA DO REPOUSO SEMANAL REMUNERADO.

Durante todo o contrato de trabalho, o obreiro teve de


laborar nos dias de sábados domingos e feriados, sem qualquer folga
compensatória ou mesmo remuneração pelo labor prestado.

Diante do exposto, a Ré deverá ser concedida ao


pagamento da dobra do RSR e seus reflexos em férias com adicional,
décimos terceiros salários, aviso prévio indenizado e FGTS com multa.

Pede o deferimento do pedido.

3.7 – VERBAS DECORRENTES DO PERÍODO DE AFASTAMENTO.

Por ilícita a demissão do obreiro a Ré devera ser


condenada ao pagamento de todos os salários, adicionais, vales-
alimentação, salários trezenos, férias com adicional, recolhimentos
fundiários, multa sobre os depósitos fundiários e recolhimentos
previdenciários, enquanto perdurar o afastamento decorrente da
demissão contrária à lei.

Pede o deferimento do pedido.

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3.8 – VERBAS DECORRENTES DO PERÍODO DE ESTABILIDADE.

Conforme dantes mencionado, a obreiro foi despedido ao


arrepio da garantia contida no artigo 118 da lei 8.213/91, pois
encontra-se inapto para o trabalho em decorrência de doença
ocupacional equiparada a acidente de trabalho.

Diante de tal fato, caso a Ré resista à ordem de


reintegração do obreiro ao posto de trabalho, é certo que este fará
jus ao período de estabilidade constante do artigo 118 da lei
8.213/91, cujo prazo passa a fluir apenas a partir de da
convalescência.

Sucede que a ré, neste caso, teria dado causa à ruptura


do contrato de trabalho e se negado a reintegrar o obreiro.
Por tal razão, o obreiro, caso não reintegrado ao
trabalho, deverá receber de todas as verbas que faria jus tais como:

Salários (lato sensu), adicionais, vales-alimentação,


salários trezenos, férias com adicional, recolhimentos fundiários,
multa sobre os depósitos fundiários e recolhimentos previdenciários.

Pede o deferimento do pedido.

3.9 – INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.

Quando de sua contratação o obreiro contava com um


ajudante que o auxiliava no transporte de ferramentas, escadas,
remoção de e soerguimento de objetos pesados etc...

Um mês após a contratação o ajudante foi dispensado,


sendo que o obreiro teve de passar a desenvolver todas as tarefas
sozinho.

Não tardou para que o obreiro sofresse lesões em sua


coluna vertebral que o incapacitaram para o trabalho.

Por várias vezes, o obreiro obteve atestado médico que


determinava a interrupção de seu trabalho para tratamento médico,
sendo que a Ré jamais acatou qualquer um deles, antes determinando que
o obreiro retomasse o posto de trabalho, pois não havia que o
substituísse em seu mister.

Veja Vossa Excelência que em dado momento o obreiro


recebeu recomendação médica para que fosse remanejado de função,
ocasião em que informou a Ré do fato, sendo desatendido, e mesmo

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estando acometido por doença ocupacional equiparada a acidente de
trabalho foi despedido sem justa causa.

Em decorrência das moléstias profissionais o obreiro


encontra-se incapacitado para o trabalho bem como para a execução das
tarefas mais primárias do dia-a-dia.

A Constituição da República possui como princípios


basilares a dignidade da pessoa humana e a valorização social do
trabalho (art. 1º, incs. III e IV), além disso estabelece que a ordem
econômica deve estar fundada na valorização do trabalho humano, a fim
de assegurar a todos existência digna (art. 170).

Diante dos fatos narrados, temos por flagrante a


caracterização do dano moral a ensejar indenização, pois tal sansão
tem vez quando violados a intimidade, a vida privada, a honra e a
imagem das pessoas (art. 5º, inc. X, da Constituição da República),
portanto direitos relacionados à personalidade.

Assim, o dano à saúde do empregado decorrente das


atividades por ele desenvolvidas (doenças profissionais), caracteriza
o dano moral a que se refere o art. 5º, inc. X, da Constituição da
República, por resultar em violação à dignidade da pessoa humana
afetos à personalidade do indivíduo (art. 1º, inc. III).

Ao descurar de garantir ao obreiro condições dignas de


trabalho, alcançadas pelo respeito às normas de segurança e medicina
do trabalho, a Ré violou sua a esfera de direitos e está incursa nas
disposições dos artigos 186, 187, 927 e 944 todos do CCB, pois aquele
que com sua conduta viola a esfera de direito de outrem fica obrigado
a reparar o dano sofrido, ainda que este tenha índole exclusivamente
moral.

Para tanto, o dever de indenizar compõe-se dos seguintes


elementos:

a) Ação ou omissão culposa ou dolosa do agente;

b) Existência do dano;

c) Nexo de causalidade.

Com relação ao primeiro elemento (ação ou omissão


culposa ou dolosa do agente) sabe-se que é direito do trabalhador um
meio ambiente do trabalho hígido e saudável, cumprindo ao empregador
zelar por tal circunstância em respeito à saúde e higiene de quem lhe
presta trabalho humano subordinado.

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Como se vê no vertente caso, o Obreiro era exposto a
jornadas extenuantes, em labor exercido sem as condições ergonômicas
precárias e, embora se queixasse diuturnamente de dores nos membros
superiores, a Ré nada fazia para amenizar a situação, negando-se até
mesmo a acolher atestados médicos de afastamento.

Vezes houveram em que o obreiro, mesmo apresentando


atestado médico com licença por alguns dias, não pode usufruir do
descanso, pois que sofria ameaças sistemáticas de demissão.

Diante de tal cenário, resta evidente a conduta ilícita


e abusiva da ré, e, por conseguinte, a caracterização do primeiro
elemento do dever de indenizar.

A existência da lesão extrapatrimonial é flagrante, pois


que a existência de dano moral, em casos como o presente, é
inteiramente presumida e prescinde de provas de sua ocorrência, em
virtude de ele consistir em ofensa a valores humanos, bastando a
demonstração do ato em função do qual a parte diz tê-lo sofrido para
restar clara a obrigação de indenizar.

Assim, conclui-se logicamente, que dano moral nada mais


é do que a própria violação de direitos decorrentes da personalidade e
que a sua ocorrência é verificada sempre que houver qualquer tipo de
conduta ofensiva à dignidade da pessoa humana.

Como se vê, é dispensada a prova de prejuízo concreto,


já que há a impossibilidade de se penetrar na alma humana, e esta
inviabilidade, embora possa impossibilitar a mensuração da lesão
operada, não pode, sob pena de subversão da ordem, impedir a
incidência do dever de indenizar.

Porém, não resta a menor dúvida de que a conduta da


acionada acabou por impingir danos à moral do trabalhador que sente
dores e encontra-se improdutivo, decorrendo daí grande sofrimento
moral e ofensa à sua dignidade, exteriorizando-se a lesão
extrapatrimonial.

Por fim, com relação ao nexo de causalidade, a lesão


moral que acometeu o Obreiro decorreu logicamente do trabalho prestado
à ré, que descurou de respeitar as normas de segurança e medicina do
trabalho.

Ora Excelência, o nexo causal resta inexpugnável, na


medida em que o dano sofrido pelo trabalhador decorreu diretamente da
prestação de serviços à ré, dirigidos e comandados por esta, cujo
resultado objetivo se dava em seu proveito.

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No vertente caso, o obreiro era téc. em manutenção de ar
condicional tendo em seu favor a presunção encerrada no nexo técnico
epidemiológico de que sua moléstia decorre do trabalho, cabendo à Ré o
ônus de demonstrar cabalmente que o a lesão do obreiro não guarda
relação com seu trabalho desenvolvido.

Com o advento da MP n. 316/2006, posteriormente


convertida na Lei n. 11.430/2006, o legislador introduziu
significativa modificação no sistema de prova do acidente do trabalho
ao criar o Nexo Técnico Epidemiológico - NTEP. Para tanto o legislador
inseriu novo artigo à Lei n. 8.213/1991, in verbis:

Art. 21-A: A perícia médica do INSS considerará caracterizada a natureza


acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico
epidemiológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação entre a
atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade elencada
na Classificação Internacional de Doenças - CID, em conformidade com o que
dispuser o regulamento.

§ 1º A perícia médica do INSS deixará de aplicar o disposto neste artigo quando


demonstrada a inexistência do nexo de que trata o caput deste artigo. § 2º A
empresa poderá requerer a não aplicação do nexo técnico epidemiológico, de cuja
decisão caberá recurso com efeito suspensivo, da empresa ou do segurado, ao
Conselho de Recursos da Previdência Social.

Doravante, a abordagem passa de um viés individual para


uma abordagem coletiva, uma vez que o critério para definir o nexo
causal da doença ocupacional passa a levar em conta dados estatísticos
epidemiológicos.

A expressão “epidemiologia” significa aqui o estudo


interdisciplinar dos fatores que influenciam na proliferação de
doenças e sua distribuição sobre determinada população.

Verifica-se, portanto, que o novo NTEP aplica-se apenas


para fixar o nexo causal das doenças ocupacionais, sendo impertinente
para os chamados acidentes típicos.

A propósito dessa nova técnica, o Conselheiro Nacional


de Saúde, Paulo Albuquerque de Oliveira, observa:

“Entende-se que a abordagem coletiva da epidemiologia clínica supera a


abordagem individual da clínica médica, em matéria de saúde do trabalhador,
porque erra menos e erra menos porque tende a anular os vieses, uma vez que se

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enxerga numa tomada só, ao invés de um, todos os casos registrados no INSS de
milhões de trabalhadores e empresa e milhares de médicos”(5).

Nesta senda, não se pode, sequer cogitar da existência


de ônus por parte do obreiro, pois não se pode impor ao mesmo, ônus
que a lei impôs ao empregador, já que criou uma presunção de
existência de nexo de causalidade entre a doença e o labor do obreiro,
neste sentido:

ACIDENTE DO TRABALHO - NEXO CAUSAL - RECONHECIMENTO DO INSS - EFEITOS.


A conclusão do INSS é suficiente a caracterizar o nexo causal entre o labor e a
doença desenvolvida, uma vez ser ele o órgão competente para avaliação nesse
sentido. Reconhecida a doença como acidente do trabalho, e demonstrado nos
autos que as condições a que submetida a Autora no desempenho de suas
atividades foram fundamentais ao seu surgimento e/ou desenvolvimento, deve ser
responsabilizada a empregadora quanto aos danos patrimoniais e morais
decorrentes do evento. (TRT 12ª R. - RO-V 00229-2005-008-12-00-2 - 3ª T. - Rel.
Juiz Gerson Paulo Taboada Conrado - J. 20.10.2005)

Embora o nexo técnico epidemiológico seja dirigido à


Previdência Social, a caracterização do acidente de trabalho pelo
critério da presunção repercutirá na prova do acidente de trabalho
para fins de reparação de dano pelo regime da reparação civil.

Uma vez admitida pela Previdência Social que a doença


caracterizadora do acidente foi desencadeada pelas condições
ambientais de trabalho de risco, certamente que os elementos de
convicção da Previdência Social servirão como prova da efetiva
ocorrência do acidente de trabalho (nexo causal) e culpa do
empregador.

Em novembro de 2007 a I Jornada de Direito do Trabalho


promovida pela ANAMATRA com o apoio do TST aprovou escorreito verbete
sobre o tema:

ENUNCIADO 42: Presume-se a ocorrência de acidente do trabalho, mesmo sem a


emissão da CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho, quando houver nexo
técnico epidemiológico conforme art. 21-A da Lei 8.213/1991.

É, pois, o caso típico das doenças apresentadas pelo


obreiro, em atividade de “digitação de dados para processamento”, CNAE
6311- 9/00, onde o NTEP encontra-se presente em face do risco
potencial da atividade, conforme demonstram as estatísticas das
notificações acidentárias e a expressa previsão da Lista B do Anexo II
do Decreto n. 6.042/2007.

5
OLIVEIRA, Paulo Rogério Albuquerque de. Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário - NTEP. In: Nota Técnica n.
12/2005/MPS/SPS/CGEP. Brasília 29.04.05.

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Com base nesse critério epidemiológico e de incidência
estatística da Previdência Social, os pretórios trabalhistas vêm
reconhecendo o nexo causal do acidente do trabalho para fins de
responsabilidade civil:

DOENÇA PROFISSIONAL - TENDINITE - ATIVIDADE BRAÇAL - RISCOS INERENTES À


FUNÇÃO - NEXO CAUSAL - PRESUNÇÃO E ÔNUS DA PROVA. 1. Se a atividade
cotidianamente desenvolvida pelo empregado era de natureza braçal, alcançando
variados movimentos de forte impacto, é de se reconhecer exposição a riscos de
lesionamento dos tendões e articulações, sendo nesse sentido o Decreto n.
3.048/99 (anexo II, item X)10, que inclui como fatores de risco da síndrome do
impacto e da tendinite biciptal, não apenas os movimentos repetitivos, mas
também o ritmo de trabalho penoso e as vibrações localizadas. 2. Por outro lado,
em havendo compatibilidade entre a lesão apresentada pelo trabalhador e os
riscos da atividade por ele desenvolvida, o nexo causal é presumido, competindo
ao empregador provar que a doença foi adquirida em razão de outras atividades ou
fatores. 3. Recurso improvido, decisão unânime. (TRT 24ª R. - RO 0273/2004-031-
24-00-3 - Rel. Juiz Amaury Rodrigues Pinto Júnior - DOMS 02.09.2005).

Não há dúvida de que a presença de NTEP entre o ramo da


atividade econômica (CNAE) e a entidade mórbida motivadora da
incapacidade relacionada na CID constitui-se em um critério eficaz
para fins de enquadramento na hipótese do parágrafo único do art. 927
do Código Civil.

O próprio perito poderá constatar que a Ré não comprova


o cumprimento de qualquer norma de segurança e medicina do trabalho.

Diante de tais ponderações, é imperiosa a condenação da


Ré ao pagamento de indenização por danos morais.

3.10.1– QUANTUM INDENIZATÓRIO.

Tarefa difícil é essa de chegar a um valor que seja tido


como justo para uma indenização por um dano moral.

Prescreve o art. 944 do código civil que a indenização


terá como parâmetro a extensão do dano.

Ressalte-se, porém, que a extensão do dano não é o único


balizador do quantum indenizatório já que é pacífico (doutrinária a e
jurisprudencialmente) que se deve ter em conta fatores como a
intensidade da culpa do agente, grau de reprovação da conduta e
compleição econômica dos envolvidos no evento danoso, seja vítima ou
Autor do dano.

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Com relação ao agente causador, tratam-se das mais
rentáveis empresas do setor e de conduta severamente reprovável.

A indenização por danos morais tem função bifronte


(dúplice), pois de um lado visa à compensação pelo dano havido
(caráter ressarcitório), ao passo que, pela outra frente, busca
desestimular a conduta do causador do dano, em profilaxia à
reincidência (caráter pedagógico).

A ponderação acima lançada serve apenas para alertar ao


julgador que uma condenação nos moldes em que veem sendo praticadas,
não é capaz de atingir o escopo pedagógico da medida, pois que diante
da grande força econômica da ré, esta não se vê atingida de nenhuma
forma, sendo verdadeiro contributo à perpetuação das péssimas
condições de trabalho impostas aos seus empregados.

Deste modo, considerando a gravidade da lesão, a


natureza do direito violado (extensão do dano) e as circunstâncias que
cercam a ré, a indenização deferida não poderá ser inferior à monta de
50 vezes o valor do maior salário do obreiro.

Pede o deferimento do pedido.

3.11– INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS DECORRENTES DA REDUÇÃO DA


CAPACIDADE LABORATIVA.

É certo que a lesão decorrente do acidente de trabalho,


importou em redução da capacidade laborativa do obreiro que, não
possui condições físicas de trabalho.

Assim, pelas mesmas razões acima declinadas, com base


nos mesmos fundamentos (omissão, dano e nexo de causalidade),
fulcrando-se nos artigos 186,927 e 944 do CCB, a Ré deverá ser
condenada ao pagamento de indenização por danos materiais decorrentes
da redução da capacidade laborativa causada pela doença ocupacional,
cuja extensão poderá ser apontada por meio de perícia médica.

Assim, após a verificação da extensão da incapacidade


gerada, a Ré deverá ser condenada ao pagamento de pensão vitalícia ao
obreiro, que deverá ter como base de cálculo o valor de remuneração do
maior salário, corrigida e atualizada por meio do salário da
categoria.

Subsidiariamente, o pensionamento deverá ser deferido


até a total convalescência do obreiro a ser apurado por meio de ação
revisional a cargo da ré.

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Deferido o pedido, requer seja a verba executada em
forma de parcela única, na forma do artigo 950 do CCB, observado,
neste caso, a expectativa de sobrevida do Autor.

Outrossim, extrai-se que o Autor padece das lesões


causadas pelo acidente, decorrendo daí a responsabilidade da Réa
responsabilidade pelos danos causados, incluindo-se em tal conceito as
despesas médicas e despesas necessárias à minoração das consequências
do dano, tal como a inscrição do obreiro em plano de saúde para o
custeio de todo tratamento necessário à sua convalescência, bem como o
pagamento das despesas já havidas e que poderão ser comprovadas na
forma do artigo 524, § 3º do CPC.

3.12 - INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.

Em razão da jornada de trabalho denunciada na presente


exordial, não temos a menor dúvida de que o obreiro foi vítima de
danos de ordem moral que é aquele que atinge os direitos da
personalidade, sem valor econômico, e que, na relação de emprego,
resta caracterizado por abusos cometidos por empregado ou empregador
com repercussão na vida privada, na intimidade, na honra ou na imagem
do ofendido.

No caso em apreço resta que o reclamante era submetido a


jornadas excessivas, que extrapolavam, o limite de dez horas diárias,
fato que notadamente atinge a integridade física do empregado, visto
que o expõe a situações de extremo stress e fadiga física e mental,
além de não permitir ao trabalhador tempo necessário para o lazer,
convívio social, familiar e religioso e cívico.

O ser humano é vocacionado a trabalhar enquanto vive e


não o contrário.

Todas as vezes que o empregador desvirtuar, ou tentar


desvirtuar a máxima moral de que o trabalho é meio e não fim da
essência humana, encontrar-se-á violada a vertente personal do
trabalhador.

Em casos como o vertente o dano moral dispensa prova em


concreto, pois se passa no interior da personalidade, tem presunção
absoluta. Provada a existência do fato ilícito, ensejador do
constrangimento, mostra-se devido o ressarcimento civil por dano moral
(art. 186 e 927, do CC/02).

No caso dos autos, restará comprovada que o autor


cumpria, aproximadamente, jornada diária de 16 horas.

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Com efeito, a jornada de trabalho excessiva identificada
no processado viola frontalmente o postulado da dignidade da pessoa
humana, verdadeiro valor-fonte que conforma e inspira todo o
ordenamento constitucional (art. 1º, III, da CRFB).

Além do mais, a ação da ré, a um só tempo, conspurca o


valor social do trabalho (art. 1º, IV e 170, caput, da CRFB) e esvazia
o conteúdo da função social da empresa (artigos 5º, XXIII, e 170, III,
da CRFB, e artigo 421 do CC/02) e, por fim, torna ineficazes os
direitos fundamentais do meio ambiente do trabalho equilibrado (arts.
6º, 196, 220, VII, e 225, caput, da CRFB) e da redução dos riscos
inerentes ao trabalho (art. 7º, XXVII).

Ademais, é importante assinalar que a limitação da


jornada de trabalho diária e semanal traduz-se na primeira conquista
do movimento sindical e operário do final do século XIX e começo do
século XX, estando consagrada na primeira Convenção da OIT, sendo
verdadeira concretização de um dos valores e princípios básicos da
OIT, qual seja, o trabalho deve ser fonte de dignidade e não de
degradação da pessoa humana.

Em síntese conclusiva, a conduta patronal ao impor


jornada excessiva ao obreiro sobejou demasiadamente os estritos
limites do poder diretivo empresarial (art. 2º da CLT c/c o art. 187
do CC), não se conformando aos postulados constitucionais e éticos que
devem presidir a execução do contrato de trabalho (art. 422 do CC c/c
o art. 8º da CLT), caracterizando-se ipso facto como ato ilícito (art.
186 do CC/02), gerador do dever de indenizar o patente dano ao
patrimônio moral do trabalhador, que viu conspurcada a sua dignidade
humana e os direitos da personalidade (arts. 5º, V e X, da CRFB e 927
do CC/02).

Diante do exposto, presentes os requisitos de dever de


indenizar, a ré deverá ser condenada ao pagamento de indenização por
danos morais, correspondentes ao dobro do valor das horas extras
laboradas em seu favor e mediante a precarização da relação de
trabalho, em desfavor do obreiro e toda a coletividade.

3.13 – HONORÁRIOS ADVICATÍCIOS – TESE NOVA.

Deferidos os benefícios da justiça gratuita ao obreiro,


há que se condenar a Ré ao pagamento de honorários advocatícios, pois
atendidos os requisitos da Lei 1.060/50, são devidos os honorários de
assistência judiciária gratuita, ainda que o advogado da parte não
esteja credenciado pelo sindicato representante da categoria
profissional.

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O princípio da inafastabilidade, ampla defesa,
contraditório e acesso a justiça tem como implicação o direito da
parte em escolher o advogado que melhor atenda sua confiança para o
patrocínio de sua causa, não podendo a lei ordinária, sem que isso
implique ofensa escancarada à constituição federal, impor à parte que
escolha o advogado do sindicato, sob pena de ter de pagar pelo de sua
escolha.

A proposta que vinga na jurisprudência majoritária é


paradoxal, pois apenas se traduz em privilégio ao advogado do
sindicato obreiro e, numa república, toda forma de privilégio é
odiosa.

Vejamos a iniquidade escancarada que a jurisprudência


tem causado:

Dois trabalhadores decidem acionar o antigo empregador.


O trabalhador “a” contrata os serviços do advogado do sindicato e o
trabalhador “b” não confiando na competência do advogado do sindicato,
contrata um advogado particular. Ambos pretendem o recebimento de R$
10.000,00 (dez mil reais).

No caso acima, segundo a jurisprudência dominante, “a”


receberá R$ 10.000,00 e “b” R$ 8.000,00, pois teve de arcar com
honorários de advogado no importe de 20%.

A solução é iniqua, pois que num só golpe está a se


punir o trabalhador por não confiar no advogado do sindicato e
beneficiar a empresa descumpridora da obrigação que deveria pagar R$
11.500,00 caso o trabalhador tivesse cedido à chantagem legislativa e
contratado ao sindicato da categoria, embora não sejam escassas as
notícias de que o sindicato da categoria sistematicamente se associa
ao empregador para lesar o empregado, não sendo digno de confiança(6).

A guerrear a iniquidade que a muito impera, o TRT gaúcho


editou súmula de jurisprudência uniforme (súmula 61/TRT4) no sentido
de que “Atendidos os requisitos da Lei nº 1.060/50 são devidos os
honorários de assistência judiciária gratuita, ainda que o advogado da
parte não esteja credenciado pelo sindicato representante da categoria
profissional.”

A tese trazida na súmula é uma conquista histórica da


independência do Judiciário de 2º grau e afirmação de compromisso com
a ordem constitucional vigente, pela qual “o Estado prestará

6 A hipótese aqui ventilada é teórica e não se presta a qualificar o sindicato profissional que atua em nosso Estado, pois
patrocinado por profissionais de ilibada conduta e que não tergiversam no interesse de seu cliente.

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assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos” (CF, 5º, LXXIV).

Pede o deferimento do pedido.

4 - DOS PEDIDOS

Por todo exposto requer seja recebida a presente ação


para:
Conceder a antecipação dos efeitos da tutela, sem
audiência da parte contrária, para declarar nula a demissão havida,
determinando que a Ré reintegre o obreiro ao trabalho e se abstenham
de cancelar seu plano de saúde sob pena de multa diária no importe de
R$ 2.000,00 (dois mil reais) sem prejuízo de agravamento para que se
atinja o efeito prático desejado, colocando o obreiro, desde já à
disposição da autarquia previdenciária;

No mérito, requer seja reptada nula a rescisão


contratual, tornando definitiva a liminar expedida e condenando a 1ª
Ré à retificação das anotações em CTPS e ao pagamento (a segunda ré
deverá responder subsidiariamente) das verbas descritas no item 3 da
presente ação e seus subitens, com juros de mora capitalizados
mensalmente e correção monetária pelo IPCA diante da flagrante
inconstitucionalidade (7) do termo “TRD” constante do caput do art. 39
da Lei 8.177/91(a apurar).

Sejam concedidos ao Autor os benefícios da justiça


gratuita por não dispor, por ocasião do momento, de recursos que façam
frente à contratação de advogado e pagamento de custas, conforme
declaração acostada.

Sejam citadas as Reclamadas para, querendo, contestarem


à presente reclamação, sob cominação de revelia e confissão ficta,
decorrendo daí seus efeitos.

Protesta por provar o alegado por todos os meios de


provas admitidos em direito, sem exceção.

Imposta a condenação, requer seja procedida a liquidação


da sentença, por simples cálculos aritméticos(8), tomado daí em diante
o procedimento do cumprimento de sentença previsto no artigo 523 do
CPC, aplicável ao processo do trabalho por força do artigo 769 da CLT.

7 A “TRD” não representa a exata desvalorização da moeda, sendo que sua aplicação como índice de correção monetária dos
créditos trabalhistas representa ataque a valores constitucionalmente assegurados como o direito de propriedade e coisa
julgada.
8 Embora o CPC, não preveja uma fase de liquidação por cálculos, a verdade é diversa no processo do trabalho que faz clara
previsão a tal procedimento.

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Dá-se à causa o valor de R$. 50.000,00 (cinquenta mil
reais), para fins exclusivos de rito.

Campo Grande/MS; 12.09.2016.

TIAGO ALVES DA SILVA


OAB/MS 12.482

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 24ª REGIÃO
7ª Vara do Trabalho de Campo Grande
RTOrd 0025469-77.2016.5.24.0007
AUTOR: SERGIO VIEIRA SILVA
RÉU: EQS ENGENHARIA LTDA, EMBRATEL TVSAT
TELECOMUNICACOES SA

DESPACHO

Postulou o autor a concessão de tutela de urgência, com o fim de que seja reintegrado imediatamente ao
trabalho e que seja mantido ou restabelecido seu plano de saúde, visto que foi dispensado indevidamente
apesar de ter estabilidade em decorrência de doença laboral.

Para o deferimento da tutela de urgência é necessário que seja demonstrada a probabilidade do direito e
do perigo do dano ou o risco ao resultado útil do processo, além do requisito da reversibilidade dos efeitos
da decisão que a concede (CPC/2015, art. 300).

No caso em tela, não há como conceder a tutela de urgência pleiteada, pois: a) o autor não apresentou
nenhum documento capaz de comprovar o alegado vínculo empregatício com a ré; b) não há como
reconhecer, em sede de cognição sumária, a estabilidade provisória do autor, pois, a despeito dos
atestados médicos que ele apresentou, a verificação da alegada doença laboral somente será possível,
obviamente, após a devida instrução processual.

Indefiro, portanto, o pedido de tutela de urgência.

CAMPO GRANDE, 12 de Setembro de 2016

HERBERT GOMES OLIVA


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: HERBERT GOMES OLIVA ID. f91a308 - Pág. 1
https://pje.trt24.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16091211491314100000006297897
Número do documento: 16091211491314100000006297897
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região Processo Judicial Eletrônico - PJe n. 0025469-77.2016.5.24.0
7ª VARA DO TRABALHO DE CAMPO GRANDE Reclamante(s): SERGIO VIEIRA SILVA
Rua João Pedro de Souza, 991 - Monte Líbano Reclamada(o)(s): EQS ENGENHARIA LTDA e outros
CEP. 79004-914 Telefone: (67) 3316-1917
e-mail: cg_vt7@trt24.jus.br

CITAÇÃO

De ordem do MM. Juiz, fica Vossa Senhoria citada para apresentar resposta à presente ação, no prazo de 20 dias, a contar da
data da citação, sob pena de preclusão para a prática do ato, com as penalidades do artigo 844 da CLT;

Havendo efetivo interesse de qualquer delas na realização de audiência para fins específicos de conciliação (a qualquer tempo -
CLT, art. 764 e 765) poderão solicitar ao juízo a respectiva designação, que será objeto de inclusão em data próxima, mantido,
contudo, o prazo para defesa e demais atos como definidos nas alíneas antecedentes. "

Obs. No caso de processo judicial eletrônico - Pje, a resposta deverá ser enviada nos termos do art. 39 da Resolução CSJT nº 94/2012.

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Decisão Decisão 16091211491314100000006297897
001- INICIAL Petição Inicial 16091018032528800000006293144
005- ATESTADOS-email Atestado 16091017514496400000006293132
004- DOC DIVERSOS-email Documento Diverso 16091017514457400000006293131
003- DECLARAÇÃO DE Declaração de
16091017513293200000006293126
HIPOSSUIFICÊNCIA Hipossuficiência
002- PROCURAÇÃO Procuração 16091017514206000000006293124
Petição em PDF Petição em PDF 16091017500046200000006293116

Campo Grande, MS, 22 de Setembro de 2016.

O nome do signatário e a data do presente documento constam em sua assinatura eletrônica. Em caso de assinatura em dia não útil, considera-se praticado o ato no dia útil subsequente.

PJe n. 0025469-77.2016.5.24.0007
Destinatário: EQS ENGENHARIA LTDA
RUA JUDITE MELO DOS SANTOS , 135, DISTRITO INDUSTRIAL, SAO JOSE - SC - CEP: 88104-765
Código de Rastreamento: JH960771315BR

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALLAN ONISHI ID. c48ecaf - Pág. 1
https://pje.trt24.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16092216130041300000006388599
Número do documento: 16092216130041300000006388599
Segue em anexo contestação e documentos em formato PDF.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CLAUDIA DA SILVA PRUDENCIO ID. 4a0d16a - Pág. 1
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Número do documento: 16101717252435600000006547192
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 7ª VARA DO TRABALHO DE CAMPO
GRANDE/MS

Processo: 0025469-77.2016.5.24.0007
Reclamante: SERGIO VIEIRA SILVA
Reclamadas: EQS Engenharia LTDA e Outras

EQS ENGENHARIA LTDA, já qualificada no processo em epígrafe, vem,


respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seus
procuradores infra-assinados, apresentar
CONTESTAÇÃO
nos autos da ação trabalhista movida por SERGIO VIEIRA SILVA, pelos
seguintes fatos e fundamentos jurídicos que a seguir passa a expor:

I – DO CONTRATO DE TRABALHO COM A EQS

O Reclamante foi contratado pela Primeira Reclamada em 22/09/2014,


para exercer a função de Técnico de Manutenção, sendo apenas a nomenclatura do
seu cargo modificada para Técnico de Operações Jr em 01/10/2015, percebendo salário
fixo inicial de R$ 1.302,99 (mil trezentos e dois reais e noventa e nove centavos),
acrescido do adicional de periculosidade, conforme contrato de trabalho firmado entre as
partes.

O contrato de trabalho do Reclamante foi rescindido sem justa causa pela


Reclamada em 12/08/2016, sendo-lhe concedido aviso prévio indenizado de 33 (trinta e
três) dias, conforme documentos rescisórios que seguem anexos.
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Fone: (048) 3225 8129 / Fax: (048) 3333 8777
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Esclarecidos os fatos dos contratos de trabalho firmados com o Reclamante,
a Reclamada passa a contestar os pedidos um a um, conforme passa a aduzir.

II – DA INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA


DA 2ª RECLAMADA

Conforme se depreende da exordial, o Reclamante requer o reconhecimento


da responsabilidade subsidiária da Segunda Reclamada para arcar com o adimplemento
de eventual condenação na presente demanda, caso a Primeira Reclamada não venha a
arcar com eventuais verbas deferidas por este r. juízo.

Porém, durante o Contrato de Trabalho, o Reclamante não foi empregado


da Segunda Reclamada, uma vez que não houve dependência funcional, técnica ou
econômica daquela, não estando presentes, portanto, os requisitos do art. 3º da CLT.

Frisa-se que a Segunda Reclamada não admitiu ou assalariou os serviços do


Reclamante, já que a sua real e única empregadora é a empresa EQS ENGENHARIA
LTDA, restando desde já impugnada qualquer alegação que esteja em desacordo com a
documentação apresentada com a presente Contestação.

Em verdade, a Segunda Reclamada contratou a empresa ora peticionante


para fornecer pessoal treinado ao trabalho que necessitava. Tal terceirização é
plenamente justificável e lícita, na medida em que a atividade do Reclamante não
correspondia à atividade fim da Segunda Reclamada.

Levando em conta que os serviços realizados não foram na atividade fim da


Segunda Reclamada e ainda que não havia pessoalidade e subordinação direta, forçoso é
atentar ao entendimento do E. TST, que na súmula 331, item III, prescreve:

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Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de
vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem
como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador,
desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.

Nesse sentido, tem-se que a única responsável pelas eventuais verbas


trabalhistas deferidas nesta demanda é a Primeira Reclamada, não podendo a Segunda
Reclamada ser responsabilizada no presente caso, mesmo que de forma subsidiária.

Sabe-se que somente o empregador é o responsável pelo risco do seu


negócio, logo, não há como imputar responsabilidade à empresa diversa, na medida em
que não restou evidenciada qualquer fraude trabalhista.

No tocante a responsabilidade subsidiária nas relações de terceirização, não


há legislação que discipline o caso, sendo que a súmula 331 do TST foi criada apenas
com o intuito de coibir a má-fé e eventuais fraudes nas relações de emprego, não
podendo o tomador de serviços ser responsabilizado quando não há evidencias de culpa
in eligendo e in vigilando.

Dessa maneira, não restando comprovada fraude ou má-fé das partes no


contrato de prestação de serviços, não há de se falar em responsabilidade subsidiária da
Segunda Reclamada.

Assim, diante do exposto, não há que se falar em responsabilidade


subsidiária da Segunda Reclamada, sendo que, desde já, se requer seja julgado
improcedente o pedido em tela.

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III – DA JORNADA DE TRABALHO – VALIDADE DOS CARTÕES
PONTO

No tocante ao pedido de horas extras, inicialmente, cumpre ressaltar que o


Reclamante cumpriu jornada de trabalho de segunda à sexta-feira, conforme os
horários abaixo indicados:

Segunda-feira – das 7h30min às 11h30min e das 12h30min às 17h


Terça-feira – das 7h00min às 11h30min e das 12h30min às 17h
Quarta-feira – das 7h00min às 11h30min e das 12h30min às 17h
Quinta-feira – das 7h00min às 11h30min e das 12h30min às 17h
Sexta-feira – das 7h30min às 11h30min e das 12h30min às 17h

Destaca-se que o Reclamante compensou a jornada de trabalho de


sábado ao longo da semana, conforme previsto no contrato de trabalho e no acordo
coletivo de trabalho da categoria. Dessa maneira, o acréscimo na jornada diária, limitado
a 44 horas semanais, não deve ser considerado como hora extra.

No tocante aos cartões ponto, faz-se mister esclarecer a este r. juízo que o
Reclamante sempre realizou os registros de acordo com a jornada de trabalho
efetivamente realizada, sendo que a jornada extraordinária era registrada em relatório
eletrônico apartado, tudo conforme demonstra a documentação anexa.

Observa-se dos cartões ponto e relatórios de horas extras juntados com a


presente defesa, que os horários preenchidos pelo Reclamante apresentam certa variação,
não constituindo, assim, ponto britânico, assim como se encontram devidamente
assinados pelo empregado, o que gera presunção de veracidade.

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Não procede a alegação do Reclamante no sentido de que nem todas as
horas extras eram quitadas, assim como não havia validação das horas registradas por
parte do supervisor e jamais foram alteradas as horas noturnas para diurnas.

Inclusive, dos relatórios de horas extras é possível observar a declaração do


Reclamante, vejamos:

Desse modo, os cartões ponto e relatórios de horas extras devem ser


considerados válidos por este r. juízo, sendo que todos os horários efetivamente
trabalhados foram corretamente anotados.

Todas as horas extras realizadas pelo Reclamante foram devidamente


pagas pela empresa ao longo do pacto laboral, conforme se observa, por exemplo, do
mês de competência 10/2014, vejamos:

Relatório de horas extras:

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Holerite:

Assim, resta demonstrado que quando eventualmente o Reclamante realizou


horas extras, estas eram devidamente anotadas e pagas no contracheque do respectivo
mês, não havendo de se falar em horas extras não pagas ao longo do pacto laboral.

Os horários indicados na exordial como trabalhados não procedem, uma vez


que os verdadeiros horários trabalhados constam nos cartões ponto e nos relatórios de
horas extras, tudo conforme documentação que segue anexa.

O Reclamante não trabalhava em sábados e domingos alternados, assim


como não trabalhava em feriados. O que ocorria era escala de sobreaviso, sendo que o
empregado que estava de plantão poderia ser chamado para resolver algum problema no
final de semana ou no feriado, entretanto, nesses casos, as horas eram devidamente
anotadas e pagas como extraordinárias.

Assim, não procede a alegação no sentido de que o Reclamante trabalhava


sábado e domingo alternados, das 9 às 14h, bem como em feriados no mesmo horário.

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Por outro lado, ressalta-se o Reclamante não traz aos autos nenhuma
prova que comprove suas alegações, ao contrário da Reclamada, que junta com a
presente defesa toda documentação necessária para análise deste r. juízo,
comprovando que não prosperam as alegações feitas na exordial.

Sobre o ônus da prova, a jurisprudência assim entende:

HORAS EXTRAS. ÔNUS DA PROVA. É do autor o ônus da prova de


que prestou horas extras, fato constitutivo de seu direito, nos termos
dos artigos 818 da CLT e 333, I, do CPC. (Processo nº 0004005-
40.2011.5.12.0028, Juíza Mari Eleda Migliorini - Publicado no
TRTSC/DOE em 10-05-2013).

Assim, não comprova o Reclamante o fato constitutivo de seu direito, pois


não restou demonstrado que laborou extraordinariamente sem receber a devida
contraprestação.

Outrossim, verifica-se que a jornada apontada pelo Reclamante é


absurdamente excessiva, o que subverte a experiência comum, e foge da razoabilidade,
restando, desde já, impugnado o horário e dias alegados na exordial.

Sobre o assunto, a jurisprudência tem por bem desconsiderar a jornada em


excesso, bem como corroborar a necessidade de o Reclamante comprovar o alegado:

HORAS EXTRAS. JORNADA ABSURDA. REVELIA. PARCIAL ELISÃO.


É curial que a ausência de contestação acarreta a revelia e,
consequentemente, a aceitação tácita de veracidade dos fatos alegados na
inicial, porém, tal fato processual, não impõe, por si só, que o juiz aceite
como verdadeiros todos os fatos narrados na exordial, tendo como

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consequência apenas a presunção relativa de veracidade. O juiz, fiel ao
princípio da razoabilidade, deve verificar se a parte está agindo dentro
dos deveres jurídicos e nos limites que a lei lhe impõe. Assim,
considerando irrazoável a extenuante jornada de trabalho alegada na
inicial, das 07h às 21h30min, com apenas 20minutos de intervalo (TRT-5 -
RecOrd: 00016950720125050421 BA 0001695-07.2012.5.05.0421,
Relator: PAULINO COUTO, 5ª. TURMA, Data de Publicação: DJ
10/12/2013). Grifamos.

Dessa maneira, face a todo o exposto, requer-se a total improcedência do


pedido de horas extras e seus reflexos em DSR, aviso prévio, férias + 1/3, 13º salário e
FGTS + 40%.

Sucessivamente, em caso de deferimento do pedido, o que não se espera,


requer-se sejam observados os adicionais de hora extra previstos na convenção coletiva
de trabalho juntada pela Reclamada, assim como, seja considerado válido regime de
compensação de horas, condenando-se a empresa, se for o caso, tão somente a partir da
44ª hora semanal, já que as horas trabalhadas a mais ao longo da semana visavam a
compensação dos sábados folgados, nos termos da súmula 85 do TST.

Ainda, o divisor a ser aplicado deve ser o 220, haja vista a contratação do
Reclamante para trabalhar 44 horas semanais.

III.1. DOS INTERVALOS INTRAJORNADA

Conforme já esclarecido, a jornada de trabalho do Reclamante era de


segunda à sexta-feira, sempre com intervalo intrajornada das 11h30 às 12h30,
conforme comprova o cartão ponto.

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Como forma de amostragem, destaca-se, por exemplo, o cartão ponto do
mês de janeiro/2015, vejamos:

Desse modo, resta comprovado que o Reclamante sempre gozou de


intervalo intrajornada.

Outrossim, cumpre destacar que, diferentemente do que consta na


exordial, o Reclamante não trabalhava sábado, domingo e feriados, razão pela qual
não é devido o intervalo intrajornada nesses dias.

Apenas, eventualmente, quando estava de sobreaviso, o Reclamante era


acionado para atender algum chamado, conforme horários anotados nos relatórios de
horas extras, mas os atendimentos levavam cerca de 1 a 2 horas, não sendo devido,
portanto, intervalo.

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Dessa maneira, por não procederem as meras alegações do Reclamante,
motivo pelo qual se requer a total improcedência do pedido de condenação da Reclamada
ao pagamento de horas extras pela supressão do intervalo intrajornada e seus reflexos
legais, uma vez que está comprovado que o intervalo era concedido e devidamente
usufruído pelo Reclamante.

Sucessivamente, em caso de procedência do pedido, o que não se espera,


requer-se seja a condenação limitada ao período não usufruído e não a totalidade do
período, nos termos do art. 71, § 3º, da CLT.

III.2 – DOS INTERVALOS INTERJORNADA

Da mesma forma, improcede o pedido de pagamento de horas extras


referente aos intervalos interjornada, haja vista que o Reclamante jamais deixou de gozar
do período de 11 horas entre uma jornada e outra.

A prova documental comprova exatamente a jornada de trabalho do


Reclamante, restando demonstrado que todos os intervalos intrajornada foram
devidamente concedidos ao empregado, não havendo qualquer diferença nesse sentido.

Outrossim, registre-se que mesmo se não fosse o caso, o que se admite por
apenas por cautela, não há fundamento jurídico para o deferimento do período faltante
como horas extras, caracterizando a referida situação apenas mera infração
administrativa, cuja imposição de sanção foge à competência desta Justiça Especializada,
fixada no art. 114 da Constituição Federal.

Ainda, havendo condenação em horas extras, não há de se falar em horas


intervalares, sob pena de bis in idem, o que é vedado pelo ordenamento jurídico
brasileiro.

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Assim, ante o exposto, requer-se a total improcedência do pedido de horas
de intervalo interjornada e seus reflexos legais. Sucessivamente, requer-se seja eventual
condenação limitada a diferença não gozada no intervalo e não o intervalo integral.

III.3 – DO ADICIONAL NOTURNO

O Reclamante alega que parte da sua jornada de trabalho era exercida no


período noturno, alegando que jamais recebeu o valor integral da respectiva verba
trabalhista. Todavia, ao que tudo indica, trata-se de um equívoco do Reclamante, pois
este não trabalhava em período noturno, conforme já esclarecido no tópico das
horas extras.

O que poderia ocorrer, eventualmente, era a prestação de serviço


extraordinário noturno, mas, nesses casos, os horários eram corretamente anotados e
pagos em folha de pagamento, conforme se observa, por exemplo, do mês de
outubro/2014, vejamos:

Relatório de horas extras:

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Holerite:

Assim, não há nenhuma diferença a título de horas noturnas a ser apontada


na presente demanda.

Portanto, não há de se falar em direito a recebimento de adicional noturno e


horário reduzido, requerendo-se, nesse sentido, a total improcedência do pedido de
pagamento de adicional noturno, hora reduzida e seus reflexos em férias + 1/3, 13º salário
e FGTS.

III.4 – DO REPOUSO SEMANAL REMUNERADO

Conforme já esclarecido, o Reclamante não faz jus ao RSR de forma


dobrada, uma vez que não trabalhado aos sábados, domingos e feriados.

O Reclamante sempre gozou de forma correta do RSR, sendo que apenas de


forma eventual permanecia de sobreaviso e/ou realizava horas extras, sendo que todos
esses horários sempre foram pagos ao longo do pacto laboral.

Assim, considerando que RSR sempre foi observado pela empresa, a

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improcedência do pedido e seus reflexos legais é medida que se requer.

IV – DO REGIME DE SOBREAVISO – INEXISTÊNCIA DE


DIFERENÇAS

De forma totalmente infundada, o Reclamante alega que ficava 24 horas por


dia, à disposição da Reclamada, em regime de plantão.

Todavia, razão não lhe assiste senão vejamos.

Primeiramente, informa-se que a empresa passou a exigir os plantões de


sobreaviso do Reclamante e dos demais técnicos de manutenção somente a partir de
Junho/2015, conforme comprova a documentação anexa. Isso porque, até esta data, a
EQS prestava serviços tão somente à Embratel, sendo que, com a unificação da Embratel
e Claro, em razão da demanda de serviços, passou-se a ser necessário o regime de
sobreaviso.

Na ocasião, a EQS contava com quatro técnicos trabalhando na região os


quais se revezavam no regime de sobreaviso. O Reclamante ficava de uma a duas
semanas de sobreaviso, e não todos os dias como afirma na exordial.

Registra-se, que os relatórios de horas de sobreaviso são preenchidos pelo


próprio Reclamante, informando as datas e horários em que ficou de plantão, sendo todas
as horas devidamente pagas ao longo do pacto laboral.

Para melhor compreensão de Vossa Excelência, aponta-se, por exemplo, o


pagamento de sobreaviso do mês de setembro/2015, vejamos:

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Relatório mensal de horas de sobreaviso – setembro/2015:

Folha de pagamento – setembro/2015:

A documentação juntada com a presente defesa demonstra que o


Reclamante sempre foi remunerado quando permanecia de sobreaviso, não havendo
nenhuma diferença a tal título.

Ou seja, todas as vezes em que o Reclamante teve de ficar em regime de


sobreaviso foi devidamente remunerado pela empresa, inclusive, recebeu as horas extras
efetivamente prestadas quando foi chamado a trabalhar nesses períodos, não havendo,
portanto, de se falar em horas de sobreaviso sem a devida contraprestação.

Antes de junho/2015, o Reclamante, assim como os demais técnicos,


poderiam ser eventualmente chamados para trabalhar em caso de alguma emergência,
mas não havia obrigatoriedade de estar à disposição da empresa. Se o empregado

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acionado não pudesse comparecer, não havia aplicação de nenhuma penalidade, o que
demonstra a ausência de sobreaviso.

Ademais, o simples fato de o Reclamante permanecer com aparelho celular


da empresa nos períodos de folga, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso, nos
termos da súmula 428, I, do TST, in verbis:

SOBREAVISO APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 244, § 2º DA CLT


I - O uso de instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos pela
empresa ao empregado, por si só, não caracteriza o regime de
sobreaviso.

Por outro lado, o Reclamante tampouco comprovou ter havido algum tipo
de cerceamento de liberdade de locomoção, o que também impede o reconhecimento do
seu pedido:

SOBREAVISO. TELEFONE CELULAR. Para a caracterização de


sobreaviso pressupõe-se a existência de restrição de liberdade de
locomoção do empregado, havendo necessidade dele permanecer em sua
residência à disposição do empregador, aguardando eventual chamado. O
uso de aparelho celular pelo empregado, por si só, não caracteriza o
regime de sobreaviso, uma vez que não há cerceio da liberdade de
locomoção. (TRT 12 Região. RO 001153-90.2013.5.12.0022. Relatora
Desembargadora Maria de Lourdes Leiria. Publicado no TRTSC/DOE
em 10-03-2014).

O Reclamante fazia o uso do celular da empresa, pois seu trabalho ocorria


de forma externa, sendo muito melhor a comunicação dessa forma, entretanto, não era
obrigado a ficar com o celular ligado nos dias em que não estava trabalhando ou de

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sobreaviso.

Nos dias de folga do Reclamante, outro empregado permanecia de


sobreaviso, o qual era chamado em caso de alguma emergência, não prosperando,
portanto, as alegações do Reclamante.

O Reclamante somente tinha que atender ao chamado, sem se ausentar da


sua casa e sem fazer uso de bebida alcoólica, quando estava de sobreaviso e não há todo
tempo.

Desta forma, não há de se falar em horas de sobreaviso em aberto, porque a


documentação que segue anexa demonstra a inexistência de qualquer valor devido a tal
título, razão pela qual se requer a total improcedência do pedido de pagamento de
sobreaviso e seus reflexos legais.

À guisa de cautela, caso seja reconhecida a existência de regime de


sobreaviso não remunerado, com a condenação da Reclamada ao pagamento destas horas,
requer seja expressamente firmado em sentença que se trata de parcela indenizatória, vez
que o fundamento jurídico da remuneração por sobreaviso é diverso daquele decorrente
do labor em jornada extraordinária, sem aplicação dos consequentes reflexos trabalhistas.
Ainda, deve ser considerado o divisor 220, haja vista que o Reclamante fora contratado
para trabalhar 44 horas semanais.

V – DA VALIDADE DA RESCISÃO CONTRATUAL

O Reclamante, sem qualquer fundamento, alega que sua demissão ocorreu


no período da sua estabilidade provisória de emprego, requerendo, assim, a sua
reintegração ao trabalho.

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Todavia, razão não lhe assiste, senão vejamos.

Inicialmente, insta salientar que o Reclamante não sofreu doença ou


acidente de trabalho, o que demonstra que ele não estava em estabilidade quando
ocorreu a sua rescisão contratual.

O Reclamante requereu auxílio doença em 11/03/2016, sendo este deferido


pelo INSS no código B31, até o dia 31/07/2016, ou seja, o benefício foi concedido na
espécie de auxílio doença comum, sem qualquer relação com o trabalho, vejamos:

A alegada doença do Reclamante se refere a dores na região lombar, sendo


que esta doença é degenerativa, o que a excluí do conceito de doença do trabalho,
vejamos:

Ar. 20, da Lei 8.213/1991:


§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;

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c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que
ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição
ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

Nesse sentido, nos ensina Sebastião Geraldo de Oliveira, vejamos:

Nas hipóteses mencionadas nesse parágrafo, pode-se perceber que a


doença não tem nexo causal com o trabalho; apareceu no trabalho, mas
não pelo trabalho. (...) Como exemplos podem ser citadas (...) as doenças
reumáticas etc.1

A doença que gerou o afastamento do Reclamante, é uma doença


degenerativa no disco, com tendência genética e que se agrava com o avança da idade, ou
seja, é o desgaste natural do disco, motivo pelo qual sente dores na região lombar.

O trabalho desempenhado pelo Reclamante não contribuiu para sua doença,


tanto é verdade que o próprio INSS lhe concedeu apenas auxílio doença comum, sem
relação com as suas atividades profissionais.

Portanto, considerando que a referida doença do Reclamante não


decorreu do trabalho, não há de se falar em estabilidade de emprego. Sobre a
estabilidade provisória de emprego, destaca-se da legislação e do entendimento do TST o
que segue:

Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo
prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na

1
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença Ocupacional. Página 54/55.
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empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário,
independentemente de percepção de auxílio-acidente.

Súmula nº 378 do TST - ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE


DO TRABALHO. I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991
que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses
após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. II - São
pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a
15 dias e a conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo
se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de
causalidade com a execução do contrato de emprego. (...)

In casu, verifica-se que não estão presentes os pressupostos da estabilidade


provisória, uma vez que o Reclamante não recebeu auxílio-doença acidentário e sua
doença efetivamente não decorre de suas atividades profissionais

Destaca-se, Excelência, que a Reclamada não realizou o exame médico do


Reclamante no ato da demissão, pois conforme determina a NR 7, fica dispensado o
exame clínico demissional quando o último exame ocupacional ocorreu a menos de 90
dias, vejamos:

7.4.3.5. No exame médico demissional, será obrigatoriamente realizada até


a data da homologação, desde que o último exame médico ocupacional
tenha sido realizado há mais de:
 135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2,
segundo o Quadro I da NR 4;
 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o
Quadro I da NR 4.

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Assim, como o Reclamante já havia sido examinado em 01/08/2016, no
exame médico de retorno, não era necessário o exame médico demissional, razão pela
qual não há qualquer irregularidade cometida pela Reclamada, conforme se comprova
por meio do ASO abaixo indicado, vejamos:

Desse modo, resta comprovado que o Reclamante estava apto ao trabalho


quando foi demitido, motivo pelo qual deve a rescisão contratual ser considerada válida
de pleno direito, pois o Reclamante não estava em estabilidade, tampouco estava com
perda da capacidade produtiva.

Outrossim, a Reclamada impugna os atestados de ID dbb1168 – páginas 2 e


3 – pois os mesmos são de desconhecimento da empresa, haja vista que foram elaborados
após a rescisão do contrato de trabalho do Reclamante.

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Assim, diante do exposto, requer-se a total improcedência do pedido de
nulidade da rescisão, pagamento dos salários durante o período de afastamento,
reintegração ao trabalho ou indenização substitutiva, e manutenção do plano de saúde do
Obreiro, haja vista que não houve nenhuma irregularidade no ato demissional do
Reclamante.

Na mesma linha, requer-se seja mantida a decisão que negou o pedido


liminar do Reclamante.

VI – DOS PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL

Pretende o Reclamante o recebimento de indenização por danos morais e


materiais, em decorrência da alegada doença profissional.

Todavia, seus pedidos não merecem prosperar, senão vejamos.

O Código Civil ao disciplinar sobre a responsabilidade civil, assim


determinou:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao


exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim
econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.

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Sobre a matéria no âmbito das relações de trabalho, a Constituição Federal
assim dispõe:

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem
excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em
dolo ou culpa;

Analisando os artigos acima relacionados no âmbito do direito do trabalho,


tem-se que a conduta do empregador está evidenciada quando o evento danoso decorre
de seu comportamento ilícito ou por violação dos deveres previstos nas normas gerais de
proteção ao trabalhador e ao meio ambiente do trabalho.

Ou seja, para que reste caracterizada a conduta da empresa, é necessário


que o empregado comprove que o dano (doença/acidente) ocorreu por violação às normas
de higiene, saúde e segurança da empresa.

A Reclamada sempre zelou pelo bom ambiente de trabalho, bem como


sempre ouviu e atendeu aos principais pedidos do Reclamante, não havendo qualquer
comprovação de que a sua conduta influenciou no surgimento da alegada patologia.

Assim, verifica-se a ausência de conduta por parte do empregador que


pudesse ensejar o pagamento de qualquer indenização ora pleiteada pela Reclamante.

Da mesma forma, não ocorreu o nexo causal, uma vez que a doença da
Reclamante possui natureza de ordem degenerativa, não guardando nenhuma relação com
as atividades profissionais do Reclamante.

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Veja Excelência que o Reclamante sequer prova o dano, haja vista que
não trouxe aos autos nenhum comprovante de despesas financeiras, bem como deixou de
comprovar que está incapacitado para o trabalho ou com algum dano.

Da Constituição Federal, tem-se, ainda, a responsabilidade subjetiva do


empregador, ou seja, para que seja acolhido um pedido de indenização, deve-se provar a
culpa (imprudência, imperícia ou negligência) ou dolo do empregador, o que
evidentemente não há no caso dos autos.

In casu, conforme aduzido acima, não estão comprovados os requisitos da


responsabilidade civil, razão pela qual se deve eliminar qualquer pedido de indenização
neste sentido.

VI.1 – DO DANO MORAL

Em relação ao pedido de indenização por dano moral, cumpre-se


destacar que a EQS sempre prestou total apoio ao Reclamante, zelando sempre pelo bom
ambiente de trabalho, não havendo nenhuma comprovação de que tenha cometida
qualquer ato ilícito que pudesse resultar na alegada patologia do Reclamante.

Diversamente do consta na exordial, informa-se que o Reclamante sempre


trabalhou em dupla. A equipe técnica que prestava serviços à Embratel era composta por
06 (seis) pessoas, sendo quatro técnicos e dois auxiliares.

De acordo com o serviço a ser realizado no dia, as duplas de trabalho eram


montadas pelo supervisor, sendo que sempre o Reclamante estava acompanhado de um
auxiliar ou de um técnico.

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Não é verdadeira a alegação do Reclamante no sentido de que passou a
trabalhar sozinho, pois todos os dias os empregados eram divididos em duplas e saiam
para realizar as manutenções necessárias.

O Reclamante, sempre que apresentou um atestado médico, ficou afastado


de suas atividades, conforme confirma, inclusive, a folha de ponto de outubro/2015,
vejamos:

Jamais a Reclamada solicitou ao Reclamante que trabalhasse doente,


tampouco o ameaçou de demissão, pelo contrário, sempre validou os seus atestados,
permitindo que o mesmo ficasse ausente de suas atividades.

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Inclusive, comprovando que a doença do Reclamante não possui ligação
com o trabalho, destaca-se a este r. juízo que quando o empregado saiu afastado de
auxílio doença, tinha acabado de retornar das férias, conforme demonstram as folhas de
pagamento.

Tal fato somente confirma que não foi o trabalho do Reclamante que
resultou na alegada doença, haja vista que o mesmo estava descansado das férias quando
saiu afastado das suas atividades profissionais.

Em momento algum o Reclamante comunicou à empresa de que deveria ser


remanejado de função, até porque, quando do seu retorno do INSS não houve nenhuma
restrição médica, sendo o mesmo declarado apto para suas atividades profissionais.

Conforme já esclarecido, o Reclamante não trabalhava em jornada


extenuante e a empresa sempre realizou treinamentos com seus empregados sobre as
técnicas de trabalho e postural corporal.

Destaca-se que o Reclamante participou de um treinamento com


orientações indispensáveis à sua saúde e segurança no desempenho de suas atividades,
conforme comprovante abaixo indicado, vejamos:

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Nesse treinamento, o Reclamante recebeu orientações sobre o carregamento
de materiais, levantamento de peso, entre outros, conforme a seguir se destaca:

Dessa maneira, resta demonstrada a preocupação da empresa com a saúde


de seus empregados, assim como a adoção de medidas visando a orientação dos
trabalhados.

Por fim, não há de se falar em aplicação do NTEP, haja vista que a doença
alegada pelo Reclamante se refere a doença degenerativa. De todo modo, mesmo que
houve alguma relação entre a doença e o trabalho do Reclamante, seria necessário
comprovar a culpa da empresa para que houvesse o dever de indenizar, conforme
destacado no tópico anterior.

Petição inicial é confusa e equivocada, haja vista que a atividade do


Reclamante não era digitação de dados para processamento, mas sim técnico de
manutenção de energia e ar.

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Assim, a improcedência do pedido de indenização por dano moral é medida
que se requer.

VI.2 – DO DANO MATERIAL

Diversamente do que consta na exordial, observa-se do exame médico de


retorno ao trabalho realizado no dia 01/08/2016, que o Reclamante se encontrava apto no
momento da rescisão contratual, não sendo verdadeira a alegação de que se encontrava
incapacitado ao trabalho.

Os atestados médicos juntados pelo Reclamante são posteriores à demissão,


motivo pelo qual são impugnados e não podem ser levados em consideração, haja vista
que para terem validade deveriam ser do período anterior à rescisão contratual.

Pois bem.

Primeiramente, há de se destacar que a doença do Reclamante não foi em


decorrência do trabalho, mas sim doença comum, o que, por si só, afasta a pretensão
de pensão vitalícia do Reclamante.

Mesmo que a doença do Reclamante tivesse decorrido do trabalho,


seria necessário comprovar a culpa ou dolo do empregador, nos termos da
Constituição Federal, pois não há responsabilidade objetiva no presente caso.

De toda sorte, o Reclamante não comprova que teve sua capacidade


laboral reduzida, até porque, o INSS a declarou apto ao trabalho sem nenhuma
restrição e o médico do trabalho no exame de retorno, da mesma forma, lhe considerou
totalmente apto ao trabalho.

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Para ter direito a pensão vitalícia, nos termos do art. 950 do CC, é
necessário primeiramente provar que o dano suportado lhe empeça de exercer sua
profissão ou que tenha lhe diminuído a capacidade para o trabalho, o que o
Reclamante deixou de provar, e não só, as provas demonstram ao contrário, bem como,
no âmbito do trabalho, deverá ser comprovado que o dano decorreu de culpa ou
dolo do empregador, o que não existe no presente caso.

Não há no presente caso o cumprimento de todos os requisitos que


autorizam a indenização seja por dano moral seja por dano material. In casu, conforme
aduzido acima, ausentes o nexo causal e a culpa da Reclamada, razão pela qual se deve
eliminar qualquer pedido de indenização.

A Reclamada em momento algum cometeu ato ilícito que pudesse gerar o


dever de indenizar, não houve descumprimento de norma legal nem de avença contratual.
A empresa Reclamada não foi responsável pela doença do Reclamante, nem
tampouco concorreu para tanto.

Nesse sentido, segue orientação jurisprudencial:

PENSÃO VITALÍCIA. REQUISITOS PARA CONCESSÃO. Afiguram-se


requisitos para a concessão da pensão vitalícia ao empregado não só o
dano causado, a culpa do empregador e o nexo de causalidade, como
também a perda ou a redução da capacidade laborativa de forma
permanente. Assim, ausentes nos autos elementos que demonstrem
estar o obreiro incapacitado definitivamente - total ou parcialmente -
para o trabalho ou inapto para outras atividades, não há como
responsabilizar o empregador pelo pagamento de pensão mensal.
(TRT12, processo 0002614-10.2012.5.12.0030, Juiz Roberto Basilone
Leite - Publicado no TRTSC/DOE em 17-07-2014).

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O Reclamante deixa de provar que não consegue mais exercer sua função,
discordando a empresa totalmente sobre este tópico.

Da mesma forma, deixa o Reclamante de comprovar que possui alguma


patologia, muito menos que esta é considerada ocupacional, o que, por si só, afasta o
pedido de ressarcimento de despesas médicas.

O Reclamante não comprova nenhum gasto com medicamento,


consultas, exames, plano de saúde, tratamento, etc, razão pela qual seu pedido deve
ser julgado improcedente, já que na indenização por dano material devem ser ressarcidos
apenas os valores efetivamente gastos e devidamente provados, não sendo possível
presumi-los.

Vejamos recente decisão aplicada pelo TRT da 12ª Região:

DANO MATERIAL. QUANTIFICAÇÃO. FATO CONSTITUTIVO.


FALTA DE PROVA. NÃO CONFIGURAÇÃO. A simples alegação de
dano material não é ato comissivo, dependendo de sua hábil demonstração
o amparo à sua pretensão reparatória. Assim, a prova da efetivação do
prejuízo decorrente do ato ilícito reconhecido deve ser documentada e
pormenorizada. Na inércia da parte interessada, não há empirismo
apto a quantificar o montante, uma vez que objetivo e condicionado a
variáveis que o magistrado não detém. (TRT/12, processo 0001896-
72.2011.5.12.0054, Juíza Ligia M. Teixeira Gouvêa - Publicado no
TRTSC/DOE em 29-11-2013).

Assim, considerando que a Reclamante apenas alega, alega, mas nada


prova, bem como não há qualquer responsabilidade por parte da Reclamada, não há

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qualquer obrigatoriedade de ressarcimento com despesas médicas, razão pela qual requer-
se a total improcedência do pedido de indenização por dano material, em parcelas
vencidas e vincendas.

Ainda, requer-se a total improcedência do pedido de pensão vitalícia, uma


vez que a empresa não possui nenhuma responsabilidade sobre o presente caso, bem
como não existe nos autos comprovação de que o Reclamante teve sua capacidade laboral
comprometida ou diminuída para sua função ou outras atividades por culpa da empresa.

Caso Vossa Excelência assim não entenda, o que não se espera, requer-se
seja arbitrada a pensão vitalícia a partir da data do arbitramento, bem como seja o valor
mensal apurado de acordo com o percentual de redução da capacidade laborativa do
Reclamante eventualmente detectado pela perícia médica.

Outrossim, sucessivamente, requer-se seja indeferido o pedido de


pagamento de pensão vitalícia em parcela única, pois tal condenação seria extremamente
excessiva à empresa e desvirtuaria a natureza jurídica do pensionamento, que é conceder
uma renda mensal ao empregado incapacitado.

VII – DA INEXISTÊNCIA DE AMBIENTE INSALUBRE

O Reclamante pretende o reconhecimento de insalubridade pela suposta


alegação de que tinha contato com ruídos, frio, umidade, ácaros, fungos e bactérias, sem
a utilização de EPI.

Todavia, em que pese sua alegação, razão não lhe assiste.

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O Reclamante era técnico de manutenção, trabalhando na manutenção
preventiva e corretiva em aparelhos de climatização e refrigeração, de acordo com
normas de segurança e qualidade.

O Reclamante não tinha contato com ruído, frio, umidade, ácaros,


fungos ou bactérias que gerassem insalubridade, conforme PPRA que segue anexo,
sendo-lhe pago adicional de periculosidade em razão do contato com eletricidade.

Ainda, o Reclamante não estava exposto à ruído acima do limite legal


permitido, conforme se destaca do PPRA, vejamos:

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA / QUALITATIVA:


Ruído (Decibelímetro): 65 dB(A);
LIMITE DE TOLERÂNCIA:
Ruído (Decibelímetro): 85 dB(A) para 8 Horas Diárias de trabalho, conforme NR 15.

Destaca-se que, diferentemente do que alega o Reclamante, a empresa


comprova que sempre forneceu ao empregado os EPIs necessários que elidiam o
contato da pele com eventuais produtos, vejamos:

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Sobre a eliminação ou neutralização da insalubridade, a NR 15 assim
determina:

15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a


cessação do pagamento do adicional respectivo.
15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de
trabalho dentro dos limites de tolerância;
b) com a utilização de equipamento de proteção individual.

Os EPI’S sempre foram disponibilizados ao empregado e eram de utilização


individual, de modo a garantir a eficácia do seu uso. Os EPI’S entregues pela empresa
são suficientes para elidir eventual insalubridade.

Desse modo, impugna-se os e-mails de marcador c53e983, haja vista que os


mesmos não foram recebidos pela empresa, assim como todos os EPI’s sempre foram
disponibilizados, conforme fiche de entrega de EPI que segue anexa.

Assim, requer-se a total improcedência do pedido de pagamento de


adicional de insalubridade e seus reflexos legais, haja vista que o Reclamante não estava
exposto a agentes insalubres, conforme acima esclarecido.

Sendo o Reclamante sucumbente no objeto da perícia, requer-se seja ele


condenado ao pagamento dos honorários do perito.

VII.1 – DA BASE DE CÁLCULO DA INSALUBRIDADE

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Em que pese a Reclamada entenda que nada deve ao Reclamante a título de
adicional de insalubridade, caso Vossa Excelência entenda pela procedência do pedido,
cumpre a empresa destacar a correta base de cálculo do referido adicional, vejamos:

O art. 192, da CLT, assim determina:

Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos


limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a
percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20%
(vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região,
segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

Nesse sentido são as decisões judiciais proferidas recentemente, senão


vejamos:

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO.


SALÁRIO MÍNIMO. O Supremo Tribunal Federal, por meio da Súmula
Vinculante nº 4, decidiu que o adicional de insalubridade deve continuar
sendo calculado com base no salário mínimo. Assim, enquanto não
superada a inconstitucionalidade por meio de lei ou convenção coletiva, ex
vi da decisão proferida na Reclamação nº 6266, fica vedada a utilização de
outra base para o cálculo da referida parcela, sob pena de afronta àquele
Verbete Sumular. (TRT12, Processo 0006585-43.2011.5.12.0028, Juiz
Gracio R. B. Petrone - Publicado no TRTSC/DOE em 08-10-2012).

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO. Mesmo


após o advento da Súmula Vinculante nº 4 do STF, até que se edite uma
nova lei dispondo a respeito da base de cálculo do adicional de
insalubridade, este deverá observar o salário mínimo, tal como previsto

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no art. 192 da CLT. (TRT12, Processo 0003382-76.2011.5.12.0027, Juíza
Maria Aparecida Caitano - Publicado no TRTSC/DOE em 29-08-2012).

Sabe-se que o Supremo Tribunal Federal em sua súmula vinculante nº 4


determinou que somente por meio de lei será possível modificar a base de cálculo do
adicional de insalubridade, e que enquanto não houver lei que assim determine, deve-se
ser aplicado o salário mínimo para cálculo do referido adicional, já que a sentença
judicial não tem condão para modificar o que restou determinado no art. 192 da CLT.

Dessa maneira, Excelência, caso seja reconhecido o pedido de adicional de


insalubridade, o que se admite apenas como argumento, requer-se seja reconhecida
como válida a base de cálculo do adicional de insalubridade como sendo o salário
mínimo vigente quando da época do pagamento.

VII.2 – DA IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO DE


ADICIONAIS

Diante do pedido de cumulação dos adicionais de periculosidade e


insalubridade, a Reclamada reitera o fato de que foi realizado o correto pagamento do
adicional de periculosidade ao Reclamante, inexistindo a possibilidade de cumulação dos
adicionais mencionados.

Assim, como forma de mais uma argumentação, destaca-se que o pedido de


cumulação dos adicionais deve ser julgado totalmente improcedente, haja vista a
proibição expressa de cumulação de adicionais.

O art. 193, § 2º, da CLT, estabelece expressamente que o adicional de


insalubridade não poderá ser cumulado com o adicional de periculosidade, por revelar
que o obreiro deve optar entre eles, vejamos:

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“§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que
porventura lhe seja devido”.

Nesse sentido, segue a orientação jurisprudencial:

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE.


CUMULAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. A lei impede a acumulação dos
adicionais de insalubridade e periculosidade, cabendo ao trabalhador a
escolha pelo adicional que lhe seja mais favorável, na forma do art. 193,
§2º, da CLT. (TRT4, Processo 0099000-41.2009.5.04.0512, julgado em 05
de maio de 2011).

Assim, considerando que a Reclamada EQS já realizava o pagamento de


adicional de periculosidade, o que é mais vantajoso ao empregado, não há de se falar
em pagamento de adicional de insalubridade, por ser vedada a sua cumulação.

Desta forma, requer-se a total improcedência do pedido de pagamento


cumulativo do adicional de insalubridade e periculosidade no período em que o
Reclamante laborou para a empresa EQS.

VIII – DA CORRETA BASE DE CÁLCULO DO ADICIONAL DE


PERICULOSIDADE

Faz-se mister contestar a base de cálculo apontada na exordial para que seja
reconhecida para aplicação do adicional de periculosidade pago pela empresa ao longo do
pacto laboral, senão vejamos.

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A base de cálculo do adicional de periculosidade, nos termos do art. 193, §
1º, da CLT, é o salário base do empregado, sem acréscimo das parcelas de caráter
remuneratório.

Nesse sentido, segue o TST ao elaborar o enunciado nº 191, conforme


segue:

O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e


não sobre este acrescido de outros adicionais. (...)

Portanto, o pedido da Reclamante para incidência do adicional de


periculosidade sobre a remuneração não possui qualquer embasamento jurídico, já tanto a
legislação vigente quanto o entendimento do TST é no sentido de que o adicional de
periculosidade deve incidir apenas sobre o salário básico, sem incidência de outras
verbas.

Sobre a matéria também vem decidindo reiteradamente o Tribunal


Regional do Trabalho da 12ª Região. Vejamos:

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. BASE DE CÁLCULO. Aos


empregados que não estão inseridos na categoria dos eletricitários, é
indevida a inclusão de outras parcelas na base de cálculo do adicional
de periculosidade, devendo ele ser calculado exclusivamente sobre o
salário base dos trabalhadores. Entendimento consolidado na Súmula nº
191 do TST. (TRT12, Processo 0002463-75.2011.5.12.0031, Juiz Gracio
R. B. Petrone - Publicado no TRTSC/DOE em 29-05-2012).

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A Reclamada sempre efetuou o pagamento do adicional de periculosidade
de acordo com a base de cálculo legal, ou seja, sobre o salário base do Obreiro, razão
pela qual não há de se falar em diferenças nesse sentido.

Dessa forma, requer-se a improcedência do pedido de aplicação do


adicional de periculosidade sobre toda a remuneração e seus reflexos legais.

IX – DA INEXISTÊNCIA DE DANO MORAL

Pretende o Reclamante o recebimento de indenização por alegar a


realização de jornada excessiva.

Pois bem.

Em que pese o fato apresentado pelo Reclamante, a Reclamada impugna na


íntegra sua versão, exatamente porque nunca lhe foi exigido cumprimento de jornada
acima do limite legal permitido em lei, muito menos lhe foi exigido trabalho escravo,
como tenta transparecer.

Excelência, conforme aduzido acima, o Reclamante realizou jornada


extraordinária de forma muito eventual, assim como sempre gozou dos intervalos
intrajornada/interjornada, e da folga semanal.

O Reclamante jamais trabalhou 16 horas por dia.

Ademais, demonstrou-se que a empresa realizava regime de sobreaviso


sempre revezando os empregados, de modo a não sobrecarregar nenhum deles. Inclusive,
nos horários normais de trabalho, todo chamado era tendido por dois empregados, sempre

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um técnico e um auxiliar ou dois técnicos, de acordo com complexidade do caso,
conforme já esclarecido.

Veja, Excelência, que o Reclamante tenta obter ganho fácil, trazendo ao


juízo informações que não condizem com a realidade. Com a devida vênia, Excelência,
repetimos no sentido de que, sem qualquer razão de direito, o Reclamante busca com o
ajuizamento da presente ação o recebimento de indenização não devida, haja vista que a
empresa sempre cumpriu a jornada de trabalho contratada com o Reclamante, tudo
conforme demonstra a documentação anexa.

O pedido de condenação da Reclamada ao pagamento de indenização por


jornada excessiva é IMPROCEDENTE. Não prosperam os pedidos haja vista que
totalmente desprovidos de provas.

Conforme comprova o próprio contrato de trabalho do empregado, o


mesmo sempre foi orientado a registrar as horas extras efetivamente trabalhadas, sendo
que as eventuais horas extras eram por ele anotadas nos relatórios de horas extras que
acompanham a presente defesa, sendo, inclusive, devidamente pagas nos holerites.

A documentação anexa demonstra que o Reclamante não estava exposto a


jornadas de trabalho extenuantes, capazes de interferir no seu convívio pessoal. Além
disso, as horas extras prestadas, que, diga-se de passagem, ocorreram de forma muito
esporádica, foram devidamente pagas, já sendo, portanto, o Reclamante remunerado
nesse sentido.

O dano moral é a ofensa à honra, dignidade, integridade moral e psíquica da


pessoa, que lhe faz ter um sentimento de dor e humilhação. In casu, o Reclamante deixa
de provar que teve os seus direitos da personalidade violados, o que afasta qualquer
pedido de indenização.

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De qualquer forma, a empresa jamais cometeu qualquer ato ilícito que
pudesse ensejar o recebimento de dano moral por parte do Reclamante.

O dever de indenizar nasce da existência de um fato antijurídico (ou ato


ilícito), que se caracterizaria por ser o evento causador do dano.

No presente caso, conclui-se que a Reclamada não praticou qualquer ato


ilícito capaz de justificar a condenação pedida. Não está presente nos autos, a premissa
mais importante e enaltecida na Teoria da Responsabilidade Civil, qual seja a violação da
ordem jurídica.

Desta feita MM. Juiz, ausentes os pressupostos da responsabilidade civil,


não há que se falar em condenação da Reclamada ao pagamento de indenização por
danos morais.

A Reclamada NUNCA ofendeu a integridade do Reclamante, em nenhuma


hipótese. Excelência, o Reclamante tenta apresentar fatos inverídicos, com o intuito de
angariar “lucros” sem razão.

Nota-se que o Reclamante não traz aos autos qualquer elemento que
corrobore a versão apresentada, o que demonstra a total inverossimilhança das suas
alegações e, consequentemente, demonstra que inexiste qualquer conduta ilícita a ser
apontada contra a Reclamada como fato gerador da indenização postulada.

Sobre a matéria segue entendimento jurisprudencial:

DANO MORAL. INDENIZAÇÃO. O deferimento da indenização por


dano moral pressupõe a produção, de forma firme e induvidosa, da

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prática, pelo empregador, dos atos ensejadores da reparação
pretendida, bem como das lesões morais alegadas. Inexistentes nos autos
esses elementos, não há falar em indenização por danos morais.
(Processo 0007443-13.2011.5.12.0016, Juiz Jorge Luiz Volpato - Publicado
no TRTSC/DOE em 08-02-2013)

Diante de todo o exposto, deve ser julgado totalmente improcedente o


pedido de condenação a título de dano moral, uma vez que inexistiu qualquer ato ilícito
praticado pela Reclamada durante o contrato de trabalho firmado entre as partes.

X - DO QUANTUM INDENIZATÓRIO

Ultrapassado os argumentos acima defendidos, ou seja, pela total


improcedência do pedido de condenação a título de indenização e dano moral, caso
Vossa Excelência entenda de forma diversa, requer a Empresa Reclamada que a fixação
do quantum indenizatória seja arbitrada segundo entendimento doutrinário e
Jurisprudencial.

Na visão de Maria Helena Diniz2:

“Na reparação do dano moral o juiz determina, por equidade, levando


em conta as circunstâncias de cada caso, o quantum da indenização
devida, que deverá corresponder à lesão e não ser equivalente, por ser
impossível tal equivalência”.

Sugere a mesma autora alguns critérios para a quantificação do dano moral,


quais sejam: - a indenização não deverá ter valor superior ao dano; - diferenciar o
montante indenizatório segundo a gravidade, a extensão e a natureza da lesão;

2
Op.cit., p. 93.
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verificar a repercussão pública provocada pelo fato lesivo e as circunstâncias
fáticas; - verificar o grau de dolo ou o grau de culpa do lesante; basear-se em prova
firme e convincente do dano.3

Enfim, na quantificação do dano moral, o arbitramento deverá ser realizado


com moderação, proporcionalmente ao grau de culpa, à gravidade da ofensa e as
particularidades do caso sob exame.

Oportuna a lição de João Oreste Dalazen ao dizer que para o


dimensionamento do dano moral o juiz deve

“(...) pautar-se pela razoabilidade e equitatividade na estipulação,


evitando-se: de um lado, um valor exagerado e exorbitante, a ponto de
levar a uma situação de enriquecimento sem causa, ou à especulação,
ou conduzir à ruína financeira o ofensor (...)”

Neste sentido a jurisprudência trabalhista nos revela:

DANO MORAL. INDENIZAÇÃO. A conduta abusiva do preposto da


empresa que viola os direitos da personalidade e atenta contra a dignidade
do trabalhador configura dano moral e enseja o pagamento de indenização,
nos termos dos arts. 5º, X, da CF e 186 do Código Civil. A indenização
por dano moral, de acordo com as peculiaridades de cada caso
concreto, deve ser fixada levando-se em conta o seguinte: a extensão do
dano; o grau de culpa do ofensor; as condições pessoais e econômicas
das partes envolvidas; a intensidade do sofrimento psicológico gerado;
a finalidade pedagógica para que a prática do ato ilícito não se repita; o
bom-senso para que o valor não seja extremamente gravoso a ponto de

3
Op.cit., p.96.
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gerar enriquecimento sem causa ao ofendido, nem irrisório que não
chegue a propiciar uma compensação para minimizar os efeitos da
violação ao bem jurídico tutelado. (Processo 0001018-79.2011.5.12.0012,
Juíza Viviane Colucci - Publicado no TRTSC/DOE em 06-12-2012).

Do exposto, em caso de eventual procedência do pedido, o que se admite


por cautela, pugna a Reclamada pela adoção dos critérios acima ventilados.

XI – DA COMPENSAÇÃO/DEDUÇÃO

Por cautela, na remota hipótese deste r. juízo acolher alguma parcela


requerida pelo Reclamante, o que se admite apenas “ad argumentandum”, requer a
empresa Reclamada nos moldes do artigo 767 da CLT, a compensação/dedução das
verbas já pagas sob o mesmo título.

XII - DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ

Excelência, a Empresa Reclamada, haja vista a prova documental que


apresenta com a presente contestação, demonstra que nada deve ao Reclamante, o qual
busca o enriquecimento ilícito, com o ajuizamento da reclamatória trabalhista, alegando
fatos não condizentes com a verdade.

O Reclamante inverte a real verdade dos fatos para obter ganho indevido!

A empresa não praticou nenhum ato ilícito contra o Reclamante que


pudesse dar ensejo a presente ação trabalhista. Logo, Excelência, em razão da litigância
de má-fé, o Reclamante deve ser condenado a tal respeito, exatamente conforme
entendimento do Tribunal Regional do Trabalho Catarinense, que segue:

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LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. Configuradas quaisquer das hipóteses de
litigância de má-fé, previstas nos incisos I a VII do art. 17 do Código
de Processo Civil, são aplicáveis as penas estatuídas no art. 18 do
mesmo Código. (Processo 0000315-43.2014.5.12.0013, Juiz Marcos
Vinicio Zanchetta - Publicado no TRTSC/DOE em 24-09-2015).

Diante da situação demonstrada, uma vez que o Reclamante pleiteia verbas


já quitadas por parte da Empresa Reclamada, requer esta a condenação daquele em multa
e indenização a tal respeito.

XIII – DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Não obstante a improcedência da lide, o que de fato afasta a condenação da


Reclamada em honorários advocatícios, tem-se que a Justiça do Trabalho não contempla
o princípio da sucumbência, além do mais não existe nos autos credencial sindical da
procuradora do Reclamante, o que inviabiliza o deferimento do pedido, conforme
entendimento do TST através das Súmulas n. 219 e 329, como também pela Orientação
Jurisprudencial n. 305, da SDI-1.

Aliás, sobre o tema, colhe-se precedente do Egrégio Tribunal Regional do


Trabalho do Rio Grande do Sul:

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. Indevidos os honorários


assistenciais, porquanto não preenchidos os requisitos da Lei 5.584/70
para sua concessão, não prevalece, também e em decorrência, a vedação
de cobrança de honorários advocatícios contratuais, até porque desborda os
limites da lide. Sentença modificada. (TRT4, processo 0000659-
66.2012.5.04.0029-RO, Juiz Convocado Relator João Batista De Matos
Danda, data do julgamento 05/03/2015).

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Dessa forma, ante a ausência de credencial sindical do procurador da parte
adversa, não há de se falar em condenação em verbas honorárias, nem mesmo com base
no artigo 404 do CC, devendo o pedido ser julgado improcedente.

Além do mais, o Reclamante contratou um advogado particular por sua


livre vontade, pois poderia ter buscado seus direitos pessoalmente ou ter se aproveitado
da assistência jurídica do seu órgão de classe, não podendo a empresa ser
responsabilizada pela contratação de advogado particular, haja vista a ausência de
previsão legal nesse sentido.

A jurisprudência majoritária tem entendido que se o empregado exerceu seu


direito de contratar advogado particular é ele quem deve arcar com as consequências de
sua opção, vejamos:

HONORÁRIOS DE ADVOGADO. DESCABIMENTO. Os requisitos


exigidos para o deferimento de honorários advocatícios no âmbito desta
Justiça Especializada encontram-se pacificados pela Súmula nº 219, I, do
c. TST, quais sejam, o estado de pobreza da parte reclamante, a assistência
prestada pelo Sindicato, a sucumbência e o limite máximo de 15% (quinze
por cento). No caso em apreço, o Autor se encontra patrocinado por
causídico particular, o que já é o bastante para obstaculizar o
deferimento da verba honorária em comento, não se a admitindo,
portanto, nem mesmo quando imbuída do caráter de indenização
civil. (TRT3, processo 01450-2013-136-03-00-4-RO, Des. Relator Marcio
Ribeiro do Valle, data do julgamento 22/10/2014).

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Todavia, caso Vossa Excelência assim não entenda, os honorários devem
incidir somente sobre a condenação líquida devida ao Reclamante, sem incidência das
verbas destinadas a terceiros, como é o caso do INSS e IR.

As verbas destinadas a terceiros não constituem crédito do Reclamante,


razão pela qual não devem sofrer incidência dos honorários assistenciais.

De outra banda, a Lei 1.060/50 é muito clara ao tratar sobre a matéria:

Art. 11 [...]
§ 1º. Os honorários do advogado serão arbitrados pelo juiz até o
máximo de 15% (quinze por cento) sobre o líquido apurado na
execução da sentença.

Em que pese haja entendimento sumulado do TRT da 4ª Região sobre a


matéria, entende-se que deve ser aplicada a disposição legal acima mencionada, a qual é
bastante clara ao afirmar que o percentual dos honorários do advogado deve ser aplicado
sobre o valor líquido da condenação.

Assim, verifica-se que não é justo aplicar os honorários sobre os valores


destinados ao INSS e IR, razão pela qual, requer-se que os honorários advocatícios por
ventura deferidos, sejam aplicados somente sobre os créditos líquidos do Reclamante e
no percentual de 15% sobre a condenação, conforme fundamentação supra.

XIV – DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA

Na eventualidade de uma condenação, o que se admite por cautela, requer a


Reclamada seja reconhecida a incidência de atualização monetária somente a partir do

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mês subsequente ao da prestação de serviço, nos termos da súmula 381 do TST e art. 459
da CLT.

Ainda, requer-se seja aplicada a TR apara atualização de eventuais verbas


deferidas nessa demanda, pois conforme recente notícia do STF, os créditos trabalhistas
devem voltar a ser corrigidos pela TR, senão vejamos, o que diz o próprio STF:

“Notícias STF
Quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Liminar suspende decisão do TST sobre correção de débitos
trabalhistas
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu
liminar para suspender os efeitos de decisão proferida pelo Tribunal
Superior do Trabalho (TST) que determinou a substituição dos índices de
correção monetária aplicada aos débitos trabalhistas. A decisão do TST,
proferida em agosto deste ano, afastou o uso da Taxa Referencial Diária
(TRD) e determinou a adoção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo
Especial (IPCA-E).
Segundo a liminar do ministro Dias Toffoli, concedida em Reclamação
(RCL 22012) ajuizada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), a
decisão do TST extrapolou o entendimento fixado pelo STF no julgamento
das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 4357 e 4425, relativas à
sistemática de pagamento de precatórios introduzida pela Emenda
Constitucional (EC) 62/2009. Além disso, a alteração da correção monetária
determinada pela corte trabalhista atingiu não só o caso concreto, mas todas
as execuções em curso na Justiça trabalhista. Isso porque na mesma decisão
o tribunal decidiu oficiar ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho
(CSJT) para providenciar a ratificação da “tabela única” da Justiça do
Trabalho.

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O relator destacou que a tabela em questão possui caráter normativo geral e
tem o condão de esvaziar a força normativa do artigo 39 da Lei 8.177/1991,
na qual foi fixada a TRD para a correção de débitos trabalhistas. Em análise
preliminar do caso, o ministro afirmou que a posição adotada pelo TST
usurpou a competência do STF para decidir, como última instância,
controvérsia com fundamento na Constituição Federal, uma vez que o
referido dispositivo da Lei 8.177/1991 não foi apreciado pelo Supremo em
sede de controle concentrado de constitucionalidade ou mesmo submetido à
sistemática da repercussão geral.
Por fim, assinalou que a decisão do Supremo nas ADIs sobre o regime de
precatórios – julgando parcialmente inconstitucional a EC 62/2009 – não
alcançou a hipótese tratada pelo TST, relativa a débitos trabalhistas, mas tão
somente débitos da fazenda pública. “Essa tabela implementa o IPCA-E
como índice de atualização monetária de débitos em hipóteses diversas da
que foi submetida à análise desta Suprema Corte nas ADIs 4357 e 4425 –
dívida da Fazenda Pública no período entre a inscrição do débito em
precatório e seu efetivo pagamento.”

Em caso de procedência dos pedidos indenizatórios, a atualização


monetária a ser aplicada deve ser nos moldes da súmula 439 do TST.

XV – DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA E DO IMPOSTO


DE RENDA

Todos os valores a título de INSS foram devidamente pagos enquanto o


Reclamante foi empregada da Reclamada.

Entretanto, se por ventura, Vossa Excelência, entender como devido algum


dos pedidos pleiteados pelo Reclamante, o que não se acredita, a ele cabe o pagamento

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da sua cota-parte, sem incidir maiores prejuízos para a Reclamada, nos termos da
Orientação Jurisprudencial nº 363, da SDI-1, TST. Vejamos:

DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS. CONDENAÇÃO DO


EMPREGADOR EM RAZÃO DO INADIMPLEMENTO DE VERBAS
REMUNERATÓRIAS. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADO PELO
PAGAMENTO. ABRANGÊNCIA (DJ 20, 21 e 23.05.2008) A
responsabilidade pelo recolhimento das contribuições social e fiscal,
resultante de condenação judicial referente a verbas remuneratórias, é do
empregador e incide sobre o total da condenação. Contudo, a culpa do
empregador pelo inadimplemento das verbas remuneratórias não
exime a responsabilidade do empregado pelos pagamentos do imposto
de renda devido e da contribuição previdenciária que recaia sobre sua
quota-parte.

Da mesma forma, indevido qualquer valor referente ao Imposto de Renda,


já que nenhuma verba trabalhista deixou a Reclamada de recolher ou repassar a
Reclamante durante o período laborativo. Sendo assim, não poderá ocorrer condenação
dos encargos tributários e previdenciários.

Não obstante a isso, na remota hipótese de condenação, esta deverá


observar o limite máximo previsto para cada mês, pelo regime de competência,
autorizando-se a retenção do valor apurado ao encargo do trabalhador, de acordo como
prevê a Lei nº 8.620, regulamentada pelos provimentos nºs. 02/93 e 01/96 da
Corregedoria Geral de Justiça da Justiça do Trabalho.

Assim, em caso de condenação, requer-se sejam autorizados os descontos


relativos aos créditos do Reclamante em relação as contribuições previdenciárias e ao
imposto de renda.

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XV.1 - DOS JUROS E MULTA/FATO GERADOR DAS
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS

Os artigos 114 e 116 do Código Tributário Nacional determinam que o fato


gerador de casos decididos judicialmente ocorre com o trânsito em julgado da decisão.

No caso dos autos, caso haja condenação, o crédito do INSS se concretizará


somente com a liquidação da sentença, momento em que o direito reconhecido em
sentença transitada em julgado se materializará.

Portanto, antes do transito em julgado da sentença de liquidação dos


cálculos e do pagamento dos créditos não há como reconhecer a incidência de juros e
multa.

Nesse sentido, segue orientação jurisprudencial:

INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. MULTA. O


fato gerador da incidência da contribuição previdenciária em caso de
crédito oriundo de decisão judicial transitada em julgado está
disciplinado no art. 276 do Decreto n° 3.048/99, sendo que somente
haverá incidência de multa caso o recolhimento das importâncias
devidas à seguridade social seja procedido após o dia dois do mês
seguinte ao da liquidação da sentença. (Processo 0000055-
82.2010.5.12.0052, Juiz Gilmar Cavalieri - Publicado em 17-07-2012).

Assim, não há de se falar em aplicação de juros e multa sobre as


contribuições previdenciárias, antes que a sentença se torne líquida ou melhor transitada
em julgado, nos termos do art. 276 do Decreto 3.048/99, razão pela qual requer-se seja
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reconhecida a sua incidência somente após o pagamento dos eventuais créditos
trabalhistas deferidos nesta demanda.

XV.2 - DA INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO PARA


EXECUTAR AS CONTRIBUIÇÕES DEVIDAS A
TERCEIROS E DAS PARCELAS REFERENTES AO RAT
(antigo SAT)

A competência para execução das contribuições sociais está expressa e


numericamente delimitada dentre aquelas do art. 195, I, "a", e II, da CRFB, que não faz
qualquer referência a outras contribuições sociais e, especificamente, às contribuições
devidas a terceiros e ao seguro acidente do trabalho (SAT) (art. 114, VIII, da CRFB).

A atribuição para arrecadação das contribuições devidas a terceiros,


destinadas ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS (art. 94 da Lei nº 8.212/91) é
restrita ao âmbito da competência administrativa, não vinculando nem se estendendo ao
Poder Judiciário.

Este é o entendimento unânime do TST, valendo citar, entre outras, a


seguinte decisão:
I- AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO CONTRIBUIÇÕES
SOCIAIS DEVIDAS A TERCEIROS E CONTRIBUIÇÃO DO SEGURO
DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT) - INCOMPETÊNCIA DA
JUSTIÇA DO TRABALHO Ante a aparente violação ao artigo 114, VIII,
da Constituição, dá-se provimento ao Agravo de Instrumento para
determinar o processamento do apelo denegado. II- RECURSO DE
REVISTA - EXECUÇÃO - CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DEVIDAS A
TERCEIROS E CONTRIBUIÇÃO DO SEGURO DE ACIDENTE DO
TRABALHO (SAT) INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO

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TRABALHO - Consoante a iterativa jurisprudência do TST, não se
inclui na competência da Justiça do Trabalho a execução das
contribuições sociais devidas a terceiros e ao SAT, nos termos dos
artigos 114, VIII, e 240 da Constituição. Recurso de Revista conhecido e
provido. (TST - RR 844/2002-202-04-40 - Relª Minª Maria Cristina
Irigoyen Peduzzi - DJe 05.06.2009 - p. 1276).

Portanto, requer-se seja declarada a incompetência da justiça do trabalho


para execução das contribuições sociais devidas a terceiros e as parcelas destinadas ao
RAT (antigo SAT).

XVI – DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Não obstante a improcedência da lide, o que de fato afasta a condenação da


Reclamada em honorários advocatícios, tem-se que a Justiça do Trabalho não contempla
o princípio da sucumbência, além do mais não existe nos autos credencial sindical do
procurador da Reclamante, o que inviabiliza o deferimento do pedido, conforme
entendimento do TST através das Súmulas nº 219 e 329, como também pela Orientação
Jurisprudencial nº 305, da SDI-1.

Aliás, este também é o entendimento do Tribunal Regional do Trabalho


Catarinense, senão vejamos:

HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA. INAPLICABILIDADE NA


JUSTIÇA DO TRABALHO. Nesta Justiça Especializada os honorários
somente são devidos quando presentes os requisitos estabelecidos na
Lei n.º 5.584/70. (TRT12, processo 0001191-73.2012.5.12.0043, Juiz
Gilmar Cavalieri - Publicado no TRTSC/DOE em 03-10-2013).

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A Reclamante poderia ter se utilizado dos serviços jurídicos do seu órgão
de classe ou, até mesmo, ter se utilizado do instituto do jus postulandi, mas preferiu
contratar um advogado particular, não sendo possível, neste caso, responsabilizar à
empresa pelo pagamento dos honorários advocatícios, diante das demais opções que a
Reclamante poderia ter se utilizado.

Dessa forma, ante a ausência de credencial sindical do procurador da parte


adversa, não há de se falar em condenação em verbas honorárias, devendo o pedido ser
julgado improcedente.

Todavia, caso Vossa Excelência assim não entenda, os honorários


advocatícios devem incidir somente sobre a condenação líquida devida à Reclamante,
sem incidência das verbas destinadas a terceiros, como é o caso do INSS e IR.

As verbas destinadas a terceiros não constituem crédito da Reclamante,


razão pela qual não devem sofrer incidência dos honorários assistenciais.

De outra banda, a Lei 1.060/50 é muito clara ao tratar sobre a matéria:

Art. 11 (...)
§ 1º. Os honorários do advogado serão arbitrados pelo juiz até o máximo
de 15% (quinze por cento) sobre o líquido apurado na execução da
sentença.

Assim, verifica-se que não é justo aplicar os honorários advocatícios sobre


os valores destinados ao INSS e IR, razão pela qual, em caso de acolhimento do pedido
de honorários advocatícios, o que não se acredita, requer-se sejam aplicados somente
sobre os créditos líquidos da Reclamante e no percentual de 15% sobre a condenação.

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XVII - DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS

Diante de todo o exposto, requer a Reclamada a Vossa Excelência:

1. a TOTAL IMPROCEDÊNCIA dos pedidos realizados na exordial e


consequentemente a condenação do Reclamante no pagamento das custas processuais.
Sendo outro o entendimento de Vossa Excelência, deve a presente defesa servir para
elidir, diminuir ou modificar os pedidos.

2. em caso de eventual condenação, o que não se espera, requer-se seja


indeferido o pedido de responsabilidade subsidiária da Segunda Reclamada, conforme
acima delineado.

3. a condenação do Reclamante nas penalidades da litigância de má-fé,


diante de todo o exposto.

4. em caso de condenação, requer sejam autorizados os eventuais descontos


previdenciários e fiscais cabíveis dos créditos do Reclamante, referente a cota
empregado.

4.1. seja declarada a incompetência da justiça do trabalho para execução


das contribuições sociais devidas a terceiros e ao RAT (antigo SAT).

4.2. sejam declarados eventuais juros e multa sobre as contribuições


previdenciárias somente após a satisfação do crédito trabalhista eventualmente deferido
nesta demanda.

5. em caso de deferimento do pedido de horas extras, o que não se espera,


requer-se sejam observados os adicionais de hora extra previstos na convenção coletiva

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de trabalho juntada pela Reclamada, assim como, seja considerado válido regime de
compensação de horas, condenando-se a empresa, se for o caso, tão somente a partir da
44ª hora semanal, já que as horas trabalhadas a mais ao longo da semana visavam a
compensação dos sábados folgados, nos termos da súmula 85 do TST. Ainda, o divisor a
ser aplicado deve ser o 220, haja vista a contratação do Reclamante para trabalhar 44
horas semanais.
5.1. em caso de procedência do pedido de intervalos, o que não se espera,
requer-se seja a condenação limitada ao período não usufruído e não a totalidade do
período, nos termos do art. 71, § 3º, da CLT.

6. seja observada a súmula 381 do TST e art. 459 da CLT para atualização
monetária das verbas trabalhistas eventualmente deferidas, bem como a súmula 439 do
TST para o caso de procedência das indenizações requeridas, e a aplicação da TR, o que
se admite apenas por cautela.

7. em caso de procedência do pedido de pensão vitalícia, o que não se


espera, requer-se seja arbitrada a partir da data da sentença, bem como seja o valor
mensal apurado de acordo com o percentual de redução da capacidade laborativa do
Reclamante eventualmente detectado pela perícia médica. Outrossim, requer-se seja
indeferido o pedido de pagamento de pensão vitalícia em parcela única, pois tal
condenação seria extremamente excessiva à empresa e desvirtuaria a natureza jurídica do
pensionamento, que é conceder uma renda mensal ao empregado incapacitado.

8. em caso de condenação, sejam autorizadas as compensações/deduções


dos valores pagos sob o mesmo título.

9. a produção de todos os meios de prova admitidos em direito,


especialmente a prova testemunhal, bem como a juntada das provas documentais que

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instruem a presente, ora declaradas autênticas pelos signatários sob pena de
responsabilidade pessoal (art. 830 do CLT).

10. Requer-se que as intimações e/ou notificações sejam realizadas


exclusivamente em nome da procuradora Dra. Cláudia da Silva Prudêncio, inscrita
no CPF 734.333.140-04 e na OAB/SC sob o nº 19.054-A, sob pena de nulidade.

11. Por fim, requer-se a expedição de carta precatória para oitiva da


testemunha abaixo indicada:

1) HEITOR JOSÉ SOUZA DE SÁ, CPF: 376.795.039-15


RUA JOÃO OLEGARIO DE SOUZA, 1484, PONTA DE
BAIXO, SÃO JOSE/SC, CEP: 88104-320.

Requer-se seja designada audiência de prosseguimento para produção da


prova oral.

Florianópolis, 17 de outubro de 2016.

Claudia da Silva Prudêncio


OAB/SC nº 19.054-A

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desde 1951

EXCELENTISSÍMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA DO TRABALHO DE


CAMPO GRANDE – MS

RT N.º 0025469-77.2016.5.24.0007

EMBRATEL TVSAT TELECOMUNICAÇÕES S.A. (VIA


EMBRATEL), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o n 09.132.659/0007-
61, estabelecida o Rua 2, nº 339, 4º Andar, Centro, Goiânia/GO, CEP 74.013-020, e Matriz na Rua
Regente Feijó, nº 166, Sala 1401, Centro, Rio de Janeiro/RJ, CEP 20.060-060, nos autos da
reclamação trabalhista acima identificada, feito proposto SÉRGIO VIEIRA SILVA, por
intermédio de seus advogados subscritos, nos termos dos instrumentos de outorga de poderes
anexos, vem perante Vossa Excelência, com o costumeiro acatamento, apresentar
CONTESTAÇÃO aos pedidos formulados, o que faz consubstanciado nos fundamentos a seguir
expostos:

I. CONCISÃO DA INICIAL

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Segundo aduziu o reclamante, ele foi contratado pela 1ª reclamada (EQS
ENGENHARIA LTDA) em 22.09.2014, para exercer a função de técnico em manutenção até a
data de 18.08.2016, ocasião em que foi dispensando sem justa causa.

De forma objetiva, requer a condenação subsidiária da presente contestante,


, a condenação em horas extras, sobreaviso dano moral ,reconhecimento de estabilidade e
indenização substitutiva, diferenças nas verbas rescisórias, adicional de insalubridade, honorário,
dentre outros.

Desde já esta reclamada impugna não apenas os pedidos e alegações do


reclamante, mas também os documentos acostados aos autos, por não guardarem relação com o
caso e não auxiliarem este d. Juízo no deslinde da questão.

II. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Antes de impugnar pedido a pedido insta esclarecer que o reclamante jamais


foi empregada desta ré e tampouco, esteve a mercê das vontades da mesma, não dependendo desta
contestante para prestar seus serviços e receber seus haveres laborais.

Todas as características previstas nos artigos 2º e 3º da CLT restam


evidenciadas na relação havida entre o reclamante e a primeira ré, de modo que nenhum dos
elementos lá contidos mantém relação com esta contestante.

Em igual patamar, desde já, afirma-se que a primeira ré cumpriu com todas
suas obrigações patronais, sem que haja qualquer déficit a ser reparado, quer seja de natureza laboral
ou administrativa, devendo, portanto, a presente ação ser julgada totalmente improcedente,
reconhecendo como verdadeiros os dados anotados na CTPS do obreiro.

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III. QUESTÕES FUNDAMENTAIS

III. 1. INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

É necessário esclarecer que a segunda reclamada não tem e nunca teve


qualquer vínculo de emprego com o trabalhador, visto que ele foi contratado e laborava para a
primeira reclamada.

Frisa-se que é totalmente improcedente o pedido de reconhecimento de


responsabilidade subsidiária com a CLARO ou qualquer responsabilidade desta contestante,
sobretudo porque não há ilegalidade alguma na contratação efetivada.

Quanto à primeira reclamada, é importante registrar que o contrato


celebrado entre as empresas é de terceirização, estando especificada a não responsabilização da
contratante por obrigações trabalhistas, não podendo ser responsável solidária/subsidiariamente
nesse período.

De outro lado, repise-se que a Claro não manteve qualquer vínculo de


emprego com o reclamante, porque empregado da primeira ré. E mais, a primeira reclamada não
mantém relação alguma com a segunda reclamada, sendo empresas totalmente distintas, sem
similaridade de sócios, não havendo motivo para responder em solidariedade com estas.

Por todos esses motivos, quer-se dizer que, no caso, não há como incidir a
responsabilidade subsidiária da Claro com a primeira ré, pois totalmente ausentes os requisitos que
autorizam sua ocorrência. Portanto, não vinga o pedido do reclamante, não podendo prevalecer o
pedido de pagamento subsidiário das verbas pleiteadas na peça de ingresso.

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Para seguir, a empresa esclarece que firmou com a primeira ré, um contrato
de prestação de serviços, nos termos do artigo 593, do Código Civil e referidas contratações se
moldam, perfeitamente, nas diretrizes traçadas pelo artigo referido, principalmente porque os
serviços contratados são lícitos.

Dessa forma, Excelência, as regras a serem seguidas são aquelas contratadas,


pois o próprio artigo 593, do CC, estabelece que a prestação de serviços não está sujeita às leis
trabalhistas.

Assim, é necessário reportar ao que ditam as normas avençadas pelas partes


contratantes, quando firmado o contrato de prestação de serviços. Restou especificado, então, a não
responsabilização da contratante por obrigações trabalhistas, não podendo ser responsável
subsidiária, tampouco solidariamente. Neste sentido é o seguinte julgado:

“DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - É INDUBITÁVEL QUE A


SIMPLES E MERA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIROS NÃO TRAZ,

POR SI SÓ, A RESPONSABILIDADE DOS CONTRATANTES, SALVO SE ASSIM

FOR CONVENCIONADO ENTRE AS PARTES, OU, EM EVENTUAL

EXERCÍCIO DE ATIVIDADES ILÍCITAS E ATÉ NA HIPÓTESE DE CONLUIO,

VISANDO FRAUDES DE QUALQUER NATUREZA. PRESUMIR-SE A

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA APENAS POR UM LIAME COMERCIAL

SERIA INVADIR A ESFERA DA LIBERDADE CONTRATUAL, REQUISITO

INDISPENSÁVEL PARA A MANUTENÇÃO DAS RELAÇÕES ENTRE AS

PESSOAS JURÍDICAS. ADEMAIS, COMO É CEDIÇO, A RESPONSABILIDADE

NÃO SE PRESUME, RESULTANDO OU DA VONTADE DAS PARTES, OU, DE

EXPRESSA DISPOSIÇÃO LEGAL (ARTIGO 265 DA LEI CIVIL). ( RO Nº

20060218996, RELATORA: JUÍZA JUCIREMA MARIA GODINHO


GONÇALVES, REVISORA: DÓRIS RIBEIRO TORRES PRINA, JULGADO EM
29/03/2006).”

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Outrossim, a Embratel, embora tenha contratado a primeira reclamada,
isentou-se de qualquer tipo de responsabilidade quanto aos eventuais créditos trabalhistas de
empregados da prestadora, circunstância que se comprova pela análise das Cláusulas do Contrato de
Prestação de Serviços, celebrado entre as partes, o qual segue anexo. Logo, não há falar em
responsabilidade subsidiária, muito menos solidária.

As referidas cláusulas demonstram claramente a atribuição de


responsabilidades exclusivas à primeira ré pelos créditos derivados de eventuais reclamações
trabalhistas, excluindo, portanto, qualquer responsabilidade desta reclamada, ora contestante.

Observa-se que o contrato deve ser respeitado até por observância ao


Princípio da Flexibilização, onde o que foi contratado faz lei entre as partes devido a força e
formalidade do contrato expresso.

Por outro lado, é sabido que o c. TST pacificou o assunto em testilha no


sentido de atribuir à empresa tomadora a responsabilidade subsidiária quanto às obrigações
trabalhistas devidas a seus empregados, quando inadimplente a prestadora dos serviços. NÃO
OBSTANTE, TAMBÉM É NOTÓRIO QUE DEVERÁ RESTAR DEVIDAMENTE
COMPROVADA A CULPA DA TOMADORA, SOB PENA DE SER AFASTADA SUA
RESPONSABILIZAÇÃO.

No caso em tela, não se vê provas a respeito da culpa da Embratel! Dessa


feita, competirá ao obreiro comprovar que a contestante agiu com culpa, consoante disposto nos
artigos 818, da CLT, e 369, I, do CPC.

Por conseguinte, os pedidos atinentes à responsabilização subsidiária


deverão ser julgados improcedentes, devendo ser respeitado o contrato formalizado entre as partes,
cada qual com suas obrigações e direitos, sob pena de ofensa a legislação vigente e a Constituição
federal.

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IV. PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE

IV.1. ADMISSÃO/FUNÇÃO/REMUNERAÇÃO/DISPENSA

De acordo com as informações externadas na exordial, o autor foi


contratado pela primeira ré em 22.09.2014, para exercer a função de técnico em manutenção sendo
demitido pelo empregador dia 12.08.2016.

Desde já a reclamada destaca não ser detentora de nenhum controle e


tampouco documentos referentes aos empregados da primeira ré, pois, por força de contrato, tal
atribuição é exclusiva da primeira reclamada.

Assim, competirá ao reclamante, Excelência, provar que prestou serviços


como empregado à primeira reclamada, comprovar as datas de início de seu contrato de trabalho,
bem como o valor de sua remuneração, especialmente a forma de pagamento.

De qualquer modo, esta contestante atribui veracidade aos fatos contidos na


CTPS do obreiro, impugnando qualquer pedido e/ou alegação diversa das anotadas, requerendo,
por consequente, o indeferimento dos pleitos.

Salienta-se, no entanto que o reclamante não comprovou o vínculo laboral


em face da primeira ré, pois não acostou aos autos cópia de sua CTPS. Nessa senda, a presente
contestante sequer pode afirmar que o autor foi obreiro da primeira reclamada, pois não possui
informações dos contratos laborais celebrados por esta.

Nesse sentido, fica impugnada as pretensões obreiras.

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Impugna-se também os valores apresentados na inicial, pois não coadunam
com a verdade.

O reclamante sempre recebeu o salário disposto em sua CTPS.

Nessa senda, os pleitos obreiros não merecem o indeferimento.

IV.2. HORAS EXTRAS E REFLEXOS- INTERVALO INTRAJORNADA

Alega o autor ter laborado em sobrejornada, sem receber a correta


contraprestação.

Declina sua jornada era em média:


* 1 (um) dia por semana (de segunda à sexta-feira) entrava às 07h30m saindo às 18h00, com 01h00
de intervalo intrajornada;
* 2 (dois) dias por semana (de segunda à sexta-feira) entrava às 07h00 saindo às 23h00, com 2 (dois)
intervalos intrajornada
de 01h00 cada;
* 1 (um) dia por semana (de segunda à sexta-feira) entrava às 07h00 saindo às 18h00, com 01h00 de
intervalo intrajornada;
* 1 (um) dia por semana (de segunda à sexta-feira) entrava às 07h30m saindo às 23h00, com 2 (dois)
intervalos intrajornada
de 01h00 cada
* sábados e domingos alternados, das 09h00 às 14h00 sem intervalo;

* em todos os feriados das 09h00 às 14h00 sem intervalo;

Impugna-se.

Inicialmente, frisa-se que estas reclamadas desconhecem o horário de


trabalho do reclamante, já que os empregados que exercem a função exercida pelo autor, qual seja,
técnico em manutenção, não estão sujeitos a controle de jornada em razão do trabalho externo,
aplicando-se o disposto no artigo 62, inciso I, CLT.

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A jornada de trabalho do reclamante era de segunda a sexta das 08:00 as
18:00 com 01h12min horas de intervalo.

Não havia labor aos sábados domingos e feriados, nem plantões.

Desta forma, verifica-se, que não há se falar em horas extraordinárias


laboradas e não pagas ou não compensadas, ainda mais na esdrúxula quantidade reclamada, que fica
devidamente impugnada. No mais, por intermédio de testemunhas, restará comprovada a
falácia das alegações afirmadas na inicial, pertinentes à jornada de trabalho do autor

Nessa senda, vale transcrever o entendimento jurisprudencial acerca da


matéria, verbis:

20574571 - HORAS EXTRAS. SERVIÇO EXTERNO. AUSÊNCIA


DE FISCALIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO.
APLICABILIDADE DO ARTIGO 62, INCISO I, DA CLT.
COMPROVADO QUE O EMPREGADO. NA FUNÇÃO DE AUXILIAR DE

INSTALADOR. TINHA LIBERDADE NA EXECUÇÃO DE SEUS SERVIÇOS, E

QUE SUA ATIVIDADE IMPOSSIBILITAVA A EMPRESA DE ADOTAR

CONTROLE EFICAZ DE DURAÇÃO DO TRABALHO, E INEXISTINDO NOS

AUTOS PROVA DA IMPOSIÇÃO DE META DIÁRIA EXTRAVAGANTE,

MANTÉM-SE O INDEFERIMENTO DAS HORAS SUPLEMENTARES. (TRT


06ª R.; RO 0000441-23.2012.5.06.0016; SEGUNDA TURMA; RELª DESª
DIONE NUNES FURTADO DA SILVA; JULG. 13/11/2013; DOEPE
21/11/2013).

Ora, Excelência, patente a caracterização do trabalho externo em face da


afirmativa do obreiro de que realizou viagens a serviços das empresas.

Nesse ínterim, não há que se falar que em pagamento de sobrejornada, bem


como em supressão do intervalo intrajornada, impugna-se.

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Desse modo, é ônus exclusivo do reclamante comprovar suas alegações,
sendo que, na ausência de provas robustas e inequívocas de suas assertivas, deverão prevalecer, para
todos os efeitos, as informações prestadas pela primeira reclamada, desconsiderando-se a jornada
descrita na exordial.

Por amor à argumentação, se deferidas eventuais horas extras, as quais,


repita-se, deverão ser cabalmente demonstradas pelo reclamante, por se tratar de fato constitutivo de
seu direito, o cálculo deverá limitar-se aos seguintes critérios:

a) evolução salarial mensal e divisor 220;

b) exclusão das parcelas não integrativas do salário e do período


não trabalhado;

c) adicionais legais, normativos e convencionais, não


retroativamente (50%);

d) efetivação dos descontos referentes à Previdência Social e


Imposto de Renda, além da dedução das horas extras pagas;

f) aplicação da OJ 394 do TST;

Dessa forma, não são devidas as horas extras pleiteadas, tampouco os


reflexos, uma vez que o reclamante exercia função externa, incompatível com o controle de jornada.
Impugna-se.

IV.3. ADICIONAL DE SOBREAVISO E REFLEXOS

Alega o autor ter laborado em sobreaviso, afirma que em todo tempo que
não estava em efetivo labor, estava de sobreaviso, em posse de um telefone celular de propriedade
da ré, para o atendimento de qualquer eventualidade que surgisse, independente do horário e do dia
da semana.

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Impugna-se! O reclamante jamais teve sua liberdade tolhida após o horário
de labor em prol da primeira reclamada.

Impugna-se também as planilhas acostadas aos atos, haja vista que


são provas unilaterais do autor.

Ademais, se acaso em alguma ocasião houve a prestação de labor em


jornada extraordinário ou em regime de sobreaviso é certo que a primeira ré adimpliu corretamente
tia períodos.

Ora, Excelência, absurdas as afirmações obreiras, pois não é crível que um


trabalhador fique à disposição de seu empregador SEMPRE, como alegado na inicial. Quer dizer,
então, que o reclamante não tinha vida, somente vivia em função do trabalho. Assaz absurdo!!

Novamente, razão não assiste ao reclamante.

É importante transcrever o posicionamento dos doutrinadores JOSÉ


AUGUSTO RODRIGUES PINTO e RODOLFO PAMPLONA FILHO, a respeito do
sobreaviso, verbis: “...é o regime de trabalho pelo qual o empregado se mantém à disposição
do empregador, em sua própria residência, obrigando-se a atender a chamado para efetiva
prestação de serviço a qualquer momento da jornada ajustada.”.

Já o art. 244, § 2º, da CLT contempla a hipótese do regime de sobreaviso


para o ferroviário que, em sua própria casa, aguarda chamado para o serviço, sendo as horas
extraordinárias indenizadas à base de 1/3 do valor do salário. Diante de tais conceitos, não pode
vingar o pedido ora guerreado, pelo menos é o que se extrai da narrativa da inicial.

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Com efeito, não há nada nos autos que evidencie as afirmações do
reclamante, sendo que incumbirá a ele assim demonstrar. Impugna-se.

Ainda, registra-se que o reclamante não demonstrou que permanecia à


disposição da reclamada, com restrição em sua liberdade de locomoção. Em assim não
demonstrando, deve ser aplicado o entendimento dos diversos Tribunais Regionais do Trabalho de
todo o país, in verbis:

“HORAS EXTRAS – ART. 62 DA CLT – HIPÓTESE EM QUE NÃO

COMPROVADO NOS AUTOS ESTAR O AUTOR INSERTO NUMA DAS

HIPÓTESES DESCRITAS NO INCISO II DO ART. 62 DA CLT. AUSÊNCIA DE


AMPLOS PODERES DE MANDO E GESTÃO, BEM COMO DE PERCEPÇÃO DE

SALÁRIO DIFERENCIADO, NOS TERMOS DO PARÁGRAFO ÚNICO DO

REFERIDO ARTIGO CONSOLIDADO. HORAS EXTRAS – SOBREAVISO.


USO DE BIP E APARELHO CELULAR – O LAPSO DE TEMPO EM

QUE O EMPREGADO PERMANECE PORTANDO APARELHO BIP OU

CELULAR NÃO É DEVIDO COMO HORAS DE SOBREAVISO, POIS NESTA

SITUAÇÃO NÃO SE ENCONTRA TOLHIDO EM SUA LIBERDADE DE

LOCOMOÇÃO. APLICÁVEL A ORIENTAÇÃO CONSTANTE NO PRECEDENTE

49 DA SEÇÃO DE DISSÍDIOS INDIVIDUAIS DO E. TST.” (TRT 4ª R. – RO


01866.201/98-0 – 5ª T. – REL. JUIZ PAULO JOSÉ DA ROCHA – J.
24.05.2001) FONTE: JURIS SÍNTESE MILLENNIUM, N.° 32, REGISTRO N.°
20056023, REPERTÓRIO AUTORIZADO DE JURISPRUDÊNCIA – TST N.°

20/2000.

“HORAS DE SOBREAVISO – O EMPREGADO SOMENTE FAZ JUS AO

PAGAMENTO DE HORAS DE SOBREAVISO QUANDO RESTAR COMPROVADO

QUE TEVE TOLHIDA A SUA LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO, EM RAZÃO DA

OBRIGATORIEDADE DE PERMANÊNCIA EM SUA RESIDÊNCIA PARA O

ATENDIMENTO AO CHAMADO DE SERVIÇO.” (TRT 12ª R. – RO-V


8119/00 – (01139 /2001) – 1ª T. – REL. JUIZ ESTANISLAU EMÍLIO
BRESOLIN – J. 19.01.2001) FONTE: JURIS SÍNTESE MILLENNIUM, N.° 32,
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REGISTRO N.° 87004603, REPERTÓRIO AUTORIZADO DE

JURISPRUDÊNCIA – TST N.° 20/2000.

O Tribunal Superior do Trabalho também tem o mesmo entendimento,


conforme se pode verificar abaixo:

“HORAS DE SOBREAVISO – USO DO BIP – O REGIME DE

SOBREAVISO CONTEMPLADO NA CLT DESTINA-SE AO EMPREGADO QUE


PERMANECE EM SUA PRÓPRIA CASA, AGUARDANDO A QUALQUER

MOMENTO A CHAMADA PARA O SERVIÇO. TAL NÃO É A SITUAÇÃO DOS

PORTADORES DE BIP, QUE NÃO SOFREM NENHUMA RESTRIÇÃO À SUA

LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO.” (TST – RR 370187 – 2ª T. – REL. MIN.


CONV. ALOYSIO CORRÊA DA VEIGA – DJU 08.06.2001 – P. 554) FONTE:
JURIS SÍNTESE MILLENNIUM, N.° 32, REGISTRO N.° 30053715,
REPERTÓRIO AUTORIZADO DE JURISPRUDÊNCIA – TST N.° 20/2000.

Destarte, conclui-se que estado de sobreaviso é aquele que cerceia a


liberdade de locomoção do empregado, que deverá se manter dentro de determinado raio de ação
que lhe permita atender a qualquer chamado urgente do empregador. Não há, destarte, liberdade de
locomoção, pois o empregado permanece em constante alerta, negando-se ao comprometimento de
quaisquer afazeres familiares.

Na esteira desse entendimento, se o reclamante era ativado para eventuais


emergências por meio do celular, é possível afirmar, estreme de dúvida, que não havia labor em
sobreaviso.

Portanto, como o reclamante não ficava tolhido de sua liberdade de


locomoção, não faz jus ao pagamento das horas de sobreaviso e seus reflexos.

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Não sendo este o entendimento, atentos à eventualidade, existem desdouros
no arrazoado pelo reclamante que não prosperam.

Por conseguinte, impugna-se a quantidade de horas de sobreaviso sugerida


na inicial, por ser destoante e não haver como mensurá-la, já que não houve apontamento dos dias
laborados em horas extras e sobreaviso.

Nessa senda, improcede também o pleito de diferenças nas verbas


rescisórias adimplidas pela primeira ré

IV.5.PEDIDO DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Afirma o reclamante que laborou em ambiente insalubre e perigo no


exercício de suas funções.

Aduz que durante o pacto laboral sempre recebeu o adicional de


periculosidade e mesmo sabendo da impossibilidade da acumulação, requer o pagamento do
adicional de insalubridade.

A pretensão obreira mais uma vez não merece guarida.

Inicialmente, salienta-se que o labor do autor não era insalubre e que todos
os eventuais agentes eram neutralizados com a utilização dos EPIs fornecidos pela primeira ré.

Impugna-se veementemente a alegação de que os equipamentos necessários


não eram fornecidos.

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Insta salientar se por ventura o reclamante ou qualquer outro empregado da
primeira ré exerceu atividade insalubre, estes sempre exerceram suas atividades utilizando os
equipamentos de proteção necessários, pois a primeira reclamada fiscaliza seus funcionários quanto
ao uso dos referidos equipamentos, os quais são suficientes para neutralizar/eliminar qualquer
agente insalubre ou perigoso que porventura o autor tenha entrado em contato no desempenho de
suas atividades, conforme determina o artigo 191 da CLT.

Por fim frisa-se que na remota hipótese de ficar demonstrado que o autor
laborou em condições perigosas e insalubres, o que não se acredita,deverá o reclamante optar por
um dos pedidos, conforme determina o art. 193, parágrafo 2º da CLT, não devendo prosperar a tese
obreira relativa à acumulação. Impugna-se.

Requer o indeferimento do pedido porém, com ênfase no Princípio da


Eventualidade, requer seja aplicado o grau mínimo (10%) sendo calculado sobre o salário mínimo.

IV.6.INEXISTÊNCIA DE PROVA DE DOENÇA OCUPACIONAL


(RESCISÃO LÍCITA) E INDENIZAÇÃO DO PERÍODO DE ESTABILIDADE

Impugna-se a ilação de que o obreiro não realizou exame demissional, pois


inverídica.

Prosseguindo, alega o autor ser portador de doença ocupacional, razão pela


qual pugna pela reintegração ou indenização substitutiva.

Porém, novamente razão não lhe assiste.

Da documentação colacionada aos autos, em momento algum é possível


constatar qualquer o liame de causalidade entre a atividade desempenhada e as doenças
supostamente acometidas pelo autor, o que somente será possível aferir por meio de perícia.

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Em nenhum momento o autor esclarece em como o seu labor desencadeou
as alegadas doenças.

O reclamante não comprova, sequer, o gozo de auxílio doença acidentário,


requisito essencial para a caracterização da estabilidade provisória, conforme preconiza a Súmula
378, II, do TST.

De início, impugna-se a alegação de que o autor adquiriu a referida doença


em decorrência do trabalho prestado nas reclamadas.

Além do mais, desde já é importante destacar que há vários fatores que


contribuem para o surgimento das doenças como a que o autor alega sofrer, não sendo plausível
supor que seu trabalho, única e exclusivamente, tenha desencadeado os problemas.

Assim, impugnam-se todas as alegações do autor, sendo que caberá a ele


demonstrar a veracidade de suas alegações, por se tratar de fato constitutivo de direito, consoante
disciplina o art. 818, da CLT c/c 373, I, do CPC.

Importante asseverar que não há como concluir que o reclamante possui


alguma doença, tampouco que a mesma é incapacitante para o trabalho, e muito menos que
realmente adveio das atividades realizadas na primeira reclamada.

Ora, Excelência, sequer foram colacionados exames pelo reclamante, o que


evidencia a fragilidade do pleito e a patente má-fé do reclamante!

De outro norte, ficam expressamente impugnadas as declarações, que


o autor se apega para fundamentar seu pedido, pois produzidos unilateralmente e
destituídos de qualquer valor probatório.

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É de suma importância frisar que deverá haver prova irrefragável e
indiscutível de que o autor realmente tem algum problema de saúde que lhe incapacita. Em seguida,
que tal tenha sido originado apenas e tão somente pelas funções desempenhadas na reclamada, e não
por qualquer outra causa, externa ao trabalho.

Além disso, deverá restar demonstrado que a reclamada concorreu de


alguma forma com culpa ou dolo para a alegada doença do obreiro.

Sem a demonstração da existência da doença e do nexo de causalidade,


impossível reconhecer que o reclamante é portador de doença laboral.

Por outro lado, nos termos da Lei n.º 8.213/91, o direito à estabilidade
provisória resultante de acidente de trabalho tem como pressupostos, além da ocorrência de acidente
de trabalho ou diagnóstico da doença profissional, que a empregada adentre no período de
suspensão, percebendo, então, o auxílio-doença acidentário, requisito este imprescindível para a
configuração da referida estabilidade, o que não ocorreu no caso do reclamante.

Convém colacionar o seguinte julgado:

“ESTABILIDADE. ACIDENTE DO TRABALHO. PROVA. O DIREITO À

ESTABILIDADE PRESSUPÕE O AFASTAMENTO DO SERVIÇO EM GOZO DE

AUXÍLIO DOENÇA ACIDENTÁRIA. PROVADO QUE O AFASTAMENTO POR

SEIS MESES APROXIMADAMENTE SE DEU POR DOENÇA NÃO

QUALIFICADA COMO DECORRENTE DE ACIDENTE DO TRABALHO, NÃO

FAZ JUS À ESTABILIDADE. NA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA NÃO SE PODE


DISCUTIR SE A DOENÇA É COMUM OU ACIDENTÁRIA. ESTA QUESTÃO

DEVE SER LEVADA PARA A ESFERA ADMINISTRATIVA OU A JUDICIAL,

PERANTE A AUTORIDADE COMPETENTE. NA JUSTIÇA DO TRABALHO O

ACOLHIMENTO DA ESTABILIDADE DEVE RESULTAR DE PROVA DE PLANO

DA DOENÇA DECORRENTE DE ACIDENTE”(AC. (UNÂNIME) TRT 9ª


REGIÃO 5ª TURMA (RO 00858/95), REL. JUIZ JOSÉ MONTENEGRO
ANTERO, DJPR 29/09/95, P. 32, “IN” DICIONÁRIO DE DECISÕES

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Número do documento: 16101718021338100000006547902
TRABALHISTAS, DE B. CALHEIROS BOMFIM, SILVÉRIO DOS SANTOS E

CRISTINA KAWAY STAMATO, EDIÇÕES TRABALHISTAS, 26ª EDIÇÃO,

EMENTA 76, P. L4 - NEGRITOS)

Ocorre que o autor sequer percebeu auxílio-doença, para se cogitar o


reconhecimento da estabilidade pretendida.

Além disso, ao contrário do entendimento esposado no libelo, não há


comprovação da existência de qualquer ato ilícito da reclamada capaz de contribuir com os
problemas que o autor alegou ter, se é que eles existem.

Não restando demonstrado a alegada doença ocupacional, bem como que


os alegados problemas tenham decorrido das atividades exercidas pelo reclamante, ou seja, ausentes
o dano e o nexo causal, não há que se falar em estabilidade provisória ou indenização substitutiva e,
tampouco, de indenizações por danos morais.

Ficam expressamente impugnadas as declarações que o autor se


apega para fundamentar seu pedido, pois produzidas unilateralmente e destituídos de
qualquer valor probatório.

Pelo exposto, deve ser indeferido o pedido de reconhecimento de doença


ocupacional, com a sequente estabilidade e indenização substitutiva.

IV.6. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS


DECORRENTES DA REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA.

Requer o reclamante indenização por danos materiais, pensionamento


adimplido em parcela única e devolução dos gastos relativos às despesas médicas, bem como
inscrição do obreiro em plano de saúde.

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A reclamada revolta-se com o pedido descabido, imoral e ilegal! Não assiste
qualquer direito ao reclamante. Flagrante a tentativa de enquecimento ilícito, tendo em vista que não
há nenhuma redução laboral, tampou nexo de causalidade entre a doença alegada e o exercício do
labor em prol da primeira ré.

No que concerne as despesas de tratamento, além de não ser devida a


condenação, o autor também não comprovou nenhum gasto, ônus que lhe caberia segundo dipõe o
artigo 373 I do NCPC e do art. 818 da CLT.

Em que pesem os argumentos ventilados pelo autor, impossível acolher os


pedidos formulados, eis que totalmente desprovidos de embasamento fático-jurídico, como se verá a
seguir.

É de suma importância frisar que deverá haver prova irrefragável e


indiscutível de que o autor realmente tem algum problema de saúde que lhe incapacita. Em seguida,
que tal tenha sido originado apenas e tão somente pelas funções desempenhadas na reclamada, e não
por qualquer outra causa, externa ao trabalho

Primeiramente, não é despiciendo registrar que o correto entendimento é


pelo indeferimento do pensionamento, já que, por óbvio, não existe o fato gerador que embasou tal
pedido (não havendo incapacidade permanente para o trabalho, decorrente de doença ocupacional
gerada por culpa do banco, não há que se falar em lucros cessantes).

Como se verifica, não há qualquer possibilidade de comprovação acerca do


nexo causal, da culpa do reclamado e tampouco da lesão.

Por outro lado, como se sabe, o objetivo da reparação material a título de


lucros cessantes é recompor ao lesado aquilo que ele deixa de lucrar em decorrência do ilícito.

Na remota hipótese de ser comprovada a incapacidade permanente, o que


não se espera, os danos materiais devem se basear pela recomposição do patrimônio ao mesmo

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patamar existente antes do acidente (diferença entre o benefício do INSS e o salário) e não a
totalidade do salário do reclamante de forma vitalícia.

Neste sentido, jamais podemos dizer em pensionamento vitalício, pois


necessário seria verificar a recuperação da lesão, se ainda existente depois de ultrapassado o nexo. Se
o objetivo é recompor o salário, é certo que este somente seria pago até a recuperação da obreira,
sob pena de enriquecimento ilícito.

Por outro lado, na hipótese de eventualmente se constatar o nexo e a lesão


for de caráter permanente há de fixar a data máxima para o pagamento da pretendida pensão, o que
no caso, deve ser limitada à idade média da capacidade laborativa brasileira, no caso, 60 (sessenta)
anos.

Diante do exposto e considerando os fatos supracitados deve ser totalmente


indeferida a pretensão de reparação por danos materiais.

Desta forma, como a doença aduzida pela reclamada não se enquadra como
doença ocupacional/ acidente do trabalho e já havia cessado seu auxílio-doença, não há nenhuma
irregularidade com a rescisão do contrato de trabalho.

Ora Excelência, se a reclamante não possui doença ocupacional, o simples


acometimento de qualquer doença que seja, não pode ser considerado como sendo culpa da
reclamada.

Ademais, a doença a qual a obreira alega é sabidamente desencadeada por


diversos motivos.
Outro delírio da reclamante é a afirmação que a referida doença é
ocupacional e por esse motivo requer o pagamento de uma indenização, com fundamento
nos artigo 950 do CC.

Impugna-se veementemente as ilações obreiras.

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Impende salientar que não existe nos autos qualquer elemento que leve à
conclusão de que os problemas de saúde alegados pela reclamante têm como causa única e exclusiva
o trabalho prestado à reclamada, o que certamente demonstra a fraqueza de suas alegações.

Até porque, se efetivamente isso ocorreu, a ora contestante em nada


concorreu para os fatos, não existindo motivo para ser responsabilizado.

Neste tópico também caberá ao reclamante fazer prova inequívoca de suas


alegações, assim como demonstrar o sofrimento que passou para fazer jus a indenização pleiteada.

Nesse sentido, a reclamada reafirma que não contribuiu de forma dolosa


nem culposa para a suposta doença desenvolvida pela reclamante, durante o trabalho prestado à
reclamada, inexiste razão para responsabilizá-la por danos que a autora tenha eventualmente
padecido.

Portanto, estando ausente dois dos três requisitos ensejadores da


responsabilidade civil da ré, isto é, o ato ilícito e o nexo de causalidade, impõe-se a improcedência do
pedido de indenização formulado.

Nesse sentido, consoante Sebastião Geraldo de Oliveira, verbis:

“A INDENIZAÇÃO POR ACIDENTE DE TRABALHO TEM COMO SUPORTE

PRINCIPAL A RESPONSABILIDADE SUBJETIVA, ISTO É, EXIGE-SE A

COMPROVAÇÃO DA CULPA DO EMPREGADOR, DE QUALQUER GRAU, PARA

NASCER O DIREITO DA VÍTIMA. PELA CONCEPÇÃO CLÁSSICA DA

RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA, SÓ HAVERÁ OBRIGAÇÃO DE

INDENIZAR O ACIDENTADO SE RESTAR COMPROVADO QUE O EMPREGADOR

TEVE ALGUMA CULPA NO EVENTO, MESMO QUE DE NATUREZA LEVE OU

LEVÍSSIMA (IN INDENIZAÇÕES POR ACIDENTE DO TRABALHO OU DOENÇA


OCUPACIONAL, EDITORA LTR. MARÇO, 2007).”

Nesse sentido, em que pese a argumentação exposta pelo autor, não se


verifica a ocorrência de ato qualquer praticado pela reclamada, seja omissivo ou comissivo, que

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enseje um dano na órbita pessoal ou qualquer forma de sofrimento, a ponto de ensejar um decreto
condenatório a título de danos morais, considerando especialmente a licitude dos procedimentos
adotados.

Imperioso esclarecer que a indenização pleiteada pela autora, tem como


fulcro o arigo 950 do Código Civil, o qual aduz:

Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa
exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de
trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros
cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão
correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou
da depreciação que ele sofreu.
Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a
indenização seja arbitrada e paga de uma só vez.

Ante ao que dispõe o referido artigo é possível facilmente notar que a


presetensão obreira não merece guarida por inúmeros motivos.

Inicialmente, a suposta doença que teoricamente acometeu o obreiro


não foi desencadeada pelo seu labor. Ademais, , não há comprovação de nenhuma sequela
ou diminuição da capacidade laboral do reclamante.

Sendo assim, por total ausência de culpa desta reclamada bem como pela
inexistência de danos que justifiquem o pleito obreiro o pedido dever ser julgado improcedente.

Como é notório, a verba indenizatória é arbitrada pelo Juízo, levando-se em


consideração as condições financeiras da parte autora, do réu e a gravidade e a extensão da lesão,
não devendo ser um valor irrisório e muito menos exagerado, a ponto de enriquecer a parte
postulante.

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Com fulcro nas provas anexadas aos autos pela parte autora e as acostadas
com a presente, não se vislumbra qualquer motivo para a procedência do pedido de indenização.
Reforçando esse entendimento, utiliza-se, mais uma vez, do posicionamento jurisprudencial, verbis:

VALOR DA CAUSA. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. ESTIMATIVA QUE

DEVE LEVAR EM CONTA AS CONDIÇÕES DAS PARTES, A GRAVIDADE DA

LESÃO E AS CIRCUNSTÂNCIAS FÁTICAS. DEVE O JUIZ REPELIR O

EXAGERO DO VALOR DA CAUSA, ESTIMADO ARBITRARIAMENTE PELO

AUTOR. REDUÇÃO DETERMINADA. DECISÃO REFORMADA. AGRAVO


PROVIDO EM PARTE. (TJSP – 1ª C. DIR. PRIVADO – AI 008.515/4-3 –
REL. ALEXANDRE GERMANO – J. 10.9.96).

OUTROSSIM, NAS AÇÕES DE INDENIZAÇÃO, DEVE SER COIBIDO O

EXAGERO, REDUZINDO-SE O MONTANTE RECLAMADO A UM PATAMAR

CONDIZENTE, SOBRETUDO QUANDO O DEMANDANTE LITIGA SOB OS

AUSPÍCIOS DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA, IMUNE, PORTANTO, ÀS

CONSEQÜÊNCIAS DOS ENCARGOS DO PERDIMENTO. (2º TACSP – 1ª C. –


AI 477.121-00/7 – REL. RENATO SARTORELLI – J. 24.2.97 – AASP 2.018,
P. 277)

Posto isso, requer, desde já, se acaso deferida qualquer verba indenizatória,
que ela seja baseada no princípio da razoabilidade e proporcionalidade, evitando-se, dessa maneira, o
enriquecimento sem causa da parte autora, que, infelizmente, está se valendo da presente ação para
alcançar vantagens financeiras indevidas.

Aproveitando o ensejo, vale lembrar que o ônus da prova compete ao


reclamante, quem alega, pois decorre seu pedido de fato constitutivo de direito. Assim, para que se
possa existir condenação, será necessário que o obreiro compile provas irrefutáveis.

Requer o indeferimento.

Alternativamente, em caso de condenação, que o valor arbitrado não exceda


um salário mínimo.

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Conforme amplamente corroborado a pretensão obreira não merece
guarida, razão pela qual também improcede o pleito de plano de saúde.

IV. 7. DANOS MORAIS.

De início, destaca-se que incumbirá ao reclamante comprovar a veracidade


de sua narrativa e de que forma os fatos repercutiram em sua vida, para que se cogite a obrigação de
indenizar postulada. Frisa-se que cumpre exclusivamente ao reclamante a comprovação dos fatos
alegados.

Ficam expressamente impugnadas todas as acusações feitas pela parte


autora, pois inverídicas o ambiente de trabalho é adequado e não houve violações aos direitos do
reclamante como tenta emplacar.

Repita-se: por se tratar de fato constitutivo de seu direito, competirá ao


reclamante demonstrar a veracidade de suas alegações.

Não há qualquer comprovação nos autos do alegado pelo reclamante, no


que tange aos atos ilícitos praticados pela 1ª reclamada, prejuízo financeiro ou abalo físico causado
ao autor.

Não houve nenhuma comprovação da suposta ausência de informação de


que o contrato laboral seria por prazo determinado.

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Ademais, mesmo que tal fato tivesse ocorrido não é suficiente para ensejar a
condenação por dano moral, completamente revestido de má-fé o pleito obreiro.

Nitidamente não houve nenhum abalo moral, sendo certo que o reclamante
faz pedidos sem o mínimo embasamento lógico e legal, apenas com intuito de receber vantagens que
não lhe são devidas.

Não houve nenhum dando “irreparável”, conforme aduzido, sendo o valor


pleiteado também revestido de total ausência de razoabilidade.

Cabe ressaltar novamente, a ausência de responsabilidade desta reclamada,


uma vez que o reclamante jamais foi seu empregado.

Ademais sequer foram apresentadas provas robustas para o embasamento


do pleito, indo de fronte ao disposto nos artigos 818 da CLT e 373,I do CPC.

Não obstante, cumpre salientar que a reparação por dano moral e/ou
material está condicionada à existência de um ato ilícito e culposo, bem como à existência de nexo
de causalidade entre o ato e o resultado/dano.

Desta forma, mesmo que o autor tenha suportado algum dano, hipótese
ventilada apenas para debater, este foi causado única e exclusivamente pela primeira reclamada,
motivo pelo qual não pode tal condenação alcançar a ora contestante.

Eventual condenação implicaria em violação do art. 5º, II da Constituição


Federal, pois não há qualquer amparo legal, convencional, regulamentar ou fático, não houve
qualquer prática de ato ilícito no exercício regular de direito desta reclamada.

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A contestante, por cautela, aduze que o montante da indenização, quando
cabível, deve restringir-se aos danos efetivamente sofridos, sob pena de proporcionar aos ofendidos
autêntico enriquecimento sem causa.

O C. Superior Tribunal de Justiça, acerca da fixação de indenizações, dispõe


que esta deve operar-se com moderação, a fim de evitar enriquecimento ilícito e o intento de lograr
vantagem, fácil, demonstrando a preocupação daquela corte em afastar indenizações generosas, bem
como desestimular a perspectiva de se obter vantagem fácil e desmerecida.

É o entendimento dos Regionais:

INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – SEM A PROVA ROBUSTA DO


FATO GERADOR (NEXO DE CAUSALIDADE) DO DANO MORAL ALEGADO,

ÔNUS QUE COMPETIA AO AUTOR, NOS TERMOS DOS ARTS. 818 DA CLT E

333, I, DO CPC, NÃO SE PODE CONCLUIR PELA EXISTÊNCIA DO DIREITO


À INDENIZAÇÃO PRETENDIDA. (TRT 08ª R. – RO 0204300-
38.2009.5.08.0202 – REL. DES. FED. LUIS JOSE DE JESUS RIBEIRO – DJE
07.05.2010 – P. 38)

DANOS MORAIS. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO


EMPREGADOR. A RESPONSABILIZAÇÃO DO EMPREGADOR NOS

DANOS MORAIS NÃO PODE PRESCINDIR DA ANÁLISE DOS PRESSUPOSTOS:

AÇÃO/OMISSÃO, NEXO CAUSAL, CULPA "LATO SENSU" E DANO, TENDO


O LEGISLADOR PÁTRIO ACOLHIDO A TEORIA DA RESPONSABILIDADE

SUBJETIVA DO EMPREGADOR EM TAIS CASOS. CONSIDERANDO QUE A

RECLAMANTE NÃO LOGROU COMPROVAR A EXISTÊNCIA DO NEXO

CAUSAL ENTRE O SUPOSTO FATO LESIVO E O DANO MORAL POR ELA

SOFRIDO, ÔNUS QUE LHE INCUMBIA POR SE TRATAR DE FATO

CONSTITUTIVO DE SEU DIREITO, NOS TERMOS DO QUE DISPÕE O ART.

333, INCISO I, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, NÃO HÁ FALAR-SE EM

INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. (TRT/SP - 01693200744102000 - RO

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- AC. 12ªT 20090873879 - REL. VANIA PARANHOS - DOE
23/10/2009).

Dentro deste contexto e em conformidade com as nuanças do caso


concreto e da melhor e mais arraigada doutrina, na remota hipótese de condenação os danos morais
deverão ser consentâneos às circunstâncias ensejadoras da alegada ofensa e, por isso, mais próximos
do justo, em quantia não superior a 1 (um) salário mínimo.

Nesse diapasão, segue o entendimento jurisprudencial:

INDENIZAÇÃO PELO DANO MORAL. FIXAÇÃO DO VALOR. O VALOR DA

INDENIZAÇÃO POSTULADA DEVE SER FIXADO POR ARBITRAMENTO, NOS

MOLDES DO ART. 944, COM A EXCEÇÃO CONTIDA NO ART. 953,


PARÁGRAFO ÚNICO, AMBOS DO CÓDIGO CIVIL DE 2002, APLICADOS

SUBSIDIARIAMENTE AO DIREITO DO TRABALHO, POR FORÇA DO ART.

8O, DA CLT. OS PARÂMETROS PARA O JULGADOR CONSISTEM NA

OBSERVÂNCIA - CONJUNTA - DA CONDIÇÃO ECONÔMICA DAS PARTES, DO

NÃO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA DO LESADO E DO CARÁTER

PEDAGÓGICO DA PENA APLICADA. TAMBÉM PARA A FIXAÇÃO DE TAL

MONTANTE, COMO JÁ SE PRONUNCIOU O C. TST EM VÁRIOS JULGADOS,

DEVE-SE BUSCAR A PROPORCIONALIDADE E A RAZOABILIDADE ENTRE A

QUANTIA ESTABELECIDA E A OFENSA SOFRIDA PELO TRABALHADOR.

(TRT/SP - 00977200831602001 - RO - AC. 11AT 20090664943 - REL.


MARIA APARECIDA DUENHAS - DOE 01/09/2009)

Diante do exposto, fica evidente que não merece ser acolhida a pretensão
do reclamante, devendo, portanto, ser julgado improcedente o pedido de indenização por danos
morais, pelo menos em relação a esta reclamada.

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No mesmo sentido, é evidente que não existe ou existiu incapacidade
laboral ou qualquer outro impeditivo para que fosse realizada a extinção do contrato
firmado entre o reclamante e a primeira reclamada, revestindo-se tal ato de plena regularidade.

Por cautela, frisa a reclamada que cabe ao reclamante o ônus de comprovar


o alegado dano moral, nos termos dos arts. 333 do CPC e 818 da CLT.

DIFERENÇAS VERBAS RESCISÓRIAS- ADICIONAL


NOTURNO/ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

Tendo em vista que todos os pleitos obreiros são improcedentes, horas


extras, período estabilizatório, entre outros, não há que se falar em diferenças de verbas rescisórias,
já que estas foram tempestivamente adimplidas pela primeira reclamada.

IV.8. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

O pedido em foco não tem amparo legal, sendo correto que é pacífico e
concretizado que neste procedimento especializado não é devido o pagamento de honorários
sucumbenciais, mesmo que mascarados de perdas e danos, a não ser nas hipóteses em que a parte é
representada pelo sindicato da categoria, devendo-se assinalar que neste caso o Código de Processo
Civil não é aplicável subsidiariamente, logo, deverá ser indeferido.

A reclamante postula o pagamento de perdas e danos relativos aos 30 %


despendidos com o patrono referentes aos honorários contratados.

Não assiste razão ao reclamante, pois não é aplicado a Justiça do Trabalho o


pleiteado, tendo em vista que a contratação de advogado particular é mera faculdade do reclamante,
inexistindo, no caso dos autos, prejuízo causado pela Reclamada capaz de ensejar a reparação
prevista no artigo 389 do Código Civil

PERDAS E DANOS. ARTS. 389 E 404 DO CÓDIGO CIVIL .

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INAPLICABILIDADE. O entendimento consolidado deste Tribunal
Superior é no sentido de ser inaplicável o dispostos nos artigos
supramencionados, por não vigorar o princípio da sucumbência insculpido
do Código de Processo Civil , estando os honorários advocatícios
condicionados ao preenchimento dos requisitos previstosnas Súmulas nºs
219 e 329, ambas do TST.
TRT-2 - RECURSO ORDINÁRIO RO 887200505202007 SP 00887-
2005-052-02-00-7 (TRT-2) INDENIZAÇAO POR PERDAS E DANOS
COM DESPESAS DE
ADVOGADO NAO É APLICÁVEL AO PROCESSO DO TRABALHO.
1. O pagamento com despesas de advogado, perdas e danos com base
no Código Civil é tese de ser rejeitada, porque não tem amparo na
legislação trabalhista é inaplicável no processo do trabalho, uma vez
que busca a autora a substituição dos honorários advocatícios pelas perdas e
danos ao ter de contratar um advogado, o que também não tem lógica nem
fundamento jurídico porque não estava a recorrente obrigada a tanto ,ante
as leis protetivas do empregado nessa matéria, sem gastos específicos com
serviços advocatícios.

A Lei n.º 8.906/94 não retirou o “jus postulandi” no âmbito da Justiça do


Trabalho, razão pela qual a condenação em honorários advocatícios somente poderá ocorrer desde
que preenchidos os requisitos do art. 14 da Lei n.º 5.584/70 e em consonância com os Enunciados
11, 219 e 329, do C. Tribunal Superior do Trabalho.

Nessa senda:

SÚMULA Nº 018: PERDAS E DANOS. CONTRATAÇÃO DE


ADVOGADO. O entendimento consubstanciado na Súmula 219 do TST impede o
deferimento de indenização por perdas e danos decorrentes da contratação de advogado.

Na Justiça do Trabalho, os pressupostos para o deferimento de honorários


advocatícios, previstos no art. 14, da Lei n.º 5584/70, são cumulativos, sendo necessário que o

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empregado esteja representado por sindicato da categoria profissional e, ainda, que perceba salário
igual ou inferior ao dobro do mínimo legal ou, recebendo maior salário, comprove situação
econômica que não lhe permita demandar, sem prejuízo do sustento próprio e de sua família.

Por outro lado, a assistência por advogado particular impede o deferimento


da parcela, por contrariar as diretrizes da mencionada Lei.

Por tais motivos, requer a improcedência do pedido.

IV. 9. DOCUMENTOS JUNTADOS E VALORES APURADOS PELO RECLAMANTE

Restam desde já impugnados todos os documentos juntados com a peça


vestibular, pois não atendem aos requisitos do artigo 830 do Diploma Consolidado, sendo incapazes
de fazer qualquer prova, notadamente, por não possui qualquer relação com esta reclamada.

Da mesma forma as contestantes impugnam todos os valores informados


na inicial, pois destoantes da realidade fática.

IV. 10. DOS JUROS E DA CORREÇÃO MONETÁRIA

Para fins de cômputo de juros moratórios sobre alguma verba que


porventura venha a ser deferida à Reclamante, requer a reclamada a observância dos dispositivos
legais pertinentes à matéria, em seus respectivos períodos de vigência.

Quanto à correção monetária, requer-se a utilização da legislação aplicável à


espécie, ou seja, a Lei nº 8.177/91 e jurisprudências atuais com relação a esta matéria, observando-se
a época própria, nos termos do Enunciado 347, e a Orientação Jurisprudencial da SDI do C. TST.

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Ponto ainda a ser aqui destacado, é que, caso não seja o entendimento dessa
MM. Vara do Trabalho a aplicação do índice de correção do mês subsequente ao pagamento dos
salários, que seja então aplicado o índice do dia de pagamento dos salários.

V. CONCLUSÃO

Por todo o exposto, requer a V.Exa. que se digne julgar


IMPROCEDENTES os pedidos formulados na reclamação trabalhista em tela, em relação à
contestante, observando os pedidos externados na presente contestação, condenando-se, por
conseguinte, o reclamante nas custas e despesas processuais, por ser medida da mais lídima e
escorreita JUSTIÇA!

Os advogados subscritores da presente declaram para qualquer fim que, nos


termos do art. 830 da CLT, os documentos que acompanham a defesa tratam-se de cópias autênticas
dos documentos originais.

Requer, que os valores comprovadamente pagos sejam efetivamente


compensados. Protesta-se, e desde logo se requer, pela produção das provas legais e admissíveis,
sem exceções.

Requer outrossim, sejam todas as publicações dirigidas ao Dra. Renata


Gonçalves Tognini OAB/MS 11.521, sob pena de nulidade.

Pede deferimento.

Goiânia/MS, 13 de outubro de 2016.

RENATA GONÇALVES TOGNINI


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OAB/MS 11.521

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09/09/2015 qata-fia 17:00 17:00 00:00
10/09/2015 qita-fia 17:00 17:00 00:00
11/09/2015 sta-fia 17:00 17:00 00:00
12/09/2015 s ao
13/09/2015 omigo
14/09/2015 sga-fia 17:00 17:00 00:00
15/09/2015 tra-fia 17:00 17:00 00:00
16/09/2015 qata-fia 17:00 17:00 00:00
17/09/2015 qita-fia 17:00 17:00 00:00
18/09/2015 sta-fia 17:00 17:00 00:00
19/09/2015 s ao
20/09/2015 omigo
21/09/2015 sga-fia 17:00 17:00 00:00
22/09/2015 tra-fia 17:00 17:00 00:00
23/09/2015 qata-fia 17:00 17:00 00:00
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26/09/2015 s ao
27/09/2015 omigo
28/09/2015 sga-fia 17:00 17:00 00:00
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13/10/2015 tra-fia
14/10/2015 qata-fia
15/10/2015 qita-fia

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25/10/2015 aomeigo
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26/11/2015 qui t-fi 17:01 17:00 00:01
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28/11/2015 sao
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05/12/2015 sao
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12/12/2015 sao
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27/12/2015 aomi go
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30/12/2015 qut-fi 17:00 17:00 00:00
31/12/2015 qui t-fi 17:00 17:00 00:00
01/01/2016 st-fi
02/01/2016 sao
03/01/2016 aomi go
04/01/2016 sgu a-fi
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Número do documento: 16120114155924900000006879781
06/01/2016 qua a-f a
07/01/2016 quia-f a
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09/01/2016 sao
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11/01/2016 sguia-f a
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13/01/2016 qua a-f a
14/01/2016 quia-f a
15/01/2016 sa-f a
16/01/2016 sao
17/01/2016 omigo
18/01/2016 sguia-f a
19/01/2016  ra-f a
20/01/2016 qua a-f a
21/01/2016 quia-f a
22/01/2016 sa-f a
23/01/2016 sao
24/01/2016 omigo
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26/01/2016  ra-f a
27/01/2016 qua a-f a
28/01/2016 quia-f a
29/01/2016 sa-f a
30/01/2016 sao
31/01/2016 omigo
01/02/2016 sguia-f a
02/02/2016  ra-f a
03/02/2016 qua a-f a
04/02/2016 quia-f a
05/02/2016 sa-f a
06/02/2016 sao
07/02/2016 omigo
08/02/2016 sguia-f a
09/02/2016  ra-f a
10/02/2016 qua a-f a
11/02/2016 quia-f a
12/02/2016 sa-f a 17:00 17:00 00:00
13/02/2016 sao
14/02/2016 omigo
15/02/2016 sguia-f a 17:00 17:00 00:00

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Número do documento: 16120114155924900000006879781
16/02/2016 t r-f r 17:00 17:00 00:00
17/02/2016 qurt-f r 17:00 17:00 00:00
18/02/2016 quit-f r
19/02/2016 s t-f r
20/02/2016 sao
21/02/2016 aomigo
22/02/2016 s guia-f r
23/02/2016 t r-f r
24/02/2016 qurt-f r
25/02/2016 quit-f r
26/02/2016 s t-f r
27/02/2016 sao
28/02/2016 aomigo
29/02/2016 s guia-f r


        
    

 Diante da jornada
quase invariável, com pequenas variações de horários, assinalada no
registro do empregador, ônus da prova, que inicialmente pertencia ao
empregado, reverte-se à entidade capitalista, em sintonia com o inciso
III, da súmula 338 do C. TST. (TRT-5  RecOrd: 00009872520145050311 BA,
0000987-25.2014.5.05.0311, Relator: SUZANA INÁCIO, 1ª TURMA, Data de
 !"#$%& '( )*+,,+.),*;< =

Tão falsa é a anotação trazida que,


dos cartões de ponto denota-se que nos dias 17, 20, 21 e 22
de julho de 2015, consta como trabalhado (ID.195f9c4 > Pág.
1), ao passo que o documento ora trazido (atestado médico)
dá conta que nos referidos dias o obreiro estava internado
na santa casa de Campo Grande, sendo absolutamente falsa a
jornada anotada em cartão de ponto.

O simples fato de as rés adotarem um


?@ABCD EDFGHDCIJ KDHLMC @M NDHFM@M @I GHMOMCPD Q RAKSESIFGI

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para subtrair a validade e idoneidade dos documentos, nesse
sentido:

HORAS EXTRAS. DUPLO CARTÃO DE PONTO. PRESUNÇÃO DA JORNADA


ALEGADA NA INICIAL. Restando comprovado nos autos que a
reclamada adotava o expediente de duplo cartão de ponto, ou
seja, utilizava-se de controle de jornada separado para a
anotação do labor extraordinário, há de se presumir
verdadeira a jornada declinada na prefacial, por aplicação
analógica da Súmula 338, I, do C. TST. Não fosse assim,
estaríamos favorecendo o empregador que age com inequívoco
dolo - já que há nessa prática deliberado intento em fraudar
os controles de horário -, porquanto a empresa que,
negligentemente, não mantém registro de jornada estaria
sendo tratada com mais rigor. Ademais, fraudando os
registros de frequência, a reclamada atua com abuso de
direito, violando o princípio da boa-fé objetiva que deve
pautar a conduta das partes durante toda a vigência do
contrato de trabalho, assim como nas fases pré e pós-
contratual. Recurso Ordinário ao qual se nega provimento, no
particular. (TRT-2 RO: 24829420125020 SP
00024829420125020073 A28, Relator: SIDNEI ALVES TEIXEIRA,
Data de Julgamento: 27/11/2013, 8ª TURMA, Data de
Publicação: 02/12/2013).

HORAS EXTRAS. Trata-se de procedimento ilegal o duplo


controle da jornada de trabalho, com o registro das horas
extras em controle separado ao da jornada normal, que sequer
foram juntados aos autos pela ré, sendo certo que ambas as
testemunhas confirmaram o horário de trabalho alegado na
inicial, o que deve prevalecer para o cálculo do labor extra
após às 19h. Recurso do reclamante provido no
particular.(TRT-1 - RO: 00013171920125010015 RJ, Relator:
Jorge Fernando Gonçalves da Fonte, Data de Julgamento:
01/12/2014, Terceira Turma, Data de Publicação: 21/01/2015)

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Número do documento: 16120114155924900000006879781
De todo modo, os relatórios de horas
extras, conforme externado na vestibular, não correspondem a
totalidade da jornada despendida pelo obreiro, posto que
muitas delas foram suprimidas e adulteradas.

A título de exemplo, podemos citar


os dias 06/10/2015, 09/10/2015, 14/10/2015, 16/10/2015,
21/10/2015 e 22/10/2015, que, embora lançado no sistema
intranet, não constou no relatório para pagamento, ID.
E4C673F Pág. 6 e 7, sendo justificado pelo empregador que
tal ocorrência se deu em razão de falha do sistema, conforme
comprava-se através do encaminhamento do e-mail anexo.

Todavia, como já salientado, na


verdade, não houve qualquer falha de sistema, é que a
reclamada tinha como praxe a supressão e alteração da
jornada despendida pelo obreiro, razão da diferença
constatada.

Por oportuno, importante esclarecer


que é falsa a alegação da reclamada de que não recebeu os e-
mails enviados pelo autor, pois, como pode ser constatado na
troca de mensagens entre as partes na data de 29/10/2015 e
30/10/2015, observa-se não só os endereços eletrônicos
utilizados, como também que além de receber o e-mail, a
reclamada o respondeu, doc. anexo.

Veja Vossa Excelência que a ré


esclarece que anotava a jornada de sobreaviso do reclamante,
que repita-se, se dava em todo tempo que não estava em
efetivo labor, contudo, extrai-se dos aludidos documentos a
comprovação da omissão no apontamento, senão vejamos:

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Número do documento: 16120114155924900000006879781
Consta dos registros apresentados
pela acionada que o obreiro foi
contatado quando estava de
sobreaviso, tendo prestado
serviço das 16h00 do dia
11/10/2014 (sábado  feriado,
Divisão do Estado) às 04h15m do
dia 12/10/2014 (domingo 
feriado, Nossa Senhora
Aparecida), ID. 9fbfb46  Pág. 1,
todavia, não há qualquer
apontamento de sobreaviso;

Consta dos registros apresentados


pela acionada que o obreiro foi
contatado quando estava de
sobreaviso, tendo prestado
serviço das 08h29m do dia
18/10/2014 (sábado) até às
21h15m, ID. 9fbfb46  Pág. 2,
todavia, não há qualquer
apontamento de sobreaviso;

Consta dos registros apresentados


pela acionada que o obreiro foi
contatado quando estava de
sobreaviso, tendo prestado
serviço das 19h56m do dia
27/12/2014 (sábado) às 00h46m do
dia 28/12/2014 (domingo), ID.
9fbfb46  Pág. 4, todavia, não há
qualquer apontamento de
sobreaviso;

Nessa linha, comprovada a


imprestabilidade dos apontamentos da jornada despendida pelo
obreiro juntados pela acionada, incide sobre o caso os
rigores da súmula 338/TST e por tal razão, é evidente que a

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rés deverão ser condenadas ao pagamento de todas as horas
extras e intervalos requeridos como postulado na exordial.

Nem se alegue a possibilidade de


produção prova em sentido diverso, pois que a súmula 338
deve ser interpretada em conjunto com a súmula 74 que impõe
prova pré-existente.

Ademais, ainda que se considere


verdadeiros os apontamentos apresentados pela acionada,
percebe-se que não foram adimplidas a totalidade das horas
extras, senão vejamos:

A título de exemplo, podemos


citar a jornada anotada no dia
11/10/2014 a 12/10/2014, entrada
às 16h00 com saída às 04h15m, que
se consideradas a redução da hora
noturna, das 22h00 às 04h15m,
totalizaria o total de 13h08m34s,
ao passo que a quantidade
considera foi de 12h15m.

IN. HN/H FI H


16:00:00 1:00:00 17:00:00 1:00:00
17:00:00 1:00:00 18:00:00 1:00:00
18:00:00 1:00:00 19:00:00 1:00:00
19:00:00 1:00:00 20:00:00 1:00:00
20:00:00 1:00:00 21:00:00 1:00:00
21:00:00 1:00:00 22:00:00 1:00:00
22:00:00 0:52:30 22:52:30 1:00:00
22:52:30 0:52:30 23:45:00 1:00:00
23:45:00 0:52:30 0:37:30 1:00:00
0:37:30 0:52:30 1:30:00 1:00:00
1:30:00 0:52:30 2:22:30 1:00:00
2:22:30 0:52:30 3:15:00 1:00:00
3:15:00 0:52:30 4:07:30 1:00:00

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: TIAGO ALVES DA SILVA ID. 4f10f63 - Pág. 59
https://pje.trt24.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120114155924900000006879781
Número do documento: 16120114155924900000006879781
4:07:30 0:52:30 4:15:00 0:08:34

T T E 13:08:34


QT .
C S E  12:15:00
IEE 0:53:34

 De mesma fora ocorreu no dia


13/10/2014 a 14/10/2014, entrada
às 18h00 com saída às 02h25m, que
se consideradas a redução da hora
noturna, das 22h00 às 02h25m,
totalizaria o total de 09h02m51s,
ao passo que a quantidade
considera foi de 08h25m.

N
HN/H F H 
18:00:00 1:00:00 19:00:00 1:00:00
19:00:00 1:00:00 20:00:00 1:00:00
20:00:00 1:00:00 21:00:00 1:00:00
21:00:00 1:00:00 22:00:00 1:00:00
22:00:00 0:52:30 22:52:30 1:00:00
22:52:30 0:52:30 23:45:00 1:00:00
23:45:00 0:52:30 0:37:30 1:00:00
0:37:30 0:52:30 1:30:00 1:00:00
1:30:00 0:52:30 2:22:30 1:00:00
2:22:30 0:52:30 2:25:00 0:02:51

T T E 9:02:51


QT .
C S E  8:25:00
IEE 0:37:51

Outrossim, a ré não considerou a


totalidade devida a título de reflexo das horas extras, e
sobreaviso, em DSR, senão vejamos:

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: TIAGO ALVES DA SILVA ID. 4f10f63 - Pág. 60
https://pje.trt24.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120114155924900000006879781
Número do documento: 16120114155924900000006879781
10/2014 ID Dd1379 - Pg 2)
HE 5% ,
HE % ,
HE NO
%  ,


O
T 8,5


OMFE 5
(5  OMNGO;   ÃO O E
T O;   OMNGO  NOT ENHOT TTEA T;  
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T O E O 8,
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04/201 ID Dd1379 - Pg )


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T; 5  OMNGO E ÁAOT;   OMNGO;   OMNGO;  

T EN
E;   OMNGO

T O E O ,
T O TGO 5,
FEENT  ,5

Veja que as ocorrências denunciadas


ocorrerão em todos os meses.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: TIAGO ALVES DA SILVA ID. 4f10f63 - Pág. 61
https://pje.trt24.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120114155924900000006879781
Número do documento: 16120114155924900000006879781
Ademais, não consta nos autos todos
os registros de pontos, exemplo, cartão de ponto de julho e
agosto de 2016 e relatórios de lançamentos de 16/03/2015 até
15/04/2015 e de 16/12/2015 até 12/08/2016, devendo
prevalecer a jornada descrita na exordial.

Assim, impugna-se a defesa no


particular.

3 INTERVALO INTRAJORNADA

As rés contestam o pedido em tela ao


argumento de que o obreiro não trabalhava aos sábados,
domingos e feriados, sendo que apenas quando estava de
sobreaviso, o reclamante era acionado para atender algum
chamado, conforme horários anotados nos relatórios de horas
extras, sendo que o atendimento duravam cerca de 1 a 2 horas
(ID. fbcfc09  Pág. 9).

Sem razão.

Excelência, o próprio relatório de


horas extras defendido pelas acionadas, mesmo que, como já
comprovado, não refletem a totalidade das horas despendidas
pelo obreiro, comprova a existência de trabalho aos sábados,
domingos e feriados, e em jornada superior à 6h00, sem a
concessão do intervalo intrajornada.

Vejamos os seguintes exemplos:

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: TIAGO ALVES DA SILVA ID. 4f10f63 - Pág. 62
https://pje.trt24.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120114155924900000006879781
Número do documento: 16120114155924900000006879781
Consta dos registros apresentados
pela acionada que o obreiro
trabalhou das 16h00 do dia
11/10/2014 (sábado  feriado,
Divisão do Estado) às 04h15m do
dia 12/10/2014 (domingo 
feriado, Nossa Senhora
Aparecida), ID. 9fbfb46  Pág. 1,
totalizando uma jornada de
12h15m, além do acréscimo da
redução da hora noturna, sem
qualquer intervalo;

Consta dos registros apresentados


pela acionada que o obreiro
trabalhou das 08h29m do dia
18/10/2014 (sábado) até às
21h15m, ID. 9fbfb46  Pág. 2,
totalizando uma jornada de
12h45m, sem qualquer intervalo;

Deste modo, ao contrário do que


sustentam as rés, o obreiro se ativava em jornada extenuante
sem usufruir do intervalo do artigo 71 da CLT, devendo,
portanto, ser provido o pedido.

Impugna-se!

4  INTERVALO INTERJORNADA

As rés contestam o pedido em tela ao


argumento de que o obreiro jamais deixou de gozar do período
de 11 horas entre uma jornada e outra.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: TIAGO ALVES DA SILVA ID. 4f10f63 - Pág. 63
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Número do documento: 16120114155924900000006879781
Sem razão.

Excelência, o próprio relatório de


horas extras defendido pelas acionadas, mesmo que, como já
comprovado, não refletem a totalidade das horas despendidas
pelo obreiro, comprova a supressão do intervalo em tela.

Vejamos os seguintes exemplos:

Consta dos registros apresentados


pela acionada que o obreiro
trabalhou das 07h29m do dia
17/10/2014 (ID. ac40bdd  Pág. 2)
até às 03h28m do dia 18/10/2014
(ID. 9fbfb46  Pág.2), iniciando
uma nova jornada às 08h29m do dia
18/10/2014(ID. 9fbfb46  Pág.2),
ou seja, usufruindo apenas de
5h01m de intervalo interjornada;

Consta dos registros apresentados


pela acionada que o obreiro
trabalhou das 07h30m do dia
13/10/2014 (ID. ac40bdd  Pág. 2)
até às 02h25m do dia 14/10/2014
(ID. 9fbfb46  Pág.1), iniciando
uma nova jornada às 07h01m do dia
14/10/2014(ID. ac40bdd  Pág. 2),
ou seja, usufruindo apenas de
4h36m de intervalo interjornada;

Deste modo, ao contrário do que


sustenta a empregadora, o obreiro se ativava em jornada

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: TIAGO ALVES DA SILVA ID. 4f10f63 - Pág. 64
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Número do documento: 16120114155924900000006879781
extenuante sem usufruir do intervalo do artigo 66 da CLT,
devendo, portanto, ser provido o pedido.

Com relação à alegação das rés de


que a parcela não deve refletir nas demais por não se tratar
de parcela salarial, maior razão não lhe assiste, pois nos
termos da OJ 355 da SBDI-1 do TST.

Impugna-se!

5 ADICIONAL NOTURNO.

Incontroverso nos autos que parte da


jornada do obreiro se dava no período noturno, razão pela
qual faz jus ao recebimento do respectivo adicional.

As rés, confessando a inexistência


de pagamento do adicional em tela, esclarece que, em
contrapartida, efetuou o pagamento das horas extras
noturnas.

Sem razão.

Não há falar em quitação do


adicional noturno pelo pagamento das horas extras noturnas,
pois que tratam-se de institutos diversos, ademais, nota-se
que o próprio adicional noturno, que não foi pago no caso
concreto, deve servir de base para o computo das horas
extras.

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https://pje.trt24.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120114155924900000006879781
Número do documento: 16120114155924900000006879781
Excelência, o próprio Acordo
coletivo trazido pela demandada determina o pagamento do
adicional em tela (EX. ID. 0628e2d - Pág.3).

Ademais, como já comprovado, a ré


não considerou a totalidade das horas noturnas trabalhadas,
devendo, portanto, ser compelida ao pagamento.

Impugna-se

6 RSR

As rés em defesa sustentam que o


obreiro sempre usufruiu do DSR, pleiteando a improcedência
do pedido.

Sem razão.

Mais uma vez, o próprio relatório de


horas extras defendido pelas acionadas, dos quais, como já
comprovado, não refletem a totalidade das horas despendidas
pelo obreiro, comprova o trabalho sem gozo do DSR.

Vejamos:

Ic9d186 - Pá 3 07/12/201 snda-fa 07:30 11:28 12:30 17:00


Ic9d186 - Pá 3 08/12/201 tra-fa 07:00 11:31 12:32 17:01
Ic9d186 - Pá 3 09/12/201 qata-fa 07:00 11:30 12:2 17:00
Ic9d186 - Pá 3 10/12/201 qnta-fa 07:02 11:3 12:30 17:00
Ic9d186 - Pá 3 11/12/201 s ta-fa 07:3 11:30 12:30 17:00
I
c673d - Pá 7 12/12/201 sá ado 09:06 16:
0

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: TIAGO ALVES DA SILVA ID. 4f10f63 - Pág. 66
https://pje.trt24.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120114155924900000006879781
Número do documento: 16120114155924900000006879781
a 17:00 do dia 1/12/201,
I c73d - Pá 7 13/12/2015 domio 0:00 a m d um outo
a
oamo da 1:2 a
22:5
I 5c9d18 - Pá 3 1/12/2015 uda-fita 07:30 11:30 12:30 17:00
I 5c9d18 - Pá 3 15/12/2015 tra-fita 07:00 11:29 12:31 17:00
I 5c9d18 - Pá 3 1/12/2015 quata-fita 07:00 11:30 12:25 17:00
I 5c9d18 - Pá 3 17/12/2015 quia-fita 07:00 11:28 12:30 17:00
I 5c9d18 - Pá 3 18/12/2015 sa-fita 07:30 11:30 12:30 17:00

Do mesmo o modo o tempo de


sobreaviso (demonstrados dos relatórios, impugnados).

I  c73d - Pá2
1/05/2015 á ado
17/05/2015 domio
18/05/2015 uda-fita
19/05/2015 tra-fita
20/05/2015 quata-fita
21/05/2015 quia-fita
22/05/2015 sa-fita
23/05/2015 á ado
2/05/2015 domio
25/05/2015 uda-fita
2/05/2015 tra-fita
A m da jotada aoado do documo I  51daf8 - Pá2, qu
tvê d ca o om m
30/05/2015

Deste modo, ao contrário do que


sustentam as rés, o obreiro, durante todo o contrato de
trabalho, teve de laborar nos dias de sábados domingos e
feriados, sem qualquer folga compensatória ou mesmo
remuneração pelo labor prestado, razão pela qual, a
condenação ao pagamento da dobra do RSR e seus reflexos em
férias com adicional, décimos terceiros salários, aviso
prévio indenizado, FGTS com multa é medida de imposição.

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Número do documento: 16120114155924900000006879781
Impugna-se!

7 SOBREAVISO

As rés em defesas aduzem que o


obreiro apenas passou a exigir os plantões de sobreaviso a
partir de junho/2015 e que todos foram registrados e
remunerados, pugnando pela improcedência do pedido.

Sem razão.

Excelência, a defesa da ré é
contraditória, senão vejamos:

Ao contestar o pedido da condenação


ao pagamento de intervalo intrajornada, a ré esclareceu o
seguinte (ID. fbcfd09  Pág. 9):

...
Outs cupr drtece qur dsirrntrrntr d qur
cnte ne rdse   Rrc eentr nã te
e ae e 
ed dsng r
irsed e ã pr e que nã  dr sd  sntr e  sntenede nrr dse.

Aprne r rntue rntr    bo 


lm     lm  mo cnir
a s ented n r et!s dr ae rte e  etrndsrnt
r e e crce dr 1 e 2 ae nã rnd dr sd ptent sntr e .
"""#

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https://pje.trt24.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120114155924900000006879781
Número do documento: 16120114155924900000006879781
Pois bem, conforme já salientado,
consta dos referidos relatórios, impugnados, apontamentos
das referidas chamadas, quando de sobreaviso, sem a devida
anotação, vejamos:

Consta dos registros apresentados


pela acionada que o obreiro foi
contatado quando estava de
sobreaviso, tendo prestado
serviço das 16h00 do dia
11/10/2014 (sábado  feriado,
Divisão do Estado) às 04h15m do
dia 12/10/2014 (domingo 
feriado, Nossa Senhora
Aparecida), ID. 9fbfb46  Pág. 1,
todavia, não há qualquer
apontamento de sobreaviso;

Consta dos registros apresentados


pela acionada que o obreiro foi
contatado quando estava de
sobreaviso, tendo prestado
serviço das 08h29m do dia
18/10/2014 (sábado) até às
21h15m, ID. 9fbfb46  Pág. 2,
todavia, não há qualquer
apontamento de sobreaviso;

Consta dos registros apresentados


pela acionada que o obreiro foi
contatado quando estava de
sobreaviso, tendo prestado
serviço das 19h56m do dia
27/12/2014 (sábado) às 00h46m do
dia 28/12/2014 (domingo), ID.
9fbfb46  Pág. 4, todavia, não há

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Número do documento: 16120114155924900000006879781
qualquer apontamento de
sobreaviso;

Como visto, no primeiro momento


esclareceu a ré que os trabalhos aos sábados, domingos e
feriados se deram apenas quando o obreiro encontrava-se de
sobreaviso e, após, alega que referidos sobreavisos ocorriam
somente após junho/2015.

Não bastasse isso, como já


demonstrado, os registros de anotação de ponto não
correspondem a totalidade das horas despendidas pelo
obreiro, tão pouco constou os registros de totalidade da
permanência em sobreaviso.

Por fim, a ré confessa que deixou de


refletir os valores pagos a título de horas de sobreaviso
nas demais verbas, já que considerou como sendo parcela
indenizatória (ID.fbcfd09 pág.16), contudo, as horas em
tela possuem natureza salarial, logo, além da diferença de
quantidade das horas de sobreaviso, devem as rés serem
condenadas ao pagamento da totalidade das horas, pagas e
impagas, nos reflexos em RSR, e de ambos, em férias com
adicional, salários trezenos, aviso prévio indenizado e de
todos em FGTS com multa.

Impugna-se!

8  DA RESCISÃO CONTRATUAL

As rés em defesa sustentam que a


demissão do obreiro se deu de forma regular em vista do
mesmo não gozar de período de estabilidade, em vista que seu

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Número do documento: 16120114155924900000006879781
afastamento se se deu na modalidade de auxilio doença,
alegando que a enfermidade do obreiro é degenerativa.

Sem razão.

A documentação adunada aos autos,


demonstram que o obreiro sofreu, na verdade, doença
ocupacional equiparada a acidente de trabalho, sendo
despedido ao arrepio da garantia contida no artigo 118 da
lei 8.213/91.

A prova de tal fato deve ser apurada


mediante perícia médica e de segurança do trabalho, o que
fica requerida desde já.

Assim, em sendo constatado que o


afastamento se deu em razão do doença ocupacional equiparada
a acidente de trabalho, deve-se reconhecer a estabilidade,
declarando a nulidade da rescisão contratual, condenando a
empregadora nos moldes pleiteados na peça de ingresso,
independentemente que o benefício do INSS seja auxilio
doença, nesse sentido:

D A P  AN. A Ê


A D A ÍN -D A A
DC  .
CATNDAD P CA  AC. 11 DA N . .81/91. DC

R
D . SM NA . 3 D CC. o oç profol
e  fção o rtlao põ roar  tl
orr   o rtlao p  prpção o
exlooç ro plção  !l  "#$ o % % (%&%') *
&O: 00+05)0060')')00$  00+05)0060')')00$ &lor: G&IB,2I

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: TIAGO ALVES DA SILVA ID. 4f10f63 - Pág. 71
https://pje.trt24.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120114155924900000006879781
Número do documento: 16120114155924900000006879781
T  PEE FEEE A SET E  1 TEM A aa de Publia ã

0 /03/200 ).

9  DOENÇA OCUPACIONAL / RESPONSABILIDADE /


DANO MORAL / DANO MATERIAL

Como já sustentado, a documentação


adunada aos autos, demonstram que o obreiro sofreu, na
verdade, doença ocupacional equiparada a acidente de
trabalho.

A prova de tal fato e a extensão do


dano devem ser apuradas mediante perícia médica e de
segurança do trabalho, o que fica requerida desde já.

Após a apuração, a condenação é


medida que se impõe.

O e-mail datado de 22/01/2015,


ID.c53e983 Pág. 1, comprova que a tempo o trabalhador
implorava a seus superiores o fornecimento de EPIs, que não
eram disponibilizado, demonstrando, o descaso da empregadora
para com seu funcionário.

Nota-se, Excelência, que a ré


deveria entregar EPIs a seu funcionário no ato de sua
contratação, contudo, disponibilizou alguns apenas em
24/04/2015, ID.5bb7bec - Pág. 1, entretanto, insuficientes
para a proteção de seu funcionário, além de não proporcionar
condições seguras de trabalho, conforme denunciado no e-mail
de 10/11/2015, ID. c53e883  Pág. 5.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: TIAGO ALVES DA SILVA ID. 4f10f63 - Pág. 72
https://pje.trt24.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120114155924900000006879781
Número do documento: 16120114155924900000006879781
Excelência, o documento anexo, e-
mail de 09/11/2015, demonstra que o obreiro foi obrigado a
atender um chamado da empregadora quando ainda encontrava-se
afastado por determinação médica.

Impugna-se!

10 INSALUBRIUDADE

A exposição ao ambiente insalubre


restará devidamente comprovada através de prova técnica.

No tocante ao valor, matéria de


direito, sendo a impugnação remissiva a exordial.

Outrossim, como já esclarecido, é


falsa a alegação da reclamada de que não recebeu os e-mails
enviados pelo autor, pois, como pode ser constatado na troca
de mensagens entre as partes na data de 29/10/2015 e
30/10/2015, observa-se não só os endereços eletrônicos
utilizados, como também que além de receber o e-mail, a
reclamada o respondeu, doc. anexo.

Do mesmo modo, como também já


externado na peça de ingresso, encontra-se superado o
vetusto entendimento de que não são cumuláveis os adicionais
de insalubridade e de periculosidade, razão pela qual a
impugnação é remissiva a exordial.

Impugna-se!.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: TIAGO ALVES DA SILVA ID. 4f10f63 - Pág. 73
https://pje.trt24.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120114155924900000006879781
Número do documento: 16120114155924900000006879781
11 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

A ré em defesa sustenta que a base


de cálculo do adicional em tela é o salário base do
reclamante, contudo, deve ser considerada a totalidade das
verbas remuneratórios, bem como os demais reflexos, nos
moldes pleiteados na exordial.

Impugna-se

12 DANOS MORAIS

A ré nega qualquer arremetida contra


a moral do trabalhador, pugnando pela improcedência do
pedido.

O obreiro se desconstituirá do ônus


da prova em relação aos fatos constitutivos de seu direito.

Impugna-se

13 LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ

Como já demonstrado, quem litiga de


má-fé é a reclamada, razão pela qual não há falar em
condenação do reclamante na multa pretendida.

Impugna-se!

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: TIAGO ALVES DA SILVA ID. 4f10f63 - Pág. 74
https://pje.trt24.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120114155924900000006879781
Número do documento: 16120114155924900000006879781
14 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.

As rés impugnam a pretensão obreiro


ao recebimento dos honorários advocatícios.

A questão posta em analise, é


matéria de direito, que deve ser analisada por esse douto
juízo.

Impugna-se!

15 ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA.

O índice a ser utilizado para a



            
não reflete a real desvalorização da moeda e afrontam a
coisa julgada e o direito de propriedade.

16 IMPUGNAÇÃO AOS DOCUMENTOS.

Impugna-se o documento ID. 30cdaa6 -


Pág. 1/3, ID. dd50907 - Pág. 1/2, ID. 29d9bc8 - Pág. 5/6, ID.
abf0ebc - Pág. 1/3, tendo em vista que não corresponde a
realidade do contrato de trabalho;

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: TIAGO ALVES DA SILVA ID. 4f10f63 - Pág. 75
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Número do documento: 16120114155924900000006879781
Impugna-se o documento ID. dd50907 -
Pág. 3, tendo em vista que não possui qualquer valor, diante
da ausência da assinatura do trabalhador;

Impugna-se o documento ID. 29d9bc8 -


Pág.1, tendo em vista que não corresponde com a realidade,
assinado sob o condição de emprego, como faz prova o
documento anexo;

Impugna-se o documento ID. ac40bdd -


Pág. 1/2, ID. be1a38b - Pág. 1/2, ID. 13134da - Pág. 1/3, ID.
51da6f8 - Pág. 1/3, ID. 195f9c4 - Pág. 1/3, ID. 5c9d186 -
Pág. 1/3, ID. 5d8293f - Pág. 1/3, ID. 11603cf - Pág. 1/3, ID.
9fbfb46 - Pág. 1/6 e ID. e4c673d Pág. 1/7, tendo em vista
que não corresponde a verdadeira jornada despendida pelo
obreiro, conforme razões exposta na presente impugnação;

Impugna-se o documento ID. b49243d -


Pág.1, tendo em vista que não corresponde com a realidade,
confeccionado pela acionada com data retroativa, tanto que
não consta a assinatura do obreiro no aviso de férias, bem
como opção para data de recebimento, ou seja, pré-fixada;

Impugnam-se os documentos Num. ID.


ded1379 - Pág. 1/20, (holerites), posto que apócrifos, não

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ter sidos entregue ao reclamante, tanto que a ré junta as
duas vias, bem como, não representam a totalidade dos
valores devidos ao obreiro.

Impugna-se os documentos ID. f859232


- Pág. 1/6, ID. a8eade3 - Pág. 1/4, ID. ccfe513 - Pág. 1/4,
pois que os depósitos não respeitam a real base de cálculo,
bem como não refletem a totalidade dos valores devidos ao
obreiro.

ID. 5bb7bec - Pág.1, tendo em vista


que não foram fornecidos todos os EPIs necessários para
proteção do trabalhador, bem como, entregues somente em
24/04/2015, ou seja, após meses da contratação;

Impugna-se o documento ID. c0ea4ca -


Pág.1/3, ID. 3270b15 - Pág.1/2, pois que confeccionado de
modo genérico, sem considerar a realidade vivenciada pelo
obreiro, bem como descumprido pela própria reclamada;

Impugna-se o documento ID. c756ba6 -


Pág.1/2, posto que não registra a realidade do contrato de
trabalho;

Impugna-se o documento ID. 5fcbb9e -


Pág.1/26, pois que confeccionado de modo genérico, sem

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considerar a realidade vivenciada pelo obreiro, bem como
descumprido pela própria reclamada;

Impugna-se o documento ID. 2779153 -


Pág.1, tendo em vista que não registra a verdadeiro fato do
afastamento do obreiro;

Impugna-se o documento ID. 8ef6bbe -


Pág.1, tendo em vista que não registra a realidade dos fatos,
já que o reclamante até a presente data encontra-se
acometido por incapacidade parcial laborativa, conforme
provas nos autos;

Impugna-se o documento ID. 74c7750


- Pág. 1, ID. 69edb51 - Pág. 1/4, ID. 052ecc2 - Pág. 1/4, ID.
55eeee3 - Pág.1, ID. b93830d - Pág. 1/3, ID. 9e99b4a - Pág.
1 e ID. 46263b6 Pág. 1, ID. 4710a34 - Pág.1/2, tendo em
vista que nulo de pleno direito, já que procedido no tempo
em garantia de estabilidade provisória, bem como não
considerar a totalidade dos valores devidos ao obreiro;

Impugna-se o documento ID. 74b400c -


Pág.1/29, tendo em vista que irrelevante, já que incapazes
de isentar a reclamada do cumprimento de sua obrigação;

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17 DO PEDIDO.

Por todo exposto, requer seja


recebida a presente impugnação à contestação para, afastar
os argumentos da contestação e julgar totalmente procedente
a presente condenando as rés, nos termos da exordial.

Pede deferimento.

C.G., 01.12.2016

TIAGO ALVES DA SILVA


OAB/MS 12.482

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 7ª VARA DO
TRABALHO DE CAMPO GRANDE-MS.

Processo: 0025469-77.2016.5.24.0007
Reclamante: SERGIO VIEIRA SILVA
Reclamada: EQS ENGENHARIA LTDA.

EQS ENGENHARIA LTDA, já devidamente qualificada nos autos do


processo supra, por sua procuradora abaixo-assinada, vem, respeitosamente,
à presença de Vossa Excelência, MANIFESTAR-SE acerca das
impugnações do Reclamante constante no:

I. DA JORNADA DE TRABALHO

Insiste o Reclamante em aduzir sobre a invalidade dos cartões pontos


juntados pela Reclamada, requerendo o conhecimento da jornada discriminada na
exordial.
Todavia, razão não lhe assiste.

Pois a Primeira Reclamada acostou os controles de jornada e relatórios os


quais comprovam todo o exposto na peça contestatória.

Ainda, não procede a impugnação quanto a constituição de ponto britânico


dos controles de jornada, uma vez que não são uniformes, e o fato de haver exíguas

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variações não tem condão de invalidar os documentos. Pois, sabe-se que o cartão ponto
“horário britânico” não possui qualquer variação no horário da entrada e saída dos
trabalhadores, o que não ocorreu no caso em discussão.

Nesse sentido, o emérito Ministro Maurício Godinho Delgado entendeu em


casos análogos:

HORAS EXTRAS. CARTÕES DE PONTO APRESENTADOS EM


RELAÇÃO A DETERMINADOS PERÍODOS. REGISTROS DE
HORÁRIOS VARIADOS. VALIDADE. SÚMULA 338, I E III/TST.
[...] De outra face, com relação aos períodos em que foram apresentados os
controles de jornada, observa-se que a Corte de origem, embora tenha
considerado como britânicos os registros neles consignados e, portanto,
inservíveis como meio de prova da jornada desenvolvida pelo Obreiro,
afirmou expressamente que os horários de entrada e de saída
apresentavam pequenas variações. Nesse contexto, forçoso reconhecer
que os cartões de ponto apresentados pela Reclamada não podem ser
considerados britânicos, sendo que o fato de apresentarem pequenas
variações de horário não é suficiente para atrair o entendimento
consubstanciado na Súmula 338, III/TST, remanescendo, portanto, ao
Obreiro o ônus de comprovar o fato constitutivo de seu direito -
existência de jornada em sobrelabor sem o devido pagamento. Assim, para
os períodos em que foram apresentados os controles de ponto, imperioso
reconhecer a idoneidade dos referidos documentos como meio de prova da
jornada desenvolvida, já que não desconstituídos pelos demais elementos de
prova dos autos. Recurso de revista conhecido e parcialmente provido no
aspecto. (TST - RR: 7054820145190003, Relator: Mauricio Godinho

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Delgado, Data de Julgamento: 14/12/2016, 3ª Turma, Data de Publicação:
DEJT 10/02/2017) (grifo nosso)

Excelência, cabe ao empregador fiscalizar a jornada de trabalho de seus


empregados, sendo obrigatória a anotação de entrada e saída, em registro manual,
mecânico ou eletrônico.

In casu, a Reclamada (ora empregadora) agiu conforme os ditames da lei,


realizando o registro da jornada de trabalho do Reclamante, acostando tais documentos
neste caderno processual.

Ressalta-se que os controles de jornada abarcados nos autos, estão


devidamente assinados (nos dias trabalhados e ao final) pelo Reclamante, e como já dito,
trazem registros de horários de entrada e saída variáveis. Nesse sentido, entende a
Primeira Reclamada, fundando-se no posicionamento majoritário desta Justiça
Especializada, não há como lhes negar a validade, afastando aplicação da súmula 338, III.

Sobre a variação exígua dos minutos, a norma consolidada bem como os


julgados da Justiça do Trabalho não estabelecem quantos minutos acima ou abaixo do
horário contratual configura o “horário britânico”. A Súmula 338, item III, é categórica
em apontar a não variação dos horários de entrada e saída; sendo estes variáveis,
não há em que se falar em “horário britânico”.

Conquanto tais cartões tenham sido impugnados pelo Reclamante, este não
acostou neste caderno processual prova hábil a desconstituir a validade de referidos
documentos.

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A simples reprodução do controle de jornada na impugnação não
desconstitui a prova robusta documental acostada nos autos desta Reclamada.

Conforme anteriormente dito, a Reclamada arcou com o ônus que lhe foi
incumbindo. Em contrapartida, tratando-se de fato constitutivo do direito do autor (arts.
818 da CLT e 373, I do CPC), compete o Reclamante comprovar a jornada de trabalho
indicada na inicial. Encargo do qual, até o presente momento, não logrou êxito em se
desvencilhar.

Ademais, impugna-se o atestado abarcado pelo Reclamante (ID. bae5e86 –


p. 430 dos autos eletrônico), dando conta da internação nos dias 22 a 27 de junho de
2015, uma vez que a empresa reclamada jamais deteve conhecimento de tal documento.

Tanto é, o Reclamante não juntou o atestado de internação no momento


oportuno, somente agora, na impugnação a contestação.

Não se tratando de documento novo, pois está datado em 22.07.2015, antes


do ajuizamento da ação, deve este ser desentranhado dos autos, sob pena de violar
diretamente o princípio do devido processo legal (art. 5º, LVI da CRFB/88) e o art. 787
da Consolidação das Leis do Trabalho, o qual dispõe:

Art. 787 - A reclamação escrita deverá ser formulada em 2 (duas) vias e


desde logo acompanhada dos documentos em que se fundar.

Apesar da informalidade do processo do trabalho, tem-se a ocasião


adequada para a juntada de documentos e produção de provas devendo ser observado o
art. 787 da CLT combinado com o art. 434 do CPC, o qual determina a desconsideração

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do documento juntado fora do momento oportuno e a preclusão do direito baseado neste,
vejamos a letra do lei:

Art. 434. Incumbe à parte instruir a petição inicial ou a


contestação com os documentos destinados a provar suas
alegações. (grifo nosso)

Nesta esteira, os Tribunais Regionais do Trabalho reiteradamente vêm julgando:

PRODUÇÃO DE PROVA DOCUMENTAL - MOMENTO


OPORTUNO - A teor dos arts. 396 e 397, ambos do CPC, aplicáveis
subsidiariamente ao Processo do Trabalho, por força do disposto no
art. 769 da CLT, compete às partes instruir a inicial ou a defesa,
com os documentos destinados a provar-lhe as alegações, sendo
lícito, contudo, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos
novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois
dos articulados, ou para contrapô-los aos que foram produzidos
nos autos. [...] Sendo assim, não é permitido às partes juntar aos autos
documentos relativos a fatos anteriores aos articulados, após o
encerramento da fase de instrução ou, ainda, após a prolação da
sentença, eis que, consumados tais momentos processuais, opera-se a
preclusão consumativa da oportunidade de produção de prova
documental. (TRT-3 - RO: 01241201015303003 0001241-
80.2010.5.03.0153, Relator: Convocado Vitor Salino de Moura Eca,
Terceira Turma, Data de Publicação: 30/05/2011,27/05/2011. DEJT.
Página 66. Boletim: Não.)

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No tocante a supressão e alteração de horas extras pelo supervisor, reitera-se
o aduzido na peça contestatória (1º parágrafo, pag. 58 dos autos eletrônicos, ID fbcd09),
que as horas que discriminadas no controle de jornada são fidedignas a realidade laboral
do Reclamante, também não havia a validade das horas registradas por parte do
supervisor e este jamais alterou as horas noturnas para diurnas. Tal fato poderá ser
comprovado através do colhimento da prova testemunhal.

Por fim, impugna-se a alegação do Reclamante sobre a existência de “duplo


controle” discorrida na pág. 404 dos autos eletrônicos (ID. 4f10f63), uma vez trata-se de
um equívoco da parte da Reclamante, pois o duplo registra-se constitui dois controles de
jornada, o qual uma das cópias fica com o empregado e outra com o empregador.

No caso em comento, não há registro de jornada registro, em que há 2


cartões pontos com anotações distintas.

A Reclamada utiliza-se de três relatórios de controle de jornada, de via


única, as quais registram a jornada de trabalho de trabalho semanal, as horas de
sobreaviso e as horas extras a fim de viabilizar a organização do setor financeiro,
efetuando devidamente o pagamento das horas trabalhadas. Não havendo em que se falar
em duplo cartão ponto.

Perceba, Excelência, a Reclamante age dentro da legalidade, não havendo


nenhuma imposição legal contrária sobre a existência do controle de jornada da
Reclamada que se utiliza 3 (três) relatórios, como já dito, uma para cada verba.

Portanto, requer-se a improcedência do pedido quanto a invalidação dos


cartões pontos, bem como o desentranhamento da atestado de internação, e faça constar a
validade dos documentos trazidos por esta Reclamada, conforme delineado acima.

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II. DAS HORAS EXTRAS

No tocante as horas extras, contra-argumenta o Reclamante pela invalidação


dos controles de jornada, uma vez que cita determinados dias dos quais não constam no
relatório para o pagamento. Ainda, ostenta que o empregador justificou a ausência dos
dias em razão de falha no sistema.

Em que pese o contra-argumento apresentado pelo Reclamante, não


concordamos.

Primeiramente, impugna-se todos os documentos “e-mails” trazidos pelo


Reclamante.

Impugna-se, também, que houve a justificativa pelo empregador sobre falha


no sistema. Não pode o Reclamante ditar justificativas falaciosas em nome da Reclamada.
Jamais houve tal justificativa.

E nem comprovação do Reclamante da existência de tal justificativa, ônus


que lhe incumbia.

Ademais, as horas extras realizadas, bem como as horas de sobreaviso


foram devidamente pagas, podendo ser visualizada na conferência dos relatórios de horas
extras com os holerites juntos por essa Reclamada.

A título de amostragem, evidenciamos a este r. juízo a efetiva


contraprestação das horas extras, senão vejamos:

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Relatório de horas extras:

Holerite:

É leviano o Reclamante alegar o recebimento do e-mail, sendo que esta


Reclamada jamais o recebera.

Outrossim, tenta induzir a erro o r. juízo quando monta argumentações


totalmente infundadas, pois quando aduz que “[...] é falsa a alegação da reclamada de que
não recebeu os e-mails enviados pelo autor, pois, como pode ser constatado na troca de
mensagens entre as partes na data de 29/10/2015 e 30/10/2015, observa-se não só os
endereços eletrônicos utilizados, como também além de receber o e-mail, a reclamada
o respondeu, doc. Anexo”.
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Veja Excelência, a resposta emitida pelo funcionário da Reclamada Judson
Marinho “Não veio o anexo” fora no dia 29.10.2015 e o e-mail tratava-se de “fotos do
chamado”

Portanto, nada corresponde com o e-mail possivelmente enviado pelo


Reclamante, e não recebido pela Reclamada sobre “HORAS EXTRAS” o qual fora
enviado em 09.11.2015, vejamos:

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Ademais, considerando que o Reclamante já detinha a posse desses
documentos na data da propositura da reclamação trabalhista, não constituindo
documento novo, não pode o Reclamante abarcar documentos no momento processual
inoportuno, tendo esse já transcorrido.

Nesta esteira, os Tribunais Regionais do Trabalho reiteradamente vêm julgando:

PRODUÇÃO DE PROVA DOCUMENTAL - MOMENTO


OPORTUNO - A teor dos arts. 396 e 397, ambos do CPC, aplicáveis
subsidiariamente ao Processo do Trabalho, por força do disposto no
art. 769 da CLT, compete às partes instruir a inicial ou a defesa,
com os documentos destinados a provar-lhe as alegações, sendo
lícito, contudo, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos
novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois
dos articulados, ou para contrapô-los aos que foram produzidos
nos autos. [...] Sendo assim, não é permitido às partes juntar aos autos
documentos relativos a fatos anteriores aos articulados, após o
encerramento da fase de instrução ou, ainda, após a prolação da
sentença, eis que, consumados tais momentos processuais, opera-se a
preclusão consumativa da oportunidade de produção de prova
documental. (TRT-3 - RO: 01241201015303003 0001241-
80.2010.5.03.0153, Relator: Convocado Vitor Salino de Moura Eca,
Terceira Turma, Data de Publicação: 30/05/2011,27/05/2011. DEJT.
Página 66. Boletim: Não.)

Dessa forma, Excelência restou comprovado que não há diferenças a título


de horas extras a pagas ao Reclamante.

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Reitera-se o aduzido na peça de defesa, requerendo-se a improcedência do
pedido do Reclamante, bem como o desentranhamento dos documentos juntados por este,
pelos motivos demonstrados acima.

III. DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS

a) Ratifica-se os termos da contestação e requer-se sejam os pedidos


julgados totalmente improcedentes, conforme acima delineado.

Florianópolis/SC, 15 de fevereiro de 2017.

CLÁUDIA DA SILVA PRUDENCIO


OAB/PR nº. 78.813

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TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [TIAGO ALVES DA SILVA, SERGIO VIEIRA SILVA] x [EQS ENGENHARIA LTDA, EMBRATEL TVSAT
TELECOMUNICACOES SA, CLAUDIA DA SILVA PRUDENCIO, Renata Goncalves Tognini]

PETICIONANTE: Renata Goncalves Tognini

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

21 de Fevereiro de 2017

Renata Goncalves Tognini

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desde 1951

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 7º VARA DO TRABALHO DE


CAMPO GRANDE-MS

RT n° 0025469-77.2016.5.24.0007

EMBRATEL TV SAT TELECOMUNICAÇÕES S.A. (VIA


EMBRATEL), pessoa jurídica de direito privado, já qualificada nos autos da Reclamação
Trabalhista acima identificada, proposta por SERGIO VIEIRA SILVA, por intermédio de seus
patronos subscritos, vem perante Vossa Excelência, com o habitual acatamento, manifestar quanto
aos documentos juntados pela reclamante com impugnação:

Inicialmente, é importante ressaltar que não procedem as alegações


lançadas na impugnação à contestação. Ao certo, devem prevalecer, para todos os efeitos, os
argumentos expendidos na contestação.

Outrossim, por expressa determinação legal (CLT, art. 787) a reclamação


trabalhista deve ser acompanhada por todos os documentos pertinetes. Desta feita a juntada obreira
está abarcada pela preclusão. Impugna-se.

Cumpre esclarecer que a EMBRATEL TVSAT


TELECOMUNICACOES SA – VIA EMBRATEL CNPJ: 09.132.659/0001-76, é empresa distinta
da primeira reclamada, possui quadro próprio de empregados, capital independente, autonomia na

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administração, além de não existir qualquer similitude entre as atividades desempenhadas por elas,
inclusive, com objeto diverso.

Frisa-se, não há terceirização de serviço, não há responsabilização


ALGUMA da primeira reclamada.

Verifica-se que, na hipótese dos autos, a primeira reclamada nada mais é


do que representante comercial da recorrente, não se enquadrando o caso em tela, em nenhuma
das hipóteses referidas na Súmula 331.

Nesse sentido, destaca-se decisão da 8ª Turma do TST proferida em


14 de dezembro de 2016:

RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI


N° 13.015/2014 – RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA –
CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL.
O ACÓRDÃO REGIONAL CONTRARIA A JURISPRUDÊNCIA DESTA
CORTE, NO SENTIDO DE QUE O CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO
COMERCIAL NÃO SE CONFUNDE COM A TERCEIRIZAÇÃO DE
SERVIÇOS, TORNANDO-SE INAPLICÁVEL, À ESPÉCIE, O TEOR DA
SÚMULA Nº 331, IV, DO TST. RECURSO DE REVISTA CONHECIDO E
PROVIDO. (TST-RR-626-56.2015.5.17.0014. OITAVA TURMA. MINISTRA
RELATORA MARIA CRISTINA IRIGOYEN PEDUZZI).

O que se afigura, no caso, é uma relação comercial entre as reclamadas,


assemelhando-se àquela existente entre franqueador e franqueado (contrato de franquia), onde o
franqueador não responde pelas obrigações do franqueado, inclusive as de natureza trabalhista,
nem mesmo de forma subsidiária.

De fato, a empresa representada não é tomadora dos serviços do


Empregado daquela com quem mantém contrato de representação comercial, nem o representante
comercial fornece mão de obra para a empresa representada.

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Impugna-se também os documentos juntados, pois trata-se de elemento
produzido unilateralmente pelo autor e não merece prosperar.

Desta forma, requer a desconsideração dos documentos anexos


juntamente com impugnação.

Diante do exposto, a reclamada reitera os termos da defesa, devendo ao


final, serem julgados improcedentes os pedidos formulados na inicial.

Por fim, requer, sejam todas as publicações dirigidas à Drª. Renata


Gonçalves Tognini OAB/MS 11.521, procuradora constituída, sob pena de nulidade.

Pede deferimento.

Cuiabá/MT, 20 de fevereiro de 2017.

RENATA GONÇALVES TOGNINI

OAB/MS 11.521

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TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [TIAGO ALVES DA SILVA, SERGIO VIEIRA SILVA] x [EQS ENGENHARIA LTDA, EMBRATEL TVSAT
TELECOMUNICACOES SA, CLAUDIA DA SILVA PRUDENCIO, Renata Goncalves Tognini]

PETICIONANTE: CLAUDIA DA SILVA PRUDENCIO

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

29 de Março de 2017

CLAUDIA DA SILVA PRUDENCIO

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ATA DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 0025469-77.2016.5.24.0007

AUTOR(ES): SERGIO VIEIRA SILVA

RÉU(RÉ): EQS ENGENHARIA LTDA

Em 29 de março de 2017, na sala de sessões da MM. 7ª VARA DO TRABALHO DE CAMPO


GRANDE/MS, sob a direção do Exmo(a). Juiz BORIS LUIZ CARDOZO DE SOUZA, realizou-se
audiência relativa ao processo identificado em epígrafe.

Às 10h12min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas as


partes.

Presente o(a) autor(es), acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). WILSON CREPALDI


JUNIOR, OAB nº 12482/MS.

Presente o preposto do(a) réu(ré) EQS ENGENHARIA LTDA, Sr(a). JOSÉ PINTO DA SILVA,
acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). CRISTINA APARECIDA DE BARROS RIBEIRO DE
MARINS, OAB nº 51489/RS.

Presente o preposto do(a) réu(ré) EMBRATEL TVSAT TELECOMUNICACOES SA, Sr(a).


EDGAR NAKASONE, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). RENATA TOSCANO DE BRITO
SIMOES CORREA NOGUEIRA, OAB nº 11521/MS, que juntará carta de preposição e
substabelecimento em cinco dias.

CONCILIAÇÃO RECUSADA

Dispensados o depoimento pessoal da 2ª ré.

DEPOIMENTO PESSOAL DO RECLAMANTE: inquirido, respondeu:

1. trabalhou na 1ª reclamada de 22/9/2014 a agosto/2016, quase por dois anos. Foi contratado
como técnico em manutenção, responsável pela área de refrigeração, prestando serviços
para a Embratel;

2. a base da reclamada nesta cidade é localizada dentro da sede da Embratel, onde permanecia
o supervisor Judson e os demais técnicos e alguns auxiliares. Na época em que o depoente
trabalhou havia um total de 10/15 pessoas dentro da Embratel;

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3.
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3. há dez anos trabalha como técnico de manutenção em refrigeração, em serviços
assemelhados ao que executava na 1ª reclamada;

4. atualmente trabalha com serviços elétricos porque não consegue, em razão da sua condição
física, executar as atividades que exercia antes;

5. devido ao trabalho exaustivo, por mais de 15/16 horas por dia, sem ajudantes, teve lesões na
coluna, diagnosticadas como início de hérnia de disco;

6. não houve uma ocasião específica em que tenha ocorrido a lesão mencionada, tendo
ocorrido a evolução da doença paulatinamente;

7. entrava as 7h e saía as 23h, duas vezes na semana, com intervalo de duas horas, uma hora
para almoço e uma hora para janta, nos demais dias trabalhava das 7h às 18h, com uma hora
de intervalo;

8. a jornada de trabalho ordinária, até as 17h, era lançada nas folhas de ponto e o trabalho
extraordinário em um sistema próprio da empresa, alimentado pelos próprios trabalhadores;

9. quando deixavam de alimentar o sistema perdiam as horas trabalhadas. Contudo, mesmo


quando havia o lançamento correto, uma pessoa hierarquicamente superior ao supervisor
não autorizava os pagamentos, porque não cria que a jornada se estendesse tanto. Cerca de
duas ou três vezes por mês não eram autorizadas as horas trabalhadas;

10. até por volta de três meses após usa admissão, atuava em regime de plantão alternando com
o Sr. Wilson. Após esse período até as férias do depoente em dezembro/2015, atuava nos
plantões sozinho. Mesmo quando Wilson estava de plantão se houvesse mais de um
acionamento, em outra unidade da 2ª ré, o depoente era chamado para trabalhar;

11. o depoente recebeu um aparelho celular, tendo sido orientado a deixar sempre ligado para
caso de emergências. Foi informado que se não atendesse o chamado poderia receber até
uma justa causa;

12. os plantões eram realizados nos horários noturnos, aos finais de semana e feriados;

13. após a dispensa de Wilson, somente o depoente era técnico em refrigeração, os demais
integrantes da equipe eram técnicos em energia elétrica ou meros auxiliares;

14. o depoente trocava compressores, evaporador, condensadores, garrafas de gás, escadas. Não
usava carrinhos para transportar esses equipamentos. Não recebeu treinamento para
executar essas funções devido à experiência que já possuía na área;

15. nas outras empresa o depoente tinha ajudantes para auxiliá-lo e até outros técnicos, mas a
dinâmica da atividade era assemelhada;

16. o depoente praticava caminhada e andava de bicicleta;

17. a cada quinze dias recebia um relatório das horas extras que foram autorizadas no sistema,
podendo acessá-lo durante os primeiros meses do contrato de trabalho. Com o decorrer da
contratação o acesso ao sistema foi suspenso pela empresa;
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18. nos três primeiros meses tinham auxiliares e após esse período como não havia auxiliar para
todos os técnicos, o depoente ficava sem auxiliar.

Nada mais.

DEPOIMENTO PESSOAL DA 1ª RECLAMADA: inquirida, respondeu:

1. a jornada ordinária do autor era anotada em folhas manuais e as horas extras em um sistema
a parte alimentado com login e senha pelos trabalhadores;

2. neste sistema o trabalhador lançava o horário extraordinário que executou e a razão da


atividade. Posteriormente a empresa averiguava a correção dos lançamentos e validava a
jornada anotada;

3. não sabe precisar quantos empregados trabalhavam na unidade que o autor laborara, crendo
que tinham de seis a sete empregados;

4. o autor era técnico de manutenção de ar condicionado, prestando serviços na Embratel. A 1ª


reclamada era a única empresa que prestava serviços de manutenção de refrigeração em
uma das áreas específicas da segunda ré (inicialmente somente um prédio e, provavelmente
a partir de 2015 - quando entrou a Claro, em todo o estado - o reclamante atendia somente
campo grande e arredores);

5. trabalhavam sempre em dupla de técnicos (um de ar condicionado e um de elétrica), pois


quando ocorria algum problema não se podia precisar antecipadamente qual era a causa;

6. havia um sistema de sobreaviso semanal (de domingos a segunda, a noite durante a


semana), no qual ficavam de plantão a dupla de técnicos, alternando na semana seguinte
com nova dupla;

7. recebiam as horas de sobreaviso do fina do expediente até o outro dia cedo, bem como as
24h do final de semana, recebendo as horas extraordinárias quando havia acionamento;

8. a empresa teve ciência de que o autor esteve afastado para tratamento de saúde com
problemas na coluna, contudo não tiveram a informação de que se tratava de acidente de
trabalho;

9. existiam carros de apoio para o transporte dos equipamentos utilizados na execução dos
serviços.

Nada mais.

1a. TESTEMUNHA APRESENTADA PELO RECLAMANTE: Sr(a). Raphael de


Andrea Perobelli, RG nº 1015411207 SSP/BA, nascido(a) aos 8/10/1986, brasileiro(a), solteiro,
residente na Rua Belizário Lima, nº , nesta Capital.

A testemunha, devidamente advertida e compromissada, respondeu:

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1.
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1. trabalhou por uma ano na 1ª reclamada, de junho/2014 a outubro/2015, como assistente
administrativo, fazendo a intermediação entre a matriz e os empregados, cuidando da parte
de ponto e reclamações internas;

2. o ponto era assinado em uma folha, onde eram anotados os horários de entrada e saída. Os
técnicos trabalhavam em semanas alternadas, em regime de sobreaviso. O sobreaviso não
era anotado em folha de ponto;

3. quando acionados no sobreaviso os próprios funcionários informavam a empresa a jornada


trabalhada (no início por uma ficha a parte e posteriormente por um sistema). Não pode
detalhar como funcionava o sistema de sobreaviso;

4. normalmente o autor trabalhava das 7h/7h30 às 18h/18h30, com intervalo para almoço.
Quando havia chamada para atendimento não retornava ao final do expediente,
permanecendo trabalhando;

5. quase todos os dias havia chamado de trabalho extraordinário;

6. quando entrou na empresa havia somente o Wilson como técnico de refrigeração. Depois
entrou o Sérgio. Ficaram pouco tempo dois técnicos de refrigeração. Logo após ficou
somente o reclamante como técnico de refrigeração;

7. como somente o reclamante era técnico de refrigeração, ele ficava no sobreaviso direto. Não
havia nenhum assistente para ajudar o autor. Somente no final teve um;

8. entre os dois postos de atendimento da reclamada na capital (Oi e na sede da Embratel)


existiam 28 empregados. No posto da Embratel existiam entre oito e doze empregados;

9. quando havia trabalho externo além do horário normal trabalhado o reclamante anotava
seus horários no espelho de ponto do dia seguinte;

10. o Judson era o supervisor do autor.

Nada mais.

1a. TESTEMUNHA APRESENTADA PELA 1ª RECLAMADA: Sr(a). Judson José


Batista Marinho, RG nº 41652 SSP/MS, nascido(a) aos 01/04/1968, brasileiro(a), divorciado,
supervisor de manutenção, residente na Rua Imbuia, nº 38, Bairro coophatrabalho, nesta Capital.

A testemunha, devidamente advertida e compromissada, respondeu:

1. trabalha para a 1ª reclamada desde 2011, como supervisor, prestando serviços na Embratel.
O autor trabalhou com o depoente. O autor era técnico em manutenção;

2. na maioria do tempo em que o autor prestou serviços na reclamada havia dois técnicos de
manutenção de ar condicionado, eventualmente ficava um técnico apenas, somente quando
pelo período de substituição de pessoal;

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3.
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3. até outubro/2015 o reclamante não trabalhava em regime de sobreaviso, porque não tinha
demanda suficiente. Existia uma predisposição para o chamado no final de semana (os
empregados ficavam com celulares), com as equipes podendo ser acionadas em caso de
necessidade, quando não era localizada a outra equipe. Por vezes até o depoente atendia,
inclusive na parte de refrigeração, apesar de ser técnico de energia;

4. a prestação de serviços da demandada consiste em manter em funcionamento a parte de


energia e de refrigeração dos locais onde estão os transmissores/repetidoras da 2ª ré;

5. o controle de jornada era anotado em folha ponto e as horas extras em um sistema próprio
alimentado por cada trabalhador, no qual era informada a jornada trabalhada e a razão do
trabalho extraordinário;

6. uma vez lançada a jornada extraordinária o depoente validava os lançamentos que eram
submetidos a um segundo nível de autorização que invariavelmente pagavam as horas
validadas;

7. tanto o depoente, quanto o segundo nível de autorização, por vezes rejeitavam alguns
lançamentos de jornada extraordinária, devolvendo as anotações para que fossem corrigidas
e posteriormente validadas. Quando isto ocorria era porque havia alguma divergência entre
o sistema que controlava os chamados e os lançamentos efetivados. Após a correção, os
pagamentos eram autorizados e comunicados ao trabalhador, sendo apresentado o relatório
ao colaborador;

8. a equipe era composta de técnicos e auxiliares. Havia carrinho para transporte de materiais
pesados, sendo que as atividades eram sempre acompanhadas pelo auxiliar dos técnicos.
Havia normas a ser seguidas relativas as atividades em grupo;

9. o autor atendia todo o MS, sendo a grande parte do volume de trabalho realizado em Campo
Grande;

10. o outro técnico que trabalhava com o reclamante era o Nelson Teixeira, Claúdio e Wilson.
Todos sendo contratados como técnicos em refrigeração. O Nelson Teixeira era técnico em
refrigeração.

Nada mais.

As partes não têm outras testemunhas presenciais.

A ré pretende ouvir um testemunha por carta precatória. Heitor José Souza de Sá, CPF
376.795.039-15, Av. Deputado Último de Carvalho, 1254, Bairro Planalto, Belo Horizonte/MG,
CEP 31730-600.

Defere-se. Expeça-se a precatória.

Determina-se a realização de perícia para verificação de insalubridade, ficando


nomeado o perito Ênio Matos Ferreira.

Para a perícia, faculta-se às partes a apresentação de quesitos e indicação de assistentes


técnicos no prazo de 15 dias.
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Número do documento: 17032913385472600000007644250
Apresentação do laudo em 60 dias, contados da intimação do perito, que deverá
comunicar ao Juízo o dia, hora e local em que dará início aos trabalhos. O perito comunicará às
partes o dia, hora e local em que dará início aos trabalhos.

Após a apresentação do laudo pericial, a Secretaria deverá intimar as partes para vista
do referido laudo, pelo prazo de 15 dias.

Para encerramento da instrução processual, adia-se sine die.

Intime-se o perito.

As partes serão intimadas da data da realização da perícia.

Encerrada às 11:43 horas.

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