Texto 1: LAMAS, José M. Ressano Garcia.

Morfologia urbana e o
desenho da cidade. 3 ed. Porto: FCG FCT, 2004. 590 pp. 37-46

◉O conhecimento do meio urbano implica necessariamente a

existência de instrumentos de leitura que permitam organizar e
estruturar os elementos apreendidos
◉Para descrever a forma física pressupõe-se a existência de um
instrumento de leitura que hierarquize a importância dos
diferentes elementos da forma

◉O que são elementos da forma? O que são esses instrumentos de

leitura? O que entendem por hierarquizar a importância dos
diferentes elementos da forma?
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desenho da cidade. 3 ed. Porto: FCG FCT, 2004. 590 pp. 37-46

◉Só o cruzamento de diferentes leituras e informações

poderá explicar um objecto tão complexo como a cidade
◉O que entendem por cruzamentos de diferentes leituras?
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desenho da cidade. 3 ed. Porto: FCG FCT, 2004. 590 pp. 37-46

◉Na produção das formas urbanas existem fenômenos que sejam

determinantes.
◉O que podemos entender disso?
◉Um estudo de morfologia urbana ocupa-se da divisão do meio
urbano em partes (elementos morfológicos) e da articulação
destes entre si e com o conjunto que definem – os lugares que
constituem o espaço urbano. O que remete de imediato para a
necessidade de identificação e clarificação dos elementos
morfológicos.
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desenho da cidade. 3 ed. Porto: FCG FCT, 2004. 590 pp. 37-46

◉Um estudo morfológico deve necessariamente

tomar em consideração os níveis ou momentos de
produção do espaço urbano.
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◉Forma Urbana: aspecto da realidade, ou modo como se

organizam os elementos morfológicos que constituem e
definem o espaço urbano relativamente à materialização
dos aspectos de organização funcional e quantitativa e dos
aspectos qualitativos e figurativos.
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desenho da cidade. 3 ed. Porto: FCG FCT, 2004. 590 pp. 37-46

Estes elementos, a depender do nível de análise, são relativos, ou se referem, a aspectos:

◉Aspectos quantitativos: são os aspectos da organização urbana que podem ser
quantificados, como densidades, fluxos, coeficientes volumétricos, dimensões, etc. São
utilizados para controlar aspectos físicos da cidade;
◉Aspectos de organização funcional: refere-se ao uso do solo (das edificações e espaço) e
às animações urbanas (atividades que ocorrem no espaço);
◉Aspectos qualitativos: refere-se ao tratamento do espaço e ao conforto do usuário,
muitos ainda podendo ser quantificáveis, como nível de iluminação, de ruídos, etc., e
outros não quantificáveis, como qualidade da pavimentação, etc.;
◉Aspectos figurativos: é um aspecto arquitetônico essencial na forma urbana, refere-se à
comunicação visual do espaço e, dado sua importância, será tratado com maior
profundidade no decorrer do trabalho;