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MECÂNICA DA FRATURA

LINEAR ELÁSTICA
Prof. Dr. Cassius Terra Ruchert
8.1 ASPECTO DA FRATURA NOS MATERIAIS

• OCORRÊNCIA DE TRINCAS

• PRIMEIRA OCORRÊNCIA DE FALHAS: em estruturas de ferro e


aço durante a Revolução Industrial (primeiro componente estrutural
projetado para suportar tensões trativa; novos projetos estruturais)
Solução: usar fatores de segurança incrivelmente altos (10 ou
mais).

• O EFEITO DA AMOSTRAGEM (VOLUME) observado por Leonardo


Da Vinci da uma explicação qualitativa para a causa de tais fratura
(base da teoria estatística de Weibull para fratura).

2
Falha Liberty

3
Continuidade da estrutura

Solda no lugar de rebites Tensões residuais


Falha
Microtrincas
dos Navios Mar frio

Liberty
Conteúdo de enxofre
elevado

4
• Fratura:
“É a separação ou fragmentação de um corpo sólido em duas ou mais
partes sob ação de uma tensão, devido ao início e propagação de uma
trinca”

Dútil

Fratura

Frágil

Temperatura

Fatores que afetam a fratura Taxa de deformação

Estado de tensão
-plano de tensões (triaxial de def.)
-triaxial de tensões (plano de def.)
5
Tração

Torção

Fadiga

Condições de Fratura
Fluência

Fratura frágil em Temperaturas Baixas

Fragilização no Trat. Térm.

Fragilização por Hidrogênio

6
COMPORTAMENTO DESCRITO TERMOS USADO

Modo cristalográfico Cisalhamento Clivagem

Aparência da superfície de fratura Fibrosa Granular / brilhante

Deformação até fratura Dútil Frágil

Caminho Transgranular Intergranular

7
Fratura: Aspecto Macro e Micrográfico

8
Fratura Frágil : Aspecto Macrográfico

Baixa Temperatura

Promovida Alta Taxa de Deformação

Estado Triaxial de Tensões

 Fratura frágil.
- É caracterizada por uma ou mais trincas diretas na estrutura.
- Pouca ou nenhuma deformação.
- A trinca se propaga pelo caminho de menor resistência.
- Observada em monocristais e materiais policristalinos.
- Observada em metais com estrutura CCC e HC mas não em metais CFC*.
- A fratura frágil tem aparência brilhante enquanto a fratura dúctil tem aspecto
escuro e acinzentado.
- Aumenta com a diminuição da temperatura, taxa de deformação e estado 9
triaxial tensões
10
Fratura Frágil Aspecto Micrográfico

– A clivagem ocorre na direção cristalográficas dos planos


– As faces de clivagem aparecem grãos com alta reflexividade, que dão um aspecto
de fratura brilhante.

Transgranular Fratura por Clivagem

11
– Fratura Intergranular é um modo de fratura com baixa energia

12
13
Fratura Dútil : Aspecto Macrográfico

Plano de escorregamento

 Fratura cisalhante de monocristal dútil.  Fratura completamente dútil em policristais → ruptura


Não observada em policristais. Metais muito dúteis como ouro e chumbos

14
– Considerando um simples cristal, o cobre, um metal dúctil, não há nucleação de trincas,
e os cristais deformam plasticamente até iniciar a estabilidade plástica, chamada de
pescoçamento.
– A deformação é concentrada na região de instabilidade plástica até a separação
crsitalina ao longo de uma linha ou um ponto.

Cisalhamento de um “metal puro” – Ex.: Cobre

15
 Fratura Dútil em metais policristalinos
- Fratura Taça – Cone: O empescoçamento leva a um estado triaxial
de tensões e a trinca nucleia em particulas frágeis (formação de vazios na
interface matriz - partícula)
- Aspecto escuro e acinzentado
16
• Evolução da falha:

Crescimento e
coalescencia Cisalhamento
Nucleação
pescoço na superf. fratura
de microvazios dos microvazios
s

50
50mm
mm

Partículas que
atuam como
100 mm
nucleadores
dos
microvazios

17
Fratura Dúctil Aspecto Micrográfico

Dimples - Coalescência de microvazios

18
Exemplo: Falha em um tubo Observe a quantidade
de def. plástica.

• Falha Dútil:
--um pedaço
--grande deformações

• Falha Frágil:
--vários pedaços
--pouca deformação

Figura de V.J. Colangelo and F.A. Heiser,


Analysis of Metallurgical Failures (2nd
ed.), Fig. 4.1(a) and (b), p. 66.

19
• Trincas ou Defeitos tipo trinca são bastante comuns de ocorrerem:
– Riscos profundos;
– Vazios em soldas;
– Inclusões ou partículas estranhas em fundidos ou forjados;
– Delaminações em materiais formados por camadas.
• Em estruturas:
– Aviões;
– Navios;
– Vasos de Pressão;
– Pontes;
– Tubos;
– Veículos terrestres.
• Antes do desenvolvimento da Mecânica da Fratura nos anos de
1950 – 1960, a análise de trincas em componentes ou estruturas
não era possível.
• O projeto era baseado a partir de resultados de testes de ensaios
de tração, flexão e compressão, conjuntamente com os critérios
apresentados para corpos sem trincas.

20
Concentrador de Tensões - Trinca

• Considere o furo muito menor que a largura da placa


• O efeito do furo é muito relevante para a direção y-y.

 c 
σ y  S 1  2   S 1  2
c s c c
kt   1 2  1 2
y

 d    S d 
• Quando d tende a zero (trinca), sy vai para o infinito, e assim Kt. Assim, uma
trinca aguda causa um severa concentração de tensão, e a tensão seria 21
teoricamente infinita.
• As tensões em materiais verdadeiros não podem ir para o infinito.
• Se a carga aplicada não for muito elevada, o material pode
acomodar a presença de uma trinca aguda, de tal forma que o valor
teórico infinito de tensão é reduzido para um valor finito.

Trinca ideal
Trinca real Polímero

Metal Cerâmica

Zona plástica

• A região de intensa deformação na frente de trincas reais é formada


devido a plasticidade, “crazing” ou microtrincamento

22
Mecânica da Fratura: Conceitos Básicos
• Mecânica da Fratura é uma disciplina de Engenharia que quantifica as
condições sob as quais um sólido sob ação de um carregamento pode ir ao
colapso devido à propagação de uma trinca contida nesse sólido.
• Assim, a Mecânica da Fratura possibilita a obtenção de informações
quantitativas de problemas específicos relativos a trincas em estruturas e
componentes de engenharia.
• Objetivo da Aula:
- prover conhecimentos da MF e sua aplicação para o entendimento da
ocorrência da fratura catastrófica.
- Fornecer diferentes metodologias para determinação da Tenacidade à
Fratura dos materiais.
- A aplicação da MF para seleção de materiais para aplicação em projetos.

23
DESENVOLVIMENTO DA MECÂNICA DA FRATURA
1920 - Griffith, usou a primeira lei da termodinâmica para formular a teoria da fratura
baseada em um simples balanço de energia. O modelo de Griffith prevê a relação
entre resistência e tamanho de falha em vidro. Esforços subseqüente para aplicar a
teoria de Griffith em metais falharam. A modificação ao modelo de Griffith somente
veio em 1948.

Década de 50 - Após estudar os trabalhos de Inglis, Griffith e outros, Irwin modificou o


modelo de Griffith para permitir sua aplicação em metais e em 1956 desenvolveu o
conceito de taxa de alívio de energia.

1960 e 1980 - Ocorreu um grande desenvolvimento na área de mecânica da fratura,


sendo que em 1960 os fundamentos da Mecânica da Fratura Linear Elástica, MFLE,
foram bem estabelecidos e os pesquisadores voltaram-se para a plasticidade na
ponta da trinca.

1961 - Wells,trabalhando com aços estruturais, verificou que estes eram muito
dúcteis para o uso da MFLE. A partir desta observação ele desenvolveu o conceito
de CTOD (Mecânica da Fratura Elasto-plástica, MFEP).

1965 – Foi criado o Comitê de Mecânica da Fratura da ASTM

1968 - Rice, desenvolveu o conceito para caracterizar materiais com comportamento


dúcteis, Integral J
24
•Os projetos convencionais de componentes de máquinas e estruturas
de engenharia são, em geral, baseados na filosofia de se evitar a
ocorrência de colapso plástico generalizado. As propriedades mecânicas
dos materiais geralmente especificadas nos códigos de projeto são o
limite de escoamento, sE ,e limite de resistência, sR.
•Assim, na seleção de um material para uma dada aplicação, é
comparado o valor calculado da tensão que atua no componente, ou
seja, a tensão de projeto, com os valores tabelados das propriedades
citadas acima, dos diversos materiais estruturais utilizados em
engenharia, dividida por um coeficiente de segurança. Valores típicos
destes coeficientes são :
• 1,5 para aços beneficiados utilizados em aplicações tais como
vasos de pressão e caldeiras

• 4 para aços fundidos para aplicações similares

• 5 a 10 para tirantes de suportes ee elevadores e guindastes

25
•Como definido acima, o coeficiente de segurança não leva em conta a
falha por fratura frágil ou rápida. Contudo, espera-se que um alto fator
aplicado no limite de resistência do material possa salvaguardar este tipo
de fratura.

•Entretanto, a experiência tem demonstrado que isto nem sempre é


verdadeiro, tendo em vista a existência de um grande número de casos
onde a falha total de componentes e/ou estruturas ocorre devido à
presença de defeitos ou trincas e em condições de carregamento bem
abaixo do nível especificado no projeto.

• O alto valor do coeficiente de segurança aplicado aos materiais fundidos,


quando comparados com aqueles aplicados aos materiais trabalhados, é
devido à possibilidade de geração, durante o processo de solidificação, de
um número maior de defeitos que podem propagar-se rapidamente em um
nível de tensão igual ou menor que a tensão de projeto.

26
•Assim, sob o ponto de vista de engenharia, este comportamento
é considerado frágil e neste caso, deve existir, no componente ou
estrutura, um concentrador de tensão que localize a deformação
plástica necessária para que este mecanismo possa operar.
•Os concentradores de tensão de grande importância em
engenharia são os chamados defeitos semelhantes a trincas,
particularmente aqueles que estão localizados em regiões com
altos valores de concentração de tensões, Kt, tais como fundo de
filetes de rosca, rasgos de chavetas, furos, raios de concordância,
entalhes, etc.
•Outros exemplos típicos de defeitos semelhantes a trincas são :
- Trincas de solidificação em peças fundidas e metais de solda
- Trincas por hidrogênio em zonas termicamente afetadas pelo
calor, em regiões soldadas.
- Decoesão lamelar em torno de inclusões em placas de aço
laminadas e barras forjadas
- Trinca nucleada por mecanismos de fadiga ou corrosão sob
tensão, com tamanho sub-crítico.

27
•Geralmente é possível detectar estes defeitos e determinar a sua
dimensão máxima utilizando-se técnicas de inspeção ultrasônica
ou qualquer outra técnica não destrutiva.
•A Mecânica de Fratura traz, no seu desenvolvimento
teórico e experimental, a potencialidade necessária para
se prever se um determinado defeito, de uma dada
dimensão, poderá propagar-se de uma maneira
catastrófica, sob a ação de um carregamento conhecido.
• Com isto, pode-se determinar o grau de segurança que um
determinado componente ou estrutura possui, com relação à
ocorrência de uma possível falha por fratura frágil.
•Os parâmetros da Mecânica de Fratura que indiretamente
medem a capacidade do material de resistir à fratura rápida são
denominados de tenacidade à fratura : KIC, JIC e CTOD. Estes
valores são obtidos em laboratório por meio de ensaios de
carregamento até a fratura, em corpos de prova possuindo
geometrias bem definidas e contendo trincas agudas de
tamanhos conhecidos.
28
MÉTODO DE RESISTÊNCIA
DOS MATERIAIS

TENSÃO LIMITE DE ESCOAMENTO


APLICADA OU DE RESISTÊNCIA

DEFORMAÇÃO NA
DEFORMAÇÃO
FRATURA

29
MÉTODO DA MECÂNICA
DA FRATURA

TENSÃO
APLICADA

MECÂNICA
DA FRATURA
TAMANHO TENACIDADE
DO DEFEITO À FRATURA

30
K  S a

P  a
S  s 0 1  
2bt   b

31
Mecânica da Fratura versus Resistência dos Materiais

M  Pl
P
bh 2
h W
b
6
l
g : fator de segurança

Pl sy bh
2
s max    P sy
bh
2 g 6g l
6
P pl2 KIc
a
KI  112
, s max a  112
, a 
h bh2 g
6
l b
bh2 KIc
 P
6 g l 112
, a

32
L = 250 mm
h = 50 mm
b = 25 mm
a = 10 mm
P sy = 550 MPa
h KIC = 80 MPa m1/2
l b S = 1,0

BH2
Pmax  s y  2340 kgf
6SL

BH2 K IC
Pmax   1715 kgf
6LS 1,12 a

33
Conceitos da Mecânica da Fratura
• Um corpo trincado pode ser carregado em um ou combinação dos
seguintes modos de carregamentos:

• Muitos problemas de trincas em componentes de engenharia envolve


primariamente o modo I de carregamento, tensões trativas, assim a
análise será somente focada para este modo de carregamento.
• O método da energia de Griffith foi o primeiro a ser empregado na
Mecânica da Fratura (1920). Esta metodologia é expressa em termos da
taxa de alívio de energia de deformação, G. Trabalhos adicionais levaram
o desenvolvimento do fator de intensidade de tensão, K. 34
MECÂNICA DE FRATURA ELÁSTICA LINEAR:
CRITÉRIO DE ENERGIA DE GRIFFITH (1920)

U t  U 0 U a U S  F

U  U U
p 0 a
F
Ut = Energia Total
U0= Energia total da placa sem trinca
Ua = variação da energia de deformação elástica
Up = Energia potencial fornecida pela
deformação interna e forças externas
Us = variação da energia de superfície.
gs = energia de superfície por unidade de área
Em controle de deslocamento, F=0 e para a placa da figura, Griffith mostrou que:

 a 2s 2 2 as 2
dU p
Up  U0  
E da E
U s  2 2a 1 g s 
dU s
 4g s 35
da
dUt dUp dUs
  0
da da da
2
2a sF
  4g s  0
E

2g s E
sF 
 ac

36
• A equação inicial de Griffith é válida somente para materiais
idealmente frágeis. Assim, ele obteve resultados bons para
vidros mas não para metais.
• Irwin e Orowan independentemente modificaram a equação de
Griffith, para que esta fosse capaz de levar em conta o
escoamento plástica e assim aplicá-la a metais.

E (2g s  g p )
sF 
 ac
• Onde gp é o trabalho plástico por unidade de área da superfície
criada e >>>> gs

38
Taxa de Alívio de Energia, G (Irwin 1956)
• Considere um corpo contendo uma trinca de tamanho a, carregado no Modo I
com a carga P e que este tenha um comportamento elástico linear
• De maneira similar a uma mola, a energia potencial elástica armazenada
neste corpo é denominada de Up.
• Se a trinca se propaga por uma quantidade da (em deslocamento constante
ou carregamento constante), a rigidez do sistema diminui, resultando em um
decréscimo na energia potencial de dUp.
dU p É a taxa de variação da energia potencial com a área da
G trinca, ou seja a força motriz.
da

39
U p
U  F

U = Energia de deformação armazenada pelo corpo


F = Trabalho das forças externas

Considere que o CP de espessura B seja carregado em controle de carga:


F  P

P
U   Pd 
0
2
U p
 U
1  dU  P  d 
G     
B  da  P 2 B  da  P

40
U p
U  F

U = Energia de deformação armazenada pelo corpo


F = Trabalho das forças externas

Considere CP com espessura B seja carregado em controle de deslocamento:


F 0

P
U   Pd 
0
2
U p
U
1  dU    dP 
G     
B  da   2 B  da  
2
 dC 
Flexibilidade: C=/P G P  
2 B  da  41
Exemplo 2.2 Anderson
• Determine a taxa de alívio de energia para um corpo de prova DCB (double
cantilever beam.
3 3
 Pa
onde I  h ( I )
B

2 3EI 12
O compliance elástico é dado por:

 2a 3
C  ( II )
P 3EI
Como:
2
 dC 
Substituindo (II) em (III) teremos
G P   ( III )
2 2
2 B  da 
2 2
G P a 12 P
 2 3
a
BEI B h E 42
CURVAS DE RESISTÊNCIA
CURVAS-R R varia com
crescimento
R constante com crescimento

G = a força motriz (drive force) para a extensão da trinca


R = a resistência à extensão da trinca
dG dR
Ponto P ocorre instabilidade, então G=R e da  da (cresc. instavel) , mas
este ponto de tangência depende da forma de G que depende da
configuração da estrutura, para a figura acima ela é linear mas para o
DCB ela varia com a2, portanto não possui uma propriedade única.
43
INSTABILIDADE

dU p  s 2a
G 
da E

Gc  s F2 a c
E
dU s
Gc   2g s  R
da

Controle de carga versus controle deslocamento


- A estabilidade do crescimento da trinca
depende da taxa variação de G, isto é,
da segunda derivada da energia
potencial U.
- O controle de deslocamento tende a
ser mais estável do que o controle em
carga. Em algumas configurações , G
diminui com o crescimento da trinca em
controle de deslocamento.

44
Exemplo
• Determine a estabilidade relativa para um corpo de prova DCB em controle de
carga e em controle de deslocamento. Dado:
3 2 2
 Pa 3EI 2 2

2 3EI
P
2a
3 G P a 12 P
 2 3
a
BEI B h E
Solução
1) A partir da equação calculada no exercício anterior, a inclinação
(derivada) da força motriz em controle de carga será dada por:

 dG  2P 2a 2G
   
 da  P BEI a
2) Para avaliar o controle de deslocamento, é necessário expressar G em
termos de  e a. A partir da teoria da viga, carga é relacionada com
deslocamento como segue:

9 EI 2  dG  92 EI 4G
G Logo:    
 da  
3
Ba a 45
2a 3
Continuação exercício anterior:
Controle de Carga Controle de deslocamento

 dG  2P 2a 2G  dG  92 EI 4G
       
 da  P  da  
3
BEI a Ba a
Conclusão do exercício
Portanto, a força motriz (G) aumenta com o crescimento da trinca em
controle de carga e decresce em controle de deslocamento. Para a curva R
do tipo plana (Flat), o crescimento da trinca em controle de carga é sempre
instável, enquanto em controle de deslocamento é sempre estável.

46
Teoria do Campo de Tensões Elásticas

s Estruturas possuem falhas

2ai
Irwin (1957), obteve as equações
s para o campo de tensões, baseado
syy no método de Westergaard (1930).

sxx
y r txy
 K
trinca x s ij  f ij  
r e  são coordenadas cilindricas
2r
do ponto considerado e K é
denominado de fator de 47

intensidade de tensão.
CAMPO DE TENSÃO NA PONTA DA TRINCA:
Modo I de carregamento
y

fij  
KI sx,y = ty,x
s ij 
2 r x
z

s 
xx
KI
2r

cos( / 2) 1 sin( / 2) sin(3 / 2) 

s 
yy
KI
2r

cos( / 2) 1 sin( / 2) sin(3 / 2) 
KI
t  cos( / 2) sin( / 2) cos(3 / 2)
2r
xy

 KI é o fator de intensidade de tensão no modo I de carregamento.


 Uma vez que K é determinado, todas as tensões sx,y , sx,y e ty,x em qualquer
ponto na frente da trinca (r, ) são estabelecidas.

48
Considere o componente de tensão, syy

s yy 
KI
2r

cos( / 2) 1 sin( / 2) sin(3 / 2) 
1 0 0
Ao longo do eixo X,  = 0: s yy 
KI
2r

cos( / 2) 1 sin( / 2) sin(3 / 2) 
syy syy →∞ r→0
KI
s yy 
Zona Plástica 2r

se Raio da zona plástica


2
1  KI 
rp    tensão plana
trinca 2  se 
x
ry 1  KI 
2

rp    Def. plana
6  s e 
rp << as dimensões de a e do CP 49
 2r s 
Modo I (Tração)
K I  lim r 0 yy

K I  s a

K I  Y s . a [MPa√m, ksi√in]
Y = fator de correção (das geometrias do corpo e da trinca).
Soluções de K podem ser encontradas em vários livros:
Tada, Paris e Irwin(1973); Rooke e Cartwright (1975); Sih (1973), 50
entre outros
CRITÉRIO DE FRATURA
s
b
K  Ys a
2a
W K = KC → fratura instável

Tenacidade à Fratura.
s

Verifica Def. Plana)


2
Para que KC seja considerado KIC , a Norma ASTM  KI 
E399 – Método Normalizado de Ensaio de Tenacidade à a, B, b  2,5  
Fratura no Estado de Def. Plana de Materiais Metálicos.  s e 51
52
53
54
RELAÇÃO ENTRE K E G

s2  a
G K s a
E
K2
G
E'
E'  E s plana 

E' 
E
 plana
1  2 
QUALQUER QUE SEJA A CONFIGURAÇÃO
55
APLICAÇÃO DE K EM PROJETOS E ANÁLISE DE
PROBLEMAS DE FRATURA

• Para uso prático o valor de K dever ser determinado para


geometrias de trincas existentes em componentes estruturais
• Neste aspecto um trabalho extensivo tem sido desenvolvido e o
resultado pode ser encontrado em Handbooks:
– Kujawski, D, Estimation of Stress Intensity Factors for small
cracks and notches.
– Murakami, Y, Stress Intensity Factors Handbook.
– Newman, J. C, and I. Raju, Stress Intensity Factor Equations for
Cracks in Three Dimensional Bodies Subjected to Tension and
Bending Loads.
– Outros.

56
Equações para K

57
58
59
60
EXEMPLO 1 - Resistência Vs. Tenacidade

A tenacidade à fratura do material diminui, muitas vezes dramaticamente,


quando o limite de escoamento do material aumenta. Por exemplo, para
um liga Ti-6Al-4V, com o limite de escoamento de 130 ksi, a tenacidade à
fratura é 105 ksi pol. Se o limite de escoamento é aumentado para 150
ksi, a tenacidade à fratura diminui para 50 ksi pol.

Um engenheiro é desafiado com o seguinte problema. A empresa dele


fabrica um componente na forma de uma chapa ou placa grande usando a
liga acima na condição que o limite de escoamento é de 130ksi. Tem sido
sugerido uma redução de peso que poderia ser obtido pelo uso de uma
liga com limite de escoamento de 150ksi. O ensaio não destrutivo do
componente pode prontamente detectar uma trinca 0,2 pol. Assim, os
requisitos do projeto especifica que a trinca de canto pode ser maior do
que esta medida de trinca (0,2 pol) de maneira que ela possa ser detectada
antes da fratura catastrófica. Em adição, um fator de segurança de 2 é
especificado para uma tensão de projeto.

61
A tensão de projeto deve ser menor ou igual a metade do
limite de escoamento. Ele tem sido perguntado a analisar a
proposta de mudar de material.
a) Deve ele aceitar a proposta? Verifique com cálculos e
comentários.
b) Qual é a máxima tensão de projeto que pode ser usada com
o material de máxima resistência?
c) O uso de um material de mais alta resistência levará a
redução de peso?

Para esta geometria,

K I  1.12 s a
a
s = sd

62
a) Material Original:
A tensão de projeto é baseada no escoamento, sd = sys/2= 65 ksi
Fratura irá ocorrer quando KI = KIC; dado KIC = 105 ksi pol

1.12 s d acr  105  acr = 0.66”

IND/END pode detectar qualquer trinca maior do que 0,2pol.


(i.e., uma trinca de 0,2 pol ou menor escapará da inspeção.

Em um projeto de 65 ksi, um comprimento de 0.66 pol produzirá falha


catastrófica. Isto não irá acontecer porque nenhuma trinca de
comprimento 0,2 pol ou maior escapa da inspeção.

O projeto é seguro contra fratura frágil!!

63
Novos Materiais: sd = 150/2 = 75 ksi
Falha por fratura se KI = KIC; dado,KIC = 50 ksi pol

1.12 (75) acr  50  acr = 0.113”

IND/END pode detectar qualquer trinca maior do que 0,2 pol., i.e., uma
trinca de 0,113 pol escapará a inspeção!!

A trinca pode tornar-se crítica antes de ser detectada se sd = 75 ksi. O novo


projeto é baseado no escoamento e não será seguro contra fratura frágil.

Qual é então a tensão de projeto baseada na fratura (assumindo que todos os


componentes contêm um trinca de 0,2 pol?

K I  K IC  1.12 sd (0.2)  50 sd = 56.3 ksi

Menor do que sd para o material original


64
Casos de Interesse Especial para Aplicações Práticas
Caso tridimensional de uma trinca eliptica dentro de um corpo infinito carregado
remotamente

65
Considerando a 10% de acuracidade

66
Solução mais detalhada.

67
68
•Trinca crescendo a partir de um concentrador de tensões.
- Se a trinca for pequena comparada com o raio, a solução é a mesma
para uma trinca superficial em um corpo infinito.
- Uma vez que a trinca cresce para longe do campo de tensão do
concentrador, esta passa a ser considerada uma trinca longa de
comprimento 2a

c
l 
(1.12 k t ) 2  1 69
F
Exercício
• Um vaso de pressão feito de um aço ASTM A517-F opera próximo
a temperatura ambiente e possui uma espessura de parede de t =
50 mm. Uma trinca como mostrada na figura abaixo foi encontrada
durante uma inspeção. Ela possui uma forma aproximadamente
semi-elíptica com um comprimento do eixo maior 2c = 40 mm e
profundidade a = 10 mm. As tensões na região da trinca, quando
calculada sem a mesma, são aproximadamente uniforme através da
espessura e são Sy = 300 MPa, normal ao plano da trinca e Sx =
150 MPa, paralela ao plano da trinca. Qual seria o fator de
segurança contra a fratura frágil (relação KIC/K)? Você retiraria este
vaso de pressão de serviço? Dados: KIC = 187 MPa.m1/2; se= 760
MPa; sR= 830 MPa e E = 200 GPa.

70
Resolução 1
• O valor de K pode ser estimado pela aplicação do fator de correção para
uma trinca elíptica embebida como o da figura abaixo. O fator de correção
é necessário devido a superfície que livre criada pelo seccionamento da
geometria de trinca elíptica e devido a um a/t = 0,2.

S a
K  FS
E (k )
1, 65
a
E (k )  1  1,464 
c
a = 10 mm
2c = 40 mm
t = 50 mm.

• Onde o máximo valor acontece para  = +/2, e para Sy = 300 MPa e Sx


não afeta por ser paralelo a trinca. Assim, para a/c = 0,5 (10mm/20mm),
tem-se que
E(k) = 1,21
71
• Como uma estimativa, sabendo-se a/t = 0,2 (10mm/50mm) assuma que
não possui nenhum efeito, o que é razoável considerando uma metade de
trinca circular da figura abaixo e grande valor de b (tamanho da placa).

• Assim, considerando uma trinca passante, FS = 1,12

S a 300  (0,01)
K  FS  1,12  49,2MPa m
E (k ) 1.21

K 187
XS K
IC

49,2
 3,80 72
• Como uma estimativa, assuma que a/t = 0,2 não possui nenhum efeito, o
que é razoável considerando uma metade de trinca circular da figura
abaixo.

• Assim, considerando uma trinca passante, FS = 1,12

S a 300  (0,01)
K  FS  1,12  49,2MPa m
E (k ) 1.21

K 187
XS K
IC

49,2
 3,8 73
Resolução 2
1, 65
a
Q  1  1,464   1,466
c
Trinca superficial

Trinca interna

1/ 2
 3,1415 * 0,01  KIC 187
K  1,1* 300   48,30MPa 1/ 2 Xs    3,87
K 48,30 74
 1,466 
Superposição para Carregamentos Combinados

• Adição da contribuição de K para cada componente de carregamento


individual.

a K F S a
K F S
1 1 1
2 2 2

P 6M 6 Pe

S 1 bt S2  2
 2
bt bt

P 6F2e 
K  K 1  K 2   F 1   a
bt  b 
75
Superposição para Carregamentos Combinados
• O uso da superposição algumas vezes permite as soluções dos Handbooks
serem usados em casos não tão óbvios.
• Considere o caso de uma trinca central em uma placa, sendo esta trinca
carregada localmente com a pressão p.

1/ 4
 2

K  K1  K 2 
p a  2  a 2 
    cos   0
E (k )  sen
 c 
1  c 
  tan  tan g 
a 
1, 65
a 76
E (k )  1  1,464 
c
Ensaio de Tenacidade à Fratura - KIC

• Os ensaios são realizados conforme a norma ASTM E399 ou E1820

Direção de
laminação ou
eixo de
forjamento As letras L, T e S denotam as
direções: longitudinal,
transversal, e transversal menor
Longitudinal
Transversal menor (S) (L)

Transversal (T)

As direções de simetria nesse


caso são: circunferência, radial e
longitudinal (C, R e L,
respectivamente)
77
Uma trinca por fadiga é introduzida na ponta do entalhe usinado por
meios de carregamento cíclico.
78
0,4 * B * bo s y
2
Pré-trinca por Fadiga Pf 
( 2 * W  a0 )
Tamanho pre-trinca = 0,45≤a/W≤0,55

Pré-trinca por fadiga

Fim Início
P2 P1

P2 ≤ P1

Terminar pré-trinca com K ≤ K de início do ensaio


79
Tamanho da Zona Plástica
C(T)
P
K Y
B W
a
2  a 
2 3 4
a W a a a
Y  f  0,886  4,64   13,32   14,72   5,6  
W   W  W  W   W  
3
a 2 
1  
 W

SEN(B)

P
K Y
B W

S a
a
3
W W  a a  a  a  
2

Y  f  1,99  1  2,15  3,93   2,7  


W 
3
 W  W  W   W  
 a  a 2
21  2 1   80
 W  W 
Medida do deslocamento da abertura da trinca : “clip gage”.
Medida do carregamento: células de carga da própria máquina.
81
• Pmax ≤ 1,10Pq

82
Nomenclatura Usuais

• W = Distância da LCC ao final do CP • a = Tamanho da pré-trinca


• bo = (W-ao) = Ligamento • an = Tamanho do entalhe
• B = espessura do CP • ao = Tamanho da trinca
• XT = Altura da faca • a1,a2,a3,a4. = Tamanho da trinca
83
• h = Altura do entalhe para correção tunelamento
Para satisfazer o teste:

• Condição de deformação plana e o corpo de prova precisa se


comportar de maneira linearmente elástica.

2
 KQ 
B, a, (W  a)  2,5 
 s YS 

sys – Limite de escoamento

84
0,45 a/W 0,55

85
Exercício Knott “Fracture Mechanics Worked Examples”
• A figura abaixo mostra a curva carga versus deslocamento obtidas a partir
do ensaio de um corpo de prova do tipo C(T), executado de um material
forjado com tensão limite de escoamento de 1050 MPa. Um esquema da
fratura deste corpo de prova é mostrado na figura abaixo. Determine se o
teste fornece um resultado válido de KIC.
Preferivel trabalhar nas unidades do SI (m, MPam1/2, N)

ai5 0,45  am / W  0,55


 ai 0,45  0,521  0,55 (OK )
am  ai1
 52,10 mm
5
W=100 mm Pm / PQ  1,10  0,261 / 0,241  1,083 (OK )
B=49,98 mm
Pm=0,261 MN PQ 0,241* Y
KQ  Y
PQ=0,241 MN B W 0,04998 * 0,1
a
2  a 
2 3 4
W a a a
Y 3 
0,886  4,64   13,32   14,72   5,6  
 a  2  W  W  W   W  
1  
 W

Y  10,32 Logo KQ  158 MPa1/ 2


86
Continuação exercício
Poderíamos utilizar a tabela abaixo para o calculo do Y

am / W  0,5204
Y  10,32
Calculando Validade de deformação plana
2
 KQ 
B, a, (W  a)  2,5 
 s YS 
2
 158 
B, a, (W  a)  2,5   56 mm
 1050 
Portanto como B=49,98 mm que é
menor que 56 mm e am= 52,10 mm que
é menor que 56 mm, não é valido. (Não
OK!!!!)

Logo para validar o ensaio teremos que


aumentar ligeiramente a espessura
para no mínimo 56 mm
87
Curva K-R – ASTM E561

Este método de ensaio é frequentemente aplicado para materiais do tipo


placa com resistência elevada , onde o comportamento em fratura é
linear elástico em tensão plana e não em deformação plana como o
ensaio de KIC. Portanto geralmente é realizado para materiais com
espessuras pequenas onde o K varia com a espessura. Logo o
resultado advindo deste ensaio depende da geometria do CP.

Curva K-R esquemática; Kc ocorre a um


ponto de tangência entre a força motriz
(drive force) e a curva R. O ponto de
instabilidade Kc não é uma propriedade do
material pois depende da posição da força
motriz o que é governado pela geometria e
forma do CP.

K aumenta com aumento de a até


alcançar um comportamento reto 88
Mediadas experimentais para obtenção da Curva K-R

• A norma ASTM E561 nos fornece uma série de métodos alternativos


para o calculo de KI e a na curva R, mas o resultado mais apropriado
dependerá do tamanho relativo da trinca e do tamanho da zona
plástica.

Curva carga versus deslocamento Curva carga versus deslocamento


para o crescimento da trinca na para o crescimento da trinca com
89
ausência de plasticidade plasticidade
1º Caso – Sem plasticidade
Com o descarregamento o a curva retornará
ao ponto de origem como indicado pela linha
pontilhada.

A trinca pode ser medida pela técnica do


Compliance ou oticamente por luneta

Compliance = Deslocamento / Carga – O


C muda pois a trinca cresce.

Para o calculo do fator de intensidade de tensão, equação abaixo, será


usado o valor instantâneo da carga e da trinca e a geometria do CP.

90
2º Caso – Com plasticidade
Não linearidade da curva de descarregamento
devido a uma combinação do tamanho da trinca
e da plasticidade, pois a plasticidade na ponta
da trinca provoca uma parcela finita de
deformação permanente.

O Tamanho da trinca físico pode ser medido


pela técnica do “compliance” ou oticamente.

O fator de intensidade de tensão deverá ser corrigido tendo em vista os


efeitos de plasticidade pela determinação do tamanho de trinca efetivo, aeff.

A norma ASTM sugere dois tipos de correção para calculo de aeff :

o Correção pela zona plástica de Irwin (válida para pequenas zonas plásticas);

o Correção pelo método da secante (para zonas plásticas maiores)

91
o Correção pela zona plástica de Irwin (válida para pequenas zonas plásticas);

o Correção pelo método da secante (para zonas plásticas maiores)

O método da secante consiste em determinar o tamanho da trinca efetivo a


partir do “compliance” efetivo o que é igual ao total deslocamento dividido
pela carga segundo figura abaixo

ASTM E561 não requer condições no tamanho


do CP ou o máximo tamanho de trinca
permitido, logo não tem garantia que a curva K-
R realizada de acordo com a norma produzirá
uma propriedade do material independente da
geometria. 92
Relações Entre Microestrutura e KIC

93
Efeito da Temperatura

94
95
Tamanho da Zona Plástica
• No início foi mostrado que o material não pode suportar tensões infinitas na
ponta da trinca, desta forma no carregamento a ponta da trinca torna-se
arredondada e é formada uma região de escoamento em metais, crazing
(polímeros) e microtrincas (cerâmicas).
syy syy →∞ r→0
Trinca ideal
Trinca real Polímero

Zona Plástica
Metal Cerâmica

Zona plástica
se

• Relaxamento das tensões na frente


da trinca
trinca
x
ry

96
No estado plano de tensão
• Com a formação da ZP a análise de tensões fica imprecisa.
• Correções simples para a MFEL são disponíveis, desde que ZP é pequena.
• O tamanho da ZP pode ser estimado de duas formas: O método de Irwin e o modelo
de Dudgale.
• Método de Irwin: no plano da trinca =0
– O limite entre a comportamento plástico e elástico ocorre quando a equação
satisfaz o critério de escoamento.
– No estado plano de tensão o escoamento irá ocorrer quando syy = sys e a
singularidade de tensão é truncada pelo escoamento na frente da trinca.
• Quando o escoamento ocorre , as tensões devem ser redistribuídas para satisfazer o
equilíbrio.
• A zona plástica deve aumentar em tamanho para acomodar estas forças.
2

1  K 
K
s xx s yy 2r
  r 2 
 

 s ys 
y

s z  t xy  t yx  t zx  0
ry Elasto-plástica
ry ry
s .r K
rp ys p
 s
0
dr 
yy 
0 2r
I
dr

1
K I 

r   2ry

97
 s ys 
p
 a  ry K   (aef )s  aef
a ef ef

98
Zona Plástica no Estado Plano de Deformação

sxx = syy
szz =2nsxx
O escomento irá acontecer quando:

s  s yy  s e
 2,5s e
xx
1  2
2
K
 
1
rs 
6
s e 
0

99
Estado Plano de Tensão Versus Estado Plano de
Deformação

100
Limitações da MFEL Devido a Plasticidade

2
K 
a, (b  a), t , h  2,5 
 se 

102
MECÂNICA DE FRATURA ELASTO-PLÁSTICA

A OCORRÊNCIA DE PLASTICIDADE NA REGIÃO DA TRINCA INVALIDA A


APLICAÇÃO DA MECÂNICA DE FRATURA ELÁSTICA LINEAR.

HÁ NECESSIDADE DA UTILIZAÇÃO DE UM PROCEDIMENTO ANALÍTICO


QUE RELACIONE TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM COMPONENTES
ESTRUTURAIS SOB REGIME ELASTO-PLÁSTICO (NÃO LINEAR).

1. MATERIAIS COM ALTA TENACIDADE


2. BAIXA TRIAXIALIDADE DE TENSÕES

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA INTEGRIDADE ESTRUTURAL POR


MEIO DOS PARÂMETROS ELASTO-PLÁSTICOS CTOD E INTEGRAL-J

103

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