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O calculo de parâmetros foi feito com o auxilio do programa Microsoft Excel e o

desenho do projeto geométrico foi feito com o uso do programa Autodesk Civil 3D.
Através do calculo dos parâmetros, escolheram-se os valores desejáveis (dobro do L
mínimo) para comprimento Ls, arredondados para múltiplos de 20: 100m (primeira
curva de transição) e 120m (segunda curva de transição) para a curva horizontal.
Seguindo o procedimento de calculo de parâmetros para as curvas circulares e de
transição, foram obtidos os valores das estacas e coordenadas absolutas dos pontos
notáveis (PCs, PIs, PTs, TSs, SCs, CSs, STs) e logo, de cada estaca.
Com relação ao traçado e cálculo do perfil longitudinal, na escolha dos parâmetros
considerou-se a adoção de um greide balanceado, composto por grandes raios, porem,
que considerasse a segurança e conforto do usuário na combinação das curvas
verticais com as horizontais. Assim, sabendo que a superposição de curvas verticais e
horizontais reduz a visibilidade de ultrapassagem, é desejável que as horizontais se
iniciem um pouco antes das verticais, não somando em um só local duas
descontinuidades do traçado e favorecendo a visão prévia do motorista à outra curva.
Logo, na escolha do comprimento L para as curvas verticais levou-se em consideração
a posição dos PI’s das 3 curvas verticais, para posicionar os PIVs das curvas verticais um
pouco depois das horizontais. Dessa forma, considerando o comprimento existente
entre os PIs, adotou-se um L cujo ponto médio fosse nesse ponto desejável (logo após
os PIs e que não se sobrepusessem, logo, escolheu-se 200m.
Segundo os parâmetros de velocidade (80 km/h) e classe da via (1), utilizando o
comprimento L adotado (200m), a diferença algébrica entre as inclinações das rampas
do greide reto foi dada pelo ábaco de comprimento mínimo para curvas convexas e
côncavas, cujos valores foram, respectivamente, 4,5% e 8,5%.
A partir das inclinações e comprimentos escolhidos, obtiveram-se os valores de
declividade (f) e cotas de projeto. Logo, os valores para cotas vermelhas foram obtidos.
A necessidade de superelevação foi verificada em cada curva horizontal através da
formula devida. Duas das três curvas resultaram valores acima de 0,4m, logo, o
alargamento das faixas dessas duas curvas foi considerado para o calculo das
declividades e cotas.

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