a) professor temporário (vou ficar provavelmente até o fim do ano). primeiros dias nessa
condição são de arranjo de informações, para saber melhor o conteúdo a ser desenvolvido,
principalmente para nos planejarmos em termos de material (textos, didáticos-livros
(biblioteca), possibilidade de usar o retroprojetor para lermos juntos, ou distribuir xerox de
alguns textos que vamos selecionar). Inicio das aulas e o entrosamento que ainda está sendo
construído.
c)Introdução (apresentação, dos alunos – nome, como pensa/vê o EJA, o que te trouxe (se
trabalhar, prosseguir estudos, oportunidade de completar os estudos, quais realizações
planeja alcançar)? Como vê, pensa a história/filosofia/sociologia? A maioria mora em
Taguatinga mesmo? Em que séries estão?sugestões e críticas
continuar estudar,
AVISO:sobre dia 5-9 (tarefa – primeiro teste para vocês trabalharem nessa semana)
d) Conceitos iniciais a partir dessa apresentação. (PCNS): usar livros PCNs (para EJA) para ver
objetivos conforme segmento
Competências e Habilidades a serem desenvolvidas em Filosofia
Representação e comunicação
• Ler textos filosóficos de modo significativo.
• Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros.
• Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo.
• Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de
posição face a argumentos mais consistentes.
Investigação e compreensão
• Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas
Ciências Naturais e Humanas, nas Artes e em outras produções culturais.
Contextualização sócio-cultural
• Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica,
quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno sócio-político, histórico e
cultural; o horizonte da sociedade científico-tecnológica.
Objetivos gerais:
• Promover o aprimoramento do educando como pessoa, incluindo a formação ética e o desenvolvimento
da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
• Desenvolver a capacidade para responder, lançando mão dos conhecimentos adquiridos, as questões
advindas das mais variadas situações.
• Fomentar a criatividade, curiosidade, capacidade de pensar múltiplas alternativas para a solução de um
problema.
• Promover o desenvolvimento do pensamento crítico, da capacidade de trabalhar em equipe, da
disposição para procurar e aceitar críticas, da disposição para o risco, de saber comunicar-se, da
capacidade de buscar conhecimentos.
Específicos1º
Aula1)
a) O espanto como início do filosofar. A surpresa e a indagação (problematização como
virtude) diante do senso comum, dos lugares comuns, da vida cotidiana. outro olhar
além das necessidades imediatas e costumeiras(status quo)
“Foi, com efeito, pela admiração que os homens, assim hoje como no
começo, foram levados a filosofar. Pelo que, se foi para fugir à
ignorância que filosofaram, claro está que procuraram a ciência pelo
desejo de conhecer, e não em vista de qualquer
utilidade”ARISTÓTELES_metafísica.
b) O filósofo não serve pra nada? (SPONVILLE) A filosofia tem um fim em si mesmo,
desse modo é parecida com a arte.[Não está presa à aplicação imediatista da ciência,
nem à alterações imediatas de ordem prática, ou necessidades imediatas ] É inútil, o
que não significa desnecessária. O filósofo pratica a filosofia: servir-se da razão para
pensar (os próprios pensamentos e ações) o mundo e a própria vida: avalia os
fundamentos dos atos humanos e dos fins que esses atos se destinam, reúne o
pensamento fragmentado da ciência e o reconstrói em sua unidade – retoma a ação
de outros tempos e tenta compreendê-la __ visando sabedoria e felicidade (arte de
viver melhor e mais livre). É um trabalho – começa na escola;
Chatelet (serventia da filosofiaem relação ao poder): (...) a
contribuição específica da filosofia que se coloca ao serviço da
liberdade, de todas as liberdades, é de minar, pelas análises que ela
opera e pelas ações que desencadeia, as instituições repressivas e
simplificadoras, quer se trate da ciência, ensino, tradução, pesquisa,
medicina, família, polícia, fato carcerário, sistemas burocráticos,
técnica,.. o que importa é fazer aparecer a máscara, desloca-la,
arrancá-la (desvelar os processos de ‘utilização e disponibilidade’ em
que estamos mergulhados)
crítica à ideologia, entendida como forma ilusória de conhecimento que visa a manutenção de
privilégios. Ter coragem de desvelar a verdade (SÓCRATES)– impedir a estagnação, recuperar
o processo perdido no imobilismo das coisas feitas, saber transformar.
2) Gramsci afirma que “não se pode pensar em nenhum homem que não seja também
filósofo”. Então, o que cada um de nós tem em comum com o filósofo?
3)De acordo com o senso comum, radical significa brusco, violento ou inflexível,
extremado. Explique por que não é esse o sentido que se atribuiu à filosofia quando a
consideramos uma reflexão radical.
4)Se o objeto da filosofia é tudo, procure identificar e indicar associações com o seu
grupode temas de diferentes campos filosóficos que acham interessantes à filosofia –
moral, política, etc. (...).
5)Muitas cidades gregas tinham oráculos, nos quais sacerdotisas chamadas de Pítias ou
Pitonisas atendiam pessoas que vinham de longe para consultá-las – e elarespondia
com palavras ´sabias porém ambíguas’. Uma vez o oráculo de Delfos respondeu a
pergunta ‘quem é o mais sábio entre os gregos’ dizendo que era Sócrates. Mas ele dizia
“não saber nada”. Vocês concordam com essa resposta dada pela sacerdotisa?
AULA 2 1ºano:
(a) Consciência mítica. Mito, divindades como personificação dos dos elementos da
natureza, virtude e defeitos humanos. Mito como forma mais remota de crença
(não-problematizada até os filósofos), lida com a angústia, o sobrenatural,
desconhecido, perigos. Rapsodos/ Aedos. Epopéia (Homero) e sua função
pedagógica. (Ilíada, Odisseia, Teoonia, cosmogonia).
(b) Nascimento no ocidente? Tales, Pitágoras, Heráclito. (Milagre grego ou
influências orientais, egípcias?) Diferença no modo de proceder filosófico?
Aprofundamento de determinadas questões abstratas e práticas, ‘desvinculando-
se’ do aspecto religioso (argumentação, sistema). Questões que se colocavam:
qual é o ser de todas as coisas, qual o princípio constituinte, algo permanece à
mudança? O que é movimento e mudança? Respostas no logos ou
razão(argumentos, causas naturais). Tales e Pitágoras deram outro rumo para as
matemáticas (elaboração de demonstrações racionais e abstratas – não só ligadas
na prática).
(c) Conjuntura da surgimento da Filosofia: 1.Descoberta da escrita ( fixação de
palavras, maior rigor e clareza, estimula o pensamento e o debruçamento, maior
reflexão e publicação. 2. Moeda (impulsiona os negócios, comércio, nova classe
em ascensão ( contra os aristocratas), caráter racional e convencional de sua
concepção (humana não divina)3. Lei escrita ( convenção, sujeita a discussão) 4.
A pólis e o cidadão (sec VIII-VII): Ágora, debates entre justiça e política
(interesses comuns) – isonomia (igualdade perante a lei), isegoria (igualdade de
direito de palavra). O poder da palavra humana do conflito e da argumentação
em comparação com a divina(mágica). Consolidação da cidade e do cidadão.
(menos domínio) 5. Democracia:sec.V. Assembleia, democracia direta (todos
participavam da eleição). Excluidos ( mulheres, escravos, estrangeiros).
(d) Os pré-socráticos, primeiros filósofos da física. Explicar a origem e ordem do
mundo não por base nos mitos transmitidos, mas por si mesmos, pela razão. Da
cosmogonia e teogonias surge a cosmologia. Princípio(ἀρχή) de todas as coisas:
O que faz com que, apesar de toda mudança, haja algo na realidade que sempre
permanece o mesmo? Multiplicidade e identidade.
Ler reale (p.30)
Sócrates e Sofistas: p. 135 chaui, Não é possível conhecer o ser, conhecimento como
opiniões subjetivas – linguagem (persuasão). Verdade é questão de opinião e
persuasão (luta discursiva). LINGUAGEM + importante que percepção e pensamento.
Da imposição das palavras, da ilusão dos sentidos e da multiplicidade de opiniões e
aparências, para, através do método, ironia, exame, maieutica, chegar ao
desvelamento da essência e do conceito. Sofistas (advogados, tribunal): defesa de A e
~A, sem se importar com a verdade, convencimento do maior número, aparências,
probabilidade, x procura da verdade, o que é real, o bem falar – a arte do discurso, da
argumentação como dialética ou como retórica sofística. Conhecimento nos sofistas
pela percepção, opinião de cada um, sem se chegar a princípios universais imutaveis.
Sucesso e satisfação no mundo humano acima da verdade (divina).
Sofista:σοφιστής conceito polimorfo. Podem ser filósofos num sentido positivo, masnum
sentido negativo um professor de retórica erística (argumentos falaciosos – que parecem
válidos mas não são, que parecem sábios mas não são): arte de vencer um debate público ou
privado (sem precisar ter razão). Sabichões de tudo através dessa pseudoarte 1 (astronomia,
meteorologia, questões científicas, acerca do ser e do vir a ser, legislação, letras, artes, crítica
literária), ensinavam por dinheiro ‘tudo’ – ou ‘a virtude’, como ser melhor em tudo, ou pelo
menos a aparência de saber acerca de algum debate (na praça, no tribunal, na rua, em casa)
para vencê-lo, através de rotinas e artifícios ( e expedientes enganos) – ter sucesso, sem bem
sucedido. Competiam em escolas, por fama, riqueza e alunos. A verdade em si não existe
(Górgias diz, o ser não existe). O que existe são as opiniões subjetivas de cada um com suas
percepções e achismos. O que determina a verdade é o jogo dessas opiniões através da
linguagem do plausível persuasivo. A maioria persuadida é que determina a verdade em
situações práticas na vida pública e privada. A verdade, ‘o’ conhecimento verdadeiro não
existe e ao mesmo tempo é tudo que parece ser (conhecimento relativo ao jogo de opiniões e
método da persuasão discursiva). Podem manipular a verdade inclusive (defendendo o que é
falso) Demagogos com habilidade de enganar o povo - antilógicos. Protágoras (só ensinava o
que os alunos queriam aprender), Górgias (só ensinava retórica). Menos debatedores ,
pesquisadores: mais performáticos monológicos, exibidores (cobravam para declamar seus
discursos). Mas como a retórica poderia ajudar alguém em carpintaria, ou a ser um
comandante militar exitoso? Como ensinar a virtude? Personalidade, experiência, inteligência
e aptidão naturais se ensinam?
1
Se a retórica não tem nenhum tópico em específico, não pode ser considerada uma arte ou ciência
universal, nem ao menos arte ou ciência.
para a cidade e se envolvem em erros e contradições. Mestres de retórica – arte da
persuasão – ganhar a discussão sem precisar em razão.
Sócrates se rebela contra os sofistas: dizendo que não eram filósofos, não tinham amor
pela sabedoria nem respeito pela verdade, defendendo qualquer ideia desde que
lucrassem com isso. Faziam o erro e a mentira valerem enquanto verdade. Concorda
com os sofistas no ideal de educação e contra os cosmologos.
Sócrates contra o poder: os poderosos não querem que as pessoas pensem. Melhor
que elas aceitem tudo como é, ou como fazem-nos acreditar que seja. Sócrates é um
perigo, faz a juventude pensar, acusam ele de corromper a juventude, desrespeitar os
deuses. Querem fazê-lo parar de filosofar. Sòcrates prefere morrer a parar de filosofar:
uma vida não examinada não vale a pena ser vivida.
1) Filosofia se volta a questões humanas (ação, comportamentos, ideias, crenças, valores, moral e
política)
2) Pensamento racional, conhecer-se a si mesmo, refletir
3) Encontrar a verdade e a capacidade de conhecer (o pensamento oferece critérios)
4) Encontrar a definição, o conceito, a essência para além da variedade de opiniões contrárias e
diferentes.
5) Opinião/imagens/sentidos/hábitos/tradição/interesse x conceito/ideia (essência inteligível,
pensamento puro.
6) Trabalho do pensamento (dialética) como purificação dos preconceitos, conhecer a verdade
( imutável, universal, necessária)
Contra os sofistas pois opiniões e percepções são fontes de erro, mentira, não podem ser
usados para persuasão. Pensamento e conhecimento verdadeiro.
AULA 1 ANO- ORIGENS DA FILOSOFIA ( mito, condições históricas, Sócrates e pré-
socráticos):
Aulas História 5série A: aulas por semana: 3 aulas (~20semanas = ~60 h/aula)
2 e 3 anos
Representação e comunicação
• Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa, reconhecendo o
papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e dos diferentes
contextos envolvidos em sua produção.
• Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos, a partir das
categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico.
Investigação e compreensão
• Relativizar as diversas concepções de tempo e as diversas formas de periodização do
tempo cronológico, reconhecendo-as como construções culturais e históricas.
• Estabelecer relações entre continuidade/permanência e ruptura/transformação nos
processos históricos.
• Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do
reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos simultaneamente como
sujeito e como produto dos mesmos.
• Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo da crítica dos
diversos “lugares de memória” socialmente instituídos.
Contextualização sócio-cultural
• Situar as diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a filosofia, a religião,
as ciências, as tecnologias e outras manifestações sociais – nos contextos históricos de
sua constituição e significação.
• Situar os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas relações de
sucessão e/ou de simultaneidade.
• Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos.
• Posicionar-se diante de fatos presentes a partir da interpretação de suas relações com o
passado.
Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, nalocalidade, na região, no país e outras
manifestações estabelecidas emoutros tempos e espaços.
• Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de tempos.
• Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento interdisciplinar.
• Compreender que as histórias individuais são partes integrantes de histórias coletivas.
• Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e espaços, em suas
manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre
eles, continuidades e descontinuidades, conflitos e contradições sociais.
• Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções, conhecendo formas político-
institucionais e organizações dasociedade civil que possibilitem modos de atuação.
• Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto, aprendendo a observar e colher
informações de diferentes paisagens e registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais.
• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade social, considerando critérios éticos.
• Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como condição de efetivo
fortalecimento da democracia, mantendo•seo respeito às diferenças e a luta contra as desigualdades.
CONTEÚDOS:
• Reconhecimento da cultura, da experiência e do interesse profissional dos estudantes (cada aluno deve
reconhecer sua cultura, xp, projetos na história)
•
• Conceito de História
• A pré-história brasileira e a economia indígena primitiva
• A pré-história brasileira
• Formação do estado moderno e as grandes Navegações
Conquista e colonização da América espanhola e portuguesa - sociedade pré-colombiana
• Brasil colônia: sociedade açucareira e mineradora, escravidão indígena e africana, mineração epecuária
------500ª.c-----------------------------------nascimento de Cristo-------------------------------2018----
Escrita, queda do império romano do ocidente, tomada de Constantinopla pelos turcos, início
da revolução francesa.
A história é uma reflexão acerca do tempo (‘não físico -objeto, mas humano –
construção,vida, desenrolar das culturas, movimento: os homens no tempo, tempo
social-economico-ideias, Época, Tempo psíquico) . História questiona acerca da
familiaridade aparente do tempo. “Objeto” de pesquisa denso: diversidade de
experiências no tempo – memória, lembranças fragmentadas. Um objeto que nos
sentimos ligados (história efeitual). Questão coletiva. Como compreender
racionalmente, inteligir, interpretar e compreender a história(sem importar modelos da
ciência da natureza? ‘leis, regularidades’ - crítica a neutralidade) –ou como sentimos a
história ( – percepção cotidiana, afecções (o que nos afeta), símbolos coletivos)?
Organização e registro de documentos históricos diversos, heterogêneos(documentos
escritos, pinturas, música, fotografias, vestígios materiais). (o papel da imaginação
estética e da criação nessa organização.)O atual e o inatual. A narrativa histórica faz
conviver, junta num mesmo texto o atual e o inatual a partir de um ‘presente vivo’ –
atual (encontrar no presente as imagens do passado (virtuais), em que se justificam
opções e legitimações do seu objeto – história a serviço dos estados (‘A’ história – e sua
desconstrução), instituições, filtros políticos, linhas, divisões, ideologias (positivismo –
negação de universos históricos).. (construção da identidade – individuação da memória
e produção coletiva são momentos da lida com o T – o sentido da memória pessoa só se
dá quando correlacionada com à memória coletiva,). Círculo crítico-interpretativo da
história (distorções, manipulações, extravios, esquecimentos, fragmentação, finitude).,.
A narrativa histórica estrutura um conjunto de referências (comunidade, valores,
periodização) o qual revela os quadros vivos da experiência do passado. Topologia
imposta ao tempo: criação de quadros (semelhanças e diferenças do tempo como blocos
de experiência). Compreensão partilhada da tradição. Hermenêutica (arte de traduzir e
interpretar) como um dos fundamentos metodológicos para compreensão da história
( transferência entre mundos, tradução, arte de interpretação da tradição e da facticidade
– não é possível julgar uma cultura com os valores de outra (certo e errado, uso,
atividades, costumes).História (valor universal x modo como esses valores se dão):
Conjunto de valores organizados em um tempo (materialização, formalização,
objetivação) – singularização : como se posicionar nesses quadros? [ Liberdade,
autenticidade, pessoalidade – individuação].
Bastidores da história
Como o saber histórico é construído e transforma-se? No séc XIX; “A” História era constituída
por privilegiar a história oficial dos ‘grandes homens’ – sustentar e legitimar nações em
consolidação ( documentos oficiais escritos – ‘a única verdadeira versão dos acontecimentos’).
Séc XX – ampliação e revisão das abordagens históricas. História total, interesse pelo presente
(não decorar datas/nomes)- não reduzir outros lugares e outros tempos à nossa visão de mundo.
Os historiadores são como viajantes, (vários), e com vários caminhos para seguir. O passado:
caminho sem volta, já aconteceu, mas existem vários modos de ver o passado a partir do
presente, conforme muda o presente. (conhecimento dinâmico).
Ex fonte histórica: cartaPero Vaz de Caminha ao rei dom Emanuel (aproximações com
o próximo assunto, sobre a colonização e os indígenas)– a carta do Descobrimento do Brasil.
Considerada a certidão do nascimento do brasil descreve a terra, fauna, flora, habitantes.
Várias abordagens da carta: numa primeira os historiadores viram como um documento que
destacava a exuberância do Brasil e o aspecto exótico do povo. Outros, mais tarde, viram que
se tratava de uma carta que revelava a visão de superioridade dos Europeus e seus pré-
conceitos.É importante ter claro que a história não é uma narrativa única de tudo que
aconteceu, por que? Pois ela é construída com base em vestígios, fragmentos, fontes e
documentos (com interesses de poder e intenções diversas dependendo do historiador). A
história reflete as múltiplas formas de exercitar o poder.
Quando tocamos nos nossos primeiro conteúdos, pré-história do Brasil e Brasil Colônia, vemos
se chocarem pelo menos três versões da história no continente americano: populações
indígenas, os jesuítas, as Coroas Lusitana e Espanhola (autoridades metropolitanas – colonos).
Quando os portugueses chegaram em território brasileiro, existiam mais de 1000 povos
diferentes, e entre 2 a 6 milhões de população indígena.
Os indígenas desejavam basicamente garantir sua sobrevivência, suas terras, seus ritos e
mitos, organizações sociais, entre outras características– também praticavam trocas culturais e
materiais.
Com a história contada pelo colonizador que impôs sua dominação, contaram a história de seu
ponto de vista: os índios eram preguiçosos, inferiores, selvagens, traiçoeiros. Com poucos
registros escritos, e poucos vestígios arqueológicos essa visão da história(dos cronistas
europeus com seus pré-conceitos com relação ao universo cultural indígena)se manteve.
13/03: O que vimos? Teoria da história, tempo, homem no tempo, método do historiador
(fontes, argumentos, organização, comunidade) – construção de narrativas históricas,
periodização (linha do tempo). Vimos também definições de história e a atividade do
homem/sociedade no tempo. Vimos o exemplo da carta de Pero Vaz e o choque entre 3
‘culturas ou tempos’, dominação, aculturação, novas interpretações, interação cultural.
Luiz Koshiba
Pré-história brasileira: (citação Octavio Paz: “Nenhuma sociedade nem época alguma
denominou-se a si mesma moderna – salvo a nossa.. O ocidente identificou-se com o tempo e
não há outra modernidade senão a do Ocidente. Restam apenas bárbaros, infiéis, gentios,
imundos; ou melhor, os novos pagãos.”) o que é PRÉ-HISTÓRIA? Dificuldade de sistematizar e
periodizar a pré-história brasileira (outras categorias)
Desenhar MAPA – POVOAMENTO (EXPLICAR PALEOLÍTICO E NEOLÍTICO) – extender a linha de
tempo histórica vista, para falar do Povoamento da américa e da características histórico-
sociais e econômicas desses povos.
Os primeiros habitantes chegaram por volta de 20 ou 30 mil anos antes de Cristo. Apontar para
os povoamentos (linhas no mapa )corrente asiático –mongólico, Polinésia, Africa,
Austrália,Glaciação... um grupo mais parecido com asiáticos, outro grupo mais parecido com
africanos e aborígenes australianos. Civilizações : mesoamericanas, andinas, norte-
americanas, sul-americanas.
Ponte de Gelo se derrete (atentar para que o nível do mar era mais baixo, existiam mais ilhas) a
7 mil anos. Começa o Neolítico, revolução neolítica na meso-América: idade da pedra polida,
prática da agricultura e criação de animais (lhamas e alpacas nos andes), seminomadismo e
sedentarismo, moradias fixas, instrumentos de pedra e ossos polidos, cestaria e cerâmica. –
depois idade dos metais.(5000-4000 – metalurgia, fundição, cobre, bronze, ferro) Estamos
falando de México, e América Central, Peru e Bolívia: milho, feijão, batata, mandioca
(espalhou-se para américa do sul) – bases da alimentação.
TUPIS – enquanto alimentos eram retirados diretamente da natureza sem cultivo, coletá-los,
organizações sociais regiam-se pelo igualitarismo (diferença só em sexo-idade).
TUPIS NO LITORAL BRASILEIRO; primeiro grupo encontrado por estar no litoral. Diversidade de
seus habitantes, diferentes estágios de desenvolvimento. Com a expansão mercantil europeia,
o contato entre nativos e europeus afetou a dinâmica desses povos, diminuindo seus espaços
e seu número. Ora relação violenta, ora interação ( hábitos alimentares, objetos, hábitos de
trabalho)práticas indígenas agrícolas e alimentares em seu modo de vida.Europeus chegam:
doenças, processo de destruição das populações americanas, elementos de cultura
apropriados, miscigenados.
A guerra, um enigma das sociedades TUPI: mesmo sem desigualdade nem propriedade privada
nem dominação política (poder central), eles guerreavam entre si – TUPINIQUIM e
TUPINAMBÁ – objetivo não era se apoderar de riquezas nem dominar os inimigos para
escraviza-los. – Faziam guerra “para vingar a morte dos pais antepassados”.
Os europeus fizeram guerras diferentes contra os tupi, astecas, incas ,iroueses, moicanos, etc –
apropriando-se de suas terras, confiscando seus bens, escravizando-os. (sua violência
‘justificava-se’ pela fé – objetivo supremo.
Guerra nas sociedades primitivas. Todas as tribos tinham inimigos com os quais mantinham
eterna hostilidade. Os tupi eram essencialmente guerreiros,a guerra tem um fim em si mesmo.
Coragem, bravura,- todos igualmente guerreiros. O objetivo da guerra não poderia ser
dominar, aniquilar ou conquistar – sem inimigos deixam de ser guerreiros. Conflitos são pouco
mortíferos perto do que veio acontecer com a chegada dos europeus. O prisioneiro era
tratado diferenciadadamente: recebia esposa, alimentos e tratamento igual – ficava livre pela
tribo sem fugir – depois de um tempo o prisioneiro era executado (grande festa, convidados).
O prisioneiro devia se mostrar alegre e sem medo, com certeza de que seria vingado – era
próprio do guerreiro morrer assim, e não em suas redes. O corpo era retalhado e consumido
pelos presentes (CANIBALISMO? – e sacrifícios na meso-américa). – ritual antropofágico
escandaloso para os Europeus.
Chefe da tribo um guerreiro valente e que sabe falar bem – orienta os combatentes mas não
dá ordens. Recebe prestígio mas não poder – são os guerreiros que decidem pela guerra.
Portugal – pequeno reino no extremo oeste do continente – separou-se em 1139 do que viria a
ser a Espanha, em Guerra de Reconquista contra os mouros (que desde 711 dominava a
península ibérica). Particularidades desse domínio: religião distinta, prolongada presença não
propiciara a organização feudal de servidão. Estimulava-se o cultivo intenso de produtos para
comércio. O ultimo reduto mouro Granada, em 1492 recuperado pela Espanha.
1383 – D. Fernando rei português morre -> questão dinástica – guerra civil entre Portugal e
Espanha – confronto entre facções termina com D. João I assumindo o trono em 1385 –
autonomia perante Espanha. Revolução de Avis fez de Portugal o primeiro estado moderno
Europeu.
Colônia – lugar para onde se enviam novos povoadores; colono – lavrador, morador (latin)
No séc XVII – colônia era em Portugal habitação, residência. Toda colônia tem sua metrópole
(cidade mãe) – visa a exploração contínua e sistemática pela metrópole.
No séc VIII a.C a Grécia – colônias Ásia Menor, Sul da Itália – cidades independentes.
FEBVRE, Lucien. Combates pela história, 1953. Citado ee: TÉTART, Philippe.
Pequena história dos historiadores: Edusc, 2000. Página 112.
Fonte 2:
Benedito Calixto, Praia do Consulado, Porto de Santos (1882). Óleo sobre tela.
Pinacoteca Benedicto Calixto, Santos (SP)
Fonte1 Fonte2
Autor
Data
Tipo de Fonte
4) Segundo o historiador Marc Bloch, a história é “a ciência dos homens no
tempo”. O que você entende por essa afirmação?
5) Converse com seus colegas e cite algum tipo de acontecimento que vocês acham
que influenciaram a história de vocês: foram acontecimentos culturais,
econômicos, sociais ou políticos? Comente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS HISTÓRIA 3 ANO:
Partilha Afro-asiática: Ing, Fra, Ale, Ita, Bel, JAP Africa e Ásiacomeçam a ser dominadas
e fragmentadas pelas potências europeias (e japão – revolução meiji 1868), 1763-1860
1)o que as nações europeias, no imperialismo do séc. XIX buscavam na África e Ásia?
3)De acordo com Marc Ferro, qual era a missão dos ingleses diante dos povos considerados
inferiores?
4) Com base nas ideias expostas pelos autores, escreva um pequeno texto respondendo: Como
essa trágica Herança afeta os países Africanos e Asiáticos? E a América Latina?
O MUNDO ÀS VÉSPERAS DO SÉC. XVI.
processo de formação das monarquias centralizadas da Europa. Vamos ver as maneiras como
os reis legitimavam o poder- e obstáculos perante o clero, nobreza ,camponeses, burguesia em
ascensão. Desafios da população medieval – peste negra.
Os diversos reis europeus queriam uma centralização política para reforçar sua autoridade e
submeter os nobres e limitar o poder da igreja. Reis e burgueses se unem formação das
monarquias centralizadas.
Estado moderno:derrocada do poder da igreja e da nobreza abrindo espaço para esse novo
grupo burguês ascendente: monarquias nacionais.
Estado Absolutista: poder concentrado nas mãos do rei e ministros. (a nobreza estava em
decadência e a burguesia ainda frágil). Esses grupos precisavam do Estado para preservar suas
condições e privilégios – sujeitam-se ao poder do Estado Moderno.
De outro lado o Estado absolutista precisava de impostos e recursos gerados pelas atividades
comerciais e manufatureiras seu progresso e desenvolvimento era importante para a
opulência e sobrevivência do Estado. O estado então mantinha cargos não só para a
aristocracia feudal, mas representantes da burguesia. Estado dinâmico: incrementa as finanças
nacionais, incentiva o lucro, expansão de mercado e exploração das colônias. Mas ainda
existiam estruturas feudais parasitárias, entravadoras, de privilégios – muitos impostos iam
para manter essas estruturas aristocráticas. surgimento de ideias liberais (posteriormente
vão demolir o Estado absolutista). O estado absolutista tinha o poder de definir regras práticas
e ações em todos os níveis e se consolidou como INTERVENTOR (todos os setores da vida
nacional). Na economiaessa intervenção recebeu o nome de mercantilismo.
O MERCANTILISMO:
Íntima relação entre Estado e Economia: política de controle e incentivo para garantir
desenvolvimento comercial e financeiro – fortalecendo o próprio poder. Conjunto de medidas
variadas adotadas por diversos Estados Modernos, visando recursos e riquezas para manter o
poder absoluto. Uns optaram por Exploração colonial, outros obtenção de metais preciosos,
atividade marítima e comercia, produção manufatureira.
Balança comercial favorável: buscava-se manter o nível das exportações superior ao das
importações.
Questões:
1ª GUERRA MUNDIAL:
(1914-1918) – 9-13 milhões de mortos? 20 milhões feridos.
A PAZ ARMADA e a BELLE ÉPOQUE: como resultado dessas disputas surge um intolerante
nacionalismo e xenofobismo. Choques inter-imperialistas escalada de uma corrida
armamentista. Armas mortíferasem grande quantidade(poderosas tecnologias industriais). Paz
garantida por arsenais (dissuasão pretensa), poder das classes dominantes atinge o clímax –
belle époque (1870-1914) muita riqueza, desenvolvimento técnico-científico, artes e cultura –
mundo restrito (Viena e Paris) – guerra destrói o sonho dessa elite.
SISTEMA DE ALIANÇAS:ora secretos, os acordos visavam a união e países para isolar o inimigo.
A Europa se divide em 2: TRÍPLICE ALIANÇA – ALEMANHA, ÁUSTRIA-HUNGRIA E ITÁLIA;
TRÍPLICE ENTENTE : INGLATERRA, FRANÇA, RÚSSIA. Qualquer conflito arrastaria os aliados (e
as colônias) para o campo de batalha em virtude de compromissos assumidos.
A PAZ: A ALE se rende com base nos 14 pontos propostos pelo presidente do EUA Wilson(paz
sem vencedores), mas o Tratado de Versalhes, que a Alemanha é obrigada a assinar em 1919
ignora esses pontos e impunha condições duras – preparam a segunda guerra. : perda da
região de Alsácia-Lorena, acesso da Polônia ao mar por uma faixa de terra dentro da ALE
(corredor polonês), ALE perdia todas as suas colônias ultramarinas, e parte de seu território
para franceses, ingleses e aliados, perdia artilharia, aviação, marinha, só poderia ter 100 mil
homens no exército, e ainda teria de indenizar os outros países.
resumo ( retenções)
Poucas semanas antes dos Eua – início revolução Russa de fevereiro de 1917
Sem paralelo histórico: ao contrário da revolução na França, não foi a burguesia que assume o
poder mas os líderes do proletariado que comandaram o processo revolucionário – forçando
uma ruptura social e política inédita com desdobramentos internacionais.
ANTECEDENTES:
150 milhões de habitantes (início séc. XX) – altas contradições – Antigo Regime, que se
opunham ao mundo capitalista emergente.
Dinastia dos Romanov, no poder desde 1613 – governa de forma absolutista – czar se
confunde com o Estado – age em função da grandeza imperial e ampliação de poder – deixa a
burguesia atrelada a autocracia. O estado não satisfaz as aspirações burguesas de
industrialização e modernização ( apesar dos Czares terem se preocupado com isso).
O ENSAIO REVOLUCIONÁRIO
O czar assina o Tratado de Portsmouth – 1905 – pondo fim à Guerra Russo-Japonesa, entrega a
parte setentrional da ilha de Sacalina e a península de Liaotung à coreia. E lança o Manifesto
de Outubro – prometendo a instauração de uma monarquia constitucional e parlamentar. –
sovietes – conselhos de trabalhadores, em várias regiões da Rússia – participação popular.
A Duma – parlamento – foi cumprida com parlamentares se reunido em 1906- porém o Czar
envia decretos que submetem-na à seu poder. As críticas parlamentares leva o Czar a dissolvê-
la, substituindo-a por outra de caráter aristocrático censitário (posse de propriedades e
organizada por seu ministro). A corte se desmoraliza por completo e seu ministro é
assassinado (Stolypin). – O czarismo tentava a libertação mas sempre retornava à autocracia. A
monarquia volta a se estabelecer como autocrática czarista mas tem que conviver com a
constituição, a Duma e os sovietes (agora sem poderes efetivos)...
Opositores:
Conteúdo: (textos (de filosofia: Maria Helena e Maria Lúcia) de SOC (Nelson Tomazi –
Sociologia para o ensino Médio) + (Sociologia Hoje, Igor José, Henrique Amorin, Celso de
Barros)
Antropologia:
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA:
“ O homem não pode encontrar-se, não pode ter consciência de sua individualidade senão por
intermédio da vida social. Para ele, contudo, esse meio significa mais que uma força externa
determinante. Como os animais, o homem se submete às regras da sociedade mas, além disso,
participa ativamente da produção e da mudança das formas da vida social [...] Em todas as
atividades humanas encontramos uma polaridade fundamental que pode ser descrita de várias
formas. Podemos falar de uma tensão entre a estabilização e a evolução, entre uma tendência
que leva a formas fixas e estáveis de vida e a outra para romper esse plano rígido. O homem é
dilacerado entre as duas, uma das quais procura preservar as velhas formas, ao passo que a
outra forceja [empenha-se] por produzir novas. Há uma luta que não cessa entre a tradição e a
inovação, entre as forças reprodutoras e criadoras.” Ernst, Cassirer. Antropologia filosófica .
1972. – sobre a ‘natureza’ social do homem
1) Duas meninas em 1920 foram encontradas na Índia – teriam crescido entre lobos –
não riam, não choravam, não falavam. Somente depois de participar do convívio
humano foram adquirindo características humanas. Outro exemplo: Helen keller (EUA
– 1880-1968) – deficiente visual e auditiva – somente com uma professora aos 7 anos
(estímulos táteis) começa a aprender a se comunicar. :
2) Relatos iniciais nos fazem perguntar: SERIA A LINGUAGEM O ELEMENTO QUE
CARACTERIZA FUNDAMENTALMENTE A CULTURA HUMANA E A DISTINGUE DO REINO
ANIMAL? (mesmo os animais podem ter um comportamento complexo).
6) Animais tem linguagem? Dança das abelhas (pólen), Cachorros (emoções – dor, medo,
prazer, adestramento condicionante). Mas nenhuma alcança o nível de elaboração
simbólica que somos capazes (abstração, reorganização da experiência, imaginar
novos sentidos e contextos, situar no tempo, antecipar – agir e transformar)
8) CULTURA: terra, pessoa letrada – em antropologia: tudo o que o ser humano produz
ao construir sua existência: práticas, teorias, instituições, valores materiais e
espirituais, conjunto de símbolos elaborados por um povo. – VÁRIAS formas de
simbolizar (pensar, agir, valorar)
11) Cultura faz o ser humano um ser de projeto – que transcende, ultrapassa a própria
experiência. – O homem não é simplesmente definido por um modelo ou essência
natural, nem pelas circunstâncias.
1. Com base nos textos abaixo responda as questões 1.1 e 1.2:
1.1) A Sociologia é necessária para a compreensão da sociedade em que vivemos? Por quê?
1.2) A Sociologia pode contribuir para que haja mais liberdade de pensamento e ação? Comente.
2) Escreva um pequeno texto descrevendo como os quadrinhos acima lidam com a noção de
‘ideologia’.
Competências e Habilidades;
Ver pág. 220 chaui: Cultura surge quando os homens produzem as primeiras transformações
na natureza pela ação do “trabalho”: Sociedades humanas querem suprir suas necessidades
produzindo não só alimentos, abrigo, vestuário, utensílios técnicos e serviços, mas também
normas (leis), valores, costumes, relações de poder, arte, explicações sobre a vida e o mundo
(produção social do conhecimento)
Não tão dividido (a não ser por sexo e idade) quanto o nosso – todos compartilhavam
o conhecimento de fazer quase tudo (coleta, caça, agricultura, criação). – propriedade
(alguma) comunitária dos meios de produção.Participam dos ritos e mitos, sistemas de
parentesco, festas, artes, integração das esferas da vida social. Equipamentos
‘primitivos’:simples e rudimentares? Classificação dessas sociedades como de economia de
subsistência e técnica rudimentar, vivendo em estado de pobreza– preconceito. Já viveram
(não hoje como vivem restritamente em contato com o ‘mundo civilizado’) em abundância de
caça, pesca e alimentos. Dizem dessas sociedades que eram ‘do prazer’ dedicando poucas
horas diáriasà atividades de produção (Ianomâmis da Amazônia 3h, Guaranis do Paraguai - 5h
mas n todos os dias, kungs do deserto do Kalahari 4h/dia. Antes do contato com o ‘mundo
civilizado’- esses povos não viviam em miséria mas abundancia e vitalidade. Sua relação com a
natureza é diferente – íntima e divina, ‘integrada ao meio’, conhecem animais e
plantas(medicina),sabem todas suas atividades, não existia ‘a palavra, sentido’ “trabalho”,
como o nosso, pois não há ‘mundo do trabalho’O trabalho nas diferentes sociedades. Quando
os portugueses chegaram em território brasileiro, existiam mais de 1000 povos diferentes, e
entre 2 a 6 milhões de população indígena.
1) Quais as diferenças na concepção (as razões) de trabalho das ditas sociedades primitivas em
comparação com a nossa? As atividades do trabalho são no fundo detestadas também entre nós?
Sonhamos com um trabalho ou com as férias e os feriados? Acha que trabalhamos e (ou vamos para a
aula) querendo logo sair (de olho na hora da saída)? Por quê?
2) Para você, a concepção de que a pobreza é uma espécie de vício ou defeito (culpa do
pobre), ou algo que torna as pessoas inferiores, existe ainda hoje?
3) Desde a Antiguidade se observa a divisão entre trabalho manual e intelectual. Como
essa divisão aparece ainda hoje? A antiga concepção de que as atividades do pensamento
vinculadas ao ócio (liberdade) têm mais valor que as vinculadas às necessidades está presente
em nossa sociedade? Como isso aparece nos jornais e TV?
3ºano Sociologia:
Conteúdo +PCNs
Representação e comunicação
• Identificar, analisar e comparar os diferentes discursos sobre a realidade: as
explicações das Ciências Sociais, amparadas nos vários paradigmas teóricos, e as do
senso comum.
• Produzir novos discursos sobre as diferentes realidades sociais, a partir das
observações e reflexões realizadas.
Investigação e compreensão
• Construir instrumentos para uma melhor compreensão da vida cotidiana, ampliando a
“visão de mundo” e o “horizonte de expectativas”, nas relações interpessoais com
os vários grupos sociais.
• Construir uma visão mais crítica da indústria cultural e dos meios de comunicação de
massa, avaliando o papel ideológico do “marketing” enquanto estratégia de persuasão
do consumidor e do próprio eleitor.
• Compreender e valorizar as diferentes manifestações culturais de etnias e segmentos
sociais, agindo de modo a preservar o direito à diversidade, enquanto princípio
estético, político e ético que supera conflitos e tensões do mundo atual.
Contextualização sócio-cultural
• Compreender as transformações no mundo do trabalho e o novo perfil de qualificação
exigida, gerados por mudanças na ordem econômica.
• Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da cidadania
plena, no contexto do Estado de Direito, atuando para que haja, efetivamente, uma
reciprocidade de direitos e deveres entre o poder público e o cidadão e também entre
osdiferentes grupos.
Perceber a política como uma rede de acordos e interesses estabelecidos pelos seres
humanos
Conteúdos:
Formas de Estado, Formas de Governo, sistemas de governo, funções dos poderes do Estado,
elementos formadores do Estado.
A filosofia política: senso comum ( seja mais político – seja mais negociador?); falamos de
política da empresa, da escola, do clube, como regras ou estruturas internas. Politicagem como
a política num sentido pejorativo ( sentido atribuído por causa dos incessantes denúncias e
escândalos de corrupção na política).
Política, do grego – pólis, cidade. Filosoficamente a arte de governar, gerir o destino da cidade
de forma a garantir a vida boa, bela, justa e livre..( sua relação intrínseca com a ética – vida
justa e feliz, digna – as qualidades das leis dependem da qualidade moral dos cidadãos)Várias
concepções no decorrer da história. AlgunsConceitos como ação, poder, força e violência,
autoridade, coerção, persuasão, Estado, governo. Território, povo (nação), poder soberano.
Poder: (força) capacidade agir, influênciar, produzir efeitos desejados sobre indivíduos ou
grupos. 2 polos Aquele que exerce o poder e aquele que obedece. Na política, trata-se de
conjuntos de relações pelas quais indivíduos e grupos interferem na atividade de outros
indivíduos e grupos. Instrumento do poder – força ( em sentido não físico) votos, greve,
sedução: Gérard Lebrun, pág.221 Marias. O que nos interessa é pensar a questão do poder de
Estado,
Poder de Estado:instância tida como própria para exercício do poder político em várias áreas
da vida pública (pensar nessa Escola pública, estatal, que vocês estão). O monopólio da força
física pode ser necessário para o funcionamento da ordem social, apesar de não ser suficiente
para preservar o poder. A legitimidade do poder é fundamental (consentimento dos
governados) caso contrário (quando não há legitimidade, obediência) há resistência justificada
contra o estado vigente. Estados teocráticos: poder legítimo vem da vontade de Deus;
Monarquias hereditárias: poder transmitido de geração em geração por tradição; Aristocracia:
apenas os melhores mandam (melhores em riqueza, linhagem,força, saber); Democracia:
poder legítimo nasce da vontade do povo.
Fragilidade da Democracia:ler pág. 223 – Autocracia (exercício do poder se perverte nas mãos
de quem o detém) – o poder tem uma irresistível tendência a esconder-se – mas tem de ser
posto às claras, publicamente – transparência. Aceitar a diversidade de opiniões, conflitos, ter
tolerância (respeito), visibilidade plena das decisões é maturidade política. A democracia é
frágil por conta do desafio de ter de vigiar esses princípios. Se ela permite a expressão de
pensamentos divergentes, haverá aqueles que surgirão contra a democracia, querendo impor
seu ponto de vista (mas a democracia não tolera o intolerante) ditadura/totalitarismo.
Senso comum ouve sobre política e pensa em governo da sua cidade, Estado, mas também
corrupção – Mas e as conquistas políticas, o que aproveitamos de lutas políticas do
passado? Ex. Liberdade de expressão na internet: ‘odeio todos os políticos’ – isso seria
possível num regime autoritário? (censura x liberdade de expressão). A ciência
política ajuda a entender como funcionam o governo, as leis, os partidos, e tudo aquilo
que influencia ou regulamenta a vida de cidadãos.
1 política e poder
Max Weber: o centro da atividade política é a busca pelo poder: A política é a luta por
participar do poder ou influenciar sua repartição. (num Estado, entre grupos de pessoas
num estado – ou entre estados). Poder? Tem poder quem manda – ‘impõe’ sua vontade
sobre a dos outros (mesmo contra a vontade dos outros). Ex: Assaltante e polícia (clássico
– ameaça de violência física). Mas o poder como violência é frágil – ler 211 sociologia hoje.
Para o poder se estabelecer sobre um grande número de pessoas por um tempo razoávelé
preciso que essas pessoas obedeçam mesmo quando não se veem explicitamente
ameaçadas por violência. (imagina ter que ter algum policial 24 h por dia nos vigiando para
que cumprissimos a lei...). O papel da legitimidade do poder então se impõe.
Vimos: O poder é impora vontade? O poder que só é imposto não consegue se estabelecer
por muito tempo. (é preciso motivos) – não só o medo da violência, mas respeitar as
tradições, oferecer inspiração ou entusiasmo de uma grande liderança, garantir a ordem
segundo os princípios da lei. Ou vários ao mesmo tempo. Os dominados não se limitam a
obedecer – eles tem valores, expectativas e exigências próprias que limitam o poder.
Estado como forma de dominação legítima. Quando o estado é legítimo? Precisa convencer a
quem obedece que é certo obedecer( é preciso conquistar a vontade livre dos que obedecem
– ‘servidão voluntária’). Nesse debate se formam conceitos de liberdade, igualdade e
democracia. Solução1) Contratos: Estado como resultado de um contrato entre os cidadãos
que concordavam em obedecer a uma estrutura e regras próprias (expressão da vontade livre
dos que obedecem) – representatividade e consenso. Thomas Hobbes 1588-1679, John
Locke1632-1704, Rousseau 1712-1778. Como seria a vida sem Estado? ESTADO DE NATUREZA.
Para HOBBES: estado de natureza: vida violenta, pobre e curta. Medo de ser atacado por
outros, se juntassem 2 contra você ? roubariam e matariam – e nada seria feito. Todos se
armariam – GUERRA DE TODOS CONTRA TODOS. Não trabalharíamos com medo de sermos
roubados – sobrevivência difícil. LEVIATÃ – o ESTADO como GIGANTE(formado de pequenas
pessoas que abdicaram de sua ‘liberdade’ em troca de proteção. O medo funda o Estado. O
estado garante a lei e a paz – para que as pessoas prosperem. (Hobbes viveu numa guerra civil
Inglesa)
LOCKE: O estado de Natureza seria bem melhor: seriam livres e teriam direito a propriedade
do que produzissem (o seu trabalho se misturaria com seu produto e isso seria seu – terra p.
ex). Porque fundar o Estado? As pessoas teriam dúvidas quanto a quem tem direito a que, e
assim o Estado seria o intermediário para decidir essas questões (JUIZ). – mas o estado não
pode julgar de qualquer jeito: deve proteger as liberdades individuais e propriedades que as
pessoas já possuíam no estado de natureza. As leis limitam o poder do rei garantindo direitos
aos súditos. Contra um estado totalitário – um estado mais LIBERAL.
ROUSSEAU: Estado de natureza ainda melhor: no estado de natureza somos felizes e livres
com o pouco que possuímos; O convívio faz as pessoas se preocuparem com a opinião alheia e
cria uma competição entre cidadãos. Deixaríamos aos poucos de ser iguais por conta dessa
competição social – golpe fina com a invenção da propriedade. Aí o estado é criado para
proteger a propriedade. O homem nasce livre,bom, feliz, a sociedade o corrompe e o coloca
em grilhões. A única maneira de lidar com isso é que os cidadãos entreguem seus direitos uns
aos outros – comunidade soberana (não ao governante) fazendo um contrato legítimo. Assim
não se exigiria muito dos outros para também não ser cobrado por eles. A liberdade deve ser
conquistada com participação política, elaboração de leis (não pensando só em si) –
democracia direta. As leis devem ser criadas pela VONTADE GERALdos cidadãos– que visa o
bem comum (cidadãos são soberanos e súditos) – soberania popular.
Hobbes: suas ideias vêm a tona quando a ordem pública é gravemente ameaçada (guerras ou
surto de violência)
Locke: suas ideias vêm a tona quando é preciso pensar a liberdade e os direitos do cidadão
(tanto políticos quanto econômicos)
3)A letra escrita por Marcelo Yuka diz que “paz sem voz não é paz, é medo”. Com base no que
estudamos, comente o que esse verso nos diz acerca da legitimidade do estado e sua relação
com o medo da violência .
COORDENAÇÃO:
Apoio aos aliados : participação pequena, maior: marinha, esquadra naval anti-
submarina 1 submarino é creditado ter afundado por cargas de profundidade – epidemia
gripe espanhola atinge a tripulação matando muitos, patrulhamento do Atlântico Sul,
noroeste da Africa, Mediterrâneo – estreito de gilbratar , apoio na força-aérea inglês,
médicos, militares pesquisadores, no exército francês, serviços e retaguarda e no front.
Relação entre dois ‘iguais’: o trabalhador só tem sua força de trabalho e a vende para o
proprietário das máquinas – empresário. Se não vender não há quem opere as máquinas:
Relação entre proprietários de mercadorias, mediante compra e venda da força de
trabalho.
Ao assinar o contrato o operário vende por exemplo 8 horas diárias por determinado
salário. O Capitalista passa a ter direito de empregar esse operário na sua fábrica. Mas
com 4/5 horas diárias o trabalhador já produz o referenteao valor de seu salário total. As
horas restantes são apropriadas pelo capitalista MAIS VALIA. Diariamente o
operário trabalha 3 / 4 horas por dia só para o capitalista, sem receber pelo que produz.
4)Conflito entre capitalistas e operários: estes percebem que trabalham muito e estão
cada dia mais miseráveis e sem poder de compra. Movimentos: destruidores de
máquinas: início do séc. XIX, greves registradas durante todo o século XX.
Durkheim – e a coesão social.
4) Coesão social se dá pela divisão crescente do trabalho, ex: ônibus, alimentos, roupas,
posto de saúde, dentista, barbeiro, farmácia, ESCOLA - situações que nos fazem
dependentes de outras pessoas. – Interdependência gerada pela crescente divisão social
do trabalho cria solidariedade pois faz a sociedade funcionar e lhe dá coesão.
5) O que criou tantos conflitos no séc. XIX e XX entre capital e trabalho foram
questões morais – anomia, falta de instituições e normas reguladoras e integradoras que
permitisse a solidariedade se expressar em vários setores da economia. Se a divisão do
trabalho não cria solidariedade é por falta de regulamentação pelas instituições
existentes (leis, política, sindicatos, o estado se preocupando com o trabalho por
exemplo).
Revolução Menchevique.
Revolução Bolchevique.
Novo governo teve início com a publicação do “Apelo aos Trabalhadores, Soldados e
Camponeses” – redigido por Lênin – transferindo todo o poder aos sovietes.
Governo de Lênin
Governo Stálin
A partir de 1928 economia vive a socialização total – abolição da NEP e instauração dos
Planos quinquenais (Gosplan – órgão da planificação econômica) – objetivo: União
Soviética nação socialista moderna e industrializada.
Terceiro Plano(1938): visa desenvolver a indústria especializada, química. Não pode ser
concluído – segunda guerra.
No plano político Stálin consolida seu poder, assume o controle Partido Comunista –
poder máximo que supervisiona todos os sovietes (polícia política revolucionária
TCHECA). Centraliza o Poder, elimina a oposição, exila Trótski e faz expurgos. Sem
alardes nem protestos, abafados pelo medo, inúmeros líderes políticos e cidadãos
comuns foram aprisionados, executados ou mandados para prisões remotas na Sibéria.
(gulags)
República, Leis (diálogos) – seu contexto político: guerra entre Atenas e Esparta ( o
governo oligárquico dos trinta), morte de Sócrates, viagens à Siracusa (tentar filosofar
com tiranos). convulsões políticas e sociais fazem Platão ter descrédito pela
democracia do seu tempo.
As pessoas são diferentes – por isso ocupam lugares diferentes e funções diversas na
cidade. O Estado e não a família, assume a educação das crianças até os 7 – evita a
cobiça e interesses afetivos de relações inadequadas. Estado orienta até o casamento –
educa as crianças em instituições coletivas.
Alma de prata: (até os 30) – descobrem as Almas de Prata – defesa da cidade, virtude e–
coragem, domínio do caráter irascível da alma.
Os mais notáveis (alma de ouro) – são instruídos na arte de pensar a dois – arte de
dialogar, arte dos discursos, filosofia e passam por várias provas – aos 50 anos cabe o
governo da cidade e legislação – por serem os únicos com a ciência política (mais
sábios, mais justos – por conhecer a justiça). Virtude principal: sabedoria, justiça.
Para Platão a política é arte de Governar as pessoas com seu consentimento (persuasão)
[se não se usa a força, exílio, morte] – e o político é o que conhece essa difícil arte
visando a manutenção e o bem do Estado. Só pode ser chefe quem tem a ciência
política – a democracia é um regime inadequado porque a igualdade só é possível na
repartição dos bens, mas nunca no igual direito ao poder. Os reis devem se tornar
filósofos ou os filósofos reis – modelo ARISTOCRÁTICO de poder – não uma
aristocracia da riqueza, mas a da sabedoria. Culto da virtude: Virtude suprema como
obediência à lei – governo degenerado não respeita às leis nem tem por objetivo a
justiça coletiva, mas apenas o interesse de pessoas e grupos. Governante: temperante,
corajoso, justo-sábio.
Formas de Governo:
Formas degeneradas:
Oligarquia: o exercício do poder é destinado aos mais ricos; a alma dos mais ricos –
acentua a cobiça.
Democracia: poder atribuído aos mais pobres – para Platão prevalece aqui a
DEMAGOGIA – característica do político que manipula e engana – o povo é incapaz de
adquirir a ciência política, pretensão à igualdade é falaciosa pois o valor pessoal é
sempre desigual (uns são melhores que outros). Os pobres – desejosos de liberdade e
igualdade acabam por promover a anarquia.
Tirania: abusos da democracia – guia que assuma todos os poderes – tirano abusa do
poder em proveito próprio – exercida pela força de só um sem ter por objetivo o bem
comum – o tirano é a antítese do filósofo-rei.
Antecedentes:
Uma grande venda de ações não encontra compradores (24 de outubro de 29) – Os
investidores com medo tentam livrar-se dos papéis originando uma avalanche de ofertas
– derrubando velozmente os preços, arruinando a todos. Mais de 12 milhões de ações
mudaram de mãos nesse dia – com preços irrisórios.
Do dia para noite: prósperos empresários passaram a meros possuidores de papéis sem
valor. Desordem econômica – 85 mil empresas falindo, 4 mil bancos fecham, demissões
de trabalhadores alcançam 12 milhões – disseminando a fome.
A crise abala todo o mundo (que depende dos EUA – agitações sociais e políticas).
Exceto a URSS (fechada em si e aplicando os planos quinquenais de Stalin – que
reduziu as importações norte americanas e repatriou capitais). Maioria dos países no
caos social e com medo da revolução russa – medo dos governos europeus – soluções
peculiares (nazi-fascistas).
Cria uma demanda apropriada (salários de desemprego – as pessoas devem obter meios
para gastar), Encoraja novos investimentos, abaixa as tarifas de juros (dinheiro barato),
cria um extenso programa de obras públicas para gerar emprego e gerar uma demanda
maior de produtos industriais. Grandes emissões monetárias (inflação deliberada),
investimentos estatais de monta como hidroelétricas, estimula a política de empregos:
tudo para ativar o consumo e possibilitar a progressiva recuperação da economia.
Depois disso foi seguida a instalação de sistemas previdenciários – políticas de bem
estar social.
Os valores
a) Diante de pessoas e coisas fazemos juízos de valor (essa caneta é ruim, esta moça é
atraente, esse vaso não é bonito mas quem me deu é importante então vale muito para
mim. Gosto de dia chuvoso. Acho que fulano agiu mal não te ajudando.
Moral x Ética
a)Conceitos são usados com frequência como sinônimos – moral – mos, moris, -
“maneira de se comportar regulada pelo uso”, “costume”: moralis, morale : relativo aos
costumes. Ethos – ‘costume’ – comportamento’ ‘hábito’.
c) Ética ou filosofia moral: parte da filosofia que se ocupa com a reflexão a respeito das
noções e princípios que fundamentam a moral.
a)A fim de garantir sobrevivência – trabalho com a natureza – ação coletiva – moral
(organização da relação entre indivíduos)
c) Comportamento moral varia de lugar para lugar e de tempo para tempo – estruturas e
organização da sociedade. Normas ficam caducas e obsoletas e mudam.
a)Moral não se reduz à herança dos valores da tradição – a medida que a criança cresce
( faze pré-convencional, convencional, pós-convencional) ela coloca em questão os
valores – grau de consciência e liberdade e portanto de responsabilidade pessoal no
comportamento moral: A moral ao mesmo tempo é um conjunto de regras coletivas e
uma livre e consciente aceitação das normas. Exterioridade x Interioridade da moral
(adesão e deliberação íntimas do sujeito)
c) a vida moral reflete nossa liberdade situada – projeto de ação e criação que se lança
do passado para o futuro. (situações originais, situações limite que só o indivíduo livre
pode decidir – não há receitas).
2) “A estrutura rural da sociedade fazia dela uma grande aldeia serva. Contavam-se, em
1861, quando da emancipação por Alexandre II, quarenta e sete milhões de servos miseráveis
e místicos, contra cem mil famílias nobres, de uma nobreza de funcionários, proprietários de
imensos domínios”. O texto acima refere-se:
a) à França pós-revolucionária.
b) à Inglaterra quando da Revolução Industrial.
c) Ao Império Austro-Húngaro
d) à Alemanha do século XIX
e) à Rússia czarista.
3) A disputa pelo poder na União Soviética entre Trótski e Stálin, após a morte de Lênin,
em 1924, teve como eixo a discussão sobre:
a) a expansão ou não da revolução socialista mundial como forma de consolidar
internamente o regime.
b) A questão da autonomia das nacionalidades da Rússia Branca.
c) As propostas de priorizar os investimentos sociais sobre as necessidades da
industrialização.
d) A extinção dos planos quinquenais, sobretudo os relativos à coletivização.
e) O poder dos sovietes de soldados e camponeses na administração provincial.
4) Em março de 1921, Lênin afirma: “É necessário abandonar a construção imediata do
socialismo para se voltar, em muitos setores econômicos, na direção de um capitalismo de
Estado”. Tendo em vista as etapas da Revolução Russa, podemos interpretar essa declaração
no sentido de:
a) Representar o abandono do comunismo de guerra e o início da Guerra Civil.
b) Traduzir o insucesso dos planos quinquenais e o retorno a uma economia capitalista.
c) Indicar a impossibilidade do socialismo num só país, daí a volta ao capitalismo
monopolista.
d) Introduzir a Nova Política Econômica, caracterizada por algumas concessões ao
capitalismo, a fim de possibilitar o avanço do socialismo.
e) Aceitar a introdução de métodos capitalistas na produção e o retorno à iniciativa
privada.
5) A crise de 1929, iniciada nos EUA, deve ser entendida como:
a) Decorrente da dependência da economia norte-americana em relação ao resto do
mundo.
b) Consequência do mau planejamento dos economistas adeptos do liberalismo.
c) Uma crise do sistema capitalista, que, produzindo para o lucro, sem que os
consumidores tivesses condições de consumir, provocou uma crise de superprodução.
d) Um erro da tentativa de recuperação econômica idealizada por Roosevelt e seus
assessores.