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Mobilidade urbana

 
Não há dúvida de que o assunto em questão tem uma relevância premente. Em efeito, o alto
crescimento populacional nas grandes cidades, como no caso de São Paulo, aliado à falta de
infraestrutura e planejamento de estradas e também a distâncias crescentes, não têm senão um
impacto negativo na vida da população.
Para ilustrar este ponto, é suficiente para nos considerarmos que em nossa cidade de São Paulo,
lugares como Barragem , Embura e Parelheiros, que estão localizados na parte sul da cidade,
uma grande parte da população e forçada a ter que viajar por duas ou três horas cada dia para
seus locais de trabalho. O uso de transporte público ou privado não modifica essa realidade. Isto
pode ser visto diariamente nas nossas ruas já que aqueles que podem viajar de transporte privado
são afetados por essa situação, uma vez que o número crescente de carros na estrada, e a pouca
infraestrutura não faz nada além de prolongar os tempos de congestionamento nas estradas. O
mesmo ocorre com o transporte público, devido à pobre frequência dos mesmos e ao aumento da
demanda.
O efeito é que os trabalhadores destes setores da cidade trabalham 8 horas e passam 4 ou mais
horas de viagem. Com o qual já se vê que essas pessoas serão afetadas na vida familiar, social e
religiosa. Notemos apenas um aspecto deste impacto negativo na família que é a célula básica de
toda sociedade, e portanto através dela também na sociedade.
Esta situação da qual falamos afeta a vida familiar de milhões de brasileiros, pois , como é
sabido, em muitos casos, ambos pais são forçados a trabalhar, deixando seus filhos por um longo
tempo, a quem costumam ver depois de chegarem em casa na noite. Isto pode ter conseqüências
muito graves para a educação deles, deixando-os, em alguns casos, à mercê de más influências
que podem incliná-los para atitudes criminosas.
A vida de cônjuges que não têm tempo para compartilhar juntos também é afetada , tendo em
mente que voltar para casa depois do trabalho significa retornar após 12 horas ou mais depois de
sair, com a conseqüência natural de estar cansado e, portanto, o tempo restante para compartilhar
não é mais "qualitativo".
Concluímos dizendo sem mais, um melhor planejamento de infra-estrutura de estradas e de
meios de transporte, bem como uma melhor “engenharia” que contemple a criação de municípios
minores que facilitem que as reformas foram mais eficazes em todas as partes afetadas, ajudaria
não um pouco para evitar este impacto negativo causado pelos defeitos da mobilidade urbana.

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