Você está na página 1de 25

Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A

Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 5667-3
Primeira edição
28.02.2006

Válida a partir de
30.03.2006

Hidrantes urbanos de incêndio de ferro


fundido dúctil
Parte 3: Hidrantes de coluna com obturação
própria
Urban fire hydrants
Part 3: Base valve hidrants

Palavras-chave: Hidrante. Ferro fundido. Incêndio.


Descriptors: Ductile iron. Fire. Hydrants.

ICS 13.220.20

Número de referência
ABNT NBR 5667-3:2006
19 páginas

©ABNT 2006
Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

© ABNT 2006
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT.

Sede da ABNT
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
20003-900 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 2220-1762
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br

Impresso no Brasil

ii ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

Sumário Página

Prefácio........................................................................................................................................................................v
1 Objetivo ..........................................................................................................................................................1
2 Referência normativa ....................................................................................................................................1
3 Definições.......................................................................................................................................................2
4 Requisitos gerais...........................................................................................................................................3
4.1 Controle do processo de fabricação ...........................................................................................................3
4.2 Materiais .........................................................................................................................................................3
4.2.1 Bujão ...............................................................................................................................................................3
4.2.2 Bucha da haste ..............................................................................................................................................3
4.2.3 Cabeçote.........................................................................................................................................................3
4.2.4 Corpo superior, corpo inferior e curva........................................................................................................3
4.2.5 Guarnição de vedação não plena ................................................................................................................3
4.2.6 Haste ...............................................................................................................................................................3
4.2.7 Obturador .......................................................................................................................................................4
4.2.8 Porca de manobra .........................................................................................................................................4
4.2.9 Tampão ...........................................................................................................................................................4
4.3 Revestimento dos componentes de ferro fundido ....................................................................................4
4.3.1 Revestimento interno ....................................................................................................................................4
4.3.2 Revestimento externo ...................................................................................................................................5
5 Requisitos específicos..................................................................................................................................5
5.1 Características hidráulicas...........................................................................................................................5
5.1.1 Vazão...............................................................................................................................................................5
5.2 Características mecânicas ...........................................................................................................................5
5.2.1 Números de voltas de abertura....................................................................................................................5
5.2.2 Torque sobre o cabeçote ..............................................................................................................................5
5.3 Dimensões......................................................................................................................................................6
5.4 Componentes e acessórios para instalação de hidrantes ......................................................................11
5.5 Estanqueidade .............................................................................................................................................11
5.6 Aderência do revestimento ........................................................................................................................11
5.7 Resistência à tração ....................................................................................................................................11
5.8 Dureza Brinell...............................................................................................................................................11
6 Inspeção de recebimento ...........................................................................................................................12
6.1 Generalidades ..............................................................................................................................................12
6.2 Formação de amostra .................................................................................................................................12
6.3 Exames e ensaios de recebimento ............................................................................................................13
6.3.1 Exame visual ................................................................................................................................................13
6.3.2 Exame dimensional .....................................................................................................................................13
6.3.3 Medida do número de voltas de abertura completa ................................................................................13
6.3.4 Medida do número de voltas correspondente à vazão de escoamento ................................................13
6.3.5 Medida do torque de manobra ...................................................................................................................13
6.3.6 Ensaio de resistência do conjunto de manobra e obturador de borracha............................................14
6.3.7 Ensaio de estanqueidade da sede .............................................................................................................14
6.3.8 Verificação das condições normais de funcionamento ..........................................................................14
6.3.9 Ensaio de verificação de aderência do revestimento..............................................................................14
6.3.10 Ensaio de verificação da resistência à tração e de alongamento mínimo ............................................14
6.3.11 Ensaio de verificação da dureza Brinell....................................................................................................14
7 Aceitação e rejeição ....................................................................................................................................14
8 Marcação ......................................................................................................................................................15

©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados iii


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

Anexo A (informativo) Controle do processo de fabricação ................................................................................16


A.1 Verificação do controle do processo de fabricação ................................................................................16
A.2 Exames e ensaios durante a fabricação ...................................................................................................16
Anexo B (normativo) Ferramenta para abertura e fechamento dos tampões ....................................................18
Anexo C (normativo) Padronização da cor dos tampões de bujão .....................................................................19
C.1 Padrões de cores de tampão do bujão......................................................................................................19

iv ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A ABNT NBR 5667-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-24), pela
Comissão de Estudo de Hidrantes, Mangotinhos e Acessórios (CE-24:302.04). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 31.03.2005, com o número de Projeto ABNT NBR 5667-3.

Esta Norma, sob o título geral “Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil”, tem previsão de conter as
seguintes partes:

 Parte 1: Hidrantes de coluna;

 Parte 2: Hidrantes subterrâneos;

 Parte 3: Hidrantes de coluna com obturação própria.

Esta parte da ABNT NBR 5667, em conjunto com a ABNT NBR 5667-1 e ABNT NBR 5667-2, substitui a
ABNT NBR 5667:1980.

Esta parte da ABNT NBR 5667 contém o anexo A, de caráter informativo e os anexos B e C, de caráter normativo.

©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados v


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb
Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 5667-3:2006

Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil


Parte 3: Hidrantes de coluna com obturação própria

1 Objetivo
Esta parte da ABNT NBR 5667 fixa os requisitos mínimos para fabricação, inspeção e recebimento de hidrantes
urbanos de incêndio de coluna com obturação própria, de ferro fundido dúctil, para serem empregados em redes
de abastecimento público de água.

NOTA Os hidrantes de coluna são tratados na ABNT NBR 5667- 1 e os hidrantes subterrâneos são tratados na
ABNT NBR 5667- 2.

2 Referência normativa
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta parte da ABNT NBR 5667. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação.
Como toda norma está sujeita à revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que
verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a
informação das normas em vigor em um dado momento.

ABNT NBR 5601:1981 – Aços inoxidáveis – Classificação por composição química

ABNT NBR 6314:1982 – Peças de ligas de cobre fundidas em areia

ABNT NBR 6916:1981 – Ferro fundido nodular ou ferro fundido com grafita esferoidal – Especificação

ABNT NBR 7195:1995 – Cores para segurança

ABNT NBR 7348:1982 – Limpeza de superfícies de aço com jato abrasivo

ABNT NBR 7675:2005 – Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de adução e distribuição de
água – Requisitos

ABNT NBR 11003:1990 – Tintas – Determinação da aderência

ABNT NBR 14968:2003 – Válvula-gaveta de ferro fundido nodular com cunha emborrachada – Requisitos

ISO 1083:2004 – Spheroidal graphite cast iron – Classification

ISO 6506: 1981 – Metallic materials – Hardness test – Brinell test

ASTM A-153:2003 – Standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron and steel hardware

ASTM A-307:2003 – Standard specification for carbon steel bolts and studs, 60000 PSI Tensile Strenghth

ASTM D-2000:2003 – Standard classification system for rubber products in automotive applications

©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 1


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

Munsell Color:1976 – Munsell Book of Color

3 Definições
Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 5667, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 bujão: Parte do hidrante de coluna com obturação própria que permite a instalação de uma conexão
roscada de mangueira e/ou mangote de combate a incêndio.

3.2 bucha da haste: Parte do hidrante de coluna com obturação própria que permite a instalação de
dois anéis o’rings responsáveis pela vedação superior do conjunto.

3.3 corpo: Parte principal do hidrante de coluna com obturação própria, dotada de uma base flangeada, com
uma saída para ligação à rede de abastecimento público de água.

3.4 diâmetro nominal (DN): Simples número que corresponde a uma designação alfanumérica adimensional,
que serve para classificar em dimensões todos os componentes de uma canalização. Trata-se de um número
inteiro utilizado como referência e que corresponde aproximadamente ao diâmetro interno, em milímetros.
O diâmetro nominal não deve ser objeto de medição nem utilizado para fins de cálculo.

3.5 ferro fundido dúctil: Liga de ferro fundido, também chamada de nodular, utilizada para fabricação de tubos,
conexões e acessórios, na qual a grafita apresenta-se essencialmente em forma esferoidal.

3.6 flange: Extremidade chata e circular do hidrante de coluna com obturação própria, perpendicular em
relação ao seu eixo, com furos para instalação de parafusos igualmente espaçados em círculo, chamado de
círculo de furação.

3.7 hidrante de coluna com obturação própria: Dispositivo instalado sobre o piso de passeios públicos, com
corpo cilíndrico e três saídas, incorporado de dispositivo de vedação automática no próprio corpo, utilizado para
combate a incêndios.

3.8 obturador emborrachado: Tipo de mecanismo de vedação feita de uma peça maciça em ferro fundido
dúctil com um revestimento de elastômero.

3.9 perda de energia mecânica (∆p): A perda de energia mecânica, medida em bars, caracteriza a diferença
de pressão entre um ponto de escoamento situado ao nível do flange da conexão de entrada e um segundo ponto
de escoamento situado ao nível do tampão DN 100 mm. A diferença de nível entre esses dois pontos de medida
deve ser descontada.

3.10 pressão nominal (PN): Designação alfanumérica expressa por um número arredondado, utilizada para
propósitos de referência. Todos os componentes de mesmo diâmetro nominal DN, designados pelo mesmo
número PN, devem ter dimensões de montagem compatíveis.

3.11 tampão: Peça móvel do hidrante de coluna com obturação própria em forma de tampa, provida de rosca
interna, para retirada e colocação. Serve para tamponamento do bujão, o qual, uma vez atarraxado, impede a
passagem da água ou a entrada de detritos para o corpo do hidrante, além de proteger a rosca externa do bujão.
O tampão tem, externamente, ranhuras que permitem a sua instalação ou retirada.

3.12 tubo de manobra: Elemento responsável pela movimentação do obturador emborrachado.

2 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

4 Requisitos gerais

4.1 Controle do processo de fabricação

Recomenda-se que o fabricante mantenha atualizado um controle do processo de fabricação conforme anexo A,
que envolva os fornecedores de componentes e de matérias-primas, capaz de assegurar que os hidrantes e
componentes que fabrica estão de acordo com esta parte da ABNT NBR 5667 e satisfazem as expectativas do
comprador.

4.2 Materiais

4.2.1 Bujão

O bujão do hidrante de coluna com obturação própria deve ser fabricado em latão fundido, com uma resistência
mínima à tração de 230 MPa, de acordo com a ABNT NBR 6314. O hidrante de coluna com obturação própria
deve ser dotado de dois bujões de DN 60 e um de DN 100, conforme indicado nas figuras 2 e 4, respectivamente.

4.2.2 Bucha da haste

A bucha da haste deve ser fabricada em bronze ou latão, com um teor máximo de 5% de chumbo.

4.2.3 Cabeçote

O ferro fundido dúctil empregado para a fabricação do cabeçote deve ser do tipo FE 42012, de acordo com a
ABNT NBR 6916. Alternativamente, podem ser empregados ferros fundidos dúcteis dos tipos 400-15 ou 450-10,
de acordo com a ISO 1083 (GGG40).

As propriedades mecânicas dos componentes de ferro fundido dúctil FE 42012 devem ser verificadas conforme a
ABNT NBR 6916. Os componentes de tipos 400-15 ou 450-10 devem atender aos requisitos da ISO 1083.

4.2.4 Corpo superior, corpo inferior e curva

O ferro fundido dúctil empregado para a fabricação do corpo deve ser do tipo FE 42012, de acordo com a
ABNT NBR 6916. Alternativamente, podem ser empregados ferros fundidos nodulares (dúcteis) dos tipos 400-15
ou 450-10, de acordo com a ISO 1083 (GGG40).

As propriedades mecânicas dos componentes de ferro fundido dúctil FE 42012 devem ser verificadas conforme a
ABNT NBR 6916. Os componentes de tipos 400-15 ou 450-10 devem atender aos requisitos da ISO 1083.

4.2.5 Guarnição de vedação não plena

Podem ser empregados anéis de vedação toroidais ou guarnições planas confeccionadas a partir de borracha
natural ou EPDM. O elastômero utilizado na fabricação do dispositivo de vedação deve apresentar uma dureza de
(60 ± 5) shore A.

NOTA Em operações de manutenção de hidrantes já instalados, outras espessuras podem ser empregadas.

4.2.6 Haste

A haste do hidrante de coluna com obturação própria deve ser fabricada em aço inoxidável, conforme a
ABNT NBR 5601, ABNT 410 ou ABNT 420, fabricada em peça única sem soldas ou emendas.

©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 3


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

4.2.7 Obturador

O obturador deve ser fabricado em ferro fundido nodular (dúctil) conforme ABNT NBR 6916, tipo FE 42012, ou
ISO 1083, tipo 400-15 (GGG40) ou 450-10, e revestido com elastômero sintético atóxico EPDM ou ABNT NBR.

4.2.8 Porca de manobra

A porca de manobra deve ser fabricada em bronze ou latão, com um teor máximo de 5% de chumbo.

4.2.9 Tampão

4.2.9.1 Os tampões do hidrante de coluna com obturação própria devem ser fabricados do mesmo material
do corpo, de acordo com o especificado em 4.2.4.

O hidrante de coluna com obturação própria deve ser dotado de dois tampões de DN 60 e um de DN 100,
conforme indicado nas figuras 3 e 5, respectivamente.

4.2.9.2 Para abertura e fechamento dos tampões de ferro fundido, deve ser empregada a ferramenta indicada
no anexo B.

4.2.9.3 Quando empregados tampões antifurto, estes devem ser apropriados para instalação nos bujões
indicados em 4.2.1.

No caso de o órgão de saneamento do local a que se destinam utilizar tampões antifurto do tipo magnético, estes
devem ser fabricados com plásticos de alto impacto, resistentes a raios ultravioleta, e ser dotados de sistema de
travamento magnético para as operações de abertura ou fechamento dos hidrantes. As ferramentas (chaves
magnéticas) devem ser dotadas de um sistema de travamento de alto poder magnético, correspondente ao do
dispositivo dos tampões, sendo fabricadas a partir de chapas e barras de aço inoxidável com empunhaduras de
latão recartilhadas.

NOTA Para comercialização deste tipo de ferramenta, recomenda-se que o fabricante consulte o Corpo de Bombeiros e o
órgão de saneamento correspondente.

4.2.9.4 Os tampões de ferro fundido nodular de DN 60 devem apresentar seis ranhuras externas e o de
DN 100 deve apresentar oito ranhuras externas, conforme indicado nas figuras 3 e 5, respectivamente.

4.2.9.5 As ranhuras externas dos tampões de ferro fundido devem ter 8 mm a 12 mm de profundidade e 8
mm a 12 mm de largura, e ser uniformemente espaçadas em relação ao perímetro do tampão.

4.3 Revestimento dos componentes de ferro fundido

Corpos e tampões do bujão de hidrante de coluna com obturação própria devem ser jateados ao metal quase
branco, grau Sa 21/2, conforme ABNT NBR 7348, e em seguida, revestidos conforme indicado em 4.3.1 e 4.3.2.

4.3.1 Revestimento interno

Como revestimento interno, quando não especificado de outra maneira, deve ser efetuado no mínimo um
revestimento epóxi bicomponente ou de qualquer outro revestimento de qualidade e resistência superior, à
escolha do fabricante. O produto empregado deve atender às regulamentações específicas de tal forma que não
provoque efeitos nocivos à saúde, quando em contato com a água de abastecimento.

4 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

4.3.2 Revestimento externo

Como pintura de fundo deve ser aplicado um revestimento de epóxi bicomponente, com espessura total de
película seca de no mínimo 100 µm.

Como pintura de acabamento deve ser aplicado um esmalte sintético à base de resina alquídica,
monocomponente, acabamento semibrilho, de espessura de película seca de no mínimo 40 µm. A pintura de
acabamento deve apresentar-se uniforme e de acordo com a ABNT NBR 7195, cor vermelha 5R 4/14 - Munsell
Book of Color.

O revestimento deve proporcionar uma adequada proteção contra a corrosão, inclusive para os componentes
enterrados, e ser resistente aos impactos inerentes ao transporte, manuseio, instalação e operação do hidrante.

NOTAS

1 A critério do órgão responsável pelo abastecimento público e/ou da corporação do Corpo de Bombeiros, podem ser
definidas outras cores de acabamento, bem como para identificar a capacidade de vazão da rede de abastecimento público de
água.

2 Para identificação da capacidade de vazão da rede de abastecimento público de água no hidrante, deve ser observada a
padronização definida no anexo C.

5 Requisitos específicos

5.1 Características hidráulicas

5.1.1 Vazão

A vazão nominal, medida no tampão DN 100, está definida na tabela 1.

Tabela 1 — Características hidráulicas do hidrante de coluna com obturação própria

Hidrante de coluna DN 100


Vazão nominal 60 m3/h

Perda de energia mecânica em vazão nominal 0,12 MPa

Coeficiente Kv 1) 175 m3/h


1)
O coeficiente Kv exprime a máxima vazão de escoamento com a perda de carga de 1 bar.

5.2 Características mecânicas

5.2.1 Números de voltas de abertura

A abertura total deve ser efetuada com um número de voltas compreendida entre 12,5 e 13,5.

5.2.2 Torque sobre o cabeçote

5.2.2.1 Torque de manobra

Com uma pressão de água de 16 MPa, o torque de manobra tanto para fechamento quanto para abertura não
deve ser superior a 80 N.m.

©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 5


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

5.2.2.2 Torque de ensaio de resistência

O torque de ensaio de resistência na haste de manobra não deve ser inferior a 300 N.m.

5.3 Dimensões

5.3.1 É considerado padronizado o modelo de hidrante de coluna com obturação própria indicado na figura 1, o
qual deve ser dotado de duas saídas de DN 60 e uma saída de DN 100.

Dimensões em milímetros

NOTA Os ângulos das tomadas do hidrante de coluna com obturação própria devem ser tais que permitam o
correto funcionamento da ferramenta de abertura do tampão proposta no anexo B.

Figura 1 — Hidrante de coluna com obturação própria

6 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

5.3.2 O flange da base do hidrante de coluna com obturação própria e as conexões empregadas para a sua
instalação devem ser fabricados de acordo com a ABNT NBR 7675 - PN 10/16.

5.3.3 As roscas dos bujões e tampões devem ser confeccionadas de acordo com o indicado nas figuras 2 a 5.

NOTA Recomenda-se, durante a instalação dos tampões de ferro fundido nos hidrantes de coluna com obturação própria,
a aplicação de vaselina neutra.

Dimensões em milímetros

NOTA Deve ser adotado número de 3 a 6 furos para a adaptação do bujão conforme critério do fabricante.

Figura 2 — Bujão de diâmetro nominal DN 60 para hidrante de coluna com obturação própria

©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 7


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

Dimensões em milímetros

Figura 3 — Tampão de diâmetro nominal DN 60 para hidrante de coluna com obturação própria

8 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

Dimensões em milímetros

NOTA Deve ser adotado número de 3 a 6 furos para a adaptação do bujão conforme critério do fabricante.

Figura 4 — Bujão de diâmetro nominal DN 100 para hidrante de coluna com obturação própria

©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 9


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

Dimensões em milímetros

Figura 5 — Tampão de diâmetro nominal DN 100 para hidrante de coluna com obturação própria

10 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

5.4 Componentes e acessórios para instalação de hidrantes

5.4.1 O hidrante de coluna com obturação própria simples deve ser fornecido com os respectivos bujões e
tampões.

5.4.2 O hidrante de coluna com obturação própria completo deve ser fornecido de acordo com o indicado em
5.4.1 e incluir uma curva 90° com flange e pé, válvula-gaveta de ferro fundido dúctil com cunha emborrachada
flangeada e os seguintes acessórios:

a) as conexões de ferro fundido dúctil, fornecidas com hidrantes de colunas completos, devem ser fabricadas de
acordo com a ABNT NBR 7675, e as válvulas-gaveta com cunha emborrachada devem ser fabricadas de
acordo com a ABNT NBR 14968.

b) as arruelas de borracha de face plena, quando fornecidas em conjunto com os hidrantes, devem ser
confeccionadas com elastômero 4AA610A13B13A14, de acordo com a ASTM D-2000.

c) os parafusos de cabeça sextavada, as porcas sextavadas e as arruelas para fixação dos flanges, fornecidos
em conjunto com os hidrantes e conexões de ferro fundido dúctil, devem ser de aço ASTM A-307,
galvanizados a fogo conforme ASTM A-153 classe C. Quando recomendável, pode ser empregado aço
inoxidável, conforme a ABNT NBR 5601.

d) a quantidade de parafusos a ser fornecida depende do número de furos dos flanges, devendo ser fornecidas
uma porca e duas arruelas para cada parafuso.

5.5 Estanqueidade

Antes da aplicação da pintura, os hidrantes de coluna com obturação própria devem ser submetidos a um ensaio
de estanqueidade, sob uma pressão hidrostática interna de 1,5 MPa, durante um período de no mínimo
1 min ou sob uma pressão pneumática de 0,30 MPa, durante um período de 5 s a 10 s, durante os quais não
podem apresentar sinais de vazamentos ou exsudações. Os resultados desses ensaios devem constar nos
registros do fabricante.

5.6 Aderência do revestimento

Os revestimentos de corpos de hidrantes de coluna com obturação própria devem resistir ao ensaio de verificação
da aderência, que deve ser efetuado com inserção em X, sobre a camada seca, de acordo com o método A da
ABNT NBR 11003:1990 (códigos Y0 e X0), após o que não podem apresentar descolamento ou falhas de
revestimento.

5.7 Resistência à tração

As propriedades mecânicas dos componentes de ferro fundido dúctil devem ser verificadas de acordo com a
ABNT NBR 6916 ou, conforme o caso, de acordo com a ISO 1083.

As propriedades mecânicas dos componentes de latão devem ser verificadas de acordo com a ABNT NBR 6314.

5.8 Dureza Brinell

Os componentes de ferro fundido dúctil, ou corpos-de-prova do mesmo material empregado durante a sua
fabricação, devem apresentar uma dureza Brinell de no máximo 250 HB.

A verificação da dureza Brinell deve ser efetuada no próprio componente ou em uma amostra deste. A superfície a
ser ensaiada deve ser adequadamente preparada através de uma leve esmerilhagem local e o ensaio deve ser
realizado de acordo com a ISO 6506, utilizando-se um durômetro com penetrador de 2,5 mm, 5 mm ou 10 mm de
diâmetro. O fabricante deve possuir os certificados da verificação da dureza Brinell dos fundidos.

©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 11


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

6 Inspeção de recebimento

6.1 Generalidades

A inspeção de recebimento do produto acabado deve ser realizada em fábrica, sendo que o comprador ou seu
representante deve ter livre acesso às instalações em que devem ser efetuados os exames e ensaios, assim como
deve ter à sua disposição os laboratórios, equipamentos e pessoal especializado para a execução dos ensaios de
recebimento.

Recomenda-se ao fornecedor colocar à disposição do comprador, ou de seu representante, os relatórios dos


exames e dos ensaios previstos nesta parte da ABNT NBR 5667 e realizados durante o processo de fabricação,
conforme anexo A, de cada um dos lotes apresentados.

O comprador ou seu representante deve ser avisado da data de início das operações de recebimento com
antecedência mínima de 10 dias.

6.2 Formação de amostra

A inspeção de recebimento de hidrantes de ferro fundido dúctil e, quando for o caso, dos demais componentes,
deve ser efetuada em fornecimentos cujos lotes tenham quantidades superiores a duas unidades.

Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabricante em lotes cujas quantidades devem estar de acordo com as
tabelas 2 e 3, conforme o caso, para a realização dos exames e ensaios. De cada um dos lotes formados, devem
ser retiradas amostras, de forma representativa, sendo a escolha por parte do inspetor aleatória e não intencional.

De cada lote aprovado nos exames e ensaios não destrutivos, devem ser retiradas amostras, de acordo com a
tabela 3, para a realização dos ensaios destrutivos. Os corpos-de-prova devem ser retirados das amostras para a
realização dos ensaios previstos nesta parte da ABNT NBR 5667, de acordo com a ABNT NBR 6916.

Tabela 2 — Plano de amostragem para exames e ensaios não destrutivos

Tamanho da amostra Primeira amostragem Segunda amostragem


Tamanho do
lote Primeira Segunda
Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição
amostragem amostragem
2 a 15 100% - 0 1 - -
16 a 50 3 3 0 2 1 2
51 a 150 5 5 0 3 3 4
151 a 500 8 8 1 4 4 5
501 a 3 200 13 13 2 5 6 7

Tabela 3 — Plano de amostragem para ensaios destrutivos

Tamanho da amostra Primeira amostragem Segunda amostragem


Tamanho do
lote Primeira Segunda
Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição
amostragem amostragem
2 a 25 2 - 0 1 - -
26 a 150 3 3 0 2 1 2
151 a 500 5 5 0 3 3 4
501 a 3 200 8 8 1 4 4 5

12 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

6.3 Exames e ensaios de recebimento

No caso de fornecimento de hidrantes de coluna com obturação própria, devem ser realizados os exames visual
(conforme 6.3.1) e dimensional (conforme 6.3.2), e os ensaios de estanqueidade de sede (conforme 6.3.7),
verificação da aderência do revestimento (conforme 6.3.9), verificação da resistência à tração e alongamento
mínimo (conforme 6.3.10), verificação da dureza Brinell (conforme 6.3.11) e os resultados analisados (conforme
seção 7).

Para os casos de fornecimentos de hidrante de coluna com obturação própria completos, seus componentes
devem ser examinados e ensaiados de acordo com as normas correspondentes.

6.3.1 Exame visual

O exame visual deve ser efetuado antes da aplicação do revestimento, utilizando-se plano de amostragem de
acordo com a tabela 2. As peças fundidas devem estar limpas e isentas de inclusões de escória, e se apresentar
isentas de porosidades, cavidades produzidas por gases, bolhas, depressões, rebarbas, inclusões de areia,
escamas de oxidação, trincas ou qualquer outro defeito que possa prejudicar seu bom funcionamento.

As superfícies usinadas devem apresentar acabamento uniforme e isento de arranhões, cortes, mossas, rebarbas
e cantos vivos.

6.3.2 Exame dimensional

Somente após a aprovação no exame visual, deve ser efetuado o exame dimensional, utilizando-se plano de
amostragem de acordo com a tabela 2.

Os hidrantes de coluna com obturação própria devem ser examinados quanto às suas dimensões, conforme 5.3.

6.3.3 Medida do número de voltas de abertura completa

O hidrante de coluna com obturação própria deve ser fechado com um torque de manobra sobre o cabeçote de
movimentação do obturador de borracha de 80 N.m.

Depois, o hidrante de coluna com obturação própria deve ser aberto, e para este processo de abertura completo
deve ser empregado um número de voltas entre 12,5 e 13,5 voltas.

6.3.4 Medida do número de voltas correspondente à vazão de escoamento

O hidrante de coluna com obturação própria deve ser fechado com um torque de 80 N.m e nesta posição deve ser
colocada uma pressão de alimentação de 16 MPa. O obturador de borracha deve ser aberto até a aparição de
vazão.

O número de voltas máximo até a aparição de vazão no obturador de borracha não deve ser maior que
duas voltas no cabeçote de manobra.

6.3.5 Medida do torque de manobra

O hidrante de coluna com obturação própria deve ser submetido a um diferencial de pressão de 16 MPa com seu
obturador de borracha na posição de abertura completo. Deve-se verificar que, durante cinco ciclos de abertura e
fechamento, em nenhum momento o torque aplicado sobre o cabeçote supere o valor máximo de 80 N.m.

©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 13


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

6.3.6 Ensaio de resistência do conjunto de manobra e obturador de borracha

Sem nenhuma pressão hidráulica sobre o hidrante de coluna com obturação própria, deve ser aplicado sobre o
cabeçote um torque de 300 N.m da posição de abertura para a posição de fechamento completo.

Após isto, o hidrante de coluna com obturação própria deve continuar a manter as seguintes características:

 o número de voltas medido em 6.3.3 não deve ser aumentar mais de ½ volta;

 o intervalo de voltas medido em 6.3.4 deve permanecer o mesmo.

6.3.7 Ensaio de estanqueidade da sede

Com obturador de borracha na posição fechada, deve ser aplicada uma pressão hidrostática de 16 MPa durante
uma período de 30 s.

O torque de fechamento aplicado deve ser de 80 N.m e deve ser empregado um torquímetro ou outro instrumento
calibrado, para verificação do torque.

Não se admite vazamento durante a realização deste ensaio.

6.3.8 Verificação das condições normais de funcionamento

Esta verificação deve ser feita em seguida ao ensaio descrito em 6.3.7.

Com a abertura de duas voltas do cabeçote, uma vazão de escoamento deve ser constatada.

Com a abertura completa seguida de fechamento completo do conjunto obturador, a desmontagem do sistema de
vedação deve ser efetuada na posição de fechamento completo para verificar a ausência de pontos de
deformação permanente.

6.3.9 Ensaio de verificação de aderência do revestimento

O revestimento dos corpos de hidrantes de coluna com obturação própria deve ser examinado de acordo com o
indicado em 5.6, utilizando-se plano de amostragem de acordo com a tabela 3.

6.3.10 Ensaio de verificação da resistência à tração e de alongamento mínimo

Os lotes aprovados no ensaio hidrostático devem ser submetidos ao ensaio de verificação da resistência à tração
e de alongamento mínimo de acordo com 5.7, utilizando-se plano de amostragem de acordo com a tabela 3.

6.3.11 Ensaio de verificação da dureza Brinell

Os lotes aprovados no ensaio de verificação da resistência à tração devem ser submetidos ao ensaio de
verificação da dureza Brinell de acordo com 5.8, utilizando-se plano de amostragem de acordo com a tabela 3.

7 Aceitação e rejeição
Quando efetuada inspeção de recebimento, a aceitação ou rejeição deve ser de acordo com o indicado
em 7.1 a 7.6, aplicado para cada exame ou ensaio.

7.1 Se o número de unidades defeituosas (aquelas que podem conter uma ou mais não-conformidades)
encontrado na primeira amostragem for igual ou menor do que o primeiro número de aceitação, o lote deve ser
considerado aceito.

14 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

7.1.1 Nos exames previstos em 6.3.1, 6.3.2 e 6.3.3, em que deve ser examinado 100% do lote, nenhuma
amostra ou corpo-de-prova pode apresentar não-conformidade.

7.2 Se o número de unidades defeituosas encontrado na primeira amostragem for igual ou maior do que o
primeiro número de rejeição, o lote deve ser rejeitado.

Se o número de unidades defeituosas encontrado na primeira amostragem for maior do que o primeiro número de
aceitação e menor que o primeiro número de rejeição, uma segunda amostragem de tamanho dado pelo plano de
amostragem correspondente deve ser retirada.

7.3 As quantidades de unidades defeituosas encontradas na primeira e segunda amostragem devem ser
acumuladas.

7.4 Se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou menor do que o segundo número de
aceitação, o lote deve ser aceito.

7.5 Se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou maior do que o segundo número de
rejeição, o lote deve ser rejeitado.

7.5.1 Todas as unidades defeituosas ou não-conformes, bem como aquelas utilizadas nos ensaios destrutivos,
devem ser substituídas para complementar o lote a ser entregue.

7.6 Para cada lote inspecionado, deve ser elaborado um relatório que deve conter no mínimo o seguinte:

a) identificação completa do produto, sendo que, nos casos de fornecimentos de hidrantes completos, deve
incluir a especificação de todos os componentes;

b) tamanho do lote inspecionado e entregue;

c) resultados obtidos para cada exame ou ensaio realizado; e

d) declaração de que o lote apresentado atende ou não às especificações desta parte da ABNT NBR 5667.

8 Marcação
O hidrante de coluna com obturação própria deve trazer no corpo as seguintes marcas de identificação, fundidas
em alto-relevo: o nome e/ou marca de identificação do fabricante e da usina de fundição (quando a usina não é do
próprio fabricante) e uma identificação do ano de fabricação (com no mínimo dois últimos algarismos).

NOTAS

1 São aceitos reparos com solda, desde que sejam efetuados apenas para correção das marcações exigida nesta parte da
ABNT NBR 5667.

2 Alternativamente, pode ser adotada a utilização de plaqueta de inox afixada firmemente ao corpo do hidrante de coluna
com obturação própria com os dados solicitados, condicionada à concordância da empresa compradora.

©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 15


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

Anexo A
(informativo)

Controle do processo de fabricação

A.1 Verificação do controle do processo de fabricação


A.1.1 Recomenda-se que o fabricante apresente ao comprador ou seu representante os documentos do seu
controle do processo de fabricação, tais como procedimentos e relatórios, cuja exibição deve ser objeto de acordo
prévio.

A.1.2 Convém que o comprador ou seu represente avalie o controle de processo de fabricação e os recursos
técnicos para a fabricação dos hidrantes, de acordo com os requisitos estabelecidos nesta parte da
ABNT NBR 5667.

A.2 Exames e ensaios durante a fabricação


A.2.1 Convém que o fabricante efetue exames e ensaios de acordo com o indicado na tabela A.1, para análise
da matéria-prima, e de acordo com a tabela A.2, para verificação dos produtos durante a fabricação.

Tabela A.1 — Exames e ensaios de matéria-prima


Aspectos a controlar Método Freqüência Arquivo
Forma de armazenagem de matérias- Visual Mensal -
primas CF1)
Na entrega 1 ano
Minério de ferro CF1)
Na entrega 1 ano
Ferro-gusa CF1)
Na entrega 1 ano
Sucata de aço CF1) Na entrega 1 ano
Sucata de ferro fundido (terceiros) CIQ 2)
Na entrega 1 ano
Sucata interna de peças e canais Conforme encomenda Na entrega 1 ano
Aditivos (ferro-ligas)
Energia de fundição: CF1) Mensal/durante o consumo 1 ano
Gás CF1)
Na entrega 1 ano
Carvão vegetal CF1)
Na entrega 1 ano
Coque CF1)
Na entrega 1 ano
Energia elétrica (forno de indução) CF1) e granulometria Na entrega 1 ano
Areia para moldes CF1)
Na entrega 1 ano
Aditivos para areia de moldes CF1)
Na entrega 1 ano
Elastômero CF1)
Na entrega 1 ano
Tinta CF1)
1 ano
Parafusos, porcas e arruelas de aço
1)
Certificado do fornecedor.
2)
Controle interno da qualidade.

16 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

Tabela A.2 — Exames e ensaios durante a fabricação

Propriedades Amostras Requisitos Exame ou


método de ensaio
Aspecto e acabamento 100% 4.3 e 8 Verificação visual
Dimensional 100% 5.3 Exame dimensional
Resistência hidrostática interna 100% > 1,5 Mpa 5.5
Resistência pneumática interna 100% > 0,3 Mpa 5.5
Resistência da aderência do 3 de cada lote Não apresentar 5.6
revestimento descolamento ou falhas
Resistência à tração: 3 de cada lote
Ferro fundido > 420 MPa 5.7 e ABNT NBR 6916 ou
ISO 1083
Latão > 230 MPa
5.7 e ABNT NBR 6314
Alongamento após rompimento 3 de cada lote > 12 % 5.7 e ABNT NBR 6916 ou
ISO 1083
Dureza Brinell 3 de cada lote < 250 HB 5.8 e ISO 6506

©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 17


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

Anexo B
(normativo)

Ferramenta para abertura e fechamento dos tampões

NOTA Manter cantos vivos nas garras e adoçar os demais cantos.

18 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados


Licença de uso exclusivo para Petrobras S/A
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

ABNT NBR 5667-3:2006

Anexo C
(normativo)

Padronização da cor dos tampões de bujão

C.1 Padrões de cores de tampão do bujão


Como pintura de acabamento deve ser aplicado um esmalte sintético à base de resina alquídica,
monocomponente, acabamento semibrilho, de espessura de película seca de no mínimo 40 µm. A pintura de
acabamento deve apresentar-se uniforme e de acordo com a ABNT NBR 7195, nas cores indicadas a seguir:

a) cor verde 10 GY 6/6 - Munsell Book of Color, para hidrantes com vazão maior do que 2 000 L/min;

b) cor amarela 5 Y 8/12 - Munsell Book of Color, para hidrantes com vazão de 1.000 L/min a 2 000 L/min;

c) cor vermelha 5 R 4/14 - Munsell Book of Color, para hidrantes com vazão menor que 1 000 L/min.

©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 19

Você também pode gostar