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0349 - AMBIENTE, SEGURANÇA, HIGIENE, E

SAÚDE NO TRABALHO;

• Formadora: Rita Metelo


• 25 h
• Curso de técnico de comunicação e serviço digital;
objetivos

▪ Identificar os principais problemas ambientais.

▪ Promover a aplicação de boas práticas para o meio ambiente.

▪ Explicar os conceitos relacionados com a segurança, higiene e saúde no trabalho.

▪ Reconhecer a importância da segurança, higiene e saúde no trabalho.

▪ Identificar as obrigações do empregador e do trabalhador de acordo com a legislação


em vigor.

▪ Identificar os principais riscos presentes no local de trabalho e na atividade


profissional e aplicar as medidas de prevenção e proteção adequadas.

▪ Reconhecer a sinalização de segurança e saúde

▪ Explicar a importância dos equipamentos de proteção coletiva e de proteção


individual.
Conteúdos:

▪ AMBIENTE: Principais problemas ambientais da atualidade; Resíduos; Gestão


de resíduos;

▪ SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO: Conceitos básicos


relacionados com a shst; Enquadramento legislativo nacional da shst;
Acidentes de trabalho; Doenças profissionais;

▪ Principais riscos profissionais: Riscos biológicos; Agentes biológicos; Vias de


entrada no organismo; Medidas de prevenção e proteção; Riscos Físicos ;
Ambiente térmico; Iluminação; Radiações; Ruído; Vibrações; Riscos químicos;
Riscos de Segurança: incêndio ou explosão; Riscos elétricos; Riscos
mecânicos; Riscos ergonómicos; Riscos psicossociais;
Conteúdos:
• Sinalização de segurança e
saúde

• Equipamentos de proteção
coletiva e de proteção individual
Ambiente:
Quais são os principais problemas ambientais que atualmente
enfrentamos?

▪ Os problemas ambientais passam na sua maioria pelo uso do meio


ambiente como fonte de recursos para a produção da subsistência humana
e como recipiente de resíduos da produção e consumo;

▪ Os problemas ambientais vividos no mundo de hoje são consequência


direta da intervenção humana no planeta e nos ecossistemas, causando
desequilíbrios ambientais no planeta, comprometendo o presente e o
futuro.
Ambiente:
PERSPETIVA URBANA
▪ Ocupação urbana desordenada e sem planeamento;

▪ Desequilíbrio na relação entre população rural/urbana;

▪ Aumento populacional próxima às regiões industriais;


Ambiente:
PERSPETIVA ECOLÓGICA
▪ Perda da biodiversidade, da diversidade genética e da diversidade dos
ecossistemas;

▪ Poluição do ar, do solo, da água;

▪ Assoreamento de rios e lagos;

▪ Aquecimento do planeta (mudanças climáticas);

▪ Chuva ácida;

▪ Desmatamento;
Ambiente:
PERSPETIVA SOCIAL/POLITICA/ECONÓMICA:
▪ Fome, desnutrição, altas taxas de analfabetismo, exploração do trabalho
infantil e do trabalho escravo;

▪ Criou-se um fosso entre ricos e pobres, devido a concentração de poder,


rendimento e de riqueza;

▪ Multiplicam-se no mundo a concentração fundiária, guerras, violência,


corrupção, armas químicas e biológicas, narcotráfico, doenças psicológicas
depressivas e esquizofrénicas, suicídios e criminalidade
Ambiente
PERSPETIVA PRODUTIVA:
▪ Intensificação do processo de industrialização com predominância de
tecnologias poluidoras e de baixa eficiência energética;

▪ Práticas de mineração e de exploração do carvão vegetal altamente


predatórias;

▪ Desperdício de matéria-prima, de água e de energia;

▪ Crescente acúmulo de lixo (urbano, industrial, nuclear e até espacial);

▪ Uso de agrotóxicos e de defensivos agrícolas na agricultura;


Ambiente:
PROBLEMAS AMBIENTAIS
▪ 1.Água: Abastecimento de água para consumo humano; Qualidade;
Contaminação dos oceanos;

▪ 2.Ar: Poluição; Efeito estufa; Redução da camada de ozono;

▪ 3.Biodiversidade: Devastação dos recursos florestais; Aceleração do ritmo da


extinção das espécies;

▪ 4. Energia: Redução do uso de energia por fontes não renováveis; Redução


do consumo de energia hidroelétrica; Desenvolvimento de fontes
alternativas de geração;

▪ 5.Resíduos: Disposição inadequada; Geração acelerada; Esgotamento da


capacidade dos aterros;
Ambiente:
Água:
▪ A disponibilidade de água potável é uma fonte de preocupações mundiais,
sendo considerada por especialistas em meio ambiente como o grande
problema do próximo milénio. As justificações são muitas, entre elas pode-
se citar que, do total de água do mundo apenas 3% é água doce e só 0,03%
do total se encontra em superfícies acessíveis. O consumo de água situa-se
como uma das necessidades básicas do ser humano. Enquanto a procura
aumenta, as disponibilidades diminuem, em face da contaminação e da
poluição causados às suas fontes.
Ambiente:
Perda da biodiversidade
▪ A Biodiversidade refere-se à variabilidade dos seres vivos que se encontram
no mundo natural. O conceito abrange a diversidade genética das espécies,
a diversidade genética dentro de uma dada espécie, e também a diversidade
dos ecossistemas e habitats. A perda de biodiversidade que se registou na
década de 70 tornará irreversível a extinção de uma parte da vida
selvagem. A principal causa é a ação do Homem sobre a Natureza, como
consequências da poluição, agricultura, expansão urbana, pesca excessiva e
caça.
Ambiente:
Aquecimento global:
▪ O termo aquecimento global refere-se ao aumento da temperatura média
dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra. Grande parte do
aquecimento observado durante os últimos 50 anos deve se muito a um
aumento do efeito estufa (provocado por gases lançados para a atmosfera -
o Metano, o Óxido de Azoto, os CFC e Dióxido de Carbono) que influencia a
espalhamento do calor proveniente dos raios solares e causado pelo
aumento nas concentrações de gases.
Ambiente
Consequências do aquecimento global:
▪ Aumento do nível do mar, com o derretimento dos glaciares e a provável
submersão de cidades ou mesmo países;

▪ A desertificação ou o aparecimento de novos desertos, com o desequilíbrio


de ecossistemas devido ao aumento da temperatura, levando à morte de
várias espécies animais e vegetais;

▪ Devido a uma maior evaporação da água dos oceanos pelo aumento da


temperatura, originará catástrofes como tufões e ciclones;

▪ Ondas de calor sentidas em lugares que até então eram simplesmente


amenas.
Ambiente
Desflorestação:
▪ Desflorestação ou desflorestamento é o processo de desaparecimento de
massas florestais causada pela atividade humana. A desflorestação é
diretamente causada pela ação do homem sobre a natureza, principalmente
devido a abates realizados pela indústria madeireira, tal como para a
obtenção de solo para cultivos agrícolas. Uma consequência da
desflorestação é o desaparecimento de absorventes de Dióxido de
Carbono, reduzindo-se a capacidade do meio ambiente em absorver as
enormes quantidades deste causador do efeito estufa, e agravando o
problema do aquecimento global.
Ambiente
Desertificação:
▪ O conceito de desertificação pode ser definido como a degradação da terra
resultante de fatores diversos, tais como as variações climáticas e as
atividades humanas. Apesar de ser um problema já muito antigo, só nas
últimas duas ou três décadas, a desertificação passou a ser um objeto de
preocupação para muitos governos, devido ao facto de afetar a produção de
alimentos e as condições de vida de milhões de pessoas.
Áreas de ação humana, como potenciadoras do
efeito de desertificação:
▪ 1. Degradação das populações animais e vegetais (degradação biótica ou
perda da biodiversidade) de vastas áreas de zonas semiáridas devido à caça e
extração de madeira;

▪ 2. Degradação do solo, que pode ocorrer por efeito físico (erosão hídrica ou
eólica e compactação causada pelo uso de máquinas pesadas) ou por efeito
químico (salinização ou solidificação);

▪ 3. Degradação das condições hidrológicas de superfície devido à perda da


cobertura vegetal;

▪ 4. Degradação das condições geohidrológicas (águas subterrâneas) devido a


modificações nas condições de recarga;

▪ 5. Degradação da infraestrutura económica e da qualidade de vida.


Ambiente
Combustíveis fosseis:
▪ Existem três grandes tipos de combustíveis fósseis como o carvão, petróleo
e o gás natural. O processo de formação de combustível fóssil deve-se às
plantas, animais e toda a matéria viva, que quando morrem decompõem-se,
sendo precisos dois milhões de anos até que esta matéria orgânica origine
estas substancias. O nome fóssil surge pelo tempo que demora à sua
formação, vários milhões de anos. Estes recurso que agora se utilizam foram
formados há 65 milhões de anos. A regeneração destes fósseis é mesmo o
cerne do problema, pois uma vez esgotados só existirão novamente passado
bastante tempo. A economia global está dependente destes recursos
naturais, daí as variâncias do preço do petróleo, pois prevê-se que acabe em
poucas décadas. As grandes consequências surgem com o uso deste tipo de
combustíveis, como a contaminação do ar pela sua combustão, sendo
mesmo um problema para a saúde pública.
Ambiente
Smog:
▪ O termo smog resulta da junção de duas palavras inglesas: smoke (fumo) e
fog (nevoeiro) é o resultado da mistura de um processo natural(o nevoeiro)
com os fumos resultantes da atividade industrial e queima de combustíveis
fósseis. O smog é uma forma de nevoeiro poluidor da atmosfera que
podem apresentar uma elevada acidez. O smog pode assumir diferentes
graus de perigosidade sendo sempre tóxico e prejudicial aos organismos
vivos, afetando sobretudo as vias respiratórias e olhos (conjuntivites),
estando ainda presente o risco de envenenamento, devido a concentrações
elevadas de aerossóis de metais pesados.
Ambiente
Chuvas ácidas
▪ Grandes quantidades de ácidos são formadas na atmosfera a partir dos
óxidos de nitrogénio e enxofre emitidos pela combustão do carvão, da
gasolina e de outros combustíveis fósseis. Isto acontece principalmente
próximo das grandes cidades e dos grandes complexos industriais, onde os
índices de poluição são mais elevados. A precipitação destas substâncias é
denominada chuva ácida desde que o valor de pH seja acido. As chuvas
ácidas são muito prejudiciais aos solos, que se podem tornar improdutivos,
e às florestas, pois atacam fundamentalmente as folhas, acabando as
árvores por morrer. São um fenómeno altamente nocivo para o património
construído, que é muito desgastado, como se pode verificar pelos inúmeros
monumentos que a sua ação corroeu.
Ambiente
Alterações climáticas:
▪ As alterações climáticas podem ser encaradas como uma séria ameaça
ambiental, interferindo com os ritmos naturais do planeta Terra. Têm por
base fenómenos naturais, mas são, também induzidas pela atividade
humana como a exploração excessiva dos recursos naturais. As alterações
climáticas têm impactes negativos nos ecossistemas terrestres, com
consequências diversas, como por exemplo:

▪ Modificações na fauna e flora; Aumento das ondas de calor, com prejuízo


da saúde humana, e aumento do consumo de energia utilizada em sistemas
de arrefecimento; Diminuição da precipitação, com escassez e diminuição
da qualidade dos recursos hídricos, ou precipitação excessiva, com riscos de
cheias; Alteração das flutuações climáticas anuais, que interferem com a
produção agrícola.
Ambiente:
RESÍDUOS – O QUE SÃO?
▪ Materiais provenientes da atividade humana e
animal, normalmente sólidos, que são
considerados inúteis e indesejáveis.

▪ Existem resíduos perigosos e não perigosos;

▪ Perigosos - São todos aqueles que apresentam


na sua constituição substâncias prejudiciais,
representado um perigo imediato ou
temporário para a saúde ou para o ambiente.
Resíduos – tipos:
RESÍDUOS INDUSTRIAIS (RI)
▪ Os resíduos industriais incluem o lixo proveniente da atividade industrial e
das atividades de produção e distribuição de eletricidade, gás e água.
Resíduos - tipos:
RESÍDUOS HOSPITALARES (RH)
▪ Produzidos em unidades de prestação de cuidados de saúde em seres
humanos ou em animais, incluindo as atividades médicas de diagnóstico,
prevenção e tratamento da doença em seres humanos ou em animais.
Resíduos – tipos:
RESÍDUOS AGRÍCOLAS (RA)
▪ •Os resíduos agrícolas são os objetos e materiais que foram utilizados na
exploração ou resultantes de atividades agrícolas, florestais, agro-industriais
e pecuárias.
Resíduos – tipos:
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU)
▪ •São os resíduos domésticos e os provenientes de restaurantes, cafés e
outros …produzidos pela sociedade de consumo;
Tempos de decomposição dos resíduos:
GESTÃO DOS RESÍDUOS:
▪ No passado, a maioria dos objetos utilizados pelo Homem era de origem animal ou
vegetal e decompunha-se naturalmente, mas hoje já não é assim o potencial
tecnológico e científico desenvolvido permitiu o fabrico de uma enorme variedade
de novos materiais.

▪ A matéria orgânica, o papel, o cartão, o plástico, o metal e o vidro são os materiais


mais significativos que estão presentes na composição dos resíduos sólidos urbanos.

▪ Em Portugal, verifica-se uma elevada produção de resíduos sólidos urbanos.

▪ Diariamente cada cidadão produz cerca de 1,3 kg de resíduos.

▪ A produção de grandes quantidades de resíduos e a sua deposição e eliminação em


condições inadequadas podem provocar graves problemas ambientais e de saúde
pública.
Ambiente:
LIXEIRAS
▪ Em Portugal, até relativamente pouco tempo, milhares de toneladas de
resíduos eram encaminhados e depositados em terrenos amplos e
abandonados - as lixeiras.

▪ Depósitos não controlados de lixo

▪ Não têm vedações

▪ O lixo não é coberto


Ambiente:
Lixeiras:
▪ As lixeiras são depósitos não controlados de lixo, que provocam a
contaminação do solo, dos rios e das águas subterrâneas, a libertação de
gases e de odores desagradáveis e a proliferação de organismos prejudiciais
à saúde pública.

Estes aspetos estão relacionados com:

▪ a inexistência de impermeabilizações do terreno;

▪ a ausência de tratamento das águas lixiviantes (água da chuva que em


contacto com os resíduos fica poluída), produzidas durante a
biodegradação dos resíduos orgânicos;

▪ A libertação de gases para a atmosfera, os quais contribuem para o efeito


de estufa ou, no caso de ficarem retidos, podem ocasionar incêndios.
Ambiente:
SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS
As lixeiras constituem um risco para a saúde pública e para a degradação da
paisagem e da Natureza. As lixeiras municipais foram progressivamente
encerradas em todo o país e a sua erradicação concretizou-se em 2002.

Atualmente as lixeiras são substituídas por sistemas integrados intermunicipais


ou multimunicipais de tratamento, valorização e eliminação final de resíduos
constituídos por: aterros sanitários; unidades de incineração; centrais de
compostagem; estações de tratamento de águas residuais (ETAR); centros de
recolha seletiva.
Ambiente:
Aterro sanitário:
▪ Impermeabilização com camadas de argila e revestimentos de
plástico – evita poluição lençóis freáticos.

▪ Proveniência dos resíduos controlada.

▪ Deposição de resíduos ordenada, compactação diminuindo o


volume.

▪ Resíduos cobertos com terra diariamente, evita poluição


atmosférica, dispersão.
▪ Biogás é extraído

▪ Águas lixiviantes são tratadas numa ETAR

▪ Quando é atingida a cota de enchimento, o aterro é selado –


recobrimento com terra, 1 a 1,5 metro de Terra
▪ Zonas verdes e jardins
• ATERRO SANITÁRIO
Ambiente:
INCINERAÇÃO
▪ Queima de resíduos (com ou sem recuperação de energia) em fornos
especificamente construídos para o efeito, em condições controladas de
temperatura e oxigénio, salvaguardando a combustão completa.

▪ A emissão de gases é controlada para diminuir a poluição atmosférica.


Ambiente:
Compostagem:
▪ Processo biológico de decomposição na presença de oxigénio, da matéria
orgânica por ação de bactérias e fungos, produzindo uma substância
húmica – composto;
Ambiente:
TRATAMENTO DAS ÁGUAS
▪ ETA – Estação de Tratamento de Água – trata as águas superficiais dos rios,
que, posteriormente, são fornecidas à população – transforma-a em água
potável

▪ ETAR – Estação de Tratamento das Águas Residuais – recolha e tratamento


das águas das redes públicas de esgotos – as águas são devolvidas à Natureza
(ao rio, por exemplo).
Tratamento das aguas:
Ambiente:
4R´S REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR, RECUPERAR
▪ Diminuir a quantidade de resíduos produzidos

▪ Dar novo uso a materiais já utilizados

▪ Recuperar diferentes materiais dando origem a novos produtos

▪ Este símbolo pode ter várias formas e pode significar que a


embalagem é “reciclada” ou “reciclável”.
Ambiente:
Vídeos
▪ Problemas ambientais da atualidade

▪ Preservação ambiental

▪ Impactes ambientais

▪ https://www.youtube.com/watch?v=WKcoQVEy7vg
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
DEFINIÇÕES E CONCEITOS:
▪ Sem segurança do trabalho não é possível a produtividade, pois
produtividade é a relação da qualidade, segurança do trabalho e produção
que na soma geram efeitos positivos e na falta de uma destas ciências o
efeito é totalmente negativo seja financeiramente ou fisicamente.

▪ Pensar em segurança do trabalho é pensar em Qualidade de vida!

▪ A higiene, a segurança e a saúde estão intimamente relacionadas com o


objetivo de garantir condições de trabalho capazes de manter um nível de
saúde dos higiene colaboradores e trabalhadores de uma organização/
empresa .
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
Saúde:
▪ Segundo a O.M.S.- Organização Mundial de Saúde, saúde é um “estado de
bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença e
enfermidade ".

▪ Estado completo de bem estar físico, mental e social. E não apenas a


ausência de doença ou enfermidade.
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
Trabalho:
▪ Qualquer atividade física ou intelectual, realizada por um ser humano, cujo
objetivo é fazer, transformar ou obter algo..
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
Higiene no trabalho:
▪ Conjunto de normas e procedimentos que visa a proteção da integridade
física e mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde inerentes
às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas.

▪ Prevenção de riscos associados ao Ambiente de Trabalho

▪ A higiene do trabalho propõe-se combater, dum ponto de vista não médico,


as doenças profissionais, identificando os fatores que podem afetar o
ambiente do trabalho e o trabalhador, visando eliminar ou reduzir os riscos
profissionais (condições inseguras de trabalho que podem afetar a saúde,
segurança e bem estar do trabalhador).
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
Segurança no trabalho:
▪ Conjunto de medidas técnicas, educacionais, médicas e psicológicas
utilizadas para prevenir acidentes, quer eliminando as condições inseguras
do ambiente, quer instruindo ou convencendo as pessoas sobre a
implantação de práticas preventivas.

▪ Prevenção dos riscos associados aos Acidentes de Trabalho.

▪ A segurança do trabalho propõe-se combater, também dum ponto de vista


não médico, os acidentes de trabalho, quer eliminando as condições
inseguras do ambiente, quer educando os trabalhadores a utilizarem
medidas preventivas.
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
Higiene e segurança:
▪ As condições de segurança, higiene e saúde no trabalho constituem o
fundamento material de qualquer programa de prevenção de riscos
profissionais e contribuem, na empresa, para o aumento da competitividade
com diminuição da sinistralidade.

▪ Segurança - Estudo, avaliação e controlo dos riscos de operação

▪ Higiene - Identificar e controlar as condições de trabalho que possam


prejudicar a saúde do trabalhador

▪ Doença Profissional - Doença em que o trabalho é determinante para o seu


aparecimento.
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
Acidente de trabalho:
▪ Se procurarmos num dicionário poderemos encontrar “Acontecimento imprevisto , casual , que
resulta em ferimento , dano , estrago , prejuízo , avaria , ruína , etc ..”

▪ Os acidentes, em geral, são o resultado de uma combinação de fatores, entre os quais se destacam as
falhas humanas e falhas materiais.

▪ Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para
o trabalho, permanente ou temporária...”

▪ Lesão corporal é qualquer dano produzido no corpo humano, seja ele leve, como, por exemplo, um
corte no dedo, ou grave, como a perda de um membro.

▪ Perturbação funcional é o prejuízo do funcionamento de qualquer órgão ou sentido. Por exemplo, a


perda da visão, provocada por uma pancada na cabeça, caracteriza uma perturbação funcional.
DOENÇA PROFISSIONAL TAMBÉM É ACIDENTE DE
TRABALHO?
▪ Doenças profissionais são aquelas que são adquiridas na sequência do exercício do
trabalho em si.

▪ Doenças do trabalho são aquelas decorrentes das condições especiais em que o


trabalho é realizado. Ambas são consideradas como acidentes do trabalho, quando delas
decorrer a incapacidade para o trabalho.

▪ A incapacidade temporária é a perda da capacidade para o trabalho por um período


limitado de tempo, após o qual o trabalhador retorna às suas atividades normais.

▪ A incapacidade parcial e permanente é a diminuição, por toda vida, da capacidade física


total para o trabalho. É o que acontece, por exemplo, quando ocorre a perda de um dedo
ou de uma vista

▪ Incapacidade total e permanente é a invalidez incurável para o trabalho.


SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

▪ RISCO PROFISSIONAL – combinação da probabilidade e da gravidade de um


trabalhador sofrer um dano devido ao trabalho.

▪ PERIGO - é uma condição ou um conjunto de circunstâncias que têm o


potencial de causar ou contribuir para uma lesão ou morte

▪ DANOS DERIVADOS DO TRABALHO – doenças, patologias ou lesões sofridas


motivadas ou ocasionadas pelo trabalho.

▪ PREVENÇÃO – ação de diminuir os riscos profissionais através de um


conjunto de disposições ou medidas que devem ser tomadas no inicio da
atividade em todas as fases da atividade.
AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO
Legislação:
▪ 1913 - É publicada e aprovada a primeira legislação que responsabiliza os empregadores, criminal e civilmente, pela

reparação de dados provocados por acidentes de trabalho. Permitiu ainda que as entidades patronais possam transferir

essa responsabilidade para companhias de seguros.

▪ 1915 - Organização e sistematização de legislação sobre higiene e segurança no trabalho, aplicável contudo apenas ao

comércio e indústria. Primeira regulamentação referente à duração das jornada de trabalho.

▪ 1919 - Criação do seguro obrigatório referente a acidentes no trabalho, bem como seguro de apoio à doença.

▪ 1922 - Publicação de legislação sobre saúde, higiene e segurança no trabalho, aplicável aos estabelecimentos industriais. Foi

ainda regulamentadas as atividades que comportavam perigosidade para a saúde dos trabalhadores tendo sido revogada

em 1966.

▪ 1936 - Foi introduzido o conceito de doença profissional ( Lei 1942 de 27de Junho).Foi publicado o regime jurídico de

indeminização por acidentes de trabalho e doenças profissionais.


SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
Legislação:
▪ Nas décadas de 60, 70 e 80 foi publicada legislação decorrentes de
convenções da OIT relativas a acidentes de trabalho, doenças profissionais,
medicina no trabalho , etc…

▪ Década de 90 - 1991 – Foi transposta a diretiva n.º 89/391/CEE (Lei-Quadro


da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho). Esta legislação foi depois
alterada em 2000.1994 e 1996 – Regulamentação da Lei-Quadro no que
respeita aos serviços e atividades de SHST, e ainda no que respeita ao
trabalho exercido por mulheres grávidas, puérperas e lactantes.1997 –
Aprovação do novo regime jurídico sobre acidentes e doenças profissionais
(Lei 100/97 de 13 de Novembro).1999 – Regulamentação da Lei-Quadro no
que respeita à sua aplicação à Função Pública (DL 488/99 de 17 de
Novembro)
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
Legislaçao:
▪ Em Portugal a Diretiva nº 89/391/CEE foi transposta pelo Decreto-Lei nº
441/91, posteriormente regulado Decreto-Lei nº 26/94, que estabeleceu o
regime de organização e funcionamento das atividades de SHST.

▪ Em 2003 a organização das atividades de SHST nas empresas do setor


privado passou a ser regulada no Código do Trabalho (CT) aprovado pela Lei
nº 99/2003, de 27/08 (artºs 272 a 280), e no Regulamento do Código do
Trabalho (RT), aprovado pela Lei nº nº 35/2004, de 29/07 (artºs 211 a 289).

▪ Em 2009, foi publicada a Lei nº 102/2009, de 10 de setembro, que aprovou o


regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, regulando a
organização das atividades de SHST nas empresas do setor privado
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
RISCOS PROFISSIONAIS
▪ A atividade profissional pode ser responsável por alterações na saúde do trabalhador se não for
realizada em condições adequadas.

▪ Estes podem estar sujeitos a contraírem uma doença profissional, a um acidente em serviço ou riscos
associados à sua atividade

▪ RISCO PROFISSIONAL – combinação da probabilidade e da gravidade de um trabalhador sofrer um


dano devido ao trabalho.

▪ PERIGO (IDENTIFICA-SE) - A propriedade intrínseca de uma instalação, actividade, equipamento, um


agente ou outro componente material do trabalho com potencial para provocar dano

▪ RISCO (AVALIA-SE) - A probabilidade de concretização do dano em função das condições de


utilização, exposição ou interacção do componente material do trabalho que apresente perigo
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
RISCOS PROFISSIONAIS - FATORES
▪ RISCOS DE NATUREZA ERGONÓMICA derivados de esforços musculares
relacionados com a manutenção de posturas e movimentação manual de
cargas pesadas

▪ RISCOS BIOLÓGICOS – Exposição a microrganismos, vírus por exemplo a


exposição a HIV hepatite B e a sangue contaminado

▪ RISCO QUÍMICO – nomeadamente a exposição a desinfetantes, fluidos


corrosivos (lixivias/licores), inalação de gases tóxicos.

▪ RISCOS DE NATUREZA FÍSICA – exposição a radiações ionizantes tais como rx


ou materiais radioativos (ex. cobalto), temperaturas elevadas, ruído
excessivo etc.
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
RISCOS PROFISSIONAIS - FATORES
▪ RISCOS PSICOSSOCIAIS, como trabalho por turnos rotativos, ritmos intensos
de trabalho, violência verbal/física, fatores e conteúdos relacionados com a
organização do trabalho e o relacionamento com colegas/utentes

▪ RISCOS DE NATUREZA MECÂNICA tais como cortes, quedas e entalamento

▪ RISCOS DE SEGURANÇA associados aos incêndios, crimes informáticos, furtos

▪ RISCOS AMBIENTAIS tais como, poluição dos solos, das águas, do ar.
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
AVALIAÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS
▪ Tem como objetivo colocar o empregador em posição de tomar eficazmente
as medidas necessárias para proteger a segurança e a saúde dos
trabalhadores. Trata-se de uma análise sistemática de todos os aspetos do
trabalho, que identifica:

▪ Aquilo que é suscetível de causar lesões ou danos,

▪ A possibilidade de os perigos serem eliminados e, se não for possível,

▪ As medidas de prevenção ou proteção que existem, ou deveriam existir, para


controlar os riscos.
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
A avaliação de riscos pode ser feita em 5 etapas:
▪ 1.Identificação dos perigos e das pessoas em risco

▪ 2.Avaliação e hierarquização dos riscos

▪ 3.Decisão sobre medidas preventivas

▪ 4.Adoção de medidas

▪ 5.Acompanhamento e revisão
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
ÁREAS DE GESTÃO DE RISCOS
▪ Combustíveis, gases, ácidos, alcalis e outras substâncias

▪ Ambiente característico industrial (riscos físicos, químicos e biológicos)

▪ Equipamentos processuais

▪ Áreas de riscos de incêndio e de explosão

▪ Atividades processuais e de manutenção

▪ Máquinas, viaturas, ferramentas

▪ Projetos, paragens anuais

▪ Trabalhadores internos e externos


SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
FATORES DE RISCO NA UNIDADE FABRIL
▪ Trabalho ao ar livre ▪ Contacto com a eletricidade ▪ Potencial para incêndio, explosão, derrames

(líquidos) e fugas (gases)


▪ Condições estruturais da fábrica ▪ Movimentação manual e mecânica de cargas

▪ Fatores psicossociais (stress, trabalho sob


▪ Trabalho em espaços confinados ▪ Exposição ao ruído e vibrações
pressão, excesso de horas de trabalho,

alcoolémia e drogas)
▪ Condições de Humidade e temperatura ▪ Trabalho em altura

▪ Utilização e manutenção de máquinas ▪ Exposição a radiações

▪ Utilização de ferramentas ▪ Exposição a gases e a poeiras

▪ Armazenamento e ▪ Equipamentos e fluidos sob pressão

▪ Manuseamento de substâncias Perigosas ▪ Exposição a agentes biológicos


SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
REDUÇÃO DE ACIDENTES...
▪ Informação e Formação

▪ Planos ou procedimentos de segurança de empreitadas

▪ Meios de proteção coletiva (quando aplicável)

▪ Posturas corretas de trabalho/atitude preventiva

▪ Sinalética de segurança

▪ Autorizações de Trabalho previstas para riscos especiais (Consignação, validação de andaimes,


autorização para atos de foguear, autorização para trabalhos em espaços confinados, etc.)

▪ Utilização de Equipamento de Proteção individual adequado.

▪ COMPORTAMENTOS INDIVIDUAIS ADEQUADOS, COM PERMANENTE ESPÍRITO DE SEGURANÇA


SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
SEGURANÇA NO POSTO DE TRABALHO:
O TRABALHADOR DEVE: ▪ Seguir boas práticas e posicionamento correto;

▪ Conhecer os riscos da sua atividade; ▪ Verificar se os equipamentos associados ao trabalho estão em

boas condições;
▪ Conhecer a forma de neutralizar/contornar/reduzir os riscos;

▪ Não praticar ações perigosas;


▪ Utilizar os EPI adequados á sua função;

▪ Não originar condições perigosas.


▪ Informar de condições perigosas;

▪ De uma forma geral, as CONDIÇÕES PERIGOSAS resultam de


▪ Proceder de acordo com:
ações perigosas praticadas por outros, colocando terceiros em

perigo!
▪ Regras e normas estabelecidas;

▪ Informações ou instruções recebidas.


RISCOS PROFISSIONAIS – PRINCÍPIOS GERAIS DE
PREVENÇÃO
▪ Evitar o perigo

▪ Avaliar o risco

▪ Combater o risco na origem

▪ Adaptar o trabalho ao homem

▪ Atender ao estado de evolução técnica

▪ Substituir o mais perigoso pelo menos perigoso

▪ Organização no trabalho

▪ Prioridade da proteção coletiva

▪ Informação e Formação
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
PERIGOS E RISCOS SIGNIFICATIVOS
▪ EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE TRABALHO - Proteções mecânicas para
evitar o contacto com objetos perigosos inadequadas, falta de manutenção
do equipamento e dos veículos de trabalho, cortes e lascas de lâminas,
ângulos, folhas de metal, ferramentas ou extremidades, perigos elétricos.

▪ LOCAL DE TRABALHO - Desordem — arrumação, limpeza e controlo —,má


visibilidade em zonas em que operam veículos e equipamento de elevação,
como gruas móveis, mistura de pessoas e veículos, principalmente nas
entradas e saídas de garagens, armazéns e depósitos.

▪ TRABALHADORES: - Falta de informação, instrução, formação, supervisão e


educação.
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
PERIGOS E RISCOS SIGNIFICATIVOS
▪ TRANSPORTE NO LOCAL DE TRABALHO - Movimentos não controlados de objetos, como barris mal

imobilizados e outras cargas e embalagens, no armazém ou durante o transporte, a distribuição ou a

movimentação. Pessoas atingidas ou atropeladas por veículos em movimento, pessoas que caem de

veículos ou são atingidas por objetos que tombam de veículos, ou veículos capotados.

▪ TRABALHO EM ALTURA - Em andaimes, escadotes, escadas, pontes rolantes e rampas; existe igualmente um

risco de queda de objetos sobre as pessoas que trabalham num nível inferior

▪ QUEIMADURAS - Queimaduras térmicas causadas pelo trabalho com superfícies quentes, líquidos quentes,

vapores, gases ou sistemas de aquecimento; queimaduras químicas causadas por substâncias corrosivas,

nomeadamente por ácidos fortes e bases estremes utilizadas como produtos de limpeza.

▪ INCÊNDIOS E EXPLOSÕES - Causados pela conjugação de três fatores — combustível, oxigénio e uma fonte
de ignição.
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
PERIGOS E RISCOS SIGNIFICATIVOS
▪ SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS - Podem ser fatais quando inaladas; por exemplo, o
monóxido de carbono, "assassino silencioso", gerado pela combustão
incompleta, nomeadamente nos gases de escape.

▪ ASFIXIA - Certos trabalhos implicam a exposição ao risco de asfixia - falta de


oxigénio. Trabalhos realizados em espaços confinados, como cubas, tanques,
reatores ou condutas.

▪ FATORES PSICOSSOCIAIS - O stress pode agravar o risco de acidentes de


trabalho.
RISCOS NO DOMÍNIO DA HIGIENE E SEGURANÇA
NA INDUSTRIA DE PAPEL
▪ RISCOS QUÍMICOS - descarga de ácido sulfúrico e intervenções nos equipamentos e tubagens;
descarga de soda cáustica e intervenções nos equipamentos e tubagens, lavagens químicas das teias
da zona húmida da MP; substituição bidões e intervenções nos equipamentos e tubagens microbicida
e outros produtos químicos; entrada em espaços confinados (tinões de pasta, pulper, outros).

▪ RISCOS MECÂNICOS - queda de objetos em trabalhos manutenção (zona húmida, secagem,


intervenções nas pontes rolantes, içamento com pontes rolantes e empilhadores); agarramento
(tarefas papeleiras, inspeções manutenção, lubrificação, outras); corte (raspas , lâminas da
bobinadora, réguas cerâmicas das mesas formação); esmagamento (operações/manobras de
manutenção com rolos, cilindros, cepos das raspas, estruturas, chumaceiras, outros);

▪ RISCOS FÍSICOS - ruído, ambiente térmico (temperatura e humidade elevada), contacto com
superfícies quentes (limpeza de papel nos cilindros secadores, flanges e tubagens vapor).
RISCOS NO DOMÍNIO DA HIGIENE E SEGURANÇA
NA INDUSTRIA DE PAPEL
▪ RISCOS DE QUEDA - queda ao mesmo nível (circulação nas passarelas,
desarrumação de passarelas/zonas passagem aquando de tarefas
papeleiras/manutenção/intervenção); queda em altura e de objetos
(trabalhos papeleiros mudança teias/feltros/telas, limpeza papel cilindros
secadores).

▪ RISCOS INCÊNDIO - acumulação de papel e cóton na secagem e esteiras


técnicas e canais de cabos elétricos, zona de acabamentos, partes hidráulicas
e salas elétricas.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL –
EPI´S
▪ Quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra
possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma
determinada atividade.

▪ Um EPI pode ser constituído por vários meios ou dispositivos associados de forma a
proteger o seu utilizador contra um ou vários riscos simultâneos.

▪ A utilização é recomendável ou obrigatória como medida complementar dos dispositivos


de proteção coletiva;

▪ Os EPI´s, para cada parte do corpo, devem ser tecnicamente bem concebidos para
reduzir ao mínimo o desconforto que possam provocar; A sua correta utilização pode
evitar a ocorrência de acidentes ou o desenvolvimento de doenças profissionais;

▪ Os EPI’s devem estar em bom estado.


EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL –
EPI´S
▪ Podem dividir-se em termos da ▪ Proteção ocular e facial: Óculos,
zona corporal a proteger: viseiras e máscaras - Protegem os
olhos do trabalhador de borrifos,
▪ Proteção da cabeça – Capacete;
salpicos, gotas e impactos
touca
decorrentes da manipulação de
▪ Proteção auditiva: Abafadores de substâncias que causam risco
ruído (ou protetores auriculares) e químico (irritantes, corrosivas etc.),
tampões risco biológico (sangue, material
infetante etc.) e, risco físico
▪ Proteção respiratória: Máscaras; (radiações UV e infravermelho etc.)
aparelhos filtrantes próprios contra
cada tipo de contaminante do ar:
gases, aerossóis por exemplo.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL –
EPI´S
▪ Proteção de mãos e braços: Luvas, feitas em diversos materiais e tamanhos
conforme os riscos mecânicos, químicos, biológicos, térmicos ou elétricos.

▪ Proteção de pés e pernas: Sapatos, botas, tênis, apropriados para os riscos


mecânicos, químicos, elétricos e de queda.

▪ Proteção contra quedas: Cinto de segurança, sistema anti queda, arnês,


cinturão, mosquetão.

▪ Proteção do tronco: Avental


EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL –
EPI´S
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – EPI´S
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL –
EPI´S
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC´S
▪ Dispositivos utilizados à proteção de trabalhadores durante realização de
suas atividades.

▪ O EPC serve para neutralizar a ação dos agentes ambientais, evitando


acidentes, protegendo contra danos à saúde e a integridade física dos
trabalhadores, uma vez que o ambiente de trabalho não deve oferecer
riscos à saúde ou à a segurança do trabalhador.
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC´S
▪ Fitas de demarcação reflexivas - Utilizadas para delimitação ▪ iluminação.

e isolamento de áreas de trabalho.


▪ Chuveiros de emergência e lava-olhos - são utilizados para

▪ Piso antiderrapante. descontaminação de produtos químicos nocivos. Chuveiro

de aproximadamente 30cm de diâmetro, acionado por


▪ Conjuntos para aterramento temporário – Garantir que
alavancas de mão, cotovelo ou pé. Deve ser de fácil acesso
eventuais circulações de corrente elétrica fluam para a
e receber manutenção constantemente
terra, minimizando os riscos aos trabalhadores.

▪ Detetores de incêndio - Sprinkle (Chuveiro automático de


▪ Coberturas isolantes – Isolar partes energizadas de redes
extinção de incêndio).
elétricas de distribuição durante a execução de tarefas.

▪ Andaimes
▪ Exaustores – remoção de ar ambiental contaminado ou

promover a renovação do ar saudável. ▪ Plataformas elevatórias


SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO - SINALIZAÇÃO
▪ A sinalização de segurança estimula e desenvolve a atenção do trabalhador para os
riscos a que está exposto.

▪ Sinalização de segurança está relacionada com um objeto, uma atividade ou uma


determinada situação, fornecendo a indicação relativa à segurança ou à saúde do
trabalhador, ou de ambas, por intermédio de uma placa, uma cor, um sinal luminoso
ou acústico, uma comunicação verbal ou um sinal gestual.

▪ Na sinalização de segurança e de saúde no trabalho, temos 3 opções:

▪ Sinais luminosos acústicos e comunicação verbal;

▪ Sinais gestuais e comunicação verbal;

▪ Cor de segurança e placa - assinalar riscos de tropeçamento ou quedas de altura


SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA - CORES
SINALIZAÇÃO DE PERIGO/AVISO
Sinalização de obrigação:
Sinalização de proibição:
SINALIZAÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIOS /
EMERGÊNCIA
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA - EXEMPLOS
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA - EXEMPLOS
CONTROLO DOS RISCOS – EXIGÊNCIAS
PRÉVIAS
CONTROLO DOS RISCOS – EXIGÊNCIAS
PRÉVIAS
CONTROLO DOS RISCOS – EXIGÊNCIAS
PRÉVIAS
SÍMBOLOS DE PERIGOSIDADE DE QUÍMICOS
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
DOENÇAS PROFISSIONAIS
▪ Doença profissional é aquela que resulta diretamente das condições de
trabalho, consta da Lista de Doenças Profissionais (Decreto Regulamentar n.º
76/2007, de 17 de Julho) e causa incapacidade para o exercício da profissão
ou morte.

▪ As doenças profissionais distinguem-se das outras doenças, pelo facto de


terem a sua origem em fatores de risco existentes no local de trabalho.

▪ Qualquer médico, perante uma suspeita fundamentada de doença


profissional – diagnóstico de presunção –, tem obrigação de notificar o
Centro Nacional de Proteção contra Riscos Profissionais (CNPRP), mediante o
envio da Participação Obrigatória devidamente preenchida
DOENÇAS PROFISSIONAIS E ACIDENTES DE
TRABALHO - PRINCIPAIS CAUSAS
▪ Baixa escolaridade dos equipamentos de proteção
trabalhadores, individual e coletiva

▪ A desqualificação de mão-de-obra, ▪ Equipamentos degastados e sem


manutenção
▪ Falta de formação específica e
situações inerentes ao ambiente de ▪ Fadiga,
trabalho,
▪ Alcoolismo, Toxicomania,
▪ Falta de conhecimento dos riscos,
▪ Acreditar na imunidade aos
▪ Menosprezo dos riscos por parte dos acidentes
trabalhadores

▪ Alto custo na manutenção dos -


DOENÇAS PROFISSIONAIS E ACIDENTES DE
TRABALHO - PRINCIPAIS CAUSAS
▪ Os acidentes de trabalho mais frequentes em Portugal são as quedas e os soterramentos.

▪ Na maioria, estes acidentes são provocados pelo não seguimento das regras de segurança
e pela não utilização de dispositivos de segurança, tais como: Falta de sinalização e o não
cumprimento da mesma, Não usar vestuário e calçado próprio, para o trabalho que vai
desempenhar, Higienização do local de trabalho, dos material, vestuário e equipamentos
a utilizar.

▪ Podem também contribuir para o surgimento dos acidentes de trabalho: A ingestão de


bebidas alcoólicas; As hipoglicémias, que podem provocar lipotimias (desmaios) por falta
de alimentação. Por exemplo, quando os trabalhadores não tomam o pequeno-almoço; A
fadiga, por não se ter dormido o suficiente ou quando se trabalha por turnos, em especial
se o trabalho incluir lidar com máquinas.

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