Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Introdução
A GS1 e as Agências Internacionais do ISBN e ISSN elaboraram diretrizes para ajudar os editores na
compreensão das funcionalidades do Sistema GS1 para o setor editorial.
Estas diretrizes destinam-se a fornecer um meio efetivo de captura de dados através de código de
barras em todos os estágios do processo de editoração, impressão, despacho, distribuição,
armazenagem, atacado, varejo e devoluções de livros e periódicos.
A captura óptica do código de barras, já provou ser um dos métodos mais rápidos e precisos
disponíveis para a entrada de dados em um computador, podendo ser facilmente reproduzida e
realizada utilizando um equipamento de relativo baixo custo.
Quando combinados com o comércio eletrônico efetivo dentro do setor editorial, os códigos de barras
possuem uma ampla gama de usos potenciais, incluindo a seleção de pedidos, recebimento,
consolidação do frete, despacho e controle de estoque dos produtos. Todas essas aplicações
oferecem significativas oportunidades de melhoria da produtividade de uma ponta a outra dos canais
de distribuição.
Os números de identificação podem ser representados por meio de símbolos de código de barras
para possibilitar a leitura eletrônica (óptica) no ponto-de-venda, no recebimento, nos depósitos ou em
qualquer outra etapa em que seja necessária a captura de dados nos processos de negócios.
Os códigos de barras, geralmente, são aplicados nos processos de produção / impressão podendo
ser impressos juntamente com outras informações na embalagem, ou ainda aplicados por meio de
uma etiqueta afixada no item.
Neste material você aprenderá como transformar os números de identificação licenciados pela GS1
Brasil, ISBN ou ISSN em código de barras e como aplicá-los em seus produtos / publicações.
No Brasil, as numerações ISSN são concedidas e administradas pelo Centro Brasileiro do ISSN -
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (http://www.ibict.br), sendo este
totalmente independente das Organizações Membro GS1.
As publicações vendidas ao varejo devem ser identificadas com um Número Global de Item
Comercial (GTIN), representado em um símbolo de código de barras EAN-13.
Os GTINs são atribuídos pela GS1 para a editora responsável pela publicação e são compostos por
um Prefixo GS1 de Identificação da Empresa – fornecido pela GS1, Referência do Item – criado pela
editora e um Dígito Verificador – calculado em função da combinação das numerações anteriores.
Recomenda-se que a atribuição da referência de item seja seqüencial e crescente, sem nenhuma
classificação de dígitos.
Veja abaixo um exemplo de estrutura do GTIN-13:
N1, N2, N3, N4, N5, N6, N7, N8, N9, N10 N11, N12 N13
N = número
Veja abaixo um exemplo da composição da estrutura GTIN-13 utilizando como base um ISBN:
Prefixo GS1 para Números ISBN (sem o dígito verificador do Dígito Verificador 1
uso com ISBN ISBN)
9 7 8 N4, N5, N6, N7, N8, N9, N10, N11, N12 N13
N = número
NOTA:
1 Para o cálculo automático do dígito verificador faça download do software SGN/TPNQ disponível no
Centro de Serviços da GS1 Brasil na internet através do site www.gs1brasil.org.br.
Prefixo GS1 para Números ISSN (sem o dígito verificador Variante 1 Dígito Verificador 2
uso com ISSN do ISSN)
9 7 7 N4, N5, N6, N7, N8, N9, N10, N11, N12 N13
NOTAS:
1 Os dígitos Variantes N11 e N12 poderão ser utilizados para expressar variações de uma publicação
de mesmo título, mas alguma diferença comercial como preço diferente; ou identificar uma remessa
especial de um jornal em determinada semana. Na maioria dos casos, ou seja, em situação regular,
aplicam-se os dígitos “00” para preencher esses campos - forma mais frequente, já que as empresas
optam pelo uso dos códigos adendos.
2 Para o cálculo automático do dígito verificador faça download do software SGN/TPNQ disponível no
Centro de Serviços da GS1 Brasil na internet pelo site www.gs1brasil.org.br.
O código adendo deve ser aplicado juntamente com o símbolo do código de barras EAN-13 principal
– aquele que faz a identificação da publicação. Ele nunca é capturado pelo scanner sozinho. Os
dados de ambos os símbolos de código de barras serão sempre processados juntos.
2. O número completo geralmente é usado no processo de pedido e, como tal, precisa ser mantido
inteiro.
3. Muitos livreiros também vendem outros produtos que não sejam livros (ex.: camisetas, alimentos
tais como o chá, canecas, brinquedos de pelúcia, etc.). Os itens que não são livros também estão
adequadamente identificados com um GTIN. O ponto-de-venda e os sistemas de estoque do livreiro
precisam ser capazes de processar esses itens/produtos que não são livros.
4. Por fim, o banco de dados de produtos de todos os membros da cadeia de suprimentos (editoras,
distribuidoras, gráficas, atacadistas e varejistas) deve ser construído para levar em conta um campo
de 14 posições que acomode todos os números de identificação de produto do GTIN.
• Localização – o código de barras deve aparecer na quarta capa dos livros, no canto inferior
direito. O código não deve estar a menos de 8 mm ou a mais de 102 mm das bordas. Caso
seja usado um código complementar ou "adendo", este deve localizar-se à direita do código
principal, que contém o GTIN e paralelo ao mesmo
• Magnitude (tamanho) - a magnitude dos códigos EAN/UPC varia entre 80% e 200%. O
tamanho ideal é de 100% cujas medidas são: Largura 37,29mm x Altura 25,91mm.
b) Nas revistas, os códigos de barras devem estar na parte inferior esquerda da capa, respeitando as
margens claras do símbolo.
Os indicadores de 1 a 8 são atribuídos pela editora que constrói o número de identificação. Eles
podem proporcionar até 8 números GTIN-14 diferentes para identificar caixas, que contenham
quantidades diferentes de livros com o mesmo título. O indicador é seguido pelo GTIN do livro sem
seu dígito verificador que deve ser recalculado.
Esse tipo de agrupamento exige o uso de um 'Prefixo GS1 de Empresa', porque não se trata de
um 'Livro' com um determinado título, e sim de um 'Produto', correspondente a um kit contendo vários
livros.
N1, N2, N3, N4, N5, N6, N7, N8, N9, N10 N11, N12 N13
N = número
3.4. Agrupamentos de quantidade variável
Entende-se como agrupamentos variáveis caixas que contenham um conjunto fixo de
livros/publicações nas quais as quantidades variam de caixa para caixa. Se esse agrupamento
variável também for comercializado, ele deve ser identificado por um número GTIN-14 iniciado pelo
indicador "9" (o indicador 9 denota itens comerciais de medida variável). Essas informações devem
ser completadas pela quantidade de livros na caixa. Adicionalmente, o peso bruto da caixa pode ser
acrescentado, caso seja necessário. Estes dados poderão ser representados pelo código de barras
ITF-14 ou GS1-128, através dos AIs - Identificadores de Aplicação.
O SSCC é requisito obrigatório na Etiqueta Logística GS1. Ele é estruturado por um "dígito de
extensão" + "o Prefixo GS1 de Empresa" + "numeração seqüencial da unidade logística" + "dígito
verificador" totalizando 18 dígitos.
O SSCC pode ser usado por todas as partes que compõem a cadeia de suprimentos como número
de referência para as informações de rastreabilidade. Ele deve ser codificado por meio do uso do
código de barras GS1-128 por meio do uso de Identificadores de Aplicação – Ais que indicam o
significado e o formato dos dados.
Além de representar o SSCC o código GS1-128 possui outros AIs que codificam informações
adicionais sobre o produto, como: Quantidade, Peso Bruto, Informações Combinadas entre Parceiros
dentre outros. São mais de 100 informações diferentes que podem ser representadas em um único
código de barras ou em Etiquetas Logísticas GS1, como mostrado abaixo:
Para obter a lista completa de AIs e detalhamento técnico do código GS1-128, consulte o Encarte
Técnico GS1-128 no Centro de Serviços da GS1 Brasil no www.gs1brasil.org.br.
Para mais informações, visite o Centro de Serviços da GS1 Brasil na internet: www.gs1brasil.org.br.
© 2009 - GS1 Brasil. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial sem a
prévia autorização da GS1 Brasil, Associação Brasileira de Automação.