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Ficha para Catálogo da Produção Didático-Pedagógica

Professor PDE/2010

Título A Educação através de Danças: reflexão e


prática na Educação Física escolar

Autor
Beatriz Terezinha Tazoniero.

Escola de Atuação Escola Estadual Dom Carlos Eduardo –


Ensino Fundamental.

Município da escola Realeza.

Núcleo Regional de Educação Francisco Beltrão.

Orientador Profª. Ms. Ilse Lorena von Borstel de Queirós.

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Oeste do Paraná –


UNIOESTE – Campus de Marechal Cândido
Rondon.

Área do Conhecimento Educação Física.

Produção Didático-Pedagógica Unidade Didática.


(indicar o tipo de produção conforme
Orientação 03/2008 disponível na
página do PDE)

Relação Interdisciplinar (indicar,


caso haja, as diferentes disciplinas
compreendidas no trabalho)
Professores de educação física de escolas
Público Alvo (indicar o grupo com o
qual o professor PDE desenvolveu o públicas, em especial, para os que trabalham
trabalho: professores, alunos, com alunos das 7ª séries, ensino
comunidade...) fundamental.

Localização (identificar nome e


endereço da escola de implementação) Escola Estadual Dom Carlos Eduardo –
Ensino Fundamental.
Rua: José de Alencar, 3671.
Bairro: Centro.
1

Cidade: Realeza.
Estado:Paraná.
A dança faz parte dos conteúdos
Apresentação: (descrever a
justificativa, objetivos e metodologia estruturantes da disciplina de Educação
utilizada. A informação deverá conter no Física na escola, no entanto, ela é
máximo 1300 caracteres, ou 200 desenvolvida apenas eventualmente para
palavras, fonte Arial ou Times New festas e comemorações. Há necessidade dos
Roman, tamanho 12 e espaçamento
professores colaborem para o surgimento de
simples)
uma cultura corporal da dança, de forma
regular e sistematizada, embora lúdica, que
enfoque as necessidades, interesses e
desejos dos alunos. Desta forma, estaremos
contribuindo para romper com a monocultura
dos esportes na Educação Física, buscando
uma pratica pedagógica diversificada que
promova o desenvolvimento integral dos
alunos. Assim, ao elaborar seu planejamento
anual não deve restringir aos conteúdos
esportivos, abrindo espaço para o trabalho
com a dança com seus diferentes estilos e
formas de abordagens. O objetivo deste
trabalho é compreender a importância da
dança na perspectiva do desenvolvimento
motor, cognitivo e afetivo-social dos alunos,
bem como, planejar e desenvolver aulas
dinâmicas e atrativas para uma turma de 7ª
série, ensino fundamental, em uma escola
pública. Caracteriza-se em uma pesquisa
bibliográfica que aborda sobre a
fundamentação teórica, metodológica, e
sugestões de atividades praticas sobre
danças. Espera-se que sirva como fonte de
pesquisa aos professores de Educação física,
das escolas públicas do Paraná, estimulando
novas reflexões e ações em torno da dança.

Educação Física; Danças; Cultura corporal;


Palavras-chave (3 a 5 palavras)
Conteúdos Estruturantes.
2

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE


UNIDADE DIDÁTICA

BEATRIZ TEREZINHA TAZONIERO

FRANCISCO BELTRÃO – PR
2011
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BEATRIZ TEREZINHA TAZONIERO

A EDUCAÇÃO ATRAVÉS DE DANÇAS:


reflexão e prática na Educação Física escolar

Unidade Didática apresentada para o


acompanhamento das atividades do professor
PDE – Programa de Desenvolvimento
Educacional - 2010/2011.

Orientadora: Profª. Ms. Ilse Lorena von Borstel


de Queirós.

FRANCISCO BELTRÃO – PR
2011
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

Professor PDE: Beatriz Terezinha Tazoneiro.


Área PDE: Educação Física.
NRE: Francisco Beltrão.
Professor Orientador IES: Ilse L. von Borstel Galvão de Queirós.
IES vinculada: UNIOESTE – Campus de Marechal Cândido Rondon - PR.

TEMA DE ESTUDO:

Danças.

TÍTULO:

A educação através de danças: reflexão e prática na Educação Física escolar.

TIPO DE PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO:

Esta unidade didática faz parte do Programa de Desenvolvimento Educacional


do estado do Paraná – PDE, aborda o tema danças, objetivando uma reflexão de sua
prática pedagógica na Educação Física na escola.

PÚBLICO-ALVO:
Professores de educação física de escolas públicas, em especial, para os que
trabalham com alunos das 7ª séries, do Ensino Fundamental.
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INTRODUÇÃO:
Os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e Médio - PCNs,
reportam que a Educação Física enquanto disciplina escolar, possui a “(...) tarefa de
garantir o acesso dos alunos às práticas da cultura corporal, contribuir para a
construção de um estilo pessoal de exercê-las e oferecer instrumentos para que sejam
capazes de apreciá-las criticamente” (BRASIL, 1997, p.28). Através de vários
conteúdos, entre eles, as danças como forma de expressão de produções culturais,
como conhecimento historicamente acumulado e transmitido socialmente.
Desta forma, é necessário que a prática pedagógica dos profissionais de
Educação Física, norteiem-se também pelas danças, como forma de “(...) cultura
corporal, procurando promover o desenvolvimento integral dos discentes, enfatizando a
educação rítmica e o desenvolvimento das condutas motoras através de diversas
vivências e experiências deste conteúdo” (QUEIRÓS, 2004, p.01).
Para a mesma autora:

(...) a dança é uma linguagem corporal histórico-social a qual se


expressa de forma diferenciada nos diversos grupos sociais,
caracterizando, muitas vezes, a formação étnica, tradição de hábitos e
costumes culturais, representando valores e princípios referentes ao
contexto sócio-cultural no qual as pessoas estão inseridas. Assim,
entender a dança como manifestação cultural das pessoas, implica em
pensar a cultura como organizadora dos significados e construtora das
representações sociais, portanto, uma visão conjunta (2004, p.02).

Justifica-se deste modo, a importância deste conteúdo na prática diária do


professor(a), que atua na área de Educação Física escolar, considerando que faz parte
da vida de diferentes povos, para que os alunos possam adquirir maior conhecimento
sobre os benefícios das danças, suas características, estilos e tipos, promovendo o
desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo-social simultaneamente.
Torna-se importante à prática da dança com objetivos educacionais na escola,
desde muito cedo, como pode se verificar nas palavras de Steinhilber, (2000, p.8) :
"Uma criança que participa de aulas de dança (...) se adapta melhor aos colegas e
encontra mais facilidade no processo de alfabetização."
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As danças como parte dos conteúdos estruturantes da disciplina de Educação


Física, favorece a possibilidade de se elaborar um plano de trabalho docente que não
se restrinja ao ensino de alguns esportes, abrindo espaço para se trabalhar as
diferentes manifestações de danças com abordagens específicas, além de o professor
oferecer um aporte teórico e prático cada vez mais fundamentado na sua atuação.
O professor de educação física deve assumir uma atitude consciente na busca
de uma prática pedagógica mais coerente com a dança, com base na realidade dos
alunos e da escola, pois ela leva o indivíduo a desenvolver principalmente a sua
capacidade criativa numa descoberta pessoal de suas diferentes habilidades,
contribuindo de maneira decisiva na formação de cidadãos criativos, críticos e
conscientes de seus atos, visando a uma transformação social.
Pois, a partir do momento que a pessoa tem a dança como atividade física
contínua durante a vida, obtêm inúmeros benefícios físicos, psicológicos, cognitivos e
sociais. No entanto, observa-se certa acomodação no ensino de danças na Educação
Física nas escolas, deixando esta arte e movimento de lado, além disso, a sua
sistematização pedagógica enquanto conteúdo, apresenta-se relacionada
predominantemente a atividades recreativas, ou então, a atividades artísticas em
eventos escolares.
Além disso, ao se trabalhar o conteúdo danças nas aulas de Educação Física,
encontra-se resistência por parte dos alunos (adolescentes), sendo uma fase de
transição do mundo infantil para a fase da adolescência, a transformação do corpo é
acentuada e o conflito de sentimentos é constante, momentos de vergonha e receio são
constantes. Assim, a fase da adolescência é um momento único, onde os eles possuem
dúvidas com relação ao que são, ao que sentem, em relação aos outros e com o
mundo.
Nesta direção, é fundamental e necessária reflexão e ação por parte dos
professores sobre as diferentes possibilidades de ensinar as danças, utilizando novas
formas de trabalho e abordagens, buscando oferecer diversos estilos e tipos de danças.
Pois o professor deve ser um educador e intermediador no processo de dançar dos
discentes como arte e movimento, onde o prazer e a interação do corpo, mente e
7

sentimentos tornam evidentes, numa tentativa de fazer o aluno dançar e interpretar os


movimentos, emoções e idéias.
Diante deste panorama questiona-se: Será que a dança pode ser integrada nas
aulas de Educação Física Escolar de forma permanente e sistematizada, sendo um
conteúdo interessante, prazeroso e educativo para os alunos?
Nós, professores de Educação Física, deveríamos possibilitar também este
conhecimento aos nossos alunos, como momentos para refletirem sobre seu corpo, do
outro e a inter-relação desses corpos com o mundo e com as coisas deste mundo.
Favorecendo o surgimento de uma cultura corporal da dança na educação física de
forma permanente e não apenas eventual, com base nas características, necessidades
e desejos dos alunos, para assim, estarmos confirmando um agir pedagógico em busca
do uno e da diversidade através das danças, rompendo de vez, com algumas práticas
pedagógicas manipulativas de corpos e a monocultura de alguns esportes, onde
apenas a execução de movimentos pré-estabelecidos e imitativos é considerada e
valorizada.
Assim, este trabalho será de grande proveito para a realização da etapa
implementação do projeto pedagógico na escola, bem como, para todos os professores
de Educação Física da rede pública do Estado do Paraná, com base nele poderemos
analisar e implantar aulas específicas de danças de forma permanente para os alunos.

OBJETIVO GERAL:
Compreender a importância da dança na perspectiva do desenvolvimento motor,
cognitivo e afetivo-social dos alunos e desenvolver aulas dinâmicas e atrativas para
alunos de uma 7ª série, ensino fundamental, de uma escola pública paranaense. Mas,
também, para servir de pesquisa para os professores de Educação Física de escolas
públicas do Paraná, como apoio para que possam desenvolver novas atividades em
suas aulas de danças.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E METODOLÓGICA SOBRE AS DANÇAS

ABORDAGEM HISTÓRICA SOBRE A DANÇA

A dança é uma das formas mais antigas de expressão do ser humano e consiste
basicamente em movimentar o corpo, acompanhado de um som ou um ritmo.
Oliveira (2001, p.14) menciona que:

Uma das atividades físicas mais significativas para o homem antigo foi
à dança. Utilizada como forma de exibir suas qualidades físicas e de
expressar os seus sentimentos, era praticada por todos os povos,
desde o paleolítico superior (60.000 a.C.).

No entendimento sobre a história da dança, Caminada (apud FUGIKAWA e


GUASTI, 2006, p.186)

Isto pode ser confirmado ao longo da história, através de registros das


mais variadas formas de manifestações da dança, seja nas pinturas
rupestres feitas pelo homem primitivo, nos momentos de festejos –
como nas festas da colheita, nas cerimônias religiosas, nas celebrações
de bodas – e até mesmo em funerais.

De acordo com os autores citados, a dança possuía características lúdicas e


ritualísticas, pois possibilitava manifestações de alegria pela caça e pesca, ou
dramatizações pelos nascimentos e funerais.
Nanni (2003, p.7) afirma que:

As danças, em todas as épocas da história e/ou espaço geográfico,


para todos os povos é representação de suas manifestações, de seus
'estados de espírito', permeios de emoções, de expressão e
comunicação do ser e de suas características culturais.
9

Para os autores citados acima, a dança já era importante nas mais antigas
civilizações, entre os egípcios, os hebreus, os indianos e os gregos, ligando-se
principalmente às cerimônias religiosas e festivas.
Com o passar do tempo, contudo, a dança foi perdendo suas características de
rito mágico e espontâneo, submetendo-se a regras precisas e ligando-se à harmonia da
música e da poesia. Isso ocorreu a partir do Renascimento, na Itália e principalmente
na França. As danças nacionais de outros países foram estudadas, elaboradas e
estilizadas, surgindo daí a grande maioria das danças conhecidas até o século XIX e
que eram praticadas entre o povo ou entre os nobres (FUGIKAWA e GUASTI, 2006).
Observa-se, assim que, a dança é a mais antiga das artes, acompanhando o
homem ininterruptamente através de sua história em todos os momentos de sua
existência, servindo como elemento de comunicação e afirmação, dando-lhe
possibilidade de viver plenamente.
Fugikawa e Guasti (2006, p.186), enfatizam que:

Estas manifestações foram modificadas, influenciadas pela cultura e


pela tradição de cada povo, submetidas às regras rígidas. Devido a
isso, as danças assumiram características mais formais, utilizando-se
da técnica desde a sua formação em pares, círculos, colunas, entre
outras formas, e aumentaram a preocupação com a estética dos
gestos.

Nos momentos importantes de vida do homem, nascimento, procriação, evocar


ou propiciar fatores importantes à sua sobrevivência (sol, chuva, plantio, colheita, caça,
pesca) e para manifestar sua luta pela vida, seu amor, sua alegria e seu desamparo,
suas vitórias na guerra e na paz, suas súplicas e seus agradecimentos, o homem
dançava sozinho ou ligado a seus semelhantes, em grandes círculos mágicos que se
encontram nos rituais das civilizações mais primitivas e nas manifestações recreativas
das culturas mais avançadas (OLIVEIRA, 2001).
Fugikawa e Guasti (2006, p.186), reforçam que:

Dessa forma, as danças assumiram características próprias,


representando a diversidade cultural de diferentes povos,
transformando-se em formas específicas de explicação da realidade.
Mesmo que em graus diferentes, as danças orientam as práticas do ser
10

humano, as relações estabelecidas com o trabalho, com a cultura e


com a própria organização social, materializando-se num espetáculo de
cores, gingas, ritmos e sons.

CARACTERÍSTICAS DA DANÇA

O homem passou do estágio de nômade para o sedentarismo numa evolução


surpreendente, no entanto, as danças sempre fizeram parte de seu cotidiano,
possibilitando vislumbrar-se com a dança de forma democrática, rompendo com a idéia
de que a dança apenas é privilégio de alguns (GARIBA, 2002). É necessária uma
técnica específica para poder usufruir seu poder e beleza. Entende-se que o mais
importante para o homem é ser capaz de compreender a dança como "um modo de
vida, de existir" (GARAUDY, 1989, p.7)
Atualmente, a dança pode e deve ser associada ao universo pedagógico da
Educação Física, pois ela além de ser uma atividade física, de acordo com Ferrari
(2011), é educação e desenvolvimento humano, sendo indispensável para que o
indivíduo entenda o que e porquê fazer o movimento, pois a expressão da dança antes
de tudo deve ser consciente e criativa.
Ao fazer alusão ao movimento consciente, Oliveira (2001, p.96) aponta que:

É importante que as pessoas se movimentem tendo consciência de


todos os gestos. Precisam estar pensando e sentindo o que realizam. É
necessário que tenham a 'sensação de si mesmos', proporcionada pelo
nosso sentido sinestésico (...), normalmente desprezado. Caso
contrário, estaremos diante da 'deseducação física'.

Desta forma, esta consciência situa o homem como um ser no mundo e esta
interação, de acordo com Nanni (1998, p.8), é "imprescindível para que o ser humano
se torne sujeito de sua práxis no desvelar a sua realidade histórica, através de sua
corporeidade."
Ainda para a autora, tem-se uma visão de que é a partir do processo criativo,
desenvolvido pela dança na escola, que o indivíduo se emancipa, pois "(...) a
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criatividade possibilita a independência à liberdade do ser pela autonomia e


emancipação” (NANNI, 1998, p.8).
A dança pode ser uma ferramenta preciosa para o indivíduo lidar com suas
necessidades, desejos, expectativas e também servir como instrumento para seu
desenvolvimento individual e social.
Segundo Nanni (1995), deve-se trabalhar a dança na Educação Física escolar,
pois ela estabelece limites usando os movimentos, isso viabiliza a possibilidade de
estruturação da personalidade e da socialização.
De acordo com as DCEs (2008, p.70):

A dança é a manifestação da cultura corporal responsável por tratar o


corpo e suas expressões artísticas, estéticas, sensuais, criativas e
técnicas que se concretizam em diferentes práticas, como nas danças
típicas (nacionais e regionais), danças folclóricas, danças de rua,
danças clássicas, entre outras.

Em relação aos benefícios motores, Calazans et al (2003, p.34), relata:

Dançar, sentindo e pensando, é vivenciar uma maior consciência do


sentido e da torção dos ossos, do movimento das articulações, da
cintura escapular e pélvica e da relação entre ambas, do tônus e
deslizamento muscular, da sensibilização da pelve. Dançar é trabalhar
com transferência de apoios, com a percepção do peso, da direção,
com micro e macro movimentos, com alteração de planos, de
intenções, de intensidade.

Além das atividades práticas, em situações que houver oportunidade de teorizar


acerca das danças, o professor deverá aprofundar com os alunos uma consciência
crítica e reflexiva sobre seus significados, criando situações em que as representações
simbólicas peculiares a cada modalidade de dança sejam contempladas e
compreendidas.
Saraiva (apud PARANÁ, 2008, p. 45), reforça que:

A dança pode se constituir numa rica experiência corporal, a qual


possibilita compreender o contexto em que estamos inseridos. É a partir
das experiências vividas na escola que temos a oportunidade de
questionar e intervir, podendo superar os modelos pré-estabelecidos,
ampliando a sensibilidade no modo de perceber o mundo.
12

Em relação ao domínio motor, a dança trabalha a coordenação motora,


agilidade, ritmo e percepção espacial, desenvolve a musculatura corporal de forma
integrada e natural. Permite também, uma melhora na auto-estima quebrando diversos
bloqueios psicológicos e afetivos, possibilitando o convívio e aumento do rol das
relações sociais, além disso, pode tornar-se uma opção de lazer para os indivíduos no
seu tempo livre.
Nesta perspectiva, Pereira et al (2001, p.61) coloca que:

(...) a dança é um conteúdo fundamental a ser trabalhado na escola.


Com ela, podem-se levar os alunos a conhecerem a si próprios e com o
outro; a explorarem o mundo da emoção e da imaginação; a criarem; a
explorarem novos sentidos, movimentos livres (...). Verificam-se assim,
as infinitas possibilidades de trabalho do/para o aluno com sua
corporeidade por meio dessa atividade.

Na vida educacional da criança e do jovem, atualmente, a dança deve deixar de


ser somente uma atividade artística eventual, e, passar a fazer parte permanentemente
do seu desenvolvimento como ser humano para que se relacione consigo mesmo, com
o outro, e com seu meio através da vivência com a dança.
Segundo Pereira et al (2001), quanto aos estilos de danças coloca que, existem
quatro grandes grupos de estilos de dança, que são:
a) Dança Clássica - conjunto de movimentos e passos elaborados em
sistema e ensinados através de coreografias.
b) Dança de Salão - praticada nas reuniões, bailes, festas, dancings e
academias.
c) Dança Moderna - que se libertou dos princípios rígidos da dança
acadêmica e serviu de base ao bailado contemporâneo.
d) Dança Rítmica - é uma atividade desportiva de infinitas possibilidades de
movimentos corporais, realizados fluentemente em harmonia com a
música e coordenados com o manejo dos aparelhos próprios desta
modalidade olímpica.
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Vale aqui apresentar o quadro do conteúdo estruturante dança presente nas


DCEs, servindo como um direcionamento para o professor de Educação Física.

CONTEÚDO CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO


ESTRUTURANTE
Danças folclóricas Fandango, quadrilha,
dança de fitas, dança de
São Gonçalo, frevo, samba
de roda, batuque, baião,
cateretê, dança do café,
cuá fubá, ciranda, carimbo.
Danças de salão Valsa, merengue, forró,
vanerão, samba, soltinho,
xote, bolero, salsa, swing,
DANÇA tango.
Danças de rua Break, funk, house, locking,
popping, ragga.
Danças criativas Elementos de movimento
(tempo, espaço, peso e
fluência), qualidades de
movimento, improvisação,
atividades de expressão
corporal.
Danças circulares Contemporâneas,
folclóricas, sagradas.

Fonte: DCEs (PARANÁ, 2008, p.90).

Além disso, seguindo, existem outros estilos de danças, como: Ballet, Ballroom,
Bolero, Break-dance, Capoeira, Ceroc, Can Can, Cha-Cha-Cha, Contemporânea,
Contra-dança, Country Western, Disco, Exotic Dancing, Flamenco e Spanish Gypsy,
Folk and Traditional, Foxtrot, Funk, Jazz, Line Dance, Mambo. Merengue, Middle
Eastern, Modern, Polka, Religiosas e dança Sacra, Rumba, Salsa, Samba, Swing,
Scottish, Country Dancing, Square Dance, Tango, Twist, Valsa, Western.
Também existem as danças folclóricas, como: na Espanha (Fandango, Bolero,
Jota, Seguidilha, Flamenco,...), na Itália (a Tarantela, Furlana…), na Inglaterra (Jiga…),
na Polônia (Mazurca e Polca…), Hungria (Xarda…), no Brasil (Baião, Samba…), e, em
Portugal (Vira, Verde-Gaio, Malhão, Fandango Ribatejano, Pauliteiros de Miranda do
Douro, Gota, Chula, Corridinho...), entre outras.
14

A DANÇA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

No processo dinâmico de influenciar e ser influenciado ao ensinar e aprender,


estão os conhecimentos científicos que cada disciplina possui, os quais contribuem com
a formação e desenvolvimento dos indivíduos. Dessa forma, uma das disciplinas
integrantes do currículo escolar é a Educação Física, a qual se propõe em pensar a
dança como um de seus conteúdos estruturantes, sob múltiplos olhares. Desse modo, é
importante vivenciar no âmbito desta disciplina as mais diversas possibilidades de
expressão corporal pela pratica dos diversos tipos de danças, desde as formas mais
simples, espontâneas ou livres até as mais elaboradas e formalizadas.
Sendo assim, os professores de Educação Física devem trabalhar com a dança
de forma permanente e não apenas eventual como meio para reconhecer e
compreender o universo simbólico que ela representa, utilizando o corpo como suporte
da comunicação e expressão (PARANÁ, 2008).
Elaborar uma proposta de dança na Educação Física mostra que esta não deve
se restringir apenas ao aprendizado de técnicas e estilos, como: ballet clássico, jazz,
moderno, etc., vai muito mais além destes estilos e formas de ensino, pois conforme
Ferrari (2011, p.1), "A dança na escola não é a arte do espetáculo, é educação através
da arte".
Neste sentido, Fugikawa e Guasti (2006, p. 187), questionam:

Qual é o sentido de transportar para a escola essas manifestações


corporais representadas pela dança? A resposta para este
questionamento se justifica pela importância de vivenciarmos,
(re)conhecermos e desmistificarmos papéis que foram atribuídos de
maneira estereotipada à dança, valorizando a sua riqueza cultural.

Assim, o espaço escolar e seus freqüentadores são parte de um contexto social


mais amplo, onde os sujeitos trazem e expressam em suas ações diárias,
características que foram assimiladas e reconstruídas ao longo da vida.
Para os autores, a escola, portanto, é um espaço social importante em nossas
vidas, e, como outros ambientes, ela também recebe influências de diversos fatores
históricos, culturais, econômicas e sociais, que são determinados pelos interesses e
15

objetivos dos grupos que detém o poder. É também no espaço escolar que nós
construímos e escrevemos a nossa história de vida, a nossa individualidade e nossas
relações sociais.
No que diz respeito aos conteúdos que visem uma educação do/pelo movimento
para compreensão da dança.
Marques (2003, p.31), ressalta que:

Os conteúdos específicos da dança são: aspectos e estruturas do


aprendizado do movimento (aspectos da coreologia1, educação somática
e técnica), disciplinas que contextualizem a dança (história, estética,
apreciação e crítica, sociologia, antropologia, música) assim como,
saberes de anatomia, fisiologia e cinesiologia e possibilidades de
vivenciar a dança em si (repertórios, improvisação e composição
coreográfica).

Cunha (1992) reforça que, a dança merece destaque junto à Educação Física
complementando os conteúdos de ginásticas, esportes, lutas, jogos e brincadeiras.
Claro (1988, p.67) coloca que, “a dança e a Educação Física se completam a
Educação Física necessita de estratégias de conhecimento do corpo e a dança das
bases teóricas da Educação Física".
Estas abordagens apontam para o compromisso que se deve ter enquanto
educador, assumindo uma atitude consciente na busca de uma prática pedagógica
mais coerente com a realidade, em que a dança seja integrada na Educação Física e
leva o indivíduo a desenvolver sua capacidade criativa e reflexiva numa descoberta
pessoal de suas habilidades, contribuindo de maneira decisiva para a formação de
cidadãos criativos e críticos, autônomos e conscientes de seus atos, visando uma
transformação social.
Espera-se que essas reflexões levem a discussões, novas idéias e práticas
pedagógicas, sobretudo para integrar e aprofundar a pratica pedagógica do professor
atuando cada vez mais autonomia e competência profissional, na busca de uma
formação humana mais coerente com a realidade do processo educativo e social dos
alunos.

1
Coreologia - estudo da dança formulado por Rudolf Laban (MARQUES, 2003, p.28).
16

ASPECTOS DIDÁTICOS-PEDAGÓGICOS NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA


DANÇA

Segundo Carnegie (2004), o papel de todo professor é transmitir seu


conhecimento sobre a área ou assunto específico de forma que o aluno consiga
entender e praticar, dentro de suas limitações, ou seja, “[...] o resultado do seu trabalho
é o resultado que o aluno obtém, uma vez que demonstra a eficiência de sua didática”
(p.45).
Assim, diversas atividades em relação a dança podem ser selecionadas de
acordo com o grau de desenvolvimento dos educandos. Lembrando que para o
professor selecionar uma atividade, ele deve ter objetivos educacionais conciliando
assim, as exigências pedagógicas com uma construção da base de sua atividade.
Desta forma, a importância que está sendo dada à dança na escola, possibilita que
ocorra uma seleção mais criteriosa dos conteúdos propostos de acordo com a série/ano
em que será aplicada (CARNEGIE, 2004).
Uma apresentação do conteúdo faz-se necessário, já que as diferentes
atividades devem ser precedidas de diretrizes didáticas e metodológicas.
No conteúdo dança, a classificação dos movimentos é ditada pela característica
própria de cada atividade e pela preocupação em racionalizar sua aplicação. De início,
esses movimentos deverão ser apresentados por ordem de dificuldade; os movimentos
mais complexos serão apresentados sob forma de progressão pedagógica detalhada
(VERDERI, 2000).
Os alunos devem se familiarizar com os movimentos básicos e elementares a
serem trabalhados na coreografia escolhida. A variedade na aula favorece a
participação dos alunos e leva ao sucesso. O tema escolhido deve ser desenvolvido por
atividades variadas e progressivas (CARNEGIE, 2004).
Pode-se observar certa acomodação no ensino de dança, deixando esta arte de
lado e partindo para a recreação ou apenas preenchimento de horários na grade
escolar. É necessário propor reflexões e ações sobre as possibilidades do ensino de
17

dança, novas formas de trabalho e de abordagem, na busca por diversas alternativas


de atuação dos professores com a dança.
Verderi (2000), considera a educação como evolução e transformação do
indivíduo, considerando a dança como um contínuo da Educação Física, expressão da
corporeidade e assim, o movimento um meio para se visualizar a corporeidade dos
nossos alunos. Assim, a dança na escola deve proporcionar oportunidades para que o
aluno possa desenvolver todos os seus domínios do comportamento humano através
de suas diversificações e complexidades, o professor possa contribuir para a formação
de estruturas corporais mais complexas.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

Esta parte da unidade didática consiste em um material que servirá para


desenvolver atividades práticas sobre o conteúdo dança na etapa de implementação de
atividades na escola, previsto no Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola, para
alunos de 7ª série do Ensino Fundamental, de uma escola pública da rede estadual de
ensino na cidade de Realeza (PR). Mas, também, para servir de pesquisa para os
professores de Educação física de escolas públicas do Paraná, como apoio para que
possam desenvolver novas atividades em suas aulas de danças.
Consiste em uma pesquisa bibliográfica feita, através de leituras e coleta de
atividades em livros, artigos, sites, revistas que tratam da temática danças.
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SUGESTÃO 01

Tema: Apresentação do filme “Ela dança, eu danço.”.


Local: Sala de vídeo.
Material: DVD e televisão.
Duração: 02h/a.
Objetivo: Despertar o interesse do aluno em conhecer e se inteirar do assunto
dança.

Atividade:
Passar o filme: “Ela dança, eu danço”, fazendo os seguintes questionamentos:
a) Quais os preconceitos em relação à dança que podemos verificar que
ficam evidenciadas durante o filme?
b) Quais as modificações de comportamento podemos verificar que a
dança proporcionou nos personagens principais?
c) O filme mostra diferenças de classe social, qual é a mensagem que
nos passa sobre isso?

Avaliação: A aula foi interessante ou não?

SUGESTÃO 02

Tema: Pesquisa sobre danças da cultura popular.


Local: Laboratório Digital e sala de aula.
Material: Utilização de recursos multimídias (Internet), caderno para anotações,
lápis, canetas coloridas.
Duração: 04 h/a.
19

Objetivo: Levar o aluno a conhecer e se inteirar sobre o tema danças,


estimulando o interesse e o gosto em adquirir mais conhecimentos sobre a
história e finalidades das danças.

Atividade:
Dividir os alunos em grupo, cada grupo deverá pesquisar no laboratório digital
sobre os temas que caracterizam danças de um determinado estado brasileiro,
como: Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Goiás,
verificando sua origem, vestimentas, coreografias e ritmos musicais.

Avaliação: Fazer análise e reflexão com os alunos sobre a aula.

SUGESTÃO 03

Tema: Atividades rítmicas expressivas.


Local: Sala de aula e quadra poliesportiva.
Duração: 10 h/a.
Objetivo: Trabalhar a consciência corporal do aluno para despertar o gosto pela
dança; integração e socialização com os colegas e pares; Adaptar o ritmo
individual ao ritmo musical; Estimular a capacidade de expressão individual e
coletiva ao ritmo de diferentes estilos de músicas e danças.
Material: Bexiga, aparelho de som, CDs, figuras de casais dançando.
Avaliação: Verificar e analisar com os alunos quais as principais habilidades
cognitivas, motoras e afetivas estimulados nesta proposta.
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Atividade 01:
Distribuir uma bexiga para todos os presentes, nas cores azul e branco, cada um
enche a sua bexiga, na qual haverá dentro um papel com uma frase escrita. O
animador conduz um alongamento com a utilização da bexiga. Na sequência,
todos devem tocar a bexiga para cima com a mão direita e esquerda, com a
cabeça, ombros, joelhos e pés. Depois em duplas, utilizando uma bexiga,
deverão movimentar-se ao som de uma música: forró, colocando a bexiga entre
as duplas na testa, no ombro, nas costas, na cintura, joelhos e pés. Em seguida
o animador separa os grupos pela cor, ficando um grupo com bexigas azuis e o
outro com bexigas brancas, o animador escolhe o primeiro da equipe azul para
estourar o balão que vai ler e completar a frase do papel. Por exemplo: “O que
eu mais gosto é ?” ..... jogar futebol, assim que completar a frase, deve escolhes
uma pessoa do grupo das bexigas brancas para estourar o balão e fazer a tarefa
que está no bilhete. Por exemplo: “Dançar Funk”. E assim, sucessivamente até
que todos os participantes estourem a sua bexiga.

Atividade 02: Todos os participantes de frente para o animador, enumera-se os


presentes. O animador chama o primeiro número, este deverá ir à frente do
grupo, ao tocar determinado gênero de música, deve se expressar
caracterizando o estilo de dança individualmente, criando movimentos no lugar
ou com deslocamentos ao ritmo desta música, os demais devem imitar a sua
forma de dançar. Ao trocar o ritmo, troca-se o número do participante até que
todos tenham participado. Os ritmos de música que serão utilizados são: samba,
bolero, rep, valsa, twist, xote, vanera e forró.

Atividade 03: A atividade será uma dança circular. Os presentes serão


distribuídos em dois círculos, onde as damas ficarão no círculo externo e os
cavalheiros no círculo interno. Primeiro os passos serão executados sem música.
Os pares de mãos dadas andam quatro passos para frente, viram de costas e
andam quatro passos para trás, repetindo esse movimento várias vezes. Param
no lugar e marcam batendo o pé à frente direito e esquerdo; trocam de lugar com
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o cavalheiro, fazendo um giro, as damas pela frente, batendo novamente os pés.


Repetem tudo, na segunda vez, assim que terminar a sequência, a dama faz um
novo giro e troca de lugar com a dama de trás. Quando o grupo assimilar os
passos coloca-se a música e repetem tudo e a coreografia estará pronta.

Atividade 04: Será distribuída uma figura de casais dançando para todos os
presentes, ao sinal todos deverão encontrar a figura igual a sua formando os
pares, ao encontrar devem imitar a pose da figura. Após, ao som de uma música,
o par dever dançar da forma que souberem, sempre procurando caracterizar o
estilo de dança que é tocado, mantendo sempre algum contato com o colega. No
momento que troca o estilo da música, as duplas poderão trocar de par. Os
estilos de música que serão utilizados são: bolero, valsa, mambo, xote, vanera e
salsa.

SUGESTÃO 04

Tema: Danças da cultura popular – Elaboração de coreografia de Dança Popular.


Local: Sala de aula, Laboratório Digital e quadra poliesportiva.
Duração: 06 h/a.
Material: Utilização de recursos multimídias (Internet), CDs e aparelho de som.
Objetivos: Oportunizar a construção de um aprendizado na criação de
coreografias e escolha das músicas para a dança final.

Atividade:
A partir da pesquisa realizada no Laboratório Digita da aula (ver sugestão 02),
cada grupo irá elaborar uma coreografia de dança com o ritmo, vestimenta e
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estilo do estado pesquisado juntamente com a professora. Cada grupo irá gravar
o CD com a música a ser apresentada.

Avaliação: Fazer análise e reflexão com os alunos sobre a atividade e seu


conteúdo.

SUGESTÃO 05

Tema: Jornal mural sobre danças.


Local: Sala de aula.
Material: Fotos, jornais, revistas, folhas A4 e coloridas, tesoura e cola.
Duração: 06 h/a.
Objetivo: Oportunizar ao aluno demonstrar o trabalho de pesquisa elaborado a
toda a comunidade escolar.

ATIVIDADE:
Fazer o jornal mural, apresentar a comunidade escolar o material pesquisado
através de fotos, imagens de jornal e revistas, as fotos das apresentações
realizadas, entre outros.

Avaliação: Fazer análise e reflexão com os alunos sobre a atividade e seu


conteúdo.
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SUGESTÃO 06

Tema: Atividades Artísticas de Danças – Noite Cultural.


Local: Escola e outros.
Material: Aparelho de som, CDs com músicas.
Objetivo: Oportunizar ao aluno demonstrar a toda comunidade escolar as
coreografias de danças elaboradas por eles.

Atividade:
Apresentar ao grande grupo (alunos de todas as turmas da escola) a coreografia
elaborada de cada estado, com vestimentas e características das danças
pesquisadas, também poderá ser apresentado em noite cultural e outros eventos
do município.

Avaliação: Fazer uma análise e reflexão das danças artísticas apresentadas.

A avaliação do aluno é um ponto importante e se faz necessário. Esta poderá


ser feita à medida que as atividades estão sendo aplicadas em sala de aula, através da
observação, acompanhamento individual e coletivo, relatório diário do professor em
relação ao interesse, participação, progressos e avanços que o aluno utiliza no seu
processo de aprendizagem, diante suas possibilidades e dificuldades.
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REFERÊNCIAS

BARROS, J. M. de C. Considerações sobre o estágio revisto na formação do


profissional de educação física. In: Educação Física, n. 8, Rio de Janeiro: Conselho,
2003, ano II.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:


Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1997.

CALAZANS, Julieta et al. (coord). Dança e educação em movimento. São Paulo:


Cortez, 2003.

CARNEGIE, Dale & Associates, Inc. O líder em você. 12ª ed. Rio de Janeiro: Record,
2004.

CASTRO, Amélia Domingues de. O ensino: o objetivo da didática. In: Ensinar a


ensinar. SP: Pioneira Thomson Learning, 2002.

CLARO, E. Método dança-educação física: uma reflexão sobre consciência corporal e


profissional. São Paulo: Editora Claro, 1988.

CUNHA, M. Aprenda dançando, dance aprendendo. 2ª ed. Porto Alegre: Luzatto,


1992.

FERRARI, G. B. Por Que Dança na Escola? Disponível em:


http://www.fef.ufg.br/texto_pqdanca_na_escola.html. Acesso em: 6 de mar. 2011.

FUGIKAWA, Claudia Sueli Litz; GUASTI, Mauro. Quem dança seus males..In: Livro
Público Didático. Educação Física. Coletânea de autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006.
248 p. ISBN: 85-85380-32-2.

GARAUDY, R. Dançar a vida. 5ª ed. Rio de Janeiro: Fronteira, 1989.

GARIBA, C. M. S. Personal Dance: Uma Proposta Empreendedora. Dissertação


(Mestrado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia
de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.

MARQUES, I. A. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2003.

NANNI, D. Dança educação, princípios métodos e técnicas. 2ª ed. Rio de Janeiro:


Sprint, 1995.

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.


Diretrizes Curriculares Da Educação Básica Educação Física. Curitiba, 2008.

PEREIRA, S. R. C. et al. Dança na escola: desenvolvendo a emoção e o pensamento.


Revista Kinesis, Porto Alegre, n. 25, p.60- 61, 2001.

QUEIRÓS, Ilse L. Von Borstel. A dança como manifestação e vivência cultural


através de um projeto de lazer na universidade. s.d.

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propostas de lazer na escola. Marechal Cândido Rondon, PR. 2011. Apostila.

STEINHIBER, J. Dança para acabar com a discussão. Conselho Federal de


Educação Física - CONFEF, Rio de Janeiro, n.5, p. 8, nov/dez, 2000.

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