Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Em termos de periodização para a Idade Média, podemos tomar como as seguintes balizas
cronológicas: 476 – queda do Império Romano do Ocidente; (início); 1453 – tomada de
Constantinopla ou Bizâncio, capital do Império Romano do Oriente; final da Guerra dos Cem
Anos; (fim). Para Marc Bloch, a Idade Média inicia no séc. IX e termina nas primeiras décadas
do séc. XIII.
É por consenso definir o Feudalismo como um modo de produção que surgiu e se desenvolveu
na Europa entre os sécs. V a XV, e estendendo-se até ao séc. XVIII. De grosso modo, podemos
caracterizar a economia feudal de natural, de subsistência e desmonetarizada.
De reforma resumida, podemos dizer que a Idade Média foi predominada por uma Economia
Rural ou Fechada ou ainda de subsistência e uma Economia pouco Monetária ou urbana.
O reino Franco desenvolveu-se nos actuais territórios franceses, até então Gália, e Bélgica. Em
termos políticos, os francos adoptaram o sistema monárquico e confiaram o poder a rei Clóvis.
África.
No final da Idade Média, por sua posição estratégica, foi o ponto mais ambicionado pelos turcos
otomanos, que em 1453 derrubaram as muralhas de Bizâncio e pondo fim à existência do
Império Romano do Oriente.
A Idade Média fora dominada por instituições políticas que retalharam os Estados em números
governos locais, ora aristocráticos, ora populares, ora burgueses.
O Mercantilismo
o mercantilismo caracterizou-se por ser uma política de controle e incentivo, por meio da qual o
estado buscava garantir o seu desenvolvimento comercial e financeiro, fortalecendo ao mesmo
tempo o próprio poder.
Dessa forma, o mercantilismo quase sempre esteve ligado ao trinômio metalismo, balança
comercial favorável e proteccionismo.
as potências como Inglaterra e França, a política mercantilista foi empreendida de forma mais
sistemática e completa que noutras potências (Holanda, Portugal, Espanha), devido às suas
grandes possibilidades económicas; a Inglaterra em particular, na segunda metade do séc. XVII.
O nascimento da economia-mundo
Com a expansão, verifica-se a acumulação de capitais pela parte da Europa e o desenvolvimento
do capitalismo; acumulação de bens a custa das colónias.
esta expansão, a Europa, a África e América ficaram cada vez mais próximos através de
intercâmbio comercial, bastante desigual, que resultou no chamado Comércio Triangular.
Os processos de acumulação de capital em escala mundial, tal como instituídos numa dada
época, atingiram seus limites, seguiram-se longos períodos de luta interestatal.
ACTIVIDADE 2. Resumo hermenêutico da segunda metade das unidades
I-A economia Medieval era predominantemente uma economia rural ou fechada, ela não estava
alheia a práticas comerciais. Neste aspecto comercial, divulga-se o uso da moeda, protege-se o
renascimento industrial. Neste contexto, os antigos burgos convertem-se em cidades e nascem
muitas outras e a classe mercantil, uma burguesia de comerciantes. E forma-se também outro
grupo de profissionais, como artistas. Foi nesta ampla dinâmica profissional a nível urbana que
surge a Economia Monetária ou urbana.II- Os francos foram empurrados para o Ocidente no
decurso do séc. IV e em meados do seguinte, tinham atingido a Gália, actual França. A
infiltração dos francos na zona onde actualmente se situam a Bélgica e o norte da França fez
surgir uma população gelo-românico-germânica, com a sua respectiva cultura. Os francos
adoptaram a sua primeira capital, a ocidente, primeiro Doornik e em seguida, no reinado de
Clodoveu, Paris. Ora, o que se pretende perceber aqui são as transformações económicas e
políticas neste reino que concorreram para o desequilíbrio da Europa Ocidental. III- Retomando
a aspectos económico de referir que no império verificou-se um intenso desenvolvimento do
comércio, por meio do qual foi possível obter recursos, para resistir às invasões bárbaras. A
produção agrícola, por sua vez, desenvolvia-se em grandes extensões de terra, utilizando o
trabalho de colonos livres e de escravos, situação inversa do que ocorria no Ocidente. Neste
último, na produção agrícola, eram os senhores e os servos que faziam parte de relação de
produção. IV- Os árabes desenvolveram a tecelagem e o fabrico de tecidos finos. A cidade de
Damasco tornou-se um centro artesanal de grande fama pelos seus tecidos. Ainda hoje se usam
no comércio termos que ali tiveram seu nascimento, como é o caso de Demasco e da Musseline,
cidade de Mossul, perto do Tigre. Fabricaram no Iémen e em Toledo, espadas. Em Espanha
foram os precursores das industrias do couro, e refinaram açúcar. As receitas árabes provinham
de diversos sectores económicos, como, por exemplo, reservas de ouro obtidas com a violação de
antigos túmulos egípcios e mesopotâmicos, com contribuições e impostos lançados sobre os
vencidos e ainda com exploração de minas no Cáucaso e no Sudão. V- O capitalismo formou-se
nas sociedades mercantis e monetárias da Europa Ocidental na decomposição de ordem feudal
como também influenciado pelas riquezas de África, a troca desigual dos produtos
(mercantilismo); a desvalorização da moeda e subida de preços permitiu à burguesia acumular
capitais e introduzir novas formas capitalistas de produção. VI- A necessidade de proteger as
forças económicas do Estado e incentivá-los, como base da sua defesa e expansão traduziu-se
numa política económica que se chamou mercantilismo, por assentar no comércio.
Mercantilismo como teoria, começa nas obras dos chamados bulionistas, que consideravam a
riqueza do Estado consistia na posse de metais preciosos, ouro e prata, e foi-se elaborando mais
por políticos, como Richelieu ou Colbert, do que por próprios economistas, entendidos na
matéria. Segundo Prada, o italiano António Serra é considerado o primeiro teórico do
mercantilismo, seguido do francês Antoine de Montchréstien. Neste contexto, o mercantilismo
foi interpretado de diversas maneiras. Porém, o melhor conhecedor desta doutrina foi o sueco
E.F. Heckscher; estudou o mercantilismo nas suas diversas manifestações: Como sistema de
unificação e de poder; Como sistema proteccionista; Como sistema monetário; e Como
concepção particular da sociedade. VII- Como consequências desta Primeira expansão, podemos
ter várias, agrupando-as em política, cultural, social e económica. Para o nosso estudo,
privilegiamos consequências económicas em que se destacou o fluxo de metais preciosos (ouro e
prata); a subida de custo de vida e consequentemente, o salário já não era compatível com os
custos de vida e os envolvidos na expansão foram os mais beneficiados; abriu-se novos canais
como de Suez e de Panamá; verifica-se, com esta expansão, o desenvolvimento bancário,
adoptação de números arábicos e a manifestação do liberalismo económico (mercado livre; livre
concorrência), cujas aspirações se projectavam no laissez faire, laissez passer, o que permitiu
para o desenvolvimento da indústria. VIII- Define-se Revolução Burguesa como uma revolução
político-social dirigida pela burguesia, que pretendia defender os interesses sociais, políticos e
económicos. Particularmente, revolução burguesa inglesa foi uma grande transformação dentro
da sociedade inglesa. sendo a primeira revolução burguesa ocidental, dando origem a uma nova
página a história do mundo, daí o seu significado, marcando assim o início da história moderna.
A revolução burguesa Francesa foi uma grande transformação dentro da sociedade, dando
origem a uma nova página a história do mundo, daí o seu significado, marcando assim o início
da história moderna. A revolução burguesa na França iniciada em 1789 e terminada, tal como a
inglesa constituíram uma etapa fundamental na história da humanidade. pois a revolução
francesa, pôs fim o absolutismo e feudalismo e fez triunfar a sociedade burguesa e o regime
constitucional e o capitalismo. IX Os processos de acumulação de capital em escala mundial, tal
como instituídos numa dada época, atingiram seus limites, seguiram-se longos períodos de luta
interestatal, durante as quais o Estado que controlava ou passou a controlar as fontes mais
abundantes de excedentes de capital tendeu também a adquirir a capacidade organizacional
necessária para promover, organizar e regular uma nova fase de expansão capitalista de escala e
alcance maiores do que o anterior.
ACTIVIDADE 3. Respostas das 50 questões que se seguem, sublinhadas a penas na alínea
verdadeira
1-A História comporta a sua metodologia que é crítica interna e externa (hermenêutica)
A) No seu todo, a História é ciência porque utiliza o método Crítica emocional
B) No seu todo, a História é ciência porque utiliza o método Crítica racional
C) No seu todo, a História é ciência porque utiliza o método Crítica histórica.
D) No seu todo, a História é ciência porque utiliza o método Crítica pedagógico