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W m
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c ír c u l o d o l iv r o l t d a
Caixa postal 7413 ■ 01065 970 São Paulo, Brasil
Ediç3o integral
Copyright © 1993 Editora Nova Cultural Ltda
Organização Editora Nova Cultural Lida
4 6 8 10 9 7 5 3
95 97 94 96
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SUMARIO
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MA TEMA TICA
A Matemática ê geralmente considerada corno uma ciência à pane, desligada da realidade, vivendo na penumbra
do gabinete, num gabinete fechado, onde não entram ruidos do mundo exterior, nem o Sol, nem os clamores dos homens.
Isto sã cm parte c verdadeiro (Bento de Jesus Caraça, 1901 - 1948).
Pode parecer que alguns assuntos desta obra não têm aplicação clara e imediata nos problemas cotidianos,
e isso talvez crie um certo desapontamento. Mas, na verdade, a aplicação ocorre como resultado da evolução"
e desenvolvimento desses conceitos.
E fácil perceber a aplicação quase imediata de conceitos como porcentagem, juros c funções na economia,
por exemplo; análise combinatória e probabilidade são o instrumento básico da estatística —que, por sua vez,
é fundamental na sociologia, na psicologia, na pesquisa de mercado... Geometria e trigonometria têm aplicação
clara cm topografia c engenharia. Estes são apenas alguns exemplos.
A Matemática está presente em nossas vidas desde um simples troco feito no ônibus, passando pelo cálculo
dos reajustes do nosso salário, até o uso de computadores.
Para entender um pouco a Matemática e suas aplicações é preciso um longo processo de estudo e dedicação.
As linhas mestras desse processo estão apresentadas nesta obra.
ÁLGEBRA ELEMENTAR E GEOMETRIA PLANA
Sob o titulo álgebra elementar englobamos as noções de conjuntos e conjuntos numéricos com as técnicas
de operações de expressões algébricas utilizando os produtos notáveis o a fatoração; usando essas técnicas você
poderá resolver equações de primeiro e segundo graus e também aquelas que são redutíveis a essas, tais como
as equações irracionais e biquadradas.
Com a geometria plana apresentamos os conceitos primitivos (ponto, reta e plano) a partir dos quais defini
mos os conceitos de segmentos, ângulos e figuras planas. Numa primeira etapa, fazemos o estudo dos elementos
e das propriedades angulares dos triângulos, quadriláteros e polígonos em geral, sem levar em conta o “tama
nho” dessas figuras. A partir do teorema de Tales, e usando a semelhança de triângulos, reestudamos as figuras
geométricas sob o ponto de vista do “tamanho” dos seus elementos e de suas áreas.
TEORIA DE FUNÇÕES E TRIGONOMETRIA
A partir de pares ordenados e relações binárias estabelecemos o conceito de função e fazemos o estudo das
funções elementares, tais como: função constante, linear, quadrática e modular. A seguir, como uma conseqüên-
cia do estudo das funções, introduzimos a resolução das respectivas inequações de primeiro e segundo graus e
as modulares. Completando esse estudo inicial de funções apresentamos os conceitos de função inversa e função
composta.
Na segunda parte desse livro apresentamos a trigonometria: principais funções trigonométricas, relações en
tre elas e aplicação da trigonometria nos triângulos.
FUNÇÕES EXPONENCIAIS, LOGARÍTMICAS E POLINOMIAIS, SEQÜÊNCIAS
E GEOMETRIA MÉTRICA ESPACIAL
Neste livro complementamos o estudo das funções com as funções exponencial e logarítmica, incluindo a
resolução das respectivas equações e inequações. A seguir fazemos o tratamento das sequências numéricas, parti-
cularmenie as progressões aritméticas e geométricas. Numa terceira etapa, ampliamos o conjunto dos números
reais fazendo o estudo dos números complexos c estudamos nesse novo contexto as funções polinomiais e as equações
algébricas. Por fim, explicamos a geometria métrica espacial, com o estudo da área e do volume dos principais
sólidos geométricos.
MATRIZES, DETERMINANTES, SISTEMAS LINEARES,
GEOMETRIA ANALÍTICA, ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE
O livro começa com o estudo das matrizes, dos determinantes c dos sistemas lineares. Em seguida passa-se
à geometria analítica, estudando o ponto, a reta e a circunferência sob o ponto de vista algébrico; para isso, utili
zamos o plano cartesiano como elo de ligação entre a geometria e a álgebra. Para encerrar, apresentamos a análise *
combinatória e sua aplicação no cálculo de probabilidade e o binômio de Newton, 1
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gsp
&&
VStä#ÁLGEBRA ELEM ENTAR
K \ 5 ^ v \ Ç ?^ v \ Ç ^ >' 0$?*. rfc& <
r f& i ^<OvV
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Solução
A C B
to d o elem ento de A é
tam bém elem ento de B
EXERCÍCIOS
2. Sendo A = (a, b, cj e
B = ja, b, c, dj,
1. Reescreva cada sentença abaixo usando as notações da teo
então A Cl B =
ria dos conjuntos:
ja, b, c) = A.
a) x não é elemento do conjunto A.
b) O conjunto A não é subconjunto do conjunto B.
c) x é um elemento do conjunto B. 3. Sendo A c (I, 2,
d) O conjunto A é parte do conjunto B.
Solução
a) Se x não é elemento do conjunto A escrevemos x jc A.
b) A não é subconjunto de B quando A não está contido Da definição de intersecçâo de conjuntos concluímos fa
CO | NOÇÕES DE CONJUNTO
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Indica-sc a união dos conjuntos A c B por A U B (lê-se: Propriedade Representamos por n(X) o número de elemen
;‘A união B”). tos de um conjunto finito X qualquer; assim sendo n(A), n(B),
n{A U B)en(A n B) representam o número de elementos
AUB = [x|x£A ou x C Bj dos conjuntos A, B, A U B e A fl B, rcspcctivamentc.
Utilizando esta notação, podemos enunciar a seguinte pro
priedade, válida para todo conjunto A e B:
Exemplos
1. Sendo A = |a, b, c] e B = [d, e], então A U B = n(A U B) = n(A) + n(B) - n(A O B)
= ja, b, c, d, e).
2. Sendo A = j a, b, cj c B = jb, c, dj então A U B = Acompanhe a explicação desta propriedade pelo exem
= ja, b, c, d). plo seguinte. Sendo:
3. Sendo A = (a, b], então A U 0 = ja, b] = A. A = ja, b, c]
Da definição de união de conjuntos concluímos as se B = jb, c, d, e)
guintes propriedades, válidas para todo conjunto A c B:
A U A = A; A U 0 = A; A U B = B U A
Diferença
A diferença A - B £o conjunto dos elementos de A temos: A U B = ja, b, c, d, cj
que não pertencem a B, A 0 B = jb, cj
c, portanto:
n(A) + n(B) - n(A H B ) = 3+ 4 — 2 = 5 = n(A U B).
A - B = (x I x e A e x £ B)
E, assim, verificamos numericamente por este exemplo a pro
priedade:
Exemplos
n(A U B) = n(A) + n(B) - n(A O R)
1, Sendo A = ja, b,c, djeB = (a, bj, então A - B = jc,dj.
EXERCÍCIOS
Solução
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3 . Se o conjunto A tem 30 elementos, o conjunto B tem 50 a) A região R do diagrama tem 30 - 10 = 20 elemen
elementos e há 10 elementos que pertencem a A e B simul tos. Esse número foi obtido pela diferença entre o nú
taneamente, quantos elementos pertencem: mero de elementos de A c o número de elementos de
a) somente a A (c não a B)? A H B, ou seja: o número de elementos que perten
b) somente a B (e não a A)? cem somente a A (e não a B) c 20.
c) a A U B? b) A região T tem 50 - 10 = 40 elementos. Esse nú
Solução mero foi obtido pela diferença entre o número de ele
Chamando de n(X) o número de elementos de um conjunto mentos de B e o número de elementos de A D B, ou
finito qualquer X, os dados são: n(A) = 30, n(B) = 50 e seja: o número de elementos que pertencem somente
a B (c não a A) ê 40.
c) Para o número de elementos de A U B, temos:
n(A U B) = n(R) + n(S) + n(T) = 20 + 10 + 40 =
= 70. Esse número poderia ser obtido diretamente pela
fórmula: n(A U B) = n(A) + n(B) - n(A fl B) =
n(A H B) = 10. Observe agora o diagrama de Vcnn: = 30 + 50 - 10 = 70.
Exemplos
3 é divisor de 15, pois 15 = 3 - 5
- 2 é divisor de 10, pois 10 = ( - 2 ) ■( - 5 )
1 é divisor de 7, pois 7 = 1 - 7
Conjuntos num éricos - 1 é divisor de 7, pois 7 = ( - 1 ) - ( - 7 )
Repare que 1 e - 1 são divisores de todos os números
inteiros.
OBSERVAÇÃO Indica-se por D(a) o conjunto dos di
Os números, cujas propriedades e cujas interações são o visores de a e por M(a) o conjunto dos múltiplos de a.
objetivo da álgebra elementar, são classificados da seguinte
forma: D(a) = |x £ Z | x é divisor dc aj
M(a) = jx £ Z | x é múltiplo de aj
Conjunto dos números naturais Exemplos
Números naturais são aqueles que são utilizados na con D(8) = jxO Z j x é divisor de 8) = |± 1, ±2, ±4, ± 8|
tagem dos elementos de um conjunto. Temos então: D{- 5) = jx£ Z | x é divisor de -5 J = J± I, ±5j
N = 10, 1, 2, 3, 4, 5 ,...) M(3) = jxG Z | x é múltiplo de 3j =
= [0, ±3, ±6, ± 9, ...j
Conjunto dos números inteiros M( —2) = jx G Z | x é múltiplo de —2j =
= [0, ±2, ±4, ±6, ±8, ...]
Números inteiros são todos os números naturais e tam
bém os opostos dos naturais; os opostos dos naturais são os Números primos
números —1, - 2 , —3, - 4 , . . . Representando o conjunto Um número inteiro p, p 0, p ^ - I, ji ^ I, ê
dos números inteiros por Z, temos: primo se, e somente se, seus únicos divisores são 1 , - 1 ,
1 = [..., - 3 , - 2 , - 1 , 0, 1 ,2 , 3, 4, ...| _ P> -P-
Vamos ver agora alguns conceitos importantes aplicáveis
aos números inteiros.
Múltiplos e divisores Sendo a e b números inteiros, Por esta definição, repare que:
a ê ?7iúliiplo de b, se a é o produto de b por ura outro núme • os números 1 e —1 não são primos;
• os únicos números primos e pares são 2 e - 2.
ICONJUNTOS NUMÉRICOS
ro inteiro c.
Deste modo, a sequência dos primeiros números natu
Exemplos rais primos é: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, ...
15 é múltiplo de 3, pois 15 = 3 - 5
15 é múltiplo de 5, pois 15 = 5 • 3 Máximo divisor comum
—8 é múltiplo de 4, pois —S = 4 • ( —2) Dados dois inteiros a c b, não nulos, seu máximo divi
Zero c múltiplo de 5, pois 0 = 5 - 0 sor comum, que se indica por m.d.c. (a, b), é o maior ele
Repare que zero é múltiplo de qualquer número inteiro, mento do conjunto D(a) fl D(b).
pois 0 = □ ■0, para qualquer número inteiro a.
Sendo a, b e c números inteiros, definímos que a é múl
tiplo de b ou de c se a = b • c; nestas condições os números Exemplo
b e c são chamados de divisores de a. Para os inteiros 6 c 15, temos: 5
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D(6) = | -6 , - 3 , - 2 , - 1 , 1, 2, 3, 6] Conjunto dos números racionais
D(15) = (- 1 5 , - 5 ) - 3, - 1 , I, 3, 5, 15J
D(6) H D(15) = ( - 3, - 1,1, 3] ê o conjunto dos divisores Chama-se racional todo número que é o quociente en
comuns de 6 e 15. tre dois números inteiros.
0 maior elemento de D(6) fl D(15) é 3. Então: m.d.c.
(6, 15) = 3.__________________________________
Vamos agora apresentar alguns exemplos de números ra
Números primos entre si cionais:
Diz-se que dois inteiros a c b são primos entre si, ou • Os números inteiros.
que a é primo com b, quando m.d.c. (a, b) = 1. Exemplo
O inteiro 2 é o quociente entre os inteiros 2 c 1 ou 4 e 2
Exemplo 2 4 10
ou —10 e - 5 etc.; portanto, 2 = — = — =
5 e 8 são primos entre si, pois m.d.c. (5, 8) = 1
Os conceitos de número primo c números primos entre • Os decimais exatos.
si são absolutamente distintos: dizemos que um número é
Exemplos
primo e que dois ou mais números são primos entre si.
Quando dois números distintos são ambos primos e de , , 13 n71, _ 243 . , ]7 _ 317
1 ) 3 - I0 ) 0,243 ]00g) 3, 17 100
mesmo sinal (ambos negativos ou ambos positivos), então os
dois números são também primos entre si (por exemplo: 3 • Os decimais nao exatos e periódicos (dízimas).
e 5 são ambos primos positivos e são também primos entre Exemplos
si, pois m.d.c. (3, 5) = 1). Mas, se dois números são primos
entre si, não podemos concluir que sejam ambos primos c 0,222... = 0,2 = y
nem mesmo que um deles seja primo (por exemplo: os nú
meros 8 e 9 são primos entre si, pois m.d.c. (8, 9) = 1, e, 1,444... = 1,4 = 1 + 0,4 = 1 + f =y +y =-y
no entanto nenhum dos dois é primo).
0,999... = 0,9 = y = 1
Mínimo múltiplo comum Agora vamos apresentar a definição formal dc número
Dados dois inteiros a e b, não nulos, seu mínimo múl racional, indicando por (Q o conjunto formado por eles:
tiplo comum, que se indica por m.m.c. (a, b), é o menor
elemento positivo do conjunto M(a) fl M(b).
(0 jjj- j p e l , q e Ж, q oj
Exemplo
Para os inteiros 10 e 12, temos: Pela definição dos inteiros e dos racionais, concluímos
M(10) = (..., - 30, - 20, - 10, 0, 10, 20, 30,40, 50, 60, ...)
M(12) = [..., - 2 4 , - 12, 0, 12, 24, 36, 48, 60, ...j facilmente que: N C Z C Q
M(10) n M(12) = [... , -6 0 , 0, 6 0 ,...] é o conjunto dos
múltiplos comuns de 10 e 12. O menor elemento positivo
dc M(J0) Pi M(12) é 60. Então: m.m.c. (10, 12) = 60. Conjunto dos números reais
O m.d.c. e o m.m.c. de dois ou mais números podem ser Números irracionais Facilmente podemos construir nú
obtidos a partir da decomposição dos números em seus fato meros decimais não exatos e não periódicos. Veja, por exem
res primos. plo: 0,101001000100001..., onde o número de “zeros” au
Exemplo menta dc uma unidade após cada algarismo 1.
Para os números 20 e 36, temos: Números como esse, cuja representação contém infini
20 36 tas casas decimais após a vírgula e onde não ocorre repeti
18 ção dc período como nas dízimas, não são números racio
10
5 9 nais; esses números são chamados dc irracionais.
3 Veja agora mais alguns exemplos de números irracionais:
1
1 к = 3,1415926... V2 = 1,4142135...
20 = 21 ■ 5 t/3 = 1,7320508...
36 Representaremos o conjunto dos números irracionais
0 ) 1 CONJUNTOS NUMÉRICOS
por I.
O m.d.c. de 20 e 36 é igual ao produto dos fatores pri Números reais A união do conjunto 4) dos números ra
mos comuns a 20 e 36, tomados com seus menores expoen cionais com o conjunto I dos números irracionais chama-sc
conjunto dos números reais c representa-se por IR:
tes, ou seja: m.d.c. (20; 36) - 2! = 4
IR = <Q U I
O m.m.c. dc 20 c 36 é igual ao produto dos fatores pri
mos comuns e não comuns a 20 e 36, tomados com seus maio
res expoentes, ou seja: Pela definição dos racionais e dos reais, ccfncluímos fa
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Podemos portanto fazer a 3 . Determinar os conjuntos: D(12), D(0), M(0) e M(2).
seguinte representação: Solução
D(12) = (x G Z | x divide 12] = [±1, ±2, ±3, ±4, ±6,
Os números reais podem p ±12].
ser representados numa reta de D(0) = [x é Z | x divide 0] = |0, ±1, ±2, ±3, ...] =
tal modo que a todo número = Z (lembrar que qualquer inteiro divide zero).
real corresponde um ponto na reta e a todo ponto da reta cor M(0) = [x € Z x é múltiplo de 0j ** |0J (o único múltiplo
responde um número real. de zero é zero).
M(2) = jx E Z |x é múltiplo de 2] = j0, ±2, ±4, ±6, ...j
4
- 2 - \ f2 - 1 - 2 0 " T 1 V'3 2 3 (conjunto dos inteiros pares).
--- 1------1----1---- 1-----1----1------ 1----- 1--- 1-------F ■+
4 . Calcular:
a) m.d.c. (18; 42)
OBSERVAÇÃO Adotam-se as seguintes convenções: 18 2 42 2
• O sinal * (asterisco) elimina o número zero de um 9 3 21 3
conjunto. 3 3 7 7
• O sinal + (mais) elimina os números negativos de 1 1
um conjunto.
• O sinal - (menos) elimina os números positivos 18 = 2 ■ 3J 42 = 2 • 3 - 7
de um conjunto.
m.d.c. (18; 42) = 2 * 3 = 6
EXERCÍCIOS b) m.m.c. (54; 64)
54 2 64 2
27 3 32 2
1 . Assinale V (verdadeiro) ou F (falso): 9 3 16 2
a) Z, é o conjunto dos números inteiros positivos ( ) 8 2
3 3
b) Z. é o conjunto dos números inteiros negativos ( ) 4 2
I
c) I C Ç, ou seja, todo número inteiro é racional ( ) 2 2
d) 3 x 6 I x ^ R (o símbolo 3 significa “existe") ( ) i
e) l +f1 Zr = [Oj ( ) 54 = 2 • 33
0 0,341341... 0 Q ( )
Solução 64 = 24
a) (F) Z. = [0, 1, 2, 3 ,...) ê o conjunto dos números intei m.m.c. (54; 64) = 24 - 3’ = 64 ■ 27 = 1728
ros não negativos. Não negativo não é sinônimo de posi 5 . Assinale (V) ou (F):
tivo, pois o número 0 (zero) é não negativo sem ser po a) todo número primo é ímpar ( )
sitivo. b) m.d.c. (13, 26) = 26 ( )
b) (F) Comentário análogo ao do item a. c) m.m.c. (13, 26) = 13 ( )
c) (V) Se p G Z, então p é um quociente entre dois inteiros, d) 5 e 12 são primos entre si ( )
bastando escrever p = -Jp. e) se a e b são primos entre si, então a e b são primos ( )
Solução
d) (F) Como Q C IR, segue-se que todo número racionai é a) (F) 2 é primo e par. - 2 também.
real. b) (F) m.d.c. (13, 26) = 13.
e) (F) Z» 0 Z í = (0, 1 ,2 ,3 ,...) n [ ...,- 3 , - 2 , - 1} - 0 . c) (F) m.m.c. (13, 26) = 26.
f) (F) 0,341341... = 0,341 = - ^ - € Q . d) (V) Basta observar que m.d.c. (5, 12) = 1.
e) (F) Os conceitos são independentes. For exemplo: 4
2 . Pergunta-se: e 9 são primos entre si (m.d.c. (4, 9) = 1} e, no entan
a) Quaisquer que sejam os números irracionais a e [1, to, nenhum dos dois é primo.
pode-se concluir que a + p é irracional? Usando sím 6 . (FUVEST) Duas composições de metrô partem simulta
bolos lógicos, a implicação a, P € I => (a + p) £ neamente de um mesmo terminal fazendo itinerários dife
I é verdadeira? rentes. Uma torna a partir do terminal a cada 80 minutos;
b) Mesma pergunta para a implicação a, P £ I =» (a 1 P) a outra a cada hora e meia. Determine o tempo decorrido
e i. entre duas partidas simultâneas consecutivas do terminal.
Solução Solução
a) Não. A soma de irracionais pode ser racional. A primeira composição passa por um terminal a cada 80 mi
nutos. A segunda composição passa pelo mesmo terminal a
Exemplo: V3 + ( — \^3) = _0_ cada hora e meia, ou seja, a cada 90 minutos.
e1 e1 c® Se as duas composições passarem simultaneamente pelo mes
b) Não. O produto de irracionais pode ser racional. mo terminal num certo instante t, tal fato voltará a ocorrer
no instante t + 720 minutos. Observe que 720 = m.m.c.
Exemplo: /3 ■ V3 = (Ví)1 = ^3, (80, 90). A cada 720 minutos (12 horas) as duas composi
El cl cO ções estarão juntas no mesmo terminal.
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d) Ja; + oo[ = (x G IR | X > ai
Intervalos lineares
________________« i i i i i i i i i Ni i m m t i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i Hi i Hi i i i i i i t i M» - 11; + '
Intervalos finitos Alguns subconjuntos de IR, por aparece
rem frequentemente, têm nomes c notações especiais.
e) J - oo; + oo[ = (R
Por exemplo, o conjunto H = [x G IR | 1 ^ x ^ 2j, for
mado por todos os números reais entre 1 e 2, incluindo os extre _________________ _ ]a; ™[
a
mos I e 2, recebe o nome de imeroab fechado de extremos 1 e
2 e passa a ser representado por [1; 2]. Por exemplo, o conjunto |x G IR | x ^ 1] é o intervalo infi
nito [1; + e»[.
i e h. 2 6 H
-------------- 1--------------------------------- ► H = 11:21
0 1 2 ............... .................... mmwatiiimmuimmwmHii..... . :+ ■|
Já o conjunto J = ( x G I R | l < x < 2 ) chama-se intervalo
aberto de extremos 1 c 2 e é representado por ]1;2(. EXERCÍCIOS
i e j .2e J
-------------5-------c _ o ------------- J=„*l 1. Escreva com a notação de conjunto e represente sobre a reta
Outros casos possíveis: real os intervalos ] - 1; 2J, [0; 3[, ] - 1; 1[ c [—1; 1].
K = [ x G I R | l ^ x < 2 ] c o imenxdo fechado à esquerda
e aberto à direita de extremos 1 c 2. É representado por [!;2[. Solução
i e k , 2e K ] - 1; 2] = (x G IR | - 1 < x ^ 2J: intervalo aberto à esquer
K = 11; 2 ( da e fechado à direita, de extremos - 1 e 2.
0 1 2
—04nm«mHn+H+i+Hnmm+witMiH»+n
L = ( x G I R | l < x í 2 ] c o intervalo aberto à esquerda e
-1 2
fechado à direita de extremos 1 e 2. É representado por ]1;2], [0; 3[ = [x G IR | 0 < x < 3): intervalo fechado à esquerda
--------------- 1............ ...........
1 GL,2 G L e aberto ã direita, de extremos 0 c 3.
0 1 2 L - l ^ 2' i wmnntwmmmHwmim*Hnw*Q—
n 3
Exemplos
]- 1 ; 1[= (x G IR | - I < x < 1]: intervalo aberto dc extre
1. 0 conjunto A = j x G I R | 0 < x < l | é o intervalo fechado mos —1 e 1.
de extremos 0 e 1.
-oi........immim «o—
A = (0 ;1 )
-1 1
[ _ l ; i] = jx g IR | - 1 sj x ^ 1): intervalo fechado dc extre
2. 0 conjunto B = [x G IR | - 2 < x < 1) é o intervalo aber mos —1 e 1.
to â esquerda e fechado ã direita, de extremos -2 e 1. — *+ + m w M im im w + 4# -
B = 1-2,1] -1 1
2 . Sendo A = [0;4] e B = [2;5], determine A PI B e A U B.
-2 1
Solução
3. 0 conjunto C = [x € IR | I < x < 3 ] é o intervalo aberto
de extremos 1 e 3. Basta representar A e B na reta:
c = 11:31 A °
-----•imm»imim»HW 4
№twHiiimiinmnnmnimw-------- - “ ^
B 2 5
4. O conjunto D = (x G IR | - 1 ^ x < 0] é o intervalo A Pl B
2 A ---►
fechado à esquerda e aberto ã direita, de extremos —1 e 0. 0 □
AUB
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POTENCIAÇÃO E am . an = ani
L
n
™ nm ® n
EXERCÍCIOS
Exemplos
2-’ = - L = -L 1 1 . Assinale (V) ou (F). (Não esqueça as propriedades que
(-2 )-
( " 2)1 você acabou de estudar.)
1 1. a) 23 ■2“ = 2‘° ( ) d) (2 + 3)> = 2J + 31 ( )
4 -2 = 1
(-2 )- 910
4- !ó’ (-2 y b) — = 2*
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de mesma base subtraem-se os expoentes, conservando- 4. Calcule:
se a base). a) (0, 3)" + (0, I)-2 - ( - l ) s
b) ( - 0 , 3)~2 + (3-2)-' + 3 '2
c) (F) í = 31 ‘ 4 =■ 3®
(_ 3'4 = 3“ (efetua-se antes 24 = 16)
« ( ^ r - (t )’
Solução
b) ( - 0 , 3)'1 + (3-2)-1 + 3-
- (-1)'
b> ( - 2' “ ■ ( - t ) 1 - i T E- - - 7
+ 3C-2J (-1) 4. J _ _ ( - 10_N)2 + 32 + x —
3. Simplifique:
31 \ 3 / 9
(a ■b)» • (a • c)4
100 1 .. 100 81 + 1 182
(a • b ■c)2 +9 + 9
9 9 9 + 9
Solução
(a ■bY • (a • c)4 = a! • bs ■a4 - c4 _
(a - b ■c)1 a2 ■b2 ■c1 <> m - - m m -
s/ -8 = - 2 pois ( - 2)J = —8
\ i - 1 = - 1 pois ( - 1)! = —1
Para a real não negativo c n par
RADICIAÇÃO
%/ã"é 0 número real não negativo b tal que bn - a
Vamos definir, agora, o símbolo \^a, onde a é um núme a E IR*, n E IN, n par
ro real qualquer e n um número natural maior que 1. Antes
iyã"=b^0<=bn = a
da definição é bom lembrar a terminologia usada: 0 símbolo
\fa lê-se “raiz enésima de a”. O número real a chama-se ra
dicando, 0 número n, índice da raiz e 0 sinal V , radical. Exemplos
O símbolo \Ja é definido nos seguintes casos: y/W = 2 pois 24 = 16
Para a real qualquer e n ímpar
V9 = 3 pois 32 = 9
"h é 0 número real b tal que bn = a vT = 1 pois l 6 = 1
ATENÇÃO V9 = 3 e não V9 = ± 3. A definição, para
0 caso de índice n par, exige radicando a não negativo e re
sultado b não negativo. N0 caso específico de \/9, por exem
I RADICIAÇÃO
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2 . Calcule:
^a 4 R, sc a < Oc t i c par
a) v376 b) V2Õ2T c) í,. 0,001
Solução
Propriedades operatórias a) 576 576 = 2‘ ■ ¥ => 7575" = \2l ■ 3J =
dos radicais 288 = J F - V F = 2J • 3 = 8 ■ 3 = 24
144
Para os cálculos com radicais, use as propriedades se 72
guintes: 36
18
Propriedades
9
3
"/ã™ = n FVam p 1
VF = y/i ■b
7T = /ã_ b) 2025 2025 = 5 = V2025
W 7 b 675 =7? = \í¥~- vTr =
225 5 = 9 - 5 = 45
(7a)m = 75
25
= n •v» 5
Exemplos 1
XJT = '• \ JW = \ fF vI
7o,ooi = J — = 0,1
72- ■ v'21 = \J2- ■ 21 = {12' = 2 v 1000 vTÜOlF 7uF 10
73? Í2Ã
' = /— = v/4 = 2 3 . Simplifique:
V6 v 6
a) V8
(73)1 = \ [y = 79 b) 7241
V W = ] V2 = ’72 c) yflT + 7 2 7 - 7 T 5 7
d) \r 2 ■ 718"
Solução
Potências de expoente racional
a) 7S = sí¥ - \22 ■ 2' = -£F ; 72 = 2 72
Você já sabe calcular potências de expoente inteiro. Ago b) V243 = T F = 73*
J y - ■ 3l = 731"- 73 = 3: * 73
ra vamos aprender mais um caso de potenciação: as potên = 9 v'3
cias de expoente racional como, por exemplo, 2I/J, 9wí, 5"3
Cuj
.'2 J
racional podem ser escritas como radicais, através da c) como: 1 V27 = .'31 ■3 = Tã1'- 73 = 373
igualdade:____ ________________________________ S 'T 47" = v í T = T?1“- 73 = 7TJ
am,n = "/ã"m, com a > 0, n 6 M’ , m € Z
obtemos: T H + 727" - sf\ÃT = 273 + 373 f
- 773 » (2 + 3 - 7)73 = -2 7 3
Exemplos
25m = \[W = yf2 ? = 5 d) 72 ■ vTF = T T M ã = 735 = 6
83'J = 7íP = (Tã)1 = 21 = 4 4 . Colocar em ordem crescente os números 72, 73 e 75.
16°" - 161'* = {rW= 2
Solução
2u i = 3T2
Comparamos radicais, reduzindo-os ao mesmo índice. O Ín
EXERCÍCIOS dice comum é o m.m.c. dos índices dados. Neste caso, o ín
dice comum ê 12 = m.m.c. (2, 3, 4). Temos, então:
1 . Assinale (V) ou (F) 72 = 7 F = ’V F = ’764
a) V - T = - 1 ( ) b) V - 16 6 R ( ) Vã = Vã1 = 'V F^T íTT
| RADICIAÇA0
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Solução
São três aplicações do produto:
PRODUTOS NOTÁVEIS (a + b): = a-’ + 2 • a ■b + ív. Acompanhe:
E FATORAÇÃO a) (3x + l )3 = (3x)3 + 2 ■ (3x) ■ 1 -r l 3 = 9x3 + 6x + 1
b) (a + Vã)2= a3 + 2aVã + (Va)1 = a3 + 2aVa + a
c ) (s +± ) ' , li=+2 .x . i . + ( ± ) ' , I. +2 +^
Quadrado da soma
2 . Desenvolver (a + b + c )3
0 quadrado da soma de dois termos é igual â soma de
três parcelas: O quadrado do primeiro termo, mais duas vezes Solução
o produto do 1? pelo 2 termo, mais o quadrado do segundo Para não decorar mais uma regra de produto notável, apli
icrtno; isto é: camos a propriedade distributiva:
(a + b + c)3 = (a + b + c) • (a + b + c)
(a + b)3 = a3 + 2 • a ■b + b3 (a + b + c)3 = a3 + ab + ac + ab + b 3 + bc + ac + bc + c3
Somando os termos semelhantes e ordenando-os, temos:
(a + b + c)3 = a3 + b 3 + c 3 + 2 ab + 2 bc + 2 ac
Exemplos
1. (x + 7)3 = x1 + 2 ■ x • 7 + 73 = x3 + 14 • x + 49
2. (2x + 3)3 = (2x)3 + 2 • 2x ■3 + 31 = 4x3 + 12x + 9 3 . Se a + — = b, determine a3 + - 4 , cmfunção dc b.
3 3
Solução
Quadrado da diferença Elevando ambos os membros da igualdade a h— —= b ao
3
O quadrado da diferença de dois termos é igual ao qua quadrado, obtemos: ^a + d - J = b3. Desenvolvendo o
drado do primeiro termo, menos duas vezes o produto do 1? pe
lo 2? termo, mais o quadrado do segundo termo; isto é: quadrado no primeiro membro, obtemos:
a3 + 2 -X - ^ + ( y V = bl> ou: aI + 2 + = W-
(a — b)1 = a1 — 2 • a ■b + b3
“Passando" o número 2 para o 2 ? membro, vem:
Exemplos a3 + —y- = b3 - 2
a3
1. <x - 4)! = x3 - 2 ■x - 4 + 43 = x3 - 8x + 16
2. (3x - 5)1 = (3x)3 - 2 ■3x ■5 + 53 = 9x3 - 3Qx + 25
4 . Desenvolver os seguintes produtos notáveis:
a) (2x - x3)3 b) (Vx - x)3
Produto da soma pela diferença
Solução
O produto da soma de dois termos pela diferença dos mes
São aplicações da identidade:
mos dois termos é igual ao quadrado do primeiro termo me
nos o quadrado do segundo termo: (a - b)3 = a3 - 2 ■ a • b + b3; acompanhe:
a) (2x - x3)3 = (2x)3 - 2 • (2x) ■ x3 + (x3)3 =
(a + b) • (a - b) = a3 - b3 = 4x3 - 4xJ + x4
b) (Vx - x)3 = (Vx)3 - 2Vx ■ x + x3 =
= x — 2xVx + x1
Exemplos
I PRODUTOS NOTÁVEIS
1. (x + 7) ■(x - 7) = x3 - 73 = x3 - 49
2. (2x + 3) • (2x - 3) = (2x)3 - 33 = 4x3 - 9 5 . Demonstre a identidade:
(a + b)3 = a3 + 3a3b + 3ab3 + b3
—
EXERCÍCIOS Solução
Lembrando que (a + b)3 = (a + b)3 • (a + b), temos:
1 . Desenvolver os seguintes produtos notáveis: (a + b)3 = (a1 + 2ab + b3) - (a + b); agora, distribuímos:
a) (3x + l)3 b) (a + Vã)3 (a + b)3 = a3 + a3b + 2a3b + 2ab3 + ab3 + b3
12 (a + b)3 = a3 + 3a3b + 3ab! + b3.
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E = a - x + a - y + b ’ x+b • v a(x + y) + b(x + y)
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Esse caso de fatoração se aplica quando temos três ter Frações do tipo m Veja como as seguintes pro
mos sendo que dois deles são quadrados (a2 e b3) e o terceiro
c o duplo produto das raizes quadradas dos dois primeiros priedades dos radicais:
(2 ■a • b)
Exemplos ÇF ■ VT = e № = b, b > 0
1. 4x3 + 12x + 9 = (2x + 3)1
2. x1 - 10x + 25 = (x - 5)1 são aplicadas nas racionalizações a seguir.
3. 9x3 + 12xy + 4v3 = (3x)2 + 2 • 3x • 2y + (2y)! = Exemplos
= (3x + 2y)’ 1 _ \ ■Vv _ Vv _ Vv_ _ Vv
4. 16 + 8x3 + x3 = 43 + 2 • 4 ■x1 + (x3)3 = 1- H f ~ V71 ■V73 V71 ■73 Vi1 7
= {4 + x1)1
9 9 9 ■V r 9V8 9V8
2.
EXERCÍCIO VÃ V21 Vv ■ Vr V¥ 2
Fatorar as expressões: Frações do tipo ——-----— ou —7=-------Nestes casos
Vb + vc vb - vc
a) 2abJ - 6a3b3 c) (a - b)3 - (b - c)3
b) ax + a - bx - b d) x6 - 1 utilizamos a seguinte identidade:
Solução
(Vb + Vc) (Vb - Vc) = (Vb)1 - (Vc)3 = b - c
a) 2ab3 - 6a3b3 = 2ab2 (b — 3a)
b) ax + a - bx - b = a(x + 1) - b(x + 1) =
= (x + 1) - (□ —b) Exemplos
c ) {a b)! - (b c)’ = 1 ■(V5 - V3) 5 - VI
= |(a b) + (b - c)] ■ [(a b) - (b - c)] = 1
1.
= [a - h. + "b. - c] [a - b - b + c] = V T w T ~ (V5 + Vã) (V5 - v3) 5 - 3
= [a - c] [a - 2b + c] Vf - Vã
d) x‘ - 1 = (x3 - 1) ■(x3 + 1) =
= <x - 1) - (x3 + x + 1) - (x + 1) • (x3 - x + 1) =
= (x3 — 1) • (x3 + x + 1) ■(x1 — x + 1)
2(V3 + 1) 2(Vã + 1) _
2.
Racionalização de Vã - 1 (Vã - i)(V3 + í) 3 - 1
denominadores
. S íL t _ !> = n ♦.
Quando se escreve uma fração, costuma-se fazer com
que seu denominador seja, sempre que possível, um nú
mero racional. Existem, portanto, técnicas para transformar EXERCÍCIO
frações de denominador irracional (como, por exemplo,
—— 1 , ——,
3 1 etc.) em outras frações equivalentes, Racionalize o denominador de:
V2 V5 VTTT
onde o denominador seja um número racional. Essa trans k »> W
formação chama-sc racionalização de denominadores. Estu
daremos os casos mais frequentes.
2V3 + 1
Frações do tipo -j= ^. Racionaliza-se o denominador desse
vb Solução
tipo de fração, multiplicando-se numerador e denominador
J _ = 1 • V2 _ V2 = V2
por Vb, lembrando que | Vb • Vb = b , para todo b não
3 V2 ~ V2 • V2 ~ (V2)3 ~ 2
negativo.
Exemplos M 5 5V33 5V33 5V27
b) "TF =
i i ■VI _ V3 _ V? Vã Vã • Vã3 VI* 3
1.
A I FATORAÇÃO
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Exemplos
j x1 - f = (x + y x +y
X - y -X -—
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“tiramos” o m.m.c. dos denominadores, que neste caso é 12,
e reduzimos todas as frações ao mesmo denominador:
6(2x - 1) _ 4(3x - 2) _ 3(4x - 3)
EQUAÇÕES 12
“cortamos” o denominador comum:
12 12
16x = 32
passamos 16 para o segundo membro, dividindo o 32: 6x = - 10 = x = ~6*°- ---- ~ ; logo, S « -yj
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] Ox — 5 + 12x = 5x 2 ■2
a) aluguel = — do salário = — •x
jOx + 12x - 5x = 5 » 17x = 5 =» x =
b) alimentação = ^ (salário - aluguel)
= tf * s = E ^]
3. Resolver a equação:
(x + 1) (x - 3) = (x + 2) (x - 1)
Solução c) poupança = (salário - aluguel - alimentação)
(x + 1) (x - 3) = (x + 2) (x - I)
xJ - 3x + x — 3 = x2 — x + 2x — 2 = J_ L 2x 3x >1 - 1 ( 10x - 4x - 3x \
xa - 3 x + x - x a + x - 2 x = 3 - 2 3 \x 5 10 J1 3 \ 10 )
. J_ 3x X
- 3x = 1 =» X = - y y = - y ; logo, S = [ - y ] 3 10 10
4 . (FUVEST) Dois quintos do meu salário são reservados i diversos = CzS 1 200,00.
para o aluguel, e a metade do que sobra, para a alimentação.
Descontados o dinheiro do aluguel e o da alimentação, colo = alutrucl + alimentação + poupança - gastos div
co um terço do que sobra na poupança, restando então Portanto: x = x + ~^r x + -D- x + 1 200
Czí 1 200,00 para gastos diversos. Qual é o meu salário' o 10 10
Solução obtendo-se: 10x = 4x + 3x + x + 12 000
Chamando o salário de x, o enunciado diz que: ou: 2x = 12 000 e, fmalmcnie: x = Cz$ 6 000,00
Exemplo
EQUAÇÕES DE 2? GRAU 3xa = 0 =» xa = 0 = x = 0 => S = |0|.
Exemplos
Equação dc 2a. grau em IR, na incógnita x, é toda igual 1. 3xa - 12x = 0 => x ■(3x - 12) = 0
dade do tipo:
ou
f x = 0; o
12 , , , 4 ] - s = № 41 f
( 3x - 12 = 0 => 3x
a * x a + b- x + c = 0
2. x1 + 2x = 0 => x ■(x + 2) = 0 =»
ou redutível a esse tipo, onde a, b e c sao números reais e
a é não nulo. = iLX = ? 0Un » 1 S = [0; - 2
A equação é chamada de 2? grau devido à incógnita x x + 2 = 0=» x = -2 )
apresentar maior expoente igual a 2. Quando b ^ 0 e c r- 0 a ■xa + c = 0
(a é sempre não nulo), a equação é chamada de completa. 39 caso b = 0 e c * 0; temos então:
Se b = 0 ou c = 0, a equação diz-se incompleta.
Exemplos _
Exem plos 1. Xa - 4 = 0 => x 1 = 4 = x = ± \4
1. 3xa + 4x - 5 = 0 é uma equação de 2° grau completa = _1
com a = 3; b = d; c = - 5. I - 2: 21
fc
2. xa + 5x = 0 é uma equação de 2? grau incompleta com
a = 1; b = 5; c = 0. 2. 3xa + 12 = 0 =■ 3xa = - 12 => Xa = - p - => Xa =
3. 2xa - 9 = 0 é uma equação de 2” grau incompleta com = - 4 , que é impossível cm ÍR; temos, então: S = 0
a = 2; b = 0; c = - 9.
4. 3xa = 0 c uma equação de 2? grau incompleta com a =
3; b = 0; c = 0. Resolução das equações completas
Resolução das equações incompletas A resolução da equação completa de 29 grau é obtida atra
vés de uma formula que foi demonstrada por Bhaskara, ma
Quando a equação de 2? grau é incompleta, sua resolu temático hindu nascido em 1114; por meio dela sabemos que
ção ó bastante simples. Vamos analisar caso por caso. o valor da incógnita que satisfaz a igualdade é:
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Solução
- b ± Vb3 _ 4ac
Fórmula de Bhaskara x = 2a Repare que para a existência da equação é necessário que
os denominadores sejam diferentes de zero; portanto preci
samos ter x 2 e x ^ 1.
0 número b3 - 4ac chama-se discriminante da equação O m.m.c. dos denominadores é (x —2) (x — 1). Reduzindo
e é representado, geralmente, pela letra grega A (delta). Fa todos os termos ao mesmo denominador, obtemos:
zendo, então,
x • fx - 1) . 4 - (x - 2) = 5(x- 2Xx - 1)
b3 - 4ac = A (x - 2Xx - 1) (x - 2Xx - 1) (x - 2Xx - 1)
Eliminamos o denominador comum e efetuando as opera
ções indicadas, temos:
reescrevemos as soluções da equação como segue:
x(x - 1) + 4{x - 2) = 5(x - 2Xx - 1)
x3- x + 4x - 8 = 5{x3 - x - 2x + 2)
—b — VÃ —b + VÃ x3 + 3x - 8 = 5(x3 - 3x + 2}
Xi “ ^2a e x2 2a x3 + 3x - 8 = 5x3 - 15x + 10
x3 - 5x3 + 3x + 15x - 8 - 10 = 0
- 4x3 + 18x - 18 = 0
2x3 - 9x + 9 = 0
OBSERVAÇÃO A fórmula acima só se aplica quando
A ^ 0; quando ocorre A < 0, a equação não tem solu Agora, resolvemos a equação de 2? grau:
ções reais. A = ( - 9 ) 1 - 4 ■ 2 • 9 = 81 - 72 = 9 e, portanto:
9 ± V9 9 ± 3
Exemplos x = 2 ■2 = 4 ’
e o conjunto-solução c S = (2; 3|
2. (PUC — SP) Resolver a equação:
2. Para a equação 4x3 -4 x + 1 = 0, temos:
a = 4, b = - 4 e c « 1. 2
= 1
x3 - 1 x - 1
Ponanto, A = b3 - 4ac = ( - 4 ) 3 — 4 ■4 ■ 1 = 16 -
- 16 = 0 e as raízes são: Solução
-b-VÃ - ( - 4 ) - VÕ 4 - 0 4 1 Lembrando que ostienominadores devem ser diferentes de
f *'~ 2a " 2-4 = 8 " 8 " 2 zero, temos:
- b + VÃ - ( - 4 ) + VÕ 4 + 0 4 1
f x ! - l ? ! 0 = xi ?! l = > x ? ! | c x ? : - 1
= 2a 2-4 8 " 8 “ 2 ( x — I ?: 0 => x 1
Neste caso ocorreu A = 0 e as duas raízes x, c x2 coincidi O m.m.c. dos denominadores é x3 - 1 = (x + 1) (x - 1).
Reduzindo todos os termos ao mesmo denominador, obtemos:
ram ^Xi = Xi = -|-J. O conjunto-solução é S =
2 _ x(x + 1) _ x3 - 1
3. Para a equação 3x3 + 2x + 5 = 0, temos: x3 - 1 X3 - 1 X3 — 1
a = 3, b = 2 c c = 5
ções indicadas, temos:
Ponanto, A = b3 - 4ac = 21 - 4 - 3 - 5 =»
=» A = 4 - 60 = -5 6 . 2 - x(x + 1) = x3 —1
Neste caso, como A < 0, a equação não tem solução real; 2 - x3 - x = x3 - 1
e QUAÇÕES
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2. A equação x1 - 7x + 12 = 0 tem conjunto solução S
As possibilidades são, então: = (3; 4); verifique este resultado resolvendo a equação atra
- 1 + 5 _ 4 _ , vés da fórmula de Bbaskara. Por outro lado, podemos dizer
r*' = — -------- T - 1 que a soma c o produto das raízes dessa equação são:
i -1 - 5 _ 6 _ 3_
S = - —
-7 7cP =
12
= 12
^-X3 - 4 4 " 2 a = 1 1
ATENÇÃO x = 1 não convém pois anula os denominado
res da equação inicial. EXERCÍCIOS
E como x = — y não anula nenhum desses denominado
1 . Determine a soma c o produto das raízes de cada equa
res, obtemos: S = | —-y-j. ção abaixo:
a) 3x3 - 2x - 1 = 0
b) x3 - 3x = 0
Soma e produto das raízes c) (x - l)1 + (2x - 2)1 = 0
a
= — — = 2m e P = Xi • Xi = — = m — 1.
a a
Exemplos
a) Se x, e x2 são opostas, isto é, x, = —Xi, então X! + Xj
1. A soma e o produto das raízes da equação
x3 - 5x + 6 = 0 são: = 0 e, como x, + x2 = 2m, obtemos 2m = 0 ou m =0
S = - — = — =5eP =- = 4 = 6,
1 1
De fato, isto é verdade pois o conjunto solução desta equa b) Se Xi = — , então Xi ■ x2 = 1 e, como x, - x2 =
Xl
ção é S = (2; 31, como mostra o exemplo n? 1 resolvido na = m — 1, obtemos m — 1 = ! ou m =2
página 18. 19
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Então, o conjunto solução da equação proposta é S =
= [ - 3 , - 2 , 2, 3]. ' '
Solução
Fazendo a substituição convencional, temos:
Equação biquadrada cm IR, na incógnita x, c toda igual x' = t t =4
3t - 4 = 0 = ou
ax4 + bx3 + c = 0 x4 = t1 t = -1
dade do tipo
x3 = 4 =►x = ±2 > S = 1 -2 ; 2]
onde a, b e c são números reais c a é não nulo. ou
Para a resolução das equações biquadradas, usamos de X1 = - 1 X £ IR
um artificio que as transformam cm equações do 2? grau.
Veja como é simples: fazemos a substituição 3. Resolver, em IR, a equaçao x3 + 1
x - t e r4 _ / „ H l _ .1
(* . A equação ax4 + bx1 + c
Solução
= 0 transforma-se, então, cm ai1 + bt + c = 0, que já sabe Eliminamos o denominador, multipicando todos os termos
mos resolver. da equação por x3. Obtemos, então:
x4 + 1 = 2x3 ou x4 - 2x3 + 1 = 0 . Com a substituição
de sempre, recaímos na equação t3 - 2t + 1 = 0, que nos
EXERCÍCIOS dá a raiz t = 1. Com t = 1, obtemos x3 = 1, e, finalmcnte,
x = ± 1. Pronto! O conjunto-solução da equação inicial é
1 . Resolver a equação x4 — 13x3 + 36 = 0. S = 1-1, 1).
Solução
íx 1 = t 4. Resolver a equação xJ - 4x3 = 0
Fazemos: r , _ t,, obtendo a equação
t1 — 13t + 36 = 0. Para esta última, temos: A = Solução
= 131 —4 - 1 - 36 = 169 — 144 = 25 e, portanto: Quando a equação é incompleta como aqui, a resolução é
mais fácil ainda. Veja: x4 - 4x3 = 0 = x3 (x3 - 4) = 0.
t , = — 5
13-5
— - l
, = — 3
, . _ 13 + 5 _ „
4, — - 9. Como o produto de dois números é zero somente quando
um deles, pelo menos, é zero, concluímos que:
Agora, achamos a incógnita x. Lembrando que x2 = t, vem
A
x - 0
II
(x 3 = 4 ,f * = ± 2
o
I
X
) ou =* . ou < ou \ ou S = ( - 2 ; 0; 2]
x = ± 2
>o
M
1
II
= ± 3
II
<
f
O I EQUAÇÕES BIQUADRADAS / EQUAÇÕES IRRACIONAIS
EXERCÍCIOS
Solução
Elevamos os dois membros da igualdade ao quadrado:
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Solução Após a verificação das raizes (que deixamos a seu cargo), vem
Em casos como este c melhor deixar um radical cm cada la S = 2; 3 .
do da igualdade e a seguir elevar ao quadrado ambos os mem 4 . Resolver a equação \2xJ - 1 = x
bros da equação:
Solução
y/i + 5 = 5 - \f\
( y t m y = (5 - y Ky Como dc costume:
x + 5 = 5J - 2 ■5 • Vx + (\/x)1 n/2xj - 1 = x => 2x' - 1 = x1 = 2xJ - x1 - 1 =
.x'+ 5 = 25 - lOt/x +.X-'
10^x = 20 =» Vx = 2 = 0 => x3 = 1 =» x = ± 1
Repare que esta equação ainda 0 irracional; para eliminar Verificação:
o radical, elevamos novameme os dois membros ao quadrado: Para x = I:
12 1 1
X
II
X
íl
1
(\'x)J = 2! (verdadeira) => x = 1 é solução.
Para x = —1:
Fazemos a verificação na equação inicial:
v'2xJ - 1 = x = V2 • ( - 1)' - 1 = - 1 => =
x = ‘1 a v'x + v'x + 5 = \M + y/4 + 5 = \!Ã + \'9 = = —1 => v T = —1 =» 1 = —1
= 2 + 3 = 5; (falsa) =» x = —1 não é solução.
portanto, x = ‘1 é solução. Logo, S = [4]. Finalmcnte, obtemos S = [1].
3. Resolver a equação I + \'2x~—7 = x 5. Resolver cm IR a equação: %3x - 2 - 1.
Solução Solução
Isola-se o radical: y/3x - 5 = x - 1 Para resolver esta equação, elevamos ambos os membros da
Elevando-se ambos os membros da equação ao quadrado: igualdade ao cubo, pois a raiz que aparece c cúbica. Temos
( y / i r ^ l ) 1 = (x - \y então:
3x - 5 = x! - 2x + 1
Reduzem-se lermos semelhantes c ordena-se a equação: (v'3x - 2)* = 1J
obtém-se x1 - 5x + 6 = 0, que nos dá: 3 x - 2 = l = > 3 x = 3 =>
C 3 * 3 — 1 = 8 = 9 - 1 = 8 =» 8 = 8 (verdadeiro)
( 3 + 1 = 4 =>4 = 4 (verdadeiro)
Exemplos
3x - y = 8 x + 2y = 8 Exemplo
1.
x +y =4 x - 3y = 0 Na 1í equação, isolando x obtemos x = 8 - 2y; a seguir
Resolver um sistema desse tipo é obter um par ordenado de substituímos esse valor na outra equação:
números reais (x, y) de modo que esse par, substituído em
00
to
1
( x + 2y = 8 =>
X
II
Scanned by CamScanner
Substituindo у = 3 em (I), temos:
X = 8 — 2y = 8 — 2 - 3 = 8 — 6 =2 x =2 2y = 100 у = 50
Concluímos então que o par (2; 3) é solução do sistema; lo Substituindo y = 50 cm (I), vem:
go, S = [(2; 3)]. '
x = 80 - y =» x = 80 - 50 = 30
f 4a + 3b = 4
Pronto! O conjunto-solução é S = {(1, 1)! í 2a - 6b = - 3
22
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ii
Im
Você vai iniciar, agora, o estudo dc uma das ciências mais
belas criadas pelo homem: a Geometria. Nascida da necessi r co n te m in fin ito s po n to s
dade de medir terras, encontra-se hoje presente, em todos
os momentos do nosso dia-a-dia, nos tamanhos e formas dos
objetos que nos cercam.'
Na geometria admitimos a existência dc três elementos
intuitivos, isto ê, sem definição: ponto, reta e plano. A partir
desses três elementos são construídas todas as demais figu
ras geométricas. A bem da verdade, esses três elementos exis Elementos básicos
tem apenas em nossa imaginação. Tentaremos criar algumas Como vimos hã pouco, a partir de ponto, reta e plano
imagens concretas para representar o ponto, a reta e o pla obtemos todas as figuras geométricas. Leia com atenção □
no, com a finalidade de ajudar um pouco nossa intuição. definição de algumas delas:
Um pingo d’água, a cabeça de um alfinete, um grão de
areia, a marca deixada por um lápis num papel são concreti Segmento Sejam A e B dois pontos distintos de uma
zações aproximadas da idéia de ponto; são aproximadas, pois reta r. Chama-se segmento AB (ou BA) ao conjunto de
o ponto geométrico não tem “tamanho”, isto é, não tem di iodos os pontos da reta r, situados entre os pontos A e
mensão. B, incluindo os próprios pontos A e B.
Pense, agora, num barbante bem esticado: a figura obti
da assemelha-se a um “pedaço” dc reta; “pedaço", pois a
reta tem que ser entendida como infinitamente “comprida”
em ambos os sentidos. Da mesma forma, você pode visuali Semi*rcta Tomando um pon- -------------------------£___ ;
zar um plano imaginando uma folha de papel hem esticada: to A, numa reta r, esta fica di
assim temos parte de um plano, pois o plano também é in- vidida em dois conjuntos de ___________________ A
finiiamente extenso para todos os seus “lados”. pontos: ’
Representaremos pomo, reta e plano por letras latinas
maiusculas e minúsculas e letras gregas, respectivamente, co Semi-reta (de origem A) é cada um dos dois conjun
mo na figura seguinte: tos de pontos em que o ponto A divide a reta r, incluin
do o próprio ponto A.
Para se representar uma semi-reta de origem A escolhe- | GEOMETRIA PLANA . ELEMENTOS BÁSICOS
se um outro pomo (B, por exemplo) pertencente à semi-reta:
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Os ângulos d e (5 da figura são adjacentes, pois têm o lado
VB em comum (observe que são dois ângulos “encostados”
um no outro).
ÂNGULOS Ângulo reto Num ângulo raso AVB, traçamos uma
semi-reta VC, separando o ângulo AVB cm dois ângulos ad
jacentes AVC c CVB; se esses dois ângulos tiverem medidas
iguais, então cada um deles será, por definição, um ângulo
reto.
C
180°
r r \
Sejam VA e VB duas semi-retas de mesma origem, B V A
num plano a. Angulo é, por definição, cada uma das re Ao ângulo reto fica então associada a medida de 90° (no
giões em que o plano a fica dividido por essas semi-retas, venta graus).
incluindo as semi-retas.
Ângulo agudo É todo ângulo de medida entre 0o e 90°.
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aten ção
• dois ângulos o.p.v. são sempre congruentes, isto é têm EXERCÍCIOS
a mesma medida.
• duas retas concorrentes que formam quatro ângulos re I . Um ângulo raso AVB é seccionado em três outros ângulos
tos são chamadas retas perpendiculares. pelas semi-retas VM e VN, conforme a figura seguinte.
Sabendo que MVN =
= 2 - AVM e NVB =
= AVM + 20°, calcular os
ângulos AVM, MVN e
NVB.
A
P
Chamando a medida de AVM de x, temos:
B
MVN = 2 - AVM - MVN = 2x
O ângulo &da figura é convexo, pois tomando os pontos NVB = AVM + 20° = NVB = x + 20°
A c B em qualquer “lugar” dentro dn ângulo, o segmento Como o âneulo AVB mede 180° (ângulo raso), obtemos:
AB continua sempre contido em ô; iã o ângulo p não é con x + 2x + x + 20° = 180° = 4x = 180° - 20° =
vexo, pois o segmento AB da figura tem seus extremos, “den
tro" do ângulo e uma parte “fora” do ângulo. Os ângulos = 160° = x = 160° 40°
não convexos serão chamados de côncavos. Portanto: AVM = x = 40°, MVN = 2x = 80° e
Repare que o ângulo dc uma volta c todo ângulo menor NVB = x + 20° = 60°
ou igual a 180° é convexo; os demais são côncavos.
2 . Na figura ao lado o ângulo
BISSETRIZ DE UM ÂNGULO CVD é o triplo do ângulo
AVB. Calcule 0 ângulo conve
É a scmi-reia de origem no xo AVC.
vértice do ângulo e que o di
vide em dois outros ângulos dc
mesma medida. Soluçã
MEDIDAS DE ÂNGULOS
A principal unidade usada para se medir ângulos (tanto
na geometria como na vida prática) ê o grau; a unidade grau
6 definida de tal modo que:
• o ângulo reto tem 90 graus <=■ 90° Fazemos AVB = x. Como CVD c o triplo de AVB, obte
• o ângulo raso tem 180 graus «=» 180° mos CVD = 3x.
• o ângulo dc uma volta tem 360 graus <=>360° Os quatro ângulos da figura formam um ângulo de uma vol
A unidade grau é subdividida cm unidades menores (sub- ta, logo sua soma é 360°, ou seja:
múltiplos) que são o minuto e o segundo, de tal modo que: x + 90° + 3x + 90° = 360° = 4x + 180° = 360° =>
• cada grau é formado por 60 minutos: 1° « 60'
• cada minuto é formado por 60 segundos: 1' «=> 60' => 4x = 180° - x = - 9 - = 45°.
4
Exemplos Portanto: AVB = x = 45° e CVD = 3x = 135°.
|ÂNGULOS
120 segundos são 2 minutos: 120" a 2' Então, o ângulo AVC convexo mede x + 90° = 45° +
180 minutos são 3 graus: 180' « 3° + 90° = 135°.
1/2 grau são 30 minutos: (0,5)° » 30'
um décimo de grau são 6 minutos: (0,1)° » 6' 3 . Provar que se dois ângulos são opostos pelo vértice, en
dois décimos de grau são 12 minutos: (0,2)° » 12' tão suas medidas são iguais, isto c, os ângulos são congruentes. 25
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lado, vemos que:
fi c ã formam um ângulo raso a + a = 180° ©
Scanned by CamScanner
f* = V Solução
ly - 2 As retas a e b são paralelas e os ângulos de medidas 3y +
+ 15° e 2y-5°são colaterais internos. Esses dois ângulos
são, então, suplementares, ou seja: 3y + 15° + 2y - 5o =
= 180°, o que nos dá 5y = 170c e y = 34°.
Duas retas paralelas, cortadas por uma transversal, de Agora, analisando as paralelas r e s com a transversal a, ob
terminam ângulos colaterais suplementares, isto é, suas servamos que x e 3y + 15° somam 180°, pois são também
medidas somam 180°. colaterais internos. Assim: x + 3y + 15° = 180° e, como
y = 34a, obtemos x + 102° + 15° = 180°, finalmenie,
r, r lis x = 63a.
Solução
Solução
Sabendo que as retas r e s são paralelas e que os ângulos de
medidas 5a - 48° e 3a + 12° são correspondentes, então,
pelo teorema fundamental do paralelismo de retas, concluí
mos que esses ângulos são congruentes. Logo: 5a — 48° =
= 3a + 12° => 2a = 60° a= 30°
Observe, agora, que os ângulos x c 5a - 48° são suplemen Pelo vértice do ângulo x, traçamos uma reta t, auxiliar, pa
tares, isto c: x + 5a - 48° = 180°. Como a = 30°, ralela a r (e. portanto, também a s), dividindo o ângulo x
em duas panes y e £ (não tire conclusões apressadas: as par
obtemos x + 150° 48° = 180° e, portanto, 78° tes v e z não são necessariamente iguais).
Agora, olhe só para as retas paralelas r e t: os ângulos de
2 . Determine a medida do ângulo 5, na figura seguinte. 140° e y são colaterais internos. Logo:
a b
140° + v = 180° v = 40a
Scanned by CamScanner
Nas figuras B, C c D, o contorno 6 formado exclusiva Teorema angular de Tales
mente por segmentos; nas figuras A e E, o contorno tem par
tes curvas. A soma dos ângulos internos de um triângulo qual
quer vale 180°.
Chamaremos de polígonos as regiões do plano cujos
contornos são formados apenas por segmentos.
A demonstração c simples. Acompanhe.
A a
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~1
ticc é igual ao número de lados do polígono menos dois: um 3 . Na figura ao lado, calcule
polígono com n lados (n £ N, n > 3) fica dividido em a soma x, + xa + x5 + x4.
n - 2 triângulos. Como a soma dos ângulos internos cm
cada um desses triângulos é 180°, podemos afirmar que:
Polígonos regulares
Um polígono é regular quando todos seus lados têm o
mesmo “tamanho” e todos seus ângulos internos são iguais.
Exemplos
quadrado retâ n g u lo losango
Scanned by CamScanner
Nas figuras B, C e D, o contorno ê formado exclusiva Teorema angular de Tales
mente por segmentos; nas figuras A e E, o contorno tem par
A soma dos ângulos internos de um triângulo qual
tes curvas.
quer vale 180°.
Chamaremos de polígonos as regiões do plano cujos
contornos são formados apenas por segmentos. ____ A demonstração é simples. Acompanhe.
Scanned by CamScanner
tice é igual ao número de lados do poligono menos dois: um 3 . Na figura ao lado, calcule
polígono com n lados (n €E N, n > 3) fica dividido em a soma Xi + x2 + x, + x4.
n - 2 triângulos. Como a soma dos ângulos internos em
cada um desses triângulos é 180°, podemos afirmar que:
Polígonos regulares
Um polígono é regular quando todos seus lados têm o
mesmo “tamanho” e todos seus ângulos internos são iguais.
Exemplos
quadrado re tâ n g u lo lo s a n g o
gulos internos é S; =
la d o s ig u a is la d o s d ife re n te s la d o s ig u a is
{5 - 2) • 180° = 540°.
ã n g s . ig u a is fln g s . ig u a is á n g s . d ife r o n ie s
P o r ta n to :
x + 90° + 140° + 90° +
re g u la r irre g u la r irre g u la r
+ 120° = 540°, obtendo-se:
Os polígonos regulares têm duas propriedades impor
x = 100 °
tantes:
Scanned by CamScanner
• podemos calcular a medida a, de cada um de seus ângu 2 . Qual ê o polígono regular cujo ângulo interno mede 144“?
los iniernos. Calculamos a soma S, de iodos eles e a dividi
mos pelo número de lados: Solução
Como o polígono é regular, usamos a fórmula do ângulo
ou a = (n - 2) ■ 180° interno: a. - A - (n ~ 2>' 1! ° !
n n n
Substituindo a; por 144°, obtemos 144° = (n ~ 2) 1 180°
1todo polígono regular é inscritivel numa circunferência,
isto é, sempre é possível desenhar uma circunferência que Resolvendo a equação, vem n = 10 . Portanto, o polígono
passe por todos os vértices do polígono. é um decãgono regular.
EXERCÍCIOS
Solução
Calculamos inicialmente a so
ma dos ângulos internos:
CS, = (n - 2) ■ ISO0 = Percebemos que sc forma um quadrilátero cujos quatro ân
(n = 6 gulos internos são: dois ângulos retos, o ângulo procurado
x e um ângulo interno do octógono.
= Sj = (6 - 2) • 180° = 720°
Como o hexágono é regular, O ângulo interno do octógono vale a, =^ —^ ~ 135°.
todos os seus 6 ângulos inter- Já no quadrilátero, temos: x + 90° + a; + 90° ■ 360°, ou,
nos são iguais. Logo: a, = x + 90° + 135° + 90° = 360°, vindo, então, I x = 45°
Propriedades angulares
dos triângulos
Soma dos ângulos internos Já vimos, ao estudar os po
TRIÂNGULOS lígonos, que a soma das medidas dos três ângulos internos-
de um triângulo c sempre igual a 180°.
Introdução: S +ß I 7 = 180°
Vamos estudar agora o polígono mais simples: o triângu
lo. E importante que vocé conheça bem as propriedades dos
triângulos, pois todos os polígonos podem ser decompostos Soma dos ângulos externos: também já sabemos que a so
em triângulos; por exemplo, o pentágono da figura abaixo ma das medidas dos três ângulos externos de um triângulo
I TRIÂNGULOS
30
Scanned by CamScanner
Solução
Teorema do ângulo externo
Cada ângulo externo c igual à soma dos dois ângulos
internos não adjacentes.
EXERCÍCIOS
Solução
Fazemos uma figura que represente os dados do problema:
Scanned by CamScanner
mo. As três alturas de qualquer triângulo passam por um Triângulo retângulo Um
mesmo ponto, chamado ortocentro do triângulo. ângulo interno c reto (c os ou
tros dois são agudos). Os lados
que determinam o ângulo re
to chamam-sc catetos do triân
h ip oten usa gulo c o lado oposto ao ângu
AH ,, BHtl CH,: alturas lo reto chama-se hipotenusa.
O = ortocentro
Bissetriz interna É o segmento, contido no triângulo, • Todo triângulo retângulo pode ser inscrito numa sc-
que divide o ângulo interno micircunferência, cujo diâmetro é igual ã hipotenusa do
A S ,, BSj, CS3: bissetrizes triângulo.
' ‘ = incentro em dois ângulos iguais. As três
bissetrizes internas de qual
quer triângulo passam por um
mesmo ponto, chamado incen
tro do triângulo. O incentro c
o centro da circunferência ins
crita no triângulo, isto é, da I A M - BM = MC = - j -
circunferência que tangencia
os três lados do triângulo. • Á mediana relativa ã hipotenusa tem por medida a
metade da medida da hipotenusa. Essa mediana divide
o triângulo em dois triângulos isosceles.
m „ m ,, m ,: mediatrizes circunferénciq
E = circuncentro circunscrita
Classificação e propriedades
dos triângulos
Triângulo acutângulo Triângulo equilátero
Todos os seus ângulos internos Tem os três lados iguais e tam
são agudos. Por exemplo, o bém os três ângulos iguais, me
triângulo ao lado: dindo 60° cada um.
Triângulo obtusãngulo Para todo triângulo eqüilã-
I TRIÂNGULOS
Scanned by CamScanner
3 . Os ângulos internos Á, B e C, de um triângulo ABC, me
• 0 baricentro G é também incentro e circuncentro, dem, respectivamente, 110°, 40° e_30°. Calcule o ângulo
isto é, os centros das circunferências inscrita e circuns formado pela altura relativa ao lado BC e a bissetriz interna
crita coincidem. dc Â.
Solução
Traçando a bissetriz interna AS, do ângulo A, dividimos o
ângulo dc 110° em dois de 55°.
A,
EXERCÍCIOS y = 50°
Solução
Sabendo que B = 70° e C = 30°, concluímos que  = 80°, 4 . Na figura temos um qua
pois À + B + C = 180°. Se o ângulo interno C mede 30°, drado ABCD e um triângulo
então o ângulo externo de vértice C mede 150°. equilátero BCM. Determine a
Fazemos agora a figura, dese medida do ângulo x.
nhando as bissetrizes às quais
se refere o problema (as bisse Solução
trizes imerceptam-se em E), Se o triângulo é eqüilátero,
Para.obter o ângulo x, basta seus ângulos medem 60° e, co
observar que ele é interno ao mo ABCD é um quadrado,
triângulo EAC. Como os ân seus ângulos são retos. Con
gulos internos desse triângulo cluímos, então, que o ângulo
somam 180° (como sempre), ABM mede 30°:
escrevemos: Vamos mostrar agora que os
x + 40° + (30° + 75°) = ângulos x e y são iguais. Para
= 180° isso, repare que:
e obtemos x = 35°
2 . Num triângulo ABC, os ângulos internos, Â, B e C me a) se ABCD é quadrado, seus lados são iguais, e portan
dem, respectivamente, 80°, 60° e 40°. Calcule o ângulo for to, AB = BC.
mado pela bissetriz interna de vértice B e a altura relativa b) se BCM é equilátero, seus lados também são iguais
ao lado BC. e, portanto BM = JJC- _..............
c) _ComoAB = BCc BM = BC, concluímos que AB =
Solução = BM, ou seja, o triângulo ABM é isósceles, pois tem dois
lados iguais. Logo, os ângulos da base AM também são iguais,
No triângulo BHK, temos:
I TRIÂNGULOS
isto é, x = y
Finalmente, a soma dos ângulos internos do triângulo ABM
obtendo- se nos dá: x + x + 30° = 180°, vindo:
x = 75° .
33
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Retângulo É o paralelogramo que tem quatro ângulos retos.
_______
B3------------ ------------ E
C
»Â =B=>C=D=90°
3------------ __E
S = D•* 0
u + |S = 180°
EXERCÍCIOS
1 . Calcular o ângulo formado pelas bissetrizes de dois ân
• as diagonais interceptam- gulos consecutivos de um paralelogramo.
se mutuamente no ponto mé
dio, isto é, o ponto M da figu Solução
ra divide cada diagonal cm Seja ABCD o paralelogramo c d c fí os ângulos internos de
I Q U A D R ILÁ TE R O S
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Como ABCD é um paralelogramo, seus ângulos conse
cutivos são suplementares, ou seja, a + [i = 180°.
H G " EF
No triângulo ABM, temos: x + - y + -|- = 180° x + HE >sGF
Traçamos, agora, a diagonal menor do losango ABCD. Co Existem dois tipos especiais dc trapézios: o isosceles e o
mo a diagonal de um losango é também bissetriz do ângulo retângulo:
interno, dividimos os ângulos BeDem dois de 60° cada um: b
Trapézio isosceles É r?
aquele onde os lados não pa- 0
ralelos são iguais. Conseqüen- /
temente, os ângulos adiacentes Z j--------------- —
a uma mesma base são iguais. "
h = altura
do trapézio
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e C = D = |5. Traçamos as bissetrizes dos ângulos  e Como AB = 12 cm e AM = x, scguc-sc que MB = 12 -
C e obtemos o quadrilátero AMCD: - x ; da mesma maneira, CN = 12 - x.
Agora, lembrando que o trapézio BMNC tem perímetro
igual ao do triângulo AMN (isso é um dado do problema),
podemos escrever:
BM + MN + NC + CB = AM + MN + AN => 12 - x +
+x + 12 - x + 12 x + x + x => x = 9 cm .
Observe que a + p = 180°, pois ABCD é trapézio. 3 . (FUVEST) Em um trapézio isosceles, a altura é igual â
No quadrilátero AMCD, temos y - + p + + 150° = base média. Determine o ângulo que a diagonal forma com
a base.
= 360°, ou a + 2P + p + 300° = 720°, dando: a +
+ 3p = 420°. Solução
No trapézio isosceles EFGH, de base menor HG = b, tra
Temos, então, o sistema £ “ * ^ = ^ que, resolvido, çamos as alturas a partir dos pontos H c G; dividimos, as
sim, a base maior EF = B em três partes, sendo que a parte
nos dá: a = 60° P= 120 °
central é b, igual ã base menor, c as laterais, que são iguais,
chamaremos de x:
EJ = x + b = -B ~ b + b = -JL b + 2b B +b
Scanned by CamScanner
a
Solução
Reta e circunferência tangentes Utilizando a 2? propriedade, podemos afirmar que AM =
= AP = s. Sendo AC = 9, concluímos que CM =9 —x,
e, como AB = 12, resulta que BP = 12 - x.
Uma reta é tangente a uma circunferência quando a
reta e a circunferência têm apenas um ponto comum. 5* x
i\
9 x
AB + CD = AD + BC
p => P T , PT,
Circunferências tangentes
Propriedade
1 . No triângulo ABC da figura seguinte, circunscrito â cir Quando duas circunferências são tangentes, seus cen
cunferência, calcule a medida x, sabendo que AB = 12 cm tros c o ponto de tangência estão sempre alinhados (são
BC = 14 cm e AC = 9 cm. os pontos O,, C, e T na figura anterior).
37
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EXERCÍCIO
b \ r
53 2 . Na figura seguinte, determinar x.
c - YV 7 ---------- \p
AB BC
BP PM 15
=> - 77- = — = 10 x = 60 =» x = 6 cm
Ou seja: AC
00 I TEOREMA DE TALES
1 . Determine x e y na figura seguinte, sabendo que a H a esse ângulo em segmentos proporcionais aos lados adja
// b H c e que MP = 30 cm. centes ao ângulo" (ver figura seguinte).
Scanned by CamScanner
Da mesma forma, temos у = a, pois ÃD é transversal de
BS e CD:
AS CS
AB 'C B
V =a
Solução
A demonstração depende de um “truque”; pelo vértice C
do triângulo, traçamos a reta r, paralela à bissetriz BS, e mar Como x = â e y = â, a conclusão é que x = y e, então,
camos em r o ponto D, intersecção de r com o prolongamento o triângulo BCD é isósceles. Logo: BC = BD.
de ÃB: Agora, trace também pelo vértice A a reta s //r e, portanto,
paralela a BS. Repare como entra aqui o teorema dc Tales:
resulta AS SC . _AS
_ _ CS
AB BC AB СВ*
ja por que: no triângulo ABC, temos a + b + c = 180°; Agora, você já sabe reconhecer quando dois triângulos
se tudo diminuísse no triângulo MNP, a soma de seus ân- são semelhantes: comparando seus ângulos.
Scanned by CamScanner
Guarde, agora, o seguinte:
M
Se dois triângulos são semelhantes, então os lados de
um deles são respectivamente proporcionais aos corres C N
pondentes lados do outro.
Por serem semelhantes, seus ângulos correspondentes são
iguais, o que implica C = P = a. Além disso, seus lados
correspondentes são proporcionais, ou seja:
AB BC AC = k
MN NP MP
EXERCÍCIO
Calcular as medidas x e y na figura seguinte: Formam-se assim os triângulos AHC e MJP, que tam
bém são semelhantes, pois ambos possuem um ângulo reto
(H = j = 90°) e ambos possuem um ângulo a (C = P =
ct); logo, seus lados correspondentes são proporcionais:
AH AC HC
MJ MP JP
Lembrando que -AC
^ j - = k, da proporção anterior, c que
Solução hL
AH = h, e M] = h3, resulta, finalmcnte: =k
h.
Como ambos os triângulos possuem um ângulo a e um ân
gulo p, podemos garantir que eles são semelhantes. Seus la
Por um procedimento análogo, este resultado pode ser
dos correspondentes são, então, proporcionais, ou seja:
generalizado para outros elementos do triângulo.
x _ 12 10 JL _ J2_ _ 2 f 3x == 18 Temos então:
9 ' y 15 9 " y 3 U y = 36
fx =6 Se dois triângulos são semelhantes, com razão de se
- l y -1 2 melhança Igual a k, então:
• lados correspondentes são proporcionais (com razao k)
• alturas correspondentes são proporcionais (com ra
OBSERVAÇÃO Lados correspondentes são os lados zão k);
opostos ao mesmo ângulo.
Assim: • bissetrizes correspondentes são proporcionais (com
razão k);
lados opostos ao ângulo a: 12 e y
lados opostos ao ângulo p: 10 e 15 • medianas correspondentes são proporcionais (com
lados opostos ao ângulo sem nome: x e 9 razão k);
• perímetros são proporcionais (com razão k);
O I SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
2* Propriedade
Em todo triângulo, um segmento paralelo a um d
ados e que intercepta os outros dois determina um no
Veja por que, a seguir.
I
Scanned by CamScanner
_Seja ЛВС o triângulo е MN о segmento paralelo ao lado Repare que AVDC -
BC: A VAB, pois D = Ä c C = B
(ângulos correspondentes). Lo
go, alturas e lados correspon
dentes-são proporcionais:
altura de VDC _
altura de VAB
_ base de VDC
base de VAB
Como MN é paralelo a BC, temos M = Ê e N = C, pois h _ _8 _
são ângulos correspondemos. Portanto, os triângulos AMN h + 15 20
e ЛВС são semelhantes, o que implica:
20 h = 8 h + 120 12b =
ЛМ MN AN
AB BC AC 120 r _h = 10 cm
2 . Num triângulo ABC, temos BC a 16 cm. Divide-se o
V. Propriedade lado AB em 4 partes iguais, usando 3 pomos; seja M o pri
Pm todo triângulo, o segmento que une os pontos mé meiro desses pomos, contado a partir de B.
dios de dois lados é paralelo ao terceiro lado e igual à sua Seja N um ponto de AC de modo que MN II BC. Calcule
metade. o comprimento do segmento MN.
Solução
Scanned by CamScanner
triângulo é igual à metade do terceiro lado. Analogamente Solução
PN = j - EF = -§-. Vamos fazer "aparecer” triângulos semelhantes na figura da
Finalmente, como bm = MN = MP + PN, resulta: da; para isso, a partir do vértice C, traçamos uma paralela
b . B _ b +B ao lado DA, cortando o trapézio cm paralelogramos e
bm=T T " “ T^- triângulos:
42
Scanned by CamScanner
Obtemos os triângulos _GMN c GBC, que são semelhan EXERCÍCIO
tes, pois M = C e B = N (ângulos alternos internos). Os Num triângulo equilátero, a altura mede 12 cm. Calcule o
lados correspondentes desses triângulos são proporcionais, raio da circunferência circunscrita ao triângulo.
ou seja: ------ ----------jjõ" *Lomo c igual â metade Solução
Seja ABC o triângulo equilá A
de BC, segue-se que: tero e R o raio da circunferên
CG
= -§£■ =
dLt
4l
=» GC = 2 ■MG e BG = 2 • NG.
-
cia circunscrita. Como o triân
gulo é equilátero, a altura coin
Da mesma maneira, provaríamos que AG = 2 • PG, na cide com a mediana AM e o
figura seguinte; ou seja, o baricentro G divide a mediana centro da circunferência cir
AP também em dois segmentos na proporção dc_2 para 1, cunscrita é o baricentro G do
a partir do vértice A, isto é, AG ê o dobro de PG. triângulo:
Como o baricentro divide a mediana na razão de 2 para
■ ■ AG 2
A
' GM I
1, a partir do vértice, temos: -~-x, = — c, portanto:
AG =2 ■GM.
Como AM=AG+GM = 12, obtemos 2 ■GM +GM "12,
ou 3 ■GM = 12, o que nos dá GM = 4 cm e, então,
AG = R = 8 cm I.
TRIÂNGULOS
RETÂNGULOS
Temos, então:
a) AABC — AABH, pois ambos têm um ângulo reto e
um ângulo J3 no vértice B. Então, os lados correspondentes
Relações métricas são proporcionais, ou seja:
Os elementos de um triângulo retângulo estão relaciona JL = — = JL Desta proporção resulta:
dos através de fórmulas muito importantes, entre as quais b a c
o teorema de Pitágoras. Dedique a máxima atenção a esse
assunto, pois ele é fundamental. a-h = b-c r = a-n
Considere um triângulo retângulo ABC, de catetos AC
= b, AB = c e hipotenusa BC = a. Traçamos a altura AH
= h, relativa à hipotenusa. O ponto H divide a hipotenusa
nos segmentos BH e CH, de medidas n e m, respectivamen
te; esses segmentos sâo chamados de projeções dos catetos
sobre a hipotenusa.
A A
C 8 / " ,3—
1 H
!-------- —
, as seguintes fórmulas:
c 2 = a*n
II
zr
3
3
Scanned by CamScanner
n
reto e um ângulo a. Então, -g- ——, resultando: EXERCÍCIOS
h m
h3 m•n
1 . Calcule a altura h do triân
gulo retângulo da figura ao
lado:
Solução
Primeiramente, calculamos a
medida a da hipotenusa, usan
do o teorema de Pitágoras:
Teorema de Pitágoras a1 = 91 + 12! => aJ =
= 81 + 144 =» a 1 = 225 =
O teorema de Pitágoras é o mais “popular” da geometria:
a = 15
Em todo triângulo retângulo, o quadrado da hipote
nusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. Agora, para obtermos a medida h da altura, usamos a relação:
h =b
a2 = b2 + c2
15 ■ h = 12 ■ 9 => 15 ■ h = 108
2 . (E.E. MAUÁ - SP) Cal
cule o perímetro do triângulo
A demonstração do teorema de Pitágoras pode ser feita ABC da figura:
da seguinte maneira: Solução
1 4 4 /1 3 .
b 2 ■=a ■ m Para obter o perímetro, preci
*» c “ a • n samos das medidas dos 3 lados
do triângulo; por isso, chama
mos de c e a as medidas do ca-
teto AB e da hipotenusa BC,
respectivamente:
Somando as duas igualdades, membro a membro, resul
ta b1 + c1 = a ■m + a * n = a ■(m + n) e, como m + Na figura, temos: b = 12 em =
+ n = a (veja a figura), segue-se que b1 + c1 = a * a = a1.
Essa é a expressão do teorema de Pitágoras: 144
b1 m 121 =a
13
a3 = b1 + c3 (hipotenusa)1 = (cateto)1 + (cateio)1
13 - 144 • 144 » a = 13
Aplicações Agora, usando o teorema de Pitágoras, obtemos a medida c:
• Diagonal do quadrado
a1 = b1 + c3 => 131 = 121 + c 3 »
Se um quadrado tem lado f, sua diagonal vale (V2.
=» 169 = 144 + c 1 =» 25 = c 3 c = 5
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Agora, pelo teorema de Pitágoras, no triângulo sombreado,
133 = m3 + h3, ou seja, m3 + h3 = 169 © temos: h3 + 31 = 53, resultando então: h = 4 cm
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Triângulo equilátero y»h 0
lí - V 3
—
Repare que no triângulo eqüilátero OAB 0 lado AB vale
inscrito Já demonstramos f e os lados OA c OB são iguais ao raio da circunferência
duas propriedades: circunscrita. Como o triângulo é equilátero, os três lados são
• A altura h de um triân \e iguais. Então:
V
gulo equilátero de lado f é h \ O lado do hexágono regular inscrito é igual ao raio da
N i circunferência na qual ele está inscrito.
□_____ A
igual a 2 ■
f=R
• O centro 0 da circunferên
cia circunscrita (circuncentro)
coincide com o baricentro e 0
onocentro do triângulo. Como Quanto ao apótema, vemos
0 baricentro divide a mediana que ele é a altura do triângulo
eqüilátero OAB; portanto: r / \ r
/ °
R • V3
a =
q V
1) AO = raio da circunferência circunscrita = R __ — B
AO = R => R = y2 hu = 3R
h- — EXERCÍCIOS
2) OM = a = apótema do triângulo
1 . Um hexágono regular de lado 10 cm está inscrito numa
n u =—
AO = R circunferência de raio R. Determine 0 perímetro do quadra
OM a =T do inscrito na mesma circunferência.
10 f -/í Solução
3) Como h = —— e h = ^ ., obtemos —^
= => f V3 = 3R =
Quadrado inscrito A fi
gura representa um quadrado
de lado f, apótema a, inscrito
numa circunferência de raio R:
Como a ; diagonais do qua
drado são pi ipendiculares, 0 Como o lado do hexágono regular é igual ao raio da circun
triângulo OAB é retângulo e,
entâr, pelo teorema de Pitágo- ferência na qual ele está inscrito, temos que R = 10 cm
ras, temos:
Agora, pensando no quadrado inscrito, sabemos que seu la
R* + R2 = 2RJ f = R <2 do f é f = R V 2 =íf = 10 V2 cm; logo, o perímetro do qua
Q'i~nto ao apótepia, veja a figura seguinte:
drado é: p = 4f = 40 /2 cm
2 . O apótema de um triângu
lo eqüilátero inscrito numa cir
cunferência de raio R mede
O ) I POLÍGONOS REGULARES INSCRITOS
Solução
Hexágono regular inscrito Num hexágono regular de Como 0 apótema do triângulo eqüilátero é a metade do raio
ijü ot'c apótema a, unindo 0 centro O a cada um dos vérti da circunferência na qual ele está inscrito, concluímos que
ces. obtemos seis triângulos equiláteros: R = 2 • a => R = 8 cm; sabendo que o lado f do triângu
lo eqüilátero é f = R • V3, concluímos que:
t - 8 V3 cm .
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Triângulo
b * h
f /V3
ou í 1 V3
A=
A área do retângulo c igual ao produto da base pela altura.
Quadrado
Círculo
A = t ■ fi = í? a =■ JTR
A«,™ = ir R1 - ;t r1 = n (R1 - í 1;
tt R* q
^sclor
Vl ■
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Observe que 72° é um quinto de 360°; a partir disto, con
EXERCÍCIOS cluímos que o setor de 72° é um quinto do círculo que o
contém c, portanto, a área do setor é a quinta parte da área
1. Calcule a área do hexágono regular de lado f. do círculo:
Solução 3i R1 10 J
= 2 0 jt cm1
Consideremos um hexágono regular c unamos seu centro aos
vértices:
3 . Mostre que a área de qualquer triângulo é igual ao pro
duto de seu semiperímetro pelo raio da circunferência
inscrita.
Solução
O hexágono fica decomposto em seis triângulos equiláteros, Vamos provar que A = p • r,
pois o hexágono é regular. A área do hexágono é, então, a onde A é a área do triângulo,
soma das áreas dos seis triângulos: a + b + c , o semiperi
p = -------------e ■ . => A = p ■r
*hcx. Aff
metro e r c o raio da circunfe
rência inscrita. A prova c sim
Como a área do triângulo equilátero de lado f é - ^ , obte- ples, acompanhe: traçamos os
três raios nos pontos de tan-
gência e ligamos o centro da
3PV3 circunferência inscrita com os vértices.
mos Ahcï = 6 x 4 ou Ah« =
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Vamos introduzir agora um dos conceitos mais impor
tantes de toda a matemática: o conceito de relação entre dois OBSERVAÇÃO O 1° elemento do par ordenado é
conjuntos. A partir daí, construiremos a definição de fun sempre representado no eixo Ox e o 2 ®, no eixo Oy.
ção de um conjunto em outro; este último conceito é sim
plesmente a viga mestra de toda a chamada matemática
moderna. EXERCÍCIOS
Pares ordenados 1. Representar no plano cartesiano os seguintes pontos:
Dados dois elementos a e b formamos um novo elemen A (2; 2); B ( - 1; I); C ( - 2 ; -2 ); D <1; -2 ).
to indicado por (a; b) e denominado par ordenado, cujo pri
Solução
meiro elemento é a e o segundo elemento é b. Impomos a 2 ............ «• A
1
seguinte condição de igualdade entre pares ordenados: B»--- 1 •
1
-2 ; •
(a; b) = (c; d) o a = c e b = d ; - 1 0
1 . 1
Com a definição de igualdade acima, temos, por exemplo: i i
1 1
( Ui 2 ) (2 ; 1); O --------- --■•D
-2
(2; 3) = (x; y) «=> x =2 e y = 3;
(, (x; 1) = (0 ; y) » x =0 e y = 1. 2 . Representar no plano cartesiano os seguintes pontos:
A (li 0 ); B ( - 3 ; 0 ).
EXERCÍCIO iv
Solução | RELAÇÕES BINÁRIAS/PARES ORDENADOS
Determinar os valores de a e b, de modo que os pares Os pomos que possuem
ordenados (2x + 1; 3) e (4x — y; y) sejam iguais. ordenada y = 0 estão no ei- b
xo Ox. — t- X
Solução -3
Pela definição de igualdade de pares ordenados, temos:
f 2x + 1 = 4x — y f 2 x + l = 4x - 3 => 3 . Representar no plano cartesiano os seguintes pontos:
l 3 =y =^ [ = - 2 x = - 4 = x= 2 A (0; 2); B (0; -3). IV
x =2ey =3 Solução 2 A
Os pontos que possuem
Representação gráfica: a representação gráfica de um abscissa x = 0 estão no eixo
par ordenado c um ponto pertencente a um plano (chamado Oy. o X
plano cartesiano).
Exemplo -3 B
O par ordenado ( 1; 2) c representado pelo ponto A da
^
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Produto cartesiano de conjunto y se, e somente se, x dividir y” .
Com a sentença acima e com os conjuntos dados, temos:
Se A e B são conjuntos não vazios, o produto cartesiano 2 associa-se com 6 e 8 , pois 2 divide 6 c 8 ;
de A por B é o conjunto de todos os pares ordenados com 2 não se associa com 9, pois 2 não divide 9]
primeiro elemento em A e segundo elemento em B. Indica 3 associa-se com 6 c 9, pois 3 divide 6 e 9;
se o produto cartesiano de A por B por A X B. * 3 não se associa com 8 , pois 3 não divide 8 ;
4 associa-se com 8 , pois 4 divide 8 ;
A X B = [(a, b) | a E A e b E B| 4 não se associa com 6 nem com 9, pois 4 não divide 6
jtem 9.
Se A ou B é vazio, coloca-se A X B = 0 , Obtemos assim uma relação ou correspondência do con
Exemplos junto A no conjunto B. O diagrama seguinte ajuda você a
visualizar a relação obtida: as flechas indicam elementos dc
l . S c A = [2, 3, 4) eB = jl, A que sc associam com elementos dc B.
2], o produto cartesiano de A
, 1 I por B é:
— f-t-t A X B = j(2, 1),(2, 2), (3, 1),
2 3 4 (3, 2), (4, 1), (4, 2)!
A X B
O produto cartesiano de B por A é:
V B X A = ((I, 2), ( 1, 3), (1, 4),
- f - f E A associa-se com y E B <=>x divide y
3 (2, 2), (2, 3), (2, 4)! A relação obtida é representada pelo conjunto:
2 - - i- f B X A R = ((x, y) E A X B x divide yj, isto é:
1 1
1
1 1
■
Note que A X B ^ B X A; R = [(2 , 6 ), (2, 8 ), (3, 6 ), (3, 9), (4, 8)}
• 1 se A ?£ B, A * 0 , B pi 0 ,
1 2 B
.v
9
G rá fic o cartesiano de R
8
* ! »
2 . Sendo A = x E R / 1 sj 6 j-
x ^ 2 i c B = j x E IR / 1 s:
x ^ 4|, o produto cartesiano
AXB de A por B terá como repre
sentação gráfica o conjunto de 2 34 x
pontos do retângulo a esquer
1 2 da: 2 . No conjunto A = 10, I, 2, 3| formemos uma relação R
A associando um elemento x E A com um elemento y € A
V 3 . Com os mesmos conjun se, e somente se, x < y.
tos A e B do exercício anterior Os elementos da relação R são, então, todos os pares or
2 . denados de A X A, nos quais o primeiro elemento ê menor
A ililS B * a a representação gráfica de
B X A como ao lado : que o segundo.
o I RELAÇÕES BINÁRIAS/PRODUTO CARTESIANO DE CONJUNTOS
1 1 1
1 1
Logo: R = [{Oi J), (0; 2), (0; 3),(1; 2), (U 3), (2; 3)!
1 B 4 X V
A 4 . O produto caitesiano de A
3 - -• - « por A é indicado por A1. Para - rI — t
I
-.# .1 . A X A = A2 o conjunto A = [1, 2, 3|, te " f — ■1
2] mos A1 = A X A = [(1, 1),
1-
- f H • A (1, 2), (1, 3), (2, 1), (2, 2),
7 2 3 (2, 3), (3, 1), (3, 2), (3, 3)1.
G rá fic o cartesiano
OBSERVAÇÃO O produto cartesiano de R por IR _ de R
indicamos por IR1. Isto é: IRX IR = IR1. x E A associa-se com y E A <=> x < y
Definição de relação: sendo A e B conjuntos quaisquer,
Relações uma relação R, de A em B, é qualquer subconjunto do
Se A e B são dois conjuntos quaisquer, podemos relacio produto cartesiano A X B .
nar ou associar elementos dc A com elementos de B de algu
ma maneira, â nossa escolha. Quando fazemos isso, dizemos
que fica estabelecida uma relação binária entre os conjuntos R é uma relação de A cm B <=> R C (A X B)
A e B. Vejamos alguns exemplos preliminares:
1* Dados os conjuntos A = (2, 3, 4| c B = 6 , 8 , 9;, pode Exemplo
mos associar um elemento qualquer x de A com elementos O produto cartesiano de A = [0, I, 2j por B = [3, 4j é
y de B através, por exemplo, da sentença: “x se associa com A X B - |(0; 3), (0; 4), (1; 3), (1; 4), (2; 3), (2j4)J. Algumas
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relações de A cm B são: Solução
' R = ({0; 3), (0 ; 4), ( 1; 4)); Os pares ordenados (x, y), com j E A , y € B c tais que
S = |(0; 3), (1; 3), (2; 3); x + y = 3, são: ( —1; 4), (0; 3), (1; 2) e (2; 1).
T = í(l; 3), (I; 4), (2; 3), (2; 4)). Portanto:
R = !( - I; 4), (0; 3), (lj 2), (2; 1)).
EXERCÍCIO
Enumerar os pares ordenados, representar por diagrama
de flechas e construir o gráfico cartesiano da relação R de
A em B, definida por:
R = j(x, y) G A X B I i + y - 3j.
Dados:
A = ( - 1 , 0, I, 2] e B = 11,2,3, 4|.
I ESTUDO DA FUNÇÃO/CONCEITO
Solução
a) A relação é função de A em B. “Todos os elementos
de A mandam flechas e cada elemento manda uma única fle
cha." Não importa que o zero e o 1 mandem flechas para
o mesmo elemento ( - 1 ) e que o 2 e o 3 mandem flechas
para o mesmo elemento (zero).
b) A relação não é função de A em B, pois o elemento
2 G A está mandando duas flechas.
c) A relação não é função de A em A, pois o elemento
Observe, então, que: 3 G A não está mandando flecha.
* na relação g, o elemento 1 G A associa-se com dois ele d) A relação é função de A em A pois todos os elemen
mentos distintos de B (o 4 e o 5 ); isto contraria a definição tos estão mandando flecha e cada um está mandando uma
de função. Portanto, g não é uma função de A em B. única flecha (o 1 manda para o 2 ; o 2 manda para o 3 ; o 3
• na relação h, o elemento 3 G A não se associa com ne manda para o 1). 51
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Domínio de uma função finitos pares ordenados que irão satisfazer a função c o grá
fico que melhor irá representar tal função é o seguinte:
A = D(f) = domínio de f
B = C.D.(f) = contradomínio de f.
EXERCÍCIOS
f : A - B ou A X B b) f(-1 ); d) r (+ ) i
Solução
Exemplos f(x) = x1 — 3x + 2 nos dá:
1. A função f : A - » B, que associa a cada x ê A, o quadra a) f(0) = 0! - 3 - 0 + 2 = 2;
do de x é indicada por f(x) = x3. Tomando por exemplo, b) f(—1) = ( - 1 )3 - 3 • ( - 1 ) + 2 = 1 + 3 + 2 = 6 }
A = !0, 1, 2| e B = 0, 1, 2, 3, 4!, temos que: c) f(N^2) = (V2Y —3 - V2 + 2 = 2 — 3V2 + 2 = 4 — 3^2;
A imagem de 0 pela função f é 1(0) = O3 = 0 (basta subs d)
tituir x por 0 na expressão fix) = x3);
A imagem de 1 pela função f ê f(l) = l 3 = 1; 1 - 6 +8
A imagem de 2 pela função f é f{2) = 23 = 4. 4 ’
Essa função de A em B pode ser representada das seguin e) f(l + ^2) = (1 + V2)3 - 3 • (1 + \'2) + 2 =
tes maneiras: = 1 + 2V2 + 2 - 3 - 3t/2 + 2 = 2 - \f2.
2 . Os valores de x para os quais f(x) = 0 chamam-se raízes
ou zeros da função f. Determinar as raizes da função do exer
cício anterior.
Solução
Para f(x) = x 3 - 3x + 2, temos f(x) = 0 <= x 3 - 3x + 2 -
= 0 0 x = 1 OU x = 2
Portanto, as raízes de f(x) = x1 - 3 x + 2 sao 1 e 2 .
3 . Sendo f : R * —* IRdefinida por f(x) = + Vx, calcular:
• por gráfico cartesiano:
a) f(0); b) f<64); c) f j ^ - )
Solução
f(x) = Vx + Vx nos dã:
a) f(0 ) = VÕ + ^ = 0 ;
S I ESTUDO DA FUNÇÃO/DOMÍNJO
Scanned by CamScanner
f(l) > f(0 ); a imagem de f é formada pelos elementos m, n e p (observe
bi (V) i ;i i í que q e r não são extremidades de flechas, ou seja, não sio
c) (F) Vamos primeiro calcular f(V2 + V3): imagens de elementos do domínio). Para esse diagrama,
f(\^2 + \^3) = (V2 + V3)2 = 2 + 2V6 + 3 = 5 + 2V6. temos:
Im(f) = (m, n, p]
Agora vamos calcular f(V2) + f(V3):
Resumindo:
f{v2)3 + f('/3)3 = 2 + 3 = 5.
Portanto: Sendo f uma função de A em B, sua imagem é 0 con
junto Im(f) dos elementos y G B para os quais existe
Íf(íl V«íl) L V " * f(V3+^ ^ * f(^>; x G A tal que (x, y) G f.
d) (V) f(v2 ■ V3) = (\^2 ■V3)1 = (V6 )J = 6
ffV2 ) • f(^3) = (V2)1 • (V3)J = 2 - 3 = 6 = Exemplos
= f(\^2 ■ \'3) = f(V2) • f(V3); 1. Para os conjuntos A = [0,1, 2], B = (1, 2, 3, 4, 5J e pa
e) (V) f(x) 5= 0, V x G [R, pois f(x) = x3 c x3 é não nega ra a função f : A “• B, definida por f(x) = x + 1, temos:
tivo por ser potência dc expoente par. f(0 ) = 0 + 1 = 1;
5 . Para a função f : IR -* IR, definida por f(x) = x3 - 4x, f(l) = 1 + 1 = 2 ;
pergunta-se: lf(2) = 2 + 1 = 3.
a) Quais os valores de f(0) e f(4)?
b) Para quais valores dc x ocorre f(x) = - 3?
Solução
, ff(0) = O3 - 4 ■ 0 = 0
z> (f(4) = 43 - 4 ■ 4 » 16 - 16 = 0 Imlf)
(0 e 4 são as raízes de f).
b) f(x) = - 3 <=>x1 - 4x = - 3 « x1 - 4x + 3 =
= 0 <=>I x = 1 í ou I x = 3 |.
.
6 Para a função f : IR - IR, definida por
se x < 0
, calcular:
f(x>~ [x 3 + l! se x ^ 0
a)f(-l); b) f( —2 ); c) f(0 ); d) f(i); c) f{V2). D(f) = A = [0, 1, 2];
Portanto: C.D.(f) = B = (1, 2, 3,4, 5);
Solução Jm(f) = [1,2, 3}.
A função f está definida por duas sentenças: 0 seu valor,
para um elemento x, é x - 1 (A) se x F°r negativo ou 2. Para a função f dada pelo diagrama seguinte, temos
x3 + 1 ), se x for positivo ou nulo. Então: lm( 0 = [ 1].
a) -1 < 0 f(- 1) = - 1 - I = - 2 ;
b) - 2 < 0
® „
f( —2) = - 2 - 1 = - 3 ;
c) 0 ^ 0 = f(0 ) = O3 + 1 = 1;
d) 1 > 0 = f(l)® l 3 + 1 = 2;
e) V2 > 0 =» f(V2)® {'ílf + 1 =2 + 1 = 3.
y do contradomínio.
Vamos agora destacar um subconjunto importante do con le (V) ou (F):
tradomínio de f. Esse subconjunto, denominado imagem de
e indicado por lm(f), é formado pelos elementos do con
tradomínio que são de fato imagens de elementos do domínio.
Por exemplo, no diagrama seguinte:
53
Scanned by CamScanner
c) - 4 G M O ; ( ) sociar a cada elemento de A um único elemento de B é tra
d) - 1 € M O ; ( ) duzido geometricamente assim:
e) M O " B- <)
Solução Toda reta paralela ao eixo dos y, traçada por um ponto
a) (V) ■f(2) = - 2 - f(3); qualquer do domínio de f, corta o gráfico de f num úni
co ponto.
b ) ( F ) f(3)
-P = = - 3 f(4) < f{3);
-2
Voltando, agora às relações S e T do início, vemos que:
c) (F) 4 0. Im(0- (Observe que “não chega flecha” • qualquer reta paralela ao eixo dos y corta o gráfico de
em -4 ); S num único ponto. Logo, S é função de ÍR em IR.
d) (V) - 1 G M O P°*s fO) = - O ou seja, - 1 é a ima
gem dc 1 através de f; T o d a re ta v e rtic a l c o rta
o g rá fic o de S n u m ú n i
fM O = í - i , - 2 , - 3 1 .
e) (F) [B = [ - 1 , - 2 , - 3 , - 4 , - 5 , - 6 ) co p o n to .
» lm(0 C B e Im(Q B,
2 . Sendo f : IR—
* IR definida por f(x) = x1 - 1, pergun
ta-se:
a) O número 3 pertence à imagem de P
b) E o número - 1? E o número —3?
Solução • existem retas verticais cortando o grafico de T em dois pon
f tos distintos. Logo, T não é função de ÍR+ em IR.
d) f : ]x,; IR.
Scanned by CamScanner
b) Observe que as retas paralelas ao eixo y, que passam
por x, e Xj, têm dois pontos da função em cada uma delas;
não podendo, portanto, o gráfico dessa relação ser o gráfico
de uma função.
c) Toda reta paralela ao eixo y vai interceptar a reta num
único ponto. Portanto, é o gráfico de uma função.
d) Veja pelo gráfico que existem retas paralelas a y, que
interceptam o gráfico em dois pontos. Logo não é o gráfico
de uma função.
InnIO- ívÊR|v 0}
D t f) = R
5,
DÍIl - R
•1 lm(f) - { - 1 ; 1 }
EXERCÍCIO
Determinar o conjunto imagem das funções dadas pelos
gráficos abaixo:
-2 ' X
I
-1 ■ •
a)
V
{veRI-1 <V<1}
NN -1
1
Ir
------------
55
b) Im = [ - 1, 1|
Scanned by CamScanner
Analogamente, no gráfico seguinte
para x = 1, f(l) - 1;
para x = - 2 , í [ - 2 ) = 1;
para x = Jt, Hk) = 1 — f
1
~
1 ;
etc. • 1
—2 0 1 7t
EXERCÍCIO
Para a função f definida por:
—2 , se x < —1;
Função constante
É a função que associa a todo número real x um mesmo
Í 0 , se - 1 < x < 1;
2 , se x > 1 .
a) Representar graficamente a função f;
pede-se:
número real. Isto é: f: IR-*IR, com f{x) =k(V x G IR). b) Calcular: f(-5 ); f(Vj); f(7);
c) Determinar o domínio e a imagem de f.
Gráfico: o gráfico da função constante é uma reta paralela Solução iftxj
ao eixo dos x, e que intercepta o eixo y no ponto (0 ; k). a) 2 —O--------------------
lK x )
1
-B - 1
II
! . ^ ^ i —
(0 ;k ) ;* !i o 1
Il
• » ‘ ----- 1/2
! o- 2
0
Observando o gráfico concluímos facilmente que:
Exemplo b) f{-5) = - 2 ;l{ ‘/0 = 0; fÇ7) = 2.
56 Dada a flinção f : IR- ÍR, definida por f|x) = 1 temos que: c) D(í) = IR; Im(í) = [ - 2 ; 0; 2j.
Scanned by CamScanner
Função polinomial do 1? grau
Função polinomial, ou função afim, c aquela que associa EXERCÍCIOS
a todo número real x, o número real a ■x + b (sendo a e
b números reais quaisquer e a ^ 0 ). Simbolicamente temos: 1. Representar graficamente as seguintes funções:
a) f(x) = x - 2; b) f(x) = - 2x - 4.
Solução
f : IR —►IR, sendo |x) = a ■x + b; a ^ 0
Como os gráficos das funções são retas, dois pontos dis
tintos são suficientes para determiná-las.
Exemplos a) Escolhemos, portanto, dois valores para x (pertencen
tes ao domínio da função), e encontramos as respectivas ima
M x ) = 2 x + I. gens desses valores, Por exemplo, vamos escolher x = 0 e
2. y = - 2x - 5. x = 2.
3 . í[x) = 3x (neste caso panicularmcme como b = 0 a fun
Para x = 0, vem: flO) = 0 - 2 = - 2 .'. f(0) = - 2;
ção é também chamada linear). Para x = 2, vem: f(2) = 2 - 2 = 0 A R2) = 0.
Com esses dados podemos fazer o gráfico da função.
Gráfico: o gráfico da função f(x) = a • x + b é uma reta
não paralela aos eixos x c y.
-2
X =
Scanned by CamScanner
4 . {Fuvcst, SP) Esboce o gráfico da curva y = (x + 3)2 + Função polinomial do 2? grau
+ (x - 2 )'.
Uma função f: R -* R é chamada de função polino
Solução mial de 2 ? grau, ou função quadrática, quando associa
y = {X + 3)2 - ( X . - 2)2 « a cada elemento x € IR o elemento (ax* + bx + c) E
O y = (x2 + 6 x + 9) - (x2 —4x + 4) «
IR, onde a, b c c são números reais dados e a é não nulo.
o y = x2 + 6 x + 9 - x1 + 4x - 4 »
y = 10x + 5 Resumindo:
A função f: R - » IR será quadrática quando for da forma
A curva pedida c, então, uma reta, pois y = 10x + 5 é uma Hx) = ax1 + bx + c, com a, b, c E IR c a ^ 0.
função afim. Essa reta está desenhada a seguir:
Exemplos
São quadráticas as funções:
fix) = 3x2 —2x + 1, onde a = 3,
g(x) = - j :2 + 3x + 2, onde a =
1
h(x) = x2 + 5x, onde a = -b,
2
EXERCÍCIOS
5.
1 . Determine os coeficientes a, b e c de cada função qua
drática seguinte:
a) Rx) = (2x - 3)* - (x - 1)*;
b) g(x) = (x - 1) (x + 2 );
c) h(x) = (ras + 1)* - 3, m E R, m ^ 0.
Solução
Desenvolvendo cada uma das expressões dadas, obtemos:
a) f(x) = 4 x2 - 12x + 9 - x2 + 2x - 1 = 3x2 - 10x + 8 ;
b) g(x) = (x - lXx + 2 ) = x* + x - 2 ;
c) h(x) = m V + 2mx + 1 - 3 = m V + 2mx - 2.
A reta acima é o gráfico da função y = ax + b. Portanto, os coeficientes a, b e c são:
Determine as constantes a e b. a) Para a função f: a = 3, b = —10, c = 8 ;
Solução b) Para a função g: a = 1, b = 1, c = - 2;
Se o ponto P = (1, 2) pertence ao gráfico da função, en c) Para a função h: a = m2, b = 2m, c = —2.
tão, fazendo x = 1 e y = 2 na igualdade y = ax + b, obte 2 . Édadaa funçãof: R -* IRdefinida por f(x) = (m2 — l)x2+
mos uma sentença verdadeira, ou seja, ocorre: 2 = a ■ 1 + + 3mx - 1, onde m é um número real. Para quais valores
de m, f será uma função quadrática?
+ b ou a + b = 2 CD- Solução
De maneira análoga, para o ponto Q = (3, 3), obtemos Para que fseja uma função quadrática de x, basta impormos
que o coeficiente de x2 seja não nulo. Como esse coeficiente
3 = a - 3 + b ou 3a + b = 3 ©■ é m2 — 1 e seu anulamento ocorre para m = —1 ou m -
| FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2? GRAU
Substituindo a = -5- em (T), vem -j- + b ** 2 ou Gráfico: o gráfico da função quadrática é uma curva deno
minada parábola, que pode ter a concavidade voltada para
cima se a > 0 ou voltada para baixo se a < 0 .
Exemplos
1. Seja f: R -* IR, dada por f(x) x2 - 4x + 3.
Portanto, as constantes procuradas são: Vamos escolher alguns valores de x pertencentes ao do
mínio desta função e calcular suas respectivas imagens.
1 . 3 H~l) = ( - 1 )2 - 4 ( - 1 ) + 3 = 8 - * f t - 1 ) = 8 ;
a =ÿ e b - \ c a função é Tx + 7
58 í(0) = 0* - 4 • 0 + 3 = 3 ------------- - rço) = 3;
Scanned by CamScanner
líl) = V - 4 ■ 1 + 3 = 0 ------------ ►rçi) = 0; Intcrsccção com os eixos
fí2) =21 - 4 ■ 2 + 3 =- I ---------- * (12) = - 1; • intersecção com o eixo dos y:
ÍÍ3) =y - 4 ■ 3 + 3 =0 ------------ ►f(3) = 0; a parábola y = ax3 + bx + c corta o eixo dos y no ponto
ÍÍ4) =42 — 4 4 + 3 =3 ------------ >■ f(4) = 3; (0, c). Obtém-se esse ponto fazendo x=0 em y=ax3+bx+c.
ÍÍ5) = 51 - 4 - 5 + 3 = 8 ------------f(5) = 8.
X y
- 1 8
0 3
i 0
2 - 1
x
3 0
Exemplo
4 3 A parábola y = x3 - 4x + 3 corta o eixo dos y no ponto
(0, 3). Veja que x = 0 implica y = 01 — 4 0 + 3 = 3
5 8
i
FUNÇÃO POLINOMIAL D0 2 o GRAU
Exemplo
A parábola y = x1 - 4x + 3 corta o eixo dos x nos pon
tos (1, 0) e (3, 0). Obtemos esses pontos, fazendo x3 -4 x +
+ 3 = 0 e calculando x.
Scanned by CamScanner
2?) A = O
A paríbola tangencia o eixo dos x no ponto de abscis-
„ v = - — (a equação ax1 + bx + c = 0 agora tem
sax 2a '
V = (2; - 1 )
duas raizes iguais).
Im(f) = :y £ R l y í yvl
Exemplo
Na função y=3x’ +x + l a=3, b= l, c=l e, portanto,
A = b2 - 4ac = 1J - 4 ■3 • 1 = 1 - 12 = - I I < 0.
Seu gráfico não corta o eixo dos x.
Y« 3xa + x + 1 •□< 0
Agora, a projeção do gráfi
co sobre o eixo dos v nos dá:
O I FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2? GRAU
Im(f) = |y G IR | y £ yv
Coordenadas do vértice: as coordenadas do vértice da
parábola são dadas por:
-b c -A
onde A = b2 — 4 ■a • c
2 *a 4 a
Exemplo
Para y = x1 - 4x + 3, temos a = 1, b = - 4 , c = 3, Exemplos
A = b1 —4ac = ( —4)1 — 4 1 - 3 = 1 6 — 12 = 4. Por 1. Ifrc) = x2 -5 x + 10 tem concavidade para cima (a = 1 >0)
tanto o vértice da respectiva parábola ê obtido por: e valor mínimo
-4 „ 4 __A_ = _ (-5 1 1 - 4 • I ■ 10 _ i l
Xv = - 2 e yv = -J ymi, “
2•1 4 ■1 4a 4 -1 4
Scanned by CamScanner
Seu conjunto imagem c: b) y = x3 4;
a = I, b = 0, c = -4 ,
lm(0 = jy G íR |y 5s - ~ j A = b3 - 4ac = 03 — 4 • 1 • ( —4) 16.
Concavidade: para cima (a > v).
0).
2. g(x)= -2 x 3+4x tem conca -_b_ _^A
Vértice: V = 2a ’ 4a ) = (°> " r i ) = (°3 " 4,‘
vidade para baixo (a= —2 < 0)
e valor máximo V = (0, - 4) é ponto de mínimo.
A intersecção com o eixo dos y é o ponto
A (0, - 4 ) (x = 0 » y = 03 - 4 = -4 ).
yiriax “ 4a As intersecções com o eixo dos x são ( - 2, 0) e (2, 0).
(y = 0 <= x3 - 4 = 0 » x = - 2 ou x = 2).
4» - 4 - f —2) ■0
4 ■( - 2 ) Gráfico:
16 = 2
-8 O -4
1 -3
- |y G R | y < 2]. 2 0
-2 0
3 5
-3 5
V = - -A . = 0,
yv 4a 0 0
pressão y = x3. , -1 5
| FUNÇÃO POLINOMIAL D0 2? GRAU
Como A = 0, a parábola tangcncia o eixo dos x no vérti
ce V = {0, 0).
Gráfico:
X V
ELxo de simetria: reta vertical passando pelo ponto (2, 0).
0 O
i 1 d) v = - x 1 + x - 2;
a ---- 1, b = 1, c = -2,
-1 1
A = b3 - 4ac = l 3 - 4 • ( - 1 ) ■( - 2 ) = - 7 .
2 4
-2 4 Concavidade: para baixo (a < 0).
Scanned by CamScanner
Intersecção com o eixo dos y ;(0 , - 2 ) (x = 0 <=>y Solução
= -O1 + 0 - 2 = -2 ). f(l) = 4 = a ■ l 1 + b * 1 + c = 4 = a + b + c = 4 (T)
A parábola não intercepta o eixo dos x, pois A < 0.
f ( —I)—6 =»a ■( —l)1 +b*(—l) +c =6 = a - b +c =6 ©
Gráfico: f(0) = 9 = a • O1 + b - 0 + c = 9=’ c = 9
X y ■= - x J + x-2
Substituindo © em (T) e (TÍ), obtemos:
0 -2
[ a + b = -5 (g )
1/2 -7 /4 L a - b = -3 ©
1 -2
© +© => 2a = - 8 a = -4
-1 -4
2 -4
(g) _ (y) ~ 2b = - 2 b= - 1 ©
Finalmente, substituindo © , c @ ) em
Eixo de simetria: reta vertical passando por o j, f<x) = ax2 + bx + c, obtemos: f(x) = - 4 x ! - x - 9
Portanto:
5. Determinar a imagem das funções quadráticas seguintes:
a) O eixo de simetria da parábola que representa f é a reta
paralela ao eixo dos y, passando pelo ponto a) y = - x1 + 5x;
b) y = 4x2 - 5x + 2.
( -> ) - ( !■ » ) - ( > > Solução
b) O vértice da parábola é o ponto
a)
GRAU
Scanned by CamScanner
Estudo da função modular: toda função f : ÍR » [R, de
finida por f(x) = I X I.
EXERCÍCIO
Calcular:
1. | 1 + V3 I; 2. | ir - 1 |i 3. |V2 - VJ j . O domínio da função será: D(f) - IR.
Solução A imagem da função será: Im(f) = (1; +«>[.
1. Como 1 + A é positivo, o módulo é o próprio número, b) Se x ^ 0, a função se reduz a: y - - x.
isto é: | 1 + V3 | = 1 + V3. Se x < 0, a função se reduz a: y = - ( - x) = x.
2. Como ti — 1 é positivo, o módulo é o próprio nú
mero, isto é | n — 1 |= ít — 1. X y
3. Como V2 - V3 é negativo, o módulo será o oposto des 0 0
te valor, isto é, | \'2 - V3 | = - - A ) = V3 - v2.
i - 1
OBSERVAÇÃO Como para todo x í 0,
VxA 0 => Vx1 = |x [ . 3 -3
Exemplo -1 -1
Calcular: _2 -2
°) F F O domínio da função será: D(f) = R.
b) J(1 - V2)*. A imagem da função será: Im(f) = IR- (reais não positivos).
Scanned by CamScanner
=> x = 2/3 ou x = 0;
gOO
2?) 2 + | 1 - 3x | = - 3 => | 1 — 3x | = —5 (impossí
vel, o resultado dc um módulo não pode ser negativo)
S = [0; 2/3)
a
Para estudar o sinal desta função é necessário determi
nar para quais valores de x € D(f), y > 0 ou y < O ou
y = 0. Temos dois casos a considerar: OBSERVAÇÃO Lembre-se de que x = - y é zero
ou raiz da função e que pode ser obtido, substituindo y
por zero na função y = a • x + b.
Da observação dos gráficos podemos tirar a seguinte re
gra prática:
Scanned by CamScanner
Função y = axz + bx + c
EXERCÍCIOS
Os sinais desta função ficam determinados a partir dos
1. Fazer o csiudo do sinal das seguintes funções: sinais do coeficiente a e do discriminante A. Três casos são
a) y = 2 • x - 4; b) y = - x + 3. possíveis:
Solução 1? caso: A > 0.
a) Primeiramente vamos encontrar a raiz da função, para isso Neste caso, o gráfico de y = ax3 + bx + c intercepta
substituímos o y por zero na função: o eixo dos x em dois pontos distintos (x,, 0) e (xj, 0), onde
0 = 2 ■x - 4 = x = 2 —b —VA —b + Vá
x, 2a cx, =
c/a mh
Aplicando a regra prática vem: Q © Lembre que se obtêm x, e Xj resolvendo a equação ax1 +
' 2 + bx + c = 0.
Ç se x < 2, y < 0; Colocando sempre x, < Xj, há duas possibilidades para
Resposta: J se x > 2, y > 0; o gráfico e para a distribuição de sinais:
( se x = 2, y = 0.
b) Analogamente temos para este exercício que a raiz da fun
ção é X = 3. c/a m/a
Fazendo o esquema obtemos: © ,© - x
3
C se x < 3, y > 0;
Resposta: se x > 3, y < 0;
(s e x = 3, y = 0.
2 . Resolver as seguintes inequações:
a) 5x — 7 + 3 + x 10x —2;
3x + 5 2x - 9 y > 0 => x < x, ou x > x2
b) < 8; y = 0 <=>x = X[ ou x = Xj
c) 4 - - -2x ~ 1 > ± ± ± v < 0 <=>x, < x < Xj
1 4 3 6
Solução
a) Procedemos de maneira análoga à resolução de uma equa
ção do I? grau, isto é, isolamos os valores de x no primeiro
membro e os valores independentes de x no 2? membro:
5x + x - 10x^ —2 + 7 —3 => -4x ^ 2, multiplican
do ambos os membros da desigualdade por - 1, invertemos
o sentido da desigualdade (preste atenção nisso).
Voltando para a inequação obtemos:
-4 x 2 X=U»I) 4x ^ 1
- 2 => x € - ß - X 5? y > 0 « x, < x < Xj
y = 0 = X = X , OU X = X,
Scanned by CamScanner
2. Para y = - 3x3 + 2x, temos: ' y > 0 <=» x é qualquer real, x 1
y =0 « x = 1
a = —3 < 0 b = 2 c = 0 y < 0 para nenhum x £ IR
A = 21 - 4 • ( - 3 ) ■O = 4 > 0
-2 + 2
2. Para y = - 4 x 3 + 4x - 1, temos:
xr ■' 0
-6 a = —4, b = 4, c = - 1
-2-2 A = 43 - 4 ■ ( - 4 ) • ( - 1 ) =16 — 16 = 0
-6 = = _ 4 _ _ 4 _ J_
. . . n f tn/a = 0 VXl Xl “ 2 • (-4 ) -8 ~ 2
A variação de sinais de y c; a < 0 =» ^ ^ _ q
A variação de sinais de y é:
© a < 0 = m/a = © )
2/3 x - © -------------- . -------------© ______ .
y > O o 0 < s < J
1/2 x
r y > 0 para nenhum x £ R
2
y = 0 » x = 0oux= — y = 0 <=>x = ■
—
2 * 1
y< 0 « x < 0 o u x > y y < 0 « x é qualquer real, x ^ —
3? caso: A < 0
2? caso: A = 0
Agora, o gráfico não intercepta o eixo dos x. A função
Agora, temos x, = Xi = — e o gráfico intercepta o
y = ax3 + bx + c, com A < 0, não possui raízes reais.
eixo dos x num único ponto, ou seja, tangencia o eixo dos x. De novo, dois casos:
Novamente, dois casos, conforme o sinal de a: 3.a
sinal do v © © _____ ©
-b/2a
' y > 0 «=» x é qualquer real, x ^ - b/2ú 3.b
y = 0 <=>x = -b/2a
0
y < 0 para nenhum x E IS
y < 0, V x € IR
sinal de v © ) © ©
Resumindo:
sinal ü f v Q 0
-b /2 a
sinal de y m/a A<0
' y > 0 para nenhum x £ R Exemplo x
y = 0 « x = -b/2a 1. Para y = 3x3 —4x + 5, temos:
y < 0 *=> x é qualquer real, x ?* - b/2a
I SINAL DA FUNÇÃO DE 2? GRAU
Resumindo: f a = 3 > 0, b = - 4 , c = 5
l A = (- 4 )1 - 4 ■ 3 ■ 5 = 16 - 60 = -4 4 < 0
________ m/a_____________m/a
Exemplos - b /2 a
Portanto, y não admite raízes reais e seu sinal é o mesmo
1. Para y = xJ - 2x + 1, temos: de a, ou seja, é sempre positivo.
a > 0 => m/a = ©
'a = 1 > 0, b = - 2 , c = 1
s in a l de y © © ©
A - (-2 )1 - 4 • 1 • I = 4 - 4 = 0
-2
í X, = Xj ■= - 1 y > 0, V x £ ÍR
2- 1
A variação de sinais de y é: EXERCÍCIO
a > 0 *» m/a = (+) Dar a variação de sinais de:
© © a) y = x1 -4 x ; d) y = - x 1;
b) y = - x 1 + 4x - 3; e) y = 3x* + x + 1*
1 c) y = x1 - 2\Í3\ + 3;
Scanned by CamScanner
Solução Não há raízes reais,
a) y = x3 -4 x .
a > 0 a m/a = ©
f a = 1 >0
j b = - 4 =» A = {—4)’ - 4 ■ 1 ' 0 = 16 > 0 © _______ © _______ ©
U =o y > 0, v x 6 R
Há duas raízes: x, = 0 c x3 = 4. Então:
n ( m/a = © Inequação do 2? grau: inequações do 2? grau sáo aque
í>0“ U - e las redutíveis â forma ax3 + bx + c > 0, onde a ^ 0 {ou
^ > $ j ^ )■
_ ©— . ___ Q _ - ® _______. . A variação de sinais da função quadrática é a "ferramen
0 - 1 X
ta" indispensável para a resolução destas inequações.
(y > 0 « x < 0 o u x > 4
y = 0 « x = 0oux = 4
y < 0 « 0 < x < 4
EXERCÍCIOS
b) y = - x 1 + 4x - 3.
a = -1 < 0
b =4 a i = 4' - 4 ■ ( - ! ) ■ ( - 3 ) = 1. Resolver a inequação: x! - 3x + 2 $ 0.
c = -3 = 16 - 12 = 4 > 0 Solução
f 4 +2 -2 = 1 A função y = x3 - 3x + 2 tem: a = I > 0, A = I > 0,
-2 -2 raízes x, = 1, x3 = 2, e a seguinte variação de sinais:
Há duas raízes:
-4 -2 -6 „ Cm/a = ©
Xj = =3 ■ » 0 ” 1 cft . 0
-2 -2
a < 0 f m/a = © © O — o ©
1 c/a = ©
0
. © .
©
1 3 Como a inequação proposta é x3 - 3x + 2 ^ 0, ou seja,
> 0 <=> 1< x < 3 éy 0, temos o conjunto-solução
f yy = 0 <=> x = 1 ou x = 3
S = [x € R | x ^ 1 ou x 5 2].
h < 0 0 X < 1 ou x > 3
2. Resolver a inequação: x3 ^ 4.
x‘ - 2VIx + 3.
Solução
a = 1> 0
s1 í 4 3 s3 - 4 J 0
b = —2VI =s A = (-2 V I)3 - 4 • 1 ■ 3 =
tc = 3 = 12 — 12 = 0 A função y = x3 - 4 tem: a = 1 > 0, A = 16 > 0,
raízes x, = - 2, x3 = 2 e a seguinte variação de sinais:
2VI
Há raiz dupla: x, = x, = = VI m/a = ©
a > 0
.c/a = ©
a > 0 =3 m/a = ©
© © ___________ © O “ o ©
^3 X
y > 0 <=>x é qualquer real, x ?í VI -2 2 x
Í y = 0 » x = VI
y < 0 para nenhum x E ÍR
d) y = - x 2
Como queremos y ^ 0, vera: S = [x G IR | x í - 2
ou x ^ 2].
3 . Resolver a inequação: - 3 x 3 + 3x + 1 > 0 .
a = - 1 <0 Solução
b =0 a A = O1 - 4 • ( - 1) • 0 = I A função y = - 3x3 + 3x + 1 tem: a = - 3 < 0, A =
I SINAL DA FUNÇÃO DE 2? GRAU
,c = 0 „ , 3-V2! . 3 + V21
= 21 >0 , raizes x, = ----- ------ , x3 = ----- ; e a se
Há raiz dupla: x, = x3 = 0
a < 0 o m/a = © guinte variação de sinais:
Scanned by CamScanner
r
fa ^ b
, _ , ( 2x - 3 ^ x + 1 de desigualdades e Então, a dupla desigualdade
1 . Resolver o sistema [ 3x + 2 > x _ 4
'.b í c
Solução
3x-2^x +3^3x- l é equivalente ao sistema:
f (7) 2x - 3 ^ x + l = 2 x - x í l + 3 = x ^ 4
f3x-2=Sx + 3 ®
j(n )3 x + 2 > x - 4 » 3x - x > - 4 - 2 = 2x > - 6 =» (x + 3 ^ 3 x - l @
v.= x > —3 Agora, temos:
A intersecção de ® e © é:
®3x-2^x +3=3x-x^3 +2= 2xí5 =
© ]4 X
, 5 ©
^ 2
X
-3
C T infu) (3) x + 3 Si 3x - I = x - 3 x $ - l - 3 = t - 2 x ^ - 4
' 4 X
-3
= 2x ^ 4 x 3t 2 ©
Então: S = x S R 3 < x $ 4|
2 n. Resolver
i 4x
o ■sistemaf 3xr - 4 „>,r _ ® n (í
(. 5x + 2 ^ 7x
Solução ®
3 x “ 4 ^ 4 x = » 3 x - 4 x ^ 4 = s - x ^ 4 = x $ - 4(T) .......................
5x + 2 ^ 7x 5x - 7x ^ - 2 =* -2 x ^ - 2 => ©
= xíl(S) imiA
5 /2
© : -4
© Obtemos S = u € R I2 í x í
■
' |' n Tí) nu i ni iiiiHi nm nm i i m»— Inequação produto: chamam-se inequações produto as
inequações redutíveis à forma f(x) ■ g(x) > 0 (ou <, 2S,
S = |x € R | x ^ —4| <, ?í), onde í(x) e g(x) são funções na variável x.
f x1 - I < 0 Há uma técnica toda especial para a resolução deste tipo
3 . Resolver o sistema [ x 3 - 2x > 0 de inequações. Acompanhe os exercícios seguintes.
Solução
Resolução de x3 - 1 < 0 EXERCÍCIOS
I SINAL DA FUNÇÃO DE 2? GRAU
Scanned by CamScanner
Elaboramos, agora, um quadro de sinais como o seguinte:
Quadro dc sinais:
2 z
► — »—
X X
sinais de v i x f ? x f + sinais d».* y ! ç 4- 4-
I ä I I
y u X
Sin ais d e v ; sinais de y 2 4- Q — o 4- *
; X X
. v i ■ V2
sinais de v © w : V © sin ais de y 1 y 2 © H- o c
________ ______ -~Mti#***+4*V**♦*«**# 0
2 3 * 1 X
2 3
Como queremos y, - y 2 > 0, os valores de x que nos Como queremos y, ■y3 ^ 0, obtemos:
interessam estão assinalados onde y, ■y3 tem sinal de 0 . S = [x E IR | x $ 1 ou 2 í * ^ 3
O conjunto-solução é, então:
S = (x £ IR | x < 2 ou x > 3]. Inequação quociente: chamam-sc inequações quocien-
2 - Resolver a inequaçao: (2x - 3X3x + lX ^x + 2) ^ 0 tc as inequações redutíveis à Forma > 0 (ou <,
gW
Solução onde f|x) e g(x) são funções na variável x.
Para y, = 2x - 3, temos a raiz -j- e a seguinte variação Para a resolução destas inequações, basta lembrar que as
regras de sinais para o quociente são as mesmas do produto,
dc sinais: ou seja, a resolução é análoga ã das inequações produto, ob
© © servando, apenas, que o denominador de uma fração não pode
3 /2 ser nulo. Repetimos a mesma técnica utilizada nas inequa
ções produto, eliminando do conjunto-solução os valores de
Para yi = 3x + 1, temos a raiz — b e a seguinte distri x para os quais ocorre g(x) = 0.
buição de sinais:
© © EXERCÍCIOS
- 1 /3 X
X
-1/3 3/2 2 + 4- *
vi “ t
X
C om o q u e re m o s y,
' yi • Va 0, s e g u e -s e :
V: ” ; — 0 -r
1 1
I SINAL OA FUNÇÃO DE 2° GRAU
S = J^x 6 (R 1 í s í - ou X í 2 j
V ,/y ; © - s ....... © 5
3 2
2 3 X
de sinais: 2 -3 -1
pois o denominador se anula; este último fato é indicado com
© © o símbolo X (não existe) no quadro de sinais.
Scanned by CamScanner
2x — 3 x - 1- o„ -2 x - 4 0
2 . Resolver a inequação: - _ t ■ í O
x + 1 x + 1
Solução 3 .
Para y, = 2x - 3, temos a raiz - y e a seguinte vanação Agora, temos:
de sinais:
_ +
------------------- ------------------------------► -2
3 /2 * y, *» “ 2 x -4
V |/V l * 0 2 -1
3/2
Como queremos — ^ 0, vem:
Como queremos — í 0, vem: yi
y*
S = x € R| 1 < x $ S = jx € IR | - 2 sí x < —1}.
t )-
- 3x > 0
5 . Resolver a inequação: —
rt x2 — 4 <x ~ 1X2* + 3)
3 . Resolver a inequação:---------- ^ 0
xJ - 1 Solução
Solução Para y, = x1 - 3x, temos as raízes 0 e 3 e a variação
Para y, = x2 - 4, temos as raizes - 2 e 2 e a variação de sinais:
de sinais:
Yi ■ + -
4-
.
Yi -------------- 1--------------1-------------- ►
—2 O 3
Para >’i = x1 - 1, temos as raizes - 1 e 1 e a variação Para y2 = x - 1, temos a raiz 1 c a variação dc sinais:
de sinais: „ +
Yi
Vj
t
-1
-2 -1 1 2 Yj ■ 4-
- 3/ 2
X
I - O
y,
X Quadro de sinais:
V I + + ò - ò + . +
O I SINAL DA FUNÇÃO DE V. GRAU
-3/2 O
X
° ~
5Í
r-
_
1
y i/v i © ^ ©
..............................................>♦.......................OH44+++M♦ *o -------------
? ©
V. + : + O — - O
- 2 - 1 1 2 1
- ■ - : - O 4 4
y, V2
Como queremos — ^ 0 , obtemos: - o + ; + 4
4
yi
u
- Ò ©
S = jx e R I X ^ “ 2 ou - 1 < X < 1 ou x > 21. Vl & " t © p
m Y —1 V2 *V3 -3/2 0 1 3
4 . Resolver a inequação:------- — > 3
x + 1
Observe que, para x = 1 e para x = - -t j a fr3Ça0
Solução
Y — 1 y __ 1 — 3x «
Inicialmente, temos: -------- J 3 « —— - - 3 ^ 0 » --------- não está definida, pois esses valores de x
x +1 x + 1 (x - lX2x + 3)
Scanned by CamScanner
anulam seu denominador. Lembrando que queremos
7 . Dada a função y = (x3 - 3x) • (x - 1), determinar:
_ ^— > 0 , obtemos: a) Os pontos de intersecção do gráfico da função com os ei
yi ■ y> xos coordenados.
b) O conjunto dos valores de x para os quais a função é po
S=^xGH?|x<--|-ouO<x<loux>3j sitiva.
b) Para que a função g(x), seja definida, devemos ter sepa b) Para encontrar os valores de x que tomam a função posi
radamente 2 x + i e x - 1 (que são os radicandos) maiores tiva devemos fazer o estudo da variação de sinal da função,
ou iguais a zero. Logo: utilizando o mesmo processo usado na resolução das inequa
ções produto:
' 2x + 1 ^ 0 (T ) 0 1 3
x - 1 ^ 0 (n ) ------------- í>------------ <-------------c------------*-
+
Resolvendo a inequação (T ), obtemos:
- - +
2x + 1 > 0 « 2x > - 1 0 - y ( » )
© ©
Resolvendo a inequação ( h) , obtemos: > к------------ 7v " .....""
x - 1 ^ 0 => x ^ 1 (b) O conjunto dos valores de x que tomam a função positi*
Fazendo (a) fl (b), vamos ter: va é Jx E IR j 0 < x < I ou x > 3j.
Solução
D = [x E ÍR |x ^ 1] A função Fdo enunciado é uma função de 2? grau com
. VT r . 2x + 1 (que concavidade “voltada para cima” pois o coeficiente do x 3 é
c) Na função h(x), devemos ter o quociente _ j positivo. Portanto, concluímos que f possui um valor míni
ê o radicando) maior ou igual a zero, para que a função este mo que se calcula por - —.
ja definida. Portanto, teremos para resolver uma inequação
do tipo quociente: Como a função f deve assumir somente valores positivos,
| SINAL DA FUNÇÃO DE T GRAU
seu valor
indusiveseu mínir
valormínimodeve ser positivo, isto é: —4a
-— >
2x + 1
x - I S* 0 - f tr - 4ac) „ - ( 1 6 - 4 ■ 1 • c) „
>0= 4a 4 , j > 0
- 1/2 !
-o-
-1 6 + 4c
> 0 => -1 6 + 4c > 0 *» 4c > 16
-► X
c > 4
© ©
■H i i m n t i H i i A
"7Г
W IIIIH Portanto, o menor valor inteiro do parâmetro c í 5.
И x € IR I x ^
0
y -O U X > 1 |
c =5
71
Scanned by CamScanner
f(x) = x5, vem, por substituição: g{f(x)) = x1 + 1. .
2. Sendo g : IR-*IRef:IR->R definidas por g(x) =3x - 1
c f(x) = x3 + 5, temos:
roo = x> + 5
I 1
g(x) = 3x - 1 ~ g(fíx)) = 3 r T S - 1 = 3 - ( ^ 1 ) - I =
L J
f(x) no lu£ftr llc X
Observe o diagrama seguinte:
= 3x3 + 15 - I = 3x3 + 14 =» g(f(x)) = 3x3 + 14
P(x) - 3* - 1
I------------------- 1
f<x) = x3 + 5 => fïg(x)) = [g(x)]1 + 5 = (3x - 1)’ +
g(x) no lugar de x
+ 5 = 9x3 - 6x + 1 + 5 = 9x3 - 6x + 6
f(g(x)) = 9x3 - 6x + 6
Temos uma função fque associa a cada elemento x G A
um único elemento y = f(x) 6 Bc uma função g que asso
cia a cada elemento v G B um único elemento EXERCÍCIOS
z = g(y) e c.
Se lembrarmos, porém, que y = f(x), veremos quç o ele 1 . Dadas as funções f, g : IR -* IR, tais que f(x) = 2x - 1
mento z = g(y) G C é, na verdade, igual a g(f(x)). É natu e g(x) = x3 + 2, calcular:
ral, então, que pensemos numa nova função h, de A cm C, a) r(g(0)), g(f(0 )), f(g(l» e g(f(l));
que associe o elemento x £ A diretamente com o elemento b) (f o g ) ( - l ) , (g o f ) ( - 1), (f o g) (2) e (g o 0(2);
z = g(f(x)) G C, ou seja, que faça de uma só vez o que a
f e a g fazem em duas operações. Essa nova função, que é c) f(g{x)) e g(f(x)).
indicada por g o f (leia: g “bola” f), ê chamada de função Solução
composta de g e f.
Veja bem: a função g o f, quando aplicada no elemento Com f{x) = 2x - 1 g(x) = x1 + 2 ( g ) , temos:
x G A nos dá como imagem o elemento g(f(x)) G C, ou seja:
' g(0) = O1 + 2 = 2 - f(g(0)) = f(2) =
= 2- 2 - 1= 4 - 1 = 3
(g o 0 (>0 = i(f(x)) f(0) = 2 - 0 - 1 = - 1 = g(f(0)) =
= g(-l) = ( - l ) 3 + 2 = 1 + 2 = 3
Outra observação importante é a ordem segundo a qual a) B(1) = Ia + 2 = 3 - f(g(i)) = f(3) =
se aplicam as funções: quando escrevemos g{f(x)), primeiro = 2- 3 - 1 = 6 — 1 = 5
aplicamos a função f ao elemento x, obtendo f(x), e depois f(l) = 2 1 - 1 = 1=» g(f(l)) = g(l) =
aplicamos g a f(x), obtendo g(f(x)). Acompanhe atentamen . = l 3 + '2 = 1 + 2 = 3
te os exemplos “concretos” a seguir:
■g(-l ) = ( - 1 ) 2 + 2 = 3 = (f o g ) ( - l ) =
1. Sejam os conjuntos A = [0, —lj, B = [0, 1,2),
= f(g (-l)) = f(3) = 2 ■ 3 - 1 = 5
C = (1, 2, 3, 4) e as funções f : A - * B e g : B - * C defini
das por f(x) = x1 c g(x) = x + 1. f(—1) = 2 ■ ( - 1) - 1 =
= - 3 = (g o 0 ( - l ) = £ { f(-l)) =
= g( - 3) = ( - 3 ) J + 2 = II
b) g(2) = 21 + 2 = 6 = ( f o g) (2) =
= f(g(2)) = f(6) = 2 ■ 6 - 1 = 11
f(2) = 2 ■ 2 - 1 = 3 » (g o 0 (2) =
= g(f(2)) = g(3) = 33 + 2 = 11
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1
As origens da trigonometria, assim como as da geome engenharia. Ela é utilizada, por exemplo, para entender fe
tria, remontam ã Antiguidade; as primeiras tabelas trigono nômenos ligados à acústica (estudo do som) e à óptica (estu
métricas são da época da Babilônia antiga (1900 a 1600 aC). do da luz); ao nosso redor, na parafernália de luz e som que
A trigonometria surgiu da necessidade de se relacionar nos envolve, está sempre presente a aplicação direta da tri
o “tamanho” dos lados com o "tamanho” dos ângulos de gonometria.
um triângulo c seu desenvolvimento ao longo da história da Nesta obra, faremos o estudo da trigonometria seguin
humanidade foi tal que hoje ela representa um capítulo à do, aproximadamente, seu desenvolvimento histórico: defi
parte dentro da Matemática. Atualmente a trigonometria é nimos inicialmente as razões trigonométricas usando os triân
utilizada para resolver problemas de medição de terras (agri gulos retângulos e, posteriormente, generalizamos estes con
mensura), de astronomia e de muitos campos da física e da ceitos para os arcos trigonométricos.
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3. Converter — rad a graus.
radianos graus
ti ----- 180
y ■ 180
7T
Vamos agora determinar quanto mede, em radianos, o arco x = —---------- = 60°
3 71
de uma circunferência completa. Como o comprimento de
uma circunferência de raio R c sempre 2.TI.R, concluímos Portanto: — rad = 60°.
que o arco de uma circunferência completa tem medida igual
a 2rt rad, pois o comprimento do raio é o comprimento do 4 Jt
radiano, 4. Converter —— rad a graus.
Com esta conclusão, podemos estabelecer a correspon
dência entre a unidade radiano e a unidade grau:
graus
180 -
90 - y rad
J& T,
74 Portanto: 90° = — rad.
Scanned by CamScanner
c) graus radianos
EXERCÍCIOS 180° ■ ■ir
1 . Escrever em graus os arcos de: 10° ■ . 10 • rad
180 18
a) y rad; b) - y - rad; c) rad; d) -J- rad.
d) graus radianos
Solução 180° ■ ■li
a) y rad = y • (Jt rad) = ■ 180° = 36°; 135° 135 ■ z 3jí rad
180
b) rad = ■ (« rad) = • 180° = 330°; 3 . Numa circunferência de raio 6 cm, qual o comprimento
'6 o o de um arco de medida 150o?
cateto oposto a a
sen a = hipotenusa O
52
cu
„ . cateto adjacente a a no
O quociente hipotenusa correspondente ’ 75
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itera b, será chamado de cosseno do ângulo a e indicado por f _ cateto oposto _ AC _ _4_
cos a. Temos, então: sen a hipotenusa BC 5
cateto adjacente _ AB _ 3
cos a = -------------
hipotenusa BC 17
cateto adjacente a a Temos:
cos a = _ cateto oposto _ AC _ _4_
hipotenusa
a cateto adjacente AB 3
Triângulo retângulo
Consideremos então um triângulo retângulo; seja ú um Valores notáveis
dos seus ângulos agudos e sejam a, b e c as medidas da hipo
tenusa e dos dois catctos, respectivamente: Neste item vamos calcular o seno, o cosseno e a tangente
dos ângulos de 30°, 45° e 60°, Isto será feito escolhendo-se
triângulos particulares para cada caso.
sen 30° = =1 = 1.
AC f 2
C\f3
AH Ü
cos 30°
AC f 2
tg 30° =
HC j_ z Vã
AH i 'ã ,2" V3 _ 3
76
Scanned by CamScanner
No mesmo triângulo AHC, ainda temos:
fv l
AH Ü
sen 60 =
AC
HC . _2 .
cos 60° = f '
AC
f V3 Solução
2
AH
= VI sen MO = -=rrr
30° AB BC
tg 60° = HC líL. ' 2 BC
AB VI 2
2 \3
3 AC AC= v i
Ângulo de 45°: partindo de um quadrado ABCD, de Você poderia usar também o teorema de Pitágoras, para
lado f, e traçando sua diagonal AC, obtemos o triângulo re obter AC, depois de obter BC trígonometricameme; isso fi
tângulo ABC, de ângulos agudos iguais a 45®, e cuja hipote ca a seu critério.
nusa AC mede f V2 (pois AC é diagonal de um quadrado
de lado í), 2 . Um observador de 1,70 m de altura avista o topo de um
edifício sob ângulo de 50° com a horizontal. Se a distância
D
do observador ao edifício é 20 m, calcule a altura do edifí
cio. Dado: tg 50° = 1,192.
No
f
sen
cos
Vtg 4
1 V2 VI
sen 2 2 2
COS
VI V2 1
2 2 2
VI
<G 3 1 VI
—-
seja, 1,192 = *» BC = 1,192 * 20 = 23,84 m.
Scanned by CamScanner
3 . Calcule a altura h da figura. Dados: tg a = 0,5; tg p = Para calcular a área S do triângulo, usamos a fórmula do
1,5 e d = 40 m. exercício anterior:
a ■ b • sen a 10 • 12 - sen 30°
S = S =
S = 60 • sen 30°.
Como sen 30° = 1/2, temos: S = 60x1/2
S = 30 cm1
h = l,5x
No triângulo ACD: tg a = ^ => ~ =
Solução
No triângulo ABC dado, construímos a altura BH = h
relativa ao lado AC:
a. Para isso, observe que:
No A AHB: tg a BH BH = AH ■tg a = h • tg a
AH
HC HC = AH • tg p = h • tg p
No A AHC: tg P =
AH
Agora:
a = BC = BH + HC = h • tg a + h ■ tg P »
= a = h (tg a + tg p) ©
Agora, no triângulo CHB, retângulo em H, temos:
Oo I TRIGONOMETRIA DE TRIÂNGULOS QUAISQUER
S = a ■b ■ sen a
Triângulos quaisquer
5 . Num triângulo ABC, os lados AB e AC medem, respec Estudaremos agora a lei dos senos e a lei dos cossenos;
tivamente, 10 cm c 12 cm. Determine a ãrea desse triângulo essas duas leis podem ser aplicadas em qualquer triângulo,
sabendo que o ângulo à mede 30°. inclusive em triângulos retângulos. Na verdade, o que ocor
re é que para os triângulos retângulos normalmcnic usam-se
Solução as particulares definições de seno e de cosseno vistas ante-
Construímos um triângulo com os dados do problema: riormeme e não essas duas leis que vem a seguir.
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Exemplos
1. cos 120° = • cos (180° - 120°) = - cos 60° = ' 2
j/ J
2. cos 135° = - cos (180° - 135°)= - cos 45° = - 2
j/3
3. cos150° = - cos (180° - 150°) = - cos 30° - - 2
EXERCÍCIOS
□
Lei dos cossenos: cm todo triângulo, o quadrado da
medida de qualquer lado c igual à soma dos quadrados 1 . Num triângulo ABC, os lados AB e AC medem 10 cm
das medidas dos outros dois lados menos o dobro do pro e 12 cm, respectivamente, e o ângulo formado por eles me
duto das medidas desses dois lados pelo cosseno do ân de 60°. Calcule o lado BC.
gulo formado por eles. Solução
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3 . Calcule a altura h da figura. Dados: tg a - 0,5; tg 3 = Para calcular a área S do triângulo, usamos a fórmula do
1,5 e d = 40 m. exercicio anterior:
Sc = a ■ b • sen a => ô~ =
_ ___________
10 ■ 12 ■ sen 30° =>
S = 60 • sen 30°.
Como sen 30° = 1/2, temos: S = 60x1/2
S = 30 cm2
h = 1j5x
No triângulo ACD: tg a =
d +x 2
^ x— =* 40 + x = 3x => 2x = 40 =• x = 20 m.
40 + x
Como h = 1,5 x =» h = 1,5x20 m 30 m
Solução
4 . Determine a área S do triângulo seguinte, em função dos Fazemos BC = a:
lados a e b e do ângulo fi formado entre eles.
Solução
No triângulo ABC dado, construimos a altura BH = h
relativa ao lado AC:
a. Para isso, observe que:
No A AHB: tg a = = BH = AH ■tg a = h ■tg a
AH
N0 A AHC: tg P = *» HC = AH • tg p = h ■tg P
Agora:
a = BC = BH + HC = h ■ tg a + h ■ tg p =
=a = h(tga + t g P ) ®
Agora, no triângulo CHB, retângulo em H, temos: (n) em (D. temos finalmentc:
Oo I TRIGONOMETRIA DE TRIÂNGULOS QUAISQUER
Substituindo
HB h , /ff,
sen a = — « - h - > • ien a
<- _ h3 (tg a + tg P)
Substituindo (Jp em(T} obtemos: " 2
C- a b - sen et
2 Triângulos quaisquer
5 . Num triângulo ABC, os lados AB e AC medem, respec Estudaremos agora a lei dos senos e a lei dos cossenos;
tivamente, 10 cm e 12 cm. Determine a área desse triângulo essas duas leis podem ser aplicadas em qualquer triângulo,
sabendo que o ângulo A mede 30°. inclusive em triângulos retângulos. Na verdade, o que ocor
re é que para os triângulos retângulos normalmente usam-se
Solução as particulares definições de seno e de cosseno vistas ante
Construímos um triângulo com os dados do problema: riormente e náo essas duas leis que vêm a seguir.
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Exemplos
1. cos 120° = - cos (180° - 120a) = - cos 60a = - y
<2
2. cos 135° = - cos (180a - 135°) = - cos 45° = - ~
EXERCÍCIOS
Lei dos cossenos: cm todo triângulo, o quadrado da
medida de qualquer lado é igual à soma dos quadrados 1 . Num triângulo ABC, os lados AB e AC medem 10 cm
das medidas dos outros dois lados menos o dobro do pro e 12 cm, rcspectivamente^ 0 ângulo Formado por eles me
duto das medidas desses dois lados pelo cosseno do ân de 60°. Calcule o lado BC.
gulo formado por cies. Solução
B
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Pela lei dos senos, temos: Solução
x b c
= 2R Aplicando a lei dos cossenos para o lado ÃB, vent
sen 30° sen B sen C sen 30° = 2R
e m a2 + b2 - 2ab ■ cos 60° e, como a = 2b e cos 60° =
= x = sen 30° ■ 2R = (0,5). 2. 12 ' x = 12 cm = 1/2, obtemos:
c2 = 4b2 + b2 - 2,2b.b.(l/2) = 5b2 - 2b2 =
4 .No triângulo ABC da figura, calcule o ângulo Â, sendo
a = 2b. =» c2 = 3b2 = = b>/3
sen a
tg a
cos a
Neste capítulo vamos estabelecer as relações entre o se Chegamos a essa conclusão, analisando o mesmo triân
no, o cosseno e a tangente de um ângulo agudo e definir se gulo do item anterior; nele, temos:
cante, cossecante e cotangente a partir das três primeiras re
lações já conhecidas. tg a = —, sen a = — e cos a = —.
c a a
Primeira relação fundamental Podemos então escrever que:
Para todo ângulo agudo a temos: _b
sen a _ a _ b _ .
---------------------------- tg a;
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS/! ? e 2? RELAÇÕES FUNDAMENTAIS
Solução
Na 1? relação fundamental fazemos sen a = 8/17:
sen2 a + cos2 a = 1
b e cos a = —.
Nesse triângulo temos: sen u = — c Apli
64
cando o teorema de Pitãgoras, obtemos: b2 + c2 = a2; divi a i 289
dindo ambos os membros dessa igualdade por a2, obtemos: 15_
=>cos2 a = I - 64 cos2 a 225 cos a =± 17'
b2 289 289
Como a í agudo, cos u é positivo; portanto:
Nesta última igualdade, fazendo b/a = sen a e c/a =
= cos a, obtemos: (sen a)1 + (cos a)2 = I => sen2a + cos a = 15
+ cos2a = 1. 17
Nesta equação, as notações sen2 a e cos2 a representam,
respecTÍvamente, (sen a)2e (cos a)2. Esta igualdade serve para 2 . Calcular tg a (a é ângulo agudo), sabendo-se que
80 se calcular o cos a a partir do sen a e vice-versa. cos a = 12/13.
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Solução
EXERCÍCIOS
sen1 a + cos1 a = ]
cotg a i 1
3 . Sendo tg a = 4/3 (a agudo), calcular o valor da expres tg a catg a = —
3/4
são E = 10 sen a — j - ■ cos a.
sec a = 1 . 1
Solução sec a =
cos a 4/5
sen a I 1
Usamos a 2? relação fundamental: tg a cossec a =
cos a sen a 3/5
2 . Sendo a um ângulo agudo, calcular cossec a sendo
4 sen a _ 4 sen a 4 cos a
tg a = 3 ©.sec a = 2V2.
cos a 3 3
Solução
Substituindo (T) na 11 relação fundamental, temos:
Por definição de secante, a secante é o inverso do cosse
> , , ( 4 cos a V . , ,
sen1 u + cos1 a = 1 => I ----------------- ----------- Ino+e, portanto,
cos' o cosseno
a = 1 é o inverso da secante; simbolica
mente, temos então:
1
-- ^ a + cos1 a = 1 =» 16 cos1 u + 9 cos1 a = 9 > sec a = J __ cos u 1
cos u sec a 2v2
9 3 Agora, usamos a 1! relação fundamental:
25 cos1 a = 9 = cos1 a = — = cos a = ± — .
25 D
sen:a + cosJa = I seiPa + ( — j =1
Como a é agudo, temos cos a = 3/5 V 2v2 )
sen!a + -g- = I =» sen:a =1 — r- = senJa = -~
Substituindo cos a = 3/5 em (T), temos:
12
4x© => sen a = ± W-jr.
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em sen x e cos x: lembrando que tg x = sen x , dividimos 4 . Sabendo que sen x • cos x = V3/4, calcule o valor nu
ü cos x mérico da expressão scn4x + cos*x.
a equação dada por cos2x:
Solução
sen1» _ 5 ■sen x • cos x , 6 ■cos^ _ 0 Analisando o enunciado do problema percebemos que nos
cos1» cos’x cosJx cos1» foi dada uma equação em sen x e cos x e a pergunta c tam
/ sen x V 5 ■sen x • ços-x-y g = q bém uma função de sen x e cos x; por outro lado, sabemos
\ COS X / COS X ■.C O S -X '"' que estas duas funções trigonométricas estão relacionadas pela
fórmula: senJx + cos2x = 1.
(tg x)1 - 5 • tg x + 6 = 0. Elevamos esta última igualdade ao quadrado para obter
Agora, basta resolver esta equação de segundo grau na sen4x e cos4x, que constam do enunciado do problema:
incógnita tg x: sen2x + cos2x = 1 = (sen^ + cos^)1 = (l)1 =>
A = b1 - 4.a,c = A = 25 - 4.1.6 = 25 - 24 =» A = 1. = scn4x + 2 ■ sen1.» ■ cosJx + cosJx = 1 =
=>scn4x +2 ■(sen x • cos x)1+cos4x = 1 =
V =- ^ l= 3 / V3 V
5± 1 = sen4x + 2 ■ f --—j + cos4x = 1 =»
Portanto, temos: tg x
2.1 tg x = =2
=> scn4x + 3/8 + cos4x =■ 1 =
3
Finalizando: tg x - 2 ou tg x = 3 => scn4x + cos4x =1 — =» scn4x + cos4x = 5/8 .
O
Conceitos fundamentais
I SEN, COS E TG NO CICLO TRIGONOMÉTRtCO/CONCEITOS
AP » 200° 39 quadrante
AQ = 300° => 49 quadrante
82
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Repare que, na figura anterior, Resumimos agora os sinais do seno e do cosseno nos qua
• no eixo dos cossenos, os valores positivos são marcados no tro quadrantes:
sentido de O para A; os negativos, de O para A '; assim,
temos OA = 1 e OA' = —1;
• no eixo dos senos, os valores positivos são marcados no
sentido de O para B; os negativos, de O para B'; assim,
temos OB = 1 c OB' = —1.
OS - sen Q
Tangente: para visualizar o conceito de tangente, precisa
mos definir, inicialmente, o eixo das tangentes.
Consideremos, então, um ciclo trigonométrico de centro
O e ponto origem A; tracemos um eixo paralelo ao eixo dos
senos pelo ponto A, com sentido positivo igual ao do eixo
Cosseno: para se obter o cosseno de a, projeta-se o ponto dos senos, origem no ponto A e unidade de medida igual
M perpendicularmente sobre o eixo dos cossenos, obtendo ao raio do ciclo; este eixo é denominado de eixo das tangentes.
o ponto C; a medida algébrica do segmento OC é o cosseno
de a,
'9
oc = cos a
Faremos agora a representação gráfica do seno e do cos Consideremos agora um arco trigonométrico AM, de me
seno para os demais quadrantes; repare bem nos sinais. dida a; para se obter a tangente de a traçamos o segmento
I SEN, COS E TG DE ARCO TRIGONOMÉTRICO
que une o centro O do ciclo trigonométrico com o ponto M,
extremidade final do arco; a seguir, prolongamos este seg
mento até cruzar o eixo dasrangentes num ponto T; a medi
da algébrica do segmento AT é a tangente de a.
sen l9
A T = tg Cí
OS = snn ct
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cat. oposto _CM
_ _= —
CM _- CM
©
scn ----------
Comparando (T) c © concluímos que as duas defini
ções são equivalentes. Analogamente, tiramos as mesmas con
clusões para o cosseno e a tangente.
A partir destas conclusões percebemos que as seguintes
relações trigonométricas anteriormente demonstradas para
ângulos agudos também podem ser aplicadas para os arcos
sen3 a + cos3 a = 1
sen Ct cos a
tg a = cotgct =
b cos a sen a
1 1
sec a - , cossec a sen a
cos a
EXERCÍCIOS
ATENÇÃO Os arcos que terminam nos pontos B e B’ do 1 . Sendo x um arco de 25 quadrante e sen x = 4/5, calcule
ciclo trigonométrico não têm tangente, pois a reta que passa cos X.
Solução
pelo centro O e pelas extremidades desses arcos é paralela Usando a relação fundamental sen3 x + cos1 x = 1; subs
ao eixo das tangentes; portanto, não existe o ponto de inter- tituindo sen x = 4/5, temos: (4/5)3 + cos 3 x = 1 =*
secção T, que define a medida da tangente: 16 9
sen ig
=f cos3 x = 1 - (4/5)! = cos3 x = I - ------ 25 "■
Extraindo a raiz quadrada, temos: cos x = ± 3/5; a es
^ tg 9 0 ° colha do sinal depende do quadrante ao qual pertence 0 ar
co de medida x; pelo enunciado, x pertence ao 2 ? quadran-
te, onde 0 cosseno é negativo; logo, temos: cos x = - 3/5
Z ^ tg 2 70 °
2 . Sendo cossec x = - y - , < x < 71, calcule tg x.
Solução
Como cossec x — 13
r- e cossec x _= -------
1 , obtemos
Vamos agora mostrar que as definições de seno, cosseno 5 sen x
O e tangente introduzidas através do ciclo trigonométrico são
equivalentes àquelas apresentadas para o triângulo retângulo. 1
____________ = _ 5_ .
,r- sen x =
No triângulo retângulo trabalhamos com ângulos agudos, cossec x13
isto é, com arcos do 1? quadrante: Como tg x = sen x ■j precisamos calcular cos x.
COS X
tg Para isso:
25
scn3x + cos3x = 1 cos3x = 1 - sen3x = 1 - 169
I SEN, COS E TG DE ARCO TRIGONOMÉTRICO
.. 144 12
169 3 cosx ± 13*
Agora, a escolha do sinal depende do quadrante ao qual
pertence o arco x. Como -y- < x < K, x é do 2? quadrante.
CM: sen a = OS = CM (D
12
0 cos x é, então, negativo. Portanto, cos x = — 13
Por outro lado, no triângulo retângulo OCM, seno do
ângulo dc medida O t a razão entre o cateto oposto a â c 5
Finalmcnte, tg x = sen x 5/13
a hipotenusa, isto é, cos x - 12/13 12
^
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3 . Sendo cos x = 2 sen x, 0 ^ x < nl2, calcule sen x c 6 . Sendo cos x = 12/13, com x pertcnccntíao 4? quadran
cos x. te, calcule tg x.
Solução Solução
Com a equação dada c a l ? relação fundamental cons sen x
Como, pela 2‘ relação, tgx = , precisamos conbe-
truímos um sistema de equações: COS X
Í cos x = 2 sen x cer sen x e cos x para poder calcular tg x. Então, começa
sen2 x + cos2 x = 1 mos pela 1! relação, calculando sen x:
Substituindo a 1? equação na 2Í, temos: sen2 x + cos2 x = I o sen2 x + (12/13)2 = 1 =»
144
sen2 x + (2 sen x)2 = I sen2 x + 1 =» sen' x = I — 144
sen2 x + 4 sen2 x = I 169 169
5 sen2 x = 1 = sen1 x = 1/5 25
Extraindo a raiz quadrada e racionalizando a expres- 169
_ . .. ^ V5 Extraindo a raiz quadrada, obtemos: sen x = ±
sao obtida, lemos: sen x = ± —jj- . Como x pertence ao 4? quadrante, o seno é negativo, e,
Como x está no 1° quadrante (vide enunciado), concluí portanto, sen x = - 5/13
mos que o seno c positivo; logo: = VS/5 Usando a 2Í relação, calculamos a tangente:
Usando a equação dada no enunciado, calculamos o cos - 5/13
,gx = S r = Igx = l í n t = tgx = ~ 5/12
seno: cos x = 2 sen x cos x = 2 ^Í5I5 7 . Sendo n!2 < x < ~ e i g x = - 3 , calcule sen x e cos x.
4 . Sendo x tal que sen x = Vm/2 e cos x = Nm-2/2, calcu Solução
le m. Montamos um sistema usando a 1? e a 2? relações fun
Solução damentais:
Iniciamos determinando as condições de existência das
raizes: r .tg x -= - 13 = -------
sen x = - 3, sen x = - 3 - cosx (T)
COS X
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9 . Sendo cotg x = 1/4 com x pertencente ao 3? quadrante, Usando a definição de cotangente c lembrando a 2? rela
calcule sen x. ção fundamental, temos:
Solução
cotg x = cos x
Lembrando a definição de cotangente, temos: sen x
cos x 1 _ cosx sen x
cotg-x = scnx = 4 ■cosx ]© . tg x =
sen x cos X
Substituindo este último resultado na 1! relação funda 1 1 = 1 x cos X cos x
mental, temos: = cotg X.
tgx sen x sen x sen x
sen1 x + cos3 x = 1 =» (4 • cos x)3 + cos3 x = 1 =» cos X
=* 16 COS1 X + COS1 X = 1 =3 17 COS3 X = 1=>COS1 X = 1/17 »
Portanto, cotg x = ou, seu equivalente, tg x =
=j cos x = ± i - . ;comox pertence ao 3° quadrante, esco tgx
1
lhemos o sinal negativo; racionalizando o resultado obtido, cotg x
temos: Exemplos
cos x — — M . 1. se tg x = 5 então, cotg x = 1/5;
17
2. se tg x = 2/3 então, cotg x = 3/2;
Substituindo este resultado na expressão (T), temos: 3. se cotgx = - 5/6 então, tg x = - 6/5.
sen x = ± = ±
A demonstração é análoga à anterior; partimos do 2° mem
Como não sabemos o quadrante ao qual pertence x, fica bro da igualdade:
mos com ambos os resultados:
, . . , , , ( COS X V _ , , COS3 X _
1 + cotg x = 1 + 1------- ) = 1 + ----- :------
2V2 \ sen x / sen1 x
sen x = ± 1
sen3 x + cos3 x logo, 1 + cotg3 x =
Pela definição de cossecante: sen3 x sen' x
1 = + 3
cossec x -- ---- =3 cossec x - = ( —-— ) = (cossec x)3 = cossec' x.
sen x . 2 V2 2V2 V sen x /
3
V2 = , 3v'2 Exemplos
• ---- ± ----- 1. se cossec x = 4, então: 43 = 1 + cotg3 x =» cotg3 x = 15
' 2\'2 \'2 4
e, portanto, cotgx = ± vil5.
3V2 2. se cotgx = 10, então cossec3 x = 1 + 101 = 101 e, por
Portanto, temos: cossec x = ± tanto, cossec x = ± Viol
Scanned by CamScanner
=> 9/4 = 1+cotg3 x =» cotg2 x = 9/4 - 1 = 5/4; como x per
tence ao 1? quadrante, a cotangente é positiva, portanto, sen x - ( sen2 x -
temos: y = cos‘ x ♦ 0 .
cos x tg 3 X + 1
cotgx = -J5I2
sen x • ( ^ * l)
2 . Sendo tg x = 2^6, 0 < x < n l2, calcule cos x. \ COS3 X /
Solução tg 1 x + 1
Primeiro calculamos a secante pela relação scc2 x = 1 + sen x
+ tg1 x, a seguir, calculamos o cosseno a partir da definição Como tgx, temos: y = Sen * ' № x + ü
COS X tg3 x + 1
de secante.
sec2x = 1 + tg3 x = sec2 x = 1 + (2^6)3 = 1 + 4 ■6 •» Simplificando a expressão, obtemos: y = sen x
]■
=> sec3 x = 25 =» secx = ±5. 6 . Considere a expressão y ■ 3 - sen x + 4 definida para
Escolhemos scc x = 5 porque x pertence ao 1? quadran todo número x real; determine o intervalo de variação de y.
te, conforme o enunciado. Sendo sec x = 5 c sec x ~ Solução
COS X '
Pela definição do seno constatamos que o maior valor pos
temos: cos x = 1/5 sível de sen x é 1 e o menor possível ê —1 e, portanto, po
3 . Sendo tg x + cotg x = 5, calcule o valor da expressão demos dizer que sen x varia de - I a +1, isto é:
E = lg3x + cotg3 x. - 1 ^ sen s í + 1 ( !)
Na expressão dada, isolamos sen x:
Solução
Elevamos ambos os membros da igualdade dada ao qua y = 3senx + 4 = y - 4 = 3- sen x =» -v—-— - 4 = sen x
drado: (tg x + cotg x)2 = 53 Substituindo este último resultado em (T), temos:
tg3 x + 2' tgx • cotgx + cotg2 x = 25
Na expressão anterior, tg2 x + cotg2 x = E; fazendo -1 1
cotg x = ——, obtemos: E + 2 - tg x - —-— 25 => E + Agora, resolvemos separadamente as duas desigualdades:
tgx’ ------------- 1 tgx
+ 2 = 25, portanto, E = 23 - I iS y f — = - 3 $ y - 4 = - 3 + 4 $ y =>
1S y
OBSERVAÇÃO Um outro método possível (bem mais y -4 J 3 = » y j 3 +4 y5 <
trabalhoso) para este exercício é fazer tg x = y,
Estes dois últimos resultados permitem escrever que:
cotg x = —-— = — e resolver a equação y + — = 5:
b tgx y 4 V J y U v í 7
desta equaçao obtém-se o valor de y e, portanto, de tg x.
Por último volta-se ao enunciado e calcula-se o valor de E. 7 . Calcular a soma das raizes da equação 3ttp x - 4\3 • tg x +
+ 3 = 0, sabendo que x pertence ao primeiro quadrante
Scanned by CamScanner
Faremos então a conversão de radianos para graus para Analogamente, 2 rad são aproximadamente 114°, sendo
visualizar melhor o quadrante ao qual os arcos pertencem. um arco de 2° quadrante com seno positivo.
Iniciamos com o arco de 1 radiano: Finalmcnte, 3 rad são aproximadamente 172°, sendo um
i i r a d - 180° arco de 2? quadrante e, portanto, com tangente negativa
„ x = J8Ç 1 = J 8 2 1 = 570 Concluindo, nossa expressão ficará:
Iiíd-x n " 3,14 “
E = cos 1 - sen 2 ■tg 3 => E = (? ) ■ (? ) ■ Q =n=
Logo, 1 rad é, aproximadamente, 57° e portanto c um
arco de 1? quadrante tendo cosseno positivo. = (?) . Portanto a expressão E é negativa.
1. sen(30° +60“) = sen 30° • cos 60° + sen 60° • cos 30°;
obtivemos esta expressão fazendo, na fórmula dada, a = 30°
e b = 60°.
Lembrando que sen 30° = 1/2, cos 30° = V3/2,
sen 60° = V3/2 c cos 60° = 1/2, temos, na expressão an
terior:
sen (30° + 60°) = 1/2 - 1/2 + V3/2
VJ/2 ■ v3/2
\'3/2 =
= sen 90° = 1/4 + 3/4 = sen 90° = !1 .
Este último resultado já era esperado pois sabíamos que
sen 90° = 1. Isto confirma que a fórmula apresentada “real
mente funciona”.
OS' = sen ( —x) 2. sen75° =sen{45°+30“)=sen45° ■cos30°+sen30° -00545°
= j OC = cos x sen 75° = V2/2 ■ V3/2 + 1/2 ■ v'2/2 =>
OC = cos ( - x) => sen 75° = \6/4 + V2/4 =>
AT = tg x
_ A T' = ig (-x) V6 + V2
sen 75“
Da análise, concluímos que OS e OS' são iguais cm mó
dulo, porém de sinais contrários; logo: 3. sen(rt + x) = sen jr ■cos x - sen x ■ cos n.
sen ( - x) = - sen x Como sen Jt = 0 e cos n = - 1, temos:
sen(n + x) = 0 ■ cos x + sen x ■( - 1).
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Seno da diferença dc dois arcos: lembrando que a — b =
Portanto, scn(Jt + x) = -se n x . = a + {- b), temos:
Cosseno tia soma de dois arcos: sendo a e b dois arcos scn(a-b) = $cn[a+(-b)] = sena • cos(- b) + sen(- b) ■cosa
quaisquer, temos:
Como: scn(- b) = -sen b e cos(- b) = cos b, temos:
cos(a + b) = cos a ■ cos b - sen a • sen b sen(a - b) = sen a ■cos b + ( - sen b) • cos a
Exemplos scn(a - b) = sen a ■cos b - sen b ■cos a .
1. cos 60“ = cos(30° + 30°) ~
=■ cos 60° = cos 30° ■ cos 30° - sen 30° • sen 30°. Cosseno da diferença de dois arcos: analogamente 30
Lembrando que sen 30° = 1/2 c que cos 30° = /3/2, caso anterior, temos:
temos: cos(a- b)=cos[a+(- b)] =cos a ■cos(- b)-sena ■sen(-b)
cos 60° = /3/2 ■/3/2 - 1/2 ■ 1/2 => cos(a - b) = cos a • cos b - sen a ■( —sen b)
= cos 60° = 3/4 - 1/4 => cos 60“ = 1/2
cos(a —b) - cos a ■cos b + sen a ■ sen b
Como este último resultado já era esperado, podemos acre
ditar na veracidade da fórmula apresentada. Tangente da diferença de dois arcos: por um procedi
2. cos 75°=cos(450+300)=cos450 • cos 30° - sen45° ■sen 30° mento análogo aos dois anteriores e usando: tg( - b) = - tg b,
=» cos 75° = /2/2 • /312 - /2/2 • 1/2. obtemos:
/6 /2 / 6 - V2 . i _ tg a - ts b
Logo, cos 75° = -------------- cos 75° =
4 4 E3 1 + tg a • tg b
3. cos (rt/2 + x) = cos(n/2) • cos x - scn(n/2) ■sen x
Exemplos
Como: í C0S^,n/?i,= 0,=» cos(n/2 + x) = 0 ■cos - 1 ■senx
(_sen(7r/2) = 1 1. sen I5°=scn(45° - 30°)=sen 45° ■ms 30° - sen 30° ■cos 45° =
=. sen 15° = /2/2 ■/3/2 - 1/2 - /2/2 =
cos(Jt/2 + x) = -sen x
V6 <2
sen 15® =
Tangente da soma de dois arcos: sendo a, b e a +b arcos 4
para os quais existe tangente, temos:
\6 - \2
sen 15°
tg(a + b) = , a+ bt
1 - tg a ■tg b
2. cos 15°=cos(450-30°l=cos 45° ■cos 30° +sen 45° ■sen 30°=
Exemplos = cos 15° = /2/2 - v'3/2 + <212 ■ 1/2 =>
1. tg 105° = tg (60° + 45°) = , \6 V2 \ 6 + \2
cos 15° = — + —— cos 15° =
/3 + 1 4 4
-/3-1
3. sen(n/2 - x) = sen(“/2) ■cos x - sen x • cos(n/2)
D . /3+1 1 + /3 ,
Kacionalizando: tg 105° = —
------ — x —---- —, obtemos:
oo | TRANSFORMAÇÕES DE ARC0S/SUBTRAÇÃ0
1 - /3 1 + vl sen(n/2 - x) = (1) ■cos x - senx- 0
Scanned by CamScanner
2^3 tgb = tg !35° - tg a _ 1
3 B 1 + tg 135° ■tga 1 + ( - 1 ) ■2
Logo, tg(60° - 30®) = tg 30° = Ü
3 -3 -3
tgb = 3
, no V3 1 -2 -1 -
=> tg 30° = ---- 3 . Sabendo que tg x = 3, calcule cotg(x - 45°).
3
Solução
Vamos começar calculando tg(x - 45°). Sabendo-se que
OBSERVAÇÃO Com os resultados dos exemplos 3 e cotangentc de um ângulo é o inverso da tangente do mesmo,
4 podemos concluir que:
temos que cotg(x - 45°) = ^ 1 .
_ cosx
■í № - »> ■ fCOS$ (71/2
£ —*>
X, sen x Pela fórmula da tangente da diferença, temos:
e, portanto, tg(it/2 - x) = cotg x tg(x - 45®) = - lgN - ts45° = - L - 1 = A = _L
1 + tg x ■tg45° 1 + 3 -1 4 2
Repare que neste caso não se pod< usar a fórmula da Portanto, cotg(x - 45°) = [ 4 =y =2
tangente da diferença pois não exist e tg(n/2).
2
4 . Simplifique: y = sen(x + 45°) - sen(45° - x)
EXERCÍCIOS Solução
Empregamos as fórmulas do seno da soma e da diferença:
1 . Sabendo que sen x = 3/5, 0 < x < nl2 e y = sen x ■ cos 45® + sen 45° ■ cos x +
cos y = -5/13, Ji < y < 37i/2, calcule sen(x - y). - (sen 45° - cos x - sen x • cos 45°)
Solução y = sen x • cos 45° + sen 45° • cos x +
Como sen (x - y) = sen x * cos y - sen y • cos x, preci - sen 45° - cos x + sen x - cos 45°
samos inicialmentc calcular cos x e sen y. Para isso, temos:
Cancelando o 25 e o 3? termos c somando o 15 com o últi
a) cosbc = 1 - senbc =■ cosb: = 1 — ~ = d|- = mo, obtemos: y = 2 • senx ■cos 45°: sendo cos 45° = V2/2,
4 . , <2
= cos x = ± — . obtemos: y = 2 ■sen x - ---- => y = v2 • sen x
5 2
Como x é do 1? quadrante ^0 < x < , cos x é positivo 5. Simplifique a expressão:
Agora, substituindo os valores dados e os obtidos, na expres logo, cos (3n/2 - x) = - sen x ©
são de sen (x - y), temos:
sen(jr - x) = sen Jt - cos x — sen x ■cos ir
« n .,( x - y ), =. T3 - —
5 - — -1 2 4 _ 33
O I TRANSFORMAÇÕES DE ARCOS/DUPLICAÇÃO
Duplicação de arcos
Vamos calcular agora o seno, o cosseno c a tangente do
Voltando aos dados do problema, temos a + b = 135® =» arco 2a em função dos valores trigonométricos do arco a; para
=> b = 135® - a =» tgb = tg (135° - a). Desenvolvendo conseguir isso basta lembrar que 2a —a + a e usar as fór
tg (135° - a) pela fórmula de subtração de arcos, temos: mulas de adição de arcos.
Scanned by CamScanner
Scno do arco duplo: como
s c n ( a +b) = sen a ■cos b + sen b ■cos a, então: EXERCÍCIOS
sen 2a = sen(a +a) = sen a ■ cos a + sen a ■cos a;
e, portanto, 1. Sendo sen x = 3/5, com 0 < x < jt/2, calcule sen 2x e
cos 2x.
sen 2a sen a ■cos a Solução
Inicialmente calculamos cos x, usando a 1? relação fun
Exemplos damental: sen3x + cos3x = 1 = cos3x = 1 - sen3x =»
j . sen 40° = scn(2x20°) = 2 • sen 20° ■cos 20°. cos3x =1 — ~ ComoO < x < Jt/2(1? quadr.),
2. sen 70° = sen(2x 35") = 2 *sen 35° ■cos 35°.
3. sen 4a = scn(2x2a) = 2 • sen 2a - cos 2a. o cosseno é positivo e, por isso. cos x = 4/5
4 . sen x = sen ^2 • - j j = 2 ■ sen ■ cos Agora usamos as fórmulas de duplicação:
sen 2x - 2 • sen x ■cos x = 2 24
Cosseno do arco duplo: como 25
cos(a +b) = cos a • cos b- sen a • sen b, então; cos 2x = cos3x - scn3x =
cos 2a = cos{a +a) = cosa • cos a - sen a ■sen a;
I
c, portanto, 25 25 *
cos 2a = cos3a - sen’a 2 . (FAAP, SP) Calcule sen 2x, sc sen s = 4 e x um arco
4
Exemplos do 2° quadrante.
Solução
1. cos 40° = cos(2x20°) = cos320° - sen320°.
•
Inicialmente cos3x = 1 - sen’x = 1 - - 9— = —
7 =>
2. cos 100° = cos(2x50°) = cos350° - sen350°.
16 16
3. cos 4a = cos(2x2a) = cos32a - sen32a.
Vi
OBSERVAÇÃO A fórmula do cosseno do arco duplo = COS X = ±
(cos 2a = cos3a - sen3a) pode ser escrita de duas outras Como x penence ao 2? quadrante, cos x ê negativo, então,
maneiras; de acordo com o exercício, escolhe-se a manei
ra mais adequada. Da 1? relação fundamental, obtemos: cos x = - V7/4
rsen3a = 1 - co53a (T)
sen3a + cos3a = l Agora,
[cos3a = 1 — sen3a (n) (3 \ í 'A 3v7
Na fórmula cos 2a = cos3a - sen3a, substituindo-se sen 2x = 2 ■sen x ■cos x = 2 - — ) • ( - — = -------.
\ \ ) \ 4/ 8
(Tj temos:
3 . Sendo cos(x/2) = 1/3, calcule cosx.
cos 2a = cos3a - (1 - cos3a)
Solução
cos 2a = cos3a - 1 + cos3a
Fazemos a substituição de x/2 por a:
cos 2a = 2cos3a — 1
— = a » x = 2a = cos(x/2) = 1/3 = cos a = 1/3.
Igualmcnte, substituindo (íí) na fórmula do cosseno Com essa substituição passamos a ter o seguinte proble
de 2a, temos:
ma: dado cos a = 1/3, calcular cos 2a (que é o cos x).
cos 2a = cos3a - sen3a
Das fórmulas de duplicação, temos:
cos 2a = 1 - sen3a - sen3a cos 2a = cos3a - sen3a = cos!a — (1 - cos3a) *»
I TRANSFORMAÇÕES DE ARCOS/DUPLICAÇAO
cos 2a = 1 - 2sen3a = cos 2a = 2cos3a - 1;
Tangente do arco duplo: lembrando que substituindo cos a = 1/3, temos:
tg{a +b) = — IS a + ttt b então: cos 2a = 2 - ( ! j - 1=2 • ( | ) - 1 “
1 - tga
tg a ■
• tgb ’
tg 2a = tg(a +a) = aa +
+ ȣ
t[ a .
1= - e, portanto, cos 2a = — jj-.
1 - tga
te a • tga
te □ 3
portanto:
Como 2a = x, temos, finalmente: cos x = - - j
tg 2a = 2lP a-r _
1 - tg a 4 . Sendo sen a + cos a = V5/2, calcule o valor de sen 2a.
Solução
Exemplos Lembrando que sen 2a = 2 ■sen a • cos a, precisamos
descobrir o valor do produto 2 ■sen a • cos a; isto 6 possí
tg 4a = tg(2 x 2a) = —2tR 2a vel elevando ao quadrado ambos os membros da igualdade
1 - tg32a ‘ dada:
2. tg 50° = tg(2x25°) = - j - ' 25° (sen a + cos a)3 = (v/5/2)3 =>
' 1 - lgJ25° 1 => sen‘a + 2 ■sen a * cos a + cos3a = 5/4. 91
Scanned by CamScanner
_ rscn!a + cos*a = 1 Como não se sabe 0 quadrante ao qual pertence a, ambos
] + sen 2a = 5/4 ■ os valores são possíveis.
m0‘ [2 ■sen a ■cos a = sen 2a =sen2a =5/4 - 1= Por fim, substituindo de volta a variável x/2 por a, temos:
sen 2a = J/4 - 1 ± V5
tg(x/2)
5 . Sendo tg x = 2, calcule tg (x/2).
Solução
■Para não trabalhar com 0 arco metade x/2, fazemos a subs 6 . Sendo tgx + cotg x = 6, calcule sen 2x.
tituição da variável: Solução
x/2 = a => x = 2a Como sen 2x = 2 • sen x ■ cos x, precisamos calcular 0
produto 2 ■ sen x • cos x a partir de tg x e cotg x; lembran
Com isso o enunciado do problema passa a ser: sabendo do que:
que tg 2a = 2, calcule tg a. Para rcsolvê-lo usamos a fórmu
la da tangente do arco duplo: sen x
tg x =------
cos x sen
------x -1,---------
cos x =0,
tg x +cotg x = 6
tE o, = 2tS a =* 2 = 2tS a— cotg x —cos - sen x
tg 23 ! - tg3a “ I - tg3a sen x seir.x + cos3x _ 1
■=6
=, 2 - 2tg3a = 2tg a =» 2tg3a + 2tga - 2 = 0 = sen x • cos x sen x • cos X
.V » 4 0 o; 4 0 0 °; 7 6 0 °;
= x = - + ■ 2 jt =5 X = jr/4
(
-3 2 0 ° ; -6 8 0 °
k
II
=3
X
II
u
+ 1 ■ 2n X =
7 k = 2 = x 44 + 2 ■ 2n
= X =
V
1
y k = -1 =» x = 4 - 1 ■ 2n
4
- X = 4 -2 ■ 2n
X =
to l
k = -2 =3 X =
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Todos os arcos trigonométricos com extremidades coin
cidentes são chamados de arcos côngruos; sendo x0 a medi
da de um arco qualquer, todos os arcos côngruos com x0 são
determinados pela expressão: EQUAÇÕES
TRIGONOMÉTRICAS
I
Este capítulo é um verdadeiro “fechamento” do nosso
EXERCÍCIOS curso de trigonometria, pois nele utilizamos praiicamentc to
dos os conceitos anteriormente vistos. Desses conceitos, os
1, Determine a qual quadrante pertence o arco de medida que serão mais sistematicamente usados são:
2. 000 °. • arcos côngruos e as expressões que representam suas
S olução medidas;
O arco trigonométrico de 2.000° ê maior que uma volta, • definições de seno, cosseno e tangente no ciclo trigo
pois é maior que 360°. Inicialmente, vamos determinar quan nométrico;
tas “voltas completas cabem dentro dele”; para isso, dividi • valores notáveis dessas três últimas funções para os ar
cos dc medidas 30° (~/6), 45° (:i/4), 60° (7t/3) e para os ar
mos 2.000 por 360:
cos simétricos destes, situados no 2°. 33 e 43 quadrantes,
conforme a figura seguinte:
2.000° |360° Dessa divisão concluímos ta
200° 5 que:
2000° = 5x360° + 200°
Logo, o arco de 2.000° è formado por 5 voltas completas
mais 200°; portanto, percorremos o ciclo trigonométrico a
partir do ponto A cinco vezes e ainda temos mais 200°; as
sim, o arco termina no 3? quadrante, entre os pontos A’ e
B’ (180° e 270°); logo, o arco de 2.000° pertence ao 3? qua
drante.
Solução
a) na expressão x = k ■2ti, substituindo k pelos valores 0,
1,2, - 1, - 2 ,... obtemos para x os valores 0, 2n, 4ji, - 2rt,
—4jt, respectivamente. Essas medidas representam voltas
completas no ciclo e por isso as extremidades finais desses
arcos coincidem com o pomo A (veja a figura no final da
resolução).
b) na expressão x = k • tt, substituindo k pelos valores 0,
1, 2, 3, 4, - 1, - 2 , - 3 , ... obtemos para x os valores 0,
7i, 2jt, 371, 471, - ti, - 2 ti, - 37T, ... respectivamente. Repa
re que os arcos de medidas 0, 2n, 4n, - 2rc, são côngruos
e têm extremidades no ponto A; os arcos de medidas n, 3rt,
| EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
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maiores que 360° ou de medidas negativas; acompanhe isto Portanto, 2010° ê côngruo com 210“; analisando a figu
através dos próximos exercícios. ra dos valores notáveis, concluímos que:
sen 2010° = sen 210° = - 1/2
cos 2010° = cos 210° = -V3/2,
EXERCÍCIOS
lg 2010° = tg 210° = V3/3.
Faremos agora o estudo das equações trigonométricas, ba
1. Calcule seno, cosseno e tangente do arco de medida 1920°. seado na resolução das equações fundamentais do tipo sen x =
= n, cos x = n c tg x = n, onde n é um número real.
Solução Equação sen x = n: essa equação só é possível se n per
Inicialmente vamos determinar qual a medida do arco'côn tencer ao intervalo pois, pela definição do seno no
gruo com 1920°, situado entre 0o e 360°; para conseguir ciclo trigonométrico, percebemos que —1 ^ sen x sj 1.
isto, eliminamos as voltas completas contidas em 1920°, di Exemplos
vidindo 1920° por 360°; 1. sen x = 1. Olhando para a figura dos valores notáveis,
vemos que sen x = 1 quando x = 90° ou qualquer outro
1920° |360°
côngruo com 90°.
120° 5 voltas A expressâoquc representa os côngruos com 90®c 90®+
+ к ■ 360°, к C Z; portanto, temos que:
Portanto, 1920° ê um arco trigonométrico formado por
5 voltas completas c mais 120° e, portanto, ele é côngruo sen x = 1 x = 90° + к ■ 360°
com 120°; olhando na figura dos valores notáveis, temos:
sen 1920° = sen 120° = V3/2
ou x = я /2 + к • 2я , к £ 2.
cos 1920° = cos 120° = - 1/2
tg 1920° = tg 120° = -V3 2. sen x = —1. Olhando para a figura dos valores notáveis
vemos que sen x = —1 quando x = 270° ou qualquer ou
2 . Calcule seno, cosseno e tangente do arco de medida tro côngruo com 270°. Portanto:
- 1485°.
sen x = - 1 x = 270° + к - 360®
Solução
Como no exercício anterior, determinamos o côngruo com
ou x = Зя/2 + к - 2л , к £ Z.
- 1485° eliminando primeiramente as voltas completas con
tidas nele; para isto, dividimos 1485° por 360°: 3. sen x = 0. Neste caso, olhando para a figura dos valores
1485°|360° notáveis, percebemos que temos duas opções: x = 0° ou x
= 180° (e também qualquer outro que seja côngruo com um
45° 4 voltas
destes dois).
Concluindo, o arco de - 1485° é formado por 4 voltas Vimos anteriormente que os arcos cujas extremidades são
completas no sentido negativo e mais 45° também no senti os pontos A (côngruos com 0°) ou A’ (côngruos com 180°)
do negativo; logo, - 1485° é côngruo com -45° têm medidas determinadas pela expressão k ■ 180°, k £ Z;
No ciclo trigonométrico, -45 ° é côngruo com 315° e, portanto, podemos escrever que:
portanto, - 1485° também é côngruo com 315°.
Agora, olhando a figura dos valores notáveis, temos: sen x = 0 x = к - 180®
sen(- 1485°) = sen 315° = -Vã/2
cos( —1485°) = sen 315° = Vã12 ou к ■я , к £
tg (- 1485°) = tg 315° = —1
4, sen x = 1/2. Marcamos 1/2 no eixo dos senos; observan
3 . Calcule seno, cosseno e tangente de 67n/6. do a figura dos valores notáveis, temos:
Solução
Inicialmcnte, convertemos radianos em graus, para recair
I EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
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Exemplos Solução
1. cos x = 1. Olhando para a figura dos valores notáveis, Começamos resolvendo a equação de 2? grau na incóg
percebemos que esta equação é verdadeira se x for zero ou nita tg x; colocamos tg x em evidência:
qualquer outro côngruo com zero, isto é: tg’ x + tg x = 0 =9 tg x ■(tg x + 1) = 0 =9
cos x = 0 => x = 0o + k • 360° => f tg x = 0
x = k ■ 360° => eu
ou x = k ■ 2it .k e
(.tgx = - 1 .
2. cos x = —1. Neste caso, x deve ser igual a 180° ou qual Temos agora duas equações fundamentais cm tg x:
quer outro côngruo com ele, portanto: ' t g x = 0 = x = k- 180°, k £ 2 (conforme 0 1? exemplo
da equação fundamental tg x = n)
.tgx = - 1; pela figura dos valores notáveis percebemos que
tg x = - 1 se x for -45° (315°) ou 135° ou qualquer
outro côngruo com um destes dois. Estas duas-famílias de
arcos côngruos podem ser escritas como:
3, cos x = 1/2 /2 . Pela figura dos valores notáveis percebe
mos que cos x = '/212 se x = 45° ou se x = -45° (315°), -45° + k ■ 180° , k e Z.
ou qualquer outro côngruo com um destes dois; logo, temos:
Logo, a solução da equação dada é:
cos x = V2/2 =» x = 45° + k ■ 360° ou x = - 45° + k.
■360°. Escrevendo as duas expressões de uma só vez, temos: x = k - 180° ou x = -45°+ k - 180° ,k e z .
x = ±45° + k ■ 360° , k e z . 3 . Resolver a equação sen x = \3 ■cos x.
Equação tg x = n: essa equação, ao contrário das duas Solução
anteriores, é possível para qualquer n real. Dividimos a equação dada por cos x (ou, “passamos cos x
Exemplos para 0 outro lado, dividindo”):
1. tg x = 0. Pela definição de tangente no ciclo trigonomé senx = V 3 ■cos x = seas = V 3 =» tgx = V 3 .
cos x s
trico e analisando a figura dos valores notáveis, percebemos Agora resolvemos esta equação fundamental em tangen
que tg x = 0 se x = 0o ou se x = !S0D, ou qualquer outro te; pela análise da figura dos valores notáveis, concluímos que:
côngruo com um destes dois, portanto:
tg x = V3 = x = 60° ou x = 240° ou x é côngruo com
tgx = 0 x = k • 180° k • rt , k € Z. qualquer um destes dois; portanto, temos:
H = 60° ± k ■ 360°i ou[x~= 240° + k - W j k <E I .
Observe que a solução desta equação é a mesma que da Novameme, estas duas famílias de côngruos podem ser
equação sen x = 0; isto é lógico; pois: escritas numa única expressão (repare que 60° e 240° são,
tg x = 0 <=> sen x = 0 « sen x = 0. no ciclo, extremos de um mesmo diâmetro):
2. tg x = 1. Analisando a figura dos valores notáveis vemos x = 60° 3- k • 1S0° , k €
que tg x = 1 só ocorre se x for 45° ou se x for 225°, ou
qualquer outro côngruo com um destes dois, portanto: tg x 4. Resolver a equação sen x + cos x = ±\ 2
- 1 => Solução
=4 = 45° + k ■360° OU x = 225° + k - 360° , k€ Z.
X
Um possível caminho de resolução é construir um siste
ma de equações com a equação dada e a 1? equação funda
Observe que os arcos côngruos com 45° ou com 225° mental (sen! x + cos1 x = 1). Resolve-se o sistema, calcula-
podem ser representados, simultaneamente, pela expressão: se 0 valor de sen x e, por fim, calcula-se x usando a equação
fundamental sen x = n.
x = 45° + k ■ 180° , k € Um caminho mais "elegante” seria elevar ambos os mem
Esta “aglutinação” de duas famílias de arcos côngruos bros da igualdade do enunciado ao quadrado:
é sempre possível quando os pontos da figura de valores no (sen x + cos x): = (±\2)! =» sen\x + 2 • sen x ■cos x +
táveis que resolvem a equação forem extremidades de um + cos2x
mesmo diâmetro; observe que 225° - 45° = 180°. senUx + cos1x = 1 (13 relação fundamental)
como:
2 - sen x ■cos x = sen 2x (seno do arco duplo)
| EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
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cos 2x ~ cos3x = 0 scn'x + sc n 'x = 0
Portanto, podemos escrever que x = ±60° + k ■360°
= cos3x = 0 =>
cos x = 0 (k G l).
b) cos x = cos (n/5)
Essa última igualdade só é verdadeira sc x for 90° ou 270° Analogamente ao anterior, teremos que x 0 igual a ±~- ou
(vide a definição de cosseno no ciclo); como, pelo enuncia a qualquer outro côngruo com um destes dois; portanto,
do, x deve pertencer à 1f volia positiva do ciclo (0 ^ x ^ Tt^
2tt), conclui-se que os côngruos com 90° ou com 270°, nes + k ■ 2n kez.
5
te problema, não nos interessam. c) cos 2x = cos ( ti + x)
Logo, a solução do problema é, apenas, Para que a igualdade sc verifique, 2x deve ser igual a n +■
x = 90° ou x = 270° + x ou igual ao seu simétrico — (n + x) ou côngruo com
Convertendo estes dois valores para radianos, temos: x = qualquer um destes dois; devido a isto é que podemos escre
ver que:
= n/2 ou x = 3k/2; logo, S = ' ji/2; 3n/2, 2x = ii + x + k 2ir 2 x - x = ti + k • 2 ji
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Eis o gráfico:
FUNÇÃO EXPONENCIAL
Exemplos
1. A função exponencial de base 2 ê a função f: R -• R que
associa a cada número real x o número f(x) = 2*. Em segui
da está desenhado o gráfico dessa função. Observe que:
Generalizando temos:
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5 . Resolver a equação 43x 2 ■ 8*' = 1.
Solução
Vamos escrever 4, 8 e 1 como potências de base 2.
421-2 . 8 *' = I = 23(2x~2) ■(2J)X' = 2” => 23<2x' 2)"3*' =
= 2 o =» 4 x - 4 + 3x] = 0 => 3x’ + 4 x - 4 = 0 . Resolvendo
Domínio e imagem
0 domínio da função f(x) = ax (0 < a ^ l)é o conjun
S- H i ) -
to dos números reais.
A imagem da função f(x) = ax (0 < a ^ 1) é o conjun
6 . Resolver a equação 3X+1 + 3X - 3X+2 = - 5.
to dos números reais positivos.
Solução
Equações exponenciais Observe que este tipo de equação é diferente de todas as
São as equações onde a incógnita aparece como expoente anteriores. Para facilitar a resolução vamos colocar 3* = y.
de uma ou mais potências de base conhecida. Exemplos: Com isso teremos:
y = gj 2’* = 4, etc. Fundamentalmenic, uma equação ex
ponencial deverá ser tratada de modo a recair cm equações 31+1 = 3* ■ 3 1 = y ■ 3 = 3y
do tipo a' = a>, com a > 0 e a * I, donde se conclui que 3X+2 = 3S - 32 = y ■ 9 = 9y
x = y. Por exemplo, da igualdade 2X= 2 1 conclui-se que
x = 4. Tente sempre comparar duas potências dc mesma ba Com esta substituição nossa equação ficará:
se; quando isto não for possível, aplique os logaritmos (co
3*+i + 3S - 3* * 2 = - 5
mo será visto mais adiante). Acompanhe atentamente os exer
cícios para poder fixar bem como resolver uma equação ex 3y + y - 9y = - 5 => - 5y = - 5 - y = 1.
ponencial. Como y = 3X, obteremos 3X= 1 c consequentemente
Solução
S = 1-1].
Escrevendo I = 3o, vem: 3* = 3o c, portanto, x =0
CO 1
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Solução
EXERCÍCIOS
3 • 2* ■ V 192 • 3* ■ 3"
24 2X 192 ■-¥ • 3* 1. Resolver as inequações:
2* 8 • 3X - 3-'
a) 3X > 1 c) 2 1' 1 < 23'
V_ : ---
23 =5
3X 3} (t M t )’ - >( t í >' ‘> a r * ( * r
x=3 s = Í3J.
Solução
2* +3 . 41 _ ]62i a) 3" > 1 => 3X > 3o = x > 0
1 0 . Resolver a equação
645x_ 3 1281 S = ]x 6 R|x > O;
Solução
Escrevendo todos os termos como uma potência de base S = |x E R|x < 0!
2, vamos obter: c) 2 ix' 1 < 2,x = 4x - K 3s = I ^ I
2X+3 ■ 22x _ ( 2 l\2.\
')
S = [x € K[x $ li
(26)5k“ 3 (27y _x) d) ( t )'S ' * ( j T = - I è 3x = x ^ 1
2>;+3 , 2*x ■ 27- *<x = 28x ■230x" 18 S = jx e R|x S* 1[.
2 X+3 +2X-» 7-7x = 98X+30x —18
2--lx+tO - 23Sx- 18 2 . Resolver a inequação 32x' ~1 ^ ( y j
- 4 x + 10 = 38x - 18 Solução
—4x - 38x = - 18 - 10 - ( - 1) Como y = 3 '1, obtemos ( y j = (3''>x=3 " x c. então,
42x = 28 28
42 a inequação 32x' " 1 ^ ( y J é reescrita como 32*' " 1^ 3 " x.
Agora lembrando que a base das potências ê maior que 1,
obtemos: 2x3- I >- —x e, portanto, 2x2 + x - I > 0. Es
- m -
ta inequação do 2° grau obtida nós jã sabemos como resol
ver e portanro 0 conjuntD solução será:
Inequações exponenciais
S = J x S [R.x^ - 1 ou s J —j .
São as inequações onde a incógnita aparece no expoente. -(*
Para resolvê-las, se pudermos igualar as bases, teremos (ba 3 . Resolver a inequação 9X < ã '* 1
seados no gráfico da função exponencial):
_ 1 fax ^ a>' => x > y Solução
• se a > 1, então ^ ^ aJ- = s £ ' Como 9X= (3J)X= 3~x, obtemos 3’1 < 3X*! e, portan
to, 2x < x +1, donde x < I. Logo:
• se 0 < a < 1,. então í fax
a ^$ ^a>==> x ^ ^y S = |s E IRJx < II.
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o logaritmando b deve ser positive:
b >0
FUNÇÃO LOGARÍTMICA Estas duas condições são necessárias e suficientes para
garantir a existência e a unicidade de log,b. Guardc-as bem,
pois elas serão muito utilizadas nos exercícios envolvendo
Como você deve ter notado, em todas as equações e ine logaritmos.
quações exponenciais que resolvemos até agora, nós conse
guimos comparar duas potências de mesma base. Esta situa Tipos dc logaritmos
ção,porém, pode não ocorrer; uma equação como 2* = 5, • logaritmos decimais: os logaritmos dc base 10 chamam-
por exemplo, não se enquadra no estudo feito anteriormen se logaritmos decimais. No caso dos logaritmos decimais,
te. Entretanto, é possível demonstrar (não com facilidade) costuma-se omitir a base escrevendo-se apenas log b. Lembre-
que a equação 2X= 5, por exemplo, admite uma única so se, então, de que log b = log^b.
lução. O número x, solução dessa equação, leva o nome de
logaritmo de 5 na base 2, que se abrevia por logiS; talnúme- • logaritmos naturais ou neperianos: assim como o nú
io é irracional e vale, aproximadamente, 2,321928. Estamos mero irracional n ( = 3,1415926) aparece cm problemas en
dizendo, poriamo, que 2-,32!,-s = 5. volvendo circunferências, há um outro número irracional,
representado por e, que aparece naturalmente em problemas
Logaritmo de matemática superior, envolvendo logaritmos e exponen
ciais. 0 número e vale, aproximadamente, 2,718.
Os logaritmos que têm o número c como base chamam-
Sendo a um número real, positivo e diferente de um,
se logaritmos neperianos ou naturais, em homenagem a Na
e b um número real positivo, chama-se logaritmo de b
pier (leia: Néper), matemático escocês considerado o pai dos
na base a o número ao qual devemos elevar a base a para
logaritmos. Os logaritmos neperianos (isto é, de base e) são
se obter b. indicados por fn. Assim ínx = log„x.
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c) log,*.. 1,4 = 2 =» ( x - 1)J = 4 * o logaritmo de um produto de números positivos é igual
x —I = 2 ou x —I = - 2 , ponanto teremos x = 3 ou à soma dos logaritmos dos fatores.
não satis az as condições de
x=3 log,(b ■c) = logjb + logjC
a > 0, □ P5 1, b > 0, c > 0
=> (5l/3)* = 52 =»
5*a = 51 - -j- = 2 x =4 Exemplos
J. log,6 = log,(2*3) = log,2 + Iog,3;
Consequências da definição de logaritmo 2. log 20 = log (2* 10) = log 2 + log 10 = log 2 + l (pois
A parrir da definição de logaritmo, podemos tirar as se log 10 = 1);
guintes propriedades imediatas (sendo a > 0, a & 1 e 3. Iog*I2 + lo g j = logn(12*3) = log„36 = log,62 = 2
b > 0):
OBSERVAÇÃO É falso que log (2 + 3) ° log 2 +
logal = 0 pois a" = 1 + log 3. Isso é erro grave! Veja que log (2 + 3) = log
5, enquanto que log 2 + log 3 = log (2* 3) = log 6.
Exemplo
logjl = 0 pois 3o = I • o logaritmo do quociente de dois números positivos é igual
à diferença entre os logaritmos do dividendo e do divisor.
logaa = 1 pois a'
lo g jy = logjb - log,c
Exemplo
log]2 = 1 pois 2' = 2 a > 0, a I, b > 0, c > 0
log-.a" = a (a E IR)
Exemplos
2
Exemplo 1. log7- y = !og?2 - log73;
logi2J = 3
a!°B.b = b 2. log - y = log I - log 2 = 0 - log 2 = - log 2;
9Q
3. Iog720 - log:5 = log:-=z—= logr4;
Esta última propriedade pode ser assim explicada: fa
zendo logab = x, obtemos a* = b, pela definição de logarit 4. l o g j ( y ^ ) = logjb - Ioga(c • d) = logjb - (togac +
mo; substituindo x = log3b na última igualdade, vem:
a l0B,t> = b. + logjd = logjb - !ogac - Iog3d).
Propriedades operatórias dos logaritmos • o logaritmo de um numero positivo, numa base que é uma
As propriedades que iremos estudar a seguir justificam potência, ê igual ao produto do inverso do expoente dessa
o largo uso dos logaritmos no passado, para efeito de simpli base peto logaritmo (do mesmo número) cuja base ê a base
ficação de operações de cálculos. da potência. 101
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3. Escrever o desenvolvimento logarítmico na base 2, da
expressão E = - 2 %- {isto é: calcular logiE).
IoglPb = y ■ l0Êib
a > O, a sC 1, b > 0, p * 0
Solução
i/Õv Í/t » __
Exemplos logiE = log,---- g---- = log!('/2x'/3) - log,6
1, logs5 = log: ,5 = -j- • logj5;
logjE = log3V2 + log7V3 - log2(2x3)
2. log„76 = log7-' 6 - 1 log76 = -log,6; logiE = log:2w + logj3m - (logí2 + Iog23)
, ! , , 1 . _ 1.
3. Iog,3 = log3;3 - - y ' loEí3 - 2 ' 2 1 logjE = - y • Iogj2 + y ■ log33 - log32 - log23
Solução
1. Mostre que logj6b = y ■ logab (satisfeitas as condições
de existência). log = log (0,01x V3) - logv2 = log 0,01 +
2 . Sabendo que log 2 = 0,301 e log 3 = 0,477, calcular: - y x 0,30103 = - 2 + 0,23856 - 0,06020 = - 1,82164
a) log 12; b) log 27; c) log 72; d) log 5.
0,01 X ^
Solução log -h c = ---- = -1,82164
a) log 12 = log(2J*3) = log 21 + log 3 = 2 log 2 + log 3 \'2
2X0,301 + 0,477 = 1,079
+ 2 log 3 = 3x0,301 + 2x0,477 = 1,857 rior. Naquele exercício nós tínhamos a expressão e quería
mos o desenvolvimento; neste caso nós temos o desenvolvi
log 72 = 1,857 mento e queremos encontrar a expressão que ocasionou ta
desenvolvimento.
d) log 5 = log -y- = log 10 —log 2 = 1 —log 2 = log 2 + log a + 3!og b — y ■ log c = log 2a + log bJ +
6 0 1 FUNÇÃO
.
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6 . (FUVEST) Sendo a1 + bJ = 70ab, calcule l o g , , 1. log»3 = (escolhemos c - 10);
ab lo g o
cm função de m = log,2 c n c log,3.
2. Iog.,5
log. = = *°El - (escolhemos c = 2);
lOgjd
Solução
log<9
3, logi9 = 2 (foi dado c = 4).
DcaJ + b1 = 70ab, obtemos (a+ b)3 = a1 + b1 + 2ab = log43
= 70ab + 2ab = 72ab. Scguc-se que log, + = OBSERVAÇÃO Se trocarmos de posição o logaritman-
ab do com a base, o logaritmo ficará invertido.
= log, 72ab-
' ^ r = log»72; mas log,72 = logs(21x3!) = Iog(2’ + Exemplo
-afr log,8 = 3 e log,2 = 1/3. Genericamente temos:
+ log,33 = 3 ■Iog,2 + 2 ■ logs3 = 3 m + 2n
log, +. ■- 3m + 2n
ab
7 . Calcular: EXERCÍCIO
a) log, tog39; c) logua log?'^; Calcule:
b) log, logbb3; d) log, log3 log, 125. a) log 5 ■ logslO; c) logba ■logab;
b) log 5 - logulü; d) [logj(a’ - b!) - 3] - logba.
Solução
a) log, logj9 significa logaritmo na base 2 do logaritmo de Solução
9 na base 3. Veja bem: logaritmo do logaritmo e não lo
garitmo vezes logaritmo. Começamos então o cálculo pe a) Pelo exemplo anterior, log,10 e, portanto,
loginÕ
lo logaritmo mais interno, isto é, por log,9. Acompanhe:
log39 = log333 = 2 e, então, logj Iog,9 = log22 = 1 log,„5 • logj 10 = JpgtSÍ'- =1
EXERCÍCIOS
C
1 . Resolver a equação:
log-(x - 3) + iog,(x - 2) = 1.
A demonstração é simples. Fazendo log,b = x, obtemos az
a* = b. Tomando logaritmos, na base c, de ambos os mem C
Solução O
bros de a1 = b, vem logcas = logfb ou x • log.a = logcb e> Primeiramente devemos considerar as condições de exis o
_1
portanto, x = j0^ - Finalmente, lembrando que x = logjb, tência dos logaritmos; isto ê, para que estes logaritmos exis o
*<c
logca tam devemos ter: o
obtemos log,b = 1°^^ . (x - 3 > 0 fx > 3
61 log^ e e x > 3 []®
Exemplos
2 > 0 x > 2 103
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Para resolver a equação vamos aplicar a propriedade 5 . (HE MAUÁ-SP) Exprima □ solução da equação abaixo
log,b + logjC = Iogabc no primeiro membro e substituir o através de logaritmos na base 2:
número 1 por Iog32 no segundo membro; deste modo ob 2* + 2 - 2 ‘ * = 0
teremos:
log:[(x — 3) - (x — 2)] = logi2 Solução
/ 1Y i i
(x - 3) ■ (x - 2) = 2 =* x*3 - 5x + 4 = 0 » Fazendo 21 = y, obtemos 2 * = 1 —J ----— = —
j _
Íxx == 41 (satisfaz
(não convém, pois não satisfaz (T))
(T))
e a equaçao transforma-se cm y + 2 ---- —— 0
Multiplicando por y, vem: y1 + 2y - 1 = 0, que nos
S = |4|
dá y = - 1 - i/2 ou y = - 1 + V2. A solução y = - 1 +
2 . Resolver a equação: 21og3(x - 1) - log3x = log3(x + 2) — \^2 não convém, pois y = 2* e 2* é sempre positivo._Fi-
camos, então, com y = - 1 + V2. Logo 2* = —1 + V2 c,
Solução portanto, x = logj"[—1 + V2).
As condições de existência são: S = {logi( * 1 + V2)l-
x > 1
V
1
tf
s-[H
logjx + logtx = lDg„X + 1
ção será:
Solução
A condição dc existência é x > 0.
i». Inicialmente, escrevemos todos os logaritmos numa mes
ma base; escolhendo a base 2, temos:
Função logarítmica
log4x = e logsX = logax = b|x.
logj4 2 e log38 3 Vamos agora considerar funções que associam números
A equação dada transforma-se cm; reais positivos a seus logaritmos numa base dada. Essas se
rão as funções logarítmicas.
log,x + + 1. Fazendo log2x = y, obtemos
Sendo a um número real positivo e diferente de 1,
y + -j- “ + 1, ou, multiplicando por 6: chama-se função logarítmica de base a a função f:IR+ -*
-* R definida por f(x) = Iog3x.
6y + 3y = 2y + 6 => y =
Observe, antes de mais nada, que 0 domínio da função
Como y = logjx, obtemos log,x = — e, portanto, logarítmica í IRí, ou seja, 0 número x na expressão acima
deve ser estritamente positivo.
S I FUNÇÃO LOGARÍTMICA
x = 2 ^ = V F = ’V64
S = (V64J Exemplos
1. A função ffx) = loglí2x ê a função logarítmica dc ba
4 . Resolver a equação 2* = 7
se
25
Solução
Aplicando logaritmos na base 2 a ambos os membros da 2, A função f(x) = log x é a função logarítmica dc base 10.
equação 2* = 7, obtemos logj2x = log»/ e, portanto,
x ■ logi2 = logj7 ou seja, x = log37. Gráficos das funções logarítmicas
S = |logj7j. Vejamos dois exemplos:
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• gráfico dc fix) = logiX: Solução
ÍÍx) = 2* é uma exponencial dc base maior que ];
g(x) = logjx acabamos de estudar.
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i
x < - 2 ou x > 2
Para (K ), temos:
xi _ 4 * i x2 * 5 => x jí ~V5 e x # \/5 ©
Fazemos agora a intersecção das condições (T), ( íj) e (ní): Verificamos que as curvas obtidas interceptam-se em dois
pontos distintos A e B. Nestes pontos ocorre ffx) = g(x). Po
© -2
' ’
demos então afirmar que a equação logjX = ---- 1 admite
(u) ninimii! WWWHfr- x
/5 /5
(Tt) í i uiiiiiiíh m Hl!:illlll!l X duas raízes reais distintas.
(T)n(n)níTP) tiimiitüiMttti!» AHtiAimiiinii*- x
- /5 - 2 2 / 5 Inequações logarítmicas
Já vimos que as funções logarítmicas de base maior que
O domínio da função f é: 1 são crescentes e as de base menor que 1 (e positivas) são
(x e R | i < - 2 e x - V5 ou x > 2 e x ^ V5}. decrescentes. Isso nos dá as seguintes regras gerais para a
№\7
resolução de inequações logarítmicas:
5 . São dadas as funções fjx) = x + 21 e g(x) = x - log x
Calcule: Quando a base for um número real maior que 1, a re
a) ÍTO) - g(l) d) g(fTO)) lação de desigualdade entre os logaritmos se mantém pa
b) f(l) + g(10) e)logi[f(g( 1)) + g(f(0))] ra os logaritmandos.
c) fíg(O)
Exemplos
Solução 1. logj5 > Iog23, pois 5 > 3 e a base é maior que 1;
a) flO) = 0 + 2° = 0 + 1 = 1 "í 2. logj7 < log39, pois 7 < 9 e a base é maior que 1;
g(l) = 1 - log 1 = 1 - 0 = 1 j 3. logjA > logjB => A > B, pois a base é maior que 1
- fto) - g(l) = 1 - 1 = 0 (A, B > 0).
b) f(l) = 1 + 2’ = 1 + 2 = 3 ) ^
g(10) = 10 - log 10 = 10 - 1 = 9 J Quando a base for um número positivo c menor que
= f(l) + g(10) = 3 + 9 = 12 1, a relação de desigualdade entre os logaritmos se inver
c) g I te para os logaritmandos.
I FUNÇÃO LOGARÍTMICA
Exemplos
1 g( 1) Hgl 1)1
l.log|/25 < logw3, pois 5 > 3 e a base ê positiva e menor
Pelo item a, g(l) = 1 e, portanto, f(g(l)) = f(l). Feio item que 1;
b, temos fT1) = 3. 2. logI/27> logw9, pois 7 < 9 c a base ú positiva e menor
I 3 que lj
3. logyjA > logi^B => A < B, pois a base ê positiva e me
cjllton nor que 1 (A, B > 0).
tio)
Estas são as propriedades que usaremos na resolução de
d)
f|0) = 1 (pelo ilem a) ■=> g(í(0)) - g(i) - 1 inequações logarítmicas. Acompanhe.
g
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1intersccção de (I ) e (ÍT)
EXERCÍCIOS
-2
© ------- —-tHmitmumttHum*-
1 . Resolver a inequação: log,(2x - 4) < loga(3x - 9). i: *
(TT)
X
Solução © n © --------------------
• inicialmentc, temos as condições de existência:
<2x - 4 > 0 ^ fx > S = íx G R I x > II
x > 3 ©
(3x - 9 > 0 “ [x >
4 . Resolver a inequação: logn(2x + 4) ^ logw(x + 5)
agora: log2(2x - 4) < logi(3x - 9) =»
= 2x — 4 < 3x - 9 (pois a base é maior que 1) Solução
* condições de existência:
=3 - x < X > 5
(2x + 4 > 0 =
f«> - 2 - x > -2 ©
• a intersecçao de (T ) e ( f f ) nos dá o conjunto solução U +5 > 0 í.x > - 5
S = [x E ÍR | x > 5). • agora, lembrando que a base dos logaritmos é menor que 1,
temos: logm(2x + 4) ^ logw(x + 5) = 2x + 4 $ x + 5 =
2. Resolver a inequação: logi(x2 - 1) > 3. - |x ag 1 [ (ff)
Solução
• condição de existência: x2 — 1 > 0 • a intersecção de (T) e ( f f ) nos dá:
© © S = (x E R | - 2 < x ^ 1]
©
-OHwwwmw—*
-1 5 . Determinar o domínio da função
flx) = yíog^x - 3'
X < - 1 OU X > 1 ©
Solução ________
• para a resolução, escrevemos o número 3, do segundo mem • o número ylogi^x - 3 será um número real se, e somente
bro, como logj2J, obtendo: log2(x2 - 1) ^ log322. se:
Como a base é maior que 1, a última desigualdade con
'x > 0 (pois x é logaritmando) (T)
verte-se em: x2 - 1 > 23 => x1 - 1 ^ 8 - 9 5 0.
© G © 'JoguiX - 3 ^ 0 (pois logLiX - 3 é radicando) (ff)
-HmfmttiHiiHiiniimi» -
-3 « resolução de (ff):
loguiX - 3 ^ 0 = lognX ^ 3. Escrevemos o número 3 na
x ^ - 3 ou x ^ 3 (lí)
forma log,/] , obtendo:
• intersccção de (T) c (ff) logujX logw^y^ = x í | (inverte o sentido da desi
© gualdade pois a base é positiva e menor que 1; não esqueça!).
• intersecção de (T ) e (ff) nos dá o domínio da função f.
(TT) -t-mmmmiwHt Assim, esse domínio é:
© n © D© - [x e R I 0 < * s y ]
S = |x G IR | x í - 3 ou x J 3j
6 . Resolver a inequação logLOlog3x 1.
3. Obter o conjunto solução da inequação: Solução
log(x + 2) + log(x + 3) > log 12.
• condições de existência:
Solução (T) x > 0, pois x é logaritmando do logaritmo de base 3j
• as condições de existência são: (ff) logjx > 0, pois log]X é logaritmando do logaritmo de
(x + 2 > 0 -2 base 1/3. c
[*> x > -2 © cjj
U +3 > 0 1.x > - 3 Resolvendo (ff) obtemos:
• agora: log(x + 2) + log(x + 3) > -log 12 = logjx > 0 *» logjx > logjl = x > 1 (Hl). cc
<í
= Iog((x + 2) * (x + 3)] > log 12 =>(x + 2) • (x + 3) > 12 ■ Portanto a condição de existência sairá da intersecção de tD
O
—J
=» x2 + 5x — 6 > 0 (D e (nj), que nos dará: O
© © @ 5
' -
■tttiHIHHHHHHlWtiO---------- -CHtWHWWHfr- * X > 1 ©■
-6
1resoluçlo de logta logjx ;s I
X < - 6 OU X > 1 (ff) Substituindo o número 1 por logwl/3, obtemos: 107
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Uma sequência pode ser finita se houver um último ele
log|,3 log3x 5t Iogi/jl/3 => log,x í 1/3
mento ou infinita no caso contrário.
substituindo 1/3 por !og,3ul temos: Podemos formar scqüências numéricas das maneiras mais
logjX ^ logj31/3 variadas possíveis.
Exemplos
X$ Œ 1 © 1. A sequência (1; 1; 2; 3; 5; 8; 13;...) é obtida somando-se
dois lermos consecutivos para obter o próximo:
• fazendo a imersecção de ( © com ( v ) lemos o conjunto a, + a, = a, = 1 + 1 = 2 ; aj + a, = at » 1 + 2 = 3
solução: a, f aj = a5 =» 2 + 3 = 5; a4 + a5 = at => 3 + 5 = 8 ;...
2. Na sequência (1; 4; 7; 10; 13; ...) cada termo, a partir do
S = lx G & ! 1 < x í \Í3| segundo, c obtido somando-se 3 ao termo anterior. Este tipo
de sequência chama-se progressão aritmética;
3. Na seqüéncia (2; 6; 18; 54; ...) cada termo, a partir do
segundo, é obtido multiplicando-se por 3 0 termo anterior.
Scqüências deste tipo chamam-se progressões geométricas;
4. Na scqüéncia (2; 4; 8; 16; 32; ...) temos:
a, = 2 = 21; a, = 4 = 2l; a3 = 8 = 23; a, = 16 = 2*;
genericamente, escrevemos: a„ = 2”, n £ N*;
5. Na sequência (2; 4; 6; 8; 10; ...), formada pelos números
pares positivos, temos:
a, = 2 = 2 ■!; a, = 4 = 2 - 2; aj = 6 = 2 ■3; a4 = 8 = 2 • 4;
Estamos iniciando o estudo das sequências (ou sucessões), genericamente, temos: an = 2 - n , n £ M * .
particularmcnte das progressões aritméticas e das progres
sões geométricas. OBSERVAÇÃO Uma outra notação possível para as
Para entendermos o conceito de sequência, vamos apresen scqüências é a notação funcional; nesta notação, temos:
tar um exemplo elucidativo. Imaginemos que, numa Copa do 1? termo: fil); 2“ termo: (\2); 3? termo: 1(3); termo ge
Mundo de futebol, os quatro semifinalistas sejam Itália (1), ral: f(n).
França (F), Argentina (A) e Brasil (B); este grupo de semifi
nalistas pode ser representado pelo conjunto JI, F, A, Bj. Exemplo
Os semifinalistas jogarão entre si, segundo um critério esta Na sequência (2; 5; 9; 14; 20; ...), temos: 15 termo: f(l)
belecido pela FIFA, de modo que, ao final, teremos um cam = 2; 25 termo: f(2) = 5; 35 termo: f(3) = 9; 45 termo: f(4)
peão, um vice, um 3° e um 4? colocados. Por exemplo, po = 14; e assim por diante. ____________
deremos ter:
1 EXERCÍCIOS
Campeão: Brasil
Vice: Argentina =» esta ordem de classificação 1. Escreva os cinco primeiros termos da sequência cujo ter
3°: Itália pode ser indicada por: mo geral é an = nJ + 3n, n £ N1*.
4?: França
pm (B; A; I; F) '
Solução
Uma outra possibilidade pode ser: Obtemos os cinco primeiros termos da seqüéncia substi
Campeão: Brasil tuindo n, sucessivamente, por 1, 2, 3, 4 e 5 na fórmula
Vice: França => indicamos esta ordem por: an = n! +3n. Temos, então:
3°: Argentina (B; F; A; 1) a, = l 1+ 3x1 = 1 + 3 = 4;
4“: Itália aJ = 2i +3x2 = 4 + 6 = 10;
a, = 3J +3x3 = 9 +■9 = 18;
E, assim, podemos obter outras ordenações com os mes a„ = 41 +3x4 = 16+ 12 = 28;
mos quatro semifinalistas; cada uma destas ordenações cha as = 52 +3 x 5 = 25 + 15 = 40.
mamos de sequência; deste modo: Logo, a scqüéncia pedida é: (4; 10; 18; 28; 40; ...)
Scqüéncia é um conjunto ordenado de números. 2 . Escreva os 5 primeiros termos da seqüéncia em que
a, = 4 e an = an_ | + 5, n E ÍNl, n ^ 2.
Isto c, scqüéncia é um conjunto no qual existe uma ordem
entre seus elementos de forma que há um primeiro elemen Solução
to {indica-.sc a!), um segundo elemento (indica-se a:), um ter Já sabemos que 0 primeiro termo a, é 4; analisando a ex
ceiro elemento (a,), e assim sucessivamente. pressão an = an_, + 5, concluímos que um termo qualquer
an da seqüéncia é a soma do termo antecedente a ele (an- i)
I SEQUÊNCIA?
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3 . Escreva a sequência em que f{n) = 2 ■n - I, n £ N*. EXERCÍCIOS
Solução
Temos a sequência representada pela notação funcional;
fazendo, succssivamcntc, n = I , 2, 3, 4 , 5 , lemos o pri 1. Obter o 5? termo de uma P.A. onde o 13 termo ê - 3 e
meiro, o segundo, o terceiro, etc. termos da sequência: a razão é 4,
n =1 ** I{1) = 2 - 1 - 1 = 1= a, = Hl) = 1;
n =2 = fl[2) = 2 ■2 - 1 = 3 = a, = í{2) = 3 Solução
n =3 = Í13) = 2 ■3 - 1 = 5 =» a, = í{3) = 5 Como queremos o 5? termo da P.A., fazemos n = 5 na
n =4 =» R 4 ) = 2 • 4 - 1 = 7 => a4= f{4) = 7 fórmula do termo geral:
n =5 => 1Í5)i = 2 ■5 — 1 = 9 => a, = ÍÍ5) = 9.
A seqüência pedida é, portanto, a seqüincia dos núme (a n = a, + (n - 1) • r
a* = a, + 4r
ros ímpares positivos: (1; 3; 5; 7; 9;,..). l n = 5
a5 = - 3 + 4^4 13
32 r = -1
Substituindo r = - 1 em (T), temos: 10 = a, + 4 ■( —1),
• •
a, - a, + 2r isto é, a, - 4 = 10 e, portanto,
•
32 a*
+r +r +r
14
a4 = a, + 3r
3| üj a-j 34 4 . Quantos termos tem a P.A. onde o 1? termo ê 3, a razão
é 13 e o último termo é 146?
Da mesma forma, podemos escrever que: Solução
(as = a, + 4r Se n for o número de termos da P.A., o último termo
í.a* = a, + 5r, e assim sucessivamente. Repare que o será o a„; temos então:
número de razões somadas c sempre igual ao índice do ter
mo a ser calculado menos um; portanto, um termo qualquer => an = aj + (n - 1) ■ r
an se escreve como na expressão abaixo. 146 = 3 + (n - I)x 13
Hf tr +f 143 = (n - l)x 13
Abrindo os parênteses e resolvendo a equação, temos: cn
<£.
Oi 3.1 n.4 an - 1 13n - 13 = 143 => 13n = 156
n = 12 ‘H>
O
a„ = a, + (n - 1) • r LU
CO
5 . Mostre que se (a; b; c) é uma progressão aritmética, en
- b =—
lao a +-—c .
A fórmula acima é a expressão do termo geral de uma P.A. 109
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Solução . Soma dos termos
Antes da solução, um comentário: quando escrevemos Como võcé calcularia a soma S = l + 2 + 3 + ... +
a + c , estamos dizendo que o número b é a média + 98 + 99 + 100, formada pelos cem primeiros números in
teiros positivos? Conta-sc que Gauss (Cari Friedrich Gauss
aritmética entre a e c. — 1777/1855), notável matemático alemão, aos 9 anos de ida
Portanto, o que vamos demonstrar é que um termo de de, calculou a soma S anterior, escrevendo-a das duas ma
uma P.A. é a média aritmética entre seus "vizinhos”. neiras seguintes:
A demonstração da propriedade é simples; se (a; b; c) é S = 1 + 2 + 3 + ... + 98 + 99 + 100
uma P.A., temos: S = 100 + 99 + 98 + ... + 3 + 2 + 1
c somando as duas igualdades membro a membro para obter:
b- a+r » b - a = O b _ a=c_ b
2S = (1 + 100) + (2 + 99) + (3 + 98) + ... + (98 + 3) +
c =b +r= *c-b-rJ 2b = a + c + (99 + 2) + (100 + 1).
Observando que:
a +c ■a soma de cada parêntese é sempre 101;
b =
• existem 100 parênteses, concluímos:
lOOx 101
Este resultado é para ser guardado e usado toda vez que 2S - 100 x 101 => S =
se julgar conveniente.
S = 50x101 = 5050
G. Determinar o número x sabendo que a sequência
(3x + 2; x - 1; 2x + 3) é uma progressão aritmética.
Vamos utilizar o raciocínio anterior no cálculo da soma
Solução dos n primeiros termos de uma progressão aritmética.
Lembrando a propriedade anterior (o termo central é a Seja a P.A. (a,; a3; aj; ...; an) e seja Sn a soma que dese
média aritmética dos seus vizinhos), temos; jamos calcular, isto é,
Sn = a, + a3 + a3 + ... + an
3x + 2 + 2x + 3 x - 1 5x + 5 Essa soma é calculada pela fórmula:
x - 1=
2 x - 2 = 5x + 5 = 3x = - 7 _ (a) + a„) • n
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Exemplos Solução
I. A soma dos 5 termos da P.A. (]; 3; 5; 7; 9) é: Para calcular S)c (soma dos 10 primeiros termos), preci
(a, + a.,) • 5 - (I + 9) ■5 samos calcular inicialmente a, e zl0; para isso, fazemos n = 1
Ss S5 S, = 25 c n = 10 na expressão de termo geral da seqüência:
>para n “ 1 4x | a, = 1
2. A soma dos números naturais consecutivos
II + 12 + 13 + 14 + ... + 48 + 49 + 50 ar = 4n - 3/
\
(at + an) ' n _ (11 + 50) ■40 -* para n = 10 “ a,e = 4 x 10 - 3 ■ a„ = 37
: Sn = 61x20 = 1220
Agora, a soma SI0 calcula-se pela fórmula:
(a, + a.) - n (a, + a,a) • 10
EXERCÍCIOS Sn = S,„ —
f an = a, + { n - ! ) - r ^ ^ = a_ + (50 _ i) - r
A constante que aparece na definição anterior chama-se
t at = 2 e r - 3 = aí0 = 2 + 49 x ( - 3 )
razão da progressão e será indicada pela letra q.
=» aso = 2 - 147 =
Exemplos
1. A seqüência (1; 2; 4; 8; ...) é uma P.G. de razão q = 2.
ai0 = ~ 145
Para obter a razão q, divida a2 = 2 por a, = 1 ou divida
Agora podemos calcular S5o: aj = 4 por a, = 2, etc.;
_ (a, + aM, ) ■50 _ (2 ~ 145) • 50 2. A seqüência (3; - 6 ; 12; —24; ...) é uma P.G. de razão
S l " “ 2 2 aj - 6
= (-143) • 25 = - 3575 q = - 2 (observe: q = — = — = - 2 >=
Logo, a soma pedida é:
3. A seqüência (10; 5; - f - ; ...) é uma P.G. de razão
Sso = - 3575 _ _5_ __L; "
q 10 2
2 . Calcular a soma dos termos da P.A. finita (2; 5; 8;...; 59). 4. A seqüência (1; —1; lj - 1> -■) é uma P.G. de razão
q = -L
Solução 5. A seqüência (5; 0; 0; 0; 0; 0;...) é uma P.G. de razão q = 0.
Para poder determinar a soma 2 + 5 + 8 + ... + 59,
precisamos saberquantossão os termosqueestãosendosoma- Termo geral
dos, isto é, precisamos saber quantos termos tem a P.A. do Conhecendo o primeiro termo a, e a razão q de uma P.G..
problema; vamos usar a fórmula de termo geral para calcu podemos obter qualquer outro termo a_ da seqüência (ter
lar n, onde n representa a quantidade de termos: mo geral). Para chegar à expressão do termo geral, usamos
= a, + ( n - l ) - r = s 59 = 2 + (n - 1) • 3 3 definição de P.G.:
=3 57 = 3n - 3 = 3n = 60 =» Xq
3* —3j * q
n = 20 9l a;
Agora já sabemos que vamos somar os 20 primeiros ter Xq xq
mos da P.A.: 3j = 3, • q2
cn
a] a: aj
■ 1°' * ' 20 - P + ' 20 - pi . m ■■
xq Xq Xq
34 = 3i * qJ
m' oU J
E 610
3] £»; a4 CO
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vamcnte; observando que o expoente da razão q é sempre meiro termo 2 c sétimo termo 1458:
igual ao índice do termo a ser calculado menos um, um ter (2;...;...;...;...;...; 1458)
mo an qualquer pode ser escrito como na expressão abaixo. I -------- -------- ' l
a, 5 termos a7
Como a- = a, • q\ temos: 1458 = 2 ■q* =* 729 = q* c,
portanto, q‘ = 729 = 3‘; sendo q > 0 (termos positivos), te
mos
1. Obter o 8Í termo da P.G. (1; \2; 2; 2\'2; 4; ...). 6 . Mostre que se (a; b; c) é uma progressão geométrica, en
tão: bJ = a ■c.
Solução
flj v2
t M j— Solução
A P.G. dada tem 3] = 1 e razão q = — = —p = V2; Inicialmentc, precisa ser dito que quando escrevemos
usando a expressão do termo geral da P.G., temos: b'= a -c estamos dizendo que o número b é a média geomé
trica entre a e c; portanto, o que vamos demonstrar é que
an = a, - qn - 1 a. = a, ■q8“ 1 => a, = 1 • (\^2)7 =
um termo de uma P.G. é a média geométrica entre seus “vi
= (v'2r ■(V2)
zinhos”.
Logo, a, = V ■(\'2)
Vamos â demonstração: se (a; b; c) é uma P.G., então:
8\2
b = a ■q q= a
2 . Qual a razão da P.G. em que a, = 2 e at = 64? b _ c
bJ = a -
Solução c = b ■q q= b a b
Usamos a expressão do termo geral da P.G.:
an = a, • q"~ 1 => at = a, ■q-‘ = 64 = 2 • q! => q5 = 32. OBSERVAÇÃO Na demonstração anterior, está im
I-----
Como 32 = 25, temos: q5 = 2S e, portanto, plícito que a c b não são nulos; se a = 0 c b = 0, então,
pela definição de P.G., c também seria nulo e então a
3 . Qual é a razão de uma P.G. em que a, = 2 c a, = 128? propriedade demonstrada continuaria válida pois
O1 = 0 x 0.
Solução
Analogamente ao exercício anterior, temos: a, = a, ■q6
e, portanto, 128 = 2 - qr* = q6 = 64. 7 . Determine x de modo que x - 2 , x+4 e x + S sejam, nes
Como o expoente de q é par (é 6), a razão q pode ser po ta ordem, termos consecutivos de uma P.G.
sitiva ou negativa e, portanto, q = ± V64- = q = ±
Solução
m ± 2 Pelo enunciado, temos que (..., x - 2; x + 4; x + S; ...)
Temos, portanto, duas P.G. que satisfazem o enuncia c uma P.G.: aplicando a propriedade demonstrada no exer
do: q = 2 = (2; 4; 8; 16; 32; 64; 128) cício anterior, temos: (x + 4)J = (x — 2) • (x + 8).
e q = - 2 = (2 ;-4 ; 8 ;- 16; 32; -6 4 , 128). xJ + 8x + 16 = x1 + 6x - 16 =» 2x = - 3 2 =
- 16
4 . Qual o número de termos de uma P.G. onde o primeiro
termo vale 3/125, o último vale 1875 c a razão, 5? Com este resultado, substituindo x no enunciado, temos a
Solução P.G. (...; -1 8 ; - 12; - 8; ...) com razão q = 2/3.
Sendo n o número de termos da P.G., temos:
a, = 3/125, an = 1875 e q = 5; como a„ = a, • qn~ t e - 8 . Determine uma P.G. crescente, de três termos, onde o
mos: 1875 = ^ x 5n- i a 5n- 1 = 1875 x 125 _ produto destes termos é 8000 c onde a soma dos termos ex
125 3 tremos é 50.
= 625 x 125 = 5* x 51
Solução
Logo, 5n - I =
= 5?
a = n n=8 Para questões em que há três termos consecutivos de uma
P.G. é conveniente fazer a seguinte representação: chama
t o I SEQUÊNCIAS
5 . Interpolando-se 5 meios geométricos positivos entre 2 e mos o termo central de x, a razão da P.G. de q e, assim, o
1458, obtém-se uma P.G. de razão q; determine q e o pri termo antecedente c o conseqiiente ao termo central x pas
meiro fermo a ser interpolado. sam a ser x/q e x • q, rcspectivamente:
Solução
Interpolar (ou encaixar, inserir, colocar entre) 5 meios geo => (x/q ; x ; x ■q)
métricos entre 2 e 1458 significa formar uma P.G. com pri xq xq
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Com esta notação, voltamos aos dados do enunciado; se 15 de maio: 1,2 x (1,2** ■C) = 1,2' ■C -----* a,
o produto dos termos é 8000, temos: 15 de junho: 1,2 x (1,2* ■O = 1,2’ ■C ---- -a ,
Portanto, o valor acumulado é sempre igual ao acumula
— ■x • xq = 8000 x3 = 8000 = x = \'8000 => do do mês anterior multiplicado por 1,2; então, os valores
q
acumulados formam uma P.G. dc razão 1,2. Logo, o valor
depositado em Io de janeiro ê o 15 termo da P.G. (a,) e o
valor acumulado em 15 de junho ê o 65 termo da P.G. (a,);
Ainda no enunciado, temos que a soma dos termos extre-
então, pelo termo geral da P.G. temos:
x + xq = 50 = 20 + 20q = 50.
mos é 50 e, portanto, — a4 = a, ■q6_ 1 => a, = C ■1,2*
q q Como C = 100.000, temos: a, = 100.000 x 1,2*
Tirando-sc o m.m.c., temos: 20q3 — 50q + 20 = 0; Calculando 1,2* com uma calculadora obtemos:
dividindo-se esta equação por 10, obtemos: 1,2* = 2,48832 = as = 100.000 x 2,48832 = 24S.832,que
2q’ - 5q + 2 = 0. Resolvendo, obtemos: q = 2 ou q = 1/2. é o total acumulado.
Como o enunciado diz que a P.G. deve ser crescente, op-
tamos pelo valor 1 0 . (FUVEST) A cada ano que passa, o valor de um carro
diminui de 30% em relação ao seu valor no ano anterior, Se
Substituindo x = 20 c q = 2 na P.G., temos: V for o valor do carro no primeiro ano, qual será o seu valor
(x/q; x ; xq) (10; 20; 40) no oitavo ano?
Solução
9. No dia 1? de janeiro, uma pessoa deposita 100.000 cru Se o valor do carro diminui dc 30% a cada ano,então,ao
zados numa aplicação financeira que lhe rende 20% ao mês; final do primeiro ano de uso o valor do carro será 70% do
qual será o montante acumulado no dia 1? de junho?
seu valor inicial, isto é, será ^ • V = 0,7 • V.
Solução Ao final do 25 ano, o valor do carro será 70% do valor
Inicialmente, repare que calcular 20% de 100.000 signi- anterior, isto é, será 70% de 0,7 • V:
00 .
fica multiplicar 100.000 por ^ isto é: 70% de 0,7 ■V - ■0,7 • V = 0,7 ■0,7 • V =
20% de 100.000 = -yjjb x 100.000 = 0,2 x 100.000 = = 0,7’ • V
Percebemos então que os valores do carro, ao final de ca
= 20 . 000 . da ano, formam uma P.G. de razão 0.7. Esta P.G. tem pri
Portanto, calcular 20% de algum valor significa multi- meiro termo a, = V e nós queremos saber o valor do 85 ter
20 mo dela. Aplicando a fórmula do termo geral, temos:
plicar este valor por isto é, significa multiplicar por 0,2.
a, = a, ■q7 =* a, = V • 0,77 = a, = 0,7T • V
Voltemos agora ao problema inicial; ao final do primeiro
mês, portanto cm 1? de fevereiro, teremos o total de 100.000 Portanto o valor do carro após S anos de uso será igual
mais 20.000 relativos aos juros de 20%: 1? de fevereiro: a 0,7' • V,
100.000 + 20.000 = 120.000.
Ao final do 25 mês de aplicação, teremos o valor de Soma do$ termos
120.000 mais os 20% de juros acumulados, isto é, 15 de mar Consideremos uma P.G. (a,; a,; a ,;...) de razão q; vamos
ço: 120.000 + 0,2 x 120.000 = 120.000 + 24.000 = 144.000. ver como se pode determinar a soma Sn dos n primeiros ter
Prosseguimos assim, sucessivamente, calculando sempre mos da P.G., isto ê, como se calcula a soma Sn = a, + a2 +
20% sobre o valor acumulado: + a, + ... an.
15 de abril: 144.000 + 0,2 x 144.000 = 144.000 + 28.800 = * 1? caso: se a P.G. tem razão q = 1 (P.G. constante) todos
= 172.800 os seus lermos são iguais entre si e iguais ao primeiro ter
15 de maio: 172.800 + 0,2x172.800 = 172,800 + 34.560 = mo, isto é, a, = a3 = a, = ... = an e, portanto, a soma S„
= 207.360 passa a ser:
15 dc junho: 207.360 + 0,2x207.360 = 207.360 + 41.472 =
= 248.832 S„ = a, + a, + ... + a, = n • ail
■- •
Portanto, o total acumulado no dia 15 de junho será de
Cz$ 248.832,00. n parcelas
Repare agora como isto pode ser calculado mais rapida
mente com □ aplicação da P.G., sem precisar calcular mês Exemplo
a mês os valores acumulados; veja como se faz isso. A soma dos 10 primeiros termos da P.G. (4; 4; 4; 4;...)
Sendo C o valor depositado, 20% de C é 0,2 ■C e, por é 10 x 4 = 40; repare que a P.G. tem razão q = l e todos
tanto, o acumulado será C + 0,2 ■C = 1,2 ■C. Olhando os seus termos são sempre iguais a 4 c, portanto, a soma dos w
para esta última igualdade percebemos que para descobrir seus 10 primeiros termos í a soma de 10 números 4,
o valor acumulado basta multiplicar o valor inicial C por 1,2, D
• 2? caso: se 3 razão q da P.G. ê diferente de 1 (q * l)i £
obtendo 1,2C. Então lemos: a soma Sn de seus n primeiros termos é:
15 de janeiro: C ---------------------------------- ' a, aLUl
00
15 de fevereiro: 1,2 ■C -------------------------» a, s = a, - an ■q
15 de março: 1,2 x (1,2 • C) = 1,2’ • C----- * a,
15 de abril: 1,2 x (1,2* • C) = 1,2* ■C ------» a,
113
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2 . Resolver a equação x + 4x + 16x + ... + 1024x = 1365.
Vejamos, agora, como se chega a esia fórmula; o que que
remos é calcular a soma seguinte:
Sn = a, + ai + a, + ... + an 0 Solução
Pondo x em evidência no primeiro membro da equação, fi
Multiplicamos os membros de 0 pela razão q; camos com: x- (1 + 4 + 16 + ... + 1024) = 1365, Agora, re
q • Sn = a, ■q + a, ■q + aj ■q + - + an_ , ■q +
pare que a sequência {1; 4; 1 6 ; 1 0 2 4 ) é uma P.G. de ra
+ -q _ . zão q = 4, primeiro termo a, = 1 e último termo an = 1024.
Como ai ■q = ai, a, ■q - aJt ...., an_ \ 1 q an, temos.
A soma dos termos dessa P.G. calcula-se usando a fórmula
q ■Sn = a, + a, + a, + .... + an + an • q (n ) 3| fln * Q
s„ = ----------------
1
; portanto, temos:
Escrevemos agora as equações 0 e (Tj) anteriores, uma
Sn = 1 ~j * ^ x4 = = 1365; agora, voltando
sob a outra, da maneira como segue, e subtraímos uma da
outra: com este resultado na equação dada (já com x em evidên-
x = 1. Logo, S = [1}
. 1; =>■— * • 1365 - 1365
=> Sn - q • Sn = a, - an • q _
Colocando Sn cm evidência no primeiro mem 3 . Na P.G. (2; 6; 18; ...) quantos termos consecutivos de
vem ser somados, contando a partir do primeiro termo, de
bro, vem:
=> S„ • (1 - q) = a, - an ■q modo que a soma desses termos seja 6560?
Sendo q 1 (hipótese), temos:
Solução
a> - an • q Seja n o número de termos da P.G. que serão somados,
isto ê, a, + aj + a3 + ... + an = 6560.
Usamos a fórmula da soma dos n primeiros termos de
= a, - an • q
Temos: a, = 1, q = 2, an = 1024 e Sn S, = a, + a2 + a, = I + 0,5+0,25 =
1- q
I - 1024x2 _ 1 - 2048 -2047 S4 = 1 + 0,5 + 0,25 + 0,125=1,875
Sn - -1 S, =1 + 0,5 + 0,25 + 0,125 + 0,0625 = 1,9375
1 2 - - 1
Utilizando uma calculadora, obtivemos os valores de a*>
S„ = 2047 a,, a„ e a., e, com estes resultados, calculamos os correspon
114 dentes valores de S„ S„ S8 e S,; veja:
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aa = 0,03125 = S* = 1,96875 fórmula S = ——— .
a, = 0,015625= s7 = 1,984375 I - q
Ss = 1,9921875
a, = 0,0078125 =
Como a, = 1 c q = 1/2, temos: S = ] _ 1 ] n I =9
a, = 0,00390625= s, = 1,9960937
Analisando os resultados das somas S„ percebemos que Volte agora ao 1? exemplo e veja como este resultado con
é uma seqiiênda de números crescentes cujos valores vão se firma o resultado previsto lá anteriormente.
aproximando do número 2.
2. Calcule a soma dos termos da P.G.
• 29 exemplo: consideremos a P.G. - 2 . 4 , -8 16
-2 4 - 8 J 6 _ —32 1 ’ 5 ’ 2 5 ’ 125’ 625 ’ )■
(lí 5 > 25 ’ 125’ 625 ’ 3125 ; .. . . )■ -2
Ê uma P.G. infinita com razão q = —— e, portanto,
Esta P-G. tem primeiro termo at = 1 e razão q = -2/5;
vamos escrever seus termos na notação decimal e, simulta c uma P.G. convergente; a soma dos termos dessa P.G. se
neam ente, calcular os valores das somas S„: obtem fazendo:
a, = 1 S = 1+
a, = —0,4 ? S, = a, + a: = 0,6
a, = 0,16 —•- S3= a, + a, + 3j = 0,76
a4 = -0,06-1 ■ S4= 0,696 =S =-
1- q
as = 0 , 0 2 5 6 ^ = ^ = Ss = 0,7216
a, = - 0 , 0 1 0 2 4 = ^ = S, = 0,71136 Sendo a, = 1 '
_9 1 1
a, = 0,004096 = S, = 0,715456 eq 1 - (-2/5) I + 2/5
5
Analisando esses resultados, concluímos que: _ 1 _ 5
• a sequência dos números a,, a2, a3, a4, as,... é alternante 7/5 7'
(ora é um número positivo, ora é negativo), porém, em va Este resultado 5/7 é o valor impossível de ser previsto,
lor absoluto (esquecendo o sinal) os valores dos números an conforme foi citado na análise de resultados do exemplo 2.
vão diminuindo e se aproximando do número zero;
• a seqüência das somas S„ é oscilante (ora aumenta, ora di
minuiu) e seu valor vai se aproximando de um número im EXERCÍCIOS
possível de ser previsto sem uma teoria matemática mais
apurada.
Sequências como estas dos dois exemplos anteriores, cu 1. Calcule a soma dos termos da P.G. (1; -i-; d-; ...).
jos termos an vão diminuindo em valor absoluto ã medida
que o índice n aumenta, são chamadas de sequências con Solução
vergentes. „„ Qi 1/3 1 ,
A razão da P.G. é q = — = —j— = - y e, portanto, e
Uma P.G. é uma seqüência convergente se e somen uma P.G. infinita e convergente.
te se sua razão q é tal que - 1 < q < 1, A soma S dos seus infinitos termos é calculada pela fór-
Hl
mula S = - —'■ — . Como a, = 1 e q = 1/3, temos S =
1- q
Consideremos então uma P.G. infinita e convergente (a,;
= _— ^^ portanto, a soma dos termos da
a2; a,; a4; ...); a soma S dos seus infinitos termos:
S= 3| + a2 + a3 + a4 + a4 + ... P.G. é
pode ser calculada pela fórmula
S = 3/2
S =
1- q -2 -2
2 . Calcule a soma dos termos da P.G. (6; - 2; —ç—; —
.
Esta fórmula se obtém a partir da expressão da soma dos Solução
n primeiros termos de uma P.G. S„ = ——:—--——subs Inicialmente calculamos a razão q da P.G.:
_ _ J
" 1- q
n = — = — 2. = —-—_Temos então uma P.G. infinita
tituindo an por zero; isto é razoável pois numa P.G. infini 1 a, 6 3
ta e convergente os termos “lã perto do fim da seqüência” e convergente pois a razão está compreendida entre - 1 e
são praticamente iguais a zero. ] A soma dos termos dessa progressão se obtém lazendo:
„a.________ 6, _ í6 í. _ 6 x J_
_ _6_ í co
Exemplos S =1- q «í
1 - (-1/3) " 1 + 1/3 4/3 4 o
Calcule a soma dos termos da P.G. (1; -y; -•■)• _9_
2'
É uma P.G. infinita e convergente pois a razão é d-; a Logo, a soma S dessa P.G. é
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32/100 32/100 _ _32_
3 . Resolver a equação: x + y + y + -jp + - = 40- S = 99/100 99 ‘
" 1 - (1/100)
Temos então:
Solução 32 527 . Portanto, a geratriz da dizi-
5,323232... = 5 + 99 99
A soma x + -?r + - r + ' i _ + - deve ser entendida como 527
2 4 o x x x ma 5,323232... é
a soma dos termos da P.G. infinita (x; -y j y ! —)■ 99
, - , aj Veja agora uma regra prática para se calcular a geratriz:
Esta P.G. é convergente pois sua razao e q = — “ • chamamos de x a dízima; por exemplo: x — 5,323232...;
• a seguir mutiplicamos esta última igualdade por 10, 100,
( • ) . ‘ 1000 etc. conforme a dízima tenha 1, 2, 3, ... algarismos se
= 9 “ —1— = — x — = 4*. Calculamos agora a soma repelindo (no nosso caso, multiplicamos por 100, pois quem
x 2 x 2
a. se repete é o 32, que tem dois algarismos):
dos termos da P.G. pela fórmula S com a, = x 100x = 532,323232...;
1- q • fazemos a diferença entre esta última igualdade e a primeira
x
e q = /: S = r _ ,/T
12 = 2x.
1/2
e resolvemos a equação resultante:
100x = 532,323232... « 99x =527
Voltando à equação dada no enunciado do problema, x = 5,323232.
temos: 527
2x = 40 => x = 20, x =
99
Logo, o conjunto solução S da equação é
Acompanhe este outro exemplo: seja a dízima periódica
S = 120)
1,27777...
Temos: x = 1,27777... = 10x = 12,7777...
4 . Determinar a fração geratriz da dizima periódica Fazemos a diferença: 2.7777.. .
10x = 12,7777...
0,44444... x = I, 1.2777.. . V
11,5
Solução 9x = l i , 5
Chamamos de fração geratriz ã fração do tipo p/q que Para eliminar o decimal da fração, multiplicamos o nu
transformada em número decimal dá origem à dizima perió*
merador e o denominador por 10, obtendo:
dica (os números p e q são necessariamente inteiros).
Por exemplo, 1/3 é a fração geratriz da dizima 0,3333....
V - - ü ií x JÇL - 115 23
x =
pois - y = 0,3333....; 3/11 ê a fração geratriz da dízima 9 10 “ 90 18
0,272727... pois efetuando a divisão de 3 por 11 obtemos
a dízima 0,272727... 6 . Sendo x um número real tal que - I < x < 1, calcular,
em função de x, as somas:
PP* Vamos agora obter a fração geratriz de 0,4444... Repare a) S, = 1 + x + x2 + xJ + ...
que 0,4444... é a seguinte soma: b) S, = 1 + 2x + 3x2 + 4x3 + ...
0,4444... = 0,4 + 0,04 + 0,004 + 0,0004 + ...
4 4 Solução
0,4444... = ~^r + + ... Esta so-
10 100 1000 10000 a) a sequência (1; x; x2; xJ; ...) é uma P.G. de 1° termo a, =
4 4 4 = 1 e razão q = x. Como —1 < x < 1, a soma dos termos
ma é a soma dos termos da P.G. (-jy; y y ; -jõõõ"; 9ue
é infinita e convergente com razão q = 1/10. 1 _ J __
da P.G. éSi = ■ Portanto, S, = 1 - x
A soma dos termos desta P.G. se obtém fazendo 1- q 1- x
Nesta soma, excetuando-se a primeira parcela, temos a so soma do item anterior); colocando S, em evidência, temos:
ma dos lermos da P.G. ( ^ - ; -fõ ^õ Õ '; *“>^ S, ■(1 - x) = — ?---- =»
1 - X
é infinita e convergente com razão q = 1/100.
a> i
A soma dos termos desta P.G. £ S ' s,
I (1 - x)2
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is = i* ■i2 = 1■(_]) = - 1 = i* = - I
i> = P •i» = I - (_i) = - i 3 i' = - i
í* = i* •Í* = I - 1 = 1 = Í* = 1
Observe que os valores das potências inteiras de i sem
pre se repetem; os resultados possíveis são: 1, i, - 1 e - i .
Portanto, dado n G N, a potência l" scrã um destes quatro
valores. Para descobrir qual destes valores ocorrerá, dividi
Para iniciar este assunto, lembramos que: mos o número n por 4:
• todo número real, quando elevado ao quadrado, resulta
não negativo. Em símbolos: x1 ^ 0, V s £ IR. Portanto, r q
a equação x2 + I = 0 (ou x2 = - 1) não tem solução real; obtendo quociente q e resto r (0 St r < 4). A seguir, escre
• dada uma equação de 2? grau, do tipo ax2+ bx +c = 0, vemos n. = 4q + r e, então, teremos:
sabemos que existe raiz real da eqoação se, c somente se, in = = i4it ■ir = (i2)t • i' = H • r = í'
o número A = b2 - 4ac for não negativo. Se A < 0, a equa Concluindo:
ção é impossível no campo dos números reais.
Os números complexos íoram criados para sanar esta in
suficiência do conjunto IR. Acompanhe, agora, um trecho da in, n G ÍN, é igual a ir, onde r ê o resto da divisão de
história da matemática que relata o começo do surgimento n por 4.
dos números complexos.
No século XVI, o matemático Girdano, analisando a equa Exemplos
ção de 3? grau X'1 + ax + b = Q, obteve a fórmula resolutiva:
resto
'x = J / -4?- + t/Ê' + J. / — 1- - Vê ', onde: <
1, sH ® = _ i 2. i2' i© = -1
M iM t) ‘ ‘ resto 1031 4 resto 206 I__4_
Em 1572, o matemático Bombclli aplicou a fórmula de
Cardano para a equação x1 - I5x - 4 = 0 c obteve — © 2 5 — © 51
x~i/2 + V - 121 + v‘2 - N —121. Logo, à primeira vis
ta, concluiriamos que a equação x‘ — 15x —4 = 0 c im
possível no campo dos números reais, pois ^ —121 não Definição de número complexo
existe cm IR.
Porém, Bombelli percebeu que x = 4 é solução da equa Dados dois números reais a e b, chamamos de núme
ção (de fato: 4J — 1 5 - 4 - 4 = 64 - 60 - 4 = 0). Ou ro complexo o número z = a + bi, onde i é a unidade
seja, a equação proposta é possível em IR, apesar de, na sua imaginária. _______________________________
resolução, “sairmos” de IR.
Foi nesse momento que os matemáticos sentiram a ne Exemplos
cessidade de criar o número imaginário, que posteriormente 3 + 4i, onde a = 3 e b = 4, e
foi chamado de número complexo. O que se fez a seguir foi 2 - 5i, onde a = 2 e b = 5, são números complexos.
criar um modelo matemático que nos ensinasse como traba Dado o número complexo z = a + bi, usamos a seguinte
lhar com os números complexos, isto é, que nos ensinasse nomenclatura: a = parte real do complexo z;
as propriedades e as operações com estes números. bi = parte imaginária do complexo z;
b = coeficiente da parte imaginária.
Unidade imaginária
Temos dois casos particulares importantes: os imaginá
Para a construção cios números complexos, admitimos a rios puros e os reais.
existência de um número, representado por i e denominado
unidade imaginária, com a propriedade seguinte: Imaginários puros
Se tivermos a = 0 e b ^ 0, o número complexo z =
= a + bi reduz-se a z = bi. Temos, então, um imaginário
i2 = - 1
puro (não tem parte real).
Exemplos
Vamos ainda acrescentar mais duas definições: 1. 5i, onde a =0 e b =5 é imaginário puro;
i° = 1 ; dessa forma todo número (real ou não) cleva- 2. -3 i, onde a =0 e b = - 3 é um imaginário puro.
vado a zero é igual a 1.
Números reais
f = i ; dessa forma todo número (real ou não) com Se tivermos b = 0, o complexo z = a + bi reduz-se a
expoente 1 é igual a ele mesmo. z = a, que é um número real. Observe, então, que todo nú
mero real é também um número complexo, isto é, IR C C,
Com estas definições, obtemos: onde C é o conjunto dos números complexos.
j _ = ( - 1 ) ■i = - i i - - i Por exemplo, o número real 3 pode ser escrito como
4 _ iJ = 1 3 + 0i, o que evidencia o fato de o número 3 ser um com
= <-I)- (-!)= I
= 1• i = i plexo com parte imaginária nula.
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Conjugado de um número complexo Multiplicação
Se z = a + bi é um número complexo qualquer, seu con 2, • Zj = (a+bi) - (c +di) = ac + adi + bei + bdi1 =
jugado c o número complexo indicado por T, tal que T = — (ac — bd) + (ad + bc)i
= a - bi. Em outras palavras, obtemos o conjugado de um
número complexo trocando o sinal de sua parte imaginária. Efetuamos o produto, aplicando a propriedade distribu
tiva do produto em relação à adição, lembrando que i1 = - i ,
Exemplos
1. z = 3+ 4i=» T = 3 - 4i; Exemplos
2-z = 5- 2i» z = 5 +2i; 1. (2 + 3i) ■(5+4i) = 10 + 8i + 15i + 12i3 =
3.2 = 6i =>2= —6i; = 10 + 23i - 12 = - 2 + 23i
4 .z =5 =■T= 5 (o conjugado de um número real 2. (2 +5i) • (3 —4i) = 6 - 8i + 15i - 20P =
é o próprio número). —6 + 7i + 20 — 26 + 7i
Divisão
Igualdade de complexos 1. Para efetuar a divisão a * ! , multiplicamos o numera
Dois números complexos são iguais quando suas partes dor e o denominador pelo conjugado do denominador; acom
reais e imaginárias são rcspcctivamente iguais. Algcbricamen- panhe, atentamente, através dos próximos exemplos:
ie, temos: 1 5 +3i . 5 +3i 2 —4i . 10 —20i +6i —12Í1
2+4L 2 +4i 2 —4i 4 - 16Í1
a + bi = c + di => a = c e b = d
22-14Í . 22 14 : n 7 •
4+16 20 20 ‘ 10 10 1
Exemplos _ 11 7 i
1 . a +bi = 5 + 3i = a =5 c b = 3 ; L°*°> l l i 10 10 ‘
2. a + bi = 10 «=» a + bi = 10 + Oi = a = 10 e b = 0;
3. a + bi = 3i o a + bi = 0 + 3i =»a = 0 e b =3; o 4 +2i 4 +2i 1 - i _ 4 - 4 i +2i --2L1 ..
4. a + bi = 0 = a + bi = 0 + Oi == a - 0 c b =0. 1+i 1+i 1 -i l! - i 3
6 —2i . 6-2i 4 + 2i
= =3-i Logo, = 3 -i
1+ 1 2 I +i
Operações com números complexos
j_ = j_ . ~i —i 1 —
- i = —i =» —
Se z, = a + bi e z2 = c + di forem dois números com 3. i
i i -i " - i1 " 1
plexos quaisquer, temos as seguintes definições:
EXERCÍCIOS
Adição
1. Efetue as operações indicadas:
2, + Z] = (a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d)i
a)(l+ i)!; b) (1 - i)1; c) d )-^ e ) i'41.
Para somar dois números complexos, somamos, separa Solução
damente, suas partes reais e suas partes imaginárias. a) {l +i)5 = V + 2 • 1 ■i + i1 = 1 + 2i - 1 = 2i
b) (1 - i ) 1 = I1 - 2 ■ 1 ■i + i1 = 1 - 2i - 1 = -2 i
Exemplos
1. 8 + 5i + 7 + 4i = (8+7) + (5 +4)i = 15 + 9i . 1+i _ 1+i 1+i _ (1+i)1 2i _ 2i_ _ j
2. 3 - 2i - 4 + i = ( 3- 4) + {-2+l )i = - 1 - i C; 1 - i 1 -i 1+ i 1-i1 1+ 1 2
.. 1 - i _ 1 - i 1 - i _ (1-i)* _ - 2 i _ —2i _ _ i
Subtração
J 1+i 1+i 1 -i 1-i1 1+ 1 2
2, — z, = (a +bt) — (c+di) = (a —c) + (b-d) ■i e ) i'41 = jlç; agora separadamente, calculamos i41 dividin
do 41 por 4, obtendo quociente 10 e resto 1; portanto,
I NÚMEROSCOMPLEXOS
Para subtrair dois números complexos, subtraímos, se i4’ = i'; logo, voltando ao enunciado da questão, temos:
paradamente, suas partes reais e suas panes imaginárias. f 41 = -ttt- = d - = 4 - = —i, conforme o terceiro exemplo
i41 i‘ i
Exemplos visto anteriormeme.
1 . (8 +5i) - (2 +3i) = ( 8- 2) + (5 —3)i = 6 + 2Í
2. (2 +4i) - (6 —5i) = ( 2 - 6) + (4 - (-5 )) ■i = - 4 + 9i 2. (MACK-SP) Seja o número complexo z = 1 - i3-, Cal-
1+ i
Repare que para efetuar a diferença entre os dois com cule
plexos, basta abrir os parênteses e a seguir efetuar a soma Solução
algébrica das partes reais c imaginárias, respectivamente:
(2+4i) - (6 - 5i) = 2 + 4i - 6 + 5i = Vimos no exercício anterior que z = 4 —;
1 +i
= 2 - 6 + 4i + 5i= - 4 + 9i Portanto, z19,0 = ( - i ) ,9,° = il9S0
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Para o cálculo dc il,so,- dividimos 1980 por 4: 7 . (FUVEST-SP) Ache os valores reais de x dc modo que
19801___ A_ a parte real do número complexo z —sc]a negativa
=> iIM0 “ i° = 1; logo, x +
0 495 (i é a unidede imaginária).
3 . (PUC-SP) Calcule o conjugado do número complexo Solução
1 +3i
z = x - i X - I _L = (x - i)3
z 2 -i ' X + I X + I
Solução
Começamos efetuando a divisão: x1 - 2xi + i3 x3 I - 2xi X3 - 1 2x
l+3i 2 +i _ 2 +1+61+31’ _ 2+?i -3 _ - 1+7i _ ■(“ D X3 + 1 X1 + 1 x3 + 1
2-i 2 +i 4 - l3 4 +1
Portanto, a parte real do número z é X — i1 . Para que
. 1 7 .
г = - 4" + 4- i; logo, o conjugado de z é
5 Э T"T‘ esta parte real seja negativa, devemos ler:
■x3; —
+ j1 < 0, o que nos dá x3 - 1 < 0 (já que x1 + 1
4 . (UNESP) Seja i3 = - 1 e z o conjugado do número com
plexo z tal que iz + 2Y + 1 - i = 0. Calcule z. é positivo para todo x real). A desigualdade x3 - 1 < 0 nos
dá finalmente, - 1<x < 1
Solução
Fazendo z = a +bi, com a e b reais, obtemos T = a - bi.
Agora, a equação iz + 2Y + I - i = 0 nos dá:
=> i(a+bi) +2(a —bi) + 1 - i = 0 => Representação gráfica
=■ ai + bi3+ 2 a - 2bi+ I—i = 0 =>
=* ai — b + 2a —2bi+ 1—i = 0 Já vimos que os números reais podem ser representados
Agora agrupamos a parte real ea parte imaginária: pelos pontos de uma reta:
2 a - b + l + (a —2 b- l)i = 0 = 0 + Oi
Usando a igualdade de complexos, temos: - 2 - 1 0 1 2 3
f 2 a - b + l = 0 _ f 2 a - b = -1 1/2 2 \
Logo, z - = 1 V3 .
2 1 1
% ------------- î 1
. -2 2 ;
6 . (FAAP-SP) Determinar o número real x tal que o pro — -3 ! 4 “
-------- to
duto (4 +3i) • (x —6i) seja também um número real. o
x
ro
1
p , * -------
Solução
'
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2. Veja agora a representação gráfica de alguns complexos z = a + bi e
conclui-se que OP = |z
particulares: |z| = ,/a1 + b3j
Exemplos
3 + P, 1. z = 4 + 3i
Pj P, OP = 5
h—t-
2 . z = - 12 + 5i
z = ,^ T 2 )2 + 53
Mestc gráfico temos: = Izl = 13
P,, (5; 0) representa o complexo z, = 5 + Oi; = z, = 5;
Pj, ( - 3; 0) representa o complexo z2 = - 3 + Oi => z2 = OP = 13
= -3 ; .
Pji (Oi 3) representa o complexo Zj = 0 + 3i = z2 - 3i;
P4) (0; - 2) representa o complexo z, - 0 —2i =» z, = -2 i. Argumento de um número complexo
Percebemos que, neste gráfico, os pontos do eixo de abs Ao representarmos um número complexo z no plano de
cissas representam os números reais (veja P, e P2); por isso, Argand-Gauss obtemos um ponto P, que é o afixo de z. Unin
o eixo de abscissas chama-se eixo real; os pontos do eixo de do a origem do sistema ao ponto P, obtemos um segmen
ordenadas representam os números imaginários puros (veja to OP, cujo comprimento é o módulo de z; chamamos de
Pj e Pj); por isso, esse eixo chama-se eixo imaginário. argumento de z ao ângulo formado entre o eixo real e o seg
O ponto P, de coordenadas (a; b), que representa o com mento OP, orientado positivamente a partir do eixo para
plexo z, onde z = a + bi, chama-se afixo do complexo z; o o segmento, no sentido anti-horário. Representamos o argu
plano determinado pelos eixos real e imaginário, no qual se mento pela letra grega 0 (teta) e convencionaremos que
faz a representação gráfica dos números complexos chama- 0o íj 9 < 360°. Veja os exemplos:
se plano de Argand-Gauss.
Iz I = ,fa3 + b3
Exemplos
l . z = 3 + 4i » 1*1 ,3- + 4- = ,/25 = 3 ;
2. z = 12 - 5i => jz|
3. z = 3i 1*1
4. z = 5 S 1*1 v/25 = 5;
5. z = - 5 9 z: = v (-5 )’ + 0- = ,'25 = 5.
= a + bi j
é o afixo dc zj analisando o triângulo hachurado, temos:
t
3 hipotenusa |z |
No triângulo hachurado da figura, aplicando o Teorerna
I
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Olhando para estas duas últimas igualdades, pode fa = 0 e b = 8
mos dizer que o argumento 0 é o ângulo cujo cosseno é 3. z = 8i
[\'\ = %0J + 8J = S
~ o cujo seno é — ; a partir destes dois dados, com
M p z| Então,
o auxilio de uma tabela trigonométrica, determinamos o ar cos 0 = -
gumento 0. l - o -
A descoberta dos valores particulares do argumento 0 fi pela figura dos valores no
ca grandemente facilitada pelo seguinte ciclo trigonométri sen 0 = - =1 táveis,
co, no qual estão representados os valores notáveis do seno 2
6 = 90°
e do cosseno:
4. 7. - - -1 5. z = 3
0 = ISO0 0 = 0°
sen 9 = b = Iz I ■sen 0 (n )
/ \2 . v2 \
NÚMEROS COMPLEXOS
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2? Usamos a fórmula de Moivre.
z = 6 • (cos60° + i ■sen60°) A demonstração desta fórmula foge aos objetivos deste
- ( i - 4 ) - nosso curso; iremos apenas aplicá-la cm exercícios.
- 3 + 3 yfí ■ i. A fórmula consiste do seguinte: dado um número com
3. O número z = 5 ■(cos 180° + i ■ sen 180°) é um nú plexo z escrito na forma trigonométrica
mero complexo escrito na forma trigonométrica; temos: z = |z ] • (cos 0 + i • sen 0),
módulo de z = |z| = 5 e argumento de z = 0 = 180°.
0 número z", n € ÍM, é um novo número complexo tal que:
Escrevemos z na forma algébrica, substituindo cos 180° • 0 módulo de zn é igual ao módulo dc z com expoente n:
e sen 180° por - 1 e por 0, respectivamente: |zn| = (|z|)n;
z = 5 ■(cos 180° + i - sen 180°) = 5 • ( —1 + i • 0) = - 5 . • 0 argumento dc zn é igual ao argumento de z multiplica
4. O número z = - 2 + 2i pode ser escrito na forma trigo do por n: arg (zn) = n • arg (z).
nométrica, calculando-se, primeiramente, seu módulo e seu Simbolicamente, temos:
argumento:
z" = |z|n ■(cos (n0) + i • sen (nG))
|z | = = s( - 2)í +21 = J4+T = V8 = 2\*2
a -2 -1 V5")
COS b = Exemplos
iz i 2У2 V2 2
0 = 135° 1. z = 2 ■(cos 45° + i ■ sen 45°) =
b 2 . 1 V2
sen 0 =* z4 = 2' • (cos (4 • 45°) + i - sen (4 • 45°))
1*1 2<2 V2 2 J = z4 = 16 ■ (cos 180° + i ■sen 180°)
Agora, z = - 2 + 2i na forma trigonométrica se escreve: =» z4 = 16 • ( - 1 + i • 0) =■ z4 = - 16
z = |z | ■(cos 0 + i • sen 9) =
=> z = 2\'2 - (cos 135° + l - sen 135°) 2. z = 3 • (cos 60° + i ■sen 60°) =»
5. O número z = 4 - 4'/3 - i pode ser escrito na forma tri => zs = 3S ■{cos (5 • 60°) + i • sen (5 60°)]
gonométrica se calcularmos inicialmente seu módulo e seu =» zs = 243 • (cos 300° + i ■ sen 300°)
argumento: . 243
|z | = J ? + b2 = %42 r ( - 4V3)2 = Jl6 + 16 ■3 = nÍ64 = 8
a _4___ 1_
cos 6 =
l* l~ 8 " 2 3. Sendo z = 4 - 4^3 • i, calcule z10.
9 = 300° Só podemos aplicar a fórmula de Moivre se o complexo
b —4^3 V3
sen 9 z estiver escrito na forma trigonométrica. Emâo, temos:
iz| “ 8 “ ~ 2 z = 4 - 4\^3 ■i => z = 8 ■(cos 300° + i ■sen 300°), con
Agora, z = 4 - 4\í3 • i, na forma trigonométrica se escreve: forme 0 exemplo 5 do item anterior.
Aplicamos agora a fórmula de Moivre:
№ z = |zj ■(cos 0 + i ■sen 9) =
z10 = 8’" ■[cos (10 x 300°) + i • sen (10 x 300°))
=> z = 8 • (cos 300° + i ■sen 300°)
Z10 = (2J)10 • (cos 3000° + i - sen 3000°)
G. O número imaginário puro z = - 4i escrito na forma tri Para obter 0 seno e 0 cosseno de 3000°, dividimo-lo por
gonométrica Пса z = 4 ■(cos 270° + i ■sen 270°) pois: 360° para eliminar as voltas completas nele contidas:
fmódulo dc z = |z[ =4
(argumento de z = 0 = 270° , sen 3000° = sen 120° =
Ví
(estes valores Hcam evidentes e 3000° I 360° 2
se fizermos a representação 120 8 voltas -1
gráfica de z). t ^ 4‘ cos 3000° = cos 120° =
2
Potenciação de complexos Substituindo esses valores na última igualdade obtida, temes:
núm ero s com plexo s
122
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Z ,B= (|z|)10 ■ [(cos(10x45°) + i • sen(10 x 45°)];como 4 . Trabalhando no campo dos números complexos:
|zf = I, temos: z'° = I • (cos 450° + i • sen 450°); ago a) calcule as raizes quadradas de - 4;
ra, como 450° é maior do que uma volta, eliminamos essa b) resolva a equação xJ - 4x + 5 = 0.
volta, obtendo: cos 450° = cos 90° = 0 e Solução
sen 450° = sen 90° = 1. a) As raízes quadradas de —4 são os números x tais que
Voltando à expressão de z'°, temos: x ■x = - 4, isto é, x2 = - 4. Acompanhe, com cuida
z'° = 1 ' (cos 90° + i • sen 90°) - I ■(0 + i • 1) e, por do, a resolução desta igualdade:
tanto, z*° = i-
x2 = - 4 = x2 = 4 • = - l - ( y j = - ],
Agora, podemos calcular z"'° pois z~'a = - L e, portanto,
Esta última igualdade nos diz que y deve ser uma
raiz quadrada de - 1; pelo exercício anterior, sabemos
que as raízes quadradas de —1 são i e —i; portanto,
Finalizando, temos, então: ~2 = i ou ~ ~ ~ *i destas duas igualdades concluímos que
2 . Sendo z = 3 + 4i, calcule o módulo de z*. x = 2i ou x = - 2i
Solução
Pela fórmula de Moivre, sabemos que j z\ = ( \z |)4; por b) Vamos resolver a equação x2 —4x + 5 = 0; é uma equa
basta calcular |z| c, a seguir, elevá-lo ao expoente 4.
ta n to , ção do 2° grau e, portanto, usamos a fórmula de Bhaska-
Temos, então: [z| = Va2+b' = ç'32+42 = J25 = 5; por ra para resolvê-la:
tanto, sendo jz| = 5 =* |z-*J = ( |z |)■* = 5J = 625. —b ± \ Ã ,
3 . Trabalhando no campo dos números complexos: x -------- ^ ----- , onde A = b2 - 4 ■a • c
a) calcule as raízes quadradas dc —1; Calculamos, inicialmente, o discriminante A:
b) resolva a equação x1 + 1 = 0.
A = b2 - 4 ■a • c = ( - 4 ) 2 —4 1 - 5 = 1 6 —20= - 4
Solução
a) Por definição de raiz quadrada, chama-se "raiz quadrada Agora, para continuar, precisamos calcular as raízes qua
de - 1” ao número x, tal que x ■x = —1, isto é, dradas de - 4 , o que só é possível em C. Pelo resultado do
x2 = - 1 . item anterior, temos que as raízes quadradas de —4, em C,
Evidememente, esta igualdade ê impossível em R; no en são 2i e -2 i.
tanto, em Ç (conjunto dos números complexos) isto é possí
Voltamos agora ã fórmula x = — ^ ~ * ^ , usando para
vel pois: i2 = - 1 (definição da unidade imaginária) c, tam
bém, ( - i)2 = i2 = - 1 e, portanto, i e - i são as raízes qua VÃ o valor 2i (poderia ser usado também o valor —2i, pois
dradas de —1, em Ç. o resultado final seria o mesmo):
b) Resolver a equação x2 + 1 = 0 é equivalente a resolver - b ± VA 4 ± 2i 4 ± 2i
a equação x2 = —I; esta equação nos diz que x deve ser x=
2a 2 ■1
uma raiz quadrada de - 1 e, pelo item anterior, as raízes
quadradas de —1 são i e —i. Portanto, as soluções da equação dada são 2 + i e 2 - i
Logo, as soluções da equação x2 = - 1 são i e - i. e, portanto, o conjunto solução é |2 + i; 2-i|.
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Polinómio identicamente nulo Grau dc um polinómio
Dizemos que um polinómio P(x) é identicamente nulo O grau de um polinómio P(x), não nulo, é o maior ex
(ou apenas nulo) quando ocorre P(a) = 0, para todo núme poente da variável x, com coeficiente não nulo, que aparece
ro complexo a. Temos que: na representação do polinómio P(x). Indicamos o grau de um
polinómio P(x) por gr(P).
A condição necessária e suficiente para que um poli
nómio P{x) seja identicamente nulo c que seus coeficien
Exemplos
1. O grau do polinómio P(x) = 5x4 - 3x! + 1 é 4;
tes sejam todos nulos. 2. O grau do polinómio P(x) = 3x7 é 7;
3. O grau do polinómio P(x) = 2x + 3 é 1;
Estamos, então, afirmando que um polinómio P(x) = 4. O grau do polinómio P(x) = 5 é 0.
= ao-x" + a,xn“ ' + ... + an_!\ + an é identicamente nulo
se, c somente se, a0 = a, = ... = a„_, = an = 0. OBSERVAÇÃO Não se define grau do polinómio nulo.
Por exemplo, para que o polinómio P(x) = ax! + (b—l)x +
+ c seja identicamente nulo, devemos ter a = 0, b - 1 = 0
e c = 0, ou seja, a = 0, b = 1 e c = 0. Operações com polinómios
Princípio de identidade de polinómios Adição, subtração c multiplicação:
Sendo A(x) c B(x) dois polinómios quaisquer, dizemos que Ccrtamcnle você já sabe efetuar estas operações. Faremos
A(x) c idêntico a B(x) quando ocorre A(a) = B(a), para todo alguns exercícios a titulo de recordação.
número complexo' a. Indicamos essa identidade por
A(x) = B(x). EXERCÍCIOS
A condição necessária e suficiente para que dois poli 1 . Dados os polinómios A(x) = x3 - 2x! + 1, B(x) = x2 +
nómios, reduzidos e ordenados, sejam idênticos, é que + 1 e C(x) = 3 x - 1, obter os polinómios:
seus coeficientes sejam ordenadamente iguais. a) A(x) + B(x);
b) A(x) ■ B(x);
c) B(x) - C(x);
Assim, por exemplo, para que os polinómios A(x) = 3x2+ d) tB(x)]1;
+ 4x + 1 e B(x) = ax1 + bx + c sejam idênticos devemos
ter a = 3, b = 4 e c = 1. e) (Qx)]2 - A(x).
Solução
EXERCÍCIOS a) A(x) + B(x) = (x1 - 2x2 + 1) + (x2 + 1) = x3 - x2 + 2
b) A(x) • B(x) = (x3 - 2x2 + I) • (x2 + 1). Aplicando a
1. Dado o polinómio P(x) = x3 - 4x2 + x, calcular P(0) e propriedade distributiva, obtemos:
P(l). A(x) ■B(x) = xJ ■x2 + xJ • ! - 2x2 • x2 - 2x2 • 1 +
+ 1 - x1 + 1 • 1
Solução A(x) • B(x) = x5 •— 2x4 + xJ — x2 + 1
P(0) = 01 - 4 • 01 + 0 = 0; c) B(x) - C(x) = {x2 + 1) - (3x - 1) = x2 + 1 - 3x + 1
P(l) = 1J - 4 • 1* + 1 = - 2 . B(x) — C(x) = x2 — 3x + 2
d) [B(x)]! =(x2 +I)2 = x4 + 2x2 + I
2 . Os polinómios A(x) = 4x3 + ax2e B(x) = bx3 + 2x2 + cx c) [C(x)j! - A(x) = (3x - l)2 - (x1 - 2x2 + 1) =
são idênticos. Determine as constantes a, b e c. 9x2 - 6x + I - x3 + 2x2 - 1,portanto:
|C(x)]! - A(x) = - x2 + l l x 2- óx
Solução
Aplicando o princípio da identidade de polinómios, temos: 2 . Os polinómios P(x) = 2x2 + 17 e Q(x) = (x2 + b)1 +
A(x) e B(x) => 4x3 + ax2 = bx’ + 2x2 + cx = - (x 2 - a2) ■(x2 + a2) são iguais. Determinar os valores
=э 4xJ + ax1 + 0x e bx1 + 2x2 + cx =» reais de a e b.
=»b = 4 ;a = 2 e c = 0 =
a = 2 ;b = 4 e c = 0 Solução
Temos que: Q(x) = (x2 + b)2 - (x2 - a2) (x2 + a2) =
= x1 + 2bx2 + b2 - (x4 - a2) = jt*'+ 2bx2 + b2 +
3 . Determinar a, b e c dc modo que o polinómio + a*; logo Q(x) = 2bx2 + b2 + a4
P(x) = (a - 2)xJ + bx2 + c - 1, seja identicamente nulo. P(x) = Q(x) => 2x2 + 17 = 2bx2 + b2 + a4
К I POLINÓMIOS
Solução [2b = 2 0
Para termos P(x) identicamente nulo, os coeficientes de (b2 + a4 = 17 ( g )
P{x) devem ser lodos nulos. Para que isso ocorra devemos ter: A equação 0 nos dá b = 1, que substituindo em © >
a - 2 0 = a = 2] dará 1 + a4 = 17 => a4 = 16 =* a = ±VTó => a = ±2,
b =0 a = 2;b = 0 c c = 1 Logo a = ±2 e b = 1 .
c - 1 0 => c = 1 J
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Divisão tlc polinómios
Assim, o quociente c Q(x) = 2x - 4 e o resto é
Dividir um polinómio A(x) por um polinómio E(x), não
R(x) = x + 19.
nulo, é, por definição, achar um par de polinómios Q(x) c
Observe bem! Deve sempre ocorrer A(x) = B(x) ■Q(x)+ R(x);
R(x), de tal maneira que: no nosso exemplo,
2x! + 3x - 1 = (xJ + 2x + 5) ■(2x - 4) + x + 19.
A(x) = B(x) ■Q(x) + R(x)