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DIREITO ADMINISTRATIVO
agente não pode ser improbo, não podendo praticar atos de improbidade
administrativa- ligada a imoralidade qualificada), decoro e boa fé.
Instrumentos que visam combater a moralidade administrativa:
1. Ação Popular – Art. 5º, LXXII Cr/88 - qualquer cidadão é parte legítima para
propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de
entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
*Pode ser ajuizada por qualquer pessoa que possua título de eleitor;
*Objetivo – anular ato lesivo ao patrimônio do poder público, entidade de qual
o Estado participe (empresa pública, sociedade de economia mista, etc.), a
moralidade administrativa, causar dano ao meio ambiente, ao patrimônio
histórico e cultural.
*Anulação de ato imoral – sem pagamento de custas ou honorários.
2. Lei 8429/92 – Lei de Improbidade Administrativa – visa combater o
enriquecimento ilícito e atos que atentem contra os princípios da
administração.
3. Súmula Vinculante 13 - A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em
linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da
autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em
cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em
comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração
pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante
designações recíprocas, viola a Constituição Federal. (Nepotismo) – Se o
cargo for político não se considera nepotismo, entretanto se o cargo for
técnico é nepotismo.
2.1.4. PRINCÍPIO DA PÚBLICIDADE
Interesse é da coletividade, os administrados possuem o direito em saber quanto
custou a obra realizada, quanto foi pago pelo contrato de licitação.
Art. 5º, XXXIII CR/88 - XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão
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União
Distrito Federal
Direta
Municípios
Estados
Membros
Administração
Pública
Autarquias
Fundações
Públicas
Indireta
Empreasa
Públicas
Sociedade de
Economia Mista
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DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Organização Administrativa
Desconcentração e descentralização Administrativa
Espécies de descentralização ( tira-se de uma pessoa jurídica e passa para
outra)
1. Outorga – nesta forma de descentralização, há a transferência da titularidade
e da execução de uma atividade ou função à entidade administrativa. ( se
passa a titularidade e a execução do serviço)
2. Delegação – ocorre a transferência da execução de uma atividade
administrativa. A pessoa descentralizada não recebe a titularidade da
atividade, mas tão somente a sua execução. (se transfere a delegação do
serviço não se transfere a titularidade) (Ex.: Transporte Público) (pode o
titular cancelar a delegação do serviço em qualquer momento)
Administração Pública Direta ou indireta – O Estado pode exercer suas atividades de
forma centralizada ou descentralizada. Quando há a prestação da atividade pelo
próprio núcleo do Estado, ou seja, pelos Entes Federativos (União, Estados, DF e
municípios) e seus respectivos órgãos (desconcentração – criação de um órgão),
nós temos a denominada Administração Direta.
Quando se ai da Administração Direta e parte-se para a Indireta – descentralização
(outorga ou delegação).
Descentralização do serviço/atividade – pode ser feita aos particulares, ou para a
própria Administração Pública Indireta. (descentralização para particulares) (
empresa privada presta serviço público)
ÓRGÃOS PÚBLICOS
Conceito: centros de competências criados pelo Direito Público. São entes
despersonalizados cujas competências são estabelecidas em lei e que serão
efetivamente desempenhadas pelos agentes públicos (pessoas físicas).
Ex.: Ministério do Trabalho e Emprego e Previdência Social (Lei Federal 9784
– Art. 1ª, I - Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo
administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em
especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos
fins da Administração.
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*dotadas de autonomia
*são integrantes da Administração Pública Indireta
*Outras características:
1. finalidade de regular/fiscalizar a atividade de determinado setor da economia
(ANATEL cuidará das telecomunicações, ANTAC cuidará dos transportes, ANA
agência reguladora de água)
2. tem poderes especiais , ante a maior autonomia que detém e a forma de
provimento de seus cargos diretivos (chefes das agências reguladoras –
possuem mandato – os dirigentes possuem mandato certo e não podem ser
exonerados ad nutum, ou seja, a qualquer momento.) (Não são independentes.
Estão sujeitas aos mesmos mecanismos de controle interno e externo que as
autarquias)
Os dirigentes das agências reguladoras:
Nomeação: são nomeados pelo Presidente a República (agência reguladora
federal) após prévia aprovação pelo Senado Federal.
Mandatos: estes dirigentes gozam de mandatos com prazo fixo e só saem do
cargo mediante renúncia ou condenação judicial.
Quarentena: encerrado o mandato os dirigentes estão sujeitos à “quarentena”
(06 meses), período no qual ficam impossibilitados de trabalharem no mesmo
ramo de atividade na iniciativa privada. (A quarentena é remunerada).
Lei 9986/2000- dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências
Reguladoras e dá outras providências. Art. 8º Os membros do Conselho Diretor
ou da Diretoria Colegiada ficam impedidos de exercer atividade ou de prestar
qualquer serviço no setor regulado pela respectiva agência, por período de 6
(seis) meses, contados da exoneração ou do término de seu mandato,
assegurada a remuneração compensatória.
§ 2o Durante o impedimento, o ex-dirigente ficará vinculado à agência, fazendo
jus a remuneração compensatória equivalente à do cargo de direção que
exerceu e aos benefícios a ele inerentes.
b. Agências Executivas – a lei 9649/98 e o decreto 2487//98 qualificam como
“agência executiva”, as autarquias e fundações, que celebrarem um contrato
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Regime híbrido
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