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Sd jurisadvogando – Sandra Mara Dobjenski

DIREITO ADMINISTRATIVO

FGV – 2012 – OAB – Quanto às pessoas jurídicas que compõem a


Administração Indireta, assinale a alternativa correta:
a. As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei.
Verdadeiro
b. As autarquias são pessoas jurídicas de direito privado, autorizadas por
lei.
c. As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público, criadas
por lei.
d. As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, criadas
para o exercício de atividades típicas do Estado. Podem prestar
serviços públicos e desempenhar atividades econômicas.
Lei 13303/2016 – lei das estatais
Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social
é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios. (capital 100% público) (pode se ter uma empresa 50% da União, 25% do
Estado e 25% do município – pois o capital será 100% público)
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade
jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos
Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.
(pode se ter uma autarquia que autoriza uma sociedade de economia mista)
Art. 5º A sociedade de economia mista será constituída sob a forma de sociedade
anônima e, ressalvado o disposto nesta Lei, estará sujeita ao regime previsto na Lei
nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 .(lei revogada pela lei 11101 - ,lei que regula
as falências)
Acúmulo de cargos:
*na administração direta não pode ocorrer acúmulo de cargos.
*Art. 37, XVII CR/88 - a proibição de acumular (quando da eleição para
prefeituras- há necessidade de afastamento do cargo) estende-se a empregos e
funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de
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economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou


indiretamente, pelo poder público;
Exceções: dois cargos da área médica, um de professor e outro de técnico, etc.
Eleições:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (procuradores
autárquicos, as fundações públicas – Empresa pública e sociedade de economia
mista não)
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de
seu cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo,
seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social,
permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.
Planos de carreira
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito
de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os
servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações
públicas.
Controle
Art. 71 - O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o
auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (todo mundo que
recebeu dinheiro público está sujeito ao controle externo) terceiro setor está
sujeito ao controle do TCU e recebeu dinheiro público)
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II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens


e valores públicos da administração direta e indireta; incluídas as fundações e
sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles
que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao
erário público;
Imunidade tributária
Art. 150, parágrafo 2º Cr/88 - § 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às
autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se
refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades
essenciais ou às delas decorrentes. (igreja não paga IPTU do templo)
Falência – empresa pública e sociedade de economia mista (empresas estatais) não
podem falir – lei 11.101/2005
Art. 1º Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a
falência do empresário e da sociedade empresária, doravante referida simplesmente
como devedora.
Art. 2º Esta Lei não se aplica a:
I – empresa pública e sociedade de economia mista; (maioria pertencente ao
estado)
II – instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio,
entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de
assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras
entidades legalmente equiparadas às anteriores.
1º setor – cabe ao Estado o atendimento dos interesses coletivos (poder público)
(União, Estados, DF e municípios) (autarquias, fundações públicas e empresas
públicas e sociedades de economia mista – que prestam serviços públicos)
2º setor – mercado
3º setor – paraestatais * entidades privadas de interesse público, sem fins lucrativos.
(ONGS – não fazem parte do Estado) ( não visam lucro) (possuem benefícios)
Entidades paraestatais ou terceiro setor - Pessoas privadas, sem fins lucrativos
que exercem atividade de interesse público, mas não exclusivas do Estado,
recebendo fomento do Poder Público e que não integram a Administração
Pública.em sentido formal.
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Pessoas privadas que colaboram com o Estado desempenhando atividade não


lucrativa e à qual o Poder Público confere especial proteção, colocando a serviço
delas manifestações de seu poder de império, como o tributário, por exemplo.
*Abrange as sociedades de economia mista e as empresas públicas; trata-se de
pessoas privadas que exercem função típica (embora não exclusiva do Estado).
TERCEIRO SETOR
*Paralelo ao Estado, atua ao lado do Estado, numa atividade que não é exclusiva do
Estado.
Entidades Paraestatais
*Pessoas jurídicas de direito privado, em regra são criadas por pessoas particulares
(fundação, associação, institutos, etc.) (mas podem ser por lei). Ex.: serviços
sociais autônomos (SESI, SENAI, SENAC)
*possuem regime jurídico híbrido (Estado fornece auxílio)
*não possuem fins lucrativos (se receber dinheiro, esse deve ser reinvestido
nessa entidade).
*não integram a Administração Pública. (direta e indireta) (empresa pública e
sociedade de economia mista não são entidades paraestatais)
*recebem uma qualificação jurídica especial de acordo com os requisitos legais.
(essa qualificação não altera a personalidade jurídica)
*há a formalização de um documento de parceria (ambas as partes querem a
mesma coisa) que traça as obrigações das partes. (a denominação de parceria é
dada pela lei). (parceria é diferente de contrato)
Ex.: contrato de gestão, termo de parceria, entidade filantrópica.
*regida pelo direito privado (CLT)
*com a extinção da parceria, não há extinção da personalidade jurídica da entidade.
* podem ser subsidiárias através de incentivos fiscais, concessões de uso de bem
(público (concessão de quadra esportiva), cessão de pessoal (pode ser cedido
empregado da prefeitura para apoiar nas atividades), destinações orçamentárias,
mas tem que ter previsão em lei)
*submete-se ao controle do Tribunal de Contas quando recebem recursos
orçamentários.
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SISTEMA S (SESI, SESC, SENAI) SERVIÇOS SOCIAIS AUTONÔMOS – são


criados por lei.
*são entidades que visam dar apoio a categorias profissionais. (SENAI – serviço de
apoio a indústria) (SENAC atua na área do comércio)
*são criadas mediante registro de seus atos constitutivos nos órgãos competentes.
*não fazem parte da Administração direta ou indireta; portanto, não dependem de lei.
SERVIÇOS SOCIAIS AUTONÔMOS (SSA)
Pessoas jurídicas de direito privado (não integram a Administração Pública direta
e indireta), sem fins lucrativos, criadas mediante autorização da lei (através de
registro), com a finalidade de prestar assistência a certas categorias sociais ou
grupos profissionais, sendo mantidas por dotações orçamentárias ou contribuições
parafiscais e colaboram com o Estado.
*não é obrigatório concurso público
*não são instituídos pelo poder público
* são criadas por lei
*aquisição de personalidade jurídica – quando a entidade privada instituidora
inscreve os respectivos atos constitutivos no registro civil das pessoas jurídicas.
(concessão do CNPJ)
*OBJETO – atividade social, não lucrativa, normalmente direcionada ao aprendizado
profissionalizante, à prestação de serviços assistenciais ou de utilidade pública. (não
prestam serviço público) (QUEM PRESTA SERVIÇO PÚBLICO: PESSOA
JURIDICA DE SERVIÇO PÚBLICO, ADMINISTRAÇÃO INDIRETA, PESSOA
JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO- CONSSECIONÁRIO DE SERVIÇO PÚBLICO
QUE GANHOU LICITAÇÃO) (PESSOA FÍSICA-PERMISSIONÁRIO)
*BENEFICIÁRIOS: determinados grupos sociais ou profissionais
*RECURSOS: públicos, controlados pelo TCU (contribuições sociais de natureza
tributária + dotações orçamentárias do poder público)
*PESSOAL: regime celetista (pessoas jurídicas de direito privado)
*são considerados funcionários públicos para fins penais. (crimes contra a
administração pública)
* estão sujeitos à lei de improbidade administrativa. (são considerados agentes
públicos)
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ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) – LEI FEDERAL 9637/98 (pessoa jurídica de


direito privado sem fins lucrativos)
Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas
jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao
ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e
preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos
previstos nesta Lei.
Ex.: Santas Casas de Misericórdia, etc.
*áreas de atuação das OS: educação, pesquisa científica, desenvolvimento
tecnológico, preservação e conservação do meio ambiente, cultura e saúde.
*a outorga da qualificação é um ato discricionário, devendo estar enquadrada dentro
da conveniência e oportunidade da Administração pública. (Art, 2º) lei 9637
*o vínculo das organizações sociais com a Administração Pública é formalizado
através de contrato de gestão.
CONTRATO DE GESTÃO
Art. 5o Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento
firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social,
com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de
atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1o. (LEI 9367)
OCIP – LEI 9790/99 – ORGANIZAÇÃO DA SOCIIEDADE CIVIL DE INTERESSE
PÚBLICO
*dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins
lucrativos.
*institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências.
Art. 3o A qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer caso, o princípio
da universalização dos serviços, no respectivo âmbito de atuação das Organizações,
somente será conferida às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos,
cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintes finalidades (lei 9790)
I - promoção da assistência social;
II - promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;
III - promoção gratuita da educação, observando-se a forma complementar de
participação das organizações de que trata esta Lei;
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IV - promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de


participação das organizações de que trata esta Lei;
V - promoção da segurança alimentar e nutricional;
VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do
desenvolvimento sustentável;
VII - promoção do voluntariado;
VIII - promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;
IX - experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-produtivos e de
sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito;
X - promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria
jurídica gratuita de interesse suplementar;
XI - promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia
e de outros valores universais;
XII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e
divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam
respeito às atividades mencionadas neste artigo.
XIII - estudos e pesquisas para o desenvolvimento, a disponibilização e a
implementação de tecnologias voltadas à mobilidade de pessoas, por qualquer meio
de transporte.
Art. 2o Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de
Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas
no art. 3o desta Lei:
I - as sociedades comerciais;
II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria
profissional;
III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos,
práticas e visões devocionais e confessionais;
IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;
V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a
um círculo restrito de associados ou sócios;
VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;
VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;
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VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas


mantenedoras;
IX - as organizações sociais;
X - as cooperativas;
XI - as fundações públicas;
XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por
órgão público ou por fundações públicas;
XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o
sistema financeiro nacional a que se refere.
TERMO DE PARCERIA (OBJETIVO COMUM)
Art. 9o Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado o instrumento passível
de ser firmado entre o Poder Público e as entidades qualificadas como
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público destinado à formação de
vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades
de interesse público, previstas no art. 3o desta Lei.
Art. 15. Caso a organização adquira bem imóvel com recursos provenientes da
celebração do Termo de Parceria, este será gravado com cláusula de
inalienabilidade.
 São entidades criadas por particulares e que se aproximam do Estado para
receber a qualificação da OSCIP.
 A outorga da qualificação é um ato vinculado, alheio a conveniência e
oportunidade da Administração Pública. (não possui discricionariedade
administrativa)
 A entidade que preencher todas as condições exigidas por lei poderá exigir a
qualificação; (direito adquirido, nunca expectativa de direito) (direito líquido e
certo)
 O vínculo das organizações da sociedade civil de interesse público com a
Administração Pública é formalizado através do Termo de parceria.
 Termo de parceria possui natureza de convênio, mas é mais precário do que
o contrato de gestão.
 Qualificação feita pelo Ministério da Justiça.
LEI 13019 /2014
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Estabelece o regime jurídico das parcerias (objetivos comuns) entre a


administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua
cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco,
mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em
planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou
em acordos de cooperação; define diretrizes para a política de fomento, de
colaboração e de cooperação com organizações da sociedade civil;
Art. 2º Para os fins desta Lei considera-se:
I - organização da sociedade civil (organização jurídica de direito privado, sem
fins lucrativos)
a) entidade privada sem fins lucrativos que não distribua entre os seus sócios
ou associados, conselheiros, diretores, empregados, doadores ou terceiros
eventuais resultados, sobras, excedentes operacionais, brutos ou líquidos,
dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou parcelas do seu
patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os
aplique integralmente na consecução do respectivo objeto social, de forma
imediata ou por meio da constituição de fundo patrimonial ou fundo de
reserva;
b) as sociedades cooperativas previstas na Lei nº 9.867, de 10 de novembro de
1999 ; as integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade
(proteção de violência doméstica, situações de extrema pobreza) pessoal ou
social; as alcançadas por programas e ações de combate à pobreza e de
geração de trabalho e renda; as voltadas para fomento, educação e
capacitação de trabalhadores rurais (movimento sem terra, etc.) ou
capacitação de agentes de assistência técnica e extensão rural; e as
capacitadas para execução de atividades ou de projetos de interesse público e
de cunho social.
c) as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de
interesse público e de cunho social distintas das destinadas a fins
exclusivamente religiosos (igreja que resolve desenvolver atividade de
qualificação profissional).
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Como se dá o vínculo entre o terceiro setor e o Estado (poder público -1º setor)? 2º
setor mercado que pensa em dinheiro
1. Serviço autônomo; autorização legislativa (lei autoriza a criação) criação via
registro do estatuto.
2. Entidade de apoio (fundação privada) (associação ligada a uma carreira
profissional Ex.: MP); convênio.
3. Organizações sociais; contrato de gestão.
4. Organizações da sociedade civil de interesse público; (OSIPS) – termo de
parceria.
5. Organizações da sociedade civil (OSC): acordo de cooperação, termo de
colaboração, termo de fomento.
Diferença entre termo de colaboração e termo de fomento?
Termo de colaboração: Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias
estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para
a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pela
administração pública que envolva a transferência de recursos financeiros.
Art. 16 (Lei 13019). O termo de colaboração deve ser adotado pela administração
pública para consecução de planos de trabalho de sua iniciativa, para celebração de
parcerias com organizações da sociedade civil que envolva a transferência de
recursos financeiros.
Termo de fomento: Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias
estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para
a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pelas
organizações da sociedade civil, que envolvam a transferência de recursos
financeiros. Art. 17. O termo de fomento deve ser adotado pela administração
pública para consecução de planos de trabalho propostos por organizações da
sociedade civil que envolva a transferência de recursos financeiros. (Lei 13019)
Diferença entre OS e OSICP
OS OSICP
A qualificação é ato discricionário A qualificação é ato vinculado
Celebra contrato de gestão (pode Celebra termo de parceria (permite
repassar recursos/bens, isenção fiscal, repasse de recursos, prevê metas,
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empréstimo de servidores) prazos, direitos e obrigações)


Desenvolve atividade que era Desenvolve atividade de natureza
desempenhada pelo Estado (antes da privada.
CR/88)
Há dispensa de licitação se contratar Não há dispensa de licitação se
com o poder público contratar com o poder público.

Principal diferença entre uma OS e OSCIP:


A OS visa substituir órgãos e entidades públicas
A OSCIP visa prestar serviços de caráter de apoio (atividade de natureza privada)
FGV- 2018 – OAB - A organização religiosa Tenhafé, além dos fins
exclusivamente religiosos, também se dedica a atividades de interesse
público, notadamente à educação e à socialização de crianças em situação de
risco. Ela não está qualificada como Organização Social (OS), nem como
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), mas pretende
obter verbas da União para a promoção de projetos incluídos no plano de
Governo Federal, propostos pela própria Administração Pública.
Sobre a pretensão da organização religiosa Tenhafé, assinale a afirmativa
correta.
A. Por ser uma organização religiosa, Tenhafé não poderá receber verbas
da União. Falso
B. A transferência de verbas da União para a organização
religiosa Tenhafé somente poderá ser formalizada por meio de contrato
administrativo, mediante a realização de licitação na modalidade
concorrência. Falso – pode ser feito um termo de parceria, um convênio
com a administração pública.
C. Para receber verbas da União para a finalidade em apreço, a organização
religiosa Tenhafé deverá qualificar-se como OS ou OSCIP. Falso, não
necessariamente precisa ser OS ou OSCIP para receber verbas da
União.
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D. Uma vez selecionada por meio de chamamento público, a organização


religiosa Tenhafé poderá obter a transferência de recursos da União por
meio de termo de colaboração. Correto - OSC

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