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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFANOR WYDEN

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

JANDERSON JULIÃO BARRETO

SISTEMA DE AR-CONDICIONADO AUTOMOTIVO

FORTALEZA-CE
2020
2

JANDERSON JULIÃO BARRETO

SISTEMA DE AR-CONDICIONADO AUTOMOTIVO

Artigo apresentado ao curso de


Engenharia Mecânica do Centro
Universitário Unifanor | Wyden, como
requisito parcial à obtenção do grau de
Bacharel em Engenharia Mecânica.

Orientador: Prof. Dr. Roberto Lima de


Albuquerque
3

FORTALEZA-CE
2020
JANDERSON JULIÃO BARRETO

SISTEMA DE AR-CONDICIONADO AUTOMOTIVO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso


de Engenharia Mecânica da UNIFANOR WYDEN,
como requisito para obtenção do título de Engenheiro
Mecânico. Orientador: Prof. Dr. Roberto Lima de
Albuquerque

Data de aprovação: ____/____/____

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________________________
Prof. Dr. Roberto Lima de Albuquerque (Orientador)
Centro Universitário UniFanor Wyden

______________________________________________________________
Prof. Me. Luis Fernando de Jesus Lobato
Centro Universitário UniFanor Wyden

______________________________________________________________
Prof. Me. Felipe Pinheiro Falcão Dias
Centro Universitário UniFanor Wyden
4

Primeiramente agradeço à Deus por


permitir concluir esse artigo, aos meus
pais por serem a base da minha vida, e
de forma ilustre, meu orientador que
acima de tudo entendeu minhas
dificuldades e ajudou a driblá-las todas
elas.
5

“A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém ainda
pensou sobre aquilo que todo mundo vê.”
(Arthur Schopenhauer)
6

RESUMO

Nos tempos modernos, é praticamente impossível se ver hoje um automóvel que


não seja equipado com um sistema de climatização para gerar o conforto térmico ao
usuário, deixando de ser um item opcional, sendo praticamente instalados em todas
a versões e modelos de carros de diversas montadoras ao redor do mundo. O
sistema de refrigeração veicular não possui tantas divergências com o sistema de ar
condicionado convencional, possuindo os mesmos componentes (compressor,
condensador, dispositivos de expansão, evaporador, gerando de forma similar ao
convencional ar condicionado residencial, com um ciclo termodinâmico fechado,
onde a segunda lei da termodinâmica é aplicado no processo. O compressor que é
interligado ao motor do veículo por meio de correias, realiza trabalho W para o
sistema, assim comprimindo o fluido refrigerante de forma adiabática ocasionando o
aumento da pressão e da temperatura do mesmo. Em seguida no condensador,
esse mesmo fluido sofre trocas de calor com o meio externo liquefazendo-se. Esse
liquido condensado desloca-se até o dispositivo de expansão, onde o fluido sofre de
maneira brusca uma redução na temperatura e na pressão (aproximadamente a
temperatura chega à 0°C). Por fim mas não menos importante, o ciclo se encerra no
evaporador que se localiza no painel do veículo, onde o fluido, por estar a uma
temperatura inferior ao ambiente interno do automóvel, retira calor deste, o que
proporciona a evaporação do fluido e a redução da temperatura interna do
automóvel. Em seguida, o fluido volta para o compressor, repetindo assim o ciclo.
Estudos recentes realizados por vários engenheiros de diversas montadoras de
automóveis, tendo em vista que todo esse ciclo na prática ‘’roubava’’ parcela do
trabalho oriundo da queima de combustível no motor, energia para o funcionamento
do sistema de refrigeração. Com essa problemática de perda de desempenho e
potência do veiculo foram desenvolvidos motores de três cilindros, compactos,
porém mais potentes afim de garantir o funcionamento básico do carro mesmo com
ar condicionado ligado.
319 Palavras. Deve ser, no máximo, 250.

Palavras-chave: Ar condicionado. Automóveis. Térmico.


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ABSTRACT

In modern times, it is virtually impossible to see today an automobile that is not


equipped with an air conditioning system to generate thermal comfort to the user, no
longer an optional item, being practically installed in all versions and models of cars
from various automakers around the world. The vehicle cooling system does not
have as many divergences with the conventional air conditioning system, having the
same components (compressor, condenser, expansion devices, evaporator,
generating similarly to conventional residential air conditioning, with a closed
thermodynamic cycle, where the second law of thermodynamics is applied in the
process. The compressor that is connected to the vehicle engine by means of belts,
performs W work for the system, thus compressing the refrigerant in an adiabatic way
causing the increase of the pressure and temperature of the same. Then in the
condenser, this same fluid undergoes heat exchanges with the external medium
liquefied. Last but not least, the cycle closes in the evaporator located on the vehicle
dashboard, where the fluid, being at a temperature lower than the internal
environment of the car, removes heat from it, which provides the evaporation of the
fluid and the reduction of the internal temperature of the car. Then the fluid returns to
the compressor, thus repeating the cycle. Recent studies conducted by several
engineers of several automakers, considering that this whole cycle in practice ''stole''
portion of the work resulting from the burning of fuel in the engine, energy for the
operation of the refrigeration system. With this problem of loss of performance and
power of the vehicle were developed three-cylinder engines, compact, but more
powerful in order to ensure the basic operation of the car even with air conditioning
on.

Keywords: Air Conditioning. Automobile. Thermal


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LISTA DE SIGLAS

AC: AR CONDICIONADO
CV: UNIDADE DE CAVALOS A VAPOR (POTÊNCIA)
KGMF: KILOGRAMA MÉDIO POR FORÇA (FORÇA)
AVAC OU HVAC: AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO (EM
INGLÊS HEATING, VENTILATING AND AIR CONDITIONING
QH: É A TAXA DE CALOR LIBERADO PELO CONDENSADOR
W: É O TRABALHO EXERCIDO PELO COMPRESSOR
QC: É A TAXA DE CALOR RECEBIDO PELO EVAPORADOR
CFC: CLOROFLUORCARBONETO
HFC: HIDROFLUORCARBONETO
ODP: OZONE DEPLETION POTENTIAL OU POTENCIAL DE DESTRUIÇÃO DA
CAMADA DE OZÔNIO
GWP: GLOBAL WARMING POTENTIAL OU POTECIAL DE AQUECIMENTO
GLOBAL
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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1: COMPRESSOR DE AC AUTOMOTIVO


FIGURA 2: CONDENSADOR AUTOMOTIVO
FIGURA 3: VÁLVULA DE EXPANSÃO TERMOSTÁTICA
FIGURA 4: EVAPORADOR AUTOMOTIVO
FIGURA 5: SEPARADOR DE VAPOR / DESBORBULHADOR................................20
FIGURA 6: FILTRO SECADOR.................................................................................20
FIGURA 7: ESQUEMA CÍCLICA DA REFRIGERAÇÃO............................................21
FIGURAS 8, 9, 10 e 11: ESQUEMAS DO FUNCIONAMENTO DO AR
CONDICIONADO VEICULAR.................................................................22, 23,24 e 25
FIGURA 12: CONSOLE DE AC DO FORD MUSTANG GT (ACIONAMENTO
MANUAL)...................................................................................................................28
FIGURA 13: CONSOLE DE AC DO JEEP RENEGADE (ACIONAMENTO
AUTOMÁTICO)..........................................................................................................30
FIGURA 14: TESTE DE TORQUE [KGMF] E POTÊNCIA [CV] ENTRE
VOLKSWAGEN UP! 1.0 E UNO SPORTING 1.4 (AMBOS COM OS AR
CONDICONADOS DESLIGADOS)............................................................................33
FIGURA 15: TESTE DE TORQUE [KGMF] E POTÊNCIA [CV] ENTRE
VOLKSWAGEN UP! 1.0 E UNO SPORTING 1.4 (AMBOS COM OS AR
CONDICIONADOS ACIONADOS).............................................................................33
10

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................11
1.1. OBJETIVO GERAL.............................................................................................13
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..............................................................................13
2. REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................14
2.1. FUNCIONAMENTO DO AR CONDICIONADO VEICULAR...............................15
2.2 FUNÇÕES DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
VEICULAR.................................................................................................................16
2.2.1 COMPRESSOR.................................................................................................16
2.2.2 CONDENSADOR..............................................................................................17
2.2.3 DISPOSITIVO DE EXPANSÃO.........................................................................18
2.2.4 EVAPORADOR.................................................................................................19
2.2.5 DISPOSITIVOS ‘EXTRA-AUXILIARES’ INERENTES AO SISTEMA..............20
2.3 RELAÇÃO ENTRE A 2° LEI DA TERMODINÂMICA E O SISTEMA
CONDICIONADOR DE AR AUTOMOTIVO...............................................................21
2.1.7 MONTAGEM DE UM SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO AUTOMOTIVA...........22
2.1.8 PRINCIPAIS FLUIDOS REFRIGERANTES UTILIZADOS EM
AUTOMÓVEIS...........................................................................................................25
2.1.9 SISTEMAS MODERNOS DE AR CONDICIONADOS, SUAS DIFERENÇAS
ENTRE SI E ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL PARA O CONSUMIDOR
PROPORCIONADO POR TAIS TECNOLOGIAS......................................................27
3. MATERIAIS E MÉTODOS.....................................................................................30
3.1 ETAPAS QUE SE PROCEDE NA MANUTENÇÃO.............................................30
4. RESULTADOS.......................................................................................................31
5. CONCLUSÃO........................................................................................................33
REFERÊNCIAS..........................................................................................................34
11

1 INTRODUÇÃO

Entender por condicionamento de ar, o tratamento do mesmo em ambientes


fechados, ou seja, regular a qualidade do ar interior, no que diz respeito às suas
condições de temperatura, umidade, limpeza e movimento. Para tal objetivo o
sistema requer mecanismos que possua funções tais como, aquecimento,
arrefecimento, umidificação, renovação, filtragem e ventilação do ar.
O condicionamento de ar é um dos elementos principais da tecnologia de
aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC ou HVAC). A tecnologia AVAC são
basicamente as três funções citadas do termo, resta mencionar que a climatização é
um processo extremamente detalhado e surge para agregar características de bem
estar ao ambiente, capaz de promover socialização. Por sua vez o processo de
refrigeração, ver detalhes atribuído a conservação de produtos. O projeto de
sistemas de AVAC é um dos principais campos de atividade da engenharia mecânica,
utilizando os princípios da termodinâmica, da mecânica dos fluídos e da
transferência de calor.
A AVAC é particularmente importante no projeto de edifícios industriais e de
serviços de média ou grande dimensão, bem como no projeto de instalações com
ambientes especiais, como aquários e laboratórios. Estes locais obrigam a um
estrito controle das condições ambientais, especialmente em termos de temperatura,
de humidade e de renovação do ar. Dessa forma destaca-se um cuidado especial
sobre essas áreas e com pessoas treinadas e especializadas para que possa
remover a máxima qualidade do ambiente. Processo esse que muitas vezes não é
tão simples pois exige treinamento constante de funcionários, busca de
equipamentos de qualidade, visão sobre a qualidade ambiente e principalmente
certificações de mercado.
Nesse trabalho busca-se estabelecer conhecimento sobre sistema de
refrigeração de uma forma geral na teoria porem tem como objetivo geral analisar de
forma descritiva e explicativa o sistema de climatização veicular, que vem evoluindo
com o passar do tempo de uma forma bem simples a forma controladas, que lhe
vale hoje unidades de comando individualizado. Porem o artigo também foca áreas
como definição do funcionamento do sistema instalado no veículo e suas
dificuldades de manutenção, além do desempenho do veículo em relação ao
12

sistema de ar condicionado do mesmo.


Assim pode-se destacar que o sistema de climatização deixou de ser apenas
aquele como vemos em casas e escritores e tornou-se dinâmico como sua definição
o coloca, como um sistema aplicado para trazer o bem estar do indivíduo em todos
os lugares. Em um sistema de refrigeração podemos encontra partes bem básicas
como condensador, evaporadores, compressores e válvulas de expansão, como
componentes essenciais e indispensáveis para o funcionamento correto do sistema
de AC, (Rex Miller – 2019).
13

1.1. OBJETIVO GERAL

Analisar o sistema de climatização veicular nós tempos atuais e sua necessidade de


uso em regiões quentes

1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Elaborar registro onde consta todos os dados de componentes do sistema de


climatização veicular, além dos procedimentos e rotinas de manutenção.
• Expor montagens dos componentes essenciais e indispensáveis que com-
põem o sistema de AC do automóvel.
• Melhoria na economia de combustível do veículo em relação à operação do
sistema de AC.
14

2 REFERENCIAL TEÓRICO

O sistema de ar condicionado deve-se ao chinês Ding Huan século II, que


produziu algo como um ventilador rotativo afim de gerar o abrandamento da
temperatura ambiental, esse é retratado que era constituído por sete rodas com 3 m
de diâmetro e operado manualmente. Por sua vez na Pérsia medieval existiam
edifícios que apresentavam cisternas e torres de vento para o seu arrefecimento nas
épocas quentes.
Já nos EUA, a primeira unidade de condicionamento do ar foi desenvolvida
por Willis Carrier em 1902, Buffalo. De acordo com a teoria de Carrier, poderia retirar
a umidade por meio do resfriamento do ar, e para realizar esse feito, Carrier projetou
e construiu o que veio a ser o primeiro aparelho de ar-condicionado. Esse aparelho
apresentava o objetivo de controlar tanto a umidade do ambiente como a
temperatura corpórea. O aparelho de Carrier em vez de enviar ar através de
serpentinas quentes, enviou-o através de serpentinas água fria que promoveu a
troca de calor do meio. Mais tarde, a tecnologia de Carrier promoveu o aumento da
produtividade nos postos de trabalho e como consequência a crescente procura
dessa tecnologia levou à criação da empresa Carrier Air Conditioning Company of
America, uma indústria de AVAC.
Com o passar do tempo, o ar condicionado veio a ser usado também para o
conforto interior em residências e em automóveis. E sua tecnologia aplicada vem
cada vez mais desenvolvendo, mesmo que sua forma básica seja quase uma regra
geral do ciclo invertido de Carnot. Pode-se destacar que na década de 1950, a
utilização de ar-condicionado domésticos expandiu rapidamente no mundo, mesmo
com a relação de altos preços e consumo altos de fonte energética. Destaca-se hoje
o uso de sistema condicionados inverter que são bem econômicos. Além disso cita
que seu uso em carros principalmente em regiões de clima tropicais é quase
fundamental para o bem estar dos passageiros.
As diversas aplicações existentes para sistemas de refrigeração aplicada para
os automóveis nada mais é que a mesma função da aplicação de ar doméstico,
simplesmente a de conforto térmico. Em 1939, a primeira fabricante de automóveis
Packard, introduziu o sistema de climatização para modelo de veículo opcional, ou
seja, um acessório que podia ser adicionado por 274 dólares. O sistema ocupava
metade do espaço destinado à bagagens na parte traseira do automóvel, não sendo
15

muito eficiente, sem termostato nem mecanismo automático para desligar, (apostila
do SENAI-SC, Treinamento em Manutenção de Ar Condicionado Automotivo – 2009).

2.1 Funcionamento do Ar Condicionado Veicular

Para o veículo possuir esse sistema, é necessário o mesmo estar equipado


com os seguintes componentes: compressor, condensador, dispositivo de expansão
do gás e o evaporador, todos bem dimensionado na logística automobilística.
Destaca-se que seu acesso é extremamente complicado principalmente para o
evaporador que encontra-se em baixo de toda parte do painel do veículo.
No interior do veículo ocorre um ciclo termodinâmico, onde o fluido
refrigerante começa no estado gasoso a uma temperatura próxima a 0°C. Já no
compressor, esse mesmo fluido sofre compressão adiabática, fazendo com que
dessa maneira a pressão e a temperatura aumentem, ficando próximo ao ponto de
saturação, ponto no qual o gás fica no limite de sofrer uma transformação em seu
estado físico, aproximadamente aos 80°C essa operação se dá nessa etapa de
condicionamento do ar. Após isso, o fluido, que está à alta temperatura e pressão, é
levado ao condensador, onde troca calor com o meio externo. Como as
temperaturas externas não são superiores a temperatura do fluido, este perde calor,
liquefazendo-se. A seguir, o fluido sai do condensador no estado líquido e à
temperatura relativamente alta, deslocando-se para o dispositivo de expansão, que,
como o próprio nome já diz, expande o gás, fazendo com que a temperatura e a
pressão sejam bruscamente reduzidas. A temperatura muda para aproximadamente
0°C. Finalmente, o gás é levado ao evaporador, que se localiza próximo ao painel do
veículo, onde o fluido, por estar a uma temperatura inferior ao ambiente interno do
automóvel, retira calor deste, o que proporciona a evaporação do fluido e a redução
da temperatura interna do automóvel, em seguida, o fluido volta para o compressor,
repetindo todo o ciclo, (apostila do SENAI-SC, Treinamento em Manutenção de Ar
Condicionado Automotivo – 2009).
16

2.2 COMPONENTES DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO VEICULAR

Os componentes do sistema de climatização está acoplado ao motor do ve-


ículo, onde parte da energia oriunda da combustão do carro é usada para acioná-lo.
Dessa forma esse é o motivo de mesmo o ar-condicionado do veículo não estando
em funcionamento irá aumentar o consumo de combustível do automóvel, pois exis-
te aumenta a carga de trabalho sobre o motor. Pode-se indicar que essa questão é
considerada e estudada por engenheiros de motores, principalmente voltada para
os de menores cilindradas. Esse sistema de refrigeração quando acoplado ao motor
diminui a potência do veículo e isso vem promovendo estudos para melhoria do mo-
tor, para o uso simultâneo do sistema de climatização. Pode-se mencionar que o
sistema de compressor é o mais importante equipamento presente dentro do pro-
cesso de resfriamento e que ele encontra-se presente dentro do sistema automotivo
de uma forma alterada frente ao convencional na figura 1 pode-se ver tal equipa-
mento.

Figura 1 - Compressor

Fonte: apostila do SENAI-SC, Treinamento em Manutenção de Ar Condicionado Automotivo –


2009.
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2.2.1 Condensador
Este componente é instalado em um lugar ‘estratégico’, pois seu funciona-
mento e rendimento, para realizar a troca de calor. O sistema condensador necessi-
ta está posicionado em local que possua bom fluxo de ar, logo a melhor posição é a
parte frontal do veículo. Nessa parte o ar externo vindo de frente para o veículo entra
pelas grades frontais do paralama, logo pode-se estabelecer que o ar externo é o
responsável pela liquefação do fluido. O condensador possui ventoinhas, que são
acionadas em situações nas quais o fluxo de ar não é suficiente para a transforma-
ção da fase fluida, ocorrendo no caso do carro está parado. Os condensadores au-
tomotivos são providos de tubos metálicos nos quais o fluido refrigerante geralmente
o R-134a circula. O ar externo entra em contato com o condensador que circula por
aletas soldadas aos tubos. Inicialmente, os tubos eram feitos com ferro e cobre, con-
tudo, devido a menor massa e à facilidade de reciclagem, o alumínio é o material
mais utilizado atualmente, ver figura 2 que representa o condensador.

Figura 2 - Condensador

Fonte: apostila do SENAI-SC, Treinamento em Manutenção de Ar Condicionado Automotivo – 2009.

2.2.2 Dispositivo de Expansão

No mercado de peças automotivas existe basicamente dois tipos mais co-


muns para exercer essa função, a válvula de expansão termostática e os tubos de
18

orifício. Ambos produzem o mesmo resultado, reduzem a pressão e a temperatura


do fluido que sai do condensador, deixando-o nas condições ideais para se dirigir ao
evaporador.

Figura 3 – Dispositivo de expansão

Fonte: oficinabrasil 2020

2.2.3 Evaporador
Nesse componente ocorre o processo de evaporação do fluido refrigerante
(R134 – a), sua estrutura praticamente é igual ao do condensador, pois os dois tro-
cam calor provenientes do ar, consequentemente, fazendo com que o fluido troque
de estado físico, figura 4. A diferença é que o fluido no interior do evaporador está a
uma temperatura muito menor. A temperatura do fluido no evaporador é menor que
a do interior do veículo, o que faz com que o calor flua para o fluido, que se vapori-
zará.
19

Figura 4 - Evaporador

Fonte: climatizacaoautomotiva 2020

2.2.4 Dispositivos ‘extra-auxiliares’ inerentes ao sistema

Nos mais diversos e sortidos sistemas de climatização empregados em vá-


rias montadoras de automóveis, o evaporador e o condensador vão possuir de forma
indispensável componentes auxiliares para assim melhorar o funcionamento do ciclo
de climatização da cabine veicular.
Tais dispositivos são o separador de vapor figura e o acumular de líquido fi-
gura 5, que respectivamente estão posicionados na saída do condensador como
também na saída do evaporador. O objetivo do primeiro é fazer com que apenas o
fluido no estado líquido seja direcionado para a válvula de expansão, analogamente,
o objetivo do segundo é fazer com que apenas o fluido no estado gasoso seja leva-
do ao compressor.
20

Figura 5 - Dispositivos auxiliares

Fonte: apostila do SENAI-SC, Treinamento em Manutenção de Ar Condicionado Automotivo – 2009.

O esquema a seguir figura 6 ilustra o ciclo que ocorre de forma cíclica


fechada num sistema de climatização mais comum nas montadoras de veículo.
Observa o ciclo que o refrigerante desenvolve sobre o sistema

Figura 6 - Esquema cíclico da refrigeração

Fonte - apostila do SENAI-SC, Treinamento em Manutenção de Ar Condicionado Automotivo – 2009.


21

2.3 Segunda Lei da Termodinâmica e o sistema condicionador de ar


automotivo

Pode-se destacar que a segunda lei da 2° Lei da Termodinâmica é


classificada como ciclo da espontaneidade, nela pode-se notar que o calor alto QH e
o calor baixo QC do ciclo, iram ser taxados como calor liberados e absorvidos de
reservatórios quente e frio. Ocorre ainda a presença do trabalho W que pode ser
realizado ou fornecido pelo o compressor do sistema classificando como máquina
térmica ou refrigeração.
Seguindo esse raciocínio, tem:
• ‘QH’ é a taxa de calor liberado pelo condensador;
• ‘W’ é o trabalho exercido pelo compressor;
• ‘QC’ é a taxa de calor recebido pelo evaporador.

O calor liberado pelo veículo é, em um ciclo real, maior que a soma do


trabalho e do calor retirado do interior do automóvel, principalmente devido ao atrito
no interior das tubulações, à influência da radiação solar. O fluido que percorre toda
a extensão do ciclo automotivo de refrigeração, inicialmente era o CFC-12, porém
seu uso em larga escala ocasionou a redução da camada de ozônio que
posteriormente foi substituído pelo HFC – 134, um hidrofluorocarboneto, fluido não
inflamável, nem tóxico, que é o mais utilizado até os dias atuais. (apostila do SENAI-
SC, Treinamento em Manutenção de Ar Condicionado Automotivo – 2009).

2.4 MONTAGEM DE UM SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO AUTOMOTIVA

No momento em que é solicitado o sistema de ar-condicionado, a central


eletrônica envia um comando para acoplar a embreagem do compressor AC, que
dessa maneira, o gás refrigerante é comprimido pelo compressor, e como
consequência, a temperatura do gás se eleva. Esse é o processo de comando
básico para acionar o sistema de climatização. As seguir na figura 7 pode-se
demonstra isso.
22

Figura 7 Processo de comando do ar automotivo

Figura 7
https://www.doutorie.com.br/blog/doutorieresponde-ar-condicionado-funcionamento-e-
estrategias-do-sistema-de-injecao/

O gás comprimido segue pela tubulação até o condensador, onde ele é resfriado
fazendo-se nesse processo, o gás virar líquido. Ainda sob pressão, o líquido que
outrora era gás, passa por um processo de filtragem e desumidificação no filtro
secador.
23

Figura 10
https://www.doutorie.com.br/blog/doutorieresponde-ar-condicionado-funcionamento-e-
estrategias-do-sistema-de-injecao/

Seguindo no ciclo de refrigeração, o liquido terá sua pressão reduzida de forma


drástica pela válvula de expansão, que na maioria das montadoras, se usa válvulas
dos tipos BLOCK ou COMUM. Nessa etapa fará com que o líquido refrigerante seja
transformado em gás na caixa evaporadora do veículo, que fica localizada no interior
do painel da cabine do automóvel.

Figura 11
https://www.doutorie.com.br/blog/doutorieresponde-ar-condicionado-funcionamento-e-
estrategias-do-sistema-de-injecao/
24

E por fim mas não menos importante, na caixa evaporadora o líquido realiza trocas
de calores com o interior da cabine do veículo, ficando dessa maneira com a
temperatura baixa e consequentemente com o auxílio de um ventilador interno da
caixa evaporadora, realiza o resfriamento no interior do veículo. Após todos esses
processos concluídos, o fluido refrigerante (R-134a) retorna ao compressor de AC
para que assim se inicie um novo ciclo.
25

2.5 PRINCIPAIS FLUIDOS REFRIGERANTES UTILIZADOS EM


AUTOMÓVEIS
26
27

2.6 SISTEMAS MODERNOS DE AR CONDICIONADOS, SUAS


DIFERENÇAS ENTRE SI E ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL PARA O
CONSUMIDOR PROPORCIONADO POR TAIS TECNOLOGIAS

Para expor e demonstrar os 2 sistemas mais modernos de AC automotivo no


mercado, seus benefícios e diferença entre eles, separei uma matéria em que
Raphael Panaro, repórter da revista AUTOESPORTE, explicitou essa temática que
se encontra a seguir:
“Convencional, automático, duas zonas, três, quatro… O ar-condicionado de um
automóvel evoluiu ao longo do tempo. E você sabe qual a diferença entre eles?
Bom, o ar-condicionado manual não tem mistério. São apenas duas opções: o
seletor giratório ruma à esquerda (quente) ou à direita (frio).
Resta aos ocupantes apenas modular a intensidade desse ar, porém sem a precisão
de graus. A velocidade da ventilação também é ajustada – geralmente em quatro
níveis.”
Em épocas de calor intenso, a temperatura dentro do carro varia de acordo com
fatores externos: velocidade do carro, exposição ao sol, umidade… O sistema
continuará refrigerando o ar para dentro independentemente de qual , a ponto de
você conseguir sentir frio.
Já o funcionamento do ar-condicionado automático é um pouco mais complexo – e
inteligente. Um sensor – em alguns modelos pode ser mais de um – monitora a
temperatura externa e interna do veículo a todo momento.

Figura 12

No ar-condicionado manual só há duas opções: quente ou frio Arquivo/Quatro Rodas

“O sistema automático lê a temperatura desejada pelo usuário, administrando


o fluxo do ar refrigerado – ou quente – para estabilizar o mais rápido possível essa
temperatura”, explica Gerson Burin, coordenador técnico do Centro de
28

Experimentação e Segurança Viária (Cesvi - Centro de Experimentação e


Segurança Viária SP, 10/2018).

Ou seja, mesmo que a atmosfera externa seja de 10ºC ou 38ºC, por exemplo,
e a temperatura desejada seja 22ºC, o sistema vai agir para manter a temperatura
almejada.

Por isso, selecionar a temperatura de 18ºC ou “Low” (o modo mais frio


possível) não acelera em nada o tempo de refrigeração da cabine e acaba elevando
o consumo e aumentando o ruído interno por conta da velocidade maior do
eletroventilador do sistema.
“Quando tivermos muita diferença de temperatura entre a desejada e a
ambiente qualquer sistema terá sua dificuldade de atingir a temperatura
selecionada”, diz Ernesto Miyazaki, especialista em ar-condicionado e representante
do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São
Paulo (Sindirepa-SP).

Em todos os tipos de ar-condicionado, contudo, uma regra é básica: colocar o


carro em movimento pode ajudar a resfriar a cabine mais rapidamente. “Todos os
veículos tem um componente chamado condensador.

A velocidade e o desempenho do sistema serão mais rápidos e eficazes em


rodovia com movimento e motor em rotação mais elevada que a marcha lenta.

Por isso, no trânsito será sempre o pior momento para sistema atingir a
temperatura”, completa Miyazaki.
29

Figura 13

Com duas zonas, o ar-condicionado automático pode ter uma temperatura para o
motorista e outra para o passageiro Divulgação/Jeep

Para o especialista do Cesvi, ambos os sistemas “roubam” potência do motor em


função do acionamento do compressor e, consequentemente, mais combustível é
despejado na câmara para compensar essa perda.

Porém, existe um que faz consumir mais. “O sistema automático logicamente


gerencia o funcionamento do compressor – ou do aquecimento – da melhor maneira
possível se comparado com o convencional.

Ele equaliza a temperatura de forma muito mais rápida, podendo então ser mais
econômico que o sistema manual”, sentencia.
Para o representante do Sindirepa-SP, no entanto, o ar-condicionado automático tem
outra faceta. “Os sensores eletrônicos podem ser mais sensíveis no desejo de atingir
e manter a temperatura interior. Isso pode influenciar no consumo, gastando mais
combustíveis para atender o conforto do motorista”.
Ernesto Miyazaki ainda diz que é complicado mensurar essa diferença pois existem
inúmeras variáveis. “Depende se o tipo de compressor é elétrico, variável ou de
deslocamento fixo, tipo de veículo e tipo do motor, se é 1.0 ou outros de maior
capacidade e força”, finaliza.
30

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 - ETAPAS QUE SE PROCEDE NA MANUTENÇÃO


A cada 6 meses, você deve realizar a troca do filtro do ar-condicionado e a
higienização completa do sistema. Muitas pessoas julgam que a troca do filtro é
suficiente para manter o ar limpo dentro da cabine, mas isso não é verdade.

Isso porque o filtro, embora seja muito eficaz, não é capaz de reter todas as
impurezas presentes na atmosfera e, com isso, alguns micro-organismos como
fungos e bactérias acabam se alojando nos dutos que levam o ar frio para dentro do
veículo.
Existem pequenas atitudes que, se adotadas no cotidiano, mantêm o ar-
condicionado automotivo sempre em dia. Veja como mantê-lo em bom estado:
• Use-o constantemente

Ao contrário de outros componentes, o ar-condicionado é um item que deve


ser sempre utilizado. Se você não tem o hábito de ligá-lo ou mora em uma cidade
onde predominam baixas temperaturas, coloque o ar para funcionar pelo menos 10
minutos por semana. Assim, você garante que o sistema esteja pronto para ser
utilizado quando necessário

• Desligue o ar antes do veículo;

Jamais desligue o veículo com o ar ligado. Isso força uma parada brusca no
sistema e pode afetar o compressor. O correto é desligar o ar para só depois
desligar o motor do carro.

• Abra os vidros caso o carro esteja quente;

Se você deixou o carro no sol, ligue o ar e rode os primeiros metros com o ar


ligado. Isso vai ajudar a expulsar as partículas que ficaram acumuladas no sistema.
31

4 RESULTADOS

Seguindo a lógica da pesquisa podemos analisar e afirmar que o sistema AC


no automóvel independente da cilindrada do motor, vai sim sofrer com perca em
performance de potência, como já mencionado o sistema de ar condicionado é
acoplado ao motor do mesmo, sendo assim, causador dessa perca de potência no
veículo, mas isso possui variações nos modelos 1.0 à 2.0 (aproximadamente 1000cc
e 2000cc), que por consequência de possuir mais cilindradas em um motor mais
arrojado sofreria menos com esse fator de redução de potência imposta ao veículo.
Para exemplificar, foi realizado um teste para a revista FULLPOWER (2014),
em dois modelos de entrada do mercado brasileiro, o Volkswagen UP! de 1000cc e
um Fiat UNO Sporting de 1400cc. Ambos os modelos foram analisados em um
dinamômetro gerando os seguintes dados para os modelos analisados:
Volkswagen UP! – de acordo com a fabricante esse modelo possui um motor
de 82cv e 10.4kgfm de torque e no teste realizado pela equipe FULLPOWER, 88.3cv
e 9.6kgfm de torque e com o AC ligado esses dados caem para 83.6cv e 9kgfm,
cerca de 5% da potência total do motor, assim confirmando a teoria de que o ar
condicionado ‘’rouba’’ trabalho do motor do veículo reduzindo a potência do mesmo.
Já no outro carro em questão, a fabricante informa que seu modelo possui
85cv e 12.4 kgfm de torque e nos testes teve o desempenho de 86.5cv e 11.9kgfm e
74.8cv e 10.5kgfm de torque com o ar condicionado ativado.
Dessa forma podemos concluir que o motor de apenas três cilindros do UP!
se mostrou mais eficiente e potente em relação ao Uno Sporting 1.4 de quatro
cilindros, tendo uma perda de potência menor em relação ao Uno (quase 9cv a
mais), ambos com os ar condicionados ligado que é a situação mais comum e usual
dos dois modelos analisados.
O resultado obtido no dinamômetro da FULLPOWER converge com as
impressões que registramos com o UP! ao longo de nossos testes e avaliações de
longa duração nos quais o UP! apresenta uma performance muito superior à de um
carro 1.0, parecendo dispor de um motor com cilindrada entre 1.4 e 1.6.
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Figura 14
Revista FULLPOWER – 27/05/2014.

Figura 15
Revista FULLPOWER – 27/05/2014.
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5 CONCLUSÃO

Trabalho apoiado em minhas aspirações por automóveis, confesso ser


apaixonado por essa área, e com essa emoção que concluo esse artigo. Vimos ao
longo do desenvolvimento dessa pesquisa, como foi introduzido esse sistema que
hoje está presente em praticamente todos veículos comercializados no mundo, o ar
condicionado. Explanei de forma sucinta, porém procurei ser o mais fiel nas
informações aqui encontradas, demonstrando os componentes mais fundamentais e
indispensáveis para o bom e correto funcionamento do sistema de refrigeração aqui
tratado. falei um pouco do histórico e da evolução do ar condicionado automoblistico,
que antes era visto como acessório de luxo, e hoje é praticamente indispensável ter
um sistema desse insalado em nossos veículos, que tanto proporciona conforto
térmico como aumenta a segurança do condutor podendo trafegar de vidros
fechados. Existem também vários fluidos refrigerantes usados no sistema, mais o
líder de utilização de forma disparada é o gas refrigerante R-134, mas de 2014 para
os tempos atuais vem sendo substituído pelo o HFO – R-1234yf, pois o R-134
segundo estudos da ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air-
Conditioning Engineers), vem sendo o causador do aumento do aquecimento global,
ou seja, possui uma alta taxa de GWP, sigla de Global Warming Potential, ou
potencial de aquecimento global. É a medida que mostra quanto uma determinada
massa de um gás de efeito de estufa contribui para o aquecimento global (ou qual a
sua capacidade de reter calor na atmosfera), em relação à mesma massa de gás
equivalente de CO2 . O valor do GWP é sempre calculado para um determinado
período de tempo (como 20, 50 ou 100 anos).
Com o auxílio da tecnologia avançada e estudos, já existe projetos de ar
condicionado independente, que não “roubam” potencia do motor do veículo, sendo
assim, acionados de forma eletrônica, mas não achei muitos artigos que se
aprofundassem nessa temática.
Contudo de forma sintética, em dias atuais não existe modelos de automóveis
comercializados no mundo que não seja equipado com um sistema de ar
condicionado, gerando conforto aos passageiros tanto em climas quentes como o
clima frio.
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REFERÊNCIAS

Apostila do SENAI-SC, Treinamento em Manutenção de Ar Condicionado


Automotivo – 2009.

Funcionamento e Componentes do Sistema Veicular de Ar Condicionado, 2016.


[Internet] disponível em https://www.doutorie.com.br/blog/doutorieresponde-ar-
condicionado-funcionamento-e-estrategias-do-sistema-de-injecao/ Acesso em 20 de
abril de 2020.

Revista Quatro Rodas, Qual a diferença entre o ar-condicionado manual e o


automático?, 2018 [Internet] disponível em https://quatrorodas.abril.com.br/auto-
servico/qual-a-diferenca-entre-o-ar-condicionado-manual-e-o-automatico/ Acesso em
15 de maio de 2020.

Ar-Condicionado Automotivo: os tipos de fluidos refrigerantes (Gás) do ar


condicionado automotivo, 2016 [Internet] disponível em
https://www.oficinabrasil.com.br/noticia/tecnicas/ar-condicionado-automotivo-os-
tipos-de-fluidos-refrigerantes-gas-do-ar-condicionado-automotivo Acesso em 28 de
maio de 2020.

Moran, M. J.; Shapiro, H. N., Princípios de Termodinâmica para Engenharia. 7.


ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

Miller, Rex., Ar-Condicionado e Refrigeração / Rex Miller, Mark R. Miller; tradução


Alberto Hernandez Neto, Arlindo Tribess, Flávio Augusto Sanzovo Fiorelli. – 2. Ed –
[Reimpr.] – Rio de Janeiro: LTC, 2019.

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