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APRESENTAÇÃO DO MANUAL
1 ROTEIRO DE FISCALIZAÇÃO
1.1 Planejamento da Fiscalização
1.2 Envio de Ofício à Concessionária
1.3 Dados e Documentos Solicitados pela ANEEL
1.4 Análise das Informações Recebidas
1.5 Elaboração do Plano de Ação
1.6 Execução da Fiscalização
1.6.1 Apresentação da equipe de fiscalização
1.6.2 Apresentação da concessionária
1.6.3 Detalhamento da agenda
1.6.4 Execução da fiscalização
1.6.5 Encerramento da fiscalização
1.7 Elaboração do Relatório de Fiscalização
1.8 Encaminhamento do Relatório à Concessionária
1.9 Acompanhamento das Manifestações da
Concessionária e Emissão de Pareceres
1.10 Conclusão do Processo de Fiscalização
LISTA DE ANEXOS
As fiscalizações in loco são o objeto deste manual. Ele está dividido em cinco módulos e apresenta a
metodologia a ser utilizada pelos agentes executores da fiscalização, fornece a orientação para a seleção de
amostras e para a coleta de dados e informações e indica os aspectos principais a serem verificados no
processo de fiscalização da prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, conforme
estabelece a legislação vigente.
Concessionária ou Permissionária
Agente titular de concessão ou permissão federal para explorar a prestação de serviço público de
energia elétrica.
Constatação
Consumidor
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar à
concessionária o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas
e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos
de fornecimento, de compra de energia, de uso e de conexão ou contrato de adesão, conforme cada caso.
Determinação
Corresponde a uma ação emanada da agência reguladora e que deve ser cumprida pela
concessionária, no prazo especificado.
Fiscalização Emergencial
Fiscalização motivada por ocorrência grave que impacte na qualidade, e/ou no atendimento do serviço
de eletricidade aos consumidores.
Fiscalização Eventual
Fiscalização não rotineira, motivada por causas outras que não a emergencial.
Fiscalização Periódica
Não-Conformidade
Recomendação
Corresponde a uma ação ou procedimento cujo atendimento pela concessionária é desejável do ponto
de vista de melhoria quanto às condições de atendimento técnico ou de segurança de instalações e pessoas,
e que a resguardará de eventuais responsabilidades decorrentes de possível inadequação técnica.
1 – ROTEIRO DE FISCALIZAÇÃO
A ANEEL, através de critérios próprios e com base nos dados e nas informações disponíveis do
universo das concessionárias, identifica aquelas que deverão ser prioritariamente fiscalizadas, bem como os
pontos de destaque e os aspectos relevantes a serem observados na fiscalização.
Para essa identificação, devem ser levados em conta os dados das Ouvidorias da ANEEL e das
Agências Estaduais e os resultados do Sistema de Monitoração da Qualidade da Energia Elétrica, que são
importantes na definição dos pontos de destaque e dos aspectos relevantes.
É emitido um ofício pela ANEEL (Anexo II) para a concessionária a ser fiscalizada, informando o
período, os participantes da fiscalização e o respectivo coordenador, a documentação e os recursos que
deverão ser disponibilizados por ocasião da fiscalização. A emissão do ofício é feita com uma antecedência
mínima de 15 dias úteis com relação ao período previsto para início das atividades de fiscalização.
No caso de fiscalização pontual, o processo se inicia pela emissão de uma Nota Técnica conforme
modelo apresentado no Anexo II.
Anexa ao ofício, é encaminhada uma relação dos dados e documentos necessários à execução dos
trabalhos de fiscalização.
Uma parte dos documentos listados nessa relação deverá ser encaminhada
previamente à ANEEL ou à agência reguladora estadual conveniada, e a parte restante
deverá ser disponibilizada na concessionária quando da execução da fiscalização.
O tamanho de cada uma das amostras indicadas na relação deverá ser calculado pelo
agente executor, logo após o recebimento das informações previamente enviadas pela
concessionária, e imediatamente comunicado a ela, para o preparo e disponibilização da
documentação.
Para o cálculo do tamanho das amostras, o agente executor poderá utilizar a tabela 1,
apresentada no anexo IV – Amostragem Estatística.
No conjunto das informações sobre a concessionária, a equipe fiscalizadora deve registrar os pontos de
destaque a serem considerados e anotar todos os aspectos relevantes, para a garantia do bom andamento
dos trabalhos durante a fiscalização.
A concessionária faz uma breve apresentação com as informações gerais da instituição e das áreas de
comercialização e de qualidade do fornecimento de energia elétrica, destacando seus pontos principais e as
maiores dificuldades ou problemas.
Como auxílio à fiscalização podem ser utilizados formulários previamente preparados, com a relação
dos itens a verificar, conforme exemplos apresentados no Anexo VII.
1.6.5 – Encerramento da Fiscalização
Deve ser observado no relatório que o processo de fiscalização empregado se caracteriza pela
avaliação de aspectos julgados de maior relevância, muitos deles selecionados de forma amostral e sempre
que possível com base estatística. Ressalte-se que, para efeito de constatação de não-conformidades na
prestação do serviço público de energia elétrica, a observação de um único item ou de uma única ocorrência
já constitui inobservância às normas e aos regulamentos formais.
Da mesma forma, a existência de temas avaliados para os quais não se constate a ocorrência de não-
conformidades não significa que não haja desvios em relação aos padrões e normas vigentes, não eximindo a
concessionária de monitorá-los e corrigi-los permanentemente.
O relatório deverá ser elaborado através do cadastramento dos dados no Sistema de Gestão da
Fiscalização - SIGEFIS.
A ANEEL analisa essas manifestações, decidindo sobre a aceitação ou não dos argumentos da
concessionária.
Semana
Atividade 1 2 3 4 5 6 7 Responsável
S T Q Q S S T Q Q S S T Q Q S S T Q Q S S T Q Q S S T Q Q S S T Q Q S
Planejamento da
xx xx xx xx ANEEL / SFE
Fiscalização
Envio de Ofício à
xx xx ANEEL/ SFE
Concessionária
Dados e Documentação
xx xx xx xx xx xx xx xx xx xx xx xx xx xx xx Concessionária
Solicitados pela ANEEL
Elaboração do Plano
xx xx xx xx xx xx Agente Executor
de Ação
Elaboração do Relatório
xx xx xx xx Agente Executor
de Fiscalização
Encaminhamento do
Relatório de Fiscalização xx xx xx Agente Executor
à ANEEL
Criticas ao Relatório e
Devolução ao Agente xx xx xx ANEEL / SFE
Executor
Encaminhamento de
xx xx ANEEL
Relatório à Concessionária
Acompanhamento das
Manifestações da
ANEEL / SFE
Concessionária e Emissão
de Pareceres
A equipe de fiscalização deve visar os aspectos principais que envolvem a atividade de comercialização
de energia elétrica na concessionária e a qualidade do atendimento aos consumidores.
O contrato de concessão poderá conter, ainda, disposições especiais eventualmente não previstas
neste manual, as quais necessitam a atenção da fiscalização para a avaliação do seu cumprimento.
Ressalte-se o dinamismo das regulamentações do setor, sempre voltadas aos interesses dos
consumidores e comprometidas com o seu código de defesa.
Devem ser extraídas amostras do universo dos pedidos de ligação recebidos nos últimos doze meses,
podendo ser efetuadas entrevistas e solicitados dados e relatórios.
Devem ser extraídas amostras do universo dos cadastros dos consumidores existentes, bem como dos
ligados nos últimos doze meses, e efetuadas entrevistas que possibilitem avaliar a capacitação dos
atendentes e do pessoal envolvido no processo.
Procura-se avaliar o tratamento que vem sendo dado pela concessionária aos consumidores da
subclasse residencial baixa renda.
Devem ser extraídas amostras do universo das unidades consumidoras da classe residencial, atendida
por circuito monofásico ou equivalente bifásico a dois condutores e daquelas unidades ligadas nos últimos
doze meses, para verificação da correta classificação.
Podem ser feitas visitas para confirmação em campo do enquadramento da unidade consumidora e da
divulgação da concessionária.
Devem ser feitas entrevistas com empregados ou prepostos da concessionária, atendentes, eletricistas
e outros, e acompanhados os atendimentos que estejam sendo realizados.
Sendo necessário, podem ser realizados levantamentos, extraídas amostras e obtidas informações que
permitam a avaliação, observando, entre outros, os aspectos principais a seguir:
- A existência de atendimento pela internet e por outros meios complementares e a descrição dos
sistemas.
- Prazos e a forma de resposta ao interessado.
2.5 – Leitura de Medidores e Faturamento
Devem ser extraídas amostras e podem ser realizados levantamentos e consultadas informações que
permitam a avaliação, observando os aspectos principais a seguir:
2.5.2 - Leitura
2.5.3 - Faturamento
2.6 – Arrecadação
Devem ser extraídas amostras, realizadas entrevistas, consultados relatórios e obtidos dados que
permitam a avaliação.
Devem ser avaliadas a qualidade das faturas que são enviadas aos consumidores e a eficiência dos
sistemas de entrega, com o exame dos seguintes principais aspectos:
Devem ser extraídas amostras significativas do universo das suspensões de fornecimento de energia
elétrica e das religações havidas nos últimos doze meses.
Devem ser feitas visitas para confirmar em campo a efetiva execução do serviço e a observância de
prazos.
Procura-se avaliar o tratamento dado pela concessionária às solicitações dos clientes para
ressarcimento por danos.
Devem ser extraídas amostras do universo das solicitações de ressarcimento por danos nos últimos
doze meses e, se necessário, solicitadas informações adicionais que permitam verificar, principalmente, os
seguintes aspectos:
Deve-se avaliar o tratamento adotado pela concessionária para as revisões de faturamento por
impedimento ao acesso para leitura de medidores ou deficiência em equipamentos de medição, ou por
aumento de carga à revelia.
Na avaliação, os seguintes aspectos principais devem ser verificados:
Devem ser extraídas amostras do universo dos processos de revisões de faturamento por impedimento
ao acesso para leitura dos medidores ou por deficiência em equipamentos de medição ocorridas nos últimos
doze meses.
Devem ser realizadas entrevistas e obtidas informações que permitam a avaliação, principalmente
quanto aos aspectos a seguir:
- A data de criação do Conselho de Consumidores.
- O perfil de seus participantes.
- As últimas atas de reuniões.
- A pertinência dos temas debatidos.
- O encaminhamento de eventuais sugestões às autoridades constituídas.
- As soluções obtidas pelo Conselho.
- O tratamento dado pela concessionária às reivindicações do Conselho.
- A realização periódica de reuniões.
- A estrutura proporcionada pela concessionária.
Objetiva-se avaliar o tratamento dado pela concessionária quanto aos direitos dos consumidores de
optar por mudança de grupo tarifário, verificando os aspectos principais listados a seguir.
Devem ser extraídas amostras do universo dos pedidos de opção feitos pelos consumidores nos
últimos doze meses e, se necessário, efetuadas entrevistas com empregados da concessionária.
- A existência de norma sobre opções de faturamento ou mudança de grupo tarifário.
- Comunicação das opções de faturamento quando do pedido de ligação ou quando solicitado.
- O conhecimento dos atendentes e do pessoal envolvido no processo.
- O tratamento dado às opções em áreas de veraneio ou turismo e nas áreas atendidas por rede
subterrânea.
- A orientação transmitida aos consumidores e a divulgação pela concessionária dos direitos de opção.
- Verificar a existência de consumidores atendidos em alta tensão e faturados com tarifa de baixa
tensão, sem o competente termo de opção assinado pelos mesmos (ligações antigas).
Procura-se avaliar a forma e correção das cobranças dos serviços colocados à disposição dos
consumidores, com o exame dos aspectos listados a seguir:
Devem ser extraídas amostras do universo das cobranças de serviço efetuadas nos últimos doze
meses e deve ser verificado, ainda, o lançamento das cobranças em faturas mensais.
Devem ser extraídas amostras do universo dos pedidos de ligação temporária realizados nos últimos
doze meses.
Procura-se avaliar se as condições em que são celebrados os contratos entre a concessionária e seus
consumidores estão de acordo com o estabelecido pela legislação.
Devem ser extraídas amostras dos contratos existentes, particularmente os assinados nos últimos doze
meses, e examinados, principalmente, os aspectos abaixo.
- O estágio de migração dos contratos de fornecimento para contratos de conexão, de uso dos
sistemas e compra de energia.
- As cláusulas contratuais de todos os tipos de contrato.
- Os critérios utilizados na definição dos montantes de energia e de demanda contratadas e no
estabelecimento de cronogramas, para os consumidores atendidos nas tarifas convencional e
horosazonal.
- As condições de revisão dos montantes contratados.
- Os prazos de vigência estabelecidos.
- A aplicação das tarifas.
- Os critérios de suspensão e religação do fornecimento.
- O tratamento isonômico aos consumidores de mesma classe de consumo e subgrupo tarifário.
- Os critérios estabelecidos para a rescisão dos contratos.
- As condições, formas e prazos para assegurar o ressarcimento dos investimentos da concessionária.
- A existência de garantia para indicadores de qualidade.
- O faturamento para unidades consumidoras do grupo A que se recusaram a assinar o contrato.
Devem ser extraídas amostras das contas e dos contratos de iluminação pública e, se necessário,
realizados levantamentos e consultadas informações e relatórios que permitam a avaliação.
2.19 – Medição
Devem ser extraídas amostras das aferições de medidores efetuadas nos últimos doze meses, para
auxiliar na avaliação.
- Disponibilização das normas e instruções; assim como de exemplares da Resolução Aneel 456 aos
consumidores.
- Disponibilizar livro para registro das manifestação dos consumidores.
- Resposta, em até 30 dias, das solicitações e reclamações dos consumidores.
- Desenvolvimento de campanhas permanentes e de maneira adequada quanto aos cuidados na
utilização da energia elétrica, direitos e deveres do consumidor e utilização racional da energia elétrica.
3 – PROCEDIMENTOS DE FISCALIZAÇÃO DA QUALIDADE DO FORNECIMENTO
A observância da prestação de um serviço público adequado e de qualidade está contida na lei nº 8987
e deve ser perseguida pelos diversos agentes do setor com o permanente aprimoramento dos dispositivos
legais, como as recentes regulamentações sobre os indicadores de qualidade, os níveis de tensão e a
apuração de ocorrências emergenciais.
3.3.1.2 - Operação
Procura-se verificar o conjunto dos recursos disponíveis para a operação do sistema, pelo exame dos
seguintes itens:
3.3.1.4 - Proteção
Procura-se examinar os índices (quais são estes índices? Não seria interessante estar em anexo ou
onde encontrá-los) de desempenho estabelecidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS. Quando
for detectado desempenho não satisfatório da proteção, devem-se avaliar as causas e verificar as
providências de regularização pela concessionária.
Na área de estudos e ajustes da proteção, devem-se conhecer essas atividades no tocante a recursos
disponíveis, procedimentos, métodos e processos adotados pela concessionária. Procura-se, também,
conhecer a sua filosofia de proteção.
Na fiscalização da área de análise de perturbações do sistema de transmissão devem-se observar,
principalmente, os seguintes itens:
- A realização de análise sistemática para todas as perturbações que afetam o sistema de transmissão.
- A existência de procedimentos pós-distúrbios, implantados e sistematizados, para acionamento de
providências decorrentes das análises.
Por ocasião da visita às instalações do COS procura-se verificar, entre outros, os seguintes itens:
A fiscalização constitui-se basicamente de visita a cada uma das instalações previamente selecionadas
pela equipe de fiscalização, associada a entrevistas com as equipes responsáveis por elas. Deve-se fazer
registro fotográfico, sempre que for necessário. Procura-se verificar, entre outros, os seguintes itens:
3.3.2.1 - Planejamento
Redes Subterrâneas
Níveis de Tensão
- Os registros dos dados referentes a medições amostrais de tensão determinadas pela legislação em
vigor.
- Os procedimentos utilizados para apuração dos indicadores individuais.
- Os critérios adotados e informações prestadas no caso de medição do nível de tensão por
reclamação de consumidores.
- Os registros dos dados referentes a medições de tensão motivadas por reclamações de
consumidores.
- O cumprimento do prazo legal de resposta ao consumidor.
- A comunicação da regularização ao consumidor, por escrito.
- O ressarcimento de valor por serviço inadequado, conforme a legislação em vigor.
- O cumprimento do prazo vigente para regularização do nível de tensão.
- A comprovação de regularização do nível de tensão por nova medição.
- As características dos equipamentos de medição de nível de tensão.
- O cumprimento das metas estabelecidas nos contratos de concessão ou pela legislação em vigor,
relativas aos indicadores de continuidade.
- O processo de coleta e armazenamento dos dados de interrupções.
- O registro e a análise das causas das interrupções, com vistas a reduzir as causas desconhecidas.
- Os critérios e procedimentos adotados pela concessionária para a apuração e registro dos
indicadores de continuidade de conjunto.
- O pagamento de multa por serviço inadequado, conforme a legislação em vigor.
- Os procedimentos adotados para coleta e apuração dos indicadores de continuidade individuais.
- Os padrões de indicadores de continuidade individuais, por consumidor, observados pela
concessionária.
- Os registros, formas de apuração e de pagamento dos ressarcimentos referentes às penalidades por
violação das metas de continuidade individual.
- O cumprimento do prazo legal de apuração dos indicadores de continuidade por solicitação do
consumidor.
- O processo de apuração e registro dos tempos médios de atendimento.
- Os procedimentos adotados no aviso e registro das interrupções programadas.
Normas e Padrões
Aterramento na Distribuição
Proteção
Automação na Distribuição
A estação central encontra-se instalada no Centro de Operação da Distribuição - COD. Através do COD
são telecomandadas as ações de abertura e fechamento das chaves motorizadas.
Para a operação da distribuição, os benefícios da automação podem ser observados pela otimização de
recursos e mão-de-obra, na rapidez da recomposição do sistema e na maior segurança nas operações das
redes.
Para a manutenção, outros benefícios podem ser constatados, como a facilidade de localização de
defeitos e a obtenção de dados para os estudos de proteção do sistema de distribuição.
Perdas
As perdas nos vários segmentos do sistema elétrico devem ser acompanhadas sistematicamente,
visando à adoção de ações corretivas.
Na fiscalização, procura-se analisar as perdas da concessionária pela verificação dos seguintes itens:
Além dos programas abaixo listados, poderão ser verificados outros que visem à melhora do
atendimento ao consumidor ou da qualidade do fornecimento de energia, incluindo-se o desenvolvimento e a
aplicação pela concessionária de novas tecnologias.
Procura-se avaliar a execução dos programas aprovados pela ANEEL e desenvolvidos pela
concessionária para o combate ao desperdício de energia elétrica, examinando principalmente os seguintes
aspectos:
Deve ser avaliado como a concessionária vem atuando na eletrificação rural, na busca de soluções
para a universalização dos serviços, pela verificação dos seguintes aspectos:
- A existência, no contrato de concessão, de cláusula determinando a execução de programa de
atendimento à área rural.
- A adesão da concessionária a programas oficiais do setor elétrico.
- O planejamento da expansão do sistema elétrico da área rural.
- Os critérios de participação financeira do consumidor.
- As metas e os resultados obtidos pela concessionária.
4.4 – Segurança
Procura-se avaliar as informações prestadas pela concessionária com vistas à segurança dos
consumidores, das pessoas e das instalações em relação à energia elétrica, e verificados os aspectos de
segurança do trabalho.
Devem ser ressaltadas as iniciativas de parceria que são estabelecidas para o melhor gerenciamento
da segurança em todos os seus aspectos. Cita-se o Termo de Cooperação Técnica firmado entre a ANEEL e
o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE -, para o desenvolvimento de ações conjuntas nos campos das
legislações trabalhista e de segurança e saúde no trabalho.
Iniciativas como essas certamente contribuem para a melhoria das condições de segurança dos cerca
de 100 mil empregados do setor elétrico brasileiro, que ainda contabiliza um elevado número de acidentes.
Quanto à segurança dos consumidores e a de terceiros, devem ser feitas entrevistas com empregados
da concessionária e podem ser realizados levantamentos e consultadas informações que permitam a
avaliação, observando os aspectos principais abaixo:
- A existência de orientações sobre segurança nas normas e padrões de entradas de serviço e sua
disponibilidade aos consumidores.
- As campanhas sistemáticas de divulgação aos consumidores das precauções com a energia elétrica
com relação, entre outros, aos seguintes tópicos:
A figura a seguir mostra a estatística da Fundação COGE sobre as causas de acidentes com terceiros,
no ano de 2001.
No relatório final deverão constar as determinações e recomendações a serem enviadas pela ANEEL à
concessionária. Os dados deverão estar devidamente consolidados e refletir a real situação dos itens
fiscalizados, a partir das informações coletadas. A avaliação terá que evidenciar as constatações, eventuais
não-conformidades e conseqüentes determinações e recomendações, segundo a legislação vigente.
O agente executor, quando da fiscalização, deverá cadastrar os dados no SIGEFIS para a elaboração
do relatório. Os passos principais para o cadastramento são:
- A identificação do usuário.
- O Planejamento da fiscalização.
- A Programação da fiscalização.
- O preenchimento dos campos de dados da fiscalização.
- A seleção da concessionária a ser fiscalizada.
- O preenchimento de dados do fiscalizador.
- O preenchimento de dados das parcerias.
- O Planejamento e a programação do relatório.
- O registro das constatações.
- O registro das não-conformidades.
- O registro das determinações e recomendações.
- A redação das conclusões.
O Manual do SIGEFIS aborda detalhadamente todos estes passos e outros aspectos importantes para
a adequada elaboração do relatório.
Concluído o relatório, ele será encaminhado pela ANEEL à concessionária fiscalizada, anexado ao
Termo de Notificação por meio de ofício, conforme modelos constantes do Anexo V.
A concessionária fiscalizada faz a sua análise, realiza os ajustes em seus procedimentos, apresenta
justificativas e, conforme os prazos estabelecidos, encaminha essas manifestações à ANEEL.
As manifestações são cadastradas no SIGEFIS e merecem uma análise pelo agente executor e
posterior apreciação e acompanhamento pela Agência.
Ofício nº .../2003-SFE/ANEEL
Brasília, ... de ... de 2003
enter
enter
A Sua Senhoria o Senhor
Nome
Cargo
Empresa
Cidade/Estado
enter
enter
enter
enter Senhor Diretor-Presidente,
Informamos a V. Sª que estaremos realizando fiscalização nessa concessionária nas áreas de qualidade do
fornecimento e de comercialização de energia elétrica, no período de ... a ... de ... de 2003.
2. Para tanto, solicita mos a colaboração de V. Sª no sentido de que sejam disponibilizadas aos técnicos desta
Agência, quando do início da fiscalização, as seguintes condições:
- livre acesso às dependências dessa empresa, além de liberdade para contato com as pessoas
representantes das áreas a serem fiscalizadas;
3. Objetivando dar agilidade às atividades de nossa equipe, torna - se imprescindível que essa concessionária
prepare e disponibilize, até a data de início dos trabalhos, os dados e informações relacionados em anexo, que serão essenciais à
realização da fiscalização.
4. Solicitamos informar os nomes dos representantes dessa concessionária para os co ntatos e apoios requeridos,
bem como o local para a reunião de abertura dos trabalhos, a ser realizada no dia ... de ..., às 09:00 horas, quando será
apresentada a nossa equipe de fiscalização, a ser coordenada pelo Eng. ......, fone nº (61) 426-... e o detalhamento das atividades a
serem executadas.
5. Colocamo-nos à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.
Atenciosamente,
I. DO OBJETIVO
III. DA ANÁLISE
IV. DA CONCLUSÃO
Técnico
De acordo:
Diagramas
1. Diagrama unifilar geral, simplificado, do sistema de transmissão, com a indicação dos pontos de
suprimento;
2. Diagrama unifilar geral, simplificado, do sistema de distribuição.
Área de Comercialização
Manuais e rotinas
Área de Comercialização
1. Indicar os principais pontos críticos do sistema de transmissão, com relação à regulação de tensão
em subestações e carregamento dos transformadores, indicando o plano de obras previstas.
2. Apresentar detalhamento das interrupções de suprimento de energia, indicando local, dia, horário
de início e término, causas e conseqüências nos últimos seis meses.
3. Apresentar a estrutura dos CODs, indicando as suas tecnologias de operação, comunicação e
conexão com as centrais de atendimento aos consumidores.
4. Apresentar, por alimentador primário, as seguintes indicações referentes ao ano anterior:
- Nome ou código do alimentador e da respectiva subestação.
- Comprimento.
- Tensão e corrente nominais.
- Queda de tensão máxima em relação à carga mínima e à carga máxima.
- Carregamento máximo verificado no ano em referência.
- Conjunto(s) atendido(s) pelo alimentador.
5. Disponibilizar o relatório mensal de operação da distribuição mais recente, por COD.
6. Disponibilizar o conjunto dos registros dos dados das medições de tensão realizadas nos últimos
doze meses, inclusive com o cálculo dos indicadores individuais.
7. Disponibilizar cópias de X11 processos de regularização de nível de tensão por regional de
distribuição, indicando as providências para regularização e respectivo cronograma de
implantação.
8. Disponibilizar cópias de X12 documentos de informação ao consumidor sobre resultado de
medição de tensão, por regional de distribuição.
9. Disponibilizar a sistemática adotada e cópia dos modelos de avisos de interrupção programada
para as diversas classes de consumidores.
10. Relacionar as principais causas de interrupção de energia aos consumidores e seus percentuais.
11. Disponibilizar o controle da taxa de falha de transformadores de distribuição referente aos últimos
doze meses.
12. Disponibilizar o programa de manutenção previsto e executado no ano anterior, por atividade,
indicando os percentuais de realização.
13. Disponibilizar o programa de manutenção previsto para o ano corrente, por atividade e o
executado até o momento;
14. Relacionar as principais dificuldades para o cumprimento do programa de manutenção.
15. Descrever sucintamente os processos de manutenção utilizados pela empresa.
16. Disponibilizar as normas e instruções de manutenção.
17. Apresentar o programa de obras e investimentos da distribuição, previsto e realizado no ano
anterior, indicando a justificativa da obra, características técnicas e o conjunto beneficiado; essas
informações devem ser agrupadas por natureza de obra (ampliação, melhoria e reforma) e nível de
tensão, destacando-se os alimentadores.
18. Apresentar o programa de obras e investimentos previsto para o ano corrente, indicando a
justificativa de cada obra, características técnicas e o conjunto beneficiado, destacando-se os
alimentadores.
19. Apresentar o plano de atualização tecnológica e o de substituição de redes cujo desempenho
esteja comprometendo a operação adequada do sistema de distribuição.
Outros
Observações
Em seguida, orienta-se como deve ser realizada a extração da amostra e como inferir sobre o desempenho do
universo através do resultado da sua análise. Finalmente, mostram-se exemplos de aplicação do modelo de
amostragem estatística.
Tamanho da Amostra
⎡ 2
⎛⎜ z ⎞⎟ . pˆ qˆ.N ⎤
⎢ α
⎝ 2⎠ ⎥
n=⎢ 2 ⎥
⎢ pˆ qˆ ⎡ z ⎤ + (N − 1).E 2 ⎥
⎣⎢ ⎢⎣ 2 ⎥⎦ ⎦⎥
α
Onde:
n - tamanho da amostra a ser analisada.
α - nível de significância.
Erro padrão da estimativa ou erro amostral admissível é o erro entre as informações obtidas por
amostragem e os dados reais da população.
A Tabela 1, pág. 78, fornece os tamanhos das amostras para diferentes erros amostrais e tamanhos de
universos.
p̂ = 0,5
q̂ = 0,5
Os universos a serem analisados pela fiscalização podem ser diversos e muitas vezes heterogêneos.
Por isso, adota-se para a extração das amostras o modelo da amostragem aleatória simples.
Este modelo consiste na seleção de um certo número de unidades amostrais, de tal forma que cada
amostra tenha a mesma chance de ser escolhida.
A seleção deve ser realizada sempre sem reposição. Quando o universo for heterogêneo, deve-se
tratar cada estrato (subpopulação homogênea) como um universo independente.
A partir do resultado da análise das unidades amostrais pela fiscalização, os limites do intervalo de confiança
referente à quantidade de defeitos do universo são definidos pelas seguintes equações:
Extração das Amostras
Os universos a serem analisados pela fiscalização podem ser diversos e muitas vezes heterogêneos.
Por isso, adota-se para a extração das amostras o modelo da amostragem aleatória simples.
Este modelo consiste na seleção de um certo número de unidades amostrais, de tal forma que cada
amostra tenha a mesma chance de ser escolhida.
A seleção deve ser realizada sempre sem reposição. Quando o universo for heterogêneo, deve-se
tratar cada estrato (subpopulação homogênea) como um universo independente.
A partir do resultado da análise das unidades amostrais pela fiscalização, os limites do intervalo de
confiança referente à quantidade de defeitos do universo são definidos pelas seguintes equações:
⎛x ⎛ ⎛ x.(n − x ) ⎞
0,5
⎛ N − n ⎞
0,5
⎞⎞
⎜ − ⎜ z .⎜ ⎟ ⎜ . ⎟ ⎟ ⎟.N
LIC =
⎜ n ⎜ α 2 ⎝ n3 ⎠ ⎝ N − 1 ⎠ ⎟ ⎟
⎝ ⎝ ⎠⎠
⎛x ⎛ ⎞⎞
⎜ + ⎜ z .⎛⎜ x.(n − x ) ⎞⎟ .⎛⎜ N − n ⎞⎟ ⎟ ⎟.N
0, 5 0, 5
LSC = ⎜ n ⎜ 2 ⎝ n3 ⎠ ⎝ N − 1 ⎠ ⎟⎟
α
⎝ ⎝ ⎠⎠
Sendo:
N - tamanho do universo.
n - tamanho da amostra.
Exemplos de Aplicação
Participação Financeira
Com esses dados e com a aplicação da equação a seguir, já apresentada anteriormente, consegue-se
o tamanho da amostra a ser extraída do universo para análise pela fiscalização.
⎡ 2
⎛⎜ z ⎞⎟ . pˆ .qˆ.N ⎤
⎢ α
⎝ 2⎠ ⎥
n=⎢ 2 ⎥
⎢ pˆ .qˆ.⎡ z ⎤ + ( N − 1).E 2 ⎥
⎢⎣ ⎢⎣ α 2 ⎥⎦ ⎥⎦
Lembrando que:
pˆ = qˆ =0,5
⎡
n=⎢
(1,96) .0,5.0,5.500
2
⎤
2⎥
= 22,95
⎣ 0,5.0,5.[1,96] + (500 − 1).0,2 ⎦
2
Adota-se n = 23 amostras
O tamanho da amostra pode ser obtido consultando-se diretamente a Tabela 1, anexa. Deve-se extrair
a amostra (23 processos) de forma aleatória e sem reposição.
Para possibilitar a inferência sobre o desempenho do universo (N=500 processos) a partir da análise da
amostra (n=23 processos), estabelecem-se as seguintes hipóteses:
⎛x ⎛ ⎞⎞
⎜ − ⎜ z .⎛⎜ x.(n − x ) ⎞⎟ .⎛⎜ N − n ⎞⎟ ⎟ ⎟.N
0 ,5 0 ,5
⎜ n ⎜ α 2 ⎝ n3 ⎠ ⎝ N − 1 ⎠ ⎟⎟
LIC = (limite inferior)
⎝ ⎝ ⎠⎠
⎛x ⎛ ⎞⎞
⎜ + ⎜ z .⎛⎜ x.(n − x ) ⎞⎟ .⎛⎜ N − n ⎞⎟ ⎟ ⎟.N
0,5 0,5
LSD =
⎜ n ⎜ α 2 ⎝ n3 ⎠ ⎝ N − 1 ⎠ ⎟⎟ (limite superior)
⎝ ⎝ ⎠⎠
⎛5 ⎛ ⎛ 5.(23 − 5 ) ⎞
0, 5
⎛ 500 − 23 ⎞
0, 5
⎞⎞
LIC = ⎜ − ⎜1,96.⎜ ⎟ ⎜ . ⎟ ⎟⎟ ⎟.500 26,3 processos
⎜ 23 ⎜ ⎝ 23
3
⎠ ⎝ 500 − 1 ⎠ ⎠ ⎟⎠
⎝ ⎝
⎛5 ⎛ ⎞⎞
⎜ + ⎜1,96.⎛⎜ 5.(23 − 5) ⎞⎟ .⎛⎜ 500 − 23 ⎞⎟ ⎟ ⎟.500
0,5 0,5
LSC = ⎜ 23 ⎜ ⎝ 23
3
⎠ ⎝ 500 − 1 ⎠ ⎟⎠ ⎟⎠
191,1 processos
⎝ ⎝
Adotam-se os seguintes valores para os limites inferior e superior do intervalo de confiança:
Com a informação prestada pela concessionária da quantidade (X11 processos) ocorrida nos últimos
doze meses de processos de regularização de nível de tensão, por regional, pode-se determinar o tamanho
das amostras por estrato (ou por regional) a serem analisadas. Deve-se tratar cada regional como um
universo independente.
Regional 3: N = 100, ou seja, X11= 100 processos nos últimos doze meses.
⎡ 2
⎛⎜ z ⎞⎟ . pˆ .qˆ.N ⎤
⎢ α
⎝ 2⎠ ⎥
n=⎢ 2 ⎥
⎢ pˆ .qˆ.⎡ z ⎤ + (N − 1).E 2 ⎥
⎣⎢ ⎢⎣ α 2 ⎥⎦ ⎦⎥
Lembrando-se que
pˆ = qˆ =0,5
zα
2 = 1,96 (equivalente a um intervalo de confiança de 95%).
O tamanho da amostra, por regional, calculado pela equação acima resulta em:
⎡
n=⎢
(1,96)2 .0,5.0,5.50 ⎤
2⎥
⎣ 0,5.0,5.[1,96] + (50 − 1).0,2 ⎦
2 = 16,44 Regional 1
⎡
n=⎢
(1,96)2 .0,5.0,5.70 ⎤
2⎥
⎣ 0,5.0,5.[1,96] + (70 − 1).0,2 ⎦
2 = 18,07 Regional 2
⎡
n=⎢
(1,96) .0,5.0,5.100
2
⎤
2⎥
⎣ 0,5 . 0,5 .[1,96 ]2
+ (100 − 1). 0, 2 ⎦
= 19,52 Regional 3
Os valores acima podem ser obtidos pela consulta direta na Tabela 1 anexa.
Regional 1:
x = 1 (processo encontrado com defeito entre os 17 processos analisados)
Regional 2:
x = 3 (processos encontrados com defeito entre os 19 processos analisados)
Regional 3:
x = 4 (processos encontrados com defeito entre os 20 processos analisados)
⎛x ⎛ ⎞⎞
⎜ − ⎜ z .⎛⎜ x.(n − x ) ⎞⎟ .⎛⎜ N − n ⎞⎟ ⎟ ⎟.N
0 ,5 0 ,5
LIC = (limite inferior)
⎜ n ⎜ α 2 ⎝ n3 ⎠ ⎝ N − 1 ⎠ ⎟ ⎟
⎝ ⎝ ⎠⎠
⎛x ⎛ ⎞⎞
⎜ + ⎜ z .⎛⎜ x.(n − x ) ⎞⎟ .⎛⎜ N − n ⎞⎟ ⎟ ⎟.N
0,5 0,5
Os exemplos na página anterior mostram que, para um mesmo universo, a escolha de um erro padrão
menor, com o conseqüente exame de uma amostra maior, resulta numa redução significativa do intervalo de
confiança, dentro do qual está o real número de itens defeituosos.
Tabela 1
Margem de Erro "E" (erro padrão da estimativa)
1% 2% 3% 4% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 40% 50%
10 10 10 10 10 10 10 9 8 7 6 5 3
20 20 20 20 20 20 17 14 12 9 8 5 4
30 30 30 30 29 28 24 18 14 11 9 6 4
40 40 40 39 38 37 29 21 16 12 9 6 4
50 50 49 48 47 45 34 24 17 12 9 6 4
60 60 59 57 55 53 38 26 18 13 10 6 4
70 70 69 66 63 60 41 27 19 13 10 6 4
80 80 78 75 71 67 44 29 19 14 10 6 4
90 90 87 84 79 74 47 30 20 14 10 6 4
100 99 97 92 86 80 50 31 20 14 10 6 4
200 196 185 169 151 132 66 36 22 15 11 6 4
300 291 267 235 201 169 73 38 23 15 11 6 4
400 385 343 292 241 197 78 39 23 15 11 6 4
500 476 414 341 274 218 81 40 23 15 11 6 4
600 565 481 385 301 235 83 40 24 16 11 6 4
Tamanho da População N
2. AGENTE NOTIFICADO
ENDEREÇO:
Na fiscalização realizada nessa concessionária, no período __ /__ a__/__/____, foram constatados procedimentos que
não estão em conformidade com a legislação do Setor Elétrico. Os fatos apurados pela equipe de fiscalização da
ANEEL, através da Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade - SFE, estão detalhados no
Relatório de Fiscalização RF -____________-____/_____-SFE, anexo, que passa a ser parte integrante do presente
Termo de Notificação.
Sem prejuízo da eventual instauração de processo administrativo punitivo, regularizar as não -conformidades apuradas,
conforme exposto no Relatório de Fiscalização RF-____________-___/_____-SFE.
________________________________________________________________________________________
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Coordenador da Equipe de Fiscalização Concessionária
SUBESTAÇÃO
Concessionária
Nome da SE
Operador
Equipe de Fiscalização
Data da Visita Chegada: Saída:
ITEM
PONTOS A OBSERVAR
Legenda: Bom
Regular
Insuficiente
AGÊNCIA
Concessionária:
Nome da Agência:
Equipe de Fiscalização:
Data da Visita: Chegada: Saída:
Legenda:
Bom
Regular
Insuficiente
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Total - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1 Planejamento da Fiscalização
6 Execução da Fiscalização
13 Conclusão
Anexo VI.6 - Alocação de Horas e de Deslocamentos na Execução da Fiscalização
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Subtotal
- -
- -
- -
- -
- -
- -
- -
- -
- -
- -
- -
- -
- -
- -
- -
- -
- -
- -
Subtotal--->> - - - - - - - - - - - - - - - - -
Total do Período--->> - - - - - - - - - - - - - - - - -
0 - Dia(s) trabalhado(s) Média de - Hora(s) por dia(s) trabalhado(s)
Anexo VII.1 - Cronograma de Implantação da Resolução nº 24
Período
Artigos / Etapas 2000 2001 2002 2003 2004 2005 em diante
Jan Jun Jul Dez Jan Jan Dez Jan Dez Jan Dez Jan
Art.4º - Apuração dos indicadores de continuidade por procedimentos auditáveis XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX
Art.4º - Pár.4º - Indicadores disponíveis em meio magnético ou ótico e com de código identificação de unidade consumidora XXX XXX XXX
Art.5º - Pár.3º - Indicadores de continuidade contemplando todas interrupções >=1 minuto devem ser enviados a ANEEL XXX
Art.8º - Pár.1º - Validação conjunta ANEEL e Concessionárias dos conjuntos de unidades consumidoras XXX XXX XXX XXX
Art.10 - Envio dos indicadores DEC e FEC, apurados mensalmente, de todos os conjuntos atuais, até último dia do mês
XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX
subsequente ao período de apuração
Art.11 - Possibilidade de proposição a ANEEL de novos critérios para o agrupamento das unidades consumidoras XXX XXX XXX XXX XXX
Art.12 - Informar por escrito ao consumidor em até 30 dias os indicadores individuais DIC, FIC e DMIC XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX
Art. 14 - Aviso das interrupções programadas XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX
Art.15 - Inclusão nas faturas dos usuários: nome do conjunto, metas mensais DIC / FIC e valores DEC / FEC apurados XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX
no último período
Art.15 - Para unidades consumidoras atendidas em tensão > 1kV e <= 230kV, informar ao consumidor valores de DIC e FIC,
XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX
apurados no último período
Art.15 - Para unidades consumidoras atendidas em tensão <= 1kV, informar na fatura do consumidor sobre seu direito
XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX
de solicitar a apuração do DIC e FIC a qualquer tempo.
Art.15 - Informar na fatura o padrão e sobre o direito do consumidor solicitar a apuração de DMIC a qualquer tempo Julho XXX XXX
Art.15 - Para unidades consumidoras atendidas em tensão <= 1kV, incluir os valores de DIC, FIC e DMIC apurados no
XXX
último período
Art.16 - Implantação de sistema de atendimento telefônico emergencial 24 hs, gratuito XXX XXX XXX XXX
Art.17 - Definição de metas mensais, trimestrais e anuais dos indicadores de continuidade, por conjunto XXX XXX
Art.17 - Entrada em vigor das metas mensais, trimes-trais e anuais dos indicadores de continuidade, por conjunto XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX
Art. 17 - Entrada em vigor das metas mensais, trimestrais e anuais de indicadores individuais DIC e FIC vinculadas ao
XXX XXX XXX
DEC e FEC por conjunto - Tabelas 1 a 5
Art.18 - Possibilidade de proposição de novos padrões para os indicadores individuais de unidades consumidoras XXX XXX XXX XXX
Art.19 - Disponibilização pelas concessionárias da distribuição de freqüência acumulada dos indicadores individuais XXX XXX XXX XXX
Art.26 - Obedecer às metas anuais de continuidade individuais DIC, FIC e DMIC cujos valores estão estabelecidos nas Tabela 6 e 7 XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX
Art.27 - Possibilidade de apuração de indicadores de continuidade de conjuntos DEC e FEC utilizando o critério de correlação
XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX XXX
(unidade consumidora/potência instalada)
Anexo VII.2 - Cronograma de Implantação da Resolução no. 520, de 17 de setembro de 2002
Período
Artigos / Etapas 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Art. 5º - § 2º - As informações de cada ocorrência emergencial deverão ser armazenadas em meio magnético ou ótico.
Art. 6º - A concessionária deverá apurar, para todos os seus conjuntos de unidades consumidoras, os seguintes
TMM e PNIE. indicadores: TMP, TMD,
Art. 8º - A concessionária, cujo contrato de concessão estabeleça outros indicadores relativos a atendimento de
emergência, deverá também apurá-los até dezembro de 2003, prevalecendo, a partir desta data, a obrigatoriedade da
apuração apenas dos indicadores estabelecidos na Resolução.
Art. 9º - Especificamente para o ano de 2003, a concessionária deverá enviar à ANEEL os valores apurados dos
indicadores a partir do mês de julho, inclusive.