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TELECOMUNICAÇÕES
ÍNDICE
2. ESTUDOS DOS DESVANECIMENTOS DEVIDO A DUTOS PELO MODELO DE TERRA PLANA. .14
2.1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................14
2.2. REGIÕES DE ATENUAÇÃO E INTERFERÊNCIA DEVIDO A DUTOS...............................................15
3. PROBABILIDADE DE DESVANECIMENTO..........................................................................................18
3.1. FÓRMULA GERAL DA PROBABILIDADE DE DESVANECIMENTO TIPO RAYLEIGH PARA
TRAJETÓRIAS SEM REFLEXÕES SIGNIFICANTES ...............................................................................18
1.1. INTRODUÇÃO
Em outras palavras, no espectro do sinal podem ser observados somente dois tipos de
desvanecimento, como mostrado na figura 1.1:
- Desvanecimento Plano
- Desvanecimento Seletivo
1
UNISANTA
A Desvanecimento Plano
f
Desvanecimento Seletivo
2
UNISANTA
1.1.1. Absorção
É a atenuação causada nas ondas de rádio pela ação de chuvas, cerração, neve, moléculas
de gás, etc., presentes no caminho de propagação através de absorção ou espalhamento dos raios.
No caso de chuva, as transmissões em faixas maiores do que 10 GHz ficam muito
prejudicadas. Chega-se a perder, por exemplo, cerca de 2 dB/Km para uma freqüência de 12 GHZ e
intensidade de chuva igual a 50 mm/h, como mostra a figura 1.2.
100
1
2
10
3
(dB/km)
4
1
6
ATENUAÇÃO
7
0.1
5
0.01
0.001
3 6 12 18 24 30 60 120 180 300
FREQUÊNCIA (GHz)
Pela figura 1.2 pode-se ver que a chuva é a maior responsável pelos desvanecimentos
devido à absorção. Portanto, a chuva assume um papel de destaque no cálculo de sistemas para
freqüências iguais ou maiores que 10 GHZ.
3
UNISANTA
Se a trajetória por sua vez, continuar variando no sentido de obstruir o feixe de raios ainda
mais, a transmissão pode ficar interrompida e o receptor "silenciará", como mostrado na figura 1.5.
4
UNISANTA
Este fenômeno origina o desvanecimento tipo Plano conforme quadro demonstrativo da
tabela 1.1.
A RAIO DESVIADO A1
REGIÃO DE ATENUAÇÃO
s
t B1 B2
A2
RAIO CANALIZADO
- CONV/DIV
SUPERFÍCIE DA TERRA - INTERF. POR
MULTIVIA
DUTO
Pela observação da figura 1.6 nota-se que foram destacados dois raios, A e B, de um feixe
transmitido pela antena mostrada.
O raio A, devido ao seu ângulo de emissão, toca o limite superior do duto e é bipartido, de
modo que surge uma região privada de irradiação sob o raio desviado A1 e o duto, que é chamada: região
de atenuação, hachurada no desenho.
Esta atenuação pode ser grande o suficiente para silenciar o receptor.
O raio B por sua vez possui um ângulo de emissão que o faz inicialmente atravessar o duto,
sofrendo um desvio até tocar seu limite inferior.
O comportamento do raio B é análogo ao do raio A, bipartindo-se.
O duto também provoca o aparecimento de um fenômeno que ora reforça, ora atenua a
frente de onda, chamado de convergência e divergência respectivamente e que por ser uma simples
atenuação ou reforço do sinal em todo o espectro é classificado como desvanecimento Plano.
Por outro lado nota-se na figura 1.6 o aparecimento de mais dois raios, A2 e B2 cujas
trajetórias "canalizadas" em pontos diferentes, s e t, fazem-nos interferir entre si.
Com isso, altera suas características de amplitude e fase na recepção. É o fenômeno das
multitrajetórias ou multivias. Este fenômeno provoca o aparecimento da interferência no receptor
(desvanecimento seletivo), e degradação da XPD no alimentador da antena (desvanecimento plano).
5
UNISANTA
1.1.4. Reflexão
Em lances sobre o mar ou planícies é comum aparecer o fenômeno de reflexão entre dois ou
mais raios de um feixe lançado a partir de uma antena transmissora. Esta situação é ilustrada pela figura
1.7.
DUTO
REFLEXÃO
6
UNISANTA
i2
ip
npr1 i1
i2
np
i0 i1
n
2
n1 i0
no r
r r r
1 2 3
0
R
Quando um raio é enviado de uma camada inferior para outra superior, o mesmo é desviado
no sentido de tender a retornar à camada inferior, a qual possui índice de refração maior.
Desse modo, se observarmos a trajetória do raio através de cada uma das camadas
seguintes, perceberemos que esta trajetória será uma curva descontínua e descendente conforme a figura
1.8a.
Será descontínua, por que fizemos a suposição de que a troposfera seria subdividida em
várias camadas.
Assim, o raio sofre um desvio discreto (e não contínuo) no limite de separação de cada
camada.
Entretanto, esta aproximação é válida, e é feita no intuito de se aplicar a lei de Snell, da ótica
geométrica.
Cabe lembrar, que podemos fazer com que a espessura de cada camada fique tão pequena
que se aproxime de zero (limite). E sem perda de generalidade, teremos uma troposfera que impõe uma
curvatura contínua para a trajetória do raio, como se vê na figura 1.8.b, que é mais próxima do caso real.
7
UNISANTA
Assim, para condições normais da atmosfera e considerando a sua curvatura normal, a
trajetória dos raios de onda é descendente e o raio sofre o comportamento visto na figura 1.9.
Raio da Raio da
r Terra Terra=R' > R
a b
4
NORMALMENTE R' = R
3
8
UNISANTA
Na análise da propagação da onda na atmosfera, usa-se o artifício de considerar o feixe sem
curvatura, aumentando-se entretanto o raio da terra, conforme ilustra a figura 1.10. Dessa forma tem-se o
feixe representado em linha reta, e a curvatura da terra diminuída (raio aumentado). O novo raio da terra
considerado (R') é chamado de raio equivalente.
Este artifício facilita o trabalho de projeto das ligações, pois se pode considerar a onda que
se propaga entre as antenas através de um feixe retilíneo. Existem na prática cartas especiais desenhadas
com a curvatura da terra para o valor de raio equivalente adequado, sendo o perfil do relevo do terreno entre
as antenas desenhado nessas cartas. A figura 1.11 ilustra uma carta corresponde a K = 4/3 (R' = 4/3R), e o
desenho de um perfil na mesma. Tais cartas são úteis para se dimensionar as alturas das antenas de modo
a evitar obstruções.
1500 1500
1400 1400
1300 1300
1200 1200
1100 1100
1000 1000
900 ANTENA 900
800 ANTENA
800
700 700
600 600
500 500
400 400
300 300
200 200
100 100
m m
50 40 30 20 10 0 10 20 30 40 50
Km
9
UNISANTA
A seguir ( figuras 1.12.a.2 e b.2) são representadas situações limites em que o índice de
refração decresce com a altura, de modo que o raio de curvatura do feixe resulta idêntico ao da Terra.
Nesse caso, o traçado da terra equivalente é tal que K= ∞ (R’ = ∞ ) e se trabalha com uma superfície
terrestre plana.
R' = KR
r>R
M R 1<K<
a1 - Refração Normal b1
r<R R K =< 0
M
h
r Invertido
R' = KR
M R
0 =< K < 1
a4 - Sub-Refração
b4
10
UNISANTA
A figura 1.12.a.3 apresenta o caso em que o índice de refração decresce acentuadamente
com a altitude, resultando numa curvatura do feixe menor que a curvatura da Terra (fenômeno de super-
refração). Para esta situação a terra equivalente tem sua curvatura invertida, significando um valor de K< 0 (
figura 1.12.b.3).
No último caso apresentado há uma inversão do comportamento do índice de refração, o
qual cresce com a altitude( fenômeno de sub-refração). Observa-se que o raio é então inclinado para cima.
A terra equivalente apresenta então uma elevação pronunciada, já que temos K inferior a 1.
1.3.1. Conclusões
Tendo visto como a trajetória de um raio é influenciada pelo índice de refração do meio,
veremos agora os conceitos de convergência e divergência de feixe de raios. Fenômenos estes, sofridos
pelas ondas do feixe provocarão somente atenuação ou reforço do sinal, ou seja, desvanecimento plano.
Vamos iniciar este estudo relembrando o conceito de propagação em espaço livre.
Imaginemos uma fonte irradiante, que transmita igualmente em todas as direções (antena isotrópica),
conforme a figura 1.13. Esta fonte está imersa no espaço livre, não existindo, portanto nenhum tipo de
refração ou obstáculo.
11
UNISANTA
A B C D
Fonte
Isotrópica
Frente de Onda
12
UNISANTA
Uma antena receptora colocada à uma distância da fonte correspondente à posição da área
S1 recebe mais potência do que se colocada a uma distância maior, correspondente à área S2.
Quando a atmosfera é uniforme, pode-se considerar o mesmo comportamento que para
espaço livre, ou seja, a intensidade da onda é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre
transmissão e recepção.
Meio
Uniforme
(Indice de
refração
não varia)
d1
Meio não
Uniforme
(Indice de
refração
varia)
Simbolizado
por lentes
S1
Como se vê, no meio não-uniforme da figura 1.15b, a concentração de luz pode fazer com
que a intensidade luminosa, a uma distância d1 da fonte, na seção S1 seja maior que na correspondente
distância, para o meio uniforme da figura 1.15a.
13
UNISANTA
2.1. INTRODUÇÃO
14
UNISANTA
Como visto, o desvanecimento devido a dutos inclui atenuação e interferência, que podem
ser descritas qualitativamente através do traçado ótico (geométrico) das trajetórias.
Importante:
A região de interferência pode ser gerada tanto na presença de sub-refração quanto na de
duto.
Como se pode ver na figura 2.1, na presença de duto existe uma região "cega" onde não há
rádio-raios e outra onde existem mais de um raio, interferindo-se. A primeira é chamada de região de
atenuação e a segunda, de região de interferência.
Região de atenuação
Duto
Região de
Interfêrencia
x
0
Figura 2.1 Regiões de Atenuação e interferência característica de dutos no caso de fonte transmissora interna ao duto
Conclui-se que se tivermos um ponto de recepção para o lance da figura 2.1 a potência
recebida no mesmo varia em função da posição em que for colocado, justamente por causa dos diferentes
tipos de região (de atenuação e interferência) que aparecem no mesmo.
A figura 2.2 mostra o caso em que o ponto de transmissão está acima do duto. Uma das
linhas que limitam a região de atenuação e a de interferência é a trajetória do raio que parte com o ângulo
θa. Tal trajetória tangencia o limite superior do duto e divide o raio em duas partes nesse ponto. A primeira
parte, mudando de direção, passa a ter uma trajetória ascendente. A segunda parte é "capturada" pelo duto,
e após o ponto de inversão, XIθa, entrará na região de interferência, cujo limite é denotado pela linha mais
escura do gráfico.
Todos os raios lançados com ângulos maiores que θa se interferirão sempre após os seus
respectivos pontos de inversão.
Examine-se melhor o comportamento dos raios, chamando-se a atenção para a formação
das duas regiões de atenuação e interferência.
Observa-se na figura 2.3 um melhor detalhamento.
15
UNISANTA
Se um raio é lançado com um ângulo menor do que θa, este raio é desviado para cima sem
entrar no duto.
Se o ângulo de lançamento for igual a θa, então o raio tangenciará o limite superior do duto e
dividir-se-á, como já visto. Nesta situação a parte do raio que é "capturada" pelo duto, tem seu ponto de
inversão à distância XIθa, marcado na figura 2.2.
T Bordas A T Região de
M0 Atenuação
a1 θ
Região de interferência
a 2 M1
M2
Dutos
a3 Duto
M1
x10a 0 xI c xI a
Figura 2.2 - Limite das Regiões de Atenuação Figura 2.3 - Região de atenuação e Interferência para
e interferência para o ponto de um Ponto de Transmissão acima do duto
Transmissão situado acima do duto.
Se um raio for lançado, com ângulo de partida maior do que θa e menor que θc, este raio
atravessará todo o duto invertendo a sua trajetória reentrando no mesmo duto a uma distância menor que
XIθa. Note-se que, a menor distância, X, de reentrada no duto foi conseguida para ângulo θc de lançamento
(XIθc).
Para qualquer outro ângulo de lançamento maior que θc, a distância de reentrada no duto
será maior do que XIθc.
Assim, a região de atenuação fica bem definida na parte superior do duto, entre a trajetória
do raio correspondente à θa depois que se divide, e a trajetória do raio correspondente à θc após a sua
inversão (em XIθc).
A região de interferência se verifica entre as trajetórias correspondentes à θa e θc, após os
seus respectivos pontos de inversão.
Nas figuras 2.4 e 2.5 temos dois exemplos de trajetória calculadas para:
Figura 2.4 - Ponto de transmissão acima do duto.
Figura 2.5 - Ponto de transmissão dentro do duto.
16
UNISANTA
T
100
Duto
-100
Figura 2.4 Exemplo de Cálculo de Região de Atenuação e Interferência (Ponto de Transmissão acima do Duto)
T
100
Altitude (m)
0
Duto
-100
Figura 2.5 Exemplo de Cálculo de Região de Atenuação e Interferência (Ponto de transmissão dentro do duto)
Região de atenuação
Para ponto de transmissão dentro do duto podem aparecer de duas a quatro trajetórias de
raios.
Para ponto de transmissão acima do duto, só duas trajetórias aparecem.
17
UNISANTA
Ainda, como se vê na figura 2.5, aparecem dois raios já a uma distância relativamente curta
(aproximadamente 50 Km). E só depois de uma distância maior, o número de raios aumenta bastante.
Considera-se genericamente que para lances de microondas de 50 Km ocorre a presença
de dois raios (dupla trajetória).
A distância onde aparecem as regiões de atenuação e interferência dependem da variação
do índice de refração e da posição do ponto de transmissão.
Se a inclinação negativa e positiva do índice de refração que forma o duto se tornar bastante
acentuada, o duto será mais forte e as regiões de atenuação e interferência podem aparecer para distâncias
menores.
3. PROBABILIDADE DE DESVANECIMENTO
18
UNISANTA
A figura 3.1 mostra um exemplo gráfico de variação do nível do sinal recebido em função do
tempo.
Espaço Livre
W
0
Desvanecimeno
Plano
Médio
W
M
2 3 4 Desvanecimento
1 Seletivo
Profundo
W
t
PM
19
UNISANTA
Barnett, por conseguinte, não mediu apenas o desvanecimento tipo Rayleigh, mas, a soma
entre os dois tipos de desvanecimentos, ou seja, o Plano (que também é conhecido como Log-Normal) e o
Seletivo (Rayleigh).
O PR segundo Morita, chamaremos de PM, para denotar o desvanecimento tipo Rayleigh,
REAL.
Como PR de Barnett leva em conta também o desvanecimento Plano, cuja parcela de
probabilidade de ocorrência, é muito maior do que a de Rayleigh, associaremos o mesmo à probabilidade de
desvanecimento Plano.
No Brasil, como em outros países, usa-se calcular a probabilidade de desvanecimento tipo
Rayleigh REAL através do PR de Barnett corrigido por um fator chamado β. Assim:
PM = β *PR (3.2)
Se prestarmos atenção à tabela 2.1, notaremos que os fatores K.Q. estabelecidos por Morita
são fixos, e foram levantados para três tipos de ambientes. Portanto são medidas particulares e que servem
somente para o Japão.
Barnett, por sua vez, fez uma pesquisa mais abrangente, em termos de tipos de ambiente, e
também mais flexível em termos de variação da condição de terreno.
Note que na mesma tabela 2.1, os fatores K.Q. segundo Barnett não são fixos, mas sim,
função da rugosidade do terreno em questão, na forma do parâmetro S1.
S1 é a rugosidade do terreno medida em metros pelo desvio padrão das elevações a
intervalos de 1 Km (6m < S1 < 42m).
No Brasil, existem poucos estudos parecidos. Apesar da exatidão de Morita para PR (REAL)
ou PM , adotam-se as conclusões de Barnett por não serem tão específicas à determinada parte do mundo e
como já se sabe, adaptam-se bem aos casos de dimensionamento de sistemas já existentes.
Assim, se quisermos calcular a probabilidade REAL de desvanecimento (somente) tipo
Rayleigh, que é a soma das observações indicadas na figura 3.1 pelos números 1, 2, 3 e 4 em relação ao
tempo total de observação, devemos multiplicar o PR de Barnett por um fator de correção β.
β também é chamado de fator de redução, pois a probabilidade de ocorrer desvanecimento
tipo Rayleigh é bem menor do que a probabilidade de ocorrência de desvanecimento Plano, como já visto.
Muitos estudos tem sido publicados sobre o valor de β. Por exemplo, A. Ranade propôs que
β fosse igual a 0,0113. Entretanto, não existem outros dados que suportem esta estimativa. Atualmente a
adota-se adota β = 0,2.
Note que este β é seguro no sentido de que considera que o desvanecimento tipo Rayleigh
chega a ser 20% do total do desvanecimento Plano, mais o Seletivo (Rayleigh), quando na verdade, é
sabido que a probabilidade de ocorrência de desvanecimento rápido (tipo Rayleigh) é bem menor do que a
probabilidade de ocorrer desvanecimento lento (Plano) que é o mais comum. Em outras palavras, a
probabilidade de ocorrência de desvanecimento Rayleigh é pelo menos 5 vezes menor que a esperada.
20
UNISANTA
21
UNISANTA
4. PROBABILIDADE DE INTERRUPÇÃO
Pn = PR*10-FFM/1O (4.1)
Onde:
Pn = Probabilidade de interrupção devido a aumento do ruído térmico e interferente.
PR = Probabilidade de desvanecimento Rayleigh segundo Barnett (conforme vimos no item
2.1, associaremos ao desvanecimento Plano);
FFM= Margem de desvanecimento Plano, ou seja, diferença em dB, entre o nível de
recepção na condição de espaço livre e o nível mínimo de recepção para que a TEB seja a máxima
admissível.
Para calcular a probabilidade de ocorrência de desvanecimento profundo (=W), durante um
período de desvanecimento, basta multiplicarmos as respectivas probabilidades, i.e.; W/WO é a
probabilidade de ocorrer um desvanecimento profundo da ordem de W em relação à WO. PR é a
probabilidade de ocorrência de desvanecimento em um dado lance segundo Barnett. Assim, temos a
seguinte expressão:
Pr(W) = PR*W/WO (4.2)
Queremos fazer:
WO (W) = -XO (dBm) como: P(dBm)=10*log*(P(W)/1(mw))
W (W) = -x (dBm)
Então,
WO (W) = (10)-XO/10 (W) * 10-3
W (W) = (10)-X/10 (W) * 10-3
Substituindo na equação (3.2) temos:
PR (W) Æ Pn = PR * (10)-X/10/(10)-XO/10
Pn = PR * (10)-|X-XO|/10
Que é a equação (4.1), inicialmente apresentada.
22
UNISANTA
5 0.2
r=30ns
0 0.4
Potencia recebida (dB)
-10 0.6
0.7
0.8 r=2ns
-20
0.9
p r =0.95
-30
f -40 f -20 f f +20 f +40
0 0 0 0 0
Frequência (MHz)
23
UNISANTA
São técnicas que procuram reduzir os efeitos dos desvanecimentos, usando mais de um
receptor em caso de regiões com desvanecimento profundo combinando-os ou selecionando-os
mutuamente para obter a melhor recepção possível.
Estes receptores devem ter pouca correlação entre sí em termos de qualidade de recepção,
ou seja, os mesmos não podem sofrer deterioração de qualidade ao mesmo tempo.
Para implementar esta técnica de mais de uma recepção, muitos são os recursos possíveis.
Por exemplo: recepção por diferentes antenas (em diferentes posições); diferentes freqüências de RF,
sempre com as mesmas informações de banda básica; e também diferentes polarizações, ângulos de
incidência ou rotas.
Estas técnicas enumeradas acima, são conhecidas respectivamente como:
- Diversidade de espaço (posições diferentes de antenas);
- Diversidade de freqüência (diferentes freqüências; mesma banda básica).
24
UNISANTA
25
UNISANTA
Antena Antena 40 dBm
Transmissora Receptora 1 50
60
70
Antena 1
Recepção de Entrada
Antena 40 dBm
Receptora 2 50
60
70
Antena 2
Recepção de Entrada
(Combinação)
40 dBm
50
60
70
Resultado da combinação
de ambas as saídas das
antenas
f
1
f2
T f f T
M 1 2 M
ANTENA ANTENA
PRINCIPAL PRINCIPAL
f2 f
f f 1
R 2 1 R
COMBINADOR COMBINADOR
D DE FI DE FI D
f f
2 ANTENA ANTENA 1
R R
DIVERSIDADE DIVERSIDADE
f
1
f
2
T f f f f
M 1 ANTENA 2 1 2 T M
ANTENA
PRINCIPAL PRINCIPAL
f f
2 1
D R R D
COMUTAÇÃO SEM
COMUTAÇÃO SEM
PERDA DE BIT PERDA DE BIT
f2 f
ANTENA ANTENA 1
D R
DIVERSIDADE DIVERSIDADE R D
(COMBINADOR DE BIT)
(COMBINADOR DE BIT)
Figura 5.4 Diversidade de Espaço usando o Sistema de Comutação tipo “hitless” em Banda Básica
26
UNISANTA
A figura 5.5 mostra o espectro de um sistema rádio digital sob desvanecimento seletivo.
RECEPÇÃO DE ENTRADA
(RELATIVA) +10
-10
Chaveamento
-20
(Espectro) Frequência
Stand-by 1 2 3 4 5 6
Comum
Canal de Rádio
Figura 5.5 Comutação de Frequência de RF devido a Desvanecimento Seletivo em um dos canais de rádio
Como se sabe, para o rádio digital o desvanecimento seletivo, "notch", dificilmente atinge
dois canais de rádio ao mesmo tempo. Isto porque, o desvanecimento é seletivo em freqüência. Para que
mais de uma freqüência seja atingida pelo "notch" ao mesmo tempo, é preciso ocorrer reflexões que causam
atrasos de percurso muito grandes.
Aproveitando estas características de descorrelação entre os canais, quanto ao "notch",
vamos proceder a uma comutação da freqüência RF de um dos canais principais de rádio, para uma RF
reserva que não trafega com banda básica normalmente.
Assim, se uma certa banda básica que estava sendo transmitida por um dos canais
principais e numa freqüência RF, f2, por exemplo, sofrer um desvanecimento seletivo, é imediatamente
comutada para uma nova freqüência f0. Chamamos também esta freqüência reserva, de canal de proteção.
A detecção de desvanecimento é feita por um circuito na seção de recepção (banda básica)
que percebe um aumento na taxa de erro de bits (TEB),por exemplo,10-6 bits errados.
27