Volume II
2016
M. A. Marino (marino@ufpr.br)
R. Dalledone M. (rdm@ufpr.br)
8-1
2016
tc040
ef 0 a1 a 2 Equação 8.1
0,5 t 1
a1 min
0,3 h
0,5 t 2
a 2 min
0,3 h
onde:
ef vão efetivo da laje;
0 distância entre faces de dois apoios (vigas) consecutivos;
t comprimento do apoio paralelo ao vão da laje analisada;
h espessura da laje.
laje
h
ef viga
t1 0 t2
y y
y y
x x
x x
Quando a relação entre o vão maior (y) e vão menor (x) superar dois, a critério do
projetista, a curvatura na direção do vão maior pode ser desprezada. Nesta condição somente a
curvatura (esforços) na direção do vão menor (x) será considerada.
As lajes consideradas como de curvatura em uma só direção são também chamadas lajes
armadas em uma só direção. As
de curvaturas em duas direções
ortogonais são denominadas
armadas em duas direções
(Figura 8.6).
y y
x x
P1 V1 P2
V1 V1
L1 V4 L1 V5
V2 V2
V4
L2 V5 L2
V2
V5
L3 V4 L3 V5
P3 V3 P4 V3 V3
L1 L1
1 2
1 2
2 3
L2 L2
L1 L1
1 2
1 2
3
2
L2 L2
gesso (1 cm)
Solução: As cargas permanentes (Equação 8.2) e acidentais deverão ser determinadas por
unidade de área (kN/m2). Os pesos do concreto armado, conta-piso e gesso
correspondem a 25 kN/m3, 21 kN/m3 e 12,5 kN/m3, respectivamente. Os tacos pesam
0,65 kN/m2. A carga acidental de um edifício comercial deve ser considerada como
sendo 2 kN/m2.
a) Dados - uniformização de unidades (kN e m)
conc-arm 25 kN / m3
cont-piso 21kN / m3
gesso 12,5 kN / m3
gtaco 0,65 kN / m2
hconc-arm 10 cm 0,10 m
qedif-com 2 kN / m2
b) Carga permanente
pp: .................. 25,0 x 0,10 = 2,50 kN/m2
contra-piso: .... 21,0 x 0,01 = 0,21 kN/m2
gesso: ............. 12,5 x 0,01 = 0,13 kN/m2
tacos: ................................. = 0,65 kN/m2
gk = 3,49 kN/m2 ( 3,50 kN/m2)
c) Carga acidental
qk = 2,00 kN/m2
8-7
2016
tc040
d) Carga total
gk = 3,50 kN/m2
qk = 2,00 kN/m2
pk = 5,50 kN/m2
8.6.3 Paredes
O peso das paredes depende do tipo de tijolo (maciço ou furado) e da espessura do reboco.
Este peso normalmente é apresentado por metro quadrado de parede (parede de 1 m de largura
por 1 m de altura), como mostrado na Figura 8.9.
O peso por unidade de área de uma parede rebocada em ambas as faces pode ser
representado por:
ppar tij etij 2 reb ereb Equação 8.3
onde:
ppar peso da parede por unidade de área (kN/m2);
tij peso específico do tijolo (kN/m3);
etij espessura (menor dimensão em planta) do tijolo (m);
reb peso específico do reboco (kN/m3); e
ereb espessura do reboco (m).
hpar
1m par
1m
par x
y
gpar (kN por m2 de laje)
2,5 m
6,0 m
Solução: O peso por metro quadrado de parede é determinado pela Equação 8.3 e a carga
uniformemente distribuída sobre a laje é determinada pele Equação 8.4.
a) Dados - uniformização de unidades (kN e m)
tij 12 kN / m3
reb 20 kN / m3
etij 10 cm 0,10 m
ereb 1,5 cm 0,015 m
hpar 2,7 m
x 3,5 m
y 6,0 m
b) Curvatura da laje
y 6,0
1,71 2 dupla curvatura
x 3,5
c) Peso por metro quadrado de parede
ppar tij etij 2 reb ereb
ppar 12 0,10 2 20 0,015 1,80 kN / m2
d) Carga uniformemente distribuída na laje
ppar par hpar
gpar
x y
1,80 4,70 2,70
gpar 1,09 kN / m2
3,50 6,00
onde:
gpar carga uniformemente distribuída, devida à parede, por unidade de comprimento
(linear), atuando ao longo da largura da parede (kN/m);
ppar peso da parede por unidade de área (kN/m2); e
hpar altura da parede (m).
par y
x
gpar (kN por metro de laje)
y x
par 2
L1 L2
2,5 m
1,6 m 3,6 m
6m 6m
2,2 m
1,7 m
2,4 m 2,4 m
Solução: O peso por metro quadrado de parede é determinado pela Equação 8.3. A carga linear
uniformemente distribuída sobre a laje L1 é determinada pela Equação 8.5 e a carga
uniformemente distribuída na região x por 0,5 x da laje L2 é determinada pela
Equação 8.6.
a) Dados - uniformização de unidades (kN e m)
tij 12 kN / m3
8-11
2016
tc040
reb 20 kN / m3
etij 12 cm 0,12 m
ereb 1,5 cm 0,015 m
par1 2,2 m
par2 1,7 m
hpar1 hpar 2 2,7 m
x1 x2 2,4 m
y1 y2 6,0 m
b) Curvatura da laje
y 6,0
2,50 2 uma só curvatura
x 2,4
c) Peso por metro quadrado de parede
ppar tij etij 2 reb ereb
ppar 12 0,12 2 20 0,015 2,04 kN / m2
d) Laje L1 - peso por metro linear de parede
gpar ppar hpar
gpar 2,04 2,70 5,51kN / m
e) Laje L2 - peso por metro quadrado de parede
p par hpar
gpar par
x x
2
2,04 1,70 2,70
gpar 3,25 kN / m 2
2,40
2,40
2
f) Carregamentos
L1 L2
2,5 m
1,6 m 3m
6m 6m
2,2 m
1,2 m
1,7 m
3,25 kN/m2
2,4 m 2,4 m
5,51 kN/m
8-12
2016
tc040
1º (cob) g + 1,0 q
2º g + 1,0 q
3º g + 1,0 q
4º g + 0,8 q
5º g + 0,6 q
6º g + 0,4 q
7º g + 0,4 q
iº g + 0,4 q
- a reação de apoio das vigas suporte do painel de lajes se faz de forma uniformemente
distribuída.
Embora concretadas de forma monolítica, admite-se que as lajes e vigas sejam separadas
virtualmente, de tal forma que
possam ser projetadas
individualmente (Figura 8.15). As
vigas suporte das lajes são
consideradas como apoios
indeslocáveis.
mby
x
F
igura 8.17 -
Notação das
tabelas de CZERNY
As tabelas de CZERNY foram confeccionadas para várias condições de contorno e carga.
Os momentos fletores são dados pelas seguintes expressões:
8-14
2016
tc040
p 2x p 2x
mx mbx
x x
Equação 8.7
p 2x p 2x
my mby
y y
onde:
x menor vão;
y maior vão;
mx momento fletor positivo na direção x;
my momento fletor positivo na direção y;
mbx momento fletor negativo (borda) na direção x;
mby momento fletor negativo (borda) na direção y;
p carga uniformemente distribuída em toda laje;
x coeficiente para definição do momento fletor positivo na direção x;
y coeficiente para definição do momento fletor positivo na direção y;
x coeficiente para definição do momento fletor negativo (borda) na direção x; e
y coeficiente para definição do momento fletor negativo (borda) na direção y.
Se a carga uniformemente distribuída corresponder a um valor característico (pk = gk + qk) os
momentos fletores resultarão característicos (mk). Se a carga corresponder a um valor de cálculo
(pd = g gk + q qk), os momentos fletores resultarão de cálculo (md).
8.7.2 Lajes contínuas
Como as tabelas de CZERNY determinam momentos fletores isolados em bordas que são
contínuas em um painel de lajes,
torna-se necessário uniformizar estes
Li mbi mbj Lj momentos negativos atuantes nestas
regiões de continuidade de lajes
(Figura 8.18).
xi yj
mi
mj
yi xj
Figura 8.18 - Momentos fletores em lajes continuas
O momento negativo de borda, atuante na junção das lajes Li e Lj, é dado pela seguinte
expressão:
mbi + mbj
2
mbij = max mbj > mbi Equação 8.8
0,8mbj
A uniformização dos momentos fletores negativos atuantes na junção das lajes Li e Lj
implica em alterações (correções) nos
momentos fletores positivos mi e mj
Li mbij mbj Lj (Figura 8.19). O momento mi tem seu
xi yj
mi,cor mj,cor
yi xj
8-15
2016
tc040
1,8 m 3m 5m
L1 L2 L3
4m
1,2 m L4
Solução: A solução do problema consiste na aplicação da Equação 8.7 para a determinação dos
momentos fletores em lajes isoladas. A uniformização dos momentos negativos nas
regiões de continuidade de lajes é feita com a utilização da Equação 8.8. Para a
correção dos momentos positivos deve-se usar a Equação 8.9.
a) Carregamento das lajes (valores de cálculo)
pd g gk qqq
b) Laje L1
x1 1,8 m
L1
my1 mbx1
y1 4,0 m
x1 14,20 y1 =
40,20
y1 4,0 y1 4m
2,22 tab
x1 1,8 x1 8,00 mx1
y1 12,00
pd 2x1 8,4 1,82
mx1,d 1,92 kNm / m x1 = 1,8 m
x1 14,20 mby1
pd 2x1 8,4 1,82
my1,d 0,68 kNm / m
y1 40,20
y2 4,0 m
L2
x 2 27,87 mbx2
47,83
y2 4,0 y2
1,33 tab y2 =
x2 3,0 x 2 13,00 4m
y 2 17,50
mx2
p 2 8,4 3,02
mx 2,d d x2 2,71kNm / m
x2 27,87
pd 2x 2 8,4 3,02 x2 = 3 m
my 2,d 1,58 kNm / m mby2
y2 47,83
pd 2x 2 8,4 3,02
mbx 2,d 5,82 kNm / m
x2 13,00
pd 2x 2 8,4 3,02
mby 2,d 4,32 kNm / m
y 2 17,50
d) Laje L3
x3 4,0 m mx3
y3 5,0 m
L3
x 3 24,90 mby3
34,40
y3 5,0 y3
1,25 tab x3=
x3 4,0 x 3 11,10 4m
y 3 12,90
my3
p 2 8,4 4,02
mx3,d d x3 5,40 kNm / m
x3 24,90
y3 = 5 m
mbx3
8-17
2016
tc040
0,68
1,58
1,58
Não há correção do momento positivo
da laje L2, pois o momento da borda desta
4,32
6,05
laje (4,32 kNm/m) é inferior ao momento da
borda da laje L4 (6,05 kNm/m).
mb24,d mb4,d 6,05 kNm / m ◄
m2,d 1,58 kNm / m ◄ L4 L4
6,05
j) Uniformização de momentos fletores - Lajes L3/L4
Como a laje L4 corresponde a um trecho isostático (laje em balanço),
obrigatoriamente o momento fletor atuante na junção das lajes L3 e L4 é o da laje L4
(6,05 kNm/m).
Há correção do momento positivo da laje L4 pois o momento da borda desta laje
(10,42 kNm/m) é superior ao momento da borda da laje L4 (6,05 kNm/m).
mb34,d mb4,d 6,05 kNm / m ◄
mb3,d mb34,d
m4,d,cor m4,d mb3,d mb 4,d
2
12,11 6,05
m4,d,cor 5,40
2
m4,d,cor 8,43 kNm / m ◄
L3 L3
5,40
8,43
12,11
6,05
L4 L4
6,05
L1 L2 L3
8,34
4,66
1,92
3,29 4,95
L4
8-20
2016
tc040
L1 L2 L3
0,68
1,58
8,43
L4
6,05
6,05
6,05
m) Observação
Embora a relação entre o vão maior (4 m) e o vão menor (1,8 m) da laje L1 supere
dois, a dupla curvatura desta laje foi considerada.
Caso a curvatura na direção do vão maior fosse desprezada (consideração de laje
armada em uma só direção), o resultado final praticamente não se alteraria pois o momento
fletor positivo na direção do balanço resultou bem próximo de zero (0,68 kNm/m) e o
momento fletor negativo (6,05 kNm/m) foi definido pela laje em balanço.
x x
armadura principal
armadura secundária
De modo simplificado pode ser dito que vigas são peças fletidas de pouca base e muita
altura. Ao contrário, lajes são peças fletidas de pouca altura e muita base.
A armadura de flexão de lajes será determinada considerando o memento fletor atuando em
fixas de um metro de largura. Desta forma, no uso das equações gerais de vigas, adaptadas para
lajes, o valor de bw será sempre considerado como igual a um metro (bw = 1 m) (Figura 8.22).
8.8.2.1 Momento fletor mínimo
Assim como para vigas, no dimensionamento da armadura de flexão de lajes, é ´necessário
considerar a atuação de um momento fletor mínimo (md,min). É, também, obrigatório considerar
este momento fletor mínimo atuando em apoios de lajes que não apresentem continuidade.
ABNT NBR 6118 - 19.3.3.2:
“Nos apoios de lajes que não apresentem continuidade com planos de lajes
adjacentes e que tenham ligação com os elementos de apoio, deve-se dispor de armadura
negativa de borda, conforme Tabela 19.1. Essa armadura deve ser estender até pelo menos
a 0,15 do vão menor da laje a partir da face do apoio.”
A Figura 8.21 mostra a armadura negativa de borda, calculada para resistir a um momento
fletor mínimo em bordas sem continuidade, como estabelecido pela Equação 8.11.
A s,min 0,15% A c
mRd
As
z d s fyd
A s,max 4% A c
Equação 8.17
c b w d fcd
s x
A s fyd
0,8 fck 50 MPa
f 50
0,8 ck fck 50 MPa
400
0,85 fck 50 MPa
c
f 50
0,85 1 ck fck 50 MPa
200
bw = 100 cm
h
h
8
h
Equação 8.19
8
20 cm
7 cm s min Equação 8.20
2h
- armadura secundária
10 cm s 33 cm Equação 8.21
Observar que na Equação 8.21 o espaçamento mínimo para armadura secundária foi fixado
em 10 cm.
Exemplo 8.5: Determinar as armaduras necessárias para o painel de lajes abaixo representada.
Dados:
- concreto: C25; e
- aço: CA-60.
Considerar:
- estado limite último, combinações últimas normais (g = 1,4; q = 1,4, c = 1,4 e
s = 1,15);
- espessura das lajes (h): 12 cm;
- cobrimento nominal (cnom): 2,5 cm;
- barras de flexão não alternadas;
- carga permanente uniformemente distribuída (g k): 5 kN/m2: e
- carga acidental uniformemente distribuída (q k): 1,5 kN/m2.
L1 L2 L3
5m
2m 4m 6m
Solução: A solução do problema consiste na aplicação da Equação 8.7 (página 8-14) para a
determinação dos momentos fletores em lajes isoladas. A uniformização dos momentos
negativos na região de continuidade de lajes é feita com a utilização da Equação 8.8
(página 8-14). Para a correção dos momentos positivos deve-se usar a Equação 8.9
(página 8-15). As armaduras devem ser determinadas considerando a Equação 8.10
(página 8-22) até a Equação 8.21 (página 8-24).
a) Dados - uniformização de unidades (kN e cm)
fck 25 MPa 2,5 kN/cm 2
0,80 fck 50 MPa
c 0,85 fck 50 MPa
x,dtl 0,45 fck 50 MPa
fck 2,5
fcd 1,79 kN/cm 2
c 1,40
fyk 60
fyd 52,17 kN/cm 2
s 1,15
b w 100 cm
h 12 cm
c nom 2,5 cm
pd g gk qqq
L1 L2 L3
9,17 18,02
L1 L2 L3
3,02 10,34
0,86
≥ A s,min
m Rd
As = β
z dβ s f yd
≤ A s,max
428
As = = 0,99 cm2 /m < 1,80 𝑐m2 /m
0,980×8,45×1,000 ×52,17
2
As = 1,80 cm /m
7 cm ≤ s ≤ 20 cm
As,bar s As,ef s 0,196 cm2
(mm) (cm2) (cm) (cm2/m) 100 cm 1,800 cm2
5,0 0,196 10 1,96 s = 10,89 cm
5,5 0,238 13 1,83
6,0 0,283 15 1,89 10 cm 0,196 cm2
6,4 0,322 17 1,89
100 cm As,ef
►7,0 0,385 ►20 1,93 As,ef = 1,96 cm2/m
As,bar s As,ef
(mm) (cm2) (cm) (cm2/m)
5,0 0,196 10 1,96
5,5 0,238 13 1,83
6,0 0,283 15 1,89
6,4 0,322 17 1,89
►7,0 0,385 ►20 1,93
l) Armadura para os momentos fletores na direção das lajes sem continuidades (L1, L2 e L3)
mSd = 0,86 kNm/m (positivo)
md,min = 4,28 kNm/m
4,28
mRd = max = 4,28 kNm/m = 428 kNcm/m
0,86
8-31
2016
tc040
As,bar s As,ef
(mm) (cm2) (cm) (cm2/m)
5,0 0,196 7 2,80
5,5 0,238 9 2,64
6,0 0,283 11 2,57
6,4 0,322 13 2,48
►7,0 0,385 ►15 2,57
n) Armadura positiva
7 mm @ 20 cm 7 mm @ 20 cm 7 mm @ 15 cm
L1 L2 L3
7 mm @ 20 cm 7 mm @ 20 cm 7 mm @ 13 cm
8-33
2016
tc040
o) Armadura negativa
L1 L2 L3
7 mm @ 17 cm 7 mm @ 8 cm
p) Armadura de borda
7 mm @ 20 cm
em todo contorno do
painel de laje
y1 5,0 m L1
p
y1 5,0 mbx1
2,50 2,0
x1 2,0 A B
y1 = p 2
5m mB
8
mx1 p 2
mAB
14,2
x1 = 2 m
pd 2x1 9,1 2,02
mx1,d 2,56 kNm / m
14,2 14,2
pd 2x1 9,1 2,02
mbx1,d 4,55 kNm / m
8,0 8,0
Como não houve modificações nos momentos fletores na direção L1/L2, a distribuição
de momentos e armadura nesta direção permanecerá inalterada para todo o painel de laje.
8-34
2016
tc040
L1 L2 L3
9,17 18,02
A única modificação deverá ser feita para a laje L1, na direção do maior vão (5 m),
onde não haverá momento positivo atuando e deverá ser posicionada apenas uma
armadura de distribuição, função do momento positivo na outra direção (2,56 kNm/m).
L1 L2 L3
3,02 10,34
É importante observar que a armadura positiva para o momento fletor positivo da laje
L1, na direção L1/L2/L3, resultou:
mSd = 2,56 kNm/m (positivo)
md,min = 4,28 kNm/m (momento fletor mínimo de laje armada em duas direções)
As = 1,80 cm2 /m (1 ϕ 7 mm @ 20 cm)
Como agora a laje será armada em uma só direção, o valor de md,min a ser
considerado é outro:
mSd = 2,56 kNm/m (positivo)
md,min = 6,39 kNm/m (momento fletor mínimo de laje armada em uma só direção)
2,56
mRd = max = 6,39 kNm/m = 639 kNcm/m
6,39
βx = 0,076 < 0450 (βx,dtl )
639
βc = 100 ×8,45 2 ×1,79 = 0,050 ⇝ tabela ⇝ βz = 0,970
βs = 1,000
639
As,princ = 0,970×8,45×1,000 ×52,17 = 1,49 cm2 /m < 1,80 𝑐m2 /m
As,princ = 1,80 cm2 /m
7 cm ≤ s ≤ 20 cm (armadura principal)
As,bar s As,ef
(mm) (cm2) (cm) (cm2/m)
5,0 0,196 10 1,96
5,5 0,238 13 1,83
6,0 0,283 15 1,89
6,4 0,322 17 1,89
►7,0 0,385 ►20 1,93
8-35
2016
tc040
7 mm @ 20 cm inalterada inalterada
L1 L2 L3
7 mm @ 20 cm inalterada inalterada
bwy2
cby
cnom
cnom
bwy1
cnom
0x
bwx1 bwx2
cbx = 0x + bwx1 + bwx2 - 2 cnom - bw
bwy2
cby
cby = 0y + bwy1 + bwy2
- 0,2 x
cbx
0y
bwy1
0x
bwx1 bwx2
cbx = 0x + bwx1 + bwx2 - 0,2 x
bw
Figura 8.27 - Comprimento de barras alternadas - armadura positiva para lajes
contínuas
Os comprimentos horizontais das armaduras positivas (c bx e cby) de barras alternadas, para
lajes sem continuidade, devem seguir o indicado na Figura 8.28. O comprimento total das barras,
antes das dobras, será igual ao comprimento horizontal somado ao comprimento do gancho da
extremidade que chega ao apoio.
8-38
2016
tc040
bwy2
cby
cnom
cnom
bwy1 cnom
0x
bwx1 bwx2
cbx = 0x + bwx1 + bwx2 - 0,1 x bw
F
igura 8.28 - Comprimento de barras alternadas - armadura
positiva para lajes sem continuidade
Para as lajes que apresentam continuidade em uma só direção, os comprimentos
horizontais das armaduras positivas (cbx e cby) de barras alternadas, devem ser determinados de
tal forma que:
- na direção da continuidade, seja seguido o indicado na Figura 8.27; e
- na direção onde não existe continuidade, seja seguido o indicado na Figura 8.28.
É importante observar que a ABNT NBR 6118 - 20.1, não faz referência aos espaçamentos
máximo e mínimo da armadura de flexão de lajes
17 cm maciças de concreto constituídas por barras
alternadas. Como o mínimo de três barras por metro
s min de laje deve ser mantido, o espaçamento máximo das
2 h barras alternadas deve seguir o indicado na
Figura 8.29 {[3 bar x (2 x 17 cm )] = 102 cm 1 m}.
armadura principal
Figura 8.29 - Espaçamento máximo da
armadura de flexão - barras
alternadas
Quanto ao espaçamento mínimo deve-se ser mantido o estabelecido na Equação 8.20
(página 8-24). Desta forma, pode-se estabelecer para armadura de flexão de lajes maciças de
concreto constituídas por barras alternadas:
8-39
2016
tc040
17 cm
7 cm s min Equação 8.22
2h
cnom
cb
xi
cnom
xj
cb = 0,5 x,maior
xk
x
cnom
cb
xi
cnom
xj
cb = 0,375 x,maior
0,25 x
max
bal bal cnom
cnom
cb
x cnom
bal
0,25 x
c b max bal
bal
Figura 8.32 - Comprimento de barras não alternadas de lajes em balanço - armadura
negativa
8.8.3.2.4 Lajes em balanço - barras alternadas
Os comprimentos horizontais das armaduras negativas (c b,maior e cb,menor) de barras
alternadas de lajes em balanço devem seguir o indicado na Figura 8.33. O comprimento total das
barras, antes das dobras, será igual ao comprimento horizontal somado aos comprimentos dos
ganchos das extremidades.
8-41
2016
tc040
0,25 x
max
bal
bal
cnom
cb,maior cnom
cb,menor cnom
x
bal
0,25 x
0,25 x
c b,maior max bal c b,menor 0,5max bal
bal
bal
Figura 8.33 - Comprimento de barras alternadas de lajes em balanço -
armadura negativa
8.8.3.3 Armadura de borda - vigas de contorno
Os comprimentos horizontais das armaduras negativas de borda (c b) de barras não
alternadas de lajes devem seguir o indicado na Figura 8.34. O comprimento total das barras, antes
das dobras, será igual ao comprimento horizontal (cb) somado ao comprimento do gancho (cganc) e
ao comprimento de ancoragem dentro da viga (cancor).
cnom
Asx,borda
Asy,borda
cnom
xi
Li
cb
cganc
cancor
bw cb = 0,15 xi + bw
60° 90°
60° 45°
An An
i i
Figura 8.35 - Reações de apoio de lajes
Para a viga Vn, sobre a qual as lajes mostradas na Figura 8.35 estão apoiadas, a reação de
apoio será dada por:
pk A n
rVn Equação 8.23
i
onde:
rVn reação de apoio na viga Vn;
pk valor característico da carga uniformemente distribuída na laje;
An área n definida pelo trapézio de base i da Figura 8.35;
i vão da laje e da viga Vn, correspondente a base do trapézio da Figura 8.35.
A Equação 8.23 é válida para qualquer trapézio ou triângulo mostrado na Figura 8.35. A
reação de apoio em qualquer viga suporte das lajes mostradas na Figura será sempre dada pelo
produto da carga uniformemente distribuída pela área do triângulo ou trapézio onde atua esta
carga, dividido pela base do trapézio ou triângulo (vão da viga suporte).
Exemplo 8.6: Determinar os esquemas de carregamento das vigas do painel abaixo representado.
Determinar, também, os carregamentos nos pilares.
Dados:
- carga permanente atuante nas lajes (peso próprio incluído): 3,5 kN/m2;
- carga acidental atuante nas lajes: 1,5 kN/m2;
- paredes atuantes sobre as vigas de contorno (tijolo furado de 10 cm, reboco
de 1,5 cm e 2,5 m de altura): 4,5 kN/m; e
- peso próprio das vigas (20 cm x 50 cm): 2,5 kN/m.
Solução: A solução do problema consiste na determinação, para as lajes, dos triângulos e
trapézios conforme a ABNT NBR 6118 14.7.6.1. Os carregamentos sobre as vigas são
determinados pela aplicação da Equação 8.23. Os carregamentos nos pilares são
determinados pelo cálculo das reações de apoio das vigas.
P1 V1A V1B P2
V3
V4
L1 L2 5m
P3 V2A V2B P4
4m 7m
8-43
2016
tc040
4m
V1A
1,464
A1A 60°
45°
AL1 = 4 m x 5 m = 20 m2
2,072
5m
V3
V4
A3 A4
PL1 = 20 m2 x 3,5 kN/m2 = 70 kN
1,464
V2A
1,464 2,536
4 1,464
A1A 2,928 m2
2
5 2,072
A3 1,464 5,177 m
2
2
A n = 2,928 + 5,177 + 8,967 + 2,928 = 20 m2
5 2,072
A4 2,536 8,967 m
2
2
4 1,464
A 2A 2,928 m2
2
pk A n
rVn
i
3,5 2,928
rV1A 2,562 kN/m
4
3,5 5,177
rV3 3,624 kN/m
5
3,5 8,967
rV4 6,277 kN/m
5
3,5 2,928
rV2A 2,562 kN/m
4
4m
V1A
2,562 kN/m
3,624 kN/m
6,277 kN/m
L1
5m
V4
2,562 kN/m
V2A
8-44
2016
tc040
7m
V1B
90°
60°
2,500
A1B
AL2 = 5 m x 7 m = 35 m2
5m
V4
A4
PL2 = 35 m2 x 3,5 kN/m2 = 122,5 kN
2,500
A2B
60°
90°
V2B
4,330 2,670
7 2,670
A 1B 2,500 12,088 m
2
2
5 4,330
A4 10,825 m
2
An = 12,088 + 10,825 + 12,088 = 35 m2
2
7 2,670
A 2B 2,500 12,088 m
2
2
pk A n
rVn
i
3,5 12,088
rV1B 6,044 kN/m
7
3,5 10,825
rV4 7,578 kN/m
5
3,5 12,088
rV2B 6,044 kN/m
7
7m
V1B
6,044 kN/m
7,578 kN/m
5m
V4
6,044 kN/m
V2B
8-45
2016
tc040
P1 V1A V1B P2
V4 06,277 kN/m
07,578 kN/m
13,855 kN/m
3,624 kN/m
V3
L1 L2 5m
V2A V2B
4m 7m
P1 V1A V1B P2
L1 L2 5m
V4
V2A V2B
4m 7m
qk = 1,553 kN/m
gk = 10,624 kN/m
V3
P3 5m P1
Gk,P3 Gk,P1 = 26,560 kN
10,624 5
Gk, P1 Gk,P3 26,560 kN
2
1,553 5
Qk, P1 Qk,P3 3,883 kN
2
f) V4 - carregamento e reações de apoio
carga acidental: qk = 5,938 kN/m
carga permanente:
reação da laje: 13,855 kN/m
peso próprio da viga: 02,500 kN/m
gk = 16,355 kN/m
qk = 5,938 kN/m
gk = 16,355 kN/m
V4
V2 5m V1
Gk,V2 Gk,V1 = 40,888 kN
16,355 5
Gk, V1 Gk, V 2 40,888 kN
2
5,938 5
Qk, V1 Qk,V 2 14,845 kN
2
g) V1 = V2 - carregamento e reações de apoio
V1A
carga acidental: qk = 1,098 kN/m
carga permanente:
reação da laje: 02,562 kN/m
parede: 04,500 kN/m
peso próprio da viga: 02,500 kN/m
gk = 9,562 kN/m
V1B
carga acidental: qk = 2,590 kN/m
carga permanente:
reação da laje: 06,044 kN/m
parede: 04,500 kN/m
peso próprio da viga: 02,500 kN/m
gk = 13,044 kN/m
8-47
2016
tc040
Qk = 14,845 kN
Gk = 40,888 kN
9 3,5 7
Gk,P1 Gk,P3 9,562 4 13,044 7 40,888 86,366 kN
11 11 11
2 7,5 4
Gk, P2 Gk,P 4 9,562 4 13,044 7 40,888 84,078 kN
11 11 11
9 3,5 7
Qk,P1 Qk,P3 1,098 4 2,590 7 14,845 18,809 kN
11 11 11
2 7,5 4
Qk, P2 Qk,P 4 1,098 4 2,590 7 14,845 18,558 kN
11 11 11
h) Carga nos pilares
- carga permanente
P1 V1A V1B P2
kN
kN
84,078 kN (V1)
086,36
112,92
026,56
6 kN
(V1)
(V3)
6
0
V3
V4
L1 L2
112,926 kN 84,078 kN
V2A V2B
P3 P4
8-48
2016
tc040
- carga acidental
P1 V1A V1B P2
kN
kN
18,558 kN (V1)
022,69
018,80
003,88
2 kN
(V1)
(V3)
9
3
V3
V4
L1 L2
22,692 kN 18,558 kN
V2A V2B
P3 P4
i) Verificação
carga permanente:
lajes: (20 m2 + 35 m2) x 3,5 kN/m2 ............................... 192,5 kN
pp das vigas: [2 x (4 m + 7 m + 5 m)] x 2,5 kN/m .......... 80,0 kN
paredes: {[2 x (4 m + 7 m)] + 5 m} x 4,5 kN/m ............. 121,5 kN
total: ............................................................................ 394,0 kN
carga acidental:
lajes: (20 m2 + 35 m2) x 1,5 kN/m2 ................................. 82,5 kN
1
A ABNT NBR 6118 apresenta a equação de verificação de força cortante como sendo VSd VRd1, ou seja,
verificação de forças pontuais (kN). A Equação 8.24 faz a verificação de forças cortantes por unidade de
comprimento (kN/m).
2
A expressão apresentada pela ABNT NBR 6118 corresponde a VRd 1 = τRd κ 1,2 + 40ρ1 + 0,15σcp bw d. Nesta
expressão estão incluídos o valor de bw, para que a expressão resulte em força pontual (kN), e o valor cp, relativo à
força de protensão. A Equação 8.25 não tem bw (resulta em força cortante por unidade de comprimento - kN/m) e
não tem cp (não considera força de protensão).
8-49
2016
tc040
onde:
Rd tensão resistente de cálculo ao cisalhamento;
κ coeficiente função da taxa de armadura existente na região próxima ao apoio onde
está sendo considerada a força cortante;
1 taxa de armadura existente na região próxima ao apoio onde está sendo considerada
a força cortante; e
d altura útil da laje.
A tensão resistente de cálculo ao cisalhamento Rd é dada por:
- para concretos de classes até C50:
0,0525 3 2
τRd = fck fck em MPa Equação 8.26
γc
- para concretos de classes C55 até C90:
0,371 ln 1 + 0,11fck
τRd = fck em MPa Equação 8.27
γc
O coeficiente κ deve ser determinado da seguinte forma:
- para elementos onde 50% da armadura inferior não chega até o apoio:
κ = 1,0 Equação 8.28
- para os demais casos:
1,6 − d
κ = max d em metros Equação 8.29
1,0
A taxa de armadura 1, na região próxima ao apoio onde está sendo considerada a força
cortante, é dada pela expressão:
As1
ρ1 = min bw d Equação 8.30
2%
onde:
As1 área da armadura de tração que se estende até não menos de d + b,nec além da seção
considerada (Figura 8.36)3;
bw largura mínima da seção ao longo da altura útil d (1 metro); e
d altura útil da laje.
d + b,nec d + b,nec
As1 As d d
As1 As
seção seção
considerada considerada
Figura 8.36 - Armadura a ser considerada na verificação de força cortante em lajes
3
Alguns autores preferem considerar, sempre, a armadura positiva que chega ao apoio, ignorando as armaduras
tracionadas negativas.
8-50
2016
tc040
V4
L1 L2 5m
P3 V2A V2B P4
4m 4m
a) Dados - uniformização de unidades (kN e cm)
fck 25 MPa 2,5 kN/cm 2
0,80 fck 50 MPa
c 0,85 fck 50 MPa
x,dtl 0,45 fck 50 MPa
fck 2,5
fcd 1,79 kN/cm 2
c 1,40
fyk 60
fyd 52,17 kN/cm 2
s 1,15
b w 100 cm
h 10 cm
c nom 2,5 cm
c) Laje L1
x1 4,0 m L1
y1 5,0 m my1 mbx1
y1 = 5 m
x1 21,4
y1 5,0
1,25 tab y1 35,2
x1 4,0 9,9
x1
pd 2x1 7,0 4,02 mx1
mx1,d 5,23 kNm / m
x1 21,4
pd 2x1 7,0 4,02
my1,d 3,18 kNm / m
y1 35,2
x1 = 4 m
pd 2x1 7,0 4,0 2
mbx1,d 11,31kNm / m
x1 9,9
d) Momentos fletores das lajes com continuidade (L1/L2)
A uniformização de momentos é feita pela própria simetria do painel de lajes.
L1 L2
11,31 kN/m
L1 L2
3,18 kN/m
3,18 kN/m
≥ A s,min
m Rd
As = β
z dβ s f yd
≤ A s,max
> 1,50 𝑐m2 /m
1131
As = = 3,84 cm2 /m
0,895×6,3×1,000 ×52,17
< 40,0 𝑐m2 /m
As = 3,84 cm2 /m
7 𝑐𝑚 ≤ 𝑠 ≤ 20 𝑐𝑚
As,bar s s 0,283 cm2
(mm) (cm2) (cm) 100 cm 3,840 cm2
6,0 0,283 7 s = 7,37 cm
6,4 0,322 8
7,0 0,385 10
8,0 0,503 13
As = 3,63 cm2 /m
7 cm ≤ s ≤ 20 cm
As,bar s As,ef
(mm) (cm2) (cm) (cm2/m)
►6,0 0,283 ►7 4,04
L1 L2 5 mm @ 13 cm
1,51 cm2/m
5 mm @ 12 cm
1,63 cm2/m
5 mm @ 13 cm
1,51 cm2/m 6 mm @ 7 cm
(em todo contorno) 4,04 cm2/m
8-55
2016
tc040
i) Reação de apoio - laje L1 - carga permanente (gk = 3,5 kN/m2) - valores característicos
4m
V1A
1,464
A1A 60°
45°
AL1 = 4 m x 5 m = 20 m2
2,072
5m
V3
V4
A3 A4
PL1 = 20 m2 x 3,5 kN/m2 = 70 kN
1,464
V2A
1,464 2,536
4 1,464
A1A 2,928 m2
2
5 2,072
A3 1,464 5,177 m
2
2
5 2,072
A4 2,536 8,967 m
2
2
4 1,464
A 2A 2,928 m2
2
A n 2,928 5,177 8,967 2,928 20 m2 OK
pk A n
rVn
i
3,5 2,928
rV1A 2,562 kN/m
4
3,5 5,177
rV3 3,624 kN/m
5
3,5 8,967
rV4 6,277 kN/m
5
3,5 2,928
rV2A 2,562 kN/m
4
4m
V1A
2,562 kN/m
3,624 kN/m
6,277 kN/m
L1
5m
V3
V4
2,562 kN/m
V2A
8-56
2016
tc040
P1 V1A V1B P2
V4 06,277 kN/m
06,277 kN/m
3,624 kN/m
V5 3,624 kN/m
V3
L1 L2 5m
P1 V1A V1B P2
V5 1,553 kN/m
V3
L1 L2 5m
P3 V2A V2B P4
4m 4m
A s,ef
A s1 (barras alternadas)
2
A s,ef 1,51cm2 / m (1 5 mm @ 13 cm) - armadura positiva que chega na V1A
A s1
b d
w
1 min
2%
1,51
2
0,114 %
100 6,6
1 min min 0,114 %
2%
2%
0,123
v Rd1 0,032 1,0 1,2 40 6,6 0,264 kN / cm 26,4 kN / m
100
v Sd v Rd1
7,2 kN / m 26,4 kN / m
0,306
v Rd1 0,032 1,0 1,2 40 6,6 0,279 kN / cm 27,9 kN / m
100
v Sd v Rd1
12,6 kN / m 27,9 kN / m
Alguns autores consideram as armaduras positivas que chegam ao apoio (1,63 cm /m - 1 de 5 mm @ 12 cm).
4 2
8-59
2016
tc040
y/x x y x y a my
1,00 22,7 22,7 21,4
1,05 20,8 22,5 19,4
1,10 19,3 22,3 17,8
1,15 18,1 22,3 16,5
1,20 16,9 22,3 15,4 y mx
1,25 15,9 22,4 14,3
1,30 15,2 22,7 13,6
1,35 14,4 22,9 12,9
1,40 13,8 23,1 12,3
x
1,45 13,2 23,3 11,7
1,50 12,7 23,5 11,2
1,55 12,3 23,5 10,8
1,60 11,9 23,5 10,4
1,65 11,5 23,5 10,1
1,70 11,2 23,5 9,8
1,75 10,8 23,5 9,5
1,80 10,7 23,5 9,3
1,85 10,4 23,5 9,1
1,90 10,2 23,5 8,9
1,95 10,1 23,5 8,7
2,00 9,9 23,5 8,6
>2 8,0 23,5 6,7
y/x x y x y a my
1,00 32,4 26,5 11,9 31,2
1,05 29,2 25,0 11,3 27,6
1,10 26,1 24,4 10,9 24,7
1,15 23,7 23,9 10,4 22,3
1,20 22,0 23,8 10,1 20,3 y mx
1,25 20,2 23,6 9,8 18,7
1,30 19,0 23,7 9,6 17,3
1,35 17,8 23,7 9,3 16,1
1,40 16,8 23,8 9,2 15,1
mby
1,45 15,8 23,9 9,0 14,2
1,50 15,1 24,0 8,9 13,5 x
1,55 14,3 24,0 8,8 12,8
1,60 13,8 24,0 8,7 12,2
1,65 13,2 24,0 8,6 11,7
1,70 12,8 24,0 8,5 11,2
1,75 12,3 24,0 8,45 10,8
1,80 12,0 24,0 8,4 10,5
1,85 11,5 24,0 8,35 10,1
1,90 11,3 24,0 8,3 9,9
1,95 10,9 24,0 8,25 9,6
2,00 10,8 24,0 8,2 9,4
>2 8,0 24,0 8,0 6,7
8-60
2016
tc040
y/x x y x y a my
1,00 26,5 32,4 11,9 31,2
1,05 25,7 33,3 11,3 29,2
1,10 24,4 33,9 10,9 27,4
mbx
1,15 23,3 34,5 10,5 26,0
1,20 22,3 34,9 10,2 24,8 y mx
1,25 21,4 35,2 9,9 23,8
1,30 20,7 35,4 9,7 22,9
1,35 20,1 37,8 9,4 22,1
1,40 19,7 39,9 9,3 21,5 x
1,45 19,2 41,1 9,1 20,9
1,50 18,8 42,5 9,0 20,4
1,55 18,3 42,5 8,9 20,0
1,60 17,8 42,5 8,8 19,6
1,65 17,5 42,5 8,7 19,3
1,70 17,2 42,5 8,6 19,0
1,75 17,0 42,5 8,5 18,7
1,80 16,8 42,5 8,4 18,5
1,85 16,5 42,5 8,3 18,3
1,90 16,4 42,5 8,3 18,1
1,95 16,3 42,5 8,3 18,0
2,00 16,2 42,5 8,3 17,8
>2 14,2 42,5 8,0 16,7
y/x x y x y a mby my
1,00 46,1 31,6 14,3 45,3
1,05 39,9 29,8 13,4 39,2
1,10 36,0 28,8 12,7 34,4
1,15 31,9 27,9 12,0 30,4
1,20 29,0 26,9 11,5 27,2 y mx
1,25 26,2 26,1 11,1 24,5
1,30 24,1 25,6 10,7 22,3
1,35 22,1 25,1 10,3 20,4
1,40 20,6 24,8 10,0 18,8
1,45 19,3 24,6 9,75 17,5 x
1,50 18,1 24,4 9,5 16,3
1,55 17,0 24,3 9,3 15,3
1,60 16,2 24,3 9,2 14,4
1,65 15,4 24,3 9,05 13,7
1,70 14,7 24,3 8,9 13,0
1,75 14,0 24,3 8,8 12,4
1,80 13,5 24,3 8,7 11,9
1,85 13,0 24,3 8,6 11,4
1,90 12,6 24,3 8,5 11,0
1,95 12,1 24,3 8,4 10,6
2,00 11,8 24,3 8,4 10,3
>2 8,0 24,3 8,0 6,7
8-61
2016
tc040
y/x x y x y a my
1,00 31,6 46,1 14,3 45,3
1,05 29,9 46,4 13,8 43,2
1,10 29,0 47,2 13,5 41,5
mbx
1,15 28,0 47,7 13,2 40,1
1,20 27,2 48,1 13,0 39,0 y mx
1,25 26,4 48,2 12,7 37,9
1,30 25,8 48,1 12,6 37,2
1,35 25,3 47,9 12,4 36,5
1,40 24,8 47,8 12,3 36,0 x
1,45 24,4 47,7 12,2 35,6
1,50 24,2 47,6 12,2 35,1
1,55 24,0 47,6 12,1 34,7
1,60 24,0 47,6 12,0 34,5
1,65 24,0 47,6 12,0 34,2
1,70 24,0 47,4 12,0 33,9
1,75 24,0 47,3 12,0 33,8
1,80 24,0 47,2 12,0 33,7
1,85 24,0 47,1 12,0 33,6
1,90 24,0 47,1 12,0 33,5
1,95 24,0 47,1 12,0 33,4
2,00 24,0 47,0 12,0 33,3
>2 24,0 47,0 12,0 32,0
y/x x y x y a my
1,00 34,5 34,5 14,3 14,3 41,3
1,05 32,1 33,7 13,3 13,8 37,1
1,10 30,1 33,9 12,7 13,6 34,5
mbx
1,15 28,0 33,9 12,0 13,3 31,7
1,20 26,4 34,0 11,5 13,1 29,9 y mx
1,25 24,9 34,4 11,1 12,9 28,2
1,30 23,8 35,0 10,7 12,8 26,8
1,35 23,0 36,6 10,3 12,7 25,5
1,40 22,2 37,8 10,0 12,6 24,5
mby
1,45 21,4 39,1 9,8 12,5 23,5
1,50 20,7 40,2 9,6 12,4 22,7
x
1,55 20,2 40,2 9,4 12,3 22,1
1,60 19,7 40,2 9,2 12,3 21,5
1,65 19,2 40,2 9,1 12,2 21,0
1,70 18,8 40,2 8,9 12,2 20,5
1,75 18,4 40,2 8,8 12,2 20,1
1,80 18,1 40,2 8,7 12,2 19,7
1,85 17,8 40,2 8,6 12,2 19,4
1,90 17,5 40,2 8,5 12,2 19,0
1,95 17,2 40,2 8,4 12,2 18,8
2,00 17,1 40,2 8,4 12,2 18,5
>2 14,2 40,2 8,0 12,0 16,7
8-62
2016
tc040
y/x x y x y a my
1,00 38,1 44,6 16,2 18,3 55,4
1,05 35,5 44,8 15,3 17,9 51,6
1,10 33,7 45,7 14,8 17,7 48,7
mbx
1,15 32,0 47,1 14,2 17,6 46,1
1,20 30,7 47,6 13,9 17,5 44,1 y mx
1,25 29,5 47,7 13,5 17,5 42,5
1,30 28,4 47,7 13,2 17,5 41,2
1,35 27,6 47,9 12,9 17,5 39,9
1,40 26,8 48,1 12,7 17,5 38,9
mby
1,45 26,2 48,3 12,6 17,5 38,0
1,50 25,7 48,7 12,5 17,5 37,2
x
1,55 25,2 49,0 12,4 17,5 36,5
1,60 24,8 49,4 12,3 17,5 36,0
1,65 24,5 49,8 12,2 17,5 35,4
1,70 24,2 50,2 12,2 17,5 35,0
1,75 24,0 50,7 12,1 17,5 34,6
1,80 24,0 51,3 12,1 17,5 34,4
1,85 24,0 52,0 12,0 17,5 34,2
1,90 24,0 52,6 12,0 17,5 33,9
1,95 24,0 53,4 12,0 17,5 33,8
2,00 24,0 54,1 12,0 17,5 33,7
>2 24,0 54,0 12,0 17,5 32,0
y/x x y x y a mby my
1,00 44,6 38,1 18,3 16,2 55,4
1,05 41,7 37,3 16,6 15,4 49,1
1,10 38,1 36,7 15,4 14,8 44,1
mbx
1,15 34,9 36,4 14,4 14,3 40,1
1,20 32,1 36,2 13,5 13,9 36,7 y mx
1,25 29,8 36,1 12,7 13,5 33,8
1,30 28,0 36,2 12,2 13,3 31,7
1,35 26,4 36,6 11,6 13,1 29,7
1,40 25,2 37,0 11,2 13,0 28,1
1,45 24,0 37,5 10,9 12,8 26,6 x
1,50 23,1 38,3 10,6 12,7 25,5
1,55 22,3 39,3 10,3 12,6 24,5
1,60 21,7 40,3 10,1 12,6 23,6
1,65 21,1 41,4 9,9 12,5 22,8
1,70 20,4 42,7 9,7 12,5 22,1
1,75 20,0 43,8 9,5 12,4 21,5
1,80 19,5 44,8 9,4 12,4 21,0
1,85 19,1 45,9 9,2 12,3 20,5
1,90 18,7 46,7 9,0 12,3 20,1
1,95 18,4 47,7 8,9 12,3 19,7
2,00 18,0 48,6 8,8 12,3 19,3
>2 14,2 48,6 8,0 12,0 16,7
8-63
2016
tc040
y/x x y x y a mby my
1,00 47,3 47,3 19,4 19,4 68,5
1,05 43,1 47,3 18,2 18,8 62,4
1,10 40,0 47,8 17,1 18,4 57,6
mbx
1,15 37,3 48,3 16,3 18,1 53,4
1,20 35,2 49,3 15,5 17,9 50,3 y mx
1,25 33,4 50,5 14,9 17,7 47,6
1,30 31,8 51,7 14,5 17,6 45,3
1,35 30,7 53,3 14,0 17,5 43,4
1,40 29,6 54,8 13,7 17,5 42,0
1,45 28,6 56,4 13,4 17,5 40,5 x
1,50 27,8 57,3 13,2 17,5 39,5
1,55 27,2 57,6 13,0 17,5 38,4
1,60 26,6 57,8 12,8 17,5 37,6
1,65 26,1 57,9 12,7 17,5 36,9
1,70 25,5 57,8 12,5 17,5 36,3
1,75 25,1 57,7 12,4 17,5 35,8
1,80 24,8 57,6 12,3 17,5 35,4
1,85 24,5 57,5 12,2 17,5 35,1
1,90 24,2 57,4 12,1 17,5 34,7
1,95 24,0 57,2 12,0 17,5 33,8
2,00 24,0 57,1 12,0 17,5 34,5
>2 24,0 57,0 12,0 17,5 34,3
8.13 Exercícios
Ex. 8.1: Dimensionar e detalhar as armaduras positivas e negativas do painel de lajes
abaixo representado.
Dados:
- concreto: C20; e
- aço: CA-60.
Considerar:
- somente solicitações normais (momento fletor);
- estado limite último, combinações normais (g = 1,4, q = 1,4, c = 1,4 e s = 1,15);
- espessura da laje (h): 11 cm;
- altura útil da laje (d): 8 cm;
- carga permanente (gk): 4,5 kN/m2 (peso próprio incluído); e
- carga acidental (qk): 2,0 kN/m2.
Obs.:
- a carga acidental atua simultaneamente nas duas lajes;
- as armaduras das lajes devem ser alternadas; e
- as dimensões da figura correspondem a centímetros.
8-67
2016
tc040
15
L1 L2 660
15
15 300 15 435 15
Ex. 8.2: Para o painel abaixo indicado, determinar o valor da carga acidental uniformemente
distribuída (qk) que as lajes podem suportar.
Dados:
- concreto: C20; e
- aço: CA-50.
Considerar:
- somente solicitações normais (momento fletor);
- estado limite último, combinações normais (g = 1,4, q = 1,4, c = 1,4 e s = 1,15);
- espessura da laje (h): 12 cm;
- altura útil da laje (d): 9 cm;
- armadura positiva: 1 de mm @ 15 cm nas duas direções;
- armadura negativa: 1 de mm @ 10 cm; e
- carga permanente (gk): 5 kN/m2 (peso próprio incluído).
Obs.:
- a carga acidental atua simultaneamente nas duas lajes.
4m
7m 7m
Considerar:
- somente solicitações normais (momento fletor);
- estado limite último, combinações normais (g = 1,4, q = 1,4, c = 1,4 e s = 1,15);
- espessura da laje (h): 10 cm;
- altura útil da laje (d): 7 cm;
- carga permanente (gk): 4 kN/m2 (peso próprio incluído); e
- carga acidental (qk): 2 kN/m2.
Obs.:
- a carga acidental atua simultaneamente nas duas lajes;
- as armaduras das lajes devem ser alternadas; e
- as dimensões da figura correspondem a centímetros.
20 300 20
20
L1 400
20
L2 300
20
20 520 20
3m 3m
4m L1 L2
2,4 m L3
L1 2,5 m
L2 L3 4,0 m
6,0 m 4,0 m
Dados:
- concreto: C25; e
- aço: CA-60.
Considerar:
- somente solicitações normais (momento fletor);
- estado limite último, combinações normais (g = 1,4, q = 1,4, c = 1,4 e s = 1,15);
- espessura da laje (h): 10 cm;
- altura útil da laje (d): 7 cm;
- carga permanente (gk): 4 kN/m2 (peso próprio incluído); e
- carga acidental (qk): 2 kN/m2.
Obs.:
- a carga acidental atua simultaneamente nas três lajes; e
- as dimensões da figura correspondem a centímetros.
200 400
N1
L2 400
600
L1
N3
L3
N2 400
200
200 700
Ex. 8.7: Determinar a máxima carga acidental (q k) que o painel de laje abaixo representado
pode suportar.
Dados:
- concreto: C25; e
- aço: CA-60.
Considerar:
- somente solicitações normais (momento fletor);
- estado limite último, combinações normais (g = 1,4, q = 1,4, c = 1,4 e s = 1,15);
- espessura da laje (h): 11 cm;
- altura útil da laje (d): 8 cm;
- armadura positiva: 1 de 10 mm @ 15 cm nas duas direções;
- armadura negativa: 1 de 10 mm @ 10 cm; e
- carga permanente (gk): 4 kN/m2 (peso próprio incluído).
Obs.:
- a carga acidental atua simultaneamente nas duas lajes.
8-71
2016
tc040
5,0 m
L1 L2
2,2 m 5,0 m
4,2 m y
6,0 m L2
9,0 m
L1 x
L3
L1 L2
u
4m
4m
1m
3m
L4
2m
L3 1m
4m
3m
4m
4m 2m 4m
parede vazado
Ex. 8.10: Determinar a máxima carga acidental (qk) que o painel de lajes abaixo
representado podem suportar.
Dados:
- concreto: C25; e
- aço: CA-50.
Considerar:
- somente solicitações normais (momento fletor);
- estado limite último, combinações normais (g = 1,4, q = 1,4, c = 1,4 e s = 1,15);
- espessura da laje (h): 10 cm;
- altura útil da laje (d): 7 cm;
- armadura positiva: 1 de 6,3 mm @ 12 cm nas duas direções;
- armadura negativa: 1 de mm @ 10 cm; e
- carga permanente (gk): 4 kN/m2 (peso próprio incluído).
Obs.:
- a carga acidental atua simultaneamente nas duas lajes.
8-73
2016
tc040
4,0 m
L1 L2
5,0 m 3,2 m
N1
N2
4,0 m
L1 L2
5,0 m 3,2 m
L1 L2 L3 4,0 m
L4 3,0 m
parede
vazado
pilar
Obs.:
- a laje L1 é em balanço, apoiada apenas na sua borda direita (ligação com a laje L2);
- as demais lajes são suportadas por vigas;
- a região entre as lajes L2 e L4 não tem laje (vazio);
- a laje L3 tem uma parede com peso de 2,5 kN/m2 e altura 2,8 m (área hachureada); e
- as cargas acidentais atuam simultaneamente em todas as lajes.
Ex. 8.13: Determinar as armaduras positivas e negativas (cm2/m) na direção x do conjunto
de lajes abaixo representado.
Dados:
- concreto: C25; e
- aço: CA-50.
Considerar:
- somente solicitações normais (momento fletor);
- estado limite último, combinações normais (g = 1,4, q = 1,4, c = 1,4 e s = 1,15);
- espessura da laje (h): 12 cm;
- altura útil da laje (d): 9 cm;
- carga permanente (gk): 5 kN/m2 (peso próprio incluído); e
- carga acidental (qk): 3 kN/m2.
Obs.:
- a carga acidental atua simultaneamente nas duas lajes;
- as armaduras das lajes devem ser alternadas; e
8-75
2016
tc040
- apresentar, ao final dos cálculos, o esquema das armaduras, com as indicações das
áreas (cm2/m).
6,0 m 4,0 m
P1 V1A P2 V1B P3
L2
V5B
V6
4,0 m
L1 V2
V4
P4 P5
y
V5A 5,0 m
x
V3
P6 P7
Ex. 8.14: Determinar, para a laje abaixo representada, a altura h mínima (múltiplo de 5 cm),
de tal modo que a resistência aos momentos fletores ocorra sem a necessidade de armadura de
compressão.
Dados:
- concreto: C25; e
- aço: CA-60.
Considerar:
- somente solicitações normais (momento fletor);
- estado limite último, combinações normais (g = 1,35, q = 1,5, c = 1,4 e s = 1,15);
- espessura da laje: h = d + 4 cm;
- revestimento: 1 kN/m2;
- carga acidental (qk): 10 kN/m2; e
- peso específico do concreto armado: 25 kN/m3.
12 m L1
12 m
8-76
2016
tc040
Ex. 8.15: A planta de formas abaixo indicada representa um conjunto de quatro lajes
maciças de concreto armado. Levando-se em consideração que na extremidade livre das lajes em
balanço L3 e L4 atua uma carga de 2 kN/m na vertical e uma carga horizontal de 0,8 kN/m
posicionada a 80 cm do piso, determinar:
a. as armaduras positivas (cm2/m) para a laje L1; e
b. as armaduras negativas (cm2/m) para as lajes L2 e L3.
Dados:
- concreto: C25; e
- aço: CA-60.
Considerar:
- somente solicitações normais (momento fletor);
- estado limite último, combinações normais (g = 1,4, q = 1,4, c = 1,4 e s = 1,15);
- espessura da laje (h): 10 cm;
- altura útil da laje (d): 7 cm;
- carga permanente (gk): 4 kN/m2 (peso próprio incluído); e
- carga acidental (qk): 3 kN/m2.
Obs.:
- a carga acidental atua simultaneamente nas lajes; e
- as dimensões da figura correspondem a centímetros.
V1A V1B
20
P1 P2 P3
L1 L2 L3
V6
355
V2
V5
20
P4
205
P5 V3 P6
20
110
L4
V4 – 15 x 60
V5 – 15 x 60
L1 L2
285
h = 10 cm h = 10 cm
V2 – 15 x 60
P3 P4
285 285
Ex. 8.17: Para o painel de laje abaixo representado, determinar:
a. o esquema de cargas (permanente e acidental) atuantes na viga V5; e
b. as condições de segurança quanto ao estado limite último, solicitações
tangenciais.
Dados:
- concreto: C25; e
- aço: CA-60.
Considerar:
- somente solicitações tangenciais (força cortante);
- estado limite último, combinações normais (g = 1,4, q = 1,4, c = 1,4 e s = 1,15);
- espessura das lajes (h):
L1: 12 cm;
L2: 8 cm;
- altura útil das lajes: d = h - 3 cm;
- acabamento dos pisos:
regularização: 0,5 kN/m2;
revestimento: 1,0 kN/m2;
- carga acidental (qk): 2,0 kN/m2;
- dimensões das vigas: 20 cm x 50 cm; e
- peso específico do concreto armado: 25 kN/m3.
Obs.:
- as vigas devem ser admitas como simplesmente apoiada nos pilares.
8-78
2016
tc040
6,0 m 4,0 m
P1 V1A P2 V1B P3
L2
V5B
V6
h = 8 cm 4,0 m
L1 V2
V4
h = 12 cm P4 P5
V5A
5,0 m
V3
P6 P7
Ex. 8.18: O condomínio de um certo edifício pretende aproveitar a laje de cobertura para
construir um depósito e decidiu consultar um especialista para opinar sobre a viabilidade da
proposta.
O depósito a ser construído será em alvenaria de tijolos furados, 15 cm de espessura (tijolos
de 10 cm + reboco de 2,5 cm por face) com 2,8 m de altura. Possuirá laje de cobertura (L2)
impermeabilizada com carga total (valor característico) de 3,0 kN/m2.
Levantando informações do projeto estrutural a época da construção, soube-se que:
- a laje de cobertura existente (L1) foi dimensionada para suportar um momento fletor
solicitante de cálculo igual a 10 kNm/m na direção x e 20 kNm/m na direção y.
- A viga V1 foi dimensionada para suportar um momento fletor solicitante de cálculo
igual a 120 kNm.
Considerando as informações fornecidas, você autorizaria ou não a construção do depósito?
Justifique sua resposta.
Dados:
- concreto: C25; e
- aço: CA-60.
Considerar:
- somente solicitações normais (momento fletor);
- estado limite último, combinações normais (g = 1,4, q = 1,4, c = 1,4 e s = 1,15);
- espessura da laje L1: 10 cm;
- acabamento do piso da laje L1:
regularização: 0,5 kN/m2;
impermeabilização: 0,5 kN/m2;
- carga acidental da laje L1: 0,5 kN/m2;
- dimensões da viga V1: 20 cm x 50 cm; e
- peso específico do concreto armado: 25 kN/m3.
Obs.:
- para o levantamento de cargas, desprezar as aberturas de portas e janelas;
- a viga V1 só recebe carga da laje (L1) existente (não existe parede sobre ela);
- a viga V1 pode ser considerada como simplesmente apoiada nos pilares; e
8-79
2016
tc040
8,0 m
V1
L1
Laje de cobertura
Área prevista (existente)
para o depósito
5,0 m (no meio da laje
h = 10 cm
de cobertura) y
Laje impermeabilizada
com carga total igual a
2
3,0 kN/m
L2
3,0 m 2,80 m
Vista frontal
do depósito
3,0 m
Ex. 8.19: No projeto de lajes comuns de edifícios de concreto armado (lajes sem armadura
de compressão), após o pré-dimensionamento (fixação da altura da laje), deve-se:
a. verificar os esforços de cisalhamento;
b. dimensionar a armadura de flexão; e
c. verificar as deformações (flechas).
Considerando apenas os itens a e b acima (ignorar as deformações), determine o máximo
valor possível de x para a laje abaixo representada.
Dados:
- concreto: C20; e
- aço: CA-50.
Considerar:
- solicitações normais (momento fletor) e solicitações tangenciais (força cortante);
- estado limite último, combinações normais (g = 1,4, q = 1,4, c = 1,4 e s = 1,15);
- espessura da laje (h): 12 cm;
- altura útil da laje (d): 9,5 cm;
- relação entre vãos (y / x); 1,5;
- carga permanente (gk): 4 kN/m2 (peso próprio incluído); e
- carga acidental (qk): 1,5 kN/m2.
Obs.:
- adotar para x um valor múltiplo de 5 cm.
8-80
2016
tc040
x
y
P2 V2 P3
3,2 m
L1
V3
4,0 m
V7B
V6
V8
L2
3,2 m
V4 L3
P4 P5
1,2 m
V7A
V5
P6
4,0 m 4,0 m
8-81
2016
tc040
3,0 m 3,0 m
V1
P1 P2
V4B
V6B
4,0 m L1 L2
V5
V2
P3 P4
L3
V4A
V6A
3,0 m
V3
P5 P6
6,0 m
Dados:
- concreto: C25; e
- aço: CA-60.
Considerar:
- somente solicitações tangenciais (força cortante);
- estado limite último, combinações normais (g = 1,4, q = 1,4, c = 1,4 e s = 1,15);
- espessura da laje (h): 10 cm;
- altura útil da laje (d): 7 cm;
- acabamento dos pisos (revestimento + regularização): 1,5 kN/m 2;
- carga acidental (qk): 2 kN/m2; e
- peso específico do concreto armado: 25 kN/m3.
Obs.:
- as dimensões da figura correspondem a centímetros; e
- as vigas devem ser admitas como simplesmente apoiada nos pilares.
V1 – 20X50
20
P1 P2
20X20 20X20
L1
280 h = 10 cm
V2 – 20X50
20
V4 – 20X50
V5 – 20X50
L2
h = 10 cm
280
V3 – 20X50
20
P3 P4
20X20 20X20
480
20 20
Ex. 8.23: Determinar o carregamento atuante nos pilares da estrutura abaixo representada.
Sobre todas as vigas do pavimento existe parede de peso equivalente a 9 kN/m.
Considerar:
- estado limite último, combinações normais (g = 1,4, q = 1,4, c = 1,4 e s = 1,15);
- espessura da laje (h): 10 cm;
- acabamento dos pisos:
regularização: 0,5 kN/m2;
revestimento: 1,0 kN/m2;
- carga acidental (qk): 3,0 kN/m2;
- dimensões das vigas: 20 cm x 50 cm; e
- peso específico do concreto armado: 25 kN/m3.
Obs.:
- as dimensões da figura correspondem a centímetros; e
- as vigas devem ser admitas como simplesmente apoiada nos pilares.
8-83
2016
tc040
V1
20 20
80 P1
V2
20
P2 P3
V7
L2 580
V6
V5
580 L1
V3
20
P5 P6 80
P4 V4
20 20
380 380
20 20 20
Ex. 8.24: Determinar o carregamento atuante nos pilares da estrutura abaixo representada.
Considerar:
- estado limite último, combinações normais (g = 1,4, q = 1,4, c = 1,4 e s = 1,15);
- carga permanente nas lajes (g k): 4 kN/m2 (peso próprio incluído);
- carga acidental nas lajes (qk): 2 kN/m2; e
- peso próprio das vigas: 3 kN/m.
Obs.:
- as vigas devem ser admitas como simplesmente apoiada nos pilares.
P1 V1 P2
V4 L1 V6 4m
3m
V2
P3 P4
V5 L2 V7 4m
V3
P5 P6
3m 6m
Ex. 8.25: Determinar a máxima carga acidental q k que as lajes L1 e L2 são capazes de
suportar, sabendo-se que:
8-84
2016
tc040
V1
L1 N5 L2
480 cm
N2
N1 N4
N3
V5
V4
V3
V2
400 cm 400 cm