Nem a luz procriada Nem o beneficio azul da pintura, nem todas as vozes do rio, Os que me deram a cidadania da velha cidade de pedra e prata, Mas um operário um homem. Por isso creio cada noite e cada dia, E quando tenho sede creio na água, Porque creio no homem. Creio que vamos subindo o último degrau. Dali veremos A verdade repartida, A simplicidade implantada na terra, O pão e o vinho para todos.
( Fragmento de “A cidade”, do livro As luvas e o vento)
Pablo Neruda
Inst. Téc. de Ensino, Pesquisa e Extensão em Agroecologia Laudenor de Souza