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DA PEÇA PROFISSIONAL

Na peça prático-profissional, quanto à não incidência de IRPF sobre férias


proporcionais não gozadas e respectivo terço constitucional em razão da natureza
indenizatória, o examinando respondeu com os seguintes argumentos, constantes às
linhas 79/73:

“Por outro giro, é entendimento do Superior Tribunal de Justiça, conforme Súmula


125, que o pagamento de férias não gozadas por necessidade de serviço não está
sujeito à incidência do Imposto de renda, assim, não poderia a União Federal Tributar
o embargante. ”

E confirmou o fundamento às linhas 87/90:

“Diante do exposto, a renda adquirida pelo embargante não seria passível de


incidência do Imposto de Renda, sendo portanto, indevida a cobrança realizada pela
União.

Por certo não merece a pontuação integral, haja visto que falhou ao não mencionar
dispositivo legal correto, todavia, demonstrou ter conhecimento acerca da não
incidência do IRPF sobre as férias proporcionais não gozadas.

A Banca determinou a pontuação de 0,60 para o examinando que mencionou a não


incidência do Imposto de Renda sobre férias proporcionais não gozadas.

Ora, o examinando acertou parte da questão, posto que assim respondeu, senão
vejamos:

1. O critério de correção é objetivo, e o examinando pontuou, dizendo que não


incidiria o IRPF sobre férias proporcionais não gozadas.
2. Não merece em 0,10, posto que não citou a súmula 386 do STJ.
3. Desta forma, merece nota parcial para o item posto, qual seja, 0,60.
4. Nestes termos, pede deferimento.
5. Como medida de extrema justiça.
B

Na peça prático-profissional, consta do espelho de correção o texto:

Não incidência de IRPF sobre valores pagos a título de danos morais em razão da
sua natureza indenizatória (0,60), conforme art. 43 do CTN OU a Súmula 498/STJ
(0,10).

Às linhas 84/86 respondeu o examinando com os seguintes argumentos:

“Também não incide o Imposto de Renda sobre a indenização por danos morais, de
acordo com a Súmula 498 do Superior Tribunal de Justiça. ”

Ora, o examinando foi claro e expresso no mesmo sentido da fundamentação exigida


pela nobre banca, quando pontuou que o Imposto de Renda não incidiria sobre a
indenização por danos morais, e ainda, destacou a Súmula 498 do STJ constante na
chave de resposta.

E, como nota de avaliação, foi atribuído Zero.

Ora, o examinando acertou a questão na sua totalidade, posto que assim respondeu,
senão vejamos:

1. O critério de correção é objetivo, e o examinando pontuou, alegando a não


incidência do Imposto de Renda sobre indenização por danos morais.
2. Merece pontuar em 0,10, posto que citou a Súmula 498 do STJ.
3. Desta forma, merece a nota máxima, para o item posto, qual seja, 0,70.
4. Nestes termos, pede deferimento.
5. Como medida de extrema justiça.
PEDIDO A

Na peça prático profissional, como pedido, foi exigido pela banca:

A procedência dos embargos, com a consequente extinção da Execução Fiscal


(0,40) e o levantamento da penhora que recai sobre o bem de família (0,30).

E, como nota de avaliação, foi atribuído 0,30.

Entretanto, não merece prosperar.

Esta grafado o pedido às linhas 120/123:

“b. o recebimento dos embargos à Execução Fiscal desconstituindo o título executivo,


possibilitando o levantamento dos bens penhorados e extinguindo a execução fiscal.”

O examinando ponderou de modo correto o pedido, tanto que pediu pela a


desconstituição do título executivo, pelo levantamento do bem penhorado e extinção da
execução fiscal.

Ora, mas qual a finalidade de se desconstituir o título executivo que não o objetivo e
procedência dos Embargos à Execução? E mais ainda: como seria possível o pedido do
levantamento dos bens, se não fosse provido o referido embargo?

Portanto, o examinando acertou a questão, posto que assim respondeu, senão vejamos:

1. O critério de correção é objetivo, e o examinando pontuou, grafando o


pedido de recebimento dos Embargos, bem como a desconstituição do título
executivo, o levantamento dos bens penhorados e extinção da execução
fiscal.
2. Desta forma, merece a nota máxima, qual seja, 0,70.
3. Nestes termos, pede deferimento.
4. Como medida de extrema justiça.
PEDIDO C

Na peça prático-profissional, como pedido, foi exigido pela banca:

Opção pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação (0,20) (art.


319, inciso VII, do CPC/15) (0,10), OU menção à possibilidade de dispensa de tal
audiência por se tratar de direito que não admite autocomposição (0,20) (art. 334, §4º, II
do CPC/15) (0,10).

E, como nota de avaliação, foi atribuído ZERO.

Entretanto, não merece prosperar, visto que o examinando pontuou às linhas 124/128:

“c. a intimação da União, para em querendo apresentar impugnação nos termos do


artigo 17 da Lei 6.839/80, haja visto a impossibilidade de audiência de conciliação,
conforme artigo 334, §4º, II do Código de Processo Civil;”

O examinando fez correta menção à impossibilidade de audiência de conciliação,


inclusive fundamentando o pedido com o dispositivo legal desejado pela nobre banca.

Ora, em que se fundamentaria a impossibilidade da realização da audiência de


conciliação, se não pelo fato de não se admitir a autocomposição? Está expresso no
dispositivo indicado pelo examinando.

Portanto, o examinando acertou a questão, posto que assim respondeu, senão vejamos:

1. O critério de correção é objetivo, e o examinando pontuou, mencionando a


impossibilidade da realização da audiência de conciliação.
2. Merece pontuar em 0,10, posto que citou o artigo 334, §4º, II do CPC.
3. Desta forma, merece a nota máxima, qual seja, 0,30.
4. Nestes termos, pede deferimento.
5. Como medida de extrema justiça.
QUESTÃO 03

Na questão 03 do exame, sobre o item “B’, diz o espelho de correção:

B. Não, pois é inadmissível a interdição de estabelecimento como meio coercitivo


para cobrança de tributo (0,50), conforme sumula 70/STF (0,10).

O examinando às linhas 16/19, respondeu com os seguintes argumentos:

“Não, a interdição do estabelecimento realizada pelo Fisco fere o princípio do não


confisco previsto no artigo 150, IV da Constituição Federal. Ainda, pontualmente sobre
o tema, destaca a Súmula 70 do Supremo Tribunal Federal, sobre a inadmissibilidade
de interdição de estabelecimento como meio coercitivo para a cobrança de tributos. ”

E, como nota de avaliação, foi atribuído Zero.

Entretanto, não merece prosperar.

Ora, o examinando acertou a questão, posto que assim respondeu, inclusive citando a
Súmula 70 do Supremo Tribunal Federal, senão vejamos:

1. O critério de correção é objetivo, e o examinando pontuou, dizendo não


estar correta a interdição do estabelecimento realizada pelo Fisco.
2. Portanto, como citou a Súmula e a resposta coerente e completa com o que
prevê a ideia do espelho de correção, andou bem o examinando, acertando a
questão em sua totalidade.
3. Desta forma, merece a nota máxima, qual seja, 0,60.
4. Nestes termos, pede deferimento.
5. Como medida de extrema justiça.

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