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Noções básicas

de Comércio
Exterior
Aula 16/04/2015
Regimes Aduaneiros
 No sentido genérico, refere-se ao complexo normativo
aduaneiro, através do qual se regulam os fluxos e
operações de comércio exterior, tendo em vista as
múltiplas finalidades do sistema alfandegário, sejam
administrativas, tributárias, de controle e outras.
 No sentido específico, designa uma espécie de
ordenamento legal próprio a determinados tipos de
ingressos ou saídas territoriais, ditos especiais (para
diferenciá-los do regime de importação ou exportação
comuns) e cuja característica é a temporalidade e a
suspensão tributária, ou atípicos.
 Os Regimes Aduaneiros Especiais são assim chamados
porque existe uma série de procedimentos fiscais,
caracterizando-os conforme a finalidade de cada um.
Regimes Aduaneiros
 1. Trânsito Aduaneiro
 2. Admissão Temporária
 3. Drawback
 4. Entreposto Aduaneiro
 5. Entreposto Industrial
 6. Exportação Temporária
 7. Zona Franca de Manaus
 8. Loja Franca
 9. Depósito Especial Alfandegado
 10. Depósito Afiançado
 11. Depósito Franco
 12. Linha Azul 1
 3. Zona de Processamento de Exportação (ZPE)
Regimes Aduaneiros Especiais
 São regras ou procedimentos que visam
regular situações especiais no comércio
de importação e exportação em um país.
 Importância: traz vantagens financeiras ou
operacionais para as empresas.
 Via de regra, traz vantagens fiscais ao
suspender ou impedir a cobrança de
tributos.
Trânsito Aduaneiro
 O regime especial de TRÂNSITO ADUANEIRO é o que permite o
transporte de mercadoria, sob controle aduaneiro, de um ponto a
outro do território aduaneiro, com suspensão de tributos.
 Os impostos incidentes sobre a operação serão recolhidos no
território aduaneiro de destino.
 A Declaração de Trânsito Aduaneiro (DTA) passou a ser
processada mediante a utilização do Sistema Integrado de
Comércio Exterior, módulo trânsito (Siscomex Trânsito), salvo o de
remessas postais internacionais e o de mercadorias destinadas à
exportação ou reexportação, que se regem por normas próprias.
Tipos de Declaração de
Trânsito
 1. Declaração de Trânsito Aduaneiro (DTA)
 2. Manifesto Internacional de Carga – Declaração de Trânsito
Aduaneiro (MIC – DTA)
 3. Conhecimento-Carta de Porte Internacional – Declaração de
Trânsito Aduaneiro (TIF – DTA)
 4. Declaração de Trânsito de Transferência (DTT)
 5. Declaração de Trânsito de Contêiner (DTC)

 EXEMPLOS DE OPERAÇÕES: peças para embarcações em


viagens internacionais; materiais de consumo de bordo de
companhia aérea; mercadorias entre lojas francas ou seus
depósitos; mercadorias entre recintos alfandegados; mercadorias
destinadas a feiras internacionais; bagagem acompanhada
extraviada; contêiner para outro entreposto alfandegado; etc.
Admissão Temporária
 O regime aduaneiro especial de ADMISSÃO TEMPORÁRIA é
o que permite a importação de bens que devam permanecer
no país durante prazo fixado, com suspensão total do
pagamento de tributos, ou com suspensão parcial, no caso
de utilização econômica.
 Espécie de rito procedimental aduaneiro que visa o ingresso
de mercadorias destinadas a permanecer no país a prazo
certo, sob égide de um regime aduaneiro especial ou regime
atípico.
 Os trânsitos, o drawback, o entreposto aduaneiro, entreposto
industrial, a zona franca de Manaus, os Depósitos Especiais
Alfandegados, e outros que tais, são exemplos de
mercadorias de ingresso temporário.
 As admissões temporárias poderão ser tributadas
proporcionalmente ao tempo de permanência no País.
O Regime de Drawback pode
ser concedido a:
 1. Mercadoria importada para beneficiamento no país e
posterior exportação;
 2. Matéria-prima, produto semi-elaborado ou acabado,
utilizados na fabricação de mercadoria exportada, ou a
exportar;
 3. Peça, parte, aparelho, máquina, veículo ou equipamento
exportado ou a exportar;
 4. Mercadoria destinada a embalagem, acondicionamento ou
apresentação de produto exportado ou a exportar, desde que
propicie comprovadamente uma agregação de valor ao
produto final; ou
 5. Animais destinados ao abate e posterior exportação;
 6. Matéria-prima e outros produtos que, embora não
integrando o produto exportado, sejam utilizados em sua
fabricação em condições que justifiquem a concessão;
 7. Matéria-prima e outros produtos utilizados no cultivo de
produtos agrícolas ou na criação de animais a serem
exportados, definidos pela Câmara de Comércio Exterior.
Entreposto Aduaneiro
 ENTREPOSTO – no sentido comum, designa um
armazém para depósitos de mercadorias a serem
conferidas ou despachadas ou ainda, transferidas a
outro local pela via do trânsito. No sentido técnico,
entreposto é a base operacional (física) – de uso público
ou privado – de um regime aduaneiro especial também
denominado “Entreposto Aduaneiro”.

 ENTREPOSTO ADUANEIRO – regime aduaneiro


especial que “permite, na importação e na exportação, o
depósito de mercadorias, em local determinado, com
suspensão do pagamento de tributos e sob controle
fiscal”.
Entreposto Aduaneiro de
Exportação
 Modalidade de entreposto aduaneiro que, na espécie
“COMUM”, permite o depositamento de mercadorias em
recinto de uso público, sob suspensão tributária, de
mercadorias em exportação.

 Já na espécie “EXTRAORDINÁRIO” permite o


depositamento de mercadorias em recinto de uso
privativo que tenham sido adquiridas por empresa
comercial exportadora com a finalidade de exportação,
admitindo a imediata fruição dos incentivos fiscais
eventualmente previstos na legislação.

 FRUIÇÃO do verbo fruir = usufruir; desfrutar.


Entreposto Aduaneiro de
Importação
 O regime especial de ENTREPOSTO ADUANEIRO NA
IMPORTAÇÃO é o que permite a armazenagem de
mercadoria estrangeira em recinto alfandegado de uso
público, com suspensão do pagamento dos impostos
incidentes na importação.

 Em outras palavras, é a modalidade de entreposto


aduaneiro que permite o depositamento de mercadorias
procedentes do exterior, com suspensão tributária e sem
cobertura cambial, até que sobrevenha sua
nacionalização ou reexportação.
Entreposto Aduaneiro de
Importação
 O regime permite, ainda, a permanência de mercadoria
estrangeira em feira, congresso, mostra ou evento
semelhante, realizado em recinto de uso privativo,
previamente alfandegado para esse fim.

 O alfandegamento do recinto será declarado por período


que alcance não mais que os 30 dias anteriores e os 30
dias posteriores aos fixados para início e término do
evento.

 Dentro do período referido, a mercadoria poderá ser


admitida no regime de entreposto aduaneiro em recinto
alfandegado de uso público.
Entreposto Industrial
 O regime de ENTREPOSTO INDUSTRIAL sob controle
aduaneiro informatizado (RECOF) é o que permite a
empresa importar, com ou sem cobertura cambial (não
havendo remessa de moeda estrangeira), e com
suspensão do pagamento de tributos, sob controle
aduaneiro informatizado, mercadorias que, depois de
submetidas a operação de industrialização, sejam
destinadas a exportação.

 O regime aduaneiro especial de entreposto industrial “é


o que permite a determinado estabelecimento de uma
indústria importar, com suspensão de tributos,
mercadorias que, depois de submetidas a operação de
industrialização, deverão destinar-se ao mercado
externo.
Exportação Temporária
 Regime aduaneiro especial pelo qual “Considera-se
EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA a saída, do País, de
mercadoria nacional ou nacionalizada, condicionada à
reimportação em prazo determinado, no mesmo estado
ou após submetida a processo de conserto, reparo ou
restauração.
 O crédito correspondente aos impostos incidentes na
exportação será constituído em termo de
responsabilidade, ficando seu pagamento suspenso pela
aplicação do regime.
 O prazo de vigência do regime será de até um ano,
prorrogável, a juízo da autoridade aduaneira, por
período não superior, no total, a dois anos.
Zona Franca de
Manaus (ZFM)
 Área de livre comércio de importação
e de exportação e de incentivos fiscais
especiais, criada em 1967.
 Objetiva estabelecer, no interior da Amazônia, um centro
industrial, comercial e agropecuário, dotado de
condições econômicas que permitam seu
desenvolvimento, em face dos fatores locais e da
grande distância a que se encontram os centros
consumidores de seus produtos.
 As mercadorias estrangeiras não industrializadas na
ZFM, quando dela saírem para qualquer ponto do
território nacional, ficam sujeitas ao pagamento de todos
os impostos, como se fosse uma importação comum.
Zona Franca de Manaus (ZFM)
 As mercadorias produzidas na ZFM sem componentes
estrangeiros serão internadas, apenas, com o recolhimento
de ICMS. Portanto, não há incidência de IPI.
 As mercadorias produzidas na ZFM, quando saírem para
qualquer ponto do país, estão sujeitas ao Imposto de
Importação (II), relativo a matérias-primas, produtos
intermediários, materiais secundários, embalagens e insumos
de origem estrangeira.
 Os produtos produzidos na ZFM e exportados para fora do
Brasil estão isentos de tributos. A importação e exportação de
mercadorias PARA ou DA ZFM são objetos de benefícios
fiscais previstos em legislação específica. A Lei 8.387/91 e
suas citações tratam da ZF de Manaus (Amazônia) e de
Macapá e Santana, no Amapá.
Loja Franca (Free Shop)
 Regime aduaneiro atípico – de caráter tributariamente
suspensivo – que consiste em autorizar o funcionamento
de LOJAS situadas em portos e aeroportos “para venda
de mercadoria nacional ou estrangeira a passageiros de
viagens internacionais, contra pagamento em cheque ou
moeda estrangeira conversível”.
 As mercadorias têm isenção
de tributos.
 A Loja Franca atende aos
passageiros internacionais,
saindo ou entrando no país.
Loja Franca (Free Shop)
 A Loja Franca será outorgado somente às empresas
selecionadas mediante concorrência pública, e
habilitadas pela Secretaria da Receita Federal (SRF).
 A mercadoria estrangeira importada diretamente pelos
concessionários das lojas francas permanecerá com
suspensão do pagamento de tributos até a sua venda.
 Se a mercadoria for adquirida de produtos nacionais,
estes sairão do estabelecimento industrial ou
equiparado com isenção de tributos.
Depósito Especial Alfandegado
 É o que permite a ESTOCAGEM de partes, peças e
materiais de reposição ou manutenção para veículos,
máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos,
assim como de seus componentes, estrangeiros –
nacionalizados ou não – nos casos definidos pelo
Ministro da Fazenda.
 O prazo de permanência da mercadoria no regime será
de até 5 anos, a contar da data do seu desembaraço
para admissão. Prazo superior, depende de autorização
do Ministro da Fazenda.
 O beneficiário do regime de depósito especial deverá
assegurar o livre acesso da Secretaria da Receita
Federal (SRF) à base informatizada.
Depósito Afiançado (DAF)
 Local alfandegado destinado – mediante autorização da
autoridade aduaneira – à GUARDA de materiais de
manutenção e preparo de embarcação e aeronaves
utilizados no transporte comercial internacional.
 Os materiais importados são sem cobertura cambial.
 A empresa deve estar autorizada a operar no transporte
comercial internacional e a aeronave
utilizada nessa finalidade.
 O DAF localizado em zona primária
pode ser utilizado, inclusive, para a guarda
de provisões de bordo.
VOCÊ
SABIA???

A zona primária é constituída pelos


portos, aeroportos e pontos de fronteira
alfandegados.

A zona secundária é o restante do


território nacional.
Depósito Franco
 É o recinto alfandegado, instalado em porto brasileiro,
para atender ao fluxo comercial de países limítrofes com
terceiros países.
 O regime de depósito franco será concedido somente
quando autorizado em acordo ou convênio internacional
firmado pelo Brasil.
 Estão em atividade no país os seguintes Depósitos
Francos:
 Do Paraguai, em Santos (carga geral) e Paranaguá

(carga geral e granéis sólidos)


 Da Bolívia, em Santos (carga geral)
Linha Azul
 A LINHA AZUL é um regime aduaneiro que, sem
comprometer os controles, reduz o tempo das liberações
das mercadorias de empresas que operem no comércio
exterior mediante a racionalização da movimentação da
carga, nas operações de importação, exportação e de
trânsito aduaneiro.
 A Linha Azul atende somente a empresas habilitadas
cujos despachos ocorram em locais alfandegados
credenciados pela Receita Federal.
Objetivos da Linha Azul
 1 – Propiciar menores custos nas importações e nas
exportações mediante a agilização nos despachos
aduaneiros, conferindo, dessa forma, maior
competitividade do produto brasileiro no mercado
externo.

 2 – Diminuir o tempo do desembaraço de mercadorias


também para as empresas não habilitadas à Linha
Azul, tendo em vista que a simplificação do tratamento
das grandes cargas liberará mão-de-obra para as
demais operações aduaneiras.
Habilitação a Linha Azul
 1 – Ser empresa industrial.
 2 – Estar inscrita, há mais de cinco anos, no Cadastro
Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou possuir
capital integralizado igual ou superior a três milhões de
reais.
 3 – No exercício fiscal ou nos 12 meses anteriores à
apresentação do pedido de habilitação, ter exportado
pelo menos USD 30 milhões.
 4 – Estar em situação regular quanto à aplicação de
regime aduaneiro especial do qual tenha sido ou seja
beneficiária.
 5 – Não tenha sido submetida à fiscalização especial.
 6 – Fazer jus à Certidão Negativa de Débitos.
 7 – Dispor de sistema informatizado de controle das
mercadorias, construído e mantido conforme
especificações da Receita Federal.
Zona de Processamento de
Exportação (ZPE)
 As Zonas de Processamento de Exportação (ZPE)
sujeitas ao regime jurídico instituído por lei foram
criadas com a finalidade de reduzir desequilíbrios
regionais, bem como fortalecer o balanço de
pagamentos e promover a difusão tecnológica e o
desenvolvimento econômico e social do País.
 As ZPE caracterizam-se como áreas de livre
comércio com o exterior, destinadas à instalação de
empresas voltadas para a produção de bens a
serem comercializados exclusivamente no exterior.
 São consideradas Zonas Primárias para efeito de
controle aduaneiro.
Zona de Processamento de
Exportação (ZPE)
 As ZPE são criadas pelo decreto que delimita a
área, à vista de propostas de Estados ou de
Municípios, em conjunto ou isoladamente.
 O Tesouro Nacional não assumirá nenhum ônus
para a implantação de ZPE.
 A empresa que pretende instalar-se em ZPE
apresentará projeto ao Conselho Nacional de Zonas
de Processamento de Exportação, que faz parte do
MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior).
 A empresa instalada na ZPE não poderá constituir
filial, firma em nome individual ou participar de outra
empresa localizada fora da ZPE.
Benefícios da Zona de Processamento
de Exportação (ZPE)
 1 – Isenção do II, do IPI, do Finsocial, do AFRMM
(Adicional ao Frete para Renovação da Marinha
Mercante) e outras contribuições federais; isenção
de IR nas remessas de lucros, dividendos e
quaisquer outros pagamentos feitos a não
residentes.
 2 – Direito à constituição de empresas 100%
estrangeiras, com capital externo constituído do
produto de conversão da moeda estrangeira e,
também, com a internação de bens de origem
externa.
 3 – Livre disponibilidade de divisas obtidas na
exportação.
 4 – Simplificação de procedimentos burocráticos, na
importação e na exportação.
VOCÊ
SABIA???
O Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) foi instituído pelo Decreto-lei
nº 2.404/1987 e disciplinado pela Lei nº 10.893/2004. Com as alterações trazidas pelas Leis
nº 12.599/2012 e 12.788/2013, a administração das atividades relativas à cobrança, fiscalização,
arrecadação, restituição e ressarcimento do AFRMM passou a ser de responsabilidade da Receita
Federal do Brasil (RFB). Em 30 de maio de 2014, foi publicado o Decreto nº 8.257, de 29 de maio de
2014, regulamentando os dispositivos legais relativos ao exercício da competência pela RFB.
O AFRMM destina-se a atender aos encargos da intervenção da União no apoio ao
desenvolvimento da marinha mercante e da indústria de construção e reparação naval brasileiras, e
constitui fonte básica do Fundo da Marinha Mercante (FMM).
Fato Gerador
O fato gerador do AFRMM é o início efetivo da operação de descarregamento da embarcação em
porto brasileiro, a qual pode ser proveniente do exterior, em navegação de longo curso ou de portos
brasileiros, em navegação de cabotagem ou em navegação fluvial e lacustre.
Alíquotas
O AFRMM será calculado sobre a remuneração do transporte aquaviário, aplicando-se as seguintes
alíquotas:
I - 25% (vinte e cinco por cento) na navegação de longo curso;
II - 10% (dez por cento) na navegação de cabotagem; e
III - 40% (quarenta por cento) na navegação fluvial e lacustre, quando do transporte de granéis
líquidos nas regiões Norte e Nordeste.
Relação das 24 Zona de
Processamento de Exportação (ZPE)
criadas no Brasil
Colis Postaux – Importação ou exportação de bens via
Remessa Postal ou Encomenda Aérea Internacional,
inclusive para recebimento ou Remessa de Compras
realizadas via Internet
 Permite a importação e exportação de pequenos objetos via postal.
 Valor máximo: US$ 3.000,00
 Não se aplica a bebidas alcoólicas, fumo e produtos de tabacaria.
 Imposto de importação:
 Para bens de até US$ 500,00: o imposto será pago no momento da retirada do
bem, no correio
 Para bens com valor acima de US$ 500,00: o destinatário deverá apresentar
Declaração Simplificada de Importação (DSI)
 Valor do Imposto de Importação: 60% do valor declarado ou da fatura mais
despesas com frete e seguro.
 No caso de utilização de empresas de transporte aéreo internacional
expresso (courier), será acrescido o ICMS
 Isenções:
 Remessas no valor total de até US$ 50.00 não pagam impostos, desde que o
remetente e o destinatário sejam pessoas físicas;
 Medicamentos, destinados à pessoa física, sendo que no momento da
liberação do medicamento, o Ministério da Saúde exige a apresentação da
receita médica.
 livros, jornais e periódicos impressos em papel não pagam impostos (art.
150, VI, "d", da Constituição Federal);
Bagagem
 São os bens de propriedade do
passageiro ou viajante, em quantidade e
qualidade que não revele intuito
comercial.

 Legislaçãoespecífica delimita os limites


de quantidade, qualidade e valores.

 Não estão sujeitos a tributação


Institutos de
Comércio Exterior
Contingenciamento:
É o estabelecimento de quotas de
importação e exportação
 Na importação: visa proteger o mercado
interno contra a concorrência externa
excessiva ou predatória
 Na exportação: no propósito de evitar o
desabastecimento do mercado interno
Cláusula da Nação mais favorecida
 Os países contratantes se obrigam a conceder
um do outro as mesma vantagens que qualquer
deles conceder a uma terceira Nação, estranha
ao Tratado.
 Adotada no GATT (Acordo Geral sobre Tarifas e
Comércio)
 Exemplo: a Nação A firma um acordo com a
nação B, com a cláusula de Nação mais
favorecida. Assim, se A assinar acordo com C,
todos os benefícios concedidos serão
extensivos à B
Tratados Internacionais de
Cooperação Econômica
 Visam uniformizar padrões a serem
adotados
 Objetivo: aumento do comércio e
eliminação de barreiras alfandegárias

Exemplo: acordos comerciais entre Brasil


e Argentina antes da criação do
MERCOSUL
Tratados de Integração Econômica
 Visam integrar interesses econômicos
entre dois ou mais países, contribuindo
para a formação de Blocos Econômicos.

Exemplo: Tratado de Assunção que deu origem


ao MERCOSUL
Regionalização Econômica
 Tendência natural com o processo de
globalização: formação de Blocos
Econômicos para complementar ou suprir
interesses comerciais.
 Visa atender interesses econômicos e/ou
político-ideológicos
 Observa-se a cooperação e/ou integração
de países
Blocos Econômicos
 Tem como finalidade o desenvolvimento do
comércio em certa região
 Gera o crescimento da concorrência, a melhoria
de qualidade e redução de custos.
 Classificam-se em:
 Área de Livre Comércio: não existem barreiras
alfandegárias para o trânsito de bens. Exs: área de
livre comércio de Santana e de Macapá, entre Brasil e
Venezuela; área de livre comércio de Tabatinga, entre
Brasil, Peru e Colômbia.
 União Aduaneira: não existem barreiras
alfandegárias e pratica-se tarifas externas
comuns (TEC) entre si e com terceiros
países. Ex: NAFTA
 Mercado comum: não existem barreiras
alfandegárias, pratica-se TEC, há o livre
trânsito de pessoas e capitais, e há regras
comuns para indústria, comércio e consumo.
Ex: MERCOSUL
 União monetária: não existem barreiras
alfandegárias, pratica-se TEC, há o livre
trânsito de pessoas e capitais, e há regras
comuns para indústria, comércio e consumo,
e adota-se uma moeda comum nos países-
membros. Ex: União Européia
 União Política: não existem barreiras
alfandegárias, pratica-se TEC, há o livre
trânsito de pessoas e capitais, e há regras
comuns para indústria, comércio e consumo,
adota-se uma moeda comum nos países-
membros e há um parlamento comum. Ex:
União Européia

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