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criminal na sociedade contemporânea.
cj. 603, Centro, São Paulo – SP Título independente.
CEP: 01.003-001 Minas Gerais : 1ª. ed. Clássica Editora, 2014.
ISBN 978-85-99651-86-5
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1. Direito penal.
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Editora Responsável: Verônica Gottgtroy
Produção Editorial: Editora Clássica
Capa: Editora Clássica
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
7
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
8
Sumário
APRESENTAÇÃO .......................................................................................... 06
PREFÁCIO ..................................................................................................... 07
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O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
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O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
1
FALSARELLA, Christiane. O impacto da Convenção sobre os Direitos da Criança no Direito
Brasileiro. Revista de Direito Constitucional e Internacional, ano 21, v. 83, abr.-jun./ 2013, p. 412.
2
BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Diário Oficial
da União. Brasília, 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>
Acesso em: 17 de novembro de 2013.
3
ISHIDA, Válter Kenji. Estatuto da Criança e do Adolescente: Doutrina e Jurisprudência. 8.ed.
São Paulo: Atlas, 2006, p. 2.
4
CASSANDRE, Andressa Cristina Chiroza. A eficácia das medidas socioeducativas aplicadas ao
adolescente infrator. Disponível em: < http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/Juridica/
article/viewFile/876/846 > Acesso em: 03 de out. de 2013.
11
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Diário Oficial
5
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14
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
12
ALVES, Roberto Barbosa. Direito da Infância e da Juventude. São Paulo: Saraiva, 2005.
13
BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Diário Oficial
da União. Brasília, 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>
Acesso em: 17 de novembro de 2013.
14
ISHIDA, Válter Kenji. Estatuto da Criança e do Adolescente: Doutrina e Jurisprudência, p. 181.
15
ISHIDA, Válter Kenji. Estatuto da Criança e do Adolescente: Doutrina e Jurisprudência, p. 173.
16
BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Diário Oficial
da União. Brasília, 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>
Acesso em: 17 de novembro de 2013.
15
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
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O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
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O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
5. CONCLUSÃO
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O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
REFERÊNCIAS
19
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
1. INTRODUÇÃO
20
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
2.1 CONCEITO
22
CASOY, Ilana. Serial Killer: Louco ou Cruel?. 6 ed. São Paulo: Madras, 2004, p.14.
23
CASOY, Ilana. Serial Killer: Louco ou Cruel?, p.15.
24
HARE, R. D. Psicopatas no divã. Revista Veja: paginas amarelas, 1º de Abril de 2009, disponível
em: http://veja.abril.com.br/010409/entrevista.shtml. Acesso em: 02 de novembro de 2013.
25
CASOY, Ilana. Serial Killer: Louco ou Cruel?, p.14.
26
CASOY, Ilana. Serial Killer: Louco ou Cruel?, p.11.
21
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
Mundial, matando inúmeras pessoas que ele considerava não ter sangue puro,
entre elas judeus, negros e homossexuais.
Portanto, o que se observa é que não se pode precisar um marco
histórico ou momento exato para o surgimento da figura dos assassinos em
série no mundo, podendo-se deduzir que sempre existiram, contudo eram
simplesmente ignorados e/ou desconhecidos. O estudo e preocupação com esse
criminoso apenas veio à tona recentemente, em especial a partir dos anos 70,
em países como Estados Unidos da América e Canadá.
27
CASOY, Ilana. Serial Killer: Louco ou Cruel?, p.18.
28
Conjunto de maus-tratos, ameaças, coações ou outros atos de intimidação física ou psicológica
exercido de forma continuada sobre uma pessoa considerada fraca ou vulnerável.
29
CASOY, Ilana. Serial Killer: Louco ou Cruel?, p.18.
30
CASOY, Ilana. Serial Killer: Louco ou Cruel?, p.18.
22
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
31
BALLONE, Geraldo José. Da emoção a Lesão, um guia de medicina psicossomática. 2 ed.
Manole, apud: SILVA, Melina Pelissari. Serial Killer, um condenado a custodia perpetua. Presidente
Prudente, SP, v.1, n.1. 2004, p.75.
32
TRINDADE, Jorge. Manual de Psicologia Jurídica para operadores do direito. 6 ed. Livraria do
advogado editor: Porto Alegre, 2012, p. 165.
33
Dr. Christopher J. Patrick – Artigo “Psycopaths: findings Point ro Brain Differences” – Department
of Psychology Florida State University, apud: CASOY, Ilana. Serial Killer: Louco ou Cruel?, p. 33.
34
Dr. Paul C. Bernhart – Artigo “High Testosterone. Low Seretonine: Double Problem?’’ –
Department of Educacional Psichology, University Utah, apud: CASOY, Ilana. Serial Killer: Louco
ou Cruel?, p. 33.
23
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
35
Dr. Dominique LaPierre – Artigo “The Psychopathic Brain: New Findings” – Psychologie
UQAM – Montreal, Canada, apud: CASOY, Ilana. Serial Killer: Louco ou Cruel?, p. 34.
36
CASOY, Ilana. Serial Killer: Louco ou Cruel?, p.36.
37
MORANA, P. C. Hilda, STONE, H. Michael, FILHO, Abdalla Elias. Transtorno de personalidade,
psicopatia e Serial killers. Rev Bras Psiquiatr. 2006;28 (Supl II):S74-9, p.5.
38
TRINDADE, Jorge. Manual de Psicologia Jurídica para operadores do direito, p 166.
39
SILVA, Ana Beatriz B. Mentes perigosas: o psicopata mora ao lado..., 2008. p. 18, apud:
PALHARES, Diego de Oliveira e CUNHA, Marcus Vinicius Ribeiro. O psicopata e o Direito
Penal Brasileiro, qual a sanção penal adequada? Disponível em:<http://www.fucamp.edu.br/
editora/index.php/praxis/article/view/255/214>. Acesso em: 02 de dezembro de 2013.
24
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
40
PALHARES, Diego de Oliveira e CUNHA, Marcus Vinicius Ribeiro. O psicopata e o Direito
Penal Brasileiro, qual a sanção penal adequada? Disponível em:<http://www.fucamp.edu.br/
editora/index.php/praxis/article/view/255/214>. Acesso em: 02 de dezembro de 2013.
41
BRASIL. Lei n° 8072, de 25 de julho de 1990. Diário Oficial da União. Brasília, 1990. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8072.htm>. Acesso em: 27 de novembro de 2013.
42
FRANCO, Aberto Silva. Crimes Hediondos. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1994, p.45,
apud: CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: legislação penal especial, volume 4. 7 ed. São
Paulo. Saraiva, 2012. p,198.
43
BRASIL. Lei n° 8072, de 25 de julho de 1990. Diário Oficial da União. Brasília, 1990. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8072.htm>. Acesso em: 27 de novembro de 2013.
44
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: legislação penal especial, p,195
25
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
45
BRASIL. Lei n° 8072, de 25 de julho de 1990. Diário Oficial da União. Brasília, 1990. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8072.htm>. Acesso em: 27 de novembro de 2013.
46
BRASIL. Lei n° 8072, de 25 de julho de 1990. Diário Oficial da União. Brasília, 1990. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8072.htm>. Acesso em: 27 de novembro de 2013.
47
SANTOS, Simone Moraes. A coerção penal no âmbito da Lei dos Crimes Hediondos. Jus
Navegandi, 12/2013. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/4690/a-coercao-penal-no-
ambito-da-lei-dos-crimes-hediondos>. Acesso em: 27 de outubro de 2013.
48
Citam-se, como exemplos de restrições existentes na Lei 8072/90, o (art. 2°, I) que veda a anistia,
graça e indulto; (art. 2° II) fiança; (§ 1o) A pena por crime previsto neste artigo será cumprida
inicialmente em regime fechado; (§ 2o) A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes
previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado
for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente; (§ 3o) Em caso de sentença condenatória, o juiz
decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade; (§ 4o) A prisão temporária, nos
crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de
extrema e comprovada necessidade; (Art. 3) A União manterá estabelecimentos penais, de segurança
máxima, destinados ao cumprimento de penas impostas a condenados de alta periculosidade, cuja
permanência em presídios estaduais ponha em risco a ordem ou incolumidade pública.
49
SANTOS, Nildo Nery dos. Aplicação da pena. Revista Jus et Fides. Julho 2003-2004. Acesso
26
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
27
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
53
Vide explicação à página 07 do presente artigo.
54
CASOY, Ilana. Serial Killer: Louco ou Cruel?, p.16.
55
CASOY, Ilana. Serial Killer: Louco ou Cruel?, p.21.
56
CASOY, Ilana. Serial Killer: Louco ou Cruel?, p.19.
57
CASOY, Ilana. Serial Killer: Louco ou Cruel?, p.24.
58
Conforme art. 26 do Código Penal brasileiro.
28
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
5. CONCLUSÃO
59
TRINDADE, Jorge. Manual de Psicologia Jurídica para operadores do direito, p179.
60
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal, p.473.
61
GARCIA, Basileu. Instituições de direito penal, v. L, t. II, p. 593-594. apud: GRECO, Rogério.
Curso de Direito Penal, p.664.
62
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal Parte Geral, p.385.
29
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
30
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
REFERÊNCIAS
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. 14. ed.
rev., atual. e ampliada. São Paulo: Saraiva, 2009.
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: legislação penal especial. 7 ed. São
Paulo. Saraiva, 2012.
CASOY, Ilana. Serial Killer: Louco ou Cruel?. 6 ed. São Paulo. Madras, 2004.
FRANCO, Aberto Silva. Crimes Hediondos. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1994.
GOMES, Luiz Flávio. Direito penal: parte geral. São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 2007.
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal – Parte Geral. 14. ed. Rio de Janeiro:
Impetus, 2012.
GREIG, Charlotte. Serial Killers, nas mentes dos monstros. 2 ed. Madras
Editora. 2012.
31
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de direito penal: parte geral. 24. ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal. 6 ed. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2009.
SANTOS, Nildo Nery dos. Aplicação da pena. Revista Jus et Fides. Julho 2003-
2004. Acesso em: 5 de dezembro de 2013.
32
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
1. INTRODUÇÃO
33
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
63
MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Elementos do Direito Administrativo. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 1991, p. 230.
64
PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro. 4ªed. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2010, p. 146.
65
PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro.
34
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. 4ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2004, p. 52.
66
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“Art. 273 - Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos
67
ou medicinais: Pena - reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos, e multa”. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm>. Acesso em: 10 de fevereiro
de 2014.
36
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
68
MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil Interpretada e Legislação Constitucional. São
Paulo: Atlas, 2003, p. 326.
69
NUCCI, Guilherme de Souza. Individualização da Pena. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2005, p 31.
37
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
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O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal - parte geral. 15.ed. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 24-25.
71
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O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
5. CONCLUSÃO
40
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
REFERÊNCIAS
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal - parte geral. 15ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2011.
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. 4ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2004.
PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro. 4ª ed. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2010.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 22 ed. São
Paulo: Malheiros Editora, 2008.
41
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
1. INTRODUÇÃO
Com o passar do tempo, cada vez mais se torna evidente que a guerra
contra as drogas está sendo perdida, tanto no que diz respeito ao enfraquecimento
ao tráfico de drogas, quanto ao desestímulo ao uso de entorpecentes no Brasil.
Sabe-se que o crime e os criminosos se adaptam ao meio e aos novos
posicionamentos da Justiça, sendo que em relação ao crime de tráfico, à medida que
foi difundido o princípio da insignificância e sua admissibilidade pela jurisprudência
pátria, passou-se a traficar drogas em pequenas porções, no intuito de afastar possível
responsabilização criminal em razão da incidência do famigerado princípio.
Nesta perspectiva, o presente trabalho se propõe a investigar a questão
acerca da incidência ou não do princípio da insignificância ao crime de tráfico
de drogas.
Assim, inicialmente será dedicado um capítulo à evolução histórica
da repressão às drogas, sendo que no capítulo seguinte serão abordados os
principais aspectos do crime de tráfico de entorpecentes, como sua natureza,
objeto e características principais.
No último capítulo será analisado o princípio da insignificância,
abordando seu conceito, sua história, sua finalidade e seu fundamento de
aplicabilidade, debatendo a possibilidade de incidência e aplicabilidade do
princípio da insignificância no tráfico de drogas.
Utilizar-se-á como metodologia o tipo de pesquisa bibliográfica e como
método o dedutivo, por meio da análise textual, temática e interpretativa de obras
doutrinárias sobre o tema, assim como o tipo de pesquisa documental, enquanto
método indutivo, por meio da análise de jurisprudências relacionadas à pesquisa.
SILVA, Antônio Fernando de Lima Moreira da. Histórico das drogas na legislação brasileira e
72
42
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
43
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
das-drogas-na-legislacao-brasileira-e-nas-convencoes-internacionais>. Acesso em 01 de
novembro de 2013.
77
SILVA, Antônio Fernando de Lima Moreira da. Histórico das drogas na legislação brasileira e
nas convenções internacionais. Disponível em: < http://jus.com.br/artigos/19551/historico-
das-drogas-na-legislacao-brasileira-e-nas-convencoes-internacionais>. Acesso em 01 de
novembro de 2013.
44
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
45
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
83
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO, PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, CENTRO
DE APOIO OPERACIONAL CRIMINAL. O usuário e traficante à luz da nova lei de drogas.
Disponível em: <http://issuu.com/armandomendonca/docs/usuarioetraficantededrogas
>. Acesso em: 01 de novembro de 2013.
84
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO, PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, CENTRO
DE APOIO OPERACIONAL CRIMINAL. O usuário e traficante à luz da nova lei de drogas.
Disponível em: <http://issuu.com/armandomendonca/docs/usuarioetraficantededrogas
>. Acesso em: 01 de novembro de 2013.
85
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO, PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, CENTRO
DE APOIO OPERACIONAL CRIMINAL. O usuário e traficante à luz da nova lei de drogas.
Disponível em: <http://issuu.com/armandomendonca/docs/usuarioetraficantededrogas
46
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
Nada impede que, visando a uma proteção mais ampla do bem jurídico,
o Estado procure coibir o crime em sua forma ainda embrionária. Desse
modo há três maneiras de proteger o interesse, punindo: 1) a agressão; 2)
o perigo de agressão; 3) a mera conduta da qual, mais tarde, poderão advir
consequências maléficas. A tipificação do perigo abstrato ou presumido
implica proteger o bem jurídico do mal, ainda em seu estágio inicial,
evitando que se transforme, mais adiante, em um perigo real e, depois,
em um dano efetivo. Quando se tipifica um crime de perigo abstrato ou
presumido, pretende-se abortar o mal, antes que ele cresça e se transforme
em agressão concreta contra o interesse penalmente tutelado.89
47
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
48
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
94
ACKEL FILHO, Diomar. O princípio da insignificância no Direito Penal. Revista de
Jurisprudência do Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo, 1988, p. 73.
95
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. 13. ed. São Paulo: Saraiva,
2008. v. 1. p. 21.
49
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
Cristiano Ávila Maronna versus Quinta Câmara Criminal Do Tribunal de Justiça do Estado de
São Paulo. Relator Ministro Hamilton Carvalhido. Acórdão de 03 de dezembro de 2001. JusBrasil.
19.08.2002 p. 194 Disponível em:<http://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/286769/habeas-
corpus-hc-17956-sp-2001-0096779-7> Acesso em: 18 de novembro de 2013.
50
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
5. CONCLUSÃO
Giovaneti versus Ministério Publico do Estado Do Paraná. Relator Des. Antônio Martelozzo.
Acórdão de 13 de janeiro de 2011. JusBrasil. Disponível em: <http://tj-pr.jusbrasil.com.br/
jurisprudencia/19369843/apelacao-crime-acr-6981739-pr-0698173-9> Acesso em: 18 de
novembro de 2013.
51
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
REFERÊNCIAS
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. 13. ed.
São Paulo: Saraiva, 2008.
52
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
ROCHA, Fernando A. N. Galvão da. Direito penal: parte geral. Rio de Janeiro:
Impetus, 2004.
53
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
99
BRASIL. Lei nº 9455, de 07 de abril de 1997. Lei de tortura. Diário Oficial da União. Brasília,
1997. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9455.htm>. Acesso em: 03
de dezembro de 2013.
100
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988. Di
ário Oficial da União. Brasília, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituição/ConstituicaoCompilado.htm>. Acesso em: 03 de dezembro de 2013.
101
BRASIL. Lei nº 9455, de 07 de abril de 1997. Lei de tortura. Diário Oficial da União. Brasília,
1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9455.htm>. Acesso em: 03 de
dezembro de 2013.
54
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
102
MASCARO, Alysson Leandro. Lições de sociologia do direito. 2º ed. São Paulo: Quatierlatin,
2009, p.55.
103
MASCARO, Alysson Leandro. Lições de sociologia do direito, p.55.
104
MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do direito. São Paulo: Atlas, 2010, p. 106.
105
MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do Direito, p. 106.
106
MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do Direito, p. 394.
55
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
107
MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do Direito, p. 106.
108
MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do Direito, p. 128.
109
Disponível em: <www.historiadobrasil.net>. Acesso em: 29 de novembro de 2013.
110
Disponível em: <www.historiadobrasil.net>. Acesso em: 29 de novembro de 2013.
111
SILVA, José Afonso da. Comentário Contextual à Constituição. 8° ed. São Paulo: Malheiros
Editores, 2012, p. 89.
112
SILVA, José Afonso da. Comentário Contextual à Constituição, p. 89.
56
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
113
SILVA, José Afonso da. Comentário Contextual à Constituição, p. 90.
114
SILVA, José Afonso da, Comentário Contextual à Constituição, p. 89.
115
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988. Di
ário Oficial da União. Brasília, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituição/ConstituicaoCompilado.htm>. Acesso em: 03 de dezembro de 2013.
116
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988. Di
ário Oficial da União. Brasília, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituição/ConstituicaoCompilado.htm>. Acesso em: 03 de dezembro de 2013.
117
NUCCI, Guilherme de Souza. Leis Penais e Processuais Penais Comentadas. 6ª ed. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2012, p. 684.
118
MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil Interpretada e Legislação Constitucional. São
Paulo: Atlas, 2007, p. 137.
57
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
58
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
verbo-núcleo do tipo prevê uma conduta omissiva, na qual o agente pratica essa
omissão. Ademais, a sanção penal é simplesmente a metade da sanção para o
torturador-executor.
Ocorre que se não existisse esse delito em específico, e a omissão
ocorresse por parte de um garantidor em qualquer dos crimes comissivos
previstos na Lei de Tortura, a punição ao autor da omissão seria a mesma a
que estaria sujeito o autor da tortura comissiva, logicamente na medida de sua
culpabilidade (art. 29 do Código Penal).
Diante da diferença de pena do § 2º e do caput do art. 1º da Lei
de Tortura, Nucci anuncia que: “é incompreensível a condescendência do
legislador justamente com a pessoa (normalmente autoridade) que tem poder
para fazer cessar a tortura e se omite, ou que pode apurar os responsáveis pelo
ato repugnante e silencia”.122
A questão a se perquirir, portanto, é se deve ser admitida como
legítima e constitucional a benesse conferira pelo legislador ao omitente, ou
seja, justamente àquele a quem cabia impedir ou evitar a tortura.
À luz dos princípios fundamentais da isonomia, igualdade e
proporcionalidade, reconhece-se inconstitucional essa diferença de sanção
penal ao executor e ao garantidor.
De acordo com o principio da proporcionalidade, “o poder punitivo,
ao considerar o fato delituoso, deve ser proporcional na imputação da conduta
incriminada e na aplicação da respectiva sanção123”.
Ainda sobre o princípio da proporcionalidade, assim aduz Luiz
Regis Prado:
122
NUCCI, Guilherme de Souza. Leis Penais e Processuais Penais Comentadas, p.690.
123
ZEIDAN, Rogério. Ius puniend, Estado e direitos fundamentais. Porto Alegre: Sergio Antônio
Fabris Editor, 2002, p. 69.
124
PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro: parte geral, p. 163.
59
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
[...] todos aqueles que concorrem para o crime incidem nas penas
a estes cominadas, na medida de sua culpabilidade. Para a teoria
monista existe um crime único, atribuído a todos aqueles que para ele
concorrem, autores ou participes. Embora o crime seja praticado por
diversas pessoas, permanece único e indivisível.125
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. 7ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2006, p. 460.
125
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal. Parte Geral, arts. 1º a 120 do CP. São
126
60
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
5. CONCLUSÃO
61
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
REFERÊNCIAS
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. 7ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2006.
PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro: parte geral. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais.
62
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
Luciana Argenton
Luiz Paulo Alves dos Santos
1. INTRODUÇÃO
HUNGRIA, Nélson. Comentários ao Código Penal. Rio de Janeiro: Forense, 1978, p. 09.
127
63
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
128
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal. 19.ed. São Paulo: Atlas, 2004, , p. 95.
129
BITENCOURT, Cezar Roberto. Manual de direito penal. 4. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1997.
130
PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro. 4.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006.
131
JESUS, Damásio Evangelista de. Código Penal Anotado. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1993, p. 28
132
LEAL, João José. Crimes Hediondos. A Lei 8.072/90, como Expressão do Direito Penal da
Severidade. Curitiba: Juruá, 2003, p. 37.
133
LEAL, João José. Crimes Hediondos. A Lei 8.072/90, como Expressão do Direito Penal da
Severidade, p. 37.
134
MONTEIRO, Antônio Lopes. Crimes hediondos: texto, comentários e aspectos polêmicos. São
Paulo: Saraiva, 1999.
135
MORAES, Alexandre; SMANIO, Giampaolo Poggio. Legislação Penal Especial. São Paulo:
64
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
Atlas, 2007.
136
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. 9.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
137
MONTEIRO, Antônio Lopes. Crimes hediondos. 9.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
65
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
Magna de 88, esta foi recepcionada com muitas críticas pelo fato de os trâmites
legislativos terem sido extremamente acelerados, tendo como propulsores
crimes que ganharam enorme repercussão social à época, notadamente o
sequestro de dois empresários, Abílio Diniz e Roberto Medina, em 1989.
A repercussão de tais crimes, somados às altas ondas de criminalidade
enfrentadas pela sociedade, resultaram na promulgação da Lei nº 8.072/90.
Ou seja, “menos de 2 anos após a Constituição Federal de 1988, o legislador
ordinário, pressionado por uma arquitetada atuação dos meios de comunicação
social, formulava a lei 8072/90. Um sentimento de pânico e de insegurança –
muito mais produto de comunicação do que realidade – tinha tomado conta
do meio social e acarretava como consequência imediatas a dramatização da
violência e sua politização”.138
Assim, esta lei que veio a ser verdadeiro divisor de águas na história
do Direito Penal brasileiro, passando a tratar com muito mais rigor a forma
de punição estatal de crimes mais graves139, teve sua aprovação pelo Senado
em apenas 34 dias, desde a apresentação do projeto. A Câmara, por seu turno,
aprovou um substitutivo em apenas dois dias.
Para tentar explicar essa pressa, o que não justifica de forma alguma
as imprecisões contidas e os conflitos gerados, devemos entender o momento de
pânico que atingia alguns setores da sociedade brasileira, sobretudo por causa
da onda de seqüestros no Rio de Janeiro, culminando com o do empresário
Roberto Medina, irmão do deputado federal pelo Estado do Rio de Janeiro,
Rubens Medina, considerado a gota d’água para a edição da lei140
Nos momentos de votação neste processo legislativo sumaríssimo,
os parlamentares sequer disfarçavam sua insegurança e desconhecimento da
matéria, claramente exposto nos seguintes excertos141:
66
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
Eu estou com graves dúvidas sobre a parte técnica desta matéria. Pergunto
a V. Exª, Sr. Presidente, não pode haver uma pausa, pelo menos de cinco
minutos, para examinarmos isso? Porque, do contrário, vou me negar a
votar. (...) quero que conste dos Anais da Casa que considero um mau
trabalho, que considero isso que acabamos de aprovar uma má solução,
principalmente sob o aspecto do Direito Penal Brasileiro e do Direito
processual penal. São emendas que aqui ocorrem e que vão alterar a
legislação nacional, quer no processo penal, quer no Direito Penal, com
muita emotividade que, de certo modo, prejudica os princípios mais
sérios, os princípios mais gerais do Direito.
142
FRANCO, A. S. Crimes hediondos. 4.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000.
143
REALE JÚNIOR, Miguel. Direito Penal aplicado. 2.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1992.
144
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Crimes hediondos, a Constituição Federal e a Lei. In: Justiça Penal.
67
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
De forma que fica evidente que a finalidade da lei era tratar com mais
rigor determinados crimes, buscando servir de desestímulo aos infratores.
O artigo 2º, §1º, da Lei nº. 8.072/90 dispõe que as penas decorrentes
de condenações por crimes hediondos e seus equiparados, sejam cumpridas
em regime integralmente fechado. No entanto, o dispositivo foi declarado
inconstitucional pelo STF em fevereiro de 2006, quando do julgamento
do HC 82.959/SP. Ficou a critério dos magistrados, a partir daquela data, a
decisão em relação a pedidos de progressão, que deveriam partir da análise dos
pressupostos subjetivos e objetivos para a individualização da pena, criando
acirradas discussões. Em outras palavras:
[...] a execução penal não pode ser igual para todos os presos –
justamente porque nem todos são iguais, mas sumamente diferentes
– e que tampouco a execução pode ser homogênea durante todo o
período de seu cumprimento. Não há mais dúvida de que nem todo
preso deve ser submetido ao mesmo programa de execução e que,
durante a fase executória da pena, se exige um ajustamento desse
programa conforme a reação observada no condenado, só assim se
68
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
145
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. 10.ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2008, p. 72.
146
MARCÃO, Renato. Curso de Execução Penal. 7.ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 185.
147
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 5.ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2008, p. 1043.
69
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover à própria subsistência
mediante trabalho honesto; d) tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de
fazê-lo, o dano causado pela infração; e) cumprido mais de dois terços da pena,
nos casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito
de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente
específico em crimes dessa natureza.; sendo que para o condenado por crime
doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do
livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que
façam presumir que o liberado não voltará a delinquir.
Para conseguir o benefício do livramento condicional, o apenado
deverá também, obrigatoriamente, comprovar que possui uma ocupação lícita,
se for apto ao trabalho; comunicar periodicamente ao juiz sua ocupação; não
mudar do território da comarca do Juízo da Execução, sem prévia autorização
deste (art. 132, §1º, da Lei de Execuções Penais). E, ainda, de modo facultativo.
Por seu turno, a remição é outro benefício previsto que consiste em
que a pena do preso que trabalha possa ser abatida, para abreviar o tempo de
duração da sentença e também para outros efeitos, como a progressão de regime
(art. 111 da LEP), livramento condicional e indulto (art. 128 da LEP). De acordo
com art.126 da LEP, a contagem do tempo para fim será à razão de um dia de
pena por três de trabalho148
Já a detração é o abatimento na pena privativa de liberdade e na medida
de segurança, do tempo em que o sentenciado esteve em prisão provisória, prisão
administrativa ou internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico,
ou mesmo em outro estabelecimento similar. Ou seja, o tempo durante o qual o
apenadoesteve preso durante o processo, por prisão em flagrante, preventiva ou
temporária, ou internado em hospital de custódia ou em tratamento psiquiátrico,
será descontado do tempo da pena (ou medida de segurança) imposta no final
da sentença149.
É o que dispõe o artigo 42 do Código Penal:
GRECO, Rogério. Curso de direito penal.5.ed. Rio de Janeiro: Imperius, 2005, p.580.
148
BITENCOURT, Cezar Roberto. Falência da Pena de Prisão. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2001, p.9.
149
70
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
150
GOMES, Luis Flávio. Sistema Carcerário Brasileiro: a latrina da justiça criminal. Disponível
em: <www.twitter.com/ProfessorLFG> Acesso em 28 de novembro de 2013.
151
Disponível em: http://oglobo.globo.com/pais/mapa-da-violencia-2013-brasil-mantem-taxa-
de-204-homicidios-por-100-mil-habitantes-7755783.
71
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
72
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
4. CONCLUSÃO
158
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
159
GALLO, Ronaldo Guimarães. Mutação Constitucional. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n.
63, mar.2003. Disponível em: <http://www.datavenia.net/opiniao/adecisaodostfnohc829597sp_
crimeshediondos.html> Acesso em: 07 de dezembro de 2013.
160
Nucci, Guilherme de Souza. Leis Penais e Processuais Penais Comentadas, p. 388.
73
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
leis preveem penas tão leves e tantos benefícios aos acusados e apenados, que
acabam servindo mais como estímulo à continuidade de práticas criminosas.
Partindo de estudo realizado, observa-se o despreparo do Estado
na elaboração de suas políticas, dando azo à criação de um Direito Penal de
emergência, totalmente ineficaz. A alta criminalidade no Brasil exige uma nova
racionalidade penal, que redefina o Direito Penal e, neste sentido, temos que a
preocupação exacerbada em continuamente se criarem novos benefícios para os
apenados, no caso por crimes hediondos, não é o caminho mais acertado.
Ora, a criação da Lei de Crimes hediondos, em que pese a possibilidade
de ter tido suas falhas, que não são objeto do presente estudo, era vista pela
população como a única “trincheira”, o único mecanismo na tentativa de
redução da criminalidade, em razão de seu maior rigor.
A revogação daquela lei, concedendo aos presos por crimes hediondos,
benefícios semelhantes aos apenados por crimes de menor gravidade derrubou
esta última trincheira. O argumento de que a determinação contida naquela Lei
conflitaria com o princípio constitucional da individualização da pena não se
mantém, eis que o juiz continuaria podendo estabelecer a pena que entendesse
cabível ao caso concreto e individual, embora tal pena devesse ser cumprida em
regime integralmente fechado.
Por outra, de fato, a revogação da referida lei baseou-se na interpretação
restritiva do art. 5º, inc. XLIII, transformando a norma constitucional em um
comando supérfluo e sem valor. Logo, temos que, em uma ótica extensiva, a Lei
n. 8.072/90 era perfeitamente afinada com a Constituição Federal sob o aspecto
analisado, mas que a Lei 11.464/07 é inconstitucional por não atender à clara
intenção do legislador de conferir maior rigor ao tratamento dos crimes hediondos.
74
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
REFERÊNCIAS
______. Manual de direito penal. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997.
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FRANCO, A. S. Crimes hediondos. 4.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000.
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Saraiva, 1993.
LINS e SILVA, Evandro. Ciência Jurídica – Fatos – nº. 20, maio de 1996.
MARCÃO, Renato. Curso de Execução Penal. 7.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal. 19.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
75
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
______. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 5.ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2008.
PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro. 4.ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2006.
REALE JÚNIOR, Miguel. Direito Penal aplicado. 2.ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1992.
TOVIL, Joel. A (nova) Lei dos Crimes Hediondos Comentada: aspectos penais,
processuais e jurisprudenciais (na forma das Leis 8.930/94, 9.677/98, 9.695/98
e 11.464/2007). Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008
76
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
Priscilla Amaral
Thiago Chaves de Melo
1. INTRODUÇÃO
77
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
Por fim, afirma Norberto Bobbio162 que “os direitos do homem, por
mais fundamentais que sejam, são direitos históricos, ou seja, nascidos em
certas circunstâncias, caracterizadas por lutas em defesa de novas liberdades
contra velhos poderes, e nascidos de modo gradual, não todos de uma vez e nem
de uma vez por todas”.
Uma vez que já conceituamos os Direitos Humanos, é mister
desvendar os fundamentos dos aludidos direitos, isto é, aos motivos pelos quais
todas as pessoas, sem distinção de qualquer espécie, são titulares do mesmo rol
de direitos.
Diante desta constatação, o conceito de fundamento tem por objetivo,
também, relevar a importância, o valor e a precisão desses direitos.
Assim, as principais teorias que surgiram para explicar a origem, o
fundamento dos direitos humanos são a jusnaturalista, a positivista e a moralista.
O jusnaturalismo é a doutrina que acoberta a existência de um direito
natural que deve sobrepor ao direito positivo em caso de conflitos de normas.
161
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Justiça Internacional: um estudo comparativo dos
sistemas regionais europeu, interamericano e africano. São Paulo: Saraiva, 2006, p. 07/08.
162
BOBBIO, Norberto. A era dos Direitos. Carlos Nelson Coutinho (trad.). Rio de Janeiro:
Campus, 1992, p. 05.
78
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
163
DINIZ, Maria Helena. Compêndio de introdução à Ciência do Direito. 17.ed. São Paulo:
Saraiva, 2005, p.39.
164
TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p.
445.
79
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
80
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
MORAES, Alexandre de. Direitos Humanos fundamentais. 17.ed. São Paulo: Atlas, 2005, p. 23.
169
SILVA, Luzia Gomes da; CASTRO, Júlio Cezar da Silva. Dos direitos Humanos aos direitos
170
81
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
171
CAVALCANTE FILHO, João Trindade. Teoria Geral dos Direitos Fundamentais. Disponível
em: < http://www.stf.jus.br/repositorio/cms/portalTvJustica/portalTvJusticaNoticia/anexo/Joao_
Trindadade__Teoria_Geral_dos_direitos_fundamentais.pdf > Acesso em 25 de outubro de 2013.
172
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 9 ed. São Paulo: Malheiros, 1992.
82
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
173
MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet.
Curso de direito constitucional. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 242.
174
BOBBIO, Norberto. A era dos Direitos. Carlos Nelson Coutinho (trad.), p. 05-19.
83
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
175
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. 14.ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2012, p. 14/15.
176
PINHEIRO, Tertuliano C. Fundamentos e fontes dos direitos humanos. Disponível em: < http://
www.dhnet.org.br/direitos/militantes/tertuliano/apostila01.html> Acesso em 15 de dezembro de 2013.
177
PINHEIRO, Tertuliano C. Fundamentos e fontes dos direitos humanos. Disponível em: < http://
www.dhnet.org.br/direitos/militantes/tertuliano/apostila01.html> Acesso em 15 de dezembro de 2013.
84
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
85
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
Por isso, Antônio Augusto Cançado Trindade180 afirma que “as normas
internacionais de direitos humanos assumem status de prevalência, devendo
ser aplicadas antes de qualquer outra, limitando a própria soberania nacional, e
passando a ser incluídas dentro de preceitos de jus cogens”.
A promoção e a proteção da dignidade da pessoa humana em caráter
universal constituem o objeto central do Direito Internacional dos Direitos Humanos,
sendo que o seu fundamento é, essencialmente, a convicção, largamente difundida
na comunidade internacional, quanto à importância de proteger e resguardar
a dignidade da pessoa humana, não só pelo valor que é inerente à pessoa, mas
também pelo conhecimento de que a paz requer o respeito aos direitos humanos.
3.2 CLASSIFICAÇÃO
180
CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. Tratado de Direito Internacional de Direitos
Humanos. Porto Alegre: Sergio Fabris, 1997, p. 415/416.
181
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional. 9.ed. Coimbra: Coimbra, 2012, p. 85.
182
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 36.ed. São Paulo: Malheiros,
2013, p. 289.
86
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
87
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
educacao.uol.com.br/historia/primeira-guerra-mundial-estopim-foi-assassinato-de-arquiduque.
jhtm>. Acesso em: 20 de dezembro de 2013.
Organismos Internacionais E Declaração Universal Dos Direitos Humanos. Disponível em: <http://
184
www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Organismos-Internacionais-e-Declara%C3%A7%C3%A3o-
Universal-Dos/494439.html> Acesso em: 25 de dezembro de 2013.
88
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
89
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
190
SCHAFRANSKI, Silvia Maria Derbli. Direitos Humanos & seu processo de universalização:
Análise da convenção americana. Curitiba: Juruá, 2003. p. 40.
191
RÉMOND, René. O Século XX: de 1914 aos nossos dias. 9.ed. São Paulo: Cultrix, 1993, p. 128.
90
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Limonad, 1996, p. 131/132.
193
COSTA, Helena Regina Lobo da. A dignidade humana: teorias de prevenção geral positiva.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008, p. 30.
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Humanos, p. 20/21.
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2010. Diário Oficial da União. Brasilia, 2010. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/acesso-a-
informacao/legislacao/assistenciasocial/resolucoes/2010/CNAS%202010%20-%20032%20-%20
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197
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mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/ddh_bib_inter_universal.htm> Acesso em 15 de dezembro de
2013.
198
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sistemas regionais europeu, interamericano e africano.
93
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199
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Humanos, p. 21.
200
PORTELA, Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e Privado: incluindo noções de
Direitos Humanos e de Direito Comunitário. 2.ed. Salvador: Jus Podivm, 2010, p. 634.
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PRONER, Carol. Os direitos humanos e seus paradoxos: análise do sistema interamericano de
proteção. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris, 2002, p. 156.
202
COMPARATO, Fábio Konder. A proteção aos direitos humanos e a organização federal
de competências. In: CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto (editor). A incorporação das
normas internacionais de direitos humanos no direito brasileiro. Brasília: Instituto Interamericano
de Direitos Humanos, 1996, p. 282.
95
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RIBEIRO COSTA, Álvaro Augusto. Dificuldades Internas para a Aplicação das Normas
203
96
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BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADI-MC 1480/DF. Relator Celso de Mello. Acórdão de
204
97
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
98
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
206
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADI-MC 1480/DF. Relator Celso de Mello. Acórdão de
18 de maio de 2001. Diário Oficial da União. Brasília, 2001, p.429.
207
GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na Constituição de 1988. 3.ed. São Paulo: Malheiros, 1997.
208
GOMES CANOTILHO, José Joaquim. Direito Constitucional e teoria da Constituição.
Coimbra: Almedina, 1998, p. 385.
99
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209
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988.
Diário Oficial da União. Brasília, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituicao/constituicao.htm> Acesso em: 26 de dezembro de 2013.
210
SILVA, Roberto Luiz. Direito Internacional Público. 3ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2008, p. 108.
211
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional, p.94.
100
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
212
MELLO, Celso de Albuquerque. O parágrafo 2º do artigo 5º da Constituição Federal. In:
TORRES, Ricardo Lobo (org.). Teoria dos Direitos Fundamentais. Rio de Janeiro: Renovar, 1999,
p. 20.
101
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
102
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
5. CONCLUSÃO
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. IDC 1/PA. Relator Arnaldo Esteves. Acórdão de 10 de
216
103
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
104
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
REFERÊNCIAS
BOBBIO, Norberto. A era dos Direitos. Carlos Nelson Coutinho (trad.). Rio de
Janeiro: Campus, 1992.
105
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
106
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
RÉMOND, René. O Século XX: de 1914 aos nossos dias. 9.ed. São Paulo:
Cultrix, 1993.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 36.ed. São
Paulo: Malheiros, 2013.
______. Curso de direito constitucional positivo. 9 ed. São Paulo: Malheiros, 1992.
107
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
SILVA, Luzia Gomes da; CASTRO, Júlio Cezar da Silva. Dos direitos Humanos
aos direitos fundamentais no Brasil: Passeio Histórico-Político. São Paulo:
Baraúna, 2011.
SILVA, Roberto Luiz. Direito Internacional Público. 3ed. Belo Horizonte: Del
Rey, 2008.
108
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
109
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
217
SILVA, Antônio Fernando de Lima Moreira da. Histórico das drogas na Legislação brasileira e
nas convenções internacionais. Jus Navegandi, Teresina, ano 16, n. 2934, 14 jul. 2011. Disponível
em: <http://jus.com.br>. Acesso em: 05/11/2013.
218
SILVA, Antônio Fernando de Lima Moreira da. Histórico das drogas na Legislação brasileira e
nas convenções internacionais. Disponível em: <http://jus.com.br>. Acesso em: 05/11/2013.
219
SILVA, Antônio Fernando de Lima Moreira da. Histórico das drogas na Legislação brasileira e
nas convenções internacionais. Disponível em: <http://jus.com.br>. Acesso em: 05/11/2013.
220
SILVA, Antônio Fernando de Lima Moreira da. Histórico das drogas na Legislação brasileira e
nas convenções internacionais. Disponível em: <http://jus.com.br>. Acesso em: 05/11/2013.
221
SILVA, Antônio Fernando de Lima Moreira da. Histórico das drogas na Legislação brasileira e
110
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
111
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
112
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
231
SILVA, Antônio Fernando de Lima Moreira da. Histórico das drogas na Legislação brasileira e
nas convenções internacionais. Disponível em: <http://jus.com.br>. Acesso em: 05/11/2013.
232
MARCAO, Renato. Tóxicos: Lei n. 11.343, de 23 de agosto de 2006 – Lei de Drogas. 8. ed. 2.
Tiragem, São Paulo: Saraiva, 2011, p. 68.
233
GOMES, Luiz Flávio. Princípio da Insignificância e outras excludentes de tipicidade. 3. ed.
Revista atualizada e ampliada, São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012, p. 19.
234
MARCAO, Renato. Tóxicos: Lei n. 11.343, de 23 de agosto de 2006 – Lei de Drogas, p. 70
113
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
2.2.2 CLASSIFICAÇÃO
Crime comum (que pode ser praticado por qualquer pessoa); formal
(não exige resultado naturalístico para a sua consumação, consistente
na efetiva lesão à saúde de alguém); de forma livre (pode ser cometido
por qualquer meio eleito pelo agente); comissivo (os verbos indicam
235
MARCAO, Renato. Tóxicos: Lei n. 11.343, de 23 de agosto de 2006 – Lei de Drogas, p. 71
236
STF, RE 430.105-QO - RJ, Rel. Ministro Sepúlveda Pertence, 1. T., julgado em, DJe de
26/04/2007.
237
NUCCI, Guilherme de Souza. Leis Penais e Processuais Penais Comentadas. 2013, p.299.
114
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
ROXIN, Claus apud BATISTA, NILO. Introdução Crítica ao Direito Penal Brasileiro. 2011, p. 91.
239
115
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
240
STF, 1ª Turma, HC 189/SP, j. 12-12-2000, DJU, 9-3-2001, p. 103.
241
Disponível em: http://caduchagas.blogspot.com.br/2012/09/principio-penal-principio-da-
alteridade.html, acessado em 23/11/2013.
242
CANOTILHO, Gomes; MOREIRA, Vital apud SILVA, José Afonso da. Curso de Direito
Constitucional Positivo. 32. ed. Revista e atualizada até a Emenda Constitucional n. 57, de
18.12.2008. p. 92
243
BECHARA, Fábio Ramazzini; CAMPOS, Pedro Franco de apud GOMES, Luiz Flávio.
Princípio da Insignificância e outras excludentes de tipicidade. 3. ed. Revista atualizada e ampliada,
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012, p. 19.
116
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
244
PUIG, Santiago Mir. Direito Penal – Direito Penal – Fundamentos e Teoria dos Delitos. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. p. 86
245
SOUZA, Virgílio Afonso de. Teoria dos Direitos Fundamentais. 2.ed. São Paulo: Malheiros,
2011, p. 45.
117
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
246
ALEXY, Robert. Teoria dos Direitos Fundamentais. 2. ed. São Paulo: Malheiros, 2011, p. 90 e 91.
247
TIEDEMANN apud GOMES, Luiz Flávio. Princípio da Insignificância e outras excludentes de
tipicidade. 3. ed. Revista, atualizada e ampliada. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012. p. 54.
118
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
248
GOMES, Luiz Flávio. Princípio da Insignificância e outras excludentes de tipicidade, p. 19.
249
GOMES, Luiz Flávio. Princípio da Insignificância e outras excludentes de tipicidade, p. 51 a 55.
250
GOMES, Luiz Flávio. Princípio da Insignificância e outras excludentes de tipicidade, p. 51 e 52.
119
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
120
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
252
CELIDONIO, Celso. O princípio da insignificância no Direito Militar, n.16, 1999. p. 9-10.
253
GOMES, Luiz Flávio. Princípio da Insignificância e outras excludentes de tipicidade, p. 62.
254
GOMES, Luiz Flávio. Princípio da Insignificância e outras excludentes de tipicidade, p. 62.
121
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
255
STJ, Rel. Ministro Luiz Vicente Cernicchiaro, 1. T., julgado em 18/012/1997, DJU de
06/04/1998, p. 175.
256
Cf. decisão de 30.03.1998, rel. Anselmo Santiago, DJU 01.06.1998. p. 191.
257
Cf. decisão de 21.04.1998, rel. Luiz Vicente Cernicchiaro, DJU 17.08.1998. p. 96.
258
STF, HC 102.940 – ES – Espirito Santo – HABEAS CORPUS – Relator Min. Ricardo
Lewandowski, Dje 05.04.2011 – Órgão Jugador: Primeira Turma.
122
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
4. CONCLUSÃO
123
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
124
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
REFERÊNCIAS
AVILA, Humberto. Teoria dos Princípios. 11ª ed. Revista, São Paulo: Malheiros,
2010.
BATISTA, NILO. Introdução Crítica ao Direito Penal Brasileiro. 12ª ed. Rio
de Janeiro: Revan. 2011.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 32ª. ed.
Revista e atualizada até a Emenda Constitucional n. 57, de 18.12.2008. São
Paulo: Malheiros. 2009.
125
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
1. INTRODUÇÃO
126
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
260
PEREIRA, A. Marcos. Cesare Beccaria Precussor do Direito Penal Moderno. 5ª edição, São
Paulo: Escala Ltda, 2011.p.14/15.
261
PEREIRA, A. Marcos. Cesare Beccaria Precussor do Direito Penal Moderno, p.16/21.
262
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e Das Penas. Trad. Torrieri Guimarães. 6ª edição, São Paulo:
Martin Claret, 2009.p.21/25
127
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
em nosso Código Penal, no artigo 1º, temos o primeiro passo para que a
“obscuridade” das leis tenha um fim. 263
Fica evidente que as ideias de Beccaria em nosso ordenamento
Jurídico são notórias, entretanto a fixação da pena atual em nosso Código Penal
ter sofrido influência de seus pensamentos, já que o art. 68, CP, institui que
a pena-base será fixada e individualizada, aplicando-se o mesmo formato e
adequando à necessidade da retribuição à sociedade e da prevenção de delitos
futuros, atendendo-se ao critério do art. 59, de nosso Código Penal.264
Ademais, ao apreciar o conceito do princípio da igualdade na
explanação de Paulo Rangel:265
263
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988.
Diário Oficial da União. Brasília, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituicao/ConstituicaoCompilado.htm>. Acesso em: 04 de janeiro de 2014.
264
BRASIL. Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Código Penal. Diário Oficial da União.
Brasília, 1990. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/L8069Compilado.
htm>. Acesso em: 04 de janeiro de 2014.
265
MORAES, Alexandre. Constituição do Brasil Interpretada. 7ª edição, São Paulo: Atlas,
2007.p.66/67.
128
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
266
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e Das Penas,p.70.
267
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e Das Penas, p.42.
268
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e Das Penas, p.65.
269
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e Das Penas, p.18.
129
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
Num país assolado pela repressão imposta por vinte e cinco anos
de um regime militar extremamente opressivo, após uma vitoriosa campanha
popular visando instituir eleições diretas, em 15 de janeiro de 1985, embora
ainda através de voto indireto, o colégio eleitoral acabou por eleger um civil:
Tancredo Neves, o que culminou no fim da Ditadura Militar.
Embora, não tenha assumido o cargo devido sua morte, o seu vice
José Sarney, assumiu o compromisso de instituir uma Comissão Provisória de
Estudos Constitucionais, que ficou conhecida como Comissão Afonso Arinos.
Após quase três anos de trabalho, em 05 de outubro de 1988, foi
promulgada a nova Constituição Brasileira. Levando-se em conta que o país
vinha de um período de opressão e cerceamento dos Direitos e Garantias
Individuais, era de se esperar que novo texto constitucional tivesse essa
preocupação com os direitos fundamentais, sobretudo o Princípio da Igualdade
tão defendido por Beccaria.
Dessa forma, promulgou-se a denominada Constituição Cidadã,
pelo então presidente da Assembléia Nacional Constituinte Deputado Ulisses
Guimarães, por ter ampla participação popular durante a sua elaboração e a
constante busca pela efetivação da cidadania.
O Artigo 5º da CF/88 prevê que: Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade [...].270
O ordenamento brasileiro prevê que ninguém será submetido à tortura
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.p.8.
270
130
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
4. A ORIGEM DA PENA
271
BIAZEVIC, D. M. H. A História da Tortura. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/
texto.asp?id=8505>. Acesso em: 02 de jan. de 2014.
272
LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. Lições introdutórias. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 2008.p.16.
131
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
273
LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. Lições introdutórias, p. 27/32.
274
LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. Lições introdutórias, p. 27/32.
275
PEREIRA, A. Marcos. Cesare Beccaria Precursor do Direito Penal Moderno. 5ª edição, São
Paulo: Escala Ltda, 2011.p.43.
276
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e Das Penas, p.65.
132
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
5. CONCLUSÃO
277
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e Das Penas, p.21.
278
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e Das Penas, p.65/66.
279
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e Das Penas, p.50.
280
MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do Direito. São Paulo: Atlas, 2010, p.164.
133
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
134
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
REFERÊNCIAS
135
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
1. INTRODUÇÃO
281
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2002, p.58-59.
282
MINAYO, Maria Cecília de Souza (org). Pesquisa social: Teoria, método e criatividade. 31.ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
283
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2006, p.48.
136
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
284
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia Científica. 7.ed. São
Paulo: Atlas, 2011, p.48.
285
LIMA, Renata Mantovani; BRINA, Marina Martins da Costa. O Tribunal Penal Internacional.
Belo Horizonte: Del Rey, 2006, p.153-154.
286
PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direitos Humanos: noções gerais. Rio de Janeiro:
Juspodivm, 2007, p.619.
287
GUERRA, Sidney. Direitos humanos: na ordem jurídica internacional e reflexos na ordem
constitucional brasileira. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008, p. 86.
288
LIMA, Renata Mantovani; BRINA, Marina Martins da Costa. O Tribunal Penal Internacional,
p.26.
137
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
138
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
294
GUERRA, Sidney. Direitos humanos: na ordem jurídica internacional e reflexos na ordem
constitucional brasileira, p.87.
295
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e justiça internacional, p.33.
296
GUERRA, Sidney. Direitos humanos: na ordem jurídica internacional e reflexos na ordem
constitucional brasileira, p. 86.
297
GUERRA, Sidney. Direitos humanos: na ordem jurídica internacional e reflexos na ordem
constitucional brasileira, p.88.
298
GUERRA, Sidney. Direitos humanos: na ordem jurídica internacional e reflexos na ordem
constitucional brasileira, p.88.
299
LIMA, Renata Mantovani; BRINA, Marina Martins da Costa. O Tribunal Penal Internacional,
p.106.
139
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
300
LIMA, Renata Mantovani; BRINA, Marina Martins da Costa. O Tribunal Penal Internacional, p.106.
301
LIMA, Renata Mantovani; BRINA, Marina Martins da Costa. O Tribunal Penal Internacional, p.111.
302
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Tribunal Penal Internacional e o Direito Brasileiro, p.64-65.
303
LIMA, Renata Mantovani; BRINA, Marina Martins da Costa. O Tribunal Penal Internacional,
p.114.
140
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
E por fim, no que tange aos crimes de agressão, este caracteriza-se por
ser a mais flagrante manifestação do uso ilícito da força, porém é o único delito,
entre os de competência do Tribunal que não teve sua definição e elementos
previamente estabelecidos. 305
LIMA, Renata Mantovani; BRINA, Marina Martins da Costa. O Tribunal Penal Internacional,
305
p.118.
141
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
306
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Tribunal Penal Internacional e o Direito Brasileiro, p.64-65.
307
LIMA, Renata Mantovani; BRINA, Marina Martins da Costa. O Tribunal Penal Internacional,
p.169.
308
BRUNO, Aníbal. Direito penal: parte geral. Rio de Janeiro: Forense, 1978. p. 60.
142
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
309
LINO, Clarice Nader Pereira; SILVA, Alice Rocha da. A constitucionalidade da pena de prisão
perpétua no tribunal penal internacional frente ao ordenamento jurídico brasileiro. Disponível em:
<http://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/index.php/rdi/article/view/1964>. Acesso em 21
de dezembro de 2013.
310
MENEZES, Fabio Victor de Aguiar. A pena de prisão perpétua e o Tribunal Penal
Internacional: Aspectos constitucionais. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/
site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6758&revista_caderno=3 >Acesso em
20/12/2013.
311
MENEZES, Fabio Victor de Aguiar. A pena de prisão perpétua e o Tribunal Penal Internacional:
Aspectos constitucionais. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=
revista_artigos_leitura&artigo_id=6758&revista_caderno=3 >Acesso em 20/12/2013.
143
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
312
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ext.1201. Relator Ministro Celso de Mello. Acórdão de 17
de fevereiro de 2011. Diário Oficial da União. Brasília, 2011. Disponível em: < http://stf.jusbrasil.
com.br/jurisprudencia/18427046/extradicao-ext-1201> Acesso em 21 de dezembro de 2013.
313
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Extradição nº 944. Relator Ministro Ayres Brito. Diário
Oficial da União. Brasília, s/d. Disponível em:<www.stf.gov.br/jurisprudencia/nova/pesquisa.
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314
MENEZES, Fabio Victor de Aguiar. A pena de prisão perpétua e o Tribunal Penal
Internacional: Aspectos constitucionais. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/
site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6758&revista_caderno=3>
Acesso em 20/12/2013.
315
MENEZES, Fabio Victor de Aguiar. A pena de prisão perpétua e o Tribunal Penal Internacional:
Aspectos constitucionais. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=
revista_artigos_leitura&artigo_id=6758&revista_caderno=3 >Acesso em 20/12/2013..
316
MENEZES, Fabio Victor de Aguiar. A pena de prisão perpétua e o Tribunal Penal Internacional:
Aspectos constitucionais. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link =
revista_artigos_leitura&artigo_id=6758&revista_caderno=3 >Acesso em 20/12/2013.
144
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
317
PIOVESAN, Flávia. Tribunal Penal Internacional: Princípio da complementariedade e
soberania. Disponível em: <http://daleth.cjf.jus.br/revista/numero11/PainelVI-2.htm> Acesso
em 21 de dezembro de 2013.
318
MENEZES, Fabio Victor de Aguiar. A pena de prisão perpétua e o Tribunal Penal
Internacional: Aspectos constitucionais. Disponível em:http://www.ambitojuridico.com.br/
site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6758&revista_caderno=3 >Acesso em
20 de dezembro de 2013.
319
MENEZES, Fabio Victor de Aguiar. A pena de prisão perpétua e o Tribunal Penal Internacional:
Aspectos constitucionais. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=
revista_artigos_leitura&artigo_id=6758&revista_caderno=3 >Acesso em 20/12/2013.
145
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
que não pode ser objeto de deliberação a proposta de emenda. Dessa forma a
proibição da pena de prisão perpétua só poderia ser relativizada pela Emenda
Constitucional 45 se houvesse um rompimento do ordenamento constitucional
vigente, por se tratar tal previsão de uma cláusula pétrea, uma garantia do
condenado de caráter imutável. Nesse sentido, assenta Luiz Flávio Gomes: 320
320
MENEZES, Fabio Victor de Aguiar. A pena de prisão perpétua e o Tribunal Penal Internacional:
Aspectos constitucionais. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=
revista_artigos_leitura&artigo_id=6758&revista_caderno=3 >Acesso em 20/12/2013.
321
MENEZES, Fabio Victor de Aguiar. A pena de prisão perpétua e o Tribunal Penal Internacional:
Aspectos constitucionais. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=
revista_artigos_leitura&artigo_id=6758&revista_caderno=3 >Acesso em 20/12/2013.
322
MENEZES, Fabio Victor de Aguiar. A pena de prisão perpétua e o Tribunal Penal Internacional:
Aspectos constitucionais. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=
revista_artigos_leitura&artigo_id=6758&revista_caderno=3 >Acesso em 20/12/2013.
323
MENEZES, Fabio Victor de Aguiar. A pena de prisão perpétua e o Tribunal Penal Internacional:
Aspectos constitucionais. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=
revista_artigos_leitura&artigo_id=6758&revista_caderno=3 >Acesso em 20/12/2013.
146
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
147
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
Constitucional 45, que implementou o §4º do art.5º, CF, que dispõe o Brasil que
é signatário do Estatuto de Roma, além de se submeter à jurisdição do Tribunal
Internacional deve ser considerada inconstitucional, não podendo ser aceitável
a submissão do Brasil à este Tribunal.
148
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
REFERÊNCIAS
BRUNO, Aníbal. Direito penal: parte geral. Rio de Janeiro: Forense, 1978. p. 60.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2006.
149
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
150
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
Arinos Fonseca
1. INTRODUÇÃO
151
O DIREITO PENAL EM DEBATE: A eficácia do sistema criminal na sociedade contemporânea
queimadas, uso de agrotóxicos até chegar a nível global como a energia nuclear,
buraco da camada de ozônio, efeito estufa, mudanças climáticas, entre outros.
De acordo com Viana325 “é com essa tomada de consciência que a
questão ambiental vem sendo objeto de discussão e deliberação em diversas
Convenções no cenário mundial”.
Entre essas convenções a que ganhou maior destaque foi a Conferência
das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano, realizada em junho de
1972, em Estocolmo (Suécia). A Declaração produzida estabelece de maneira
especial a relação do meio ambiente com a qualidade de vida e com os direitos
fundamentais da pessoa humana.
Vieira326 destaca a importância do primeiro e segundo princípios da
referida Declaração:
VIANA, José Ricardo Alvarez. Responsabilidade civil por danos ao meio ambiente, 2011, p. 17-18.
325
2011, p. 23
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aspectos, de acordo com o âmbito de sua incidência: meio ambiente natural, meio
ambiente artificial, meio ambiente cultural e meio ambiente do trabalho.
A expressão meio ambiente foi consagrada no direito brasileiro no art.
art. 3º, I, da Lei nº 6.938/81, conhecida como Lei da Política Nacional do Meio
ambiente, que define meio ambiente nos seguintes termos:
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal, 2013, p. 88.
327
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MELO329 adverte:
329
MELLO, 1992 APUD Viana 2011, p. 54.
330
ALEMAR, Aguinaldo. Direito e Ambientalismo: fundamentos para o estudo do Direito
Ambiental, 2013, p. 68.
331
ALEMAR, Aguinaldo. Direito e Ambientalismo: fundamentos para o estudo do Direito
Ambiental,p. 74.
154
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332
VIANA, José Ricardo Alvares, P. 60.
333
DERANI, Cristiane. Direito ambiental econômico, 2009, p. 147.
334
ALEMAR, Aguinaldo, p. 86.
155
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Segundo Gonçalves336
156
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157
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FREITAS, Vladimir Passos de; FREITAS, Gilberto Passos de. Crimes contra a natureza, 2012, p. 69.
339
FREITAS, Vladimir Passos de; FREITAS, Gilberto Passos de. Crimes contra a natureza, p.70.
340
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159
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160
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345
MACIEL, Sílvio. Responsabilidade penal nos crimes ambientais.
346
SANCTIS, Fausto. Responsabilidade penal da pessoa jurídica, 1999, p. 40.
347
ALVES, Rodrigo Ribeiro de Magalhães, p. 43
161
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348
MELO, 2007, APUD, ALVES, 2009.
349
MELO, 2007, APUD, ALVES, p. 44.
350
MACIEL, Sílvio.
351
FREITAS, Vladimir Passos de & FREITAS, Gilberto Passos de. Crimes contra a natureza, p. 80.
162
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FREITAS, Vladimir Passos de; FREITAS, Gilberto Passos de. Crimes contra a natureza, p. 80.
352
163
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FREITAS, Vladimir Passos de; FREITAS, Gilberto Passos de. Crimes contra a natureza, p. 86.
353
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II – Writ que dever ser havido como instrumento hábil para proteger
pessoa jurídica contra ilegalidades ou abuso de poder quando figurar
como corre em ação penal que apura a prática de delitos ambientais,
para os quais é cominada pena privativa de liberdade.
165
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CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: legislação especial penal v. 4, 2012, p. 86.
354
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6. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
DERANI, Cristiane. Direito ambiental econômico. 3. ed., São Paulo, Saraiva, 2009.
FREITAS, Vladimir Passos de; FREITAS, Gilberto Passos de. Crimes contra a
natureza. 9. ed., São Paulo, Revista dos Tribunais, 2012.
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PRADO, Luiz Regis. Direito Penal do Ambiente. 4. ed., São Paulo, Revista dos
Tribunais, 2012.
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