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II International Conference on High-Performance Concrete, and Performance and

Quality of Concrete Structures

&RQFUHWRFRQIHFFLRQDGRFRPHQWXOKRUHFLFODGR
DYDOLDomRGRGHVHPSHQKRHPIXQomRGRFRQVXPRGHFLPHQWR

ZORDAN, S.E.; PAULON, V.A.; JOHN. V.M.

June 1-4, 1999 - Hotel Serrano, Gramado - RS - Brazil


6(=RUGDQ9$3DXORQ90-RKQ

³&RQFUHWRFRQIHFFLRQDGRFRPHQWXOKRUHFLFODGR
DYDOLDomRGRGHVHPSHQKRHPIXQomRGRFRQVXPRGHFLPHQWR´

por S.E. Zordan, V.A. Paulon, V.M. John

5HVXPR: Este estudo avaliou o desempenho - resistência à compressão, resistência ao


desgaste à abrasão, e permeabilidade - de um concreto confeccionado em diferentes traços
e relações água/ cimento onde os agregados convencionais (areia e brita) foram
substituídos pela fração mineral do entulho da indústria da construção civil. O resíduo
utilizado foi obtido em uma usina de reciclagem de entulho e nenhuma parte de sua
composição mineral foi retirada, de forma a maximizar a sua utilização e a empregar sobre
ele apenas a mínima energia necessária. Os resultados do trabalho mostraram que o
concreto produzido com o entulho analisado apresenta um desempenho superior ao
concreto convencional, quando se utiliza traços mais pobres, ou seja, menores consumo de
cimento.

3DODYUDVFKDYH: agregados, concreto, consumo de cimento, entulho, reciclagem,


resíduos de construção & demolição.

6\QRSVLV: This study compares the performance of concretes made with natural aggregates
with those made with the mineral fraction of construction and demolition waste aggregates.
Compressive strength, abrasion and water permeability of all different concretes are
analyzed. The construction and demolition waste is constituted mainly by mortar, concrete
and ceramic blocks and ceramic tiles. The crushed waste was obtained from an actual
municipal materials recovery facility and a manual separation of non-mineral fractions
(mainly wood) was made. The results presented shows a superior performance of
construction and demolition waste aggregates in low cement content mixes
.

.H\ZRUGV: aggregates, concrete, consumption of cement, debris, recycling, wastes of


construction and demolition.
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6 ( =RUGDQ eng. Civil, mestre pela UNICAMP, doutorando pela Escola Politécnica da
USP/ PCC, São Paulo, Brasil. E-mail: szordan@pcc.usp.br
9 $ 3DXORQ consultor, Prof. Titular da Faculdade de Engenharia da UNICAMP,
Campinas, Brasil. E-mail: paulon@fec.unicamp.br
90-RKQ Prof. Dr. do Departamento de Construção Civil da Escola Politécnica da USP
– PCC, São Paulo, Brasil - E-mail: vmjohn@pcc.usp.br

2(178/+286$'2&202$*5(*$'2

O resíduo utilizado nesta pesquisa originou-se de uma usina de reciclagem que recebe o
entulho da indústria da construção, separa materiais como metal, vidro, papel e plástico
(passíveis de uma segregação manual e não minuciosa) e tritura a fração restante, que é
constituída quase que integralmente por minerais, em britadores de impacto. As amostras
foram coletadas seguindo-se as prescrições da 1%5    ³$PRVWUDJHP GH
5HVtGXRV´, em dias e semanas distintos, de forma a obter-se uma representatividade
aceitável do resíduo.

$&RPSRVLomRGR(QWXOKR
A análise qualitativa do resíduo foi efetuada apenas no material retido na peneira 4,8
mm, pois a caracterização foi feita “a olho nu”, o que impedia que os materiais menores
pudessem ser identificados. Para se chegar à quantidade analisada, utilizou-se a orientação
da NBR 9941/ 87 - “Redução de Amostra de Campo de Agregados para Ensaios de
Laboratório”. A Figura 1 apresenta a composição média do entulho. Pode-se observar que
houve uma predominância das argamassas (37,4%), seguida pelo concreto (21,1%) e pelos
materiais cerâmicos não polidos (20,8%).

$*UDQXORPHWULDGR5HVtGXR
O resíduo estudado apresentou uma ótima distribuição granulométrica, o que favorece
o seu bom desempenho como agregado no concreto, uma vez que a presença de diferentes
diâmetros permite um melhor rearranjo entre sua partículas. Conforme mostra a Figura 2,
todas as quatro amostras analisadas (A, B, C e D) mostraram uma distribuição muito
semelhante. Pode-se observar que em todas as amostras, cerca de 50% do resíduo passou
pela peneira 4,8mm, significando que cada uma das amostras é constituída por
aproximadamente metade de material graúdo e metade de miúdo.
O módulo de finura do agregado miúdo ficou entre 2,55 e 2,67: amostra A: 2,55,
amostra B: 2,67, amostra C: 2,57 e amostra D: 2.57.

$&21)(&d­2'2&21&5(72

O cimento utilizado na pesquisa foi o cimento portland modificado com escória, CP II


E - 32, por tratar-se de um material de fácil disponibilidade no mercado e, principalmente,
por ser o cimento geralmente utilizado na produção dos elementos construtivos não
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estruturais de infra-estrutura urbana. Além do entulho utilizado no concreto objeto de


análise desta pesquisa, usou-se também areia grossa tradicional e brita no 1 (tamanho
máximo de 19mm), para a confecção dos concretos de referência, destinados à comparação
dos resultados.

*UDQXORPHWULDGR5HVtGXR8WLOL]DGR
O entulho utilizado foi separado de acordo com a dimensão de suas partículas em
material miúdo e material graúdo. Como as diretrizes do estudo propunham (a) usar a
maior quantidade possível do material produzido pela usina e (b) introduzir o mínimo de
energia no processo, ou seja, utilizar o resíduo o mais próximo possível do estado em que
ele é gerado no processo de reciclagem, utilizou-se as seguintes granulometrias:
• agregado miúdo: toda a fração de entulho passante pela peneira 4,8mm;
• agregado graúdo: toda a fração passante pela peneira 38 mm e retido pela peneira 4,8mm.
Adotou-se a peneira 38mm como o limite superior para a dimensão do agregado
graúdo, pois esta peneira excluía apenas cerca de 1,5% a 3% do entulho. Usar esse material
comprometeria a dimensão dos corpos de prova e, comercialmente, tal dimensão de
agregado tem utilidade restrita.

0DVVD(VSHFtILFDGRV$JUHJDGRV8WLOL]DGRV
- areia grossa: 2,63g/cm3
- brita: 2,92g/cm3
- entulho - miúdos:
$PRVWUD $ % & '
γ JFP 2,54 2,50 2,42 2,54
- entulho - graúdos:
$PRVWUD $ % & '
γV JFP 2,01 1,94 2,01 2,09

7UDoRVH5HODomRÈJXD&LPHQWR
Objetivando avaliar o comportamento deste concreto em várias faixas de consumo de
cimento, utilizou-se os traços, em massa, de 1:3 ; 1:5 e 1:7, ficando, dessa forma,
representado desde um concreto mais rico (1:3), até um mais pobre, com menor consumo
de cimento (1:7).
A relação água/ cimento utilizada em cada traço e para cada amostra, foi definida por
tentativas, de forma a se obter uma consistência preestabelecida. Para o concreto
confeccionado com o entulho, esta consistência foi definida durante o estudo de dosagem e
estipulada, em abatimento, de 3±1cm (“slump test”). Chegou-se a este valor, considerando-
se como valores de contorno a melhor trabalhabilidade do concreto e o menor consumo de
água. Para o concreto confeccionado com os agregados tradicionais, que foi utilizado como
elemento de referência, a consistência adotada foi de 5±1cm, obtida da mesma forma que a
do concreto com entulho. Os valores obtidos estão apresentados na Tabela 1.
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Observou-se que os valores da relação a/c utilizados são bem maiores que os
comumente empregados na confecção do concreto de referência. Tal fato decorre da
grande capacidade de absorção do entulho, principalmente pela fração constituída por
materiais cerâmicos. No entanto, é importante ressaltar, que somente parte da água
representada pela relação a/c será disponível para as reações de hidratação do cimento,
pelo menos nas primeiras idades, pois parte dela ficará temporariamente retida nos poros
do agregado.

5(68/7$'26

5HVLVWrQFLDj&RPSUHVVmR
O comportamento do concreto ao ensaio de resistência à compressão simples está
representado pela Figura 3. Analisando a resistência à compressão em função dos traços
utilizados (1:3, 1:5 e 1:7) verifica-se que a diferença entre as resistências do concreto
tradicional e a do concreto com entulho aumentam quanto mais rico for o traço, ou seja,
para os traços mais pobres (aqui representados por 1:7) as diferenças entre as resistências
são praticamente existentes.
No entanto, a massa específica do entulho e a dos agregados convencionais utilizados
são significativamente diferentes. Além disso, a relação a/c variou em função das amostras
e dos traços utilizados, o que ocasionou diferentes consumos de cimento para cada
concreto. Logo, como os resultados estão sendo comparados com o do concreto de
referência, analisar os resultados da resistência à compressão sem levar em conta o
consumo de cimento, acaba, de certa forma, mascarando os resultados. A Figura 4 mostra a
diferença existente entre as duas formas de análise. Ela apresenta os valores da resistência
para cada traço (linhas tracejadas) e os valores “resistência /consumo de cimento”. Para
poder compará-los, estes valores estão expressos em função da porcentagem que eles
alcançam em relação ao concreto de referência.
Portanto, talvez a forma mais correta de análise da resistência à compressão, neste
trabalho, seja trabalhar com a relação “resistência à compressão / consumo de cimento”
(R/C). Assim, a Figura 5 trabalha com este conceito, ou seja, para cada ponto plotado no
gráfico calculou-se (a) a relação R/C e (b) o quanto este valor representa da relação R/C do
concreto de referência.
Verifica-se que, quando se utiliza traços mais pobres (por exemplo 1:7), a relação R/C
para o concreto com entulho, equivale a mais de 110% da mesma relação para o concreto
referência, ou seja, para um mesmo consumo de cimento, o entulho produz concretos com
resistências à compressão superiores às fornecidas pelo agregado tradicional (areia + brita).
Isto pode-se explicar pelos seguintes fatos:
• quanto mais rico o traço utilizado - e portanto maior o consumo de cimento -, mais
resistente será a pasta de cimento e a parte mais frágil do concreto, neste caso, é o
agregado ou a zona de transição;
• provavelmente, o cimento presente no entulho possui ainda uma boa capacidade
cimentícia, colaborando desse modo, para o aumento da resistência do concreto
quanto mais fraco for o traço utilizado;
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• a possível atividade pozolânica realizada pelos finos do entulho pode também


melhorar a resistência do concreto.
Portanto, para concretos mais pobres (baixo consumo de cimento), o uso do entulho
como agregado mostra-se viável (no quesito resistência à compressão), uma vez que, além
de fornecer resistências superiores as do concreto tradicional, deixa de consumir os
agregados convencionais, favorecendo, entre outras coisas, a preservação dos recursos
naturais e a reciclagem do entulho, contribuindo para o fortalecimento das práticas de um
desenvolvimento sustentável.

5HVLVWrQFLDDR'HVJDVWHSRU$EUDVmR
As resistências ao desgaste por abrasão demonstraram uma superioridade dos concretos
onde se utilizou o entulho como agregado, conforme apresenta a Figura 6. Conforme a
1%5  0%   “0DWHULDLV ,QRUJkQLFRV  'HWHUPLQDomR GR 'HVJDVWH SRU
$EUDVmR´o parâmetro utilizado para medir esta resistência é o desgaste sofrido pelo corpo
de prova quando exposto a um percurso simulado de 1.000 metros. Este desgaste ficou em
média, 26,5% menor que o medido no concreto de referência.
Considerando a NBR   ³/DGULOKR +LGUiXOLFR´ utilizada como parâmetro para
avaliar este ensaio em pisos de concreto, os concretos confeccionados com as diferentes
amostras de entulho foram aprovados no ensaio de resistência ao desgaste por abrasão, já
que segundo ela, o desgaste aos 1.000m deve ser inferior a 3mm; poderiam, portanto,
serem utilizados em pisos de circulação de pessoas (como piso de hipermercados).

3(50($%,/,'$'('2&21&5(72
No ensaio de permeabilidade do concreto, os valores do coeficiente kT (que mede a
permeabilidade do concreto ao ar) foram fornecidos por um aparelho denominado
“Permeator”. Tais valores estão apresentados na Tabela 2. Nota-se que os valores da
permeabilidade estão bastante semelhantes aos obtidos pelo concreto de referência - R
(areia e brita) - e que apenas a amostra B obteve um valor superior. Justamente esta
amostra apresentou problemas num corpo de prova testado.
Para efeito de classificação da impermeabilidade do concreto, o método que utiliza o
“Permeator” utiliza uma escala que vai de 0 (muito pobre) a 5 (excelente). Levando em
consideração esta classificação, as amostras produziram concretos com as seguintes
qualidades de superfícies:
$02675$6 $ % & ' 5
4XDOLGDGH ERD ERD PXLWRERD ERD ERD

&859$'($%5$06
Mesmo com a heterogeneidade apresentada em sua composição (que depende de
fatores como local, época e situação econômica na qual ele é gerado), o entulho consegue
produzir concretos cujas características permanecem dentro de regras que geralmente
regem o comportamento do concreto convencional. Um exemplo disso é a obtenção da
Curva de Abrams, que relaciona a resistência à compressão com as relações a/c utilizadas,
conforme apresenta a Figura 7.
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&21&/86®(6

• quando o concreto a ser utilizado necessitar de resistência à compressão inferior à 10 ou


12MPa, aproximadamente, o uso do entulho como agregado mostra-se viável (para o
resíduo analisado), pois nos traços mais pobres (próximos à 1:7) ele produz resistências
iguais ou superiores às produzidas pelo concreto convencional;
• quando a resistência necessária for superior a esta faixa (acima de 10 a 12MPa) deve-se
fazer uma análise da viabilidade econômica da substituição do agregado tradicional pelo
entulho, em função do aumento do consumo de cimento que deverá ocorrer para produzir
a mesma resistência à compressão.
• a relação “resistência à compressão/ consumo de cimento” (aos 28 dias), obtida pelos
concretos com entulho reciclado, representou em média, 66%, 79% e 112% da relação
“resistência/ consumo” do concreto de referência, para os traços 1:3, 1:5 e 1:7;
• a resistência ao desgaste à abrasão apresentada pelo concreto objeto deste estudo ficou
em média 26,5% superior àquela obtida pelo concreto de referência (areia + brita);
• a parte graúda do entulho utilizado como agregado revelou aspectos negativos para a
resistência do concreto, devido à presença de materiais cerâmicos polidos, que induziram
à ocorrência de superfícies de ruptura nas suas faces lisas, devido à insuficiente aderência
entre essas faces e a pasta de cimento, enfraquecendo bastante a zona de transição;
• os resultados dos ensaios de compressão, abrasão e permeabilidade, realizados com o
concreto confeccionado com entulho, permitem concluir que este tipo de concreto atende
perfeitamente (quanto aos quesitos avaliados) as exigências de fabricação de peças de
concreto para a infra-estrutura urbana como elementos de drenagem, guias, sarjetas, ou
outras aplicações onde não se exijam resistências elevadas;

5()(5Ç1&,$6%,%/,2*5È),&$6

1 ZORDAN, S. E. A Utilização do Entulho como Agregado na Confecção do Concreto.


Campinas: Departamento de Saneamento e Meio Ambiente da Faculdade de
Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas. Dissertação (Mestrado),
1997. 140p.
2 VAN ACKER, A. Recycling of concrete at a precast concrete plant. In: BIBM, 1996,
Paris. Anais... Paris, 1996. . p. IVe.55-IVe.67.
3 PINTO, T. P. Utilização de resíduos de construção. Estudo do uso em argamassas.
São Carlos: Departamento de Arquitetura e Planejamento da Escola de Engenharia
de São Carlos, Universidade de São Paulo. Dissertação (Mestrado), 1986. 148 p.
4 YANNAS, S. F. Waste concrete as aggregate for new concrete. ACI Journal, v. 74, n.
37, p. 373-376, 1977.
5 HANSEN, T. C., NARUD, H. Strength of recycled concrete made from crushed
concrete coarse aggregate. Concrete International. Design and construction, v. 5, n.
7, p. 79-83, 1983.
6(=RUGDQ9$3DXORQ90-RKQ

$*5$'(&,0(1726

A todos que de alguma maneira colaboraram para esta pesquisa, em especial: ao


arquiteto Tarcísio de Paula Pinto, à CAPES, à Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, à
“Holdercim/ Aciminas” e à “L. A. Falcão Bauer”.
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/,67$'(7$%(/$6

TABELA 1 - Consistência, relação a/c e consumo de cimento

TABELA 2 - Valores dos coeficientes de permeabilidade kT obtidos (10-16 m2)


6(=RUGDQ9$3DXORQ90-RKQ

/,67$'(),*85$6

Figura 1 - Porcentagem média dos constituintes do entulho

Figura 2 - Curvas granulométricas das amostras estudadas (% acumulada)

Figura3 - Resultados dos ensaios de resistência à compressão aos 28 dias

Figura 4 - Comparação das análises: resistência à compressão (28 dias) [ resistência à


compressão/ consumo de cimento. (R: resistência; R/C: resistência/consumo).

Figura 5 - Resistência à compressão / consumo de cimento – superioridade do concreto


com entulho para baixo consumo de cimento.

Figura 6 - Valores observados no ensaio de desgaste à abrasão

Figura 7 - Curva de Abrams


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7$%(/$&RQVLVWrQFLDUHODomRDFHFRQVXPRGHFLPHQWR

$PRVWUD 7UDoR &RQVLVWrQFLD $& &



8WLOL]DGD 8WLOL]DGR FP NJP 
 3,5 0,51 452
$  2,5 0,71 303
 2,6 0,95 254
 3,8 0,55 433
%  2,8 0,79 290
 2,4 1,09 214
 2,3 0,63 424
&  3,0 0,82 289
 2,1 1,04 218
 3,0 0,64 433
'  2,5 0,82 288
 2,8 1,02 232
 4,8 0,32 587
5  5,2 0,56 375
 3,5 0,77 278

Cimento : entulho ou cimento : areia + brita

Concreto de referência (agregados convencionais: areia e brita)

Consistência medida em abatimento

Consumo de cimento

7$%(/$9DORUHVGRVFRHILFLHQWHVGHSHUPHDELOLGDGHN7REWLGRV P
$PRVWUDV
&RUSRVGH3URYD $ % & ' 5
&3 0,148 0,290 0,022 0,014 0,174
&3 0,125 --- 0,067 0,243 0,066
0pGLD     
6(=RUGDQ9$3DXORQ90-RKQ

Pedras Outros
17,7% 0,5%
Argamassa
37,4%

Concreto
21,1%
Cerâmica
polida
Cerâmica 2,5%
20,8%

)LJ3RUFHQWDJHPPpGLDGRVFRQVWLWXLQWHVGRHQWXOKR

100,0
% Passante
90,0

80,0

70,0

60,0

50,0

40,0

30,0

20,0

10,0

0,0
0,15 0,3 0,6 1,2 2,4 4,8 9,5 19 38
Peneiras
Amostras: A B C D

)LJ&XUYDVJUDQXORPpWULFDVGDVDPRVWUDVHVWXGDGDV DFXPXODGD

60,0
Resistência (MPa)
50,0

40,0

30,0

20,0

10,0

0,0
A B C D R
Amostras
Traços: 1:3 1:5 1:7

)LJ5HVXOWDGRVGRVHQVDLRVGHUHVLVWrQFLDjFRPSUHVVmRDRVGLDV
6(=RUGDQ9$3DXORQ90-RKQ

&RQFUHWRHQWXOKR&RQFUHWRUHIHUrQFLD 120

100

80


60

40

20
A B C D
$PRVWUDV

1:3 R/C 1:3 R 1:5 R/C 1:5 R 1:7 R/C 1:7 R

)LJ&RPSDUDomRGDVDQiOLVHVUHVLVWrQFLDjFRPSUHVVmR GLDV [UHVLVWrQFLDj


FRPSUHVVmRFRQVXPRGHFLPHQWR 5UHVLVWrQFLD5&UHVLVWrQFLDFRQVXPR 

120
Concreto Convencional
5 HQWXOKR5 UHIHUrQFLD 

100

80

60

40
3 4 5 6 7

7UDoRV[

5 UHVLVWrQFLDFRQVXPR
)LJ5HVLVWrQFLDjFRPSUHVVmRFRQVXPRGHFLPHQWR±VXSHULRULGDGHGRFRQFUHWR
FRPHQWXOKRSDUDEDL[RFRQVXPRGHFLPHQWR
6(=RUGDQ9$3DXORQ90-RKQ

3
'HVJDVWHDRVP PP

N BR 9457 - Ladrilho H idráulico

0
A B C D R
Amostras

)LJ9DORUHVREVHUYDGRVQRHQVDLRGHGHVJDVWHjDEUDVmR

)LJ&XUYDGH$EUDPV

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