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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO – UFRPE

UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA – UAST


OFICINA SOBRE METODOLOGIAS ATIVAS

Em O livro de Eli, conhecemos a história do docente Eli, que apresenta algumas


dificuldades enfrentadas em seu cotidiano na sala de aula de uma universidade pública,
no que refere-se a transmissão de conteúdo e aprendizagem por seus alunos.
Trata-se de tentativas aparentemente frustradas em despertar nos alunos o
interesse e a busca pelo conhecimento das matérias, como ele mesmo havia sentido
enquanto aluno e monitor nos tempos de formação acadêmica. Apesar de todo o
planejamento que Eli realizou dias antes do início das aulas, enfrentou diversos
obstáculos durante sua trajetória de ensino com os alunos. Entre essas dificuldades que
o impediram de propagar de maneira efetiva, as informações necessárias para
desenvolvimento científico dos discentes, estavam além das questões de leitura e
compreensão dos conteúdos advindos do ensino fundamental e médio, as adversidades
socioeconômicas que impediam uma melhor estrutura de aprendizagem.
Também pelos constantes obstáculos em relação ao deslocamento da maioria
dos alunos que não residiam na cidade do campus, ocasionando sono durante o período
de aula. Além de não apresentarem características habituais de estudantes que já
possuíam formação básica de ensino, como a capacidade de ler e escrever de forma que
eles próprios obtivessem entendimento esperado, o que se aplicava também a prática de
calcular, entre outros hábitos necessários para um melhor desenvolvimento. Como
monitora, o que percebi é que o fato de outros alunos que já passaram por determinada
matéria popularizarem-na como complicada, ou que exige um grau de dedicação mais
elevado que as demais, provoca no aluno algum de tipo bloqueio antes mesmo de
começar a cursá-la, podendo também ser um fator que dificulta o processo de
aprendizagem.
Contudo, a própria didática utilizada pelo docente poderia não estar favorecendo
a absorção do conteúdo pelos alunos, fazendo-se necessárias outras tentativas com
metodologias não tradicionais, ou até mesmo intercalar entre atividades tradicionais e
modelos que motivem o discente por meio de atividades em que ele sinta-se incentivado
a inovar, desenvolver projetos, criar soluções e ampliar seu pensamento crítico,
proatividade e criatividade.

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