Introdução.......................................................................................................................6
1. ERGONOMIA...........................................................................................................8
Posto de Trabalho – Ergonomia..................................................................................12
2. Fisiologia................................................................................................................21
3. Antropometria........................................................................................................22
Equipamentos de trabalho - Ergonomia......................................................................22
Medidas Antropométricas.........................................................................................29
Antropometria Ergonómica..........................................................................................30
Estudo Antropométrico da Posição de Pé...............................................................30
– Estudo Antropométrico da Posição Sentada........................................................32
– Estudo Antropométrico dos Segmentos Específicos do Corpo...........................34
Espaço Livre..............................................................................................................35
- Sistemas de iluminação.............................................................................................39
- Trabalho com écrans de visualização.......................................................................40
Conclusão.....................................................................................................................46
Bibliografia....................................................................................................................47
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Objectivos Gerais
Objectivos Específicos
Ergonomia
o Conceito
o Objectivos
o Metodologia de estudo
Fisiologia
Antropometria
Postos de trabalho – ergonomia
Equipamentos de trabalho – ergonomia
Interface homem-máquina
Factores ambientais incómodos
o Ruído
o Vibrações
o Ambiente térmico
o Qualidade do ar
Sistemas de iluminação
o Tipos
o Parametros e unidades de medição
o Equipamentos de medição – tipos e funcionamento
o Efeitos sobre a visão
o Critérios para avaliação do risco
o Medidas de prevenção e de protecção
o Parametros básicos de dimensionamento de sistemas de iluminação artificial
- Localização,
- Intensidade luminosa
- Selecção de armaduras
o Critérios de manutenção e limpeza do sistema de iluminação
o Níveis de iluminação recomendados
o Normas técnicas
A Ergonomia como disciplina, teve as suas origens na Segunda Guerra Mundial, mais
propriamente em 1949, quando falharam as formas tradicionais de resolução do conflito
entre homens e máquinas - a selecção e o treino. Foi nessa época, que se evidenciam as
incompatibilidades entre o progresso humano e o progresso técnico. Os equipamentos
militares exigiam dos operadores, decisões rápidas e execução de actividades novas (aviões
mais velozes, radares e submarinos) em condições críticas, o que implicava complexidade e
riscos de decisão.A guerra solicitou e produziu máquinas novas e complexas, inovações
essas, que não corresponderam ao que delas se desejava porque, na sua concepção, não
foram tomadas em consideração, as características e as capacidades humanas.Surgiu,
então, a necessidade do aparecimento de uma nova ciência, a Ergonomia.Tal como nos diz
Chapanis, na sua importante lição sobre Engenharia, "as máquinas não lutam
sozinhas".Por exemplo, o radar foi chamado "o olho da armada"; mas o radar não vê. Por
mais rápido e preciso que seja, será quase inútil, se o operador não puder interpretar as
informações apresentadas no ecrã e decidir a tempo. Similarmente um avião de caça, por
mais veloz e eficaz que seja, será um fracas so se o piloto não puder pilotá-lo com rapidez,
segurança e eficiência. Cabe ao ser humano avaliar a informação, decidir e agir.Foi, pois,
nos meios militares britânicos, que a Ergonomia teve o seu grande incremento, com a
criação de um grupo de estudos sobre a capacidade produtiva dos trabalhadores nas
fábricas de munições (Health of Munitions Workers Committee). Vivia -se um momento
dúbio: por um lado, existia uma grande necessidade de aumentar a produção de armas e de
munições; por outro, existia uma escassa mão-de-obra, pelo facto da maior parte do
operariado se encontrar na guerra.A partir do início da década de 50, com a criação, em
Inglaterra, da Ergonomics Research Society, a Ergonomia começou a sua expansão no
mundo industrializado, desenvolvendo-se, assim, o interesse pelos problemas inerentes ao
trabalho humano.
Entre 1960 e 1980 assistiu-se a um rápido crescimento e expansão da Ergonomia para
além das fronteiras militares, pois o meio industrial tomou consciência da importância da
Ergonomia na concepção dos produtos e dos sistemas de trabalho (equipamentos,
9
ferramentas, ambiente físico, ambiente químico, organização do trabalho, etc.).
Mais tarde, a Ergonomia foi aplicada com o objectivo de optimizar o trabalho humano.
Os primeiros estudos centraram-se no aperfeiçoamento das máquinas, às quais os trabalhadores
se tinham de adaptar, algumas vezes à custa de uma longa e difícil aprendizagem.
No entanto, com o aumento da complexidade e dos custos das máquinas, e
simultaneamente, com a imposição do valor da vida humana, surgiu a preocupação de:
Conceber máquinas adaptadas ao homem;
Criar condições de realização do trabalho mais adaptadas às características humanas, do ponto
de vista antropométrico, biomecânico, fisiológico, psicológico, de formação, d e competência, etc.
Nesta evolução, alguns países europeus fundaram a Associação Internacional de Ergonomia, para
congregar as várias Sociedades de Factores Humanos e de Ergonomia que foram surgindo.
A Ergonomia continuou a crescer a partir dos anos 80, particularmente, devido às novas
tecnologias informatizadas.
A tecnologia informatizada propiciou novos desafios à Ergonomia. Os novos dispositivos de
controlo, a apresentação de informação por ecrã e, sobretudo, o impacto da nova
tecnologia sobre o homem, constituem áreas de análise e de intervenção para o
ergonomista, sobre as quais iremos falar nas próximas aulas.
O papel do profissional de Ergonomia nas indústrias nucleares e de controlo de processos,
cresceu após os acidentes de Three Mile Island, nos Estados Unidos, e de Bhopal, na Índia.
Em Portugal, por esta altura, a Ergonomia é ainda praticamente inexistente. No entanto, as
necessidades sociais criadas com a integração europeia e o cumprimento das normas
comunitárias relativamente à regulamentação do trabalho e das suas condições ambientais,
provocou uma certa inquietação para o desenvolvimento da formação nesta área.
Basta recordar o 1º parágrafo do Decreto-Lei nº 441/91: "A realização pessoal e
profissional encontra na qualidade de vida do trabalho, particularmente a que é favorecida
pelas condições de segurança, higiene e saúde, uma matriz fundamental para o seu
desenvolvimento", para se perceber que, sem a implementação de uma prática
ergonómica, esta qualidade de vida no trabalho, dificilmente será alcançada.
CONCEITOS DE ERGONOMIA
Muitos são os conceitos de Ergonomia já publicados. Passando em revista várias
definições, é possível admitir que a Ergonomia engloba um conjunto de actividades que
tendem a adaptar o trabalho ao Homem, consistindo essa adaptação, numa optimização do
Sistema Homem - Trabalho.Eis uma pequena revisão da literatura: "A Ergonomia é um
conjunto dos conhecimentos científicos relativos ao Homem e necessários para conceber
os utensílios, as máquinas e os dispositivos que possam ser utilizados com o máximo
conforto, segurança e eficácia" (WISNER); "A Ergonomia é uma ciência interdisciplinar que
compreende a psicologia do trabalho, a antropologia e a sociologia do trabalho. O alvo
prático da Ergonomia é a adaptação do posto de trabalho, dos utensílios, das máquinas,
dos horários e do meio ambiente às exigências do Homem. A realização dos seus alvos a
nível industrial, dá lugar a uma facilitação do trabalho e a um aumento do rendimento do
esforço humano" (GRANDJEAN); "A Ergonomia é uma disciplina científica que estuda o
funcionamento do homem em actividade profissional" (A. LAVILLE); "A Ergonomia é uma
tecnologia que agrupa e organiza os conhecimentos de modo a torná-los úteis para a
concepção dos meios de trabalho" (A. LAVILLE); "A Ergonomia é uma arte quando trata de
aplicar os conhecimentos para a transformação de uma realidade existente ou para a
concepção de uma realidade futura" (A. LAVILLE); "A Ergonomia é entendida como o
domínio científico e tecnológico interdisciplinar que se ocupa da optimização das condições
de trabalho visando de forma integrada, a saúde e o bem-estar do trabalhador e o aumento
da produtividade" (Departamento de Ergonomia da Faculdade de Motricidade Humana).
Para terminar, são referidos, ainda, os conceitos ditados por duas grandes organizações de
renome internacional:
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE: "A Ergonomia é uma ciência que visa o máximo diminuir, dentro
do possível, os perigos para o trabalhador. Estas funções são realizadas com a ajuda de métodos
científicos e tendo em conta, simultaneamente, as possibilidades e as limitações humanas devido à
anatomia, fisiologia e psicologia". 11
CLASSIFICAÇÃO EM ERGONOMIA
Numa empresa ou organização, em que a competitividade e a força do mercado onde esta
opera, são parâmetros fundamentais de Gestão, a Ergonomia é uma das áreas de formação
passíveis de lhe acrescentar valor. Assim, modalidades de intervenção ergonómica serão
diferentes, em termos de objecto, objectivo, contexto e dimensão da intervenção.
É Objecto
No que respeita ao objecto de intervenção, podemos distinguir:
A Ergonomia de Produção;
A Ergonomia do Produto.
A Ergonomia de Concepção permite agir desde a fase inicial, sobre um produto ou posto
de trabalho, criando condições de trabalho adaptadas e perspectivadas no sentido da
eficácia, da segurança e do conforto.
A Ergonomia de Correcção dá resposta às inadaptações, que se traduzem por problemas na
segurança e no conforto dos trabalhadores, ou na qualidade e quantidade da produção
É Contexto
Seja qual for o objecto ou o objectivo, a intervenção ergonómica desenvolve -se nos mais variados
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contextos, tais como: industrias, hospitais, escolas, transportes, construção e obras públi cas, etc.
É Dimensão
Numa perspectiva de dimensão da intervenção, podemos classificar a Ergonomia em Macro,
Meso e Micro:
A Macro-Ergonomia considera o sistema integral Homem-Máquina, ou seja, uma
organização cujas componentes são os Homens e as Máquinas, trabalhando em conjunto
para alcançar um fim comum, estando ligadas por uma rede de comunicações;
A Meso-Ergonomia centra-se sobre um utensílio ou uma máquina, estudando a
interdependência entre os dispositivos metrológicos e os indicadores, as alavanc as de
comando e de regulação, assim como, a sua disposição em função da velocidade e da
sucessão das operações;
A Micro-Ergonomia estuda os diversos elementos específicos de uma situação de trabalho,
tais como, a insonorização de uma máquina, a iluminação de uma sala de trabalho
informatizado, etc. Deste modo, a Ergonomia tem uma acção concreta sobre melhoria das
condições de trabalho em geral, promovendo a saúde do trabalhador. Contribuindo para a
diminuição de absentismos por acidentes de trabalho e doenças profissionais, a Ergonomia
procura manter e/ou aumentar a qualidade e, consequentemente, a produtividade.
A ERGONOMIA NO TRABALHO
A Ergonomia é uma disciplina que fundamenta a sua acção numa perspectiva científica do
trabalho humano. Pelos seus métodos, a Ergonomia permite uma outra inteligibilidade do
funcionamento dos sistemas produtivos, a partir da compreensão de toda a actividade de
trabalho do homem. Para tal, torna-se imperioso o conhecimento do funcionamento
humano, nos diversos planos.
Tarefa e Actividade
Numa situação de trabalho, há que distinguir o conceito de tarefa e de actividade. A tarefa ou
trabalho prescrito abrange tudo o que, na organização, define o trabalho de cada operador, ou
seja:
PRÁTICA ERGONÓMICA
Considerando:
Que em Ergonomia o homem que trabalha não é um simples executante, mas um operador,
na medida em que gere as suas dificuldades, aprende, actuando, adapta o seu
comportamento às variações do seu estado interno e dos elementos da situação de
trabalho, decide quais as melhores maneiras de proceder, adquire habilidades específicas
para melhorar a eficácia, enfim, opera.
Que a actividade real de trabalho desenvolvida pelo operador difere sempre da tarefa
prescrita pela organização do trabalho, pois não é uma simples resposta a um estímulo,
mas a expressão de um saber e de uma vivência profissional, que é o resultado de uma
história individual e colectiva e se inscreve num determinado contexto sócio-económico.
homem com o seu envolvimento impõe um método próprio dirigido à relação das
condicionantes "externas" da actividade do trabalhador com a realidade do seu próprio
Corpo entendido como sede original da capacidade produtiva e da auto-estima na
segurança e conforto no trabalho.
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Deve-se pois:
COMPREENDER O TRABALHO, entendido como expressão da actividade humana, ou seja,
como algo que põe em jogo capacidades físicas, psicológicas, de competência, de
experiência.
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METODOLOGIAS DE ESTUDO EM ERGONOMIA
A Ergonomia utiliza métodos e técnicas científicas para observar o trabalho humano. A
estratégia utilizada pela Ergonomia para apreender a complexidade do trabalho é decompor
a actividade em indicadores observáveis (postura, exploração visual, deslocamento). A partir
dos resultados iniciais obtidos e validados com os operadores, chega-se a uma síntese que
permite explicar a inter-relação de vários condicionantes à situação de trabalho. Como em
todo processo científico de investigação, a espinha dorsal de uma intervenção ergonómica
é a formulação de hipóteses. Segundo LEPLAT "o pesquisador trabalha em geral a partir de
uma hipótese, é isso que lhe permite ordenar os fatos". São as hipóteses que darão o
status cientí fico aos métodos de observação nas actividades do homem no trabalho. A
organização das observações em uma situação real de trabalho é feita em função das
hipóteses que guiam a análise, mas também, segundo GUERIN (1991), em função das
imposições práticas ou das facilidades de cada situação de trabalho.Os comportamentos
manifestáveis do homem são frequentemente observáveis pelos ergonomistas, como por
exemplo:
Os deslocamentos dos operadores - esses podem ser registados a partir do acompanhamento
dos percursos realizados pelo operador em sua jornada de trabalho. O registo do
deslocamento pode explicar a importância de outras áreas de trabalho e zonas adjacentes.
Exemplo; em uma sala de controlo o deslocamento dos operadores até os painéis de
controle está re lacionado à exploração de certas informações visuais que são
fundamentais para o controle de processo; o deslocamento até outros colegas pode
esclarecer as trocas de comunicações necessárias ao trabalho.
Técnicas utilizadas na análise do trabalho
Pode-se agrupar as técnicas utilizadas em Ergonomia em técnicas objectivas e subjectivas.
Técnicas objectivas ou directas: - Registo das actividades ao longo de um período, por
exemplo, através de um registo em vídeo. Essas técnicas impõem uma etapa importante de
tratamento de dados.
Técnicas subjectivas ou indirectas - Técnicas que tratam do discurso do operador, são os
questionários, os checklists e as entrevistas. Esse tipo de colecta de dados pode levar a
distorções da situação real de trabalho, se considerada uma apreciação subjectiva.
Entretanto esses podem fornecer uma gama de dados que favoreçam uma análise
,
preliminar.
Deve-se considerar que essas técnicas são aplicadas segundo um plano preestabelecido
de intervenção em campo, com um dimensionamento da amostra a ser considerado em
função dos problemas abordados.
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MÉTODOS DIRECTOS
Observação
É o método mais utilizado em Ergonomia pois permite abordar de maneira global a
actividade no trabalho. A partir da estruturação das grandes classes de problemas a se rem
observados, o Ergonomista dirige suas observações e faz uma filtragem seletiva das
informações disponíveis.
Comunicações
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A troca de informação entre indivíduos no trabalho podem ter diversas formas: verbais, por
intermédio de telefones, documentais e através de gestos.
O conteúdo das informações trocadas tem se revelado como grande fonte entre operadores,
esclarecedora da aprendizagem no trabalho, da competência das pessoas, da importância e
contribuição do conhecimento diferenciado de cada um na resolução de incidentes.
Posturas
As posturas constituem um reflexo de uma série de imposições da a ctividade a ser
realizada. A postura é um suporte à actividade gestual do trabalho e um suporte às
informações obtidas visualmente. A postura é influenciada pelas características
antropométricas do operador e características formais e dimensionais dos postos de
trabalho.
Estudo de traços
Os dados levantados em diferentes fases do trabalho podem dar indicação sobre os custos
humanos no trabalho mas, entretanto, não conseguem explicar o processo cognitivo n ecessário
à execução da actividade. O estudo de traços pode ser considerado como complemento e é
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usado, com frequência, nas primeiras fases da análise do trabalho. O estudo de traços
pode ser fundamental no quadro metodológico para análise dos erros.
MÉTODOS SUBJECTIVOS
Tabelas de avaliação
Esse tipo de questionário permite aos operadores avaliarem, eles mesmos, o sistema que
utilizam. O objectivo é apontar os pontos fracos e fortes dos produtos. No caso de avaliação
de programas, uma tabela de avaliação deve cobrir os aspectos funcionais e
conversacionais.
Dessa maneira o Ergonomista revela a significação que os operadores têm do seu próprio
comportamento. As verbalizações devem ser aplicadas com cuidado e de m aneira a não
alterar a actividade real de trabalho.
1. Fisiologia
A ergonomia não é auxiliada somente pela fisiologia, várias outras ciências ajudam a ergonomia a
cumprir seus objetivos. A antropometria oferece informações sobre as dimensões do corpo, a
psicologia fisiológica mostra como funciona o sistema nervoso e a psicologia experimental estuda
sobre o comportamento das pessoas.
Todas essas práticas são feitas para que lesões, graves ou pequenas, sejam
evitadas, garantindo duas coisas, a primeira é saúde e o bem estar das pessoas e a
segunda é que a empresa não perca o funcionário por incapacidade. Entender o organismo
é fundamental para a ergonomia cumprir seus objetivos.
2. Antropometria
Antropometria é o ramo das ciências biológicas que tem por finalidade o estudo dos
caracteres mensuráveis da morfologia humana. O método antropométrico baseia-se na
mensuração sistemática e na análise quantitativa das variações dimensionais do corpo humano.
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Constituem divisões da antropometria:
Somatometria – consiste na avaliação das dimensões corporais;
Cefalometria – estudo das medidas da cabeça do indivíduo;
Osteometria – estudo dos ossos cranianos;
Pelvimetria – ocupa-se das medidas pélvicas;
Odontometria – estudo das dimensões dos dentes e áreas dentárias.
Ergonomia
Design Ergonómico
Antropometria Newtoniana
Termo utilizado para descrever um conjunto de da dos estruturais e funcionais aos
quais se aplicam as leis de Newton do movimento.
Por tudo o que foi referido anteriormente, o estudo das posturas, movimentos
profissionais, espaços de trabalho, concepção de ferrame ntas ou de órgãos de comando,
necessita de conhecimento prévio de medidas antropométricas. No entanto, estas não são iguais
de indivíduo para indivíduo. Existem, no plano geral, vários factores que influenciam de forma
marcante as características antropométricas.
Eles são, segundo Pheasant (1988):
Sexo – as dimensões corporais diferem consideravelmente de homem
para mulher. Tanto ao nível da estrutura esquelética, como em níveis
de adiposidade (maiores nas mulheres);
Idade – o ser humano aumenta a estrutura desde o nascimento até à
idade adulta, onde estabiliza. Por volta dos 40 anos começa a notar
-se um decréscimo da estatura;
Diferenças Étnicas – um grupo étnico constituído por um
conjunto de indivíduos que habitam uma mesma zona geográfica e
que têm características físicas idênticas, o que os distingue das
restantes zonas e grupos de pessoas;
Crescimento e Desenvolvimento – cada indivíduo possui informação
genética própria que o faz ser diferente e ter um crescimento também
diferente. O envolvimento que rodeia o Homem desde a nascença, vai
25
condicionar o desenvolvimento corporal de cada indivíduo, fazendo
com que essas diferenças se acentuem;
Tendência Secular – traduz uma alteração das características
mensuráveis da população, ocorridas durante um determinado período
de tempo. Tem- se então verificado um aumento proporcional no
crescimento das crianças, uma diminuição da idade da puberdade e
um aumento da estatura dos adultos;
Classe Social e Ocupação – segundo o tipo de ocupação que um
indivíduo tem, as suas características corporais moldam-se e definem
uma forma característica para cada indivíduo. A Classe Social que
determina a ocupação que o indivíduo vai ter, influi com o modo de
vida, com a conduta de cada um, com a alimentação e até com a
própria cultura.
– Tipologia Morfológica
Endomorfo
A principal característica dos indivíduos com predomínio das formas arredondadas
é a sua capacidade de acumulação de gordura e o elevado volume dos seus órgãos
digestivos. Designação endomorfo, prende-se com o facto do sistema digestivo ter a
sua origem embriológica no folheto germinativo endodérmico.
Os indivíduos com características endomorfas, têm aspecto volumoso e uma
grande concentração de massa na zona central devido ao grande volume dos órgãos
digestivos e à quantidade elevada de tecido adiposo acumulada nesta região. A flacidez
muscula r é evidente, a pele é macia e aveludada, e em consequência da sua maturação
precoce terminam o processo de crescimento muito cedo.
Mesomorfo
Os indivíduos com robustez física, apresentam um predomínio dos ossos, músculos,
tecido conjuntivo e vasos sanguíneos que se desenvolvem a partir do folheto germinativo
mesodérmico.
Robustos fisicamente, com ossos largos e pesados e músculos bem desenvolvidos
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e proeminentes, os relevos musculares e as projecções ósseas são visíveis. Não
apresentam concentrações de massa na região central, a sua pele é áspera e encontra-se
fortemente ligada aos tecidos subjacentes. A sua maturação é variável, sendo a resposta
androgénica no início do salto pubertário muito intensa fundamentalmente nos rapazes.
Ectomorfo
A pele e o sistema nervoso, que têm origem no folheto germinativo ectodérmico, são
relativamente predominantes nos indivíduos muito lineares e cujo tipo morfológico
dominante é o ectomorfo.
Os indivíduos com características ectomorfas apresentam grande linearidade e
fragilidade, consequência directa de possuírem uma superfície corporal relativamente grande
em comparação com a sua massa total. É mínimo o desenvolvimento muscular e a
acumulação de gordura corporal, sendo bem visíveis as saliências ósseas e a hipotonia
muscular, a pele é fina e está desligada dos tecidos subjacentes. Tendem a ser atrasados
maturacionalmente apresentando algum potencial crescimento em altura após o pico de
velocidade em altura.
Considerando o organismo humano composto por 3 componentes básicos (músculo, gordura e osso) e a
existência de diferenças entre sexos na composição corporal, Behnke propôs dois modelos teóricos: o
homem de referência e a mulher de referência, que podem servir como base de trabalhos quando
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desejamos comparar a composição corporal de diferentes indi víduos. De acordo com este modelo
proposto, é possível verificarmos que:
– Medidas Antropométricas
As medidas convencionais em Antropometria incluem distâncias entre pontos ou
linhas (alturas, comprimentos e diâmetros), perímetros, superfícies, volumes e medidas de
massa e de gordura subcutânea.
– Instrumentos de Medida
Para a recolha destas medidas são utilizados: Antropómetro de Martin – medição de
comprimentos (milímetros); Compasso de Pontas Redondas – medição de diâmetros
(milímetros); Fita Métrica – medição de circunferências (milímetros); Adipómetro – medição
das pregas de gordura subcutânea (10g/mm 2 ).
Postura Antropométrica
Na recolha de dados antropométricos impõe-se sempre duas condições:
- a utilização de técnicas de mensuração standardizadas;
- a manutenção de uma atitude básica de referência – a Postura Antropométrica.
Existem duas posturas standard que devem ser adoptadas na recolha de medidas
(Pheasant, 1988):
- Postura de Pé
O indivíduo mantém-se em pé, numa posição o mais erecta possível, de forma que a
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sua altura seja máxima. Olha em frente focando um ponto no horizonte e mantendo os
ombros relaxados, braços pendendo naturalmente ao longo do corpo. Mãos e dedos em
extensão completa e apoiados sobre a face externa da coxa. Pés unidos pelos calcanhares
e afastados à frente, formando um ângulo de 30º aproximadamente.
- Postura de Sentado
O indivíduo deve sentar-se sobre uma superfície horizontal, com tronco erecto de
forma que a sua altura seja máxima. Deve olhar em frente com ombros relaxados e braços
pendendo naturalmente ao longo do corpo, formando com o antebraço um ângulo de 90º. O
assento deve permitir que os pés fiquem completamente no chão, as pernas na vertical e as
coxas horizontais.
– Planos de Referência
Os planos de referência são os mesmos utilizados pela anatomia e compreendem:
A – Plano Sagital – plano paralelo ao eixo longitudinal, e divide o corpo em 2 metades
iguais, uma esquerda e outra direita;
B – Plano Frontal (lateral ou coronal) – perpendicular ao eixo longitudinal, que divide o
corpo em metade anterior e posterior;
C – Plano Horizontal – plano paralelo ao solo, que divide o corpo numa parte superior e numa
parte inferior.
Medidas Antropométricas
Tendo como referência estes planos, tiramos as
seguintes medidas antropométricas:
- Altura – distância de qualquer ponto a um plano, tirada no
plano sagital em linha recta. Altura Total (distância do
vértex ao solo); Altura Ílio-espinal; Altura Tibial; Altura
Sentado (distância vértico-esquiática).
Fig. 1 – Planos de Referência Anatómicos, baseado em E.R. Tichauer.
Antropometria Ergonómica
Alturas
Estatura (Altura Total)
Distância vertical do vértex ao
solo.
Altura do Punho
Distância vertical do eixo da pega no punho ao solo.
Espessuras
Espessura do Peito (Diâmetro Tóraco Sagital)
Tirada no plano sagital ao nível do ponto
mesoesternal.
Larguras
Largura do Peito (Diâmetro Tóraco
Transverso) Distância vertical do vértex ao solo.
Alcance
Alcance da Pega: alcance anterior
Distância horizontal entre a superfície de apoio vertical e o eixo da p ega.
Envergadura
Máxima distância horizontal entre os 2 dactylions.
Perímetros
Perímetro do Peito
Circunferência tirada ao nível dos mamilos.
Perímetro da Cintura
Circunferência obtida no plano horizontal e na zona de menores dimensões
entre o bordo inferior da grelha costal e a crista ilíaca.
Perímetro da Coxa (Perímetro
Subglúteo) Circunferência obtida 1cm abaixo da
prega glútea.
Perímetro dos Gémeos
Circunferência obtida na zona de maior volume geminal.
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– Estudo Antropométrico da Posição Sentada
Alturas
Altura Sentada
Distância vertical desde o vértex aos isquions ou ao plano do assento.
Altura do Ombro
Distância vertical do ponto acromial aos isquions ou ao plano do assento.
Altura do Cotovelo
Distância vertical da porção inferior do olecrâneo aos isquions ou ao plano do
assento.
Altura do Joelho
Distância vertical da porção superior da rótula ao solo.
Altura Popliteia
Distância vertical do ângulo popliteu (situado na parte inferior do joelho no local
de inserção do músculo bicips femoral na perna) ao solo.
Comprimentos
Comprimento Nádegas-Joelho
Distância horizontal entre a parte mais posterior das nádegas e a proj ecção
mais anterior da rótula.
Comprimento Nádega-Popliteu
Distância horizontal entre a parte mais posterior das nádegas e o ângulo
popliteu indica a profundidade do assento.
Comprimento Antebraço-Mão
Distância horizontal entre o olecrâneo e o dactylion.
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Distâncias
Distância Ombro-Cotovelo
Distância horizontal entre o ponto acromial e o olecrâneo.
Larguras
Largura dos Ombros – Biacromial (Diâmetro Biacromial)
Distância máxima horizontal entre os 2 pontos acromiais (porções mais laterais e
externas dos acrómios).
Espessuras
Espessura do Tórax ao nível dos Mamilos
Espessura máxima horizontal desde o plano de referência vertical até à parte
anterior do tórax (no homem) ou do peito (na mulher).
Espessura Nádega-Abdómen
Espessura máxima horizontal desde a porção mais posterior das nádegas até à
parte anterior do abdómen.
Cabeça
34
Perímetro da Cabeça
Circunferência obtida no plano horizontal imediatamente abaixo da glabela (ponto
médio entre as 2 sobrancelhas).
Pescoço
Perímetro do Pescoço
Circunferência obtida imediatamente acima da cartilagem da tiróide (maça de
Adão).
Pulso
Perímetro do Pulso
Menor circunferência obtida distalmente em relação ao ponto
stylion.
Mão
Comprimento da Mão
Distância entre a prega do punho (fica ao nível do stylion) e o dactyli on.
Pé
Comprimento do Pé
Distância entre a parte posterior do calcâneo e a ponta do maior dedo do pé
(pode ser o 1º ou o 2º dedo).
Espessura do Pé
Máxima distância entre as faces laterais do pé tirada ao nível da porção distal
dos ossos do metatarso.
– Critérios e Limitações
Existe uma diversidade humana que se processa a vários níveis, e tem um envol
vimento físico, emocional e com exigências da tarefa, como tal, podem ser realizadas dois
tipos de adequação:
- Ao utente individual – adequação perfeita porque é feita para um sujeito;
35
- Produzir de forma standard – feito para muitas pessoas utilizarem e normalmente feito
para a população geral, por isso tem de haver uma adequação negociada para dar um
conforto mínimo a todos os utilizadores. Normalmente adequado a um percentil, que é o
valor que tem n percentagem da amostra ou população com valores iguais ou inferiores.
Deste modo, na produção standard tem de haver uma ajustabilidade tendo em conta
as variáveis pertinentes, recorrendo para tal a técnicas de optimização, que têm como
função minimizar uma função custo (minimizar constrangimentos), utilizan do critérios de
segurança, conforto e eficácia do sistema, para tal é necessário ter em conta 3 aspectos
importantes:
Diversidade Antropométrica
3 – Que critérios (segurança, conforto, eficácia) fundamentam uma adequação eficaz entre
produto e utente?
Espaço Livre
Segundo Pheasant, é o mínimo espaço para dar acesso pessoal a passagens suje
itas a limitações especiais. Espaço disponível em que a dimensão máxima aceitável de um
objecto é determinado pela população de percentil 95, ou seja, 95% das pessoas têm uma
medida corporal
inferior, logo, se o indivíduo com maiores dimensões passa, os restantes 95% também passam, ficando
apenas um espaço inadequado para 5% da população.
Associados ao espaço livre aparecem dois conceitos, que não podem ser
considerados constrições, pois são impossíveis de quantificar, são as chamadas dimensões
escondidas. A definição destas dimensões é dada pelo espaço mínimo necessário para o
36
bem -estar físico e mental, e são eles:
- Territorialidade
Espaço de uso exclusivo do indivíduo, com importância na alteração dos p ostos de
trabalho, determinando a adaptação do indivíduo à nova situação. É uma dimensão variável
de indivíduo para indivíduo, e consoante o grupo étnico ao qual pertence o indivíduo.
É um conceito presente sobretudo nos animais, contudo o Homem também de
marca o seu território, principalmente quando é um espaço que é sempre utilizado pela
mesma pessoa.
Se não for respeitado este conceito na dimensão dos postos de trabalho, podem surgir
alterações no trabalho do indivíduo diminuindo a performance e a produ tividade.
Espaço Pessoal
Bolha psicológica que rodeia o indivíduo e que influencia a sua relação com os
outros, sendo maior atrás e menor à frente. É relativo e psicológico, variando de indivíduo
para indivíduo, principalmente entre grupos étnicos e dev ido à confiança que cada sujeito
possui de si mesmo.
Este conceito deve ser respeitado pelo facto de ter uma grande influência sobre o
bem - estar psicológico do trabalhador, bem como sobre a sua relação com os outros.
O Espaço Livre impõe assim determinadas consequências no design ergonómico, como
sejam a determinação do pé direito adequado, os espaços mínimos para circulação e as aberturas
adequadas para os vários segmentos corporais.
Alcance
Resulta do deslocamento dos segmentos corporais no espaço tr idimensional de
forma a atingir o alvo e cumprir um dado objectivo, ou seja, com vista à execução de uma
tarefa.
Segundo Pheasant, é um conjunto de coordenadas resultantes do deslocamento de
um segmento no espaço, definindo uma área de trabalho. O percen til indicado como
referência é o percentil 5, no entanto para a concepção de alcances ideais numa
determinada situação de trabalho, deve fazer-se a intersecção dos dois percentis.
Importa referir, que a solicitação dos segmentos corporais no alcance não é feita sempre da mesma
forma, e normalmente, fazemos primeiro a solicitação dos segmentos mais proximais e depois dos
segmentos distais.
O Alcance depende de vários factores, tais como: peso do objecto – objectos mais
pesados serão mais facilmente transportados se estiverem aproximados do centro de gravidade
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do corpo; vestuário – se for muito apertado dificulta o alcance; inclinação do solo; limitações
da amplitude articular; barreiras; a base de sustentação; etc.
Postura
É a posição e orientação dos segmentos corporais no espaço durante a realização de uma
dada tarefa num dado momento, sendo o percentil negociado para cada situação, pois está
dependente do Espaço Livre, do Alcance, da Força e também, do Campo de Visão.
Na determinação da postura mais adequada para realizar a actividade, deve-se
quando possível, ter em conta a vontade demonstrada pelo trabalhador, ou seja, se este
prefere desempenhá-la sentado ou de pé. No entanto, ela é determinada pela relação entre
as dimensões do corpo do indivíduo e as dimensões do seu espaço de trabalho, que podem
provocar limitações quer físicas, quer visuais.
Postura Sentado
Contempla duas atitudes diferentes:
- indivíduo sentado, numa posição erecta, fazendo um ângulo de 90º entre pernas e coxas,
e coxas e tronco;
- indivíduo sentado, numa posição relaxada, em que a pélvis roda para trás e a coluna
encontra - se flectida. Esta rotação é aproximadamente de 30º a partir da posição erecta.
A postura sentado não deve ser mantida durante grandes intervalos de tempo,
devendo ser alternado com a postura de pé, devido ao aporte sanguíneo aos membros
inferiores. Outros factores também podem constituir problema para o indivíduo nesta
postura e o ergonomista deve tentar sempre optimizá-las tendo como referência os vários
percentis: altura do assento (altura poplítea do P5 feminino); profundidade do assento
(comprimento poplíteo -nádega do P5 feminino); encosto (P95 masculino); largura do
assento (largura entre cotovelos do P95 feminino); ângulo do encosto (inclinação máxima
varia entre 100º e 110º); ângulo do assento.
Postura de Pé
Utilização de um apoia nádegas que reduza o peso suportado pelos membros inferiores e permita uma
postura mais ou menos estável, podendo ser utilizado em tarefas que requerem um descanso dos
membros inferiores, mas que por limitação de espaço, não permitem a colocação de uma cadeira.
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Força
Característica individual que é influenciada pelo comprimento dos segmentos corporais
de cada indivíduo, assim como pela postura adoptada e por todos os facto res fisiológicos
que tenham a ver com a tensão produzida ao nível muscular. É a capacidade que um
conjunto de segmentos corporais tem para aplicar uma força sobre um dado objecto e
cumprir um objectivo, sendo o percentil 5 o mais adequado.
A actividade de trabalho vai impor ao indivíduo a adopção de várias posturas que vão
solicitar intensidades diferentes de força, estabelecendo-se uma relação entre estes três
conceitos. Este compromisso entre Força/Postura/Actividade de Trabalho, trás consequências
práticas ao nível do desempenho do indivíduo no posto de trabalho, como é o caso da
manipulação de comandos que devem ser adequados a cada nível de força.
Pheasant definiu Força como o estado máximo de tensão que um indivíduo
consegue exercer num esforço estático de curta duração. Esta força, é designada de Força
Estática, existindo também a Força Dinâmica, que pode ser exercida durante um longo
período de tempo.
- Sistemas de iluminação
O que é Luz ?
Uma fonte de radiação emite ondas eletromagnéticas. Elas possuem diferentes comprimentos, e o
olho humano é sensível a somente alguns. Luz é, portanto, a radiação eletromagnética capaz de
produzir uma sensação visual. A sensibilidade visual para a luz varia não só de acordo com o
comprimento de onda da radiação, mas também com a luminosidade.
A curva de sensibilidade do olho humano demonstra que radiações de menor comprimento
de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensação luminosa quando há pouca
luz (ex. crepúsculo, noite, etc.), enquanto as radiações de maior comprimento de onda
(laranja e vermelho) se comportam ao contrário.
Luz e Cores
Há uma tendência em pensarmos que os objetos já possuem cores definidas.
Na verdade, a aparência de um objeto é resultado da iluminação incidente sobre o mesmo.
Sob uma luz branca, a maçã aparenta ser de cor vermelha pois ela tende a refletir a porção
do vermelho do espectro de radiação absorvendo a luz nos outros comprimentos de onda.
Se utilizássemos um filtro para remover a porção do vermelho da fonte de luz, a maçã
refletiria muito pouca luz parecendo totalmente negra. Podemos ver que a luz é composta
por três cores primárias.
A combinação das cores vermelho, verde e azul permite obtermos o branco.
A combinação de duas cores primárias produz as cores secundárias - margenta, amarelo e cyan.
As três cores primárias dosadas em diferentes quantidades
permite obtermos outras cores de luz. Da mesma forma que surgem diferenças
na visualização das cores ao longo do dia (diferenças da luz do sol ao meio -dia e no
crepúsculo), as fontes de luz artificiais também apresentam diferentes resultados. As
lâmpadas incandescentes, por exemplo, tendem a reproduzir com maior fidelidade as cores
vermelha e amarela do que as cores verde e azul, aparentando ter uma luz mais “quente”.
- Trabalho com écrans de visualização
irritabilidade;
ansiedade;
depressão e stress.
Às quais, por sua vez estão associadas outras consequências, como:
Desmotivação e insatisfação no trabalho;
Erros operacionais frequentes.
Que se traduzem, finalmente em:
Falta de produtividade e qualidade.
Evitar:
- Apoios de braços;
- Candeeiros articulados;...
Facilitam a utilização do rato e teclado corrigindo deste modo alguns vícios posturais.
Solução versátil, permite que a superfície de trabalho seja devidamente ilumi nada e
adaptável às necessidades de cada pessoa.
Cadeira:
Equipamento:
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- Filtros de monitor;...
Acessórios especiais:
- Ratos e teclados
ergonómicos sem fios;...
Outros: