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BOA VISTA – RR
2017
FLAIDER ALVES PIMENTEL
BOA VISTA – RR
2017
ARA DA SILVA FERNANDES SAÚDE
:
AS CONDIÇÕES DO PART
O HUMANI
ZADO NO
HOSPITAL MATERNO INF
ANTIL NOSSA SENHORA
CDU – 624:371.15
Ao Soberano Criador do Universo, cujo nome é Jeová, pois é somente por meio
dele que tenho vida, saúde e os atributos para executar, persistir e concluir este
trabalho. Os agradecimentos aqui registrados não se restringem à realização deste
trabalho, mas engloba todas as experiências pertinentes à minha graduação e à
pessoa que me tornei.
À minha família – Iderlene, Natanael, Amanda, Jhonnathan, Natália – em
especial à minha mãe, Iderlene, que foi responsável por boa parte da pessoa que sou,
que sempre me apoiou em diversos aspectos da vida, inclusive a realização e
conclusão deste curso e que me incentivou a concluí-lo, sempre presente nos
momentos, quer de luta, quer de vitória.
Aos meus avós maternos, Ilma (in memoriam) e Luiz Idevaldo (in memoriam),
que despertaram em mim o amor por ensinar, que enquanto estavam presentes em
minha vida, me deram muito amor e incentivo a estudar e, por isso, jamais se
apagarão das minhas lembranças.
Aos meus avós paternos, Manuel e Elza, que por muitos anos me ajudaram de
diversas formas, além de dar muito amor, carinho e incentivo e, que, apesar de,
geograficamente estarem distantes, no coração estaremos sempre juntos.
A todos os meus familiares, que em todas as oportunidades me deram apoio
em diversas situações que ocorreram em minha vida, além de sempre me
incentivarem e por acreditarem no meu potencial.
À RENOVO Engenharia, pela oportunidade de estágio, proporcionando um
ganho de experiência profissional, o qual sou muito grato e por acreditarem no meu
potencial.
A todos os amigos que fiz ao longo da graduação (são muitos, não mencionarei
nomes para não esquecer ninguém!), que tornaram a graduação um período mais
leve, de muito aprendizado e cooperação. Por meio deles foi possível estudar para
muitas provas, trabalhos, seminários, projetos, ganhei muitas caronas para casa, sem
falar dos momentos de descontração e comemoração depois dos trabalhos feitos,
aprovação nas disciplinas e semestres concluídos.
Ao Professor João Bosco, por ter me auxiliado no aprendizado de Cálculo
Matricial e muitas outras dúvidas que apareceram durante a realização deste trabalho
e por sempre ouvir as minhas ideias, além de ser um excelente professor.
À Professora Elaine Albuquerque, por toda a assistência e disponibilidade como
Coordenadora do Curso e orientadora de monitoria. Sempre estava disposta a me
atender e me ajudar nas mais diversas situações no curso.
Ao Grupo PET-Engenharia Civil, em especial à Professora Ofélia de Lira e
Professor Adriano Frutuoso, pois, enquanto tutores contribuíram para a realização de
atividades de extensão, pesquisa, que, de certa forma, me conduziram à temática
deste trabalho.
Aos Professores Leon e Katri Ferreira, por me concederem uma excelente base
na linguagem de programação Java, e por meio dessa pude valorizar ainda mais este
trabalho.
A todos os alunos que monitorei, nas mais diversas disciplinas em que fui
monitor, pois por meio deles pude me aperfeiçoar como facilitador da assimilação de
conhecimentos e explanação de ideias, e que me ajudaram a perceber a importância
do desenvolvimento de ferramentas educacionais para o apoio do ensino em
engenharia.
À minha orientadora, Professora Nazaré, por abraçar e refinar as minhas ideias
desenvolvidas aqui, por ter cumprido seu papel de maneira plena, facilitando o
andamento da realização deste trabalho e torná-lo de qualidade, visando fazer a
diferença para as gerações futuras.
“Seja sábio, meu filho, e alegre meu coração,
Para que eu possa dar uma resposta àquele que me desafia”.
– Provérbios 27:11
RESUMO
The use of computer programs to support the teaching and learning process in
Engineering is a consummate reality. By means of these it is possible to check
exercises numerically, as well as elaborate many others. This paper describes the
execution of a computational program called "E-Curve 1.0", which provides the
structural analysis of curved bars through the Java programming language, with the
help of the NetBeans IDE platform. For this program to offer users a cognitive
development in terms of structural behavior and geometric interpretation, it also has a
panel that presents the design of the components of the structures: bars (circular or
parabolic arc segments), requesting loads, supports, hinges, and the results
graphically: diagrams of internal forces (normal force, shear and bending moment) and
deformed configuration. To obtain the deformed configuration of the structure, a
discretization of the arc in finite differences using the Deformation Method was
performed. The results show that, with finite differences equivalent to arc segments of
1 °, the deformations, as well as internal stress reactions and diagrams are satisfactory.
It is important to emphasize that, although this program has verified numerical
accuracy, it was not designed for professional use, but as a support tool for learning
both in the classroom and for the extra classed study of the contents of Structural
Analysis and disciplines like.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 17
1.1 OBJETIVOS.................................................................................................... 18
3 METODOLOGIA ............................................................................................. 51
1 INTRODUÇÃO
Neste sentido, Dutra (2004) ressalta que, assim como essas novas tecnologias
serviram para impulsionar o mercado científico e tecnológico de maneira proveitosa,
podem ser empregadas em métodos pedagógicos e educacionais com o objetivo de
melhorar a formação de profissionais que utilizam ferramentas tecnológicas para o
exercício de suas profissões. E Sarmento (1994) defende que se o sistema
educacional assumir como preocupação principal a formação de pessoas com
inserção crítica e criativa no mundo atual, dominar a utilização das tecnologias da
informação torna-se primordial na educação dos alunos.
Assim, a utilização das novas técnicas didáticas por meio de programas com
aplicação na área de Engenharia surgiu para auxiliar o professor no processo de
ensino. Isto ocorre na medida em que o professor poderá contar com uma ferramenta
que possibilitará ao usuário não só obter os resultados, mas também consultar,
pesquisar, gerar conteúdos e simular efeitos físicos dos problemas abordados. Todo
este processo visa melhorar a capacidade de transmissão do conhecimento através
de uma melhor assimilação do conteúdo (DUTRA, 2004).
1.1 OBJETIVOS
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Figura 1 - Carregamentos (a) concentrados (b) uniformemente distribuídos (c) cargas momento
F x 0 (Equação 1)
F y 0 (Equação 2)
M O 0 (Equação 3)
24
Gomes e Velho (apud FELIPA, 2001; MARTHA, 2010) explica que a análise
estrutural moderna trabalha com quatro níveis de abstração, conforme a Figura 3.
Estes níveis partem da estrutura real, até a sua representação no modelo
computacional.
Para definir o momento de inércia, Hibbeler (2010) afirma que este tem origem
quando se estabelece uma relação entre a tensão normal (), ou força por unidade de
área que atua na seção transversal de uma viga elástica, e o momento externo
aplicado de intensidade M, que provoca a curvatura na viga. Os elementos
constituintes dessa hipótese encontram-se na Figura 5.
kz (Equação 4)
dM dFz kz 2 dA (Equação 6)
M k z 2 dA (Equação 7)
27
A~
x A~y
x y (Equação 8)
A A
(a) retangular (b) retangular (c) circular (d) circular (e) seção I
vazada vazada
Fonte: Próprio Autor.
Outra característica dos elementos estruturais que se deve ter consiste nas
características intrínsecas ao material. Muitas estruturas em engenharia são
projetadas para sofrer deformações relativamente pequenas, que envolvem somente
a parte reta do correspondente diagrama tensão-deformação presente na Figura 7.
Para essa parte inicial do diagrama, a tensão é diretamente proporcional à
deformação específica () e pode-se escrever a Equação 10 (BEER; GROSS et al.,
2011).
E (Equação 10)
E
G (Equação 12)
2(1 )
Em que:
D: deslocamento provocado pelas cargas atuantes;
N: esforço normal no sistema real provocado pelo carregamento externo;
̅ : esforço normal no sistema virtual provocado pela carga virtual;
N
M: momento fletor no sistema real provocado pelo carregamento externo;
̅ : momento fletor no sistema virtual provocado pela carga virtual;
M
V: esforço cortante no sistema real provocado pelo carregamento externo;
̅ : esforço cortante no sistema virtual provocado pela carga virtual;
V
As : área efetiva de cisalhamento da seção transversal.
materiais que trabalham bem à compressão), os arcos têm sido construídos com vãos
que podem superar os 550 metros. “A escolha da forma de arco apropriada por parte
dos antigos construtores nos períodos romano e gótico representou um entendimento
bastante sofisticado do comportamento estrutural” (LEET, 2010, p.14).
Fonte: http://www.campingmasderey.com
De acordo com Leet (2010, p. 10), a engenharia nesse período ainda “era
extremamente empírica, baseada no que os pedreiros mestres aprendiam e
passavam para os seus aprendizes; essas habilidades eram passadas de geração em
geração”.
32
(a) Arco com extremidades fixas, com apoio (b) Encontros grandes destinados a suportar o
em paredes de rocha para o empuxo do arco, empuxo do arco.
representado por T.
(c) Tirante adicionado na base para suportar o (d) Fundação colocada sobre estacas; estacas
empuxo horizontal; fundações projetadas inclinadas usadas para transferir o componente
apenas para a reação vertical R. horizontal do empuxo para o solo.
ds ds ds
M V ( M dM ) (V dV ) 0 Vds dM dV 0 (Equação 14)
2 2 2
dM dM
V V (Equação 15)
ds rd
V dN dN
q V qr (Equação 17)
r ds d
N dV dV
p N pr (Equação 18)
r ds d
Soriano (2007, p. 192) define arco triarticulado como sendo uma estrutura
constituída de uma barra curva “situada em um plano vertical, com uma rótula interna,
dois apoios do segundo gênero e sob carregamento neste plano, de maneira que se
comporte como pórtico plano isostático”. Para determinar os esforços internos, utiliza-
se as mesmas equações descritas no item 2.2.2.
Figura 18 - Cobertura apoiada por cabos composta de três elementos: cabos, um anel central de
tração e um anel externo de compressão
Fonte: www.gcaggiano.wordpress.com
Fonte: http://www.avec.com.br
A sustentação é feita por dois anéis de concreto armado (Figura 21). O anel
superior, com aproximadamente 6,8m de diâmetro, está localizado próximo do topo
dos pilares, absorvendo os esforços de compressão, e passa por dentro dos pilares,
tornando-se imperceptível aos olhos do observador. Já o anel inferior, com 60m de
diâmetro, ao nível do piso, absorve os esforços de tração, trabalhando como um
39
tirante, suavizando as cargas nas fundações, que recebem apenas esforços verticais.
Esse anel só é visível no interior da Catedral. (PESSOA, 2002).
Em suma, Martha (2010) enumera três condições que precisam ser satisfeitas
para a solução de estruturas para ambos os métodos mencionados:
a) Condições de equilíbrio;
b) Condições de comportamentos dos materiais;
c) Condições de compatibilidade.
Conforme Martha (2010), o Método das Forças consiste em somar uma série
de soluções básicas que satisfazem as condições de equilíbrio, mas não suficientes
para satisfazer as condições de compatibilidade da estrutura original, para que, ao
superpor os efeitos, recupere as condições de compatibilidade (Figura 25).
(Seção 2.1.6), que consiste na aplicação de uma carga unitária para obter o
deslocamento no ponto de aplicação (MARTHA, 2010).
(a) Sistema Principal adotado para a solução da (b) Caso 0: solicitação externa isolada no SP da
estrutura da Figura 24a. estrutura da Figura 24a.
Onde:
3 3 3
13,64 10 0,1152 10 X 1 0,6997 10 X 2 0 X 1 13,39kNm
X 2 17,29kN
3 3 3
115,2 10 0,677 10 X 1 6,1180 10 X 2 0
Em que:
Outra vantagem reside no fato de que os problemas podem ser tratados como
objetos. Desta maneira, os dados representam suas características e os métodos
numéricos aplicados representam as suas funcionalidades. O uso de classes facilita
a organização do código-fonte. Assim, os métodos podem compartilhar características
para a solução de um problema, sem a necessidade de replicação de trechos de
código. Também o encapsulamento otimiza a independência entre as partes do
código, ocultando detalhes de implementação (SCHEPKE; CHARÃO, 2004).
O segundo programa, intitulado “Projeto Núcleo Central” (Figura 32), tem como
objetivo desenvolver um aplicativo em linguagem de programação Java com interface
gráfica que auxilie o aprendizado e a compreensão do problema de flexão composta
reta e oblíqua, permitindo visualizar, para seções geométricas de formas quaisquer, a
rotação dos eixos não principais para os eixos principais de inércia, a representação
gráfica da linha neutra e do núcleo central, além da representação gráfica das zonas
comprimidas e tracionadas resultantes da aplicação do carregamento excêntrico em
uma sapata (OLIVEIRA; FERREIRA; FERREIRA, 2016).
Figura 32 - Janela do Aplicativo “Projeto Núcleo Central”.
3 METODOLOGIA
Tendo definida toda a parte teórica, deu-se início à parte prática do trabalho, e
esta resultou toda a codificação utilizada no aplicativo. Os códigos foram todos
realizados de forma a atender as necessidades matemáticas e gráficas estabelecidas
no primeiro momento do trabalho, sendo que buscou-se deixá-los o mais eficiente e
eficaz possível, usufruindo de todas as vantagens que a linguagem Java oferece.
O pórtico que foi empregado como exemplo na seção 2.5.2 (Figura 28) tem
uma geometria simples, sendo que a determinação das variáveis envolvidas no
método dos deslocamentos não é árdua. Contudo, quando a geometria do pórtico em
questão se torna mais diferenciada, englobando elementos que apresentam
inclinação, ou variação de seção ou material, precisar os coeficientes de rigidez e os
esforços de engastamento perfeito assume um caráter mais trabalhoso, tornando sua
implementação computacional mais rebuscada.
cos sin 0 0 0 0
sin cos 0 0 0 0
0 0 1 0 0 0
[T ] (Equação 22)
0 0 0 cos sin 0
0 0 0 sin cos 0
0 0 0 0 0 1
2 2
Fonte: Próprio Autor.
56
H 0
V
0
f g M 0 (Equação 23)
H1
V1
M 1
EA EA
L 0 0 0 0
L
12 EI 6 EI 12 EI 6 EI
0 0
L3 L2 L3 L2
0 6 EI 4 EI
0
6 EI
2
2 EI
k EA L L
2
L L (Equação 24)
EA
0 0 0 0
L L
0 12 EI
3
6 EI
0
12 EI 6 EI
2
L L2 L3 L
6 EI 2 EI 6 EI 4 EI
0 0 2
L2 L L L
EA EA
L 0 0 0 0
L
3EI 3EI 3EI
0 0 0
L3 L3 L2
0 0 0 0 0 0
k EA 0 0
EA
0 0 (Equação 25)
L L
3EI 3EI 3EI
0 3 0 0 2
L L3 L
0 3EI
0 0
3EI
2
3EI
L2 L L
EA EA
L 0 0 0 0
L
3EI 3EI 3EI
0 0 0
L3 L2 L3
3EI 3EI 3EI
2 0
k 0 L2 L
0
L (Equação 26)
EA EA
0 0 0 0
L L
0 3EI
3
3EI
0
3EI
0
L L2 L3
0 0 0 0 0 0
58
EA EA
L 0 0 0 0
L
0 0 0 0 0 0
k 0EA 0 0 0
EA
0 0
(Equação 27)
L 0 0
L
0 0
0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0
K T K T
g
T
(Equação 28)
Em que:
K : Matriz de rigidez global do elemento de barra;
g
K EA
g C 2
x +
12 EI 2
L3
Cy EA 12 EI
3 C x C y
6 EI
L2
Cy EA 2 12 EI 2
EA 12 EI
Cx + 3 C y 3 C x C y
6 EI
L2
Cy
L L L L L L L
EA 12 EI EA 2 12 EI 2 6 EI EA 12 EI EA 2 12 EI 2 6 EI C
3 C x C y C y + 3 Cx Cx 3 C x C y C y + 3 Cx x
L L L L L2 L L L L L
2
6 EI 6 EI 4 EI 6 EI 6 EI 2 EI
2 C y Cx Cy 2 Cx
L
2
L L L2 L L
EA 12 EI EA 12 EI 6 EI EA 2 12 EI 2 EA 12 EI 6 EI
C x2 + 3 C y2 3 C x C y Cy Cx + 3 C y 3 C x C y C y
L L L L L2 L L L L L2
(Equação 29)
EA 12 EI C C
EA 2 12 EI 2 6 EI C
C y + 3 Cx
EA 12 EI
3 C x C y
EA 2 12 EI 2
C y + 3 Cx
6 EI
2 Cx
L L
3 x y
L L L2
x
L L L L L
6 EI C 6 EI
Cx
2 EI 6 EI
Cy
6 EI
2 Cx
4 EI
L
2 y 2
L L L2 L L
Em que:
Cx = cos θ
Cy = sen θ
60
K EA
g C 2
x +
3EI 2
L3
CY EA 3EI
3 C x C y
0 EA 2 3EI 2
EA 3EI
Cx + 3 C y 3 C x C y
3EI
L2
Cy
L
L L L L L L
EA 3EI EA 2 3EI 2 0 EA 3EI EA 2 3EI 2 3EI C
3 C x C y C y + 3 Cx 3 C x C y C y + 3 Cx 2 x
L L L L L L L L L
0 0 0 0 0 0
EA 2 3EI 2 EA 3EI 0 EA 2 3EI 2 EA 3EI 3EI (Equação 30)
Cx + 3 C y 3 C x C y Cx + 3 C y 3 C x C y C y
L L L L L L L L L2
EA 3EI C x C y EA C y2 + 3EI C x2 0 EA 3EI
3 C x C y
EA 2 3EI 2
C y + 3 Cx
3EI
C
L
x
L3 L L3 L L L L L2
3EI C 3EI
Cx
0 3EI
Cy
3EI
Cx
3EI
L
2 y
L2 L2 L2 L
Em que:
Cx = cos θ
Cy = sen θ
61
K EA
g C 2
x +
3EI 2
L3
Cy EA 3EI
3 C x C y
3EI
L2
Cy EA 2 3EI 2
EA 3EI
Cx + 3 C y 3 C x C y
0
L L L L L L L
EA 3EI EA 2 3EI 2 3EI EA 3EI EA 2 3EI 2 0
3 C x C y C y + 3 Cx Cx 3 C x C y C y + 3 Cx
L L L L L2 L L L L
3EI 3EI 3EI 3EI 3EI 0
2 C y Cx Cy Cx
L L2 L2
2
L L
EA 3EI EA 3EI 3EI EA 2 3EI 2 EA 3EI 0
C x2 + 3 C y2 3 C x C y Cy Cx + 3 C y 3 C x C y
L L L L L2 L L L L (Equação 31)
EA 3EI C C EA 2 3EI 2 3EI C
C y + 3 Cx
EA 3EI
3 C x C y
EA 2 3EI 2
C y + 3 Cx
0
L L3
x y
L L L2
x
L L L L
0 0 0 0 0 0
Em que:
Cx = cos θ
Cy = sen θ
62
K EA
g
L
C 2
x
EA
L
CxCy
0
EA 2
L
Cx
EA
L
CxCy
0
EA C C EA 2
Cy
0
EA
CxCy
EA 2
Cy
0
L x y L L L
0 0 0 0 0 0
EA EA 0 EA 2 EA 0
C 2x CxCy Cx CxCy
L L L L
EA EA 2 0 EA EA 2 0 (Equação 32)
CxCy Cy CxCy Cy
L L L L
0 0 0 0 0 0
Em que:
Cx = cos θ
Cy = sen θ
Para o vetor de ações nodais (Equação 33), considera-se que cada elemento
está associado a uma deslocabilidade, ou seja, cargas horizontais a deslocamentos
horizontais, cargas pontuais verticais a deslocamentos verticais e cargas momento a
rotações.
A0
A
1
A2
A ... (Equação 33)
A
n2
An 1
An
63
Onde:
Onde:
Por fim, tendo os valores de {r}, descobre-se as reações dos esforços nas
barras, que coincidem com o valor dos esforços internos nestes pontos. Não foi
necessário desenvolver a equação diferencial da elástica, pois os elementos de barra
são muito pequenos e não resultaria em um diferencial na visualização dos resultados
dos diagramas.
Soriano (2005, p. 182) afirma que “em análise de estrutura com barra curva
e/ou de seção transversal variável, um procedimento simples é substituir a barra por
pequenos trechos retos de seção transversal constante”. Ressalta-se, contudo, que
este tipo de procedimento pode não ser indicado em virtude das aproximações
empregadas para simular a geometria da barra (SORIANO, 2005).
x
xn-2 x n-1 n
xn
x n-1 ...
xn-2 3
2
...
3 1
2
0
1
0
Figura 39 - Discretização de uma barra curva engastada e livre em elementos de barras retas no
incremento θ, com preservação da rigidez e coordenadas.
1GOMES, Leonardo Soligo. Análise de esforços e deformações em vigas misuladas pelo método das
diferenças finitas, 2017. Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Civil a ser publicado na
Universidade Federal de Roraima.
66
Vale ressaltar que essa discretização foi refinada com o intuito de aproximar
aos resultados da solução analítica. Dessa maneira, a estrutura comporta-se como
um pórtico plano, e pode ser tratada pela aplicação do Método dos Deslocamentos
para Pórticos Planos.
4 APRESENTAÇÃO DO APLICATIVO
O primeiro grupo (Figura 43) consistem nos botões pertinentes à fase de pré-
processamento do aplicativo, nestes pode-se criar um novo arquivo, abrir um arquivo
de entrada existente, salvar ou fechar um arquivo já aberto. Vale ressaltar que, para
acessar os botões da fase de entrada de dados (Figura 44), deve-se ou ter criado um
arquivo novo, ou aberto um existente.
72
Caso o usuário tenha criado um arquivo novo, para modelagem de uma barra
curva, este terá acesso aos painéis de entrada de dados (Figura 45). Os painéis
englobam a entrada de propriedades da seção transversal, propriedades do material,
modelagem do arco, cargas pontuais e distribuídas. Os dados são armazenados em
vetores e matrizes devidamente dimensionados, para que, posteriormente, sejam
processados, proporcionem a visualização, por parte do usuário e, finalmente, salvos.
73
Figura 45 - Resumo dos painéis pertinentes à entrada de dados pela interface gráfica.
Uma vez que seja possível calcular a estrutura, o aplicativo mudará sua
interface para a de exibição dos resultados. Para alternar entre os resultados, há os
botões para mostrar cinco possibilidades de representação: reações de apoio,
diagramas de esforços normais, esforços cortantes, momentos fletores e configuração
deformada da estrutura (Figura 47). Isto permite ao usuário trocar de uma
representação para outra sem que o foco da tela se perca.
Vale ressaltar que foi modelado um pórtico curvo no software FTOOL, empregando
os mesmos critérios de diferenças finitas (180 divisões) para verificar o emprego do
Método dos Deslocamentos no aplicativo. Diferentemente da comparação com o
Método Analítico e do software ARCOS, empregado pelas referências consultadas, a
verificação com o software FTOOL deve apresentar valores exatos, tanto em esforços,
quanto em deformações, pois a modelagem é equivalente.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base no que foi realizado neste trabalho, alguns pontos podem ser
levantados como trabalhos futuros, não sendo, necessariamente com o emprego da
mesma linguagem de programação:
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DEITEL, P, DEITEL H., Java: Como Programar. 8 ed. São Paulo: Editora Person
Education do Brasil. Pearson Prentice Hall, 2010.
GROSS, D., HAUGER, W., SCHRÖDER, J., WALL, W., BONET, J. Engineering
Mechanics 2: Mechanics of Materials. Springer-Verlag Berlin Heidelberg, 2011.
HIBBELER, R. C. Estática: Mecânica para Engenharia. 12ª ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011.
SILVA, S. F. O Método das Diferenças Finitas Aplicado à Teoria das Vigas. Belém,
v.13, n. 27, p. 9-23, 2011.