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Esse mercado tem uma cadeia produtiva que envolve vários sujeitos, desde a geração dos
resíduos até sua reintrodução numa linha de produção industrial. Em cada fase desse processo,
há um valor financeiro associado ao material, que pode ser convertido em renda para o
trabalhador.
Para se ter uma ideia do potencial de geração de renda com à reciclagem, um relatório publicado
pela Abrelpe (2019), indica que em 2018, no Brasil, foram geradas 79 milhões de toneladas de
resíduos sólidos urbanos e estima-se que os materiais recicláveis representam 31,9% do total
desses resíduos (PNRS, 2012), o que equivale a cerca de 25 milhões de toneladas de materiais
recicláveis coletados no período considerado. Mas, a estimativa é que, apenas 3% desses
resíduos são encaminhados para a reciclagem. O cenário se repete, quando analisamos o estado
do Pará ou a cidade de Belém.
A cadeia da reciclagem é como uma inversão de uma rede de distribuição para o varejo. Em vez
de distribuir produtos através de uma rede até o consumidor, os materiais recicláveis são
recolhidos desde o consumidor, seguindo num caminho de agregação de volume até chegar à
indústria. E cada material tem seu preço de mercado estabelecido conforme sua disponibilidade,
ou seja, quanto maior o volume disponível para ser reciclado, menor seu valor no mercado.
Segundo o PNRS (2012), uma composição gravimétrica de resíduos sólidos urbanos típica é
plástico (42,3%); papel/papelão/tetrapak (41,1%), alumínio (1,88%), aço/ferro (7,21%), vidro
(7,5%). Essa composição é importante pois a qualidade do material também influencia na
geração de renda. Por isso, os materiais coletados são triados, acumulados e vendidos conforme
o tipo, associando volume e pureza do material para melhorar a renda final.
https://sinir.gov.br/images/cadernos_de_diagnostico/01_CADDIAG_Res_Sol_Urbanos.pdf,
acesso em 16/05/2020.
https://ancat.org.br/wp-content/uploads/2019/09/Anua%CC%81rio-da-Reciclagem.pdf,
acesso em 16/05/2020.