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As desapropriações de imóveis
urbanos serão feitas com prévia e
justa indenização em dinheiro.
3
Código de Processo Civil art. 156
4
Papel do Perito nos Processos
6
Hely Lopes Meirelles
“(Desapropriação) é a transferência
compulsória da propriedade particular
para o Poder Público ou seus delegados,
por necessidade ou utilidade pública ou por
interesse social, mediante prévia e justa
indenização....”
(Joaquim da Rocha Medeiros Júnior e Osvaldo Luiz Annunziato em Engenharia de
Avaliações – Capítulo 9 Desapropriações de Imóveis Urbanos)
7
A avaliação da indenização, “para ser justa”,
pode objetivamente cogitar de dois valores:
Valor de mercado
Valor de reposição
8
Valor de mercado: quantia mais provável pela
qual se negociaria voluntariamente e
conscientemente um bem, numa data de
referência, dentro das condições do mercado
vigente. (ABNT NBR 14.653-2 alinhada com IVS)
Valor de reposição: o que permitiria ao
expropriado reconstituir seu patrimônio, por
valor equivalente à reprodução do imóvel no
estado. (Joaquim da Rocha Medeiros Júnior e Osvaldo Luiz Annunziato em
Engenharia de Avaliações – Capítulo 9 Desapropriações de Imóveis Urbanos)
9
ABNT NBR 14.653 Avaliação de Bens
10
DNIT, SPU, VALE e Outras
ANO NORMA ENTIDADE
11
A normalização foi introduzida no
ordenamento jurídico pela lei no 5.966/73:
Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial - SINMETRO:
o CONMETRO (Atos normativos e regulamentos)
o INMETRO (Coordenação das atividades)
Fonte: Direito na Construção Civil – Carlos Pinto Del Mar Ed. PINI / LEUD 12
Tipicamente, as normas são de uso voluntário, isto
é, não são obrigatórias por lei, e então é possível
fornecer um produto ou serviço que não siga a
norma aplicável no mercado determinado.
Em diversos países há obrigatoriedade de segui-
las, pelo menos em algumas áreas (para o caso
brasileiro, é o Código de Defesa do
Consumidor).
www.abnt.org.br
13
É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços dentre
outras práticas abusivas:
14
ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas
15
Código de Ética CONFEA
No exercício da profissão são deveres do
profissional:
17
ABNT NBR 14.653-2 AVALIAÇÃO DE BENS
PARTE 2 IMÓVEIS URBANOS – CRITÉRIOS
Nas desapropriações totais, as avaliações
devem ser realizadas com a utilização dos
métodos previstos nesta Norma.
18
ABNT NBR 14.653-1 AVALIAÇÃO DE BENS
PARTE 1 PROCEDIMENTOS GERAIS
custo de reprodução
custo necessário para reproduzir um bem idêntico,
com a consideração dos seus insumos
pertinentes, sem considerar eventual depreciação
custo de reedição
custo de reprodução, descontada a depreciação
do bem, tendo em vista o estado em que se
encontra.
19
(Norma Básica para Perícias de
Engenharia do IBAPE/SP)
20
Código de Processo Civil – Art. 473
21
Código de Processo Civil – Art. 473
O laudo pericial deverá conter:
22
Código de Processo Civil – Art. 473
23
Despacho em
processo judicial
recente:
26
ABNT NBR 14.653-1 AVALIAÇÃO DE BENS
PARTE 1 PROCEDIMENTOS GERAIS
MÉTODO PARA IDENTIFICAR VALOR
Escolha da Metodologia
A metodologia escolhida deve ser compatível com a
natureza do bem avaliando, a finalidade da avaliação
e os dados de mercado disponíveis. Para a
identificação do valor de mercado, sempre que
possível preferir o método comparativo direto de
dados de mercado, conforme definido no item 8.3.1..
27
ABNT NBR 14.653-1 AVALIAÇÃO DE BENS
PARTE 1 PROCEDIMENTOS GERAIS
MÉTODO PARA IDENTIFICAR VALOR
28
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
Na aplicação deste método para a avaliação
imobiliária, a natureza dos bens (ver o item
“Particularidades do Mercado Imobiliário”, na
Introdução), a indisponibilidade dos dados e de suas
características, bem como os prazos limitados para a
concepção da avaliação, podem levar à coleta de
amostras que não atendem na íntegra aos
pressupostos formais das amostras aleatórias
simples exigidos pelos modelos de estatística
inferencial. 29
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
30
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
32
ABNT NBR 14.653-2 AVALIAÇÃO DE BENS
PARTE 2 IMÓVEIS URBANOS – ANEXO B
AUGUSTA
Elemento Área (m²)
Áreas dos Elementos Comparativos
25000
Avaliando 23.733,00
20000
1 490,00
2 260,00 15000
3 177,00
4 700,00 10000
5 765,00
6 360,00 5000
7 320,00
0
8 1.492,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
9 638,00
Série1 Série2
33
34
35
Método Involutivo
Identifica o valor do bem, alicerçado no seu
aproveitamento eficiente, baseado em modelo de
estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante
hipotético empreendimento compatível com as
características do bem e com as condições do
mercado no qual está inserido, considerando-se
cenários viáveis para execução e comercialização do
produto. O método involutivo pode identificar o valor
de mercado. No caso da utilização de premissas
especiais, o resultado é um valor especial. 36
Método Involutivo
Identifica o valor do bem, alicerçado no seu
aproveitamento eficiente, baseado em modelo de
estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante
hipotético empreendimento compatível com as
características do bem e com as condições do
mercado no qual está inserido, considerando-se
cenários viáveis para execução e comercialização do
produto. O método involutivo pode identificar o valor
de mercado. No caso da utilização de premissas
especiais, o resultado é um valor especial. 37
Método Evolutivo
38
Método da Capitalização da Renda
39
ABNT NBR 14.653-1 AVALIAÇÃO DE BENS
PARTE 1 PROCEDIMENTOS GERAIS
MÉTODO PARA IDENTIFICAR CUSTO
40
Método da Quantificação de Custo
41
ABNT NBR 14.653-1 AVALIAÇÃO DE BENS
PARTE 1 PROCEDIMENTOS GERAIS
MÉTODO PARA IDENTIFICAR VIABILIDADE
43
(critério “antes e depois”).
44
(critério “antes e depois”).
45
ABNT NBR 14.653-2 AVALIAÇÃO DE BENS
PARTE 2 IMÓVEIS URBANOS
CRITÉRIOS
46
ABNT NBR 14.653-2 AVALIAÇÃO DE BENS
PARTE 2 IMÓVEIS URBANOS
CRITÉRIOS
No caso de benfeitorias atingidas, devem ser
previstas verbas relativas ao custo de obras de
adaptação do remanescente, possível desvalia
acarretada por perda de funcionalidade e eventual
lucro cessante, no caso de ser necessária
desocupação temporária para a execução dos
serviços.
47
ABNT NBR 14.653-2 AVALIAÇÃO DE BENS
PARTE 2 IMÓVEIS URBANOS
CRITÉRIOS
48
ABNT NBR 14.653-2 AVALIAÇÃO DE BENS
PARTE 2 IMÓVEIS URBANOS
CRITÉRIOS
49
ABNT NBR 14.653-2 PARTE 1
50
ABNT NBR 14.653-2 PARTE 1
51
ABNT NBR 14.653-2 PARTE 1
52
ABNT NBR 14.653-2 PARTE 1
53
CONCLUSÃO
A Justa Indenização somente poderá vir a ser
alcançada se os trabalhos técnicos
avaliatórios forem elaborados, com
imparcialidade, impessoalidade,
independência, e em plena consonância com
as prescrições estabelecidas pelas normas
técnicas que devem ser observadas pelos
profissionais da área.
54
MUITO
OBRIGADO
Joaquim da Rocha Medeiros Júnior
29/06/1926 – 16/04/2017
ogalvao@contactoconsultores.com.br
11 3085-6141
11 99898-9846
55
www.ibape-sp.com.br
eventos@ibape-sp.org.br
(11) 3105-4112
56
Apresentação
2.
3.
1. Identificação 4.
Identificação do
Vistoria das Regiões Pesquisas
Zoneamento
local geoeconômi- de campo
local
cas
6.
5.
Definição das 7. 8.
Tabulação e
Situações Definição das Determinação
Georreferencia-
Paradigmas Variáveis do modelo
mento das
através das Influenciantes matemático
amostras
Z.H.
Planta de Valores | Zonas Homogêneas (ZH)
São regiões que possuem,
genericamente, a mesma
valorização imobiliária,
determinadas, quer seja por polos
que provocam valorizações ou
desvalorizações sistêmicas,
quer seja pelo padrão construtivo
das edificações que nela se Exemplo de Planta de Valores por face de
encontram aliado com o zoneamento quadra.
Uso e
Intensidade Ocupação
ocupação Padrão
de valor Tipologia
do solo construtivo (área)
unitário
(zoneamento)
VILA DER
ZONA DE ALAGAMENTO
Assentamento irregular DER e Zona de alagamento
VILA
DER
Zoneamento Local (São Bernardo do Campo)
ZER 1 ZUD 1
ZUD 1
ZEIS 2
ZEIS 1 ZUD 1
ZEIS 1
ZER 1 ALAGAMENTO
Índices locais | Corredores separadores
ZER 1 ZUD 1
VILA
ZUD 1
DER
261,64 400,61 526,79
261,64
188,80
ZEIS 2
ZEIS 1 ZUD 1
188,80
ZER 1 ALAGAMENTO
Área de Influência do Fator Favela
Planta de Valores | Áreas de Enchentes
Feira Livre
2018,50 3999,70
1945,30
Feira Livre
1738,70
2152,20
1980,20
1820,00
II. Desapropriação em Áreas
Ambientais
15/07/2011
22/08/2012
Descaracterização APP
• Situação do imóvel em dez/13 (foto 1):
Terreno vago;
Foto 2
Descaracterização APP
• Com a canalização do córrego e
retificação do seu curso para a
Avenida Peri Ronchetti, o imóvel
deixou de possuir lâmina d’água no
seu interior;
• Mesmo assim, a distância entre o
córrego canalizado e o imóvel era
inferior aos 30 m, desvalorizado
como praxe de mercado em área de
mata ciliar de córrego (APP);
• Decisão judicial por
descaracterização da APP por
urbanização de onde estaria a mata
ciliar em sua concepção original
Descaracterização APP | Jurisprudência
AÇÃO CIVIL PÚBLICA. Imóvel localizado Mata ciliar. Área de preservação
à margem de córrego em área urbana. permanente. Zona urbana. Função.
Região antropizada. Curso d´água “Não vejo como atribuir à faixa ao longo do
canalizado e em cujas margens há córrego canalizado, isolado da natureza, a
forte urbanização, sendo que parte função ecológica primitiva. A mata protetora
dele foi inclusive coberto por via nada protegerá, uma vez que as águas foram
pública. Laudo pericial que atesta a isoladas e não têm, nesse trecho, contato
descaracterização da área de algum com a natureza; e não há sentido
preservação. Perda da função maior em impedir a ocupação que se amolde
protetora. Precedentes. Sentença ao Plano Diretor e às posturas urbanas dos
reformada. Recurso conhecido e provido. terrenos localizados depois da rua, se esta
(Relator(a): Vera Angrisani; Comarca: própria permanece onde está com o impacto
Bragança Paulista; Órgão julgador: 2ª ambiental que lhe é próprio. São
Câmara Reservada ao Meio Ambiente; circunstâncias que levam a uma flexibilidade
Data do julgamento: 18/02/2016; do uso das áreas de preservação permanente
Data de registro: 19/02/2016) na área urbana, conforme a Câmara Ambiental
reconheceu em ocasião anterior.
Descaracterização APP | Parecer CETESB
• Posto de Serviço situado na Avenida
dos Estados (Santo André), solicitou
renovação das licenças junto à
CETESB;
• Resposta da CETESB:
Casos práticos
Cases | I. Impactos na Área Remanescente
Seccionamento Faixas “non
da área, aedificandi”
causando novo
aproveitamento
Inviabilidade de
urbanização da
gleba
Cases | I. Impactos na Área Remanescente
Área de
Preservação
Permanente
Dispositivo
/ Viaduto
Cases | I. Valores propostos para a gleba
120.000.000 450
100.000.000
400
80.000.000
350
60.000.000
300
40.000.000
250
20.000.000
0 200
Assist.
Laudo Dersa Assist. Dersa Perito Judicial
Expropriado
Valor Total 23.800.000 18.762.000 95.261.536 80.580.000
Valor Unitário 230,75 230,75 395,37 334,34
Cases | II. Aqueduto SABESP (área encravada)
• Desapropriação:
3.603m²;
• Área Remanescente
encravada:
10.389m²
• Não há acesso a
área encravada;
• Laudo
Administrativo: Área
atingida;
• Perito: área atingida
+ área
remanescente
encravada.
Detalhe fotográfico
• Área com córrego com projeto interno de • São 02 (duas) caixas de inspeção não
canalização. calculadas em ambos os laudos;
• Depreciação do Remanescente. • Projeto de Urbanização da Gleba
prevendo: 400 unidades habitacionais
antes da implantação da servidão;
Cases | V. Desvalorização Remanescente
• Zoneamento local permite:
o Edifícios de 04 pavimentos acima do
nível da rua;
o Pisos abaixo do nível da rua (subsolos);
o CA: 2,00
o TX: 0,65
•Na Assistência Técnica incluiu-se:
o As perdas inerentes ao projeto,
o Depreciação do remanescente pelo
acesso comprometido nos fundos,
o Desapropriação das caixas de inspeção,
instituição da servidão e restrição pela
implantação da faixa “non aedificandi”
o Totalizou: R$ 1.390.000,00
Instituição de Servidão | Alíquota
O ponto principal na instituição de uma servidão está na
quantificação do grau da limitação administrativa imposta de
forma que não se camufle uma verdadeira desapropriação.
Área 1
Cases | VI. Sentença
Após a desapropriação e execução do A afirmação isolada do assistente da ré
projeto de implantação do Rodoanel, a não se sustenta.
área da autora deixou de ser acessada
pela Rua Miracema e passou a ter
Guardadas as devidas proporções,
“acesso através de uma faixa de
seria o mesmo que obrigar o
servidão, constituída no interior de
faixa de domínio, através de acesso proprietário de um veículo a
por galeria”, sofrendo, pois, profunda e ingressar pelo porta-malas para
prejudicial alteração, posto que além dirigi-lo e dizer que nada se
dos transtornos, experimentou sensível alterou, posto que ele continua a
restrição de acesso por intermédio de ter um automóvel.
passagem precária.
Grifei
Cases | VII. Valorização Imobiliária
Avanço da Valorização Imobiliária por Fase de Obra
Rodoanel Sul Rodoanel Norte/Leste Inflação Em Rodovia de
classe isolada, os
valores imobiliários
(devido as
experiências
PERÍODO DE
passadas), tem o
OBRA
fenômeno da
especulação
imobiliária, durante
o período de obra.
Antes do Início Início da Obra Término da Obra Fim da Valorização Continuidade
da obra Especulação imobiliária real
Obrigado
Equipe CTA
Sérgio Liporoni
Anderson Tambara
Apresentação
Resultando em um fator
transposição de localização
próximo a:
Ft =0,30
HOMOGENEIZAÇÃO COM FATORES ARBITRADOS
• Observa-se que o zoneamento e os fatores de localização tem forte
O Fator do slide anterior foi calculado com base nos índices da TABELA do DESAP
PARÂMETROS PARA COMPOSIÇÃO DOS ÍNDICES DE FATORES GEO-ECONÔMICOS (MULTIPLICATIVOS)
LOCALIZAÇÃO (COMPONENTES DO MODELO f) Fator Comércio
1 LOTE 28 175,00 m² R$ 133.737,00 NILSON IMOVEIS - SR. ANTONIO - (11) 2279-9672 R$ 764,21
2 LOTE 19 185,00 m² R$ 120.000,00 NILSON IMOVEIS - SR. ANTONIO - (11) 2279-9672 R$ 648,65
3 LOTE 5 176,00 m² R$ 110.000,00 NILSON IMOVEIS - SR. ANTONIO - (11) 2279-9672 R$ 625,00
4 LOTE 8 290,00 m² R$ 257.600,00 NILSON IMOVEIS - SR. ANTONIO - (11) 2279-9672 R$ 888,28
5 287,50 m² R$ 220.000,00 NILSON IMOVEIS - SR. ANTONIO - (11) 2279-9672 1237 R$ 765,22
6 175,00 m² R$ 120.000,00 SYLMAR IMÓVEIS - SRA. HAYLA (11) 2413-0202 868 R$ 685,71
7 189,00 m² R$ 130.000,00 SYLMAR IMÓVEIS - SRA. HAYLA (11) 2413-0202 1167 R$ 687,83
8 189,70 m² R$ 150.000,00 SYLMAR IMÓVEIS - SRA. HAYLA (11) 2413-0202 870 R$ 790,72
9 181,26 m² R$ 145.000,00 SYLMAR IMÓVEIS - SRA. HAYLA (11) 2413-0202 867 R$ 799,96
10 182,78 m² R$ 155.000,00 SYLMAR IMÓVEIS - SRA. HAYLA (11) 2413-0202 871 R$ 848,01
AVALIANDO 11 180,39 m² R$ 165.000,00 SYLMAR IMÓVEIS - SRA. HAYLA (11) 2413-0202 869 R$ 914,68
12 190,32 m² R$ 157.000,00 SYLMAR IMÓVEIS - SRA. HAYLA (11) 2413-0202 873 R$ 824,93
13 185,44 m² R$ 140.000,00 SYLMAR IMÓVEIS - SRA. HAYLA (11) 2413-0202 380 R$ 754,96
14 178,76 m² R$ 130.000,00 SYLMAR IMÓVEIS - SRA. HAYLA (11) 2413-0202 377 R$ 727,23
15 178,29 m² R$ 115.000,00 SYLMAR IMÓVEIS - SRA. HAYLA (11) 2413-0202 382 R$ 645,02
NOVA CARMELA
16 216,19 m² R$ 160.000,00 SYLMAR IMÓVEIS - SRA. HAYLA (11) 2413-0202 238 R$ 740,09
17 199,00 m² R$ 205.000,00 SYLMAR IMÓVEIS - SRA. HAYLA (11) 2413-0202 866 R$ 1.030,15
18 230,55 m² R$ 208.000,00 SYLMAR IMÓVEIS - SRA. HAYLA (11) 2413-0202 872 R$ 902,19
19 188,00 m² R$ 140.000,00 IMOBILIÁRIA NOVA GALVÃO - SRA. LAURA (11) 2451-9055 5369 R$ 744,68
20 LOTE 22 185,00 m² R$ 115.000,00 IMOBILIÁRIA STEINER - SRA. LUCI (11) 2463-2626 30465 R$ 621,62
21 LOTE 23 175,00 m² R$ 135.000,00 IMOBILIÁRIA STEINER - SRA. LUCI (11) 2463-2626 29998 R$ 771,43
22 LOTES 1/2/3 756,00 m² R$ 510.000,00 MAREVER IMÓVEIS - SRA. CIDA (11) 4116-2586 19 R$ 674,60
23 186,00 m² R$ 135.000,00 SANDRO NOVELLI CORRETOR - SR. SANDRO (11) 4215-6375 TE0039 R$ 725,81
24 175,00 m² R$ 123.000,00 SANDRO NOVELLI CORRETOR - SR. SANDRO (11) 4215-6375 TE0030 R$ 702,86
25 177,00 m² R$ 128.000,00 SANDRO NOVELLI CORRETOR - SR. SANDRO (11) 4215-6376 TE0036 R$ 723,16
26 197,00 m² R$ 159.000,00 SANDRO NOVELLI CORRETOR - SR. SANDRO (11) 4215-6377 TE0037 R$ 807,11
27 263,00 m² R$ 220.000,00 IMOBILIÁRIA FOCO - SRA. PRISCILA (11) 3437-1185 TE0086 R$ 836,50
28 190,00 m² R$ 125.000,00 PRIVATE IMÓVEIS - SR.ALEXANDRE (11) 97103-1979 PC1032 R$ 657,89
MÉDIA 217,22 m² R$ 761,02
Os lotes em áreas próximas ao avaliando confirmam que existe uma inversão de desvalorização,
pois o entorno é mais valorizado do que a região da pesquisa do Perito
HOMOGENEIZAÇÃO COM FATORES ARBITRADOS
Para ponderar as condições legais impostas pela legislação de uso e ocupação do solo, alguns Peritos
tem utilizado, de forma equivocada, no tratamento por fatores, da taxa de ocupação do imóvel como um
fator, dado que a situação paradigma do Relatório da Comissão de Peritos CAJUFA – Trecho Norte,
encontra-se em ZM – Zona Mista (T.O. = 0,70).
Neste ponto verifica-se a confusão da utilização da taxa de ocupação que não deve ser adotada nos
laudos como um “fator zoneamento” em conjunto com os índices fiscais, para homogeneização pelo
método comparativo, como comprovado pelos modelos a seguir.
SOBREPOSIÇÃO DE ZONEAMENTO E ÍNDICE FISCAL
Abaixo verifica-se que a relação não é diretamente proporcional, na medida em que se dobra a taxa de ocupação cresce apenas
27% o valor unitário e no caso à esquerda quando se cresce 40% a taxa de ocupação o valor unitário incrementa 11%.
Modelo com 41 elementos terrenos - ZS/ZO de São Paulo (Morumbi e entorno) Modelo com 20 elementos terrenos - Guarulhos
SITUACAO 1: INDICE FISCAL DE 50% DO PARADIGMA SITUACAO 1: INDICE FISCAL 40% MAIOR QUE PARADIGMA
• Fatores • Regressão
TO: 0,5 0,7 TO: 0,5 0,7
ÍNDICE: 60 84 ÍNDICE: 60 84
Outro caso em que fica evidente que o “fator zoneamento” não pode ser utilizado de forma direta por
fatores, refere-se a um imóvel localizado em São Paulo, nas proximidades da Rodovia Fernão Dias,
cujo zoneamento é ZPDS* - Zona de Preservação e Desenvolvimento Sustentável.
A partir de pesquisa com 21 elementos comparativos, deduz-se o gráfico com valores unitários a
seguir:
*ZPDS: porções do território destinadas à conservação da paisagem e à implantação de atividades econômicas compatíveis com a manutenção e
recuperação dos serviços ambientais por elas prestados, em especial os relacionados às cadeias produtivas da agricultura e do turismo, de densidades
demográfica e construtiva baixas
AJUSTES QUANTO AO ZONEAMENTO E AO ÍNDICE FISCAL
Os 21 elementos comparativos, tratados pela inferência estatística, resultaram no seguinte modelo para avaliação do
imóvel, cujas variáveis independentes são: AT (área do terreno), TO (taxa de ocupação), FERNAO (frente ou não para
referida Rodovia) e ADENSAMENTO (região adensada ou não).
Substituindo no modelo acima os dados do avaliando e simulando situações hipotéticas, evidencia-se que o “fator
zoneamento” não pode ser aplicado diretamente sobre o valor unitário:
SITUACAO 1: T.O. MENOR QUE A DO AVALIANDO
SITUACAO 2: T.O. MAIOR QUE A DO AVALIANDO
PARADIGMA SITUACAO1 DIF
VUT R$ 357,79 R$ 301,01 -16% PARADIGMA SITUACAO2 DIF
AT 65.000,00 65.000,00 0% VUT R$ 357,79 R$ 411,38 15%
T.O. 0,25 0,15 -42% AT 65.000,00 65.000,00 0%
FERNAO 0,00 0,00 0% T.O. 0,25 0,50 100%
ADENSAMENTO 1,00 1,00 0% FERNAO 0,00 0,00 0%
ADENSAMENTO 1,00 1,00 0%
• Utilização do fator área “Abunahman”, para comparar área de 200,00m2 (da pesquisa da Comissão
da CAJUFA) com a área total do avaliando com cerca de 400.000,00m2; ( na palestra foi passado
um vídeo do próprio Abunahman criticando a utilização do fator para grandes diferenças de
área e que a fórmula não foi elaborada para terrenos)
• Calculando o fator área sobre a área primitiva e não sobre a área avalianda (esta também é uma
grande polêmica nas avaliações)
• Não se justifica a não adoção de métodos comparativos quando no entorno existem elementos
comparativos com áreas de porte similares
EXEMPLO DE EXTRAPOLAÇÃO - 1
sendo:
o Fator área: pela fórmula de Abunahman
o Fator transposição: pela relação de infraestrutura entre locais
o Fator zoneamento: em função do zoneamento da área avalianda
*No caso acima extrapola-se a utilização da fórmula de Abunahman para terrenos – como afirma o próprio
autor a fórmula não foi elaborada para terrenos e muito menos para uma diferença tão grande de áreas.
**Extrapola a transposição em números arbitrários.
***Considera o zoneamento partindo de 1,00
EXTRAPOLAÇÃO – 1 (ÁREA)
Curvas de área
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 160.000 180.000 200.000
Caires Martins Abunahman 1/8 - 300 m²
A discussão neste slide é a adoção da área primitiva ou da área expropriada para o cálculo do valor de
indenização
Foi feita uma consulta ao
Abunahman sobre duas *
inconsistências em um **
determinado Laudo – Utilização
da fórmula para uma área
expropriada superior a 100.000
m² a partir de elementos
comparativos com área de 300
m² com um agravante: o
expoente da fórmula utilizada foi
¼
Imóveis rurais
• Fatores de servidão
• Áreas remanescentes
Materiais elaborados por importantes concessionárias de serviço público, destacam o que se pode ou
não fazer nas proximidades e dentro da faixa de servidão:
• Engº José Carlos Pellegrino (1969) • Engº Philippe Westin Vasconcelos (década de
70)
• CAJUFA (2013)
www.ibape-sp.com.br
eventos@ibape-sp.org.br
(11) 3105-4112
3
Método Comparativo - pesquisa de mercado não compatível com o avaliando
Sempre verificar se os procedimentos (quando adotados fatores de ajustes) atendem aos
requisitos normativos mínimos do método comparativo de dados de mercado
Verificação importante: Especificação do Laudo - exigências da (ABNT- NBR
14653) –níveis de fundamentação e níveis de precisão.
INTERVALO ADMISSÍVEL de
4 III II I
ajuste para o conjunto de 0,80 a 1,25 0,50 a 2,00 0,40 a 2,50
fatores
V Unitário = b0
- b1 * Área
V Unitário = R$/m2 + b2 * Melhoramentos existentes(%)
+ b3 * Taxa de Ocupação ) (%)
+ Fárea ( )
+ Ftransposiçao ( )
Peso dos coeficientes ponderados na
+ Fzoneamento ( )
equação e (compartilhados) o efeito no valor
unitário
Incidência pode ser cumulativa – (para
mais ou para menos)
5
Homogeneização fatores – incidência Regressão linear correlação múltipla
com correlação isolada incidência das variáveis – mesmo que
efeito soma / multiplicação de fatores correlacionados se auto ajustam
(variáveis) correlacionados aplicados de
forma “isoladas”
Valor de Y
Influência Influência
de X1 de X2
6
3º aspecto polêmico - Fatores de Ajuste pela Área
Considerações acerca da fórmula Abunahman
O “fator área” apresentado pelo Engo. Sérgio Antônio Abunahman, no livro “Curso Básico de
Engenharia Legal e de Avaliações” (2008), tem sido utilizado pelos profissionais da Engenharia
de Avaliações para as mais diversas tipologias de imóveis, como solução simplificada para
compatibilizar diferenças entre áreas dos elementos amostrais e a do imóvel avaliando.
A fórmula, tem em sua essência, representar o conceito genérico e conhecido por todos de que
“dentro da mesma região geo-econômica, os valores unitários aumentam na medida em que a
área é menor”. Para aplicar este conceito, a fórmula é apresentada em duas equações:
1/4
Área do Elemento Pesquisado
𝐅𝐚 = Quando a diferença de áreas for inferior à 30%
Area do Avalliando
1/8
Área do Elemento Pesquisado
𝐅𝐚 = Quando a diferença de áreas for superior à 30%
Area do Avalliando
Esta mudança de expoente sugerida na formula em duas equações, tem explicação lógica em
adaptar à uma função exponencial, onde o expoente é reduzido quando as diferenças de áreas
em relação ao avaliando aumentarem (no caso, arbitrado pelo autor da formula em 30%) com
intuito de atenuar o fator resultante.
7
Representação Fórmula Abunahman
1,3000
1,2000
1,1000
1,0000
0,9000
0,8000
0,7000
Exemplo – Imóvel avaliando
10.000m2
0,6000
0,4000
0,3000
- 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 20.000
8
Representação Fórmula Abunahman
1,3000
1,2000
1,1000
1,0000
0,9000
0,8000
0,7000
0,6000
Expoente 1/8
Fórmula
0,4000
0,3000
- 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 20.000
9
Representação Fórmula Abunahman
1,2000
1,1000
1,0000
0,9000
0,8000
0,7000
Figura – evidencia necessidade de
alterar o expoente para amenizar o efeito
0,6000
0,5000
Fórmula
0,4000
0,3000
- 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 20.000
10
Equívocos na aplicação da fórmula Abunahman
11
4º aspecto polêmico Desapropriações Parciais
Na desapropriação, a negociação não ocorre voluntariamente e nem sempre em condições
normais de mercado. Por isso, possibilidade da utilização do valor especial, definido na ABNT
NBR 14653-1, item 11.1 (texto aprovado e em tramite de publicação):
12
Desapropriações Parciais - Critérios
ABNT NBR 14653-1, (texto aprovado e em tramite de publicação):
➢ utilizar o valor unitário médio do imóvel quando é evidente que não haverá diferença
primitivo para a área desapropriada entre o valor do metro unitário da área original e
da área remanescente ou que esta será
valorizada.
➢ estimar o valor da parte do bem atingida pela Aplicada em área maiores, quando o percentual
desapropriação da fração desapropriada for pequena em
relação à área total do imóvel.