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1 - xxxx, cccc, que para citação pode ser localizada na rua zzzz;
9 - xxxxxx, ccc, que para citação pode ser localizada na rua zzz;
11 - xxxxx, ccc, que para citação pode ser localizado na rua zzz;
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A)- O cccc xxxxxxx não ostenta a condição de sujeito passivo desta eis
que, ao contrário de seus pares, se recusa a receber qualquer verba que tenha
conteúdo indenizatório por presença em reuniões tidas pelos Edis como
extraordinárias (fls.85/87).
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Referida lei municipal trouxe, no artigo 1º, que: "De acordo com a
Emenda nº 1 de 08/03/99 da Lei Orgânica Municipal, os vereadores farão jus
de parcela indenizatória proporcionalmente no valor de 46% (quarenta e seis
por cento) dos subsídios mensal de vereador" (fls.37 - copiado como escrito,
inclusive com os erros de português).
Por outro lado, o artigo 2º da mencionada lei enfocou que "Esta Lei
entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seu efeito a 08/03/99,
revogando-se as disposições em contrário".
[...]
Noutra passagem, informa referido Jurista (Ob. cit., p.64/65) que "A
falta de distinção entre "sessão legislativa ordinária" e "sessão ordinária" em
levado a vários equívocos, dentre os quais, há de se ressaltar o referente do
direito de convocação da Câmara pelo Prefeito. Inúmeras Leis Orgânicas de
Municípios, sem precisão terminológica, levam ao absurdo de permitir que o
Executivo convoque o Legislativo, para uma "sessão extraordinária", em plena
"sessão legislativa ordinária". Isto é uma violação dos princípios legislativos.
Se a Câmara está em período ordinário de sessões, isto é, não está em recesso,
não há que ser convocada: ela está no curso normal de sessões.
[...]
"Em todas as espécies do art. 10, o agente público realiza condutas que
ensejam o enriquecimento ilícito de terceiro, pessoa física ou jurídica. Não é
preocupação do legislador, neste dispositivo, o eventual proveito obtido pelo
agente público, direta ou indiretamente, mas tão somente seu agir ou não agir
em benefício de outrem, contra o erário. É da subversão da atividade funcional
que trata, quer dizer, do agente público que, inobservando o dever de zelar e
proteger o erário, assiste ou colabora para que terceiro se beneficie, a dano dos
cofres públicos".
(Art. 12) I - na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos
ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver,
perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos,
pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e
proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez
anos.
(Art. 12) II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, se
houver, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se
concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos
políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o
valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber
benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda
que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo
de cinco anos.
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Prevista na Lei Maior (art. 5º, V e X), a reparação dos danos morais é
aceita sem reservas, sendo também isenta de dúvidas sua cumulatividade com
a indenização resultante de prejuízos patrimoniais, conforme estagnado na
Súmula 37 do STJ: "São cumuláveis as indenizações por dano material e dano
moral oriundos do mesmo fato".
De tudo, resulta certo que, se a indenização por dano moral não pode ser
fonte de enriquecimento para a vítima, tampouco pode ser inexpressiva ao
ponto de sugerir impunidade.
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