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OS INTÉRPRETES DE LIBRAS, MERCADO DE


TRABALHO, TRAJETÓRIAS E CONTEXTOS
Rita de Cássia C. dos Santos1
Isnária de C. Pereira
Neide Maria dos Santos
Érica Emannuele P. S. Alcântara
Bruno Lutianny Fagundes Monção2
RESUMO
O presente trabalho intitulado “intérpretes de libras e o mercado de trabalho: trajetórias e
contextos” têm como objetivo analisar o mercado de trabalho para os interpretes de libras,
compreendendo o perfil destes profissionais e seu processo de formação, através de recortes
historiográficos e contextuais, bem como compreender os dispositivos legais e éticos que norteiam
a profissão. O estudo apresentado se caracteriza em uma abordagem qualitativa de cunho
bibliográfico, sendo arcabouço teórico sustentado por Silvia e Schubert (2017); Quadros (2004);
Brasil (2005) dentre outros autores que discutem o assunto. Conclui-se através dos estudos, que a
profissão do intérprete de libras avançou, deixando de ser filantropia para ser uma profissão, com
representatividade de uma classe de sujeitos até então marginalização e exilados sociais. É
possível depreender das análises realizadas, a existência de uma vasta demanda no mercado para
os estes profissionais; no entanto faz-se necessário aperfeiçoamentos nos dispositivos legais, para
um respaldo mais abrangente e respeitoso aos direitos profissionais e trabalhistas dos interpretes
de libras.
Palavras chaves: Intérpretes de Libras; Mercado de Trabalho; História; Contextos;

1 INTRODUÇÃO
As ampliações do espaço dos surdos no mercado de trabalho e nos ambientes sociais
exigiram a necessidade de um código formalizado de comunicação e de intérpretes para o pleno
acesso desses indivíduos, ao mercado trabalho, a seus direitos, a cidadania, religiosidade, dentre
outros. Neste contexto temos fomentado a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e a profissão de
interprete de libras, que visa estabelecer o intercâmbio destes sujeitos e a sociedade, realizado assim
um processo de inclusão desses indivíduos no mundo.
O presente estudo cujo tema se alicerça em dois eixos primordiais: o intérprete de libras e o
mercado de trabalho. Nesta perspectiva, questiona-se qual o perfil que o mercado exige deste
profissional; em quais contextos de trabalho eles estarão envolvidos e quais mecanismos
legislativos e formativos sustentam a permanência e incentivam a profissão na conjuntura atual.

1
Acadêmicos do Curso Letras Libras
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Tutor Externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI- Curso (LBR0045)- Prática Módulo II – 05/07/2018
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No rol de objetivos desta pesquisa, busca-se analisar o mercado de trabalho para os


intérpretes de libras; compreender o perfil destes profissionais e seu processo de formação; estudar
os dispositivos legais e éticos que norteiam a profissão.
Para a análise de qualquer problema, é relevante analisar os fatores geradores, e neste
sentido, faz-se necessário preliminarmente, uma reflexão sobre os processos, trajetórias e contextos
da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e da figura do profissional de interpretes de surdos, a fim
de se percorrer um caminho para a compreensão da configuração e da exigência de perfil para este
profissional dada às condições complexas da sociedade atual.
Para a discussão e exposição do tema, utilizar-se-á, uma abordagem qualitativa, revisão
bibliográfica, sendo o arcabouço teórico sustentado por autores como: Silvia e Schubert (2017),
Quadros (2004), Brasil, (2005) dentre outros autores que vem debatendo a problemática.
A escolha do arcabouço teórico e da metodologia e abordagem da pesquisa foram dadas as
condições e objetivos do estudo.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. TRAJETÓRIA DA LÍNGUA DE SINAIS NO BRASIL E NO MUNDO

Silvia e Schubert, (2017) ressaltam que apesar dos intérpretes terem sua função reconhecida,
o interprete de língua gestual, era normalmente aquele mais próximo ao surdo, ou seja, promovia a
relação interpessoal do sujeito surdo, de modo velado, uma vez que o uso de gestos era reflexo de
profunda exclusão social.
A criação de um idioma e de um código de comunicação adequado e respeitado fez-se
necessário uma vez que: “ao longo dos anos, as pessoas intermediavam a comunicação para surdos
(normalmente vizinhos, amigos, filhos, religiosos) como voluntários utilizando uma comunicação
muito restrita” (QUADROS, 2004, p.14).
A presença dos primeiros intérpretes de línguas de sinais demonstra seus primeiros sinais na
Franca do século XVIII, que fortemente tomados pelas revoluções de iluministas da época e com a
abertura do senso de educação para todos e da existência dos ‘novos’ sujeitos de aprendizagem.
O movimento iniciado vem contrastar e questionar a maneira de educação de surdos na
França, que se detinha em um caráter ‘reabilitador e de tratamento de patologia’ e não de ensino-
aprendizagem.
Silvia e Schubert, (2017) apontam que esse período de busca de direitos e igualdades
educacionais bem como a inserção dos surdos em contextos sociais como um ser de faculdades
demandou uma luta que foi fortemente defendida por Charles-Michel de L'Épée, importante abade e
educador filantrópico que sob suas vias religiosas “começa a conhecer, compreender e conceder
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regras a língua de sinais usadas pelos surdos de Paris, e com o apoio político da época dá origem a
primeira instituição pública de educação para surdos.” (p. 8087)
Para as autoras, L'Épée exerceu forte relevância para a inserção dos surdos no campo social
e para o surgimentos dos interpretes de surdos, ele “é o ponto de partida para compreendermos a
importância do profissional intérprete ou tradutor intérprete de língua de sinais e sua emersão para a
sociedade e na escola”, uma vez que, L’Épée (na França) desde 1791, “fazia uso do trabalho de
intérpretes de língua de sinais nas salas de aula” (SILVIA E SCHUBERT, 2017, p. 8087)
Na Suécia no final do século XIX, sendo enfatizada sua importância em 1938, com a criação
de cinco cargos de conselheiros para surdos que “imediatamente não conseguia atender a demanda
da sociedade surda” (QUADROS, 2004, p.13). Com isso, logo nos primeiros anos por decisão do
parlamento sueco, todos os surdos deveriam ter acesso ao profissional gratuitamente, dadas as
reivindicações da Associação Nacional dos Surdos e da Comissão Nacional de Educação e da
Comissão Nacional para o Mercado de Trabalho.
Nos Estados Unidos por sua vez, a promoção da língua de sinais surge em 1815, com
Thomas Gallaudet, surdo francês que estava nos EUA encarregado da promoção da Educação de
Surdos. Através deste movimento, tem-se a fundação da Organização Nacional de interpretes para
surdos (atualmente RID), órgão de extrema relevância, uma vez que seleciona, qualifica, registra e
promove código de ética, oferecendo informações sobre formação e aperfeiçoamento dos interpretes
em todos os Estados Unidos.
No Brasil, a presença de interpretes de língua de sinais data de meados dos anos oitenta.
Percebe-se que naquele contexto, a língua brasileira de sinais dava-se de modo ainda tímido, tento
predominantemente sua presença e utilidade associada aos trabalhos religiosos e de caridade.
(SILVIA e SCHUBERT, 2017) reafirmam este processo, afirmado que o trabalho do interprete de
libras vem sendo construído historicamente por práticas assistencialistas “comumente associadas a
religião, vínculos familiares e a filantropia”.
Em 1988, inicia-se um primeiro movimento em prol regulação e ampliação da língua de
sinais, através do I Encontro Nacional de Interpretes de Língua de Sinais organizado pela FENEIS
(Federação Nacional de Educação e Interpretação de Surdos), propiciando uma discussão sobre a
importância, o papel e a ética interpretes no Brasil.
Em 1992, realizou-se um II encontro Nacional de Interpretes de Língua de Sinais, também
organizado pela FENEIS, com o intuito de promover um intercâmbio entre as experiências de
diversos interpretes do brasil, e discutir e votar o regimento interno do Departamento Nacional de
Intérpretes, fundado nesta mesma conferência. (QUADROS, 2004).
Em relação a esta temática, Quirino-da-Silva (2016), apontam que antes da lei da Libras ser
regulamentada, o movimento político em favor da inclusão de pessoas com deficiência no sistema
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regular de ensino que marca a década de 90 do século XX, desde a educação infantil ao ensino
superior; já solicitava acessibilidade comunicativa para as pessoas surdos. (SILVIA e SCHUBERT,
2017).
O processo de organização da linguagem para surdos vê-se difundida em todo o território
nacional, sendo o período de 1993 a 1994 relevante, uma vez que neste período se deu encontros
estaduais para discussão de propostas para a área, que suscitou na criação de escritórios regionais da
FENEIS. Em 24 de abril de 2002, o mais importante passo é conquista é dado, a homologação que
reconhece como oficial a língua brasileira de Sinais (LIBRAS), como o idioma oficial das
comunidades surdas.
Quadros (2004, p.15) reforça que:

lei representa um passo fundamental no processo de reconhecimento e formação do


profissional intérprete da língua de sinais no Brasil, bem como, a abertura de várias
oportunidades no mercado de trabalho que
são respaldadas pela questão legal.

A lei citada por Quadros (2004), se refere ao decreto 10.436/02 regulamentada pelo Decreto
5626/05 (BRASIL, 2005), há o entendimento e obrigatoriedade da contratação desse profissional,
visando cumprir e implementar as legislações referenciadas. Estes dispositivos são recebidos sob
uma nuvem de concordâncias e discordâncias em relação inserção do surdo no setor educacional,
dadas as complexidades envolvidas no processo de aprendizagem e na dificuldade do professor, em
sala de aula.
Essa discordância se dá principalmente pelo fato da necessidade de se, “compreender que a
escola se trata de um espaço onde as interações deveriam ser diretas entre professor e estudante”.
Uma vez solidificada o direito a uma linguagem visual voltada a comunidade surda, os mesmos
recebem o direito dos serviços do tradutor/intérprete da Libras nos espaços educacionais. A
presença desses profissionais é “extrema importância do intérprete no âmbito educacional quando o
surdo está inserido em ambiente inclusivo, independentemente do nível linguístico do estudante
surdo”. (SILVIA e SCHUBERT, 2017, p.8088)

2.2. CONTEXTOS DA FORMAÇÃO DE INTÉRPRETES DE LIBRAS

Como apresentado anteriormente, a função de inserção do surdo, bem como sua


comunicação com o meio social, se dava de modo empírico. Uma vez consolidada e organizada a
materialidade da língua brasileira de sinais, a partir da década de noventa, inicia-se um processo de
formação para interpretes de libras, através de cartilhas elaboradas pela FENEIS.
De modo sucinto, as cartilhas (1988 e 1995) consolidavam aspectos básicos, “a
representação da acessibilidade e respeito ao surdo e sua cultura principalmente por meio da
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significação na língua de sinais” e a construção de “significado a partir da representação das mãos


produzindo o sinal de intérprete, um destaque a função que começa a ser entendida como trabalho
de importância para as vivências sociais dos surdos.” (SILVIA e SCHUBERT, 2017,p.8090)
No contexto da época, as exigências para ser interprete de libras se dava por meio de uma
formação mínima, bastando ao cidadão ter concluído no ensino fundamental para exercer a função.
Conforme expõe a FENEIS (1998), os interpretes deveriam ter:

a) - Possuir pelo menos o segundo grau; b) - Ser ouvinte; c) - Ser membro da associação de
surdos local; d) - Possuir certificado expedido pela FENEIS ou atestado fornecido por
quem domine bem a linguagem de sinais; e) - Possuir alguma noção de idioma estrangeiro.
A partir dessas condições, o intérprete estará apto ao desempenho de suas funções.
(FENEIS, 1988, apud SILVIA e SCHUBERT, 2017,p. 8092)

Nesse contexto de formação é relevante ressaltar que mesmo tendo sido reconhecida sua
importância, e relevância para a comunidade surda em meados dos anos sessenta, a língua de sinais
ainda era compreendida como “linguagem”.
A FENEIS dentro de suas atribuições emitia declarações aos sujeitos que se faziam aptos
conforme a legislação da época, habilitando-os a atuar no cenário social.
Schubert (2015) revela que, o campo educacional não fazia jus a atuação deste profissional,
uma vez que se compreendia a existência de uma necessidade de relação direta entre professor e
aluno. Essa realidade educacional muda com o decreto 10.098/00 (BRASIL, 2000) que ao mesmo
tempo endossa o a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), que configura a língua de sinais e o
interprete de libras como recurso humano necessário de acesso.
Tais dispositivos legais juntamente com a libras corroboraram para a elaboração do Decreto
5626/05 que trata da formação dos professores de libras; sendo regulamentada cinco anos após por
meio da lei Lei 12.319/10 (BRASIL, 2010).
Parágrafo único. A formação de tradutor e intérprete de Libras pode ser
realizada por organizações da sociedade civil representativas da comunidade
surda, desde que o certificado seja convalidado por uma das instituições referidas
no inciso III. 
Art. 5o Até o dia 22 de dezembro de 2015, a União, diretamente ou por
intermédio de credenciadas, promoverá, anualmente, exame nacional de
proficiência em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa. 

Vale ressaltar, no entanto, que pesar dos avanços e reconhecimentos, certos entraves quanto
a estes dispositivos podem ser observados, uma vez que mesmo promulgada todo o processo
legislativo,
a profissão é apresentada de forma restrita e esvaziada; esse
esvaziamento se deve as muitas lacunas que encontramos quando a lei por si não dá conta
de questões específicas do trabalho desse profissional, e não atende as necessidades do
intérprete de Libras enquanto trabalhador. (Schubert, 2015, p.8092)
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Quadros (2004), tece criticas quanto a legislação, afirmando pouca inovação e pouca solidez
quanto a questões trabalhistas, que no mais, o que ocorre é processo de endosso das questões já
propostas pelo código de ética da FENEIS em 1992, não alterando contexto da formação do
profissional no Brasil.
A partir de uma revisão teórica do assunto, Schubert (2015, p.8095) em seus trabalhos
corrobora com este ponto de vista, afirmando “é chamado a prosseguir sua caminhada profissional
na divisa entre o profissional e o missionário, buscando produzir sentidos diversos conforme o
cenário social em que trabalha.”
No contexto atual, a formação para o interprete de libras ainda precisa avançar, uma vez que,
em grande maioria a formação do interprete de libras ocorre em um processo secundário, no nível
da pós-graduação e não da graduação, o que seria mais adequado, sendo a UFSC (Universidade
Federal de Santa Catarina), a primeira a apresentar um curso de graduação em Letras-Libras.
Quanto ao mercado para o interprete de libras, o mesmo se classifica como relevante e área
promissora, não só por função social, mas também pelas possibilidades profissionais e com a
ampliação do direito e acesso do público surdo a sociedade de modo amplificada.
Assim, o campo de atuação do profissional de libras, poderá ser os mais diversos, como
repartições públicas, salas de aulas, em processos seletivos para cursos nas instituições de ensino,
em congressos, conferências e reuniões, promovendo a comunicação entre surdos e ouvintes. É
possível ainda, atuar no campo judiciário, fazendo a interpretação de em depoimentos na Justiça,
em órgãos administrativos e policiais. Faz tradução de textos técnicos e literários e trabalha na
preparação de textos direcionados para o público surdo.
No geral, o campo educacional ainda parecer ser o principal foco por quem busca a profissão
e o que exige uma demanda latente desses profissionais, dado o fato de que a população surda
brasileira é cerca de 10 milhões (de acordo com senso do IBGE/2017) e as instituições de ensino
precisam de corpo docente para todo o processo de alfabetização e como de intérpretes para que
alunos surdos e ouvintes se comuniquem.
É relevante expor que ser interprete de Libras é dominar um segundo idioma, é preciso ter
perfil, conhecimento de métodos e técnicas, ter domínio gramatical da língua alvo e conhecer a
cultura, os modos próprios e a realidade e necessidades da comunidade surda, em resumo, a libras é
bem mais que um conjunto de sinais dotados de significados, ela é um modo de expressar, é uma
conquista e um direito de um percentual da população que durante muito tempo teve suas opiniões,
contribuições e cultura renegadas.
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3 CONCLUSÃO

A partir da reflexão teórica deste estudo foi possível compreender o percurso histórico que
suscitou na criação, manutenção e promulgação de dispositivos que valorizam a comunidade surda
e suas culturas, dando-os voz e tornando-os sujeitos igualitários e detentores de direitos e acesso aos
meios sociais em geral.
É notório que ainda existe muito a se avançar quanto ao uso de libras no contexto social
brasileiro e muito a se fazer para que haja um reconhecimento da mesma como uma segunda língua
presente no cotidiano.
Todas as proposições teóricas aqui expostas e o processo de discussão se preponderante na
compreensão de quem é o profissional de libras hoje, quais contextos ele foi gerado e quais
barreiras e entraves o profissional enfrente tanto socialmente quanto legalmente.
O estudo permitiu concluir que o mercado de trabalho é promissor, no entanto para
profissionais que estejam cientes da responsabilidade que ser representante de uma parcela da
comunidade que sofre ainda hoje com processos de exclusão e dissipação de direitos. Que ser
professor, interprete, ou qualquer função relacionada a comunidade surda vem antes de tudo a partir
de um compromisso humanitário e solidário de levar a voz a aqueles que não a tem.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 12.319, de 1º de setembro de 2010. Regulamenta a profissão de Tradutor e
Intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Brasília, 2010.

GUIA DO ESTUDANTE. https://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/libras/ <acesso 08 de


junho de 2018>.

QUADROS, R. M. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa.


Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos. Brasília:
MEC/ SEESP, 2004.

SCHUBERT, S. E. de M. Políticas Públicas e os sentidos e significados atribuídos pelos


educandos surdos ao intérprete de Língua de Sinais Brasileira (dissertação de Mestrado).
Curitiba: Universidade Tuiuti, 2012.

SCHUBERT, S.E de M. Entre a Surdez e a Língua: Outros sujeitos... Novas relações (intérpretes
e surdos desvelando sentidos e significados). Curitiba. Editora Prismas, 2015.

SILVA, R.Q. SCHUBERT, S. E. de M. O trabalho do intérprete de libras educacional e a


constituição do profissional entre significados e sentidos do ato interpretativo. IN IV Seminário de
Representações Sociais, Subjetividade e Educação / SIRSSE, 2017.VALENTE, E. Interprete de
Libras: Mão que falam e Interpretam. < acesso em 08 de junho de
2018>https://www.vagas.com.br/profissoes/carreiras/fonoaudiologia/interprete-de-libras-maos-que-
falam-e-interpretam/

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