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Gabarito AD1- 1/2008 Cálculo I

Gabarito AD1 de Cálculo I


1) (2, 0 pontos) Calcule os seguintes limites, caso existam. Caso não existam, justifique:
x2 − 1 (x − 1)(x + 1)
(a) lim = lim = lim (x + 1) = 2, ∀x 6= 1.
x→1 x − 1 x→1 (x − 1) x→1
√ √ √
x+1−1 ( x + 1 − 1) ( x + 1 + 1) x+1−1
(b) lim = lim √ = lim √ =
x→0 x x→0 x ( x + 1 + 1) x→0 x ( x + 1 + 1)

1 1
= lim √ = .
x→0 x+1+1 2
 
 |x|
 se x 6= 0  1 se x≥0
(c) f (x) = x =⇒ f (x) =

 
1 se x=0 −1 se x<0

lim f (x) = lim 1 = 1 lim f (x) = lim −1 = −1.


x→0+ x→0 x→0− x→0

Não existe lim f (x), pois os limites laterais são diferentes.


x→0

(x + 1)3 (x − 2)
2) (2, 0 pontos) Dada a função f (x) = calcule:
x2 − 2x
(a) lim− f (x) = −∞ (b) lim f (x) = +∞
x→0 x→−∞

(c) lim f (x) = +∞ (d) f (−1) = 0


x→+∞

3x2
3) (2, 0 pontos) Seja a função f (x) = − 1, pede-se:
4 − 4x + x2
(a) Domı́nio de f e os pontos de interseção do gráfico de f com os eixos coordenados, se
existirem.
Solução: D(f ) = R − {2}.
3x2
Resolvendo f (x) = − 1 = 0 encontramos a interseção do gráfico de f com o
4 − 4x + x2
√ √
eixo 0x nos pontos (−1 + 3, 0) e (−1 − 3, 0).
Para x = 0 temos f (0) = −1, logo, encontramos a interseção do gráfico de f com o eixo
0y no ponto (0, −1).
(b) Assı́ntotas horizontais e verticais, se existirem.
Solução:
Assı́ntota vertical: x = 2
3x2 3x2
lim+ f (x) = lim −1 = +∞ e lim− f (x) = lim −1 = +∞.
x→2 x→2 4 − 4x + x2 x→2 x→2 4 − 4x + x2

1
Gabarito AD1- 1/2008 Cálculo I
12
10
8
y 6
4
2

–8 –6 –4 –2 0 2 4 6 8 10 12
–2 x

Assı́ntota horizontal: y = 2
3x2 3x2
lim f (x) = lim −1 = 2 e lim f (x) = lim −1 = 2.
x→+∞ x→+∞ 4 − 4x + x2 x→−∞ x→−∞ 4 − 4x + x2

³1´
4) (2, 0 pontos) Justifique o seguinte limite: lim x2 sen = 0.
x→0 x
³ ´
Solução: Como −1 ≤ sen x1 ≤ 1, ∀x ∈ R − {0} e lim x2 = 0, então pelo Teorema do
x→0
³1´
Confronto segue que lim x2 sen = 0.
x→0 x
5) (2, 0 pontos)) Verifique se a equação f (x) = x3 − x2 + 2 tem solução real no intervalo
(−2, 2), justificando sua resposta.
Solução: De fato, f (−2) = −10 < 0 e f (2) = 6 > 0. Além disso, f é uma função contı́nua
no intervalo (−2, 2) (pois é um polinômio). Portanto, pelo Teorema do Valor Intermediário
segue que existe c ∈ (−2, 2) tal que f (c) = 0.

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