CURSO Pág.
MATERIAL DE APOIO
Nº 1 – O Porte do Orador ................................................................................................ 76
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ORIGEM E O OS DOIS
SIGNIFICADO SIGNIFICADO ASPECTOS OBJETIVOS
DO CRISTÃO DA DA
VOCÁBULO DE NATUREZA IGREJA
IGREJA IGREJA DA IGREJA
Pág. Pág. Pág. Pág.
“A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir
e sua missão é levar o Evangelho ao mundo...
Maravilhosa é a obra que o Senhor Se propõe a realizar por intermédio de Sua Igreja a fim de que Seu
nome seja glorificado.”
- E. G. White
Na etapa final da história deste mundo, Deus identificou a Sua igreja colocando grandes e
importantes responsabilidades sobre ela na pessoa de seus membros.
Compete à Igreja, pois, levando-se em conta a esfera de sua atuação como intérprete e porta-voz
dos propósitos redentivos de Deus para com toda a humanidade, na Pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo, o
dever e a responsabilidade de servir como elemento ativo e dinâmico, cuja influência tenha o poder de
levar os sentimentos dos homens e mulheres de modo a atingir os mais elevados padrões morais,
conforme esboçados na santa e imutável Lei de Deus.
Para que possamos compreender melhor a missão da igreja e os propósitos para os quais ela foi
estabelecida, dividiremos este estudo em alguns tópicos distintos.
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2. O Significado Cristão de “Igreja”
Jesus, aproveitando aquilo que já era bem familiar aos Seus discípulos, deu à palavra “igreja” um
significado todo peculiar, quando afirmou: “Edificarei a Minha Igreja” (eclesia) – S. Mat. 16:18.
Segundo H. H. Hobbs, “os discípulos estavam familiarizados com essa palavra, tanto em sua
relação com a religião, como com a política. Em essência, Jesus disse: “os hebreus têm a sua assembléia;
os gregos, por sua vez, têm a sua. Agora, Eu também vou edificar a Minha assembléia. (1)
Só que Jesus emprestou ao termo “igreja”(eclesia) um significado essencialmente espiritual,
querendo com isto dizer que, daquele momento em diante, levando-se em conta os seus novos propósitos,
a Igreja não seria meramente um ajuntamento de pessoas com finalidades políticas e seculares, mas uma
assembléia de pessoas redimidas por Cristo, crentes e salvas.
De acordo com C. E. Autrey, “a Igreja, para Cristo, era um grupo de crentes reunidos pelo seu
amor mútuo para com Ele, e uns pelos outros. Pois Jesus disse: ‘Edificarei a Minha Igreja’ (S. Mat.
16:18). A igreja constituiu uma comunidade separada, cujos membros eram distintos dos seus vizinhos
pela fé, prática e afeição mútua, de uns para com os outros e de todos para com Cristo. A Igreja do Novo
Testamento era uma democracia, centralizada em Cristo, e habitada pelo Espírito Santo. E tinha um
sentimento de lealdade para com Cristo.”(2)
ASSOC.
GERAL
DIVISÃO
UNIÃO
ASSOCIAÇÃO
DISTRITO PASTORAL
IGREJA
Pirâmide Organizacional
É a IGREJA LOCAL que executa todos os ideais da IGREJA GERAL, através das
instrumentalidades ao seu alcance, que são os seus oficiais e departamentos.
E entre os diversos oficiais que atuam na IGREJA LOCAL, quem mais se destaca, pela natureza e
responsabilidade da função, é o ANCIÃO, que é o motivo primordial deste curso.
4. Objetivos da Igreja
“A Igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para
servir e sua missão é levar o Evangelho ao mundo... Maravilhosa é a obra que o Senhor Se propõe a
realizar por intermédio de Sua Igreja, a fim de que Seu nome seja glorificado.” (6)
IGREJA GERAL – O CORPO DE CRISTO – será engrandecida e preparada para a volta de Jesus,
através da atuação e do testemunho da IGREJA LOCAL, cujos membros, homens e mulheres
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consagrados à Causa de Deus, sairão, no poder do Espírito Santo, para atender o “IDE” de S. marcos
16:15, pregando “o Evangelho a toda criatura”.
“Aqui vemos de novo a Igreja como guardiã ou zeladora do Evangelho. Assim, é o CORPO DE
CRISTO que deve levar avante, ou cumprir suas ordens, sob a direção do Seu Cabeça. É a noiva de
Cristo a ser sempre amada por Ele, e que deve amá-Lo no gerar filhos espirituais. É a coluna e o esteio da
Verdade, para declarar todo o conselho de Deus.
“Então, a Igreja é tanto UNIVERSAL quanto LOCAL. Visto que a IGREJA UNIVERSAL só se
tornará realidade quando se reunirem todos os remidos na glória, a IGREJA LOCAL é já uma colônia do
Céu (Fil. 3:20); uma retumbância ou um dossel do Evangelho (I Tess. 1:8); uma comunhão ou companhia
(Atos 2:42), mediante a qual devemos nos desincumbir de nossa Mordomia do Evangelho, levando-o aos
não salvos. Visto que a Igreja é local, ela é a única instituição mediante a qual podemos servir. Aquele
que despreza a igreja, despreza a Cristo, pois ela é o Seu corpo e noiva, ou esposa.”(7)
NOTA: Quanto aos objetivos e funções para os quais a Igreja foi fundada, o Material de Apoio
Nº 8 apresenta matéria bastante detalhada, que deve ser lida, apreciada e colocada em
prática.
REFERÊNCIAS:
(1) Os Fundamentos da Nossa Fé, de H. H. Hobbs, pág. 16.
(2) A Teologia do Evangelismo, de C. E. Autrey, págs. 40 e 41.
(3) Manual da Igreja, pág. 23.
(4) Testemunhos Para Ministros, de E. G. White, pág. 49.
(5) Os Fundamentos de Nossa Fé, de H. H. Hobbs, pág. 162.
(6) Atos dos Apóstolos, de E. G. White, págs. 9 e 13.
(7) Os Fundamentos da Nossa Fé, de H. H. Hobbs, pág. 170.
5
DEMONSTRAÇÃO
DE APROVEITAMENTO
1. ESTUDO
3. Quais os dois sentidos que o Manual da Igreja usa para designar a Igreja? – “Em sentido
................................... aplica-se à Igreja em todo o mundo..., e em sentido ....................... à
Igreja de uma .............................. ou .......................................’.
6. Entre os diversos oficiais da igreja local, qual o que mais se destaca pela natureza e
responsabilidade da função? – “É o ..............................., o motivo primordial deste curso.”
OBSERVAÇÕES
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AUTO-AVALIAÇÃO
À minha frente, agora, está a folha de minha auto-avaliação. Depois de ter estudado esta lição e
ponderado sobre o seu conteúdo, ajuda-me, Senhor, a ser honesto e suficientemente cristão para fazer esta
auto-avaliação e que ela me ajude a ver onde e como devo melhorar.
1. Sinto-me feliz por ser membro da Igreja “o Corpo de Cristo”, aqui nesta Terra?
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♦ .............................................................................................................................................................
♦ .............................................................................................................................................................
2. Quais as coisas ou atividades da igreja local que me proporcionam grande alegria e satisfação pessoal?
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♦ .............................................................................................................................................................
♦ .............................................................................................................................................................
3. Como as pessoas “de fora” poderiam avaliar-me diante do que tenho sido como membro da igreja?
♦ .............................................................................................................................................................
♦ .............................................................................................................................................................
♦ .............................................................................................................................................................
SUGESTÃO: Ao fazer a sua auto-avaliação, pense, ore e reflexione. Seja franco para consigo mesmo.
MINHA DECISÃO
Assinatura ..............................................Data......../......../........
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Organização da Igreja
2. ESTUDO
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OBJETIVOS OS QUATRO A AUTORIDADE
DA ORDEM NÍVEIS DA SUPREMA
ORGANIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO ÉA
DA ORGANIZAÇÃO ADVENTISTA ASSOCIAÇÃO
IGREJA DO 7º DIA GERAL
Pág. Pág. Pág. Pág.
5 6
QUEM DIRIGE Ninguém acaricie o pensamento
OS DESTINOS NOSSO de que podemos dispensar a orga-
DA IGREJA É NOME nização.”
O ESPÍRITO DENOMINACIONAL
SANTO E. G. White
Pág. Pág.
Conceito Filosófico
Quando pensamos na organização da Igreja sob o ângulo filosófico, vem-nos à lembrança a
descrição figurativa que o apóstolo Paulo faz de Cristo, como o Cabeça da Igreja. Ele escreveu assim:
“... no qual todo edifício bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor.” (Efés. 2:21).
E, continua o apóstolo: “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo nAquele que é o Cabeça,
Cristo, de Quem todo corpo bem ajustado e consolidado, pelo auxílio de toda a junta, segundo a justa
cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor”. (Efés.
4:15 e 16).
Nada mais claro do que estas palavras e conceitos paulinos para ilustrar o valor da organização em
geral e, de modo específico da Igreja, que é nosso assunto, quando sugere a integração e o ajustamento
“de toda a junta” e partes formando uma unidade harmônica a fim de que, como num todo completo, tudo
funcione com vida, eficiência e suavemente.
No que concerne à nossa igreja (IASD), logo nos seus primórdios, os pioneiros entenderam que se
quisessem alcançar o mundo todo com a Mensagem do Terceiro Anjo, tinham que se organizar para obter
melhores resultados.
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Nosso Deus é um Deus de ordem. Já em 1855, o Senhor, mediante as orientações do Espírito de
Profecia, indicou que era preciso um sistema de organização para corrigir e impedir confusão. Acontece
que com as condições reinantes na época do desapontamento de 1844, reforçou-se a necessidade de
organização. Nessa época não havia registros de igreja ou de membros nem se pensava em eleições de
oficiais; pastores ordenados, apenas uns dois; não existia nenhum sistema denominacional de finanças,
pois o povo dava aos pregadores o que bem lhe parecia. Assim, uns eram bem cuidados, outros não
recebiam nada.
Segundo Ema e. Howell, não havia ‘trabalho evangélico organizado (um obreiro ia simplesmente
aonde sentia que o Senhor o chamava para fazer determinada obra). Os crentes adventistas estavam
unidos em espírito e propósito, mas um sistema ordenado para o avançamento de sua mensagem estava
ainda por organizar-se”. (1)
Assim não era possível continuar, pois Deus não estava dirigindo indivíduos isolados, com
pensamentos diversificados, mas um povo, uma Igreja, com objetivos bem definidos.
XIV XV XVI
DÃ ASER NAFTALI
JUDÁ
XIII
I
N
DÃ
IV – MERARITAS
As Tábuas
V - GERSONITAS
IX – AARÃO - MOISÉS
As Cortinas
MANASSÉS
ISSACAR
Sacerdotes
XII
O EFRAIM JUDÁ L
II
X – COATITAS
Os Móveis
RÚBEM
ZEBULOM
EFRAIM
S
XI
III
VIII VII VI
GADE SIMEÃO RÚBEM
10
2. Ordem e Organização
Em relação à Igreja Adventista do Sétimo Dia, a irmã E. G. White salienta a necessidade de ordem
e organização em seu seio. De maneira enfática, declarou:
“Ninguém acaricie o pensamento de que podemos dispensar a organização. O erguimento desta
estrutura custou-nos muito estudo e orações em que rogávamos sabedoria, e as quais sabemos que Deus
ouviu. Foi a mesma edificada por Sua direção, por meio de muito sacrifício e contrariedade. Nenhum de
nossos irmãos esteja tão iludido que tente derribá-la, pois acarretaria assim um estado de coisas que nem é
possível imaginar-se. Em nome do Senhor declaro-vos que ela há de ser firmemente estabelecida,
robustecida e consolidada. (6)
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4. A Associação Geral, a maior unidade da Organização, que abrange todas as uniões, em todas as
partes do mundo. As Divisões são seções da Associação Geral, com responsabilidade administrativa
atribuída a ela em determinadas áreas geográficas. (8)
A seguir temos uma declaração do Espírito de Profecia, das mais significativas, quanto ao sistema
organizacional da Igreja:
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6. Nosso Nome Denominacional
Na formação da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Deus Se preocupou com todos os detalhes,
inclusive com o seu nome.
Deus orientou aos nossos pioneiros no sentido de que tudo o que fosse feito, deveria sê-lo com a
devida reflexão, oração, sempre buscando orientação divina a fim de que nada fosse destituído de sentido
e a Igreja Remanescente pudesse alcançar os altos propósitos para os quais ela surgiu no palco da
História.
Foi o que sucedeu na escolha do nome. Dois nomes foram sugeridos inicialmente. Em 1810, no
mês de maio, os irmãos de Parkville, Michigan, organizaram-se legalmente, tomando a resolução de
chamarem-se “IGREJA DE PARKVILLE, DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO.”
No concílio de Battle Creek, realizado em 28 de setembro, entretanto, o nome sugerido e que
dizia-se ser mais condizente, foi: “IGREJA DE DEUS”, mas também este, logo a seguir, foi rejeitado.
Sobre este nome, assim se expressou E.G. White: “É demasiado vago para designar o povo remanescente
de Deus”. (I TS, Vol. 1, Pág. 80).
E num outro memorável concílio de Bettle Creek, os seus membros, após muita oração e estudo,
foram unânimes na escolha do nome “ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA”.
E sobre este nome a irmã White declarou: “O nome ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA exibe o
verdadeiro caráter de nossa fé, e será próprio para persuadir aos ‘espíritos indagadores’”. (Idem)
Noutra citação que reputamos lapidar, a Serva do Senhor afirmou:
“Não podemos adotar outro nome que quadre melhor do que esse que concorda com a nossa
profissão, exprime a nossa fé e nos caracteriza como povo peculiar.”(Ibidem, pág. 79).
E mais: “Somos Adventistas do Sétimo Dia. Envergonhamo-nos, acaso, de nosso nome?
Respondemos: Não, não! Não nos envergonhamos. É o nome que o Senhor nos deu. Esse nome indica a
verdade que deve ser o teste das igrejas. Somos ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA, e desse nome nunca
nos devemos envergonhar”. (Igreja Remanescente., Pág. 65).
Quão maravilhoso, pois, e significativo é o nosso nome denominacional! Simboliza a fidelidade
de um povo que trabalha e que luta por um ideal divino, a lealdade dos ministros que pregam essas
verdades eternas, a integridade e a perpetuidade da Mensagem.
A palavra advento originou-se do latim “adventus”, que significa “chegada, vinda, aparecimento”.
Os Adventistas aguardam a Segunda vinda ou aparecimento do Senhor Jesus.
Por outro lado, a expressão Sétimo Dia aponta o quarto mandamento da Lei de Deus, onde o
próprio Sábado está inseparavelmente ligado a este selo que deve ser mantido como memorial de que
Deus é o Criador do Universo.
Teríamos nós motivos para ocultar tão maravilhoso e significativo nome? Um nome que em si já
é uma pregação? Um nome que “convencerá as mentes investigadoras”? um nome que fere os
transgressores da Lei divina, induzindo-os ao arrependimento e à fé em Jesus?... “Não, não!” Em assim
fazendo, Deus nos abençoará, pois foi Ele mesmo Quem deu ao “povo remanescente” o nome de
“ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA”.
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Em Conclusão:
Na verdade, os fatos que marcaram com vivas e brilhantes cores o começo do Movimento
Adventista, constituem um poderoso desafio a todos os seus membros hoje.
Os sacrifícios que talvez sejamos chamados a fazer poderão ser os mais diversos, inclusive a
renúncia de acariciados sonhos. Entretanto, “Deus prova a fé de Seu povo com o fim de experimentar-lhe
o caráter. Aqueles que, em tempos de emergência estão dispostos a sacrificar-se por Ele, são os que Ele
honrará, dando-lhes parte em Sua Obra.” (15)
Esta Obra começou com sacrifício, e com idêntico preço será terminada. Estamos nós, irmãos
líderes, dispostos a fazer o sacrifício que nos for exigido e fazê-lo alegremente? O preço que Jesus pagou
pelo nosso resgate é muito mais elevado do que tudo o que fizermos pela Sua Igreja. Ele o fez por amor;
também nós, o que fizermos pela Sua Igreja, devemos fazê-lo movidos por amor a Ele e às almas.
REFERÊNCIAS:
(1) O Grande Movimento Adventista – Ema E. Howell, Pág. 53
(2) Patriarcas e Profetas – E. G. White, Págs. 389 e 391
(3) O Guia do Pastor – R. M. Riggs, Pág. 133
(4) Manuscrito Nº 43, 1901 – E. G. White
(5) Idem Nº 43-A, 1901 – E. G. White
(6) Igreja Remanescente – E. G. White, Págs. 19 a 21
(7) Administração da Igreja – O. G. de Pinho, Pág. 26
(8) Manual da Igreja, pág. 45
(9) Testemunhos Seletos, Vol. 3 – E. G. White, Págs. 240-241
(10) Testimonies, Vol. 3 – E. G. White, Pág. 492
(11) Igreja Remanescente – E. G. White, Pág. 67
(12) A Vinda do Consolador – L. E. Froom, Pág. 90
(13) Idem, Pág. 90
(14) Lição da Escola Sabatina – 2º Trimestre de 1992, Pág. 104
(15) Testimonies, Vol. 6 – E. G. White, Pág. 104
14
DEMONSTRAÇÃO
DE APROVEITAMENTO
2. ESTUDO
15
AUTO-AVALIAÇÃO
À minha frente, agora, está a folha de minha auto-avaliação. Depois de ter estudado esta lição e
ponderado sobre o seu conteúdo, ajuda-me, Senhor, a ser honesto e suficientemente cristão para fazer esta
auto-avaliação e que ela me ajude a ver onde e como devo melhorar.
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MINHA DECISÃO
Assinatura ..............................................Data......../......../........
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PALAVRAS EXTRAÍDAS DA
ÚLTIMA MENSAGEM PESSOAL
DA SRA. ELLEN G. WHITE
PARA A IGREJA
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Princípios De Liderança Cristã
3. ESTUDO
1 2 3 4
O QUE
A SIGNIFICA QUE QUE
BUSCA DE SER UM É É
LÍDERES LÍDER LIDERANÇA? AUTORIDADE?
CRISTÃO
Pág. Pág. Pág. Pág.
Em nossos dias, como em todos os tempos, tem havido crise de liderança, tanto no mundo em
geral, como também na Igreja. Mas Deus não pode prescindir de homens para a conclusão de
Sua Obra, por isso Ele continua sempre buscando líderes, assim como o fez no passado.
1. A Busca de Líderes
Deus sempre buscou líderes para os vários setores de Sua Igreja.
Em várias ocasiões, na Bíblia Sagrada, encontramos Deus buscando “um homem” para algumas
contingências e circunstâncias bem especiais de Sua Causa. Por exemplo:
1. “O Senhor buscou para Si um homem que Lhe agrada.” (I Sam. 13:14).
2. “Busquei entre eles um homem que... se colocasse na brecha perante Mim, a favor desta
terra...” (Ezeq. 22:30).
Pela leitura destas e de outras passagens bíblicas, percebemos que naqueles tempos já havia uma
acentuada carência de líderes com as qualificações que Deus deseja. Lemos ainda: “Olhei, e eis que não
havia homem nenhum.” (Jer. 4:25).
“As Escrituras, a história de Israel e da Igreja, atestam que quando Deus descobre um homem que
se conforma com Suas exigências espirituais, disposto a pagar o preço integral do discipulado, Deus o usa
ao limite máximo, a despeito de suas falhas. Moisés, Gideão, Davi, Martinho Lutero, João Wesley,
Adoniram Judson, Willian Carey e muitos outros, foram homens deste tipo.” (1); acrescentamos a estes
alguns pioneiros do Movimento Adventista, tais como: Guilherme Miller, José Bates, Tiago White, Ellen
G. White, J. N. Andrews, J. N. Loughborough, todos pessoas segundo o coração de Deus, escolhidos e
chamados para uma missão especial em favor da Sua Igreja.
Igualmente, em nossos dias, como no passado, tem havido uma crise de liderança tanto no mundo
em geral, como também na Igreja.
Mas Deus não pode prescindir de homens para a conclusão de Sua obra, por isso Ele continua
sempre buscando líderes, assim como o fez no passado.
18
Para tirar Israel do cativeiro egípcio, Deus buscou a Moisés, lá no deserto de Horebe (Êxo. 3:1 a
10); para substituí-lo, já no fim da grande jornada, Deus escolheu Josué (Núm. 27:18-23); para livrar
“Israel das mãos dos midianitas”, Deus buscou a Gideão (Juí.6:11-14); para substituir o Rei Saul, Deus
buscou um moço chamado Davi (I Sam. 16:1, 3, 12 e 13); quando se fazia necessário o ministério
enérgico de um profeta para alertar uma nação em crise e declínio espirituais, Deus buscou a Jeremias
(Jer. 1:1 a 12); para levar o Evangelho aos gentios, Deus buscou um homem certo para a ocasião, Saulo
de Tarso, no caminho de Damasco (Atos 9:15) e assim, no correr do tempo, Deus foi buscando homens e
mulheres certos, na hora certa, para o lugar certo, e ainda continua buscando outros mais para este tempo.
Esta busca começou logo “de madrugada” na existência da Igreja, continuou “pela terceira hora”
do tempo, passou “pelas horas Sexta e nona”, chegando bem próximo “da hora undécima”(nossos dias).
E a pergunta significativa de nosso Senhor foi: “Por que estivestes aqui desocupados o dia todo?..” Em
seguida a ordem de autoridade: “IDE TAMBÉM VÓS PARA A VINHA.” (S. Mat. 20:1 a 7). Não seria
VOCÊ e EU, NÓS, ALGUNS DESTES BUSCCANDO POR DEUS? Assim Seja!
Na verdade, Deus continua chamando, mas deve também ficar claro:
1. Deus chama líderes segundo o Seu critério, e nunca detentores do poder;
2. Deus chama líderes e nunca “demagogos exibicionistas e manipuladores de multidões”;
3. Deus chama líderes humildes e nunca egoístas e ambiciosos por posições ou cargos;
4. Deus chama líderes espirituais e “líderes espirituais não são feitos mediante eleições ou
nomeação por homens ou quaisquer grupos de homens nem por reuniões eclesiásticas ou sínodos. Só
Deus pode fazer líderes. O Simples fato de a pessoa ocupar cargo de importância não a torna um líder.
Fazer cursos de liderança não produz líderes; a resolução de tornar-se líder não faz da pessoa um líder...
Comissões podem conferir posições religiosas, mas não podem conferir autoridade espiritual, algo
essencial na liderança cristã... Liderança espiritual é coisa do Espírito e só pode ser conferida pelo
próprio Deus.” (2)
Samuel Lugan Brengle, um dos mais destacados líderes do Exército da Salvação, declarou: “A
liderança não se ganha mediante promoção, mas através de muita oração e lágrimas.”
Deus está buscando líderes cuja influência possa levantar o povo espiritualmente; líderes que, à
semelhança de Josafá, possam levar a Igreja a uma reconsagração total, pois, no momento de crise,
quando o reino estava em perigo, o rei não ficou só. (Ler II Crôn. 20:13).
19
SER UM LÍDER CRISTÃO GENUÍNO significa ser exatamente aquilo que queremos que os
outros sejam e fazer exatamente aquilo que queremos que os outros façam. Significa ter habilidade de
convencer as pessoas a fazerem o que não queriam fazer, mas que, afinal de contas, fazendo, acabam
gostando de fazê-lo. Significa em última análise, ser “capaz de influenciar outros espiritualmente, porque
o Espírito é capaz de trabalhar através dele, num grau superior ao daqueles a quem ele lidera.” (4)
3. Que é Liderança?
Temos aqui algumas definições:
Segundo o almirante Nimitz, “liderança pode ser definida como sendo aquela qualidade num
homem, que inspira suficiente confiança a seus subordinados, de modo a aceitarem suas idéias e
obedecerem a seu comando.” (5)
“Líder”, de acordo com John R. Mutt, “é o homem que conhece o caminho, e sabe manter-se à
frente, trazendo outros após si.” (6)
O líder hindu de estudantes, P.T. Chandapilla, definiu “liderança cristã como uma vocação em que
há uma perfeirta mistura de qualidades humanas, ou um trabalho harmonioso entre o homem e Deus,
destinado ao ministério e bênção das demais pessoas”. (7)
“Liderança espiritual é uma mistura de qualidades espirituais.” (8)
E a Serva do Senhor, irmã Ellen G. White, querendo dizer que um verdadeiro líder sempre afeta
aqueles que de uma ou de outra maneira se associam com ele, escreveu o seguinte: “O espírito que
manifeste o dirigente, será em grande parte refletido pelo povo.”
Liderança não é apenas saber tomar boas decisões, mas também saber colocá-las em prática; não é
apenas pintar o barco, mas fazê-lo navegar.
Algumas pessoas, especialmente as mais vazias e irresponsáveis, têm liderança como coisa fácil; é
só ser detentor de um cargo, assentar-se atrás de uma escrivaninha, dar ordens e é tudo. Entretanto, no
momento de tomar decisões, são indefinidos e se estas vão comprometer a sua “boa” imagem e a sua
popularidade, esquivam-se com artificiosos argumentos, procurando transferir a responsabilidade da
solução para uma terceira pessoa ou para uma instância superior. Minimizam o problema com sorrisos
enigmáticos, gargalhadas fáceis, levando tudo na “esportiva”. O importante para estas pessoas é manter a
sua posição em detrimento dos reais interesses da Igreja.
Em seu livro, Para Você Que Quer Ser Dirigente, página 27, edição em castelhano, o Pastor R. H.
Pierson escreveu:
“Muitas pessoas que buscam trabalho não estão dispostas a cumprir a responsabilidade que lhes
corresponde. São ginastas administrativos. Um amigo me disse acertadamente com relação a isto: ‘Seus
exercícios favoritos são esquivar-se dos problemas, saltar por cima das decisões e passar o abacaxi para
outra’.”
Não, não são estes “os homens que Lhe agradam.” (I Sam.13:14).
Há ainda aquelas pessoas que se julgam excelentes líderes, estão em cargo de liderança, mas
durante anos e anos não vão além do trivial, não saem do barato, do corriqueiro, do comum das coisas;
não passam da primeira milha.
São “líderes” que apenas se preocupam com a sua posição. Geralmente são hábeis políticos e
manipuladores. Aproveitam todas as situações possíveis para se autopromoverem, especialmente
procurando tirar vantagens de amizades privilegiadas. E se volvermos às páginas anteriores de seus anos
de trabalho, constataremos, num misto de decepção e indignação, uma pobre contribuição à Causa e ao
mundo, mas privilegiada e vantajosa para si.
Isto, na verdade, não representa liderança e tão pouco tais pessoas são as que agradam a Deus.
4. Que é Autoridade?
O emprego do termo AUTORIDADE torna necessário esclarecer o conceito que o envolve. E
vamos começar por um fato real apresentado pelo pastor R. H. Pierson, em seu livro já mencionado, logo
no início do capítulo 5, sob o título “Pode Você, em Realidade, Dirigir as Pessoas?”.
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Ele fala que o Pastor Black havia passado mais de vinte e cinco anos no campo missionário e que
era um obreiro qualificado profissionalmente para o cargo que ocupava. Entretanto, “na carta em que
pedia retorno permanente à sua pátria, me escreveu: ‘Sinto deixar este campo missionário. Minha esposa
e eu temos apreciado muito nosso trabalho em distintas partes desta união durante os últimos anos. A
maior parte destes anos nosso relacionamento com os demais tem sido cordial e satisfatório. Porém, os
dirigentes atuais de nosso campo não sabem como tratar seus colaboradores. Portanto, pedimos que a
nossa licença seja modificada por um retorno permanente. Poderíamos servir ao Senhor em nossa pátria
durante dez ou quinze anos mais’”. “E estes administradores” declara o Pastor Pierson, “perderam uma
boa família porque não haviam aprendido os princípios rudimentares de liderança cristã.” (9)
Entenderam o recado?
Há muita confusão em torno do conceito de autoridade, porque geralmente se crê que ou temos
uma autoridade ditatorial, imposta de cima para baixo, irracional, ou não temos autoridade alguma. Este
conceito não é verdadeiro; é falso. O importante, então, é saber que espécie de autoridade devemos
exercer.
Segundo alguns entendidos neste assunto, há dois tipos de autoridade: AUTORIDADE
RACIONAL e AUTORIDADE IRRACIONAL. Qual a diferença entre ambas?
A AUTORIDADE RACIONAL tem sua origem na competência. A pessoa cuja autoridade é
respeitada, o é não porque ela diz que é competente, mas porque ela exerce com competência e segurança
a tarefa que lhe foi confiada. Este tipo de líder não precisa intimidar seus subordinados e nem despertar
sua admiração por meio de palavras mágicas. Sua autoridade baseia-se não em muitos métodos
exploratórios ou chantagens, mas em motivos racionais, caracterizados pelo respeito até mesmo pelas
limitações de seus subordinados, não carecendo daquele respeito irracional, cheio de medo.
Por outro lado, a fonte da AUTORIDADE IRRACIONAL é o poder sobre as pessoas. O poder do
seu lado (chefe) e o medo do lado de lá (subordinado), são sempre os esteios em que se apoia a
autoridade irracional. É o presidente de campo que, do seu escritório, liga para o distrital a trezentos
quilômetros de distância e diz: “Ou você alcança o alvo de batismo ou vai para a rua.”
Aqui temos o poder do lado de cá e o medo do lado de lá. Aliás, a crítica (mesmo construtiva), o
questionamento, são inaceitáveis como até proibidos neste tipo de autoridade. Todos os subordinados são
quase que obrigados a sempre dizer: “Sim, Senhor”, se quiserem estar bem com “o todo-poderoso” chefe.
Num seminário de liderança cristã, na Pacific Union Conference, em dezembro de 1964, o Pastor
A. L. Bietz, que foi vice-presidente da Associação Geral, assim se expressou:
“O sistema absolutista não se integra ao meio. É incapaz de partilhar seja o que for com as
pessoas que o rodeiam. Em administração, o sistema do absolutista busca unicamente a forma de adaptar
as pessoas ao seu sistema ditatorial... os absolutistas não percebem que as opiniões alheias valem a pena.
Essa é a forma mais baixa de administração e comunicação”.
Agora vamos apresentar um exemplo que, por ser um tanto grotesco, pedimos desculpas, mas a
lição aqui é válida. Hitler era um ditador, um déspota e um absolutista. Ele eliminava de uma ou de outra
maneira toda a oposição. Podia trabalhar exclusivamente com pessoas subservientes e covardes. Eram
do “sim, senhor”. Eram bajuladores. Quando ele falava (eu até posso ver e ouvir o levantar rijo dos
braços, o estalar das botas e o famoso “Hei, Hitler!”), todos concordando com tudo e cumprindo
servilmente o que ele ordenava. Supostamente formavam uma equipe perfeita, e na verdade o era, mas de
bajuladores, covardes e interesseiros.
Toda a autoridade em nossa Igreja deve ser caracterizada por uma autoridade altamente espiritual,
baseada na regra área de S. Lucas 6:31, que diz:
“Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o também vós a eles.”
Se exercermos autoridade levando em conta os princípios da regra áurea, jamais subjugaremos
alguém.
A seguir transcrevemos três declarações do Espírito de Profecia que faríamos bem levar em conta
no exercício de qualquer atividade administrativa.
21
“Aproveitai toda a oportunidade em contribuir para a felicidade daqueles que os rodeiam,
compartilhando com eles vosso afeto. As palavras bondosas, olhares de simpatia e as expressões de
apreço serão para muitas pessoas que lutam solitárias, como um vaso de água fria para uma alma
sedenta. Uma palavra de estímulo e uma ação bondosa farão muito para aliviar as cargas que
descansam pesadamente sobre ombros cansados.” (10)
“Ninguém deve consentir em ser mera máquina, acionada pela inteligência de outro homem.
Deus nos tem dado capacidade para pensar e executar e, atuando com cuidado, buscando em Deus nossa
sabedoria, chegaremos a estar em condições de levar nossas cargas.”(11)
“Homens que através de seu egoísmo se têm tornado estreitos e falsos de perspicácia, pensam que
é privilégio seu sobrecarregar as mesmas pessoas a quem Deus está utilizando para difundir a luz que
Ele lhes há dado. Por causa de planos opressivos, os obreiros que deveriam estar livres em Deus, têm
sido travados com restrições por aqueles que tão só eram seus colaboradores. Tudo isto leva o selo do
humano e não do divino. É invenção do homem e conduz à injustiça e opressão. A causa de Deus está
livre de toda a mancha de injustiça. Não busca vantagens, privando os membros de sua família de uma
individualidade ou seus direitos.
“O Senhor não aprova a autoridade arbitrária, nem tão pouco sancionará a mínima amostra de
egoísmo ou excesso. Ele aborrece todas estas práticas”. (12)
5. O Líder de Visão
Conhecemos um ex-secretário da Associação Geral, o Pastor Walter R. Beach. Homem de uma
inteligência privilegiada e muito perspicaz, além do que, bastante espirituoso.
Certa vez o Pastor Roberth H. Pierson ouviu o Pastor Beach dizer: “A visão é o que estabelece
uma separação entre os homens que fazem algo e os que nada fazem.” E, então, acrescenta o Pastor
Pierson:” “Que acertada definição do termo VISÃO”. (13)
O líder de visão é aquele que enxerga longe. Jesus disse: “Erguei os vossos olhos e vede...” (S.
Jo.4:35). O líder de visão é como o astrônomo que olha o céu com um telescópio de longo alcance, e não
a olho nu. E, justamente por isso, ele vê o que outros não vêem. Ele enxerga coisas novas, diferentes.
Ele tem a alegria de perscrutar, de descobrir, de inovar idéias e conceitos.
Já o líder que não tem visão é aquele que só enxerga as coisas que estão ao seu redor; só olha para
baixo. Quando resolve olhar o céu, sempre o faz a olho nu. É aquele que só vê o trivial e o comum das
coisas. É aquele tipo de pessoa que sempre usa de “muita cautela”, é sempre “muito cuidadoso” e que, de
tão cauteloso e cuidadoso que é, nunca faz nada de importante, com medo de errar. O líder que não tem
visão é aquele que, de tão inseguro que é, para decidir sobre as coisas mais simples e corriqueiras do dia a
dia do seu trabalho, liga para o seu superior para pedir conselho (é o tal “cuidadoso” e “cauteloso”. Só
que o que ele não sabe é que o seu superior imediato já “não agüenta mais” essas importunações
descabidas). O líder que não tem visão é aquele que nunca sabe dar as devidas informações relativas às
suas funções e que usa o surrado expediente: “Você me dá um tempinho para eu consultar o meu
superior; depois eu volto a ligar...” E na maioria das vezes esse retorno nunca volta a se realizar.
Sobre este tipo de líder, assim se expressou Ellen G. White:
“A Causa de Deus requer homens capazes de ver rapidamente e de atuar instantaneamente no
momento devido e com poder. Se esperais superar cada dificuldade e resolver cada dúvida com que
havereis de encontrar, levareis a cabo muito pouco.”
E continua a Serva do Senhor: “Aliás, é mais justificável tomar decisões equivocadas algumas
vezes, do que manter-se continuamente em uma posição titubeante, ser vacilante e inclinar-se ora de um
lado e ora de outro.” (14)
22
E o Pastor R. H. Pierson escreveu: “Os dirigentes da Causa de Deus devem tomar decisões – e
muitas delas cada dia. Se temeis tomar decisões, não aceiteis uma posição de responsabilidade. Uma
pessoa não pode seguir como verdadeiro dirigente se sempre está se esquivando dos deveres e
responsabilidades e postergando as decisões.” Ao contrário de tudo isto, o líder de visão é aquele que vê
o possível dentro do impossível. É aquele que vê as coisas antes de acontecerem.
“Ter visão ou perspicácia”, segundo o dicionário, “é Ter discernimento ou previsão inusitados; é
uma notável penetração do entendimento.”
A visão dá direção e perspectiva para a realização de qualquer empreendimento, seja na igreja ou
fora dela.
A seguir, transcrevemos aqui algumas declarações do Pastor Roy Allan Anderson, que durante
vários anos foi secretário da Associação Ministerial da Associação Geral. Elas são muito oportunas.
“Uma vez que o homem tenha uma visão real, não lhe é difícil dedicar a uma tarefa seus talentos,
seus bens, a si mesmo, e a tudo o que tem... suas visões o farão avançar para aquele lugar em que mesmo
nas dificuldades serão consideradas um privilégio... É a visão que inflama o coração... A visão é vital ao
êxito, pois A VISÃO FAZ O HOMEM. É a visão que lhe dá alcance e poder. Ela lhe dá nova direção
aos pensamentos. A visão mostra-lhe uma máquina numa chaleira, um anjo num bloco de mármore...
sem visão a vida pouca significação tem; e o trabalho, mesmo na Causa de Deus, torna-se um mero
serviço penoso e ingrato.” (15)
Caros irmãos, ao pensar em todas estas qualidades, sentimo-nos pequenos demais e impotentes
para esta tão importante e grandiosa tarefa e nos vem logo à mente a pergunta do apóstolo: “Quem,
porém, é suficiente para estas coisas?” (II Cor.2:16 up). Somente à medida em que aceitarmos com
convicção a resposta que Paulo deu à sua própria pergunta, poderemos nos atrever a ser aquele homem de
quem Deus se agrada. Sua resposta e certeza foram: “TUDO POSSO NAQUELE QUE ME
FORTALECE”. (Fil.4:13).
23
NOTA: Este tópico é baseado no livro “Para Ud. Que Quiere Ser Dirigente”, pág. 20 a 31.
REFERÊNCIAS:
24
DEMONSTRAÇÃO DE
APROVEITAMENTO
3. ESTUDO
4. Toda a autoridade em nossa igreja deve ser ....................................................... por uma ............
...................................... altamente .......................................... baseada na regra áurea de S.
Lucas 6:31, que diz: “Como .............................. quereis que os homens vos .............................,
assim .............................. vós também a ............... .”
OBSERVAÇÕES
_______________________________________________________________________________
25
AUTO-AVALIAÇÃO
À minha frente, agora, está a folha de minha auto-avaliação. Depois de Ter estudado esta lição e
ponderado sobre o seu conteúdo, ajuda-me, Senhor, a ser honesto e suficientemente cristão para fazer esta
auto-avaliação e que ela me ajude a ver onde e como devo melhorar.
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2. Sou a espécie de líder comprometido com o Senhor, guiado pelo Espírito Santo, que ama seus irmãos?
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SEGESTÃO: Ao fazer a sua auto-avaliação, pense, ore, reflexione. Seja franco consigo mesmo.
MINHA DECISÃO
Assinatura ..............................................Data......../......../........
26
Trabalhadores Cristãos
4. ESTUDO
1 2 3 4
5
1. SERVO “PORQUE O REINO DOS CÉUS É SEMELHANTE A UM
2. APÓSTOLO DONO DE CASA QUE SAIU DE MADRUGADA PARA
(MISSIONÁRIO) ASSALARIAR TRABALHADORES PARA A SUA VINHA.”
3. PASTOR
- S. Mat. 20:1
Pág.
É maravilhoso ver como a Igreja, na sua complexidade, foi dotada com trabalhadores possuídos dos
mais variados dons, porém, no seu todo se completa “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o
desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo”.
Efésios 4:12
Este estudo tem como finalidade dar uma idéia geral das diversas categorias de trabalhadores que
foram e continuam sendo convocadas para a Obra do Senhor, a partir dos dias apostólicos.
Notaremos que algumas destas categorias podem até quase se confundir quanto ao seu significado
e finalidades, mas no fundo, há uma derivação.
Vamos notar ainda que o original grego dá origem a vários termos com o mesmo significado,
entretanto, nós usaremos, para o nosso estudo, o termo que nos é mais familiar.
É maravilhoso ver como a Igreja, na sua complexidade, foi dotada com trabalhadores possuidores
dos mais variados dons, porém, tudo “com vistas ao APERFEIÇOAMENTO dos santos para o
DESEMPENHO do seu serviço, para a EDIFICAÇÃO do CORPO DE CRISTO””. – Efés. 4:12.
27
Como este é um curso direcionado especificamente para anciãos, nos próximos estudos trataremos
das qualificações e do serviço daquele que foram separados para este importante e destacado cargo,
dentro do contexto do estudo em epígrafe. Porém, antes de continuar, só temos que agradecer a Deus a
organização de nossa Igreja. Quão agradecidos estamos por contar com uma Igreja que tem um sistema
de organização e funcionamento calcados nos fundamentos da Igreja Primitiva.
Que exemplo eloqüente a ser seguido, porém, tão negligentemente olvidado! Jesus, o Filho de
Deus, orando uma noite inteira antes de escolher... E nós, quanto oramos antes de escolher os oficiais e
administradores da Igreja? Temos que convir que temos orado muito pouco... mas discutido muito em
nossas comissões de nomeação, às vezes quase uma noite de discussões intermináveis. Em alguns casos,
e isto é muito triste, as orações são mera formalidade, pois as pessoas escolhidas tiveram já seus nomes
relacionados numa lista previamente preparada. São coisas do ser humano e, desafortunadamente,
teremos que conviver com elas até o fim, mas podemos fazer o que estiver ao nosso alcance para evitá-
las.
Pois bem, meus irmãos, não importa o que sejamos na Obra do Senhor, sempre seremos
discípulos, porque devemos continuar seguindo a Jesus, estudando e aprendendo dEle cada vez mais.
2. MESTRE – esta palavra tem a sua origem no termo grego DIDÁSCALOS que também
significa “ensinador, apto para ensinar”. Refere-se àqueles que na Igreja Primitiva tinham a incumbência
especial de transmitir o DIDACHÉ, “isto é, os ensinos, os preceitos e os mandamentos das Escrituras
Sagradas”, visando o desenvolvimento espiritual dos crentes.
Também hoje a Igreja necessita de pessoas aptas para ensinar “e também idôneas para instruir a
outros” (II Tim. 2:2) “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos” (Efés. 4:12), através das Unidades de
Ação da Escola Sabatina, das Classes Bíblicas e de outras atividades da Igreja que visem o
desenvolvimento espiritual do crente e o seu enraizamento na Verdade.
3. OBREIRO – Este é um termo muito conhecido de todos nós. Tem a sua origem na palavra
grega ERGÁTES, que também se identifica com “jornaleiro, operário e trabalhador”. Hoje, em nossa
obra, acrescentamos mais um termo que também quer dizer a mesma coisa – SERVIDOR. De modo
geral refere-se ao obreiro, lembrando a declaração de Jesus, quando disse: “... porque digno é o
trabalhador do seu salário”. (S. Luc. 10:7-up). Segundo A. R. Crabtree, “usa-se freqüentemente a palavra
para designar os mestres que trabalham para promover o cristianismo entre os homens”. (II Tim. 2:15).
(2)
28
Jesus usou como ilustração um campo de trigo pronto para a ceifa, onde se destacam dois fatos: o
TRABALHO é urgente e os TRABALHADORES são poucos. Disse Jesus:
29
É também “a Palavra da Verdade, o Evangelho da vossa Salvação ...” (Efés. 1:13). Esta, pois, é a
obra de um EVANGELISTA e não é um trabalho fácil. Ele sofre muita oposição e, por isso mesmo,
Paulo procurou animar o jovem Timóteo, dizendo: “Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a
obra de um EVANGELISTA, cumpre o teu ministério”. (II Tim. 4:5).
A Igreja, desde os dias apostólicos, tem necessitado de intrépidos EVANGELISTAS. Escreveu o
Pastor Roy A. Anderson:
Somente fazendo o trabalho de um EVANGELISTA, pode alguém dar provas completas de seu
ministério cristão. O ganhar almas é o trabalho primário do pastor-evangelista. Este será um homem que
irá a muitos lugares, respondendo a muitos chamados, mas seu trabalho real será ganhar almas. Para
conseguir isto, ele faz da igreja uma comunidade espiritual. Os membros para ele são uma irmandade e
não simplesmente um auditório; participantes e não simplesmente espectadores. E sejam quais forem os
dons espirituais com os quais o EVANGELISTA seja dotado, quer pregar, quer ensinar, “pescar” ou
pastorear, serão eles meios de aperfeiçoar os santos, e fazer unidade aos membros para o trabalho do
ministério. Enquanto prepara o campo e organiza a igreja para o serviço, guia-o em sua conquista
evangelística, “terrível como um exército com bandeiras’. Assim participa do empreendimento mais
emocionante que é dado ao homem praticar.” (5)
Irmãos anciãos, vocês, eu, nós, SOMOS EMBAIXADORES DE DEUS NESTE MUNDO perante
os homens; é o nosso dever exercer a nossa função com dignidade e integridade para que possamos
agradar Aquele que nos enviou. Que privilégio!
30
3. Ancião – Administrador - Testemunha
1. ANCIÃO – Esta palavra tem a sua origem no vocábulo grego PRESBÚTEROS, que também
significa presbítero. Diz o apóstolo Paulo: “Esta é uma palavra fiel; se alguém deseja o episcopado
(ancionato), excelente obra deseja”. (I Tim. 3:1).
Originalmente, o significado desta palavra referia-se apenas a um homem de idade. Entretanto,
com o passar do tempo, a expressão passou a referir-se à dignidade associada à idade e, daí, à dignidade
de um ofício, o sagrado, especialmente quanto à posição que o ancião ocupa na Igreja, no desempenho de
suas atribuições, independentes da idade.
“Primitivamente, na igreja apostólica, ancião, presbítero e bispo eram equivalentes”. (7)
“É evidente”, diz H. H. Hobbs, “que eles (anciãos) não diferem inteiramente dos bispos
(EPISCOPOI) ou superintendentes ... (Tito 1:5) e tal evidência vem do fato de serem usadas estas duas
palavras indiscriminadamente (Atos 20:17,18; Tito 1:5 e 7), e o fato de o dever dos presbíteros (anciãos)
ser descrito pelos termos EPISCOPEIN (I Ped. 5:1) e EPISCOPE, visto que somente dois ofícios
eclesiásticos – HOI EPISKOPOI e HOI DIAKONOI são distinguidos em Fil. 1:1 e I Tim. 3:1 e 8. O
título EPISCOPOS denota a função, o PRESBYTEROS, a dignidade; o primeiro foi copiado de
instituições gregas e o último de judaicas.” (8)
Sobre esta classe tão destacada de trabalhadores cristãos, que é o objetivo deste curso, trataremos
nos estudos seguintes, com mais detalhes e atenção que lhe são devidos.
3. TESTEMUNHA – Esta palavra também tem a sua origem ligada ao termo MÁRTUS, do grego,
que também significa “mártir”. O Novo Testamento refere-se ao termo TESTEMUNHA como “a pessoa
que testifica o que viu e ouviu... É das TESTEMUNHAS que deram a vida por amor de Cristo, como
Estêvão, que temos a palavra “mártir”, em português”.
Jesus disse: “Ser-me-eis TESTEMUNHAS, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e
Samaria, e até os confins da Terra.” (Atos 1:8).
O apóstolo João, ao atender o desafio do seu Mestre de ser TESTEMUNHA Sua em todos os
lugares aqui mencionados, mais tarde escreveu: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que
vimos com os nossos olhos... Porque a Vida foi manifestada, e nós a vimos e TESTIFICAMOS dela e
vos anunciamos... O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos...” (I S. Jo. 1:1 a 3). Tanto João como os
demais apóstolos testemunharam do que viram e ouviram para que outras pessoas também tivessem
comunhão “com o pai, e com Seu Filho Jesus Cristo”. (Verso 3). (11)
Escreveu o Pastor L. E. Froom: “Nossa função é agir como TESTEMUNHAS, e não como
advogados... para TESTEMUNHAR, o cristão precisa Ter uma experiência pessoal nas profundas coisas
de Deus, incluindo o que ele sabe através da divina revelação das Escrituras Sagradas... É, portanto,
nosso privilégio de dever TESTEMUNHAR aos outros, contando-lhes o que sabemos ser a Verdade.
Este é o maior privilégio concedido a pecadores salvos pela graça”. (12)
31
Mas ainda há um outro fato muito importante relacionado com o “SERMOS TESTEMUNHAS”
no sentido bíblico do Novo Testamento – O Espírito Santo é uma testemunha juntamente conosco. Diz a
Bíblia: “Ora, nós somos TESTEMUNHAS destes fatos, e bem assim o Espírito Santo, que Deus
outorgou aos que Lhe obedecem.” (Atos 5:32).
A Igreja, em nossos dias, necessita desesperadamente de TESTEMUNHAS (MÁRTUS) fiéis e
convictas da Verdade; de TESTEMUNHAS que, como os mártires do passado, falem de Cristo e do Seu
Evangelho, sem medir as conseqüências. E, para tanto, Deus anseia conceder Seu Espírito sobre Seu
povo, sim... para TESTEMUNHAR com poder “das coisas que vimos e ouvimos”. (Atos 4:20) e
conhecemos. Somos nós TESTEMUNHAS fiéis?
2. DIÁCONO – Tem a sua origem na palavra grega DIÁKONOS, que, além de diácono, o nosso
termo usual e conhecido, quer ainda dizer “garçom, servo e ministro”.
Jesus, quando descreveu a Sua própria missão entre os homens, usou, em S. Marcos 10:45, o
verbo DIAKONÉO: “Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para SERVIR...”. E,
durante o Seu ministério, procurou Jesus sempre incutir na mente de Seus discípulos, especialmente dos
DOZE, a beleza e a dignidade de SERVIR, quando disse: “Mas não é assim entre vós; pelo contrário,
quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse que vos SIRVA””. (S. Mat. 20:26).
“Mas o ponto aqui é claro: o ofício ‘’e de alguém que SERVE... inclui serviço a Cristo mediante a
Igreja, tanto serviço de natureza material como espiritual... Sob essa luz, podemos entender melhor as
qualificações dos diáconos.” (Atos 6:3 e I Tim. 3:8 a 12:3).
O MANUAL DA IGREJA confirma o ponto-de-vista acima, quando cita I Tim. 3:13. E, “com
base nessa autoridade”, diz o Manual, “a igreja elege alguns de seus membros para que prestem serviços
eminentemente práticos, cuidando de diversos aspectos das reuniões e da propriedade da igreja”.(14)
Uma grande verdade, porém, deve ser destacada: na Igreja de Deus há os que SERVEM à Palavra
e os que SERVEM às mesas, mas todos SERVEM; todos devem, assim como Jesus, Paulo e outros, Ter
um pouco de DIÁCONO.
3. MINISTRO – O termo grego que deu origem à palavra ministro é HUPERÉTES, que significa:
remador inferior, ajudante, ministro.
Quanto ao significado, “remador inferior” está-se referindo aos remadores das galeras romanas.
Remar em uma galera era trabalho duro; aqueles rápidos movimentos cadenciados consumiam as
forças vitais dos escravos.
Havia três fileiras de remadores: a do banco superior tinha a vantagem de receber o ar fresco; os
remadores que estavam debaixo dos primeiros ficavam em desvantagens quanto ao local, com menos ar;
32
entretanto, os remadores da terceira fileira, que ficavam nos bancos mais inferiores, muitas vezes
desmaiavam de calor, além de se desgastarem pelo penoso esforço. E HUPERÉTES eram exatamente os
remadores da terceira fileira, aqueles escravos mais humildes e que tinham o trabalho mais duro e
estafante.
Outro detalhe: todos aqueles escravos estavam acorrentados ao barco, nos bancos. Todos deviam
remar a um só tempo, de maneira cadenciada, cabeças levantadas e olhos fixos no guia, no mestre do
navio ou da galera. Era este guia quem dava as ordens: “mais à direita...”, “mais à esquerda...”, “mais
rápido...”, “mais devagar...”, “em frente...”, etc.
Aqueles remadores escravos deveriam ficar atentos às ordens do guia, do mestre.
Falando de sua experiência no caminho de Damasco, o apóstolo Paulo declara em Atos 26:16, que
Jesus assim lhe falou: “Levanta-te e põe-te em pé: pois para isto te apareci, para te fazer ministro
(HUPERÉTES)” - Escravo do Evangelho.
Vamos trazer este fato para mais próximo de nós. Notemos o que ele tem a nos ensinar: o
vocábulo MINISTRO tem a sua origem humilde, mas se revestiu de profundo significado. Talvez seja
por isso que Paulo declarou o que lemos em I Cor. 9:16: “Porque, se anuncio o Evangelho, não tenho de
que me gloriar, pois me é imposta esta obrigação; e ai de mim, se não anunciar o EVANGELHO!”.
Ele se considerava escravo do Evangelho, preso à embarcação de Cristo pelas correntes do Seu
amor.
A palavra MINISTRO acentua o fato de que nós, à semelhança daqueles remadores que
obedeciam as ordens do mestre da galera, estamos subordinados à Autoridade Superior, Autoridade
Sublime, que enobrece o nosso serviço na obediência absoluta. E este Guia, este Mestre Jesus Cristo, que
está dirigindo a grande nau que é a Sua Igreja, para o seu glorioso destino, ordena aos Seus remadores, a
cada um de nós: “mais para à direita...”, “mais para à esquerda...”, “em frente...”, no cumprimento da
nossa missão de levar as Boas-Novas do Evangelho ao Mundo.
Diz-nos Ellen G. White:
“Cristo estava estabelecendo um reino sobre princípios diversos. Chamava os homens, não à
autoridade, mas ao serviço; os fortes a sofrerem as fraquezas dos fracos. Poder, posição, talento,
educação, colocavam seus possuidores sob maior dever de servir aos semelhantes.” – DTN, 521
Sim, todos somos SERVOS DO EVANGELHO, para cumprir uma missão bastante abrangente e
ao mesmo tempo bem específica.
Paulo foi um desses servos incansáveis; ele diz a nós o que está em I Cor. 4:16: “Admoesto-vos,
portanto, a que sejais meus imitadores.”
34
“Esses dias atuais têm testemunhado muitas mudanças... A ciência, a educação, a comunicação”,
(a informática) “e o transporte têm mudado a perspectiva humana, mas não mudaram o coração do
homem. Ele ainda é o mesmo – enganoso e excessivamente maligno. Isaías pôde dizer de nós hoje.
‘Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho’. E quando as
ovelhas se estão desgarrando, necessitam de um pastor!
“Estes dias são dias rápidos movimento... Tais condições exigem pastores fortes, sábios e
bondosos, que possam simpatizar com as fraquezas do coração humano, e amar; pastores que não estejam
tão ocupados que não possam gastar tempo deslindando problemas individuais e da comunidade. Por
todas as partes há lares despedaçados e corações feridos. E ambos exigem o cuidado de um pastor... O
rebanho cresce na graça e na piedade sob o delicado toque do pastor. De todos os títulos dados ao nosso
Senhor, nenhum é mais belo do que ‘O BOM PASTOR’. Ele nunca falou de Si mesmo como sendo
bispo, ou sacerdote, executivo ou pregador, mas sempre como PASTOR.” – “EU SOU O BOM
PASTOR”. (S. Jo.10:11) (19)
Em Conclusão:
Para concluirmos este estudo, vamos verificar alguns fatos bastante interessantes e úteis:
1. Todas estas 15 categorias que identificam os servidores cristãos visam ao desenvolvimento
espiritual de todos os membros da Igreja e não somente dos seus ministros.
2. Como pudemos verificar, cada PALAVRA identifica um tipo de serviço ou função, executados
por qualquer servidor/obreiro, de acordo com a sua capacidade e talentos.
3. Vamos ainda verificar que alguns “TRABALHADORES DO SENHOR” possuem, como
possuíam os do passado, vários dons e habilidades de uma só vez, exercendo a pessoa mais de uma
função durante aquele período para o qual ele foi feito.
4. “O ministério cristão, como se desenvolve dentro do Novo Testamento, nunca visa a que os
pregadores assumam a prerrogativa de fazer todos os trabalhos das igrejas. Uma das grandes
responsabilidades do pastor é de treinar, animar e orientar trabalhadores aptos para cooperar com ele no
serviço de promover o reino de Deus no mundo.” (20)
NOTA: Os significados das palavras originárias dos termos gregos foram extraídos do livro
“A DOUTRINA BÍBLICA DO MINISTÉRIO”, de A. R. Crabtree, às págs.15 a 33.
REFERÊNCIAS:
(1) A Doutrina Bíblica do Ministério – de A. R. Crabtree, Pág.15.
(2) Idem, Pág.190.
(3) O Pastor Evangelista – de R. A. Anderson, Pág.284.
(4) A Doutrina Bíblica do Ministério – de A. R. Crabtree, Págs.21 e 22.
(5) O Pastor Evangelista – de R. A Anderson, Pág.62.
(6) A Doutrina Bíblica do Ministério – de A. R. Crabtree, Pág.23.
(7) Administração da Igreja – de O. G. de Pinho, Pág.78.
(8) Os Fundamentos da Nossa Fé – de H. H. Hoobs, Págs.164 e 165, citando Thayer, Dicionário
Grego, Pág.536.
(9) A Doutrina Bíblica do Ministério – de A. R. Crabtree, Pág.24.
(10) Para Ud. Que Quiere Ser Dirigente – de R. H. Pierson, Pág.19.
(11) A Doutrina Bíblica do Ministério – de A. R. Crabtree, Pág.26.
(12) A Vinda do Consolador – de L. E. Froom, Págs.103 a 105.
(13) A Doutrina Bíblica do Ministério – de A. R. Crabtree, Pág.30.
(14) Manual da Igreja, Pág.76.
(15) A Doutrina Bíblica do Ministério – de A. R. Crabtree, Pág.30.
(16) Idem, Pág.30.
(17) O Desejado de Todas as Nações – de E. G. White, Pág.628.
(18) A Doutrina Bíblica do Ministério – de A. R. Crabtree, Pág.32.
(19) O Pastor Evangelista – de R. A. Anderson, Págs.479 e 481.
(20) A Doutrina Bíblica do Ministério – de A. R. Crabtree, Pág.33.
35
DEMONSTRAÇÃO
DE APROVEITAMENTO
4. ESTUDO
V – 1) .................................................
2) .................................................
3) ................................................
OBSERVAÇÕES
_______________________________________________________________________________
36
AUTO-AVALIAÇÃO
À minha frente, agora, está a folha de minha auto-avaliação. Depois de Ter estudado esta lição e
ponderado sobre o seu conteúdo, ajuda-me, Senhor, a ser honesto e suficientemente cristão para fazer esta
auto-avaliação e que ela me ajude a ver onde e como devo melhorar.
1. Como um dos “trabalhadores” cristãos, faço o trabalho com amor ou por constrangimento?
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♦ .............................................................................................................................................................
♦ .............................................................................................................................................................
2. Conhecendo-me a mim mesmo no meu íntimo e os motivos que me levam a aceitar o cargo que exerço
na minha igreja, estou satisfazendo as necessidades espirituais dos meus irmãos? Podem eles contar
comigo?
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3. Analisando-me francamente, em qual das funções mencionadas aqui nesta lição eu me encaixo melhor?
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SUGESTÃO: Ao fazer a sua auto-avaliação, pense, ore, reflexione. Seja franco consigo mesmo.
MINHA DECISÃO
Assinatura ..............................................Data......../......../........
37
O Ancião Da Igreja
5. ESTUDO
1 2 3 4
A FUNÇÃO PADRÃO CONDIÇÕES
“DEFINIÇÃO” ORDENADA BÍBLICO TÉCNICAS E
DO POR PARA O NECESSÁRIAS
IRMÃO DEUS EXERCÍCIO PARA O
DESTA FUNÇÃO
SABINO ANCIONATO
Pág. Pág. Pág. Pág.
5
“O PASTOR QUE NÃO APRECIA ESSE COMPANHEIRISMO
PENSE, COM OS ANCIÃOS ESTÁ REJEITANDO UMA BÊNÇÃO E
ORE, ESTORVANDO BASTANTE A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
REFLEXIONE NESSA IGREJA.” (1)
Pág.
O ancião deve “Ter comprovada experiência religiosa e aptidão para o cargo. A honestidade no
dizimar, o fiel cumprimento de deveres particulares ou profissionais, a lealdade na observância dos
princípios da Igreja são condições salientes que devem ser vistas naqueles que são escolhidos para este
cargo”.
- Orlando G. de Pinho
38
Então, a resposta:
- Ancião é uma pessoa que anseia coisas boas.
Podemos até rir desta “definição” um tanto infantil, até porque uma das palavras se escreve com
“c” e a outra com “s”, portanto uma nada tem a ver com a outra. Mas, se nos detivermos um pouco para
pensar e procurarmos auscutar o raciocínio que levou o irmão Sabino a esta conclusão, definindo à sua
moda o termo ancião, acabamos por concluir que a simples definição do bom irmão tem razão de ser,
encerrando em si um profundo significado. Se não, vejamos.
Qual, na verdade, deveria ser o maior anseio ou desejo de um ancião de igreja, que leva a sério o
exercício de seu ministério?
1. “A minha alma anseia pelo Senhor... .” (Sal.130:6).
2. “... desejei os Teus mandamentos.” (Sal.119:131).
3. “Tenho desejado a Tua salvação... .” (Sal.119:174).
4. “... desejais dons espirituais...” (I Cor.14:12).
5. “... desejando ser revestidos de nossa habitação que é do céu”. (II Cor.5:2).
Estas e outras “coisas boas” devem ser o anseio de todos os nossos anciãos. O ancião que é
consagrado e dedicado no exercício de seu cargo, anseia ser um cristão nascido de novo e que os
membros de sua igreja também o sejam. Mas o maior anseio de um ancião deve ser a unção do Espírito
Santo, ser controlado por Ele, para que, inspirado por Seu amor e dirigido por Sua bondosa mão, possa
ser usado em Seu serviço, contribuindo assim para o crescimento espiritual da Igreja.
Vê-se, portanto, por isso e por muito mais, que a “definição” do irmão Sabino, em que pese a sua
extrema simplicidade, encerra uma profunda lição espiritual para todos os anciãos que sempre devem
ansiar para si e para os seus irmãos todas aquelas “coisas boas” que possam contribuir para o
desenvolvimento harmonioso do Corpo de Cristo aqui na Terra, que é a Sua Igreja.
Diz a irmã White:
39
3. Padrão Bíblico Para o Exercício Desta Função
O cargo de ancião é um dos mais elevados e importantes dentre todos os demais e de grande
responsabilidade. Portanto, ao se escolherem pessoas para esta função, deve-se exercer todo o cuidado e
prudência, evitando que certas “forças” e “pressões” influam nas decisões da Comissão; não se devem
levar em conta simpatia e preferências pessoais, parentesco ou amizades privilegiadas, mas, acima de
tudo e em primeiro lugar, a sua idoneidade moral e religiosa. Lemos:
“Tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que
aborreçam a avareza...” (Êxo.18:21). Diz mais a Palavra de Deus:
“Escolhei pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de
sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.” (Atos 6:3). E, reforçando as
declarações anteriores, o apóstolo Paulo escreveu:
“O que de mim, entre muitas testemunhas, ouvistes, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos,
para também ensinarem aos outros”. (II Tim.2:2).
O membro escolhido para ser ancião precisa conhecer muito bem as doutrinas básicas da fé; além
do mais, deve ser irrepreensível, Ter consciência pura, ser honesto e boa fama; ser marido de uma só
mulher que governe bem a sua própria casa.
A irmã White chama o ancião de sub-pastor, quando escreveu: “Dirigindo-se aos anciãos da
Igreja, no tocante às suas responsabilidades como sub-pastor... os que ocupam a posição de sub-pastor,
devem exercer atento cuidado sobre o rebanho do Senhor... Há para o sub-pastor fazer, uma obra que
requer tato, quando é ele chamado a enfrentar a apostasia, descontentamento, inveja e ciúmes na igreja, e
ele terá que trabalhar no Espírito de Cristo para pôr as coisas em ordem.” – Atos dos Apóstolos, págs.525
e 526.
O ancião deve “Ter comprovada experiência religiosa e aptidão para o cargo. A honestidade do
dizimar (*), o fiel cumprimento de deveres particulares ou profissionais, a lealdade e sinceridade na
observância dos princípios da Igreja, são condições salientes que devem ser vistas naqueles que são
escolhidos para estes cargos.” (3)
(*) “Honestidade no dizimar” tem muito a ver com a avareza. Por isso, na
escolha dos anciãos, em Êxodo 18:21, um ponto em destaque, que desclassificava a
pessoa, era a avareza: “... procura homens... que aborreçam a avareza”, pois o
avarento não é fiel na devolução do dízimo. Ele só pensa em si, mesmo que a sua
atitude desrespeite uma determinação divina. A pessoa que é infiel não pode ser “o
exemplo dos fiéis” (I Tim. 4:12) e, por conseguinte, ancião de igreja.
Escreveu ainda E.G. White: “Em muitos lugares encontramos homens a quem foram confiados
apressadamente, postos de responsabilidades como ancião de igreja, quando não estavam aptos para esse
cargo. Não exercem domínio próprio. Sua influência não é boa. A igreja está continuamente em
dificuldades como conseqüência do caráter defeituoso do diretor. As mãos foram impostas com
demasiada pressa sobre esses homens.” (4)
40
Em nenhum lugar do Manual da Igreja encontramos alguma declaração dizendo que a comissão
deve reunir-se para estudar se um determinado irmão que já tenha sido escolhido para ancião, deve ou não
ser ordenado. A própria escolha já subentende que ele será ordenado. Qualquer dúvida deve ser desfeita
antes. Se ele não tem condições, não deve ser escolhido; outro deve ser indicado.
Alguns pastores e líderes de igreja, entretanto, continuam insistindo nesta prática de nomear
pessoas para este cargo, argumentando que é para “eles terem um período de experiência e de
aprendizado” e, depois, conforme o seu desempenho, serão ou não ordenados. O Manual da Igreja não
autoriza tal prática. Não existe o cargo de “ancião aspirante”, até o momento, pelo menos. A experiência
e o aprendizado devem ser adquiridos no exercício de outras funções da Igreja, até mesmo no diaconato.
Às vezes a nossa tendência é executar coisas que não estão escritas e deixar de fazer aquelas que estão
escritas. Aí, então, surgem problemas, não poucos, decorrentes de nosso comportamento arbitrário. E
para evitar todo e qualquer inconveniente, temos o Manual da Igreja, que deve nortear todas as nossas
iniciativas, quer de ministros, quer de leigos.
NOTA : Segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, podemos usar, no plural,
estas três formas da palavra ancião: ANCIÃOS, ANCIÃES E ANCIÕES.
REFERÊNCIAS:
41
DEMONSTRAÇÃO
DE APROVEITAMENTO
5. ESTUDO
42
AUTO-AVALIAÇÃO
À minha frente, agora, está a folha de minha auto-avaliação . Depois de Ter estudado esta lição e
ponderado sobre o seu conteúdo, ajuda-me, Senhor, a ser honesto e suficientemente cristão para fazer esta
auto-avaliação e que ela me ajude a ver onde e como devo melhorar.
1. Falando francamente, para mim mesmo, tenho levado a sério o exercício de minha função como sub-
pastor (ancião de minha igreja), enquadrando-me dentro dos padrões bíblicos exigidos por Deus?
♦ .............................................................................................................................................................
♦ .............................................................................................................................................................
♦ .............................................................................................................................................................
♦ ............................................................................................................................................................
2. Como sub-pastor de minha igreja, tenho-me preocupado com a situação espiritual dos meus irmãos?
Tenho levado a sério a incumbência de Atos 20:28?
♦ .............................................................................................................................................................
♦ .............................................................................................................................................................
♦ .............................................................................................................................................................
♦ ............................................................................................................................................................
♦ .............................................................................................................................................................
♦ .............................................................................................................................................................
♦ .............................................................................................................................................................
♦ ............................................................................................................................................................
SUGESTÃO: Ao fazer a sua auto-avaliação, pense, ore e reflexione. Seja franco para consigo mesmo.
MINHA DECISÃO
Assinatura ..............................................Data......../......../........
PASTORES E ANCIÃOS:
Não se esqueçam de que “a tarefa de ambos está estreitamente relacionada e devem, portanto,
trabalhar em harmonia e cooperação.” - Manual da Igreja, pág. 73.
43
Qualificações Para o Ancionato
6. ESTUDO
1 2 3 4
5
COISAS QUE
DESQUALIFICAM É NOBRE DESEJAR SER UM ANCIÃO DE VERDADE.
PARA O
ANCIONATO A IGREJA PRECISA DELE.
Pág.
“Como está o rebanho que te foi confiado?” O ancião “deve arcar com a responsabilidade
pastoral, VISITANDO os membros da igreja, ATENDENDO os enfermos e ALENTANDO os
desanimados... Como SUBPASTOR, deve EXERCER constante vigilância sobre o rebanho de que é
responsável”.
- Manual da Igreja
44
Igreja. ‘Pedi e dar-se-vos-á’, é a promessa do Senhor. E nada é impossível para quem, de coração, deseja
servir bem, pois a fonte de suprimento, que é de Deus, está ao alcance de todos”. (1)
Assim, pois, meditemos juntos nas qualidades especiais que passaremos a discorrer:
1. Qualificações Técnicas
Como no antigo Israel, hoje também Deus está buscando “homens capazes” ( Êxo.18:25) e
experientes para liderar o Seu rebanho. Assim, há algumas condições técnicas que são necessárias para o
exercício do ancionato. Citaremos algumas delas que, apesar de bem conhecidas, nem sempre são
seguidas e observadas.
. ORDENAÇÃO – Como já abordamos em outros estudos, é óbvio dizer que o cargo de ancião
está obrigatoriamente sujeito à ordenação, pois, enquanto isso não for feito, não é um ancião nem tem
autoridade como tal. (Ver MI, pág.69). Sobre este assunto, ver o Estudo nº 5, itens 4 e 7.
. CONHECER O MANUAL DA IGREJA – O ancião, por força de seu cargo, tem o dever de
sempre possuir a última edição atualizada do Manual da Igreja, conhecer muito bem o seu conteúdo e
pautar todo o seu trabalho pelas suas determinações, uma vez que esse Manual é o órgão oficial da Igreja
de Deus na Terra. Diz a irmã White: “Cristo deseja que Seus seguidores sejam unidos na igreja,
observando a ordem, tendo regras e disciplina, todos sujeitos uns aos outros, estimulando-se uns aos
outros mais do que a si próprios”. (3)
No Manual da Igreja encontramos tudo o que é necessário para a boa ordem, harmonia e
disciplina, requisitos necessários para o crescimento da Igreja.
2. Qualificações Espirituais
A Bíblia Sagrada enumera, de maneira pormenorizada, as qualidades fundamentais que devem
caracterizar a vida, como um todo, daqueles que “aspiram ao episcopado” (ancionato), e todas elas
implicam numa firme e inabalável dedicação a Deus e contínua comunhão com Ele.
Sem essa íntima ligação com o Senhor, ninguém poderá ousar desincumbir-se das
responsabilidades da igreja nem representar devidamente a Deus, pois os membros esperam nada mais e
nada menos que os seus dirigentes representem bem em sua vida e em seu comportamento os elevados
princípios de nossa fé.
Os líderes devem refletir em sua vida a atitude e o caráter do Senhor Jesus, não permitindo jamais
que por um comportamento pouco recomendável e exemplos negativos de Seus representantes, Deus
venha a ser desonrado. Assim, vamos relacionar aqui algumas destas qualificações espirituais que o
ancião deve Ter em sua vida, como líder do rebanho do Senhor que é.
Do Velho Testamento, temos:
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“Um membro dedicado, que ama a Cristo, fará mais bem na igreja do que uma centena de obreiros
meio convertidos, não santificados e auto-suficientes.” (4)
As qualificações espirituais para o ancionato no Novo Testamento podem ser encontradas tanto
em Atos 6 (aqui se referem aos diáconos, mas servem de igual modo aos anciãos), como em i Timóteo 3 e
Tito 1. Resumindo, são as seguintes:
. CHEIO DO ESPÍRITO SANTO – Atos 6:3 e 5. Significa não só haver recebido o Espírito Santo
por ocasião da sua justificação ou novo nascimento, mas Ter uma vida inteiramente controlada por Ele.
. FIEL EM TUDO – II Tim.2:2 e I Tim.3:11 – Somos inspirados a ser fiéis no exercício do nosso
ministério (ancionato) para que o nosso trabalho seja produtivo e abnegado.
Escreveu E.G. White: “Que o Senhor impressione a mente e o coração de todos os que se acham
ligados à sagrada obra de Deus com a importância de averiguar se aqueles que devem atuar como ...
anciãos são pessoas a quem pode ser confiado o encargo de cuidar do rebanho de Deus. Jesus diz ser ‘o
Bom Pastor’. Ele faz isto em contraste com os que ocupam posições de confiança em conexão com a
igreja, mas não têm direito a essas posições porque dão uma forma errônea à obra. O que é natural
acabará se evidenciando.” (5)
O caráter de um verdadeiro líder cristão provém de uma comunhão diária com Cristo, mediante a
operação do Espírito Santo, a qual se manifesta em atitudes de amor para com as pessoas e lealdade para
com a Causa.
3. Qualificações Morais
A lista de qualificações morais que se seguem exige que o ancião, tanto na vida particular como
em público, não traga opróbrio à Igreja de Cristo.
O cargo de ancião jamais deveria ser motivo para satisfazer vaidades pessoais ávidas de poder,
mas Ter como objetivo supremo servir à Igreja de algum modo, segundo a orientação do Espírito Santo.
Portanto, o ancião deve ser:
46
. IRREPREENSÍVEL NO LAR – I Tim.3:4 e 5; Tito 1:6.
NOTA EXPLICATIVA: Quando falamos em qualidades morais, como é o caso aqui desta lição, não
estamos nos referindo apenas em relação à fidelidade conjugal, mas num sentido bem mais amplo e, neste sentido,
MORAL, pode-se definir como o “conjunto de regras de conduta consideradas como válidas” em todos os aspectos
do relacionamento humano, “quer para de modo absoluto, em qualquer tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoa
determinada”. Também deve ser considerado como “o conjunto de nossas faculdades morais; brio, vergonha”. –
Dicionário Aurélio.
Pois bem, feitos estes esclarecimentos, perguntamos: Como está a vida familiar daquele que
“almeja o episcopado”? Como é o relacionamento entre esposo e esposa, entre pais e filhos?
O conselho paulino é bem claro a cada um dos que são líderes espirituais: “que governe bem a sua
própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito pois se alguém não sabe governar a
própria casa, como cuidará da Igreja de Deus”? (I Tim.3:4 e 5). A Bíblia na Linguagem de Hoje usa a
expressão: “Deve ser capaz de governar bem a sua própria família...”.
Durante os meus trinta e oito anos de ministério, tenho visto não poucos líderes (pastores e
anciãos) muito “zelosos”, muito “justos”, muito severos com os outros e muito condescendentes para com
os seus. Diz o Manual da Igreja: ‘POR PRECEITO E POR EXEMPLO deve” (o ancião) “continuamente
procurar conduzir a igreja a uma experiência cristã mais profunda e completa”. (6)
Portanto, os líderes precisam refletir a atitude e o caráter de Jesus também no lar para que a sua
liderança seja aceita sem contestação. Desta forma, ninguém será levado a difamar a Deus por causa do
exemplo dado por Seus representantes.
A vida e o comportamento familiar dos anciãos deve ser “um indicador de sua elegibilidade para a
liderança espiritual na igreja. Os indivíduos escolhidos para posições de liderança na igreja devem ser
examinados e provados cuidadosamente. (Ver I Tim.3:7 e 10; 5:22). Indivíduos não habilitados e
indignos causam problemas dentro da igreja e dificuldades nas relações da igreja com o mundo exterior.
Como precaução adicional, os anciãos devem ser escolhidos entre as fileiras de cristãos firmes e
amadurecidos (I Tim.3:6)”. (7)
Paulo salienta duas responsabilidades dos líderes espirituais:
1. Eles devem administrar e dirigir seu próprio lar e Ter genuíno interesse pelas questões
relacionadas com a família.
2. Com amor e firmeza, devem eles educar os filhos no caminho do Senhor.
“Muitos pais acham que a disciplina é incompatível com o amor. A permissividade resultante
produz deplorável colheita de lares despedaçados, rebelião, delinqüência e crime. Sábios e bem
sucedidos dirigentes de igreja não mantém a estabilidade da família pela dominação severa e despótica,
mas pelo conhecimento e prática das virtudes cristãs, pela disciplina do amor e pelo poder do exemplo
cristão.” (8)
47
6. O que dirão “os de fora” a respeito daquele empresário industrial ou comerciante adventista e
ancião de sua igreja, ao saberem que ele é um sonegador de impostos, que ele sempre procura dar um
“jeitinho” em suas declarações de renda, procurando com isso diminuir os seus encargos para com o
governo?
7. Numa reunião, num casamento, num encontro social, o que diriam “os de fora” a respeito
daquele líder espiritual de sua igreja, que está ali presente, com relação ao seu comportamento, ao seu
linguajar, à sua participação nos alimentos e nas bebidas, etc.? Qual seria o testemunho deles: para cima
ou para baixo?
“Dedicada liderança exerce poderoso impacto sobre a eficiência da Igreja de Deus neste mundo
moderno. Se a vida dos dirigentes da igreja seguisse mais de perto a do Seu Fundador, não haveria
comentários como o de Ghandi, que disse que creria no cristianismo se encontrasse um cristão que o
praticasse.” (9)
No tratado O Intérprete da Bíblia, Vol. II, pág.415, temos a seguinte declaração: “A Igreja Cristã
estava empenhada numa grandiosa aventura. Ela tencionava conquistar o mundo para Cristo. Os líderes
de semelhante empreendimento precisavam ser homens cujo espírito heróico se firmasse num caráter em
que as virtudes básicas da honestidade e sobriedade fossem inquestionáveis.”
E nós, que hoje estamos todos engajados neste glorioso programa de Missão Global, como está
sendo o nosso testemunho diante dos “de fora”? Sim, ilustre e respeitado ancião, “os ministros de Deus
devem ser homens de boa reputação...”
Na Lição da Escola Sabatina (outubro-dezembro de 1993, à pág.110), temos a seguinte
declaração:
48
NOTA: Sobre este assunto, ver a Lição 5, no ítem 3: “Padrão Bíblico para o Exercício desta Função”.
Quando dizemos que o ancião deve ser IRREPREENSÍVEL NA SUA FIDELIDADE PARA
COM DEUS E A IGREJA, além de tudo o que já foi dito, significa que qualquer membro que, de uma ou
de outra maneira tenha trazido opróbrio e vergonha sobre a igreja, ou então, aproveitando-se da boa fé por
parte de alguns irmãos e até de dirigentes, tenha acarretado prejuízos financeiros para a Igreja como um
todo ou a membros em particular e tal pessoa não reparou seu erro de acordo com a orientação bíblica
(Lev.6:2 a 5), tal membro não deve receber e tão pouco reivindicar cargos, especialmente aqueles que
demandam a consagração pela imposição das mãos, pois tal pessoa não é merecedora da confiança dos
irmãos, uma vez que ela não se demonstrou “irrepreensível como despenseiro de Deus”(Tito 1:7), e tão
pouco sua vida e exemplo se coadunam com o que diz o Manual da Igreja, à pág.69, onde lemos:
“O ancião local, na ausência do pastor, é o diretor religioso da igreja. Por preceito e exemplo,
deve tratar de conduzir continuamente a igreja a uma experiência cristã mais profundo e mais ampla.
Deve ser homem reconhecido pela igreja como um forte diretor espiritual e religioso, bem como Ter boa
reputação ‘para com os que estão de fora’. Na ausência do pastor, ele é o dirigente religioso da igreja.
Por preceito e exemplo deve continuamente procurar conduzir a igreja a uma experiência cristã mais
profunda e completa.”
4. Qualificações Doutrinárias
. CONHECER A DOUTRINA – Tito 1:9 a 11, 16; 2:1.
A exigência de entendimento das doutrinas da FË (Tito 1:9), envolve maturidade como crente e
capacidade como líder; para tanto deve haver aplicação ao estudo da Palavra de Deus.
Assim como os pastores, os “sub-pastores” devem possuir “clara compreensão da Verdade para
este tempo, a fim de que possam fazer bem concatenada sobre as profecias ou sobre assuntos práticos. Se
eles não podem apresentar com clareza assuntos bíblicos, precisam ouvir e aprender ainda. Para serem
mestres da Verdade bíblica, devem investigar as Escrituras com zelo e oração, familiarizando-se com
elas”. (11)
. APTO PARA ENSINAR, EXORTAR E CONVENCER – I Tim.3:2 e Tito 1:9. De acordo com
o Manual da Igreja, à pág.69, “o ancião deve ser capaz de dirigir os cultos da igreja. Impossível é que a
Associação ou Missão proveja constantemente pregadores para todas as igrejas; portanto, deve o ancião
estar preparado para ministrar por palavra e doutrina.
Não obstante, não deve ser escolhido primariamente por sua posição no mundo, nem por sua
capacidade como orador, mas por motivo de sua vida consagrada e sua capacidade como dirigente. Todas
estas condições devem ser tidas em conta pela comissão de nomeações ao preparar seu relatório para as
eleições da igreja.”
Se o ancião ou qualquer outro dirigente que tem a responsabilidade de “ensinar, exortar e
convencer”, não conduzir o seu rebanho, através de suas mensagens e sermões, a uma compreensão mais
profunda e clara das grandes reservas de vida e de poder acessíveis a ele por meio do Espírito Santo, as
“ovelhas” vão se tornando enfastiadas e insensíveis às mensagens que ouvem, caindo em apatia,
desinteresse, críticas, brigas, disputas, divisões e o resultado é uma igreja dividida e pobre na ciência de
ganhar almas.
Por isso, o conselho de Paulo a Timóteo é válido também para os líderes das igrejas da atualidade,
quando disse:
“Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus que há de julgar vivos e mortos, pela Sua manifestação e
pelo Seu reino; prega a Palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a
longanimidade e doutrina.” (II Tim.4:1 e 2).
Falando a respeito dos pastores (e por que não dos “sub-pastores”?), assim se expressou E.G.
White: “A fim de serem mestres da Verdade Bíblica, devem investigar as Escrituras com zelo e oração,
familiarizando-se com elas.” (12)
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5. Coisas Que Desqualificam Para o Ancionato
Aqueles que são escolhidos para o exercício do ancionato, eles próprios, devem ser honestos para
consigo mesmos, para com a igreja e sobretudo para com Deus. Devem sentir o peso da responsabilidade
e, examinado-se a si mesmos, chegarem à conclusão se devem ou não aceitar tão importante incumbência.
Jamais devem transformar essa função em motivo de destaque ou “status” para si.
Se examinarmos os padrões bíblicos (Êxo.18:21; I Tim.3:8 a 13; Tito 1;5 a 10), verificaremos que
vários fatores são motivos de desqualificação; o alcoolismo, o amor ao dinheiro (avareza), a língua
dúplice, a bigamia, a dissolução, a insubordinação, a arrogância, a irritabilidade, a violência, a cobiça, a
ganância, a esposa dada à calúnia e falta de fidelidade e seriedade.
E uma vez que o Espírito Santo admoesta que não é bom beber vinho e nem fazer qualquer coisa
pela qual um irmão venha a tropeçar ou enfraquecer na fé (Rom.14:21), então seria inconcebível que
venha a ser escolhido para o ancionato alguém que use bebidas alcoólicas em qualquer de suas formas.
Não foi sem motivos que o apóstolo deu tais conselhos e advertências em suas cartas.
A seguir daremos algumas definições, ainda que resumidas, de alguns termos que temos usado
nesta lição.
CAPAZ – (“homens capazes”, de Êxo.18:21) – Que tem competência ou aptidão para o exercício
de determinada função.
TEMENTE – (“temente a Deus”, de Êxo.18:21) – Que tributa grande reverência e respeito a Deus.
VERDADE – (“homens de verdade”, Êxo.18:21) – Que se conforma e aceita o que é real, exato.
“Homens de verdade”, isto é, que se preocupam exclusivamente com a aprovação de Deus e não do
homem; que sejam transparentes em seus veredictos e que não se encurvem ante vantagens pessoais ou
suborno.
AVAREZA – (“que aborreçam a avareza”, de Êxo.18:21 e I Tim.3:3) – É a qualidade do AVARO
– “que é sórdido e excessivamente apegado ao dinheiro”. O Novo Dicionário Aurélio, traz algumas
definições populares e usuais, tais como: acanhado, agarrado, canhengue, carca, esganado, fominha,
mesquinho, migalheiro, miserável, morrinha, pão-duro, remelengo, rezina, ridículo, sovina, tacanho,
unha-de-fome, usurário, vilão, etc.
ÍNTEGRO – (“homem íntegro”, de Jó1:1) – Homem de elevada moral, amadurecido, equilibrado;
imparcial, inatacável. Segundo Spurgeon, “não cremos na infalibilidade de quem quer que seja, mas é
consolador poder estar certo da integridade de um homem.”
IRREPREENSÍVEL – (“Que o bispo – ou ancião – seja irrepreensível, de I Tim.3:2) – Que não
merece repreensão. Correto; pessoa de caráter inculpável, puro, disciplinado.
TEMPERANTE – (I Tim.3:2) – É aquele que tem temperança. E temperança é qualidade ou
virtude de quem é moderado ou de quem modera suas paixões e seus apetites. Sobriedade, moderação,
comedimento.
SÓBRIO – (I Tim.3:2) – Moderado, simples, que não está sob os efeitos de bebidas alcoólicas.
MODESTO – (I Tim.3:2) – Que é moderado nos desejos, ações ou aspirações; despretencioso,
sem vaidades. Que tem pudor, decência e recato.
HOSPITALEIRO – (I Tim.3:2) – É a pessoa que dá hospedagem por bondade ou caridade. Que
acolhe com satisfação os hóspedes. Agasalhoso.
NEÓFITO – (I Tim.3:6) – Pessoa recentemente convertida, que acabou de receber o batismo.
Principiante, novato. (O período de tempo intermediário entre a conversão e a elegibilidade para algum
cargo, especialmente o de ancião, é necessário não apenas para dar-lhe oportunidade de estudar as
doutrinas da fé, mas também para demonstrar sua aptidão como crente, à vida cristã, pura e obediente).
DISSOLUÇÃO – (“Crentes que não são acusados de dissolução”, de Tito 1:6) – Perversão de
costumes; devassidão, libertinagem.
INSUBORDINADO – (“... nem são insubordinados”, de Tito 1:6) – Alguém que tem espírito de
insubordinação; indisciplinado, insubordinável. Indivíduo que ninguém o agüenta.
ARROGANTE – (“... não arrogante”, de Tito 1:7) Trata-se de alguém altivo, soberbo e
orgulhoso. Insolente e atrevido.
IRASCÍVEL – (...não irascível, Tito 1:7) – Que se ira com facilidade, iracundo, irritável.
Propenso à ira, colérico, etc.
50
COBIÇOSO – (“... nem cobiçoso”, de Tito 1:7) – É a pessoa que deseja sofregamente bens
materiais; cobiça nada mais é que desejar veementemente possuir bens materiais, glória e poder, etc., e
nem sempre por métodos corretos.
GANÂNCIA – (“... de torpe ganância”, de Tito 1:7) – Ambição de ganho; ganho ilícito, usura;
ambição desmedida.
JUSTO – (Tito 1:8) – Pessoa imparcial, reta, íntegra. Homem virtuoso.
PIEDOSO – (Tito 1:8) – Aquele que tem amor e respeito às coisas religiosas, religiosidade e
devoção.
DESPENSEIRO – (“irrepreensível como despenseiro”, de Tito 1:7) – Encarregado da despensa,
isto é, dos bens de alguém que lhe foi confiado, pois este despenseiro é uma pessoa de sua confiança.
Em Conclusão:
Em conclusão deste estudo, podemos afirmar que Paulo preocupava-se sobremaneira no sentido de
que os que vão desempenhar a função de ancião devem ser homens de conduta ilibada, tanto que ao
escrever a Tito, reforça os argumentos apresentados a Timóteo, descrevendo o caráter das pessoas mais
idôneas para o episcopado.
E quando o caráter e conduta, o candidato a tão importante função deve estar acima de censuras,
livre de fraquezas morais, ativo em praticar boas obras, disciplinado na busca da santidade pessoal e
absolutamente leal à Verdade que professa, para então poder encorajar e motivar outros pelo seu ensino e
pelo seu exemplo.
A vida pessoal e familiar, bem como seus antecedentes, são fatores muito salientes na escolha,
pois eles falam do caráter e da reputação do candidato, tanto em relação aos membros como aos “de fora
da igreja”.
O caráter irrepreensível é indispensável ao ancião, pois ele tem que exercer a superintendência,
sendo responsável perante Deus como mordomo da Sua Igreja.
O apóstolo Paulo, a quem foi confiada esta responsabilidade, deseja que as pessoas indicadas
como despenseiros, ou mordomos, ou anciãos desta mesma mensagem, viviam-na primeiramente em sua
própria vida e depois a ensinem e propaguem com fidelidade. Ele escreveu:
“E o que de minha parte ouviste, através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens
fiéis e também idôneos para instruir a outros.” (II Tim.2:2).
REFERÊNCIAS:
51
DEMONSTRAÇÃO
DE APROVEITAMENTO
6. ESTUDO
2. Quais são as qualificações técnicas para o exercício do ancionato, mencionadas nesta lição?
a) ..................................................... b) ........................................... c) .......................................
- Citado em “O Manual da ...................................................”, pág. ....................... .
3. Quais são as qualificações espirituais para o exercício do ancionato, mencionadas nesta lição?
a) .................................. a Deus. b) Íntegro e .................................................... c) Que se
.................................... do ........................................... d) Identifica-se e ................................... .
e) Cheio do ................................. ....................................... f) Fiel em .................................... .
g) .................................... de fé. h) Conserva os .......................................... da fé com a
................................................. ...................................................... .
4. Quais são as qualificações morais para o exercício do ancionato, mencionadas nesta lição?
a) Irrepreensível e ................................................ de uma só ....................................................
b) ............................................. no lar. c) .............................................. em relação aos de
.................................................................................................... d) Irrepreensível quanto à
.......................................................... e) ...................................................................... na sua
............................... para com ............................................ e a ...................................................
f) Ainda concernente a estas qualificações, o que diz o Manual da Igreja, à pág.73? (copiar).
“Muito pode...................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................... algum da Igreja.”
52
6. Quais algumas das coisas que desqualificam alguém para o ancionato?
a) O .................................; b) o amor ao ........................................; a ......................................
dúplice; d) a .............................; e) a ............................................; f) a ......................................
g) a ......................................; h) a ................................................; i) a ........................................
j) .........................................; l) a esposa dada à ........................................................................ e
falta de ........................................ e ..................................... .
7. O que significa a palavra AVAREZA? Baseado na lição 5, descreva com suas próprias
palavras.
. ......................................................................................................................................................
. ......................................................................................................................................................
. ......................................................................................................................................................
8. O que significa a palavra ÍNTEGRO? Copie a definição. Isto ajudará a fixar na mente.
. ......................................................................................................................................................
. ......................................................................................................................................................
. ......................................................................................................................................................
. ......................................................................................................................................................
. ......................................................................................................................................................
. ......................................................................................................................................................
OBSERVAÇÕES
53
AUTO-AVALIAÇÃO
Á minha frente, agora, está a folha de minha auto-avaliação. Depois de Ter estudado esta lição e
ponderado sobre o seu conteúdo, ajuda-me, Senhor, a ser honesto e suficientemente cristão para fazer esta
auto-avaliação e que ela me ajude a ver onde e como devo melhorar.
1. O que tenho feito até aqui e qual poderá ser, em relação a esta lição, a minha contribuição daqui para a
frente, para o crescimento e eficiência da minha igreja?
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♦ .............................................................................................................................................................
♦ .............................................................................................................................................................
♦ ............................................................................................................................................................
♦ .............................................................................................................................................................
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♦ ............................................................................................................................................................
♦ .............................................................................................................................................................
SUGESTÃO: Ao fazer a sua auto-avaliação, pense, ore e reflexione. Seja franco consigo mesmo.
MINHA DECISÃO
54
Ordenação De Anciãos
7. ESTUDO
1 2 3 4
5 6
A ORDENAÇÃO DE UM ANCIÃO
NECESSIDADE CUIDADOS COLOCA SOBRE A PESSOA PRIVILÉ-
DA QUE DEVEM GIOS E RESPONSABILIDADES, PARA
ORDENAÇÃO SER CUJO DESEMPENHO ELA PRECISA
TOMADOS BUSCAR CONTINUAMENTE O PODER
Pág. Pág. DO ESPÍRITO SANTO.
O cargo de ancião está sujeito à ordenação. “Enquanto isso não for feito, não é um ancião,
nem tem autoridade para atuar como tal.”
- Manual da Igreja
Como é de sobejo sabido, o cargo de ancião está sujeito à ordenação, e esta cerimônia só poderá
ser realizada por um pastor ordenado, após a igreja Ter indicado a respectiva pessoa para o ancionato.
Enquanto isto não for feito, não é ancião, nem tem autoridade para exercer suas prerrogativas, pois a mera
“eleição para o cargo de ancião não qualifica, por si só, a pessoa para atuar como ancião. Requer-se a
ordenação antes que o ancião tenha autoridade para atuar como tal.” (1)
A imposição das mãos sobre alguém indicado para o ancionato deve ser considerada como a
sanção da Igreja autorizando a pessoa a exercer esta função de destacada responsabilidade. Trata-se de
um reconhecimento público de sua divina designação para tal mister.
56
5. Necessidade da Ordenação
Como já foi ressaltado, o ponto essencial acerca da ordenação é o Dom que o ordenando recebe de
Deus, e nada poderá compensar a sua ausência. É possível sugerir que os cristãos primitivos levaram a
efeito a ordenação de anciãos, baseados na instituição judaica semelhante, já enfatizada.
1. A pessoa ordenada recebe autoridade bíblica como lemos em S. Marcos 3:14. Comentando este
texto, Ellen G. White diz que a ordenação dos doze foi “o primeiro passo... na organização da Igreja que,
após a partida de Cristo devia representá-Lo na Terra.” (5)
Em Atos 13:2 e 3, lemos que Paulo e Barnabé foram ordenados pelos líderes cristãos da igreja de
Jerusalém para exercerem o ministério (AA, 160-165). Algum tempo depois surgiu a necessidade de
supervisão dos grupos de crentes ou igrejas, então foram selecionados líderes dentre os membros. Ao
surgirem novas igrejas, foram apontados anciãos para liderá-las (cf. Atos 14:23; Tito 1: 5; AA, 91 e 92).
2. A ordenação enfatiza o sacerdócio universal de todos os crentes (I Tim.2:5; Apoc.1:6; 5:10: I
Pe.2:5 e 9 – SDABC, Vol.7, págs.560, 562 e 733), pois não é só o pastor quem ministra as cerimônias; ele
conta com o auxílio de anciãos.
3. Tanto no Velho como no Novo Testamento os ordenados eram dotados com uma porção
especial do Espírito Santo, o que lhes conferia atribuições especiais e maiores responsabilidades para o
exercício de suas funções. (Atos 13:4; Mar.3:14 e 15; Deut.34:9).
4. Ambos os testamentos afirmam que os auxiliares eclesiásticos eram escolhidos e ordenados
para o exercício de suas atribuições. (Núm.11:16 e 17; 27:22 e 23; Deut.34:9; Atos 6:6; I Tim.4:14;
5:22).
57
NOTA: Partes desta lição foram extraídas de “SUBSÍDIOS E ORIENTAÇÕES PARA PASTORES”,
resultado de estudo feito por pastores da Missão Sul Mato-grossense, em concílio ministerial da USB.
REFERÊNCIAS:
58
DEMONSTRAÇÃO
DE APROVEITAMENTO
7. ESTUDO
OBSERVAÇÕES
.....................................................................................................................................................................
.....................................................................................................................................................................
59
AUTO-AVALIAÇÃO
Á minha frente, agora, está a folha de minha auto-avaliação. Depois de Ter estudado esta lição e
ponderado sobre o seu conteúdo, ajuda-me, Senhor, a ser honesto e suficientemente cristão para fazer esta
auto-avaliação e que ela me ajude a ver onde e como devo melhorar.
1. Como um ancião de igreja, tenho-me compenetrado do que significa ter sido ordenado para o exercício
desta função?
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3. Como um ancião ordenado, tenho-me conduzido como um legítimo sub-pastor do Rebanho que Deus
me confiou?
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♦ .............................................................................................................................................................
♦ .............................................................................................................................................................
4. Se fui indicado como ancião, mas ainda não fui ordenado, o que está impedindo que eu o seja? O pro-
blema está comigo ou com a igreja?
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♦ .............................................................................................................................................................
♦ ............................................................................................................................................................
SUGESTÃO: Ao fazer a sua auto-avaliação, pense, ore e reflexione. Seja franco consigo mesmo.
MINHA DECISÃO
Reconhecendo o significado e a responsabilidade de minha
ordenação como ancião de minha igreja, desejo consagrar-me ao
Senhor e ao Seu serviço e me tornar, pela graça de Deus, aquele
ancião que Ele e Sua igreja esperam que eu seja. Amem!
60
As Atribuições de um Ancião
8. ESTUDO
1 2 3 4
“Na obra e organização da Igreja, exceto onde o pastor local tenha sido nomeado pela Associação
ou Missão, o cargo de ancião destaca-se como o mais elevado e o mais importante”.
- Manual da Igreja
Estamos na penúltima lição deste curso para anciãos de igreja. E à esta altura e nesta lição,
falaremos um pouco sobre as atribuições de um ancião.
É bastante útil e positivo para um bom desempenho de nossas funções, o sabermos onde começam e
onde terminam as nossas prerrogativas. O cargo de ancião é, na realidade, um encargo divino e, para o
seu êxito, muito depende da percepção espiritual, tanto dos deveres como dos privilégios a ele inerentes.
Ninguém perde e todos ganham quando sabemos ficar dentro dos limites de nossas atribuições.
61
2. PARTICIPAÇÃO (Gál.6:6) – O ancião capaz identifica-se totalmente com o seu rebanho.
Compreende que o êxito do seu ancionato está intimamente ligado ao desenvolvimento espiritual
daqueles membros que estão sob seus cuidados, bem como com o seu pastor. Cada membro, ancião e
pastor tem sua própria carga peculiar de responsabilidade que lhe cabe carregar e que deve ser
compartilhada uns com os outros, o que a tornará mais leve. “Levai as cargas uns dos outros...”, disse
Paulo (Gál.6:2). Deve haver participação mútua também nas boas experiências, desde que contribuam
para o crescimento espiritual da igreja.
3. CONSTÂNCIA – “Portanto, amados irmãos, sede firmes e constantes...” (I Cor.15:58). O
ancião que alcançou aquele nível ideal de maturidade, não se frustra com qualquer contrariedade. Seja
qual for a razão, ele procura meios para transformar a adversidade em sua aliada. PERSEVERA e
reavalia as coisas com inteligência, sabendo que o Espírito Santo é o seu divino aliado para a solução
dos problemas que porventura esteja enfrentando. PACIÊNCIA: o vocábulo grego significa
“persistência, firmeza, constância, perseverança”. Este é um dos principais característicos do povo de
Deus no tempo do fim... Uma vida de paciente perseverança produz um caráter elevado e muita
esperança”. (1)
4. SENSIBILIDADE – (Rom.12:16) – O ancião de verdade tem a faculdade de experimentar
sentimentos de humanidade, ternura, simpatia e respeito para com os demais. Ele se sintoniza com os
membros de sua igreja e com o seu pastor, perseguindo a harmonia entre todos. Reconhece que nem
todos são iguais, que cada um tem uma personalidade que, mesmo necessitada de ser modelada pelo
Espírito Santo, deve ser respeitada. Reconhece as diferenças existentes entre seus irmãos e é tolerante
com elas; sabe em que pontos suas ovelhas são fortes, mas conhece também as suas debilidades, e
emprega suas aptidões para aprová-las no que é bom e ajudá-las no que são débeis.
5. IMAGINAÇÃO – O ancião amadurecido é imaginativo, criativo (II Cor.3:5 e 6). Tem uma
mente incansável e investigativa. Nunca satisfeito com as coisas, no bom sentido, luta constantemente
no Espírito (pois ele sabe “que nossa suficiência vem de Deus”), com o fim de sempre ajudar a sua
igreja a alcançar um nível espiritual cada vez mais elevado.
6. DESTREZA (Êxo.28:3) – O ancião verdadeiramente interessado no crescimento espiritual de
sua igreja é hábil e dirigente na busca desse ideal. Se alguma coisa deve ser mudada para facilitar esse
objetivo, ele o faz com suficiente precaução para não ferir pessoas.
7. INDIVIDUALIDADE – O ancião maduro, confiante em Deus, aje de conformidade com as
Suas orientações. E disto tenho convicção, nada há a temer, pois a sua liderança é um reflexo das
sugestões do Espírito Santo (Jos.1:10 e 11). Assim como Josué, o ancião que alcançou o grau ideal de
maturidade, é resoluto e sabe o que quer. Temos no livro A Ciência do Bom Viver, à pág.497, a
seguinte:
“Ninguém deve consentir em ser uma simples máquina, acionada pelo espírito de
outro homem. Deus nos concedeu poder para pensar e agir, e é agindo com cuidado,
pedindo-Lhe sabedoria, que podemos tornar-nos aptos a desempenhar posições de
responsabilidade. Mantende-vos na personalidade que recebestes de Deus. Não sejais a
sombra de outra pessoa. Esperai que o Senhor opere em vós, convosco e por vós.”
2. Ao Ancião Compete
. Trabalhar em perfeita união com o pastor, pois “a tarefa de ambos está estreitamente relacionada
e devem, portanto, trabalhar em harmonia e cooperação’. (2)
. Dirigir os cultos na ausência do pastor.
. Auxiliar o pastor na ministração da Santa Ceia ou mesmo ministrá-la se, para tanto, for
instruído e autorizado pelo pastor.
. Dirigir a comissão da igreja, na ausência do pastor, seguindo as linhas pré-estabelecidas por ele.
62
. Substituir o pastor em seus impedimentos, “orientando os trabalhos da igreja” no conjunto de
suas atividades, porém, nunca extrapolando os limites de suas atribuições, “por acréscimo de
responsabilidades”.
. Segundo o Manual da Igreja, “o ancião deve trabalhar em estreita relação com o tesoureiro da
igreja e ver que todos os fundos da Associação sejam remetidos ao tesoureiro do Campo local...”.
Também deve dedicar atenção pessoal para com o relatório do secretário da igreja, a fim de que seja
remetido pontualmente ao Secretário do Campo local. (Na sede do distrito, essas responsabilidades
devem sempre ser compartilhadas com o pastor).
. Conhecer bem o planejamento, o programa, o itinerário e o trabalho do pastor distrital em
relação à sua igreja.
. Conhecer bem os deveres e metas de cada departamento da igreja, acompanhando o seu
desempenho e resultados.
. Tanto quanto possível (pode haver um revezamento onde há vários anciãos), estar presente nas
reuniões de todos os departamentos.
. Tanto quanto possível, assistir a todos os cultos e reuniões da igreja, e em condições de subir à
plataforma, se for necessário (com traje condizente à sua função... de paletó e gravata).
. Ter com os demais anciãos um plano de visitação periódica às famílias de sua igreja,
objetivando:
“A obra pastoral da igreja deve ser partilhada por ambos (pastor e ancião). Em
consulta com o pastor, o ancião deve arcar com muita responsabilidade pastoral,
visitando os membros da igreja, atendendo os enfermos e alentando os desanimados.
Nunca se atribuirá excessiva importância a esta parte do trabalho de um ancião. Como
sub-pastor, deve exercer constante vigilância sobre o rebanho de que é responsável.”
- Manual da Igreja, pág. 71.
63
. Trabalhar em equipe. É preferível e menos prejudicial à igreja que se deixe o cargo do que viver
em constantes atritos com o pastor ou outros oficiais, por discordâncias administrativas. Temos que ser
fortes e unidos.
. Pensar sempre em servir e cultivar sempre a humildade. Para sermos bons instrumentos nas mãos
do Espírito Santo, no desempenho do ancionato ou de qualquer outro cargo, é preciso ser humilde. “Um
dirigente cristão genuíno, tal como o seu grande Exemplo, é humilde. Pensa unicamente nos demais e
está disposto a renunciar a si mesmo para o bem de outros.” (4)
. Ser um exemplo em tudo. “Padrão de boas obras”: os pastores, anciãos ou mestres cristãos,
sempre devem dar um bom exemplo para os outros.” (5)
. Ser um homem de oração.
. Estar atento para que nenhum pregador desconhecido ou que esteja em desarmonia com a Igreja,
suba ao púlpito para pregar. (Ver o Manual da Igreja, pág.68).
. Ter cuidado com o edifício da igreja, mantendo-o sempre em boa conservação tanto externa como
internamente, como também verificar se a identificação da igreja está atualizada; placa, letreiros e
horários dos cultos.
. Ser de estrita confiança do pastor e da Associação; ser ético e respeitoso.
4. Disposições Gerais
1. “SERVIÇO DA DEDICAÇÃO DE CRIANÇAS” – Quanto ao “Serviço da Dedicação de
Crianças”, isto está regulamentado no Manual Para Ministros (Edição 1978, às págs.123 a 134). E, de
acordo com este Manual, “nossos serviços de igreja têm sido notavelmente uniformes em todo o mundo”
64
e ele (Manual Para Ministros) foi “...preparado para fomentar essa uniformidade...”, pág.5.
Dentro desta conceito e examinando toda a matéria sobre “Serviço da Dedicação de Crianças”,
concluímos que o pastor é quem deve realizar esta cerimônia. Sabemos que alguns administradores
questionam esse procedimento, entretanto, para não contrariar “essa uniformidade” (pág.5), sugerimos ser
melhor e mais seguro ficarmos com as orientações que estão escritas do que aceitar aquelas que são de
nossas conclusões pessoais, ainda que não de todo descabidas.
Se examinarmos toda a matéria, encontraremos estas expressões que são suficientes para, por
enquanto, deixar esta cerimônia com os pastores:
“Com os participantes agora em pé, à frente da congregação, o Pastor fará estas exortações aos
pais:...”.
E mais: “Se houver apenas algumas crianças, o Ministro pode segurar cada uma delas para uma
breve oração. Se houver diversas crianças, pode orar por todas elas, dedicando cada qual, ao serem as
mãos do Pastor colocadas sobre cada criança”. (Pág.126).
E Ellen G. White assim declarou: “As mães que levaram seus filhos a Jesus, fizeram bem... Levem
as mães agora seus filhos a Cristo. Tomem os ministros do Evangelho as crianças nos braços e
abençoem-nas em nome de Jesus. Falem-se-lhes palavras do mais terno amor, pois Jesus tomou em Seus
braços os cordeirinhos do rebanho e as abençoou.” (6)
Assim, pois, enquanto não recebermos novas orientações sobre o assunto, será mais sábio usarmos
de prudência, mesmo porque o Manual da Igreja é omisso quanto a este assunto. Entretanto, se algum
ancião necessitar fazê-lo, que o faça com o conhecimento e autorização do pastor do distrito. Para tanto,
busque as instruções do Manual Para Ministros, às págs.123 a 134.
2. A PRÁTICA DA UNÇÃO – Quanto à prática específica da unção, creio que também para isto os
argumentos do ítem 1 são válidos. Mas, se por um motivo de emergência o ancião necessita ungir
alguém, que o faça, se possível, aconselhando-se com o seu pastor. E as instruções para esta cerimônia
solene encontram-se no Manual Para Ministros, às págs.104 a 106.
3. TRANFERÊRENCIA E RECEBIMENTO DE MEMBROS – Sobre o processo a ser obedecido
para transferência e recebimento de membros, ver as orientações no Manual da Igreja, às págs.56 a 63.
4. PARA SER ANCIÃO DE VERDADE a pessoa indicada deve ser ordenada. (MI, pág..69).
5. ELEIÇÃO DO ANCIÃO – O ancião é eleito por um ano. Pode também ser reeleito, se a igreja o
desejar. (MI, pág.69).
6. LIMITES DO TRABALHO DO ANCIÃO – O trabalho do ancião, e é muito importante que isto
fique bem claro, limita-se apenas à igreja que o elegeu (MI, pág.70), não sendo permitido que ele ajude a
ministrar a Ceia do Senhor em outra igreja, mesmo que a convite de um pastor.
7. Entretanto, se existe a necessidade de que um determinado ancião sirva em outra igreja, este deve
ser escolhido em votação por esta igreja, mediante recomendação da Mesa Administrativa da Associação.
“Assim, por eleição, um homem pode, quando necessário, servir mais de uma igreja de uma vez”. (MI,
pág.70).
8. O ancião não é delegado “ex-ofício” às assembléias trienais da Associação. (MI, pág.74).
9. Nas igrejas maiores, onde há vários anciãos, “um dos eleitos será designado ‘primeiro ancião’”.
(MI, págs.73-74).
10. O ancião deve trabalhar em harmonia com o pastor. (MI, págs.70 e 71).
11. “Não se devem eleger e ordenar dirigentes que se não provarem aptos para essa obra de
responsabilidade.” (TS, Vol. II, págs.261 e 262).
12. A ordenação de um ancião qualifica-o também para o diaconato. (MI, págs.70 e 76).
13. O ancião que foi ordenado uma vez, ao ser reeleito ou ser eleito como ancião de uma outra
igreja, não necessita ser ordenado outra vez, desde que se tenha mantido fiel como membro regular de sua
igreja. (MI, pág. 70).
14. No caso de um diácono ser eleito ancião, deve ser ordenado como tal, pois foi escolhido para
uma função superior. A sua ordenação de diácono não é válida para o ancionato.
15. O ancião deve ser leal ao seu pastor.
16. O ancião deve ser leal aos líderes da Obra.
17. O ancião deve ser leal aos princípios administrativos da Igreja.
65
18. O ancião deve ser leal ao Manual da Igreja, acatando e executando todas as suas orientações.
19. O ancião deve ser leal e acatar as praxes, regulamentos e orientações das Organizações
Superiores da igreja.
20. O ancião deve, pela importância do cargo que ocupa, dar ao pastor mão forte e decidido apoio à
sua linha de trabalho, bem como ampla cooperação aos programas elaborados pelos diversos
departamentos da Associação.
REFERÊNCIAS:
66
DEMONSTRAÇÃO
DE APROVEITAMENTO
8. ESTUDO
3º ........................................................................... 4º .....................................................................
5º .......................................................................... 6º ......................................................................
7º ..........................................................................
3. Ao visitar as famílias da sua igreja, os anciãos devem ter como objetivo: ..............................................
os desanimados e ............................................... na fé; levar ..................................................................
para sua vida .............................................................. ; ............................................................ com elas;
fomentar a ............................................................... e o .............................................................fraternal.
OBSERVAÇÕES
.........................................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................................
67
AUTO-AVALIAÇÃO
Á minha frente, agora, está a folha de minha auto-avaliação. Depois de Ter estudado esta lição e
ponderado sobre o seu conteúdo, ajuda-me, Senhor, a ser honesto e suficientemente cristão para fazer esta
auto-avaliação e que ela me ajude a ver onde e como devo melhorar.
1. Como está o grau de maturidade de minha vida como cristão e como oficial da igreja?
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SUGESTÃO: Ao fazer a sua auto-avaliação, pense, ore e reflexione. Seja franco para consigo mesmo.
MINHA DECISÃO
Assinatura............................................................Data ......../......../........
68
Como Está
o Rebanho Que
Te Foi Confiado?
9. ESTUDO
1 2 3 4
“Como está o rebanho que te foi confiado?” O ancião “deve arcar com a responsabilidade pastoral,
VISITANDO os membros da igreja, ATENDENDO os enfermos e ALENTANDO os desanimados...
Como SUBPASTOR, deve EXERCER constante vigilância sobre o rebanho de que é responsável”.
- Manual da Igreja
Esta é a última lição deste curso para anciãos, preparado com simplicidade, mas também, cremos,
com objetividade, cujo escopo é o de oferecer subsídios práticos para o exercício de um ancionato à altura
do que a Igreja deseja e merece.
No primeiro estudo vimos os objetivos para os quais a Igreja existe e a responsabilidade que repousa
sobre os seus membros, de servirem como elementos ativos e dinâmicos, cuja influência tenha poder de
elevar os sentimentos das pessoas em direção de Jesus Cristo como o Redentor da humanidade.
Falamos também sobre os dois aspectos da Igreja – o geral e o local – e de como uma depende da
outra. Por exemplo, o crente nasce de novo na Igreja Geral, mas é batizado na Igreja Local, o que mostra
o inter-relacionamento entre uma e outra. Entretanto, tudo o que é feito na Igreja Local, tem em vista o
69
aperfeiçoamento da Igreja Geral – o Corpo de Cristo – a qual deseja “apresentar-se a si mesmo Igreja
gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém, santa e irrepreensível” (Efés.5:27). Aí,
então, alcançaremos o terceiro aspecto da Igreja, a Igreja Universal, ao chegarmos “ao monte Sião e à
cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e às incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia e
igreja dos primogênitos arrolados nos céus...”. (Heb.12:22 e 23).
2. ORGANIZAÇÃO DA IGREJA
No segundo estudo, vimos como a organização é importante em todos aspectos das atividades
humanas e, de modo específico na Igreja, sobre a qual o apóstolo S. Paulo (Efés.4:15 e 16) sugere a
integração e o ajustamento “de toda a junta” e partes formando uma unidade harmônica a fim de que,
como num todo completo, tudo funcione com vida, eficiência e suavemente.
Vimos ainda os objetivos da organização e os seus resultados tanto na igreja do deserto como em
nossos dias.
E sobre a Igreja Adventista do Sétimo Dia, temos esta declaração lapidar de E.G. White:
“Ninguém acaricie o pensamento de que podemos dispensar a organização. A erguimento desta
estrutura custou-nos muito estudo e orações em que rogávamos sabedoria, e as quais sabemos que Deus
ouviu. Foi a mesma edificada por Sua direção, por meio de muito sacrifício e contrariedade. Nenhum de
nossos irmãos esteja tão iludido que tente derribá-la, pois acarretaria assim um estado de coisas que
nem é possível imaginar-se. EM NOME DO SENHOR DECLARA-VOS QUE ELA HÁ DE SER
FIRMENTE ESTABELECIDA, ROBUSTECIDA E CONSOLIDADA”. (1)
Neste estudo, vimos que Deus sempre buscou líderes para os vários setores de Sua Igreja e, como
Ele não pode prescindir de homens para a condução de Sua Obra, continua ainda nesta busca, assim como
o fez no passado.
Vimos ainda o que é LIDERANÇA e o que significa ser um LÍDER CRISTÃO.
Estudamos também o que é AUTORIDADE RACIONAL e AUTORIDADE IRRACIONAL e,
então, concluímos que toda a autoridade em nossa Igreja deve ser caracterizada por uma autoridade
altamente espiritual, baseada na regra áurea de S. Lucas 6:31, onde lemos: “Como quereis que os homens
vos façam, assim fazei-o vós também a eles”.
E, finalmente, apresentamos dez qualificações que devem caracterizar um líder cristão, e chegamos à
conclusão de que nos sentimos incapazes e pequenos demais para esta tão importante e grandiosa tarefa.
Somente à medida em que aceitamos com convicção o conselho de Paulo, “tudo posso nAquele que me
fortalece”, é que nos sentimos animados em aceitar tais desafios.
4. TRABALHADORES CRISTÃOS
Este estudo teve como finalidade dar uma idéia geral das diversas categorias de trabalhadores
cristãos que continuam sendo convocados para a Obra do Senhor, a partir dos dias apostólicos.
5. O ANCIÃO DE IGREJA
Procuramos, nesta lição, deixar claro que o cargo de ancião não é de invenção humana.
Pelas leituras de Êxodo 3:16 e Atos 20:7 e outras passagens bíblicas que tratam do assunto, podemos
dizer com toda a convicção que foi o próprio Espírito Santo quem inspirou a criação desta função cujo
registro bíblico sobre ela, o conjunto de suas sagradas virtudes requerido e o modo de proceder no
exercício do ancionato, servem como valioso exemplo que deve ser imitado e seguido pela Igreja hoje.
Vimos, ainda, que o cargo de ancião é um dos mais elevados e importantes e de grande
responsabilidade. Portanto, ao se escolherem pessoas para esta função, deve-se exercer todo o cuidado e
prudência, evitando que certas “forças” e “pressões” influam nas decisões da comissão.
70
Em I Cor.3:9, Paulo vê o homem como cooperador de Deus, que, segundo o original grego
SUNERGOI, significa, literalmente, “companheiro de trabalho”. É, realmente, um privilégio este o de ser
companheiro de trabalho de Deus, mas também uma responsabilidade. Na verdade, caro ancião, no
exercício de sua função, o irmão é um SUNERGOI, um companheiro de trabalho de Deus. Ele espera
fidelidade e integridade. Deus necessita de bons anciãos e a Igreja também.
7. ORDENAÇÃO DE ANCIÃO
Vimos nesta lição que o cargo de ancião está sujeito à ordenação, e esta cerimônia só poderá ser
realizada por um pastor ordenado. Enquanto isso não for feito, não é ancião, nem tem autoridade para
exercer suas prerrogativas, pois a mera “eleição para o cargo de ancião, por si só, a pessoa a atuar
3. Alimentar o Rebanho
Conheci um ancião de igreja que, a julgar pela sua aparência física, tinha tudo para ser um fracasso,
entretanto, quando subia ao púlpito para pregar, tomava-se um gigante, um embaixador de Deus, um
porta-voz do Céu aos seus ouvintes. Seus sermões eram bem preparados, bem estudados e bem
apresentados, um verdadeiro pregador da Palavra. Os ouvintes saíam da igreja satisfeitos com a pregação
e bem alimentados espiritualmente. Para que o ancião possa de fato alimentar as suas ovelhas, precisa ter:
Todos os nossos sermões devem girar em torno de Cristo (cristocêntricos). O objetivo básico
sempre deve ser revelar o Salvador. E para que este objetivo seja alcançado, importa que o ancião (sub-
pastor) conheça a Jesus pessoalmente, do contrário, seus sermões são simplesmente “como o metal que
soa, ou como o sino que tine”. Ele deve, não somente, conhecer a história de Cristo, mas, isto sim, o
Cristo da História. Esta é a condição da vida eterna. “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti só,
por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (S. Jo.17:3).
Um ateu estava procurando desanimar um homem que acabava de aceitar a Jesus, perguntando-lhe:
“Que sabe o senhor acerca do lugar em que Ele nasceu? Que sabe acerca de quando Ele nasceu?
Que sabe quanto ao tempo de Sua morte?” O recém-converso, incapaz de responder a essas perguntas,
disse: “Não tenho muita instrução; não sei a resposta a essas perguntas, mas uma coisa eu sei.
71
Sei o que Jesus fez por mim. Sei a mudança que se operou em minha própria vida. Sei quão diferente é o
lar que agora temos. Meus filhos sabem a diferença que há em mim desde que dei o coração a Cristo, e já
não me têm medo; não correm a se esconder quando me vêem chegando à casa, como outrora faziam.”
2. CONHECIMENTO DA BÍBLIA
Para alimentar o rebanho, o ancião precisa conhecer a Bíblia, tendo uma compreensão geral das
doutrinas. Além do mais, não somente deve o ancião Ter compreensão da Bíblia e de suas doutrinas, mas
experimentar-lhe o poder em sua própria vida.
Os degraus na escada apresentada por S. Pedro, em sua Segunda carta, cap.1:5 a 8, devem ser a
própria experiência do ancião, isto é, um crescimento da “fé à virtude, à ciência, ao conhecimento, à
temperança, à paciência, à piedade, ao amor fraternal e à caridade.”
4. Apascentar o Rebanho
Se pastores e sub-pastores (anciãos) forem verdadeiros apascentadores e condutores do rebanho que
o Senhor lhes confiou, estarão sempre alerta ao clamor dos seus membros em suas profundas
necessidades.
O Pastor Roy A. Anderson apresenta duas ilustrações que bem representam o que significam
apascentar o rebanho. Ei-las:
Quando o bispo Francis J. MacConnell era um jovem pregador, lá em Cabo Cod, andava ele pela
praia, certa noite, em companhia de um velho capitão de marinha. Era uma noite barulhenta e
tormentosa, e as ondas açoitavam a praia. Para poderem ouvir um ao outro falar, tinham de gritar a fim
de encobrir o rugido dos elementos. Era difícil conversar. Então, repentinamente, o velho capitão pôs a
mão ao ouvido em forma de concha, e disse: “Ouço um grito de angústia lá fora, na ressaca. Alguém
está em dificuldade”. O pregador nada podia ouvir senão o rugir da borrasca. Mas os ouvidos do velho
marujo estavam alerta. Ele ouviu o que os outros não podiam ouvir e avisou a patrulha da guarda
costeira. Estava certo, lá fora havia dois pescadores agarrados a um bote virado. Foram salvos porque o
capitão lhes ouviu o chamado.
Com quanta ternura espera e vigia a mãe quando o filho está passando mal! Conta o Dr. Stidger de
uma que manteve vigília dia e noite até ficar tão exausta que os amigos com ela insistiram para que
descansasse um pouco. Logo estava ela dormindo profundamente em outro cômodo da casa. Tocou o
telefone, negociantes chamaram, as crianças gritaram ao brincar, porém ela dormia com tudo isso.
72
Parecia que nada a poderia perturbar. Mas, quando o filhinho que sofria chamou: “Mamãe! Onde
está a mamãe?” – ela num instante estava em pé e corria para o quarto do enfermo. Embora estivesse
dormindo, seus ouvidos pareciam estar alerta ao sussurrado lamento de seu filho.
Assim deve o pastor amar a seu rebanho. Seus ouvidos devem ser educados para ouvir o grito
angustioso. Não são somente os jovens, mas também os membros de todas as idades e condições, os que
necessitam do bondoso e amável cuidado de ternos pastores. (9)
5. AVALIAÇÃO
Ao chegarmos ao final deste Curso para Anciãos de Igreja, nada melhor do que uma avaliação para
identificar com certa precisão e objetividade, os pontos fortes e fracos do ancião como líder de sua igreja.
Procure determinar com um “X” e com bastante lealdade (pois só assim esta avaliação irá ajudá-lo),
quais as afirmações que se destacam em sua vida:
2. Tenho pelo menos uma pessoa ou família com quem estou estudando a Bíblia. _________
3. Nestes últimos trinta dias, fiz uma ou mais modificações importantes em minha vida, como uma
resposta direta à uma solicitação a mim feita pelo Espírito Santo. ___________
4. Um desentendimento ou inimizade com uma outra pessoa foi resolvido e agora a consciência não
me incomoda mais. ______________
5. Tanto quanto seja do meu conhecimento, não estou resistindo a Deus em nenhuma questão
importante de ordem espiritual, moral ou material. ______________
6. Jesus Cristo é para mim, sem reservas, o meu Salvador e Senhor da minha vida. ___________
FAMÍLIA
1. Nos últimos trinta dias, exerci alguma atividade social, recreativa ou educativa com meus filhos.
_________________
2. Nos últimos trinta dias, tive algum tempo particular proveitoso, fora do lar, para passar com
minha esposa. _______________
3. Nos últimos trinta dias, tive não mais que um conflito mais sério com minha esposa. ________
4. Tenho tido momentos devocionais com a família, de maneira mais ou menos regular, cada
semana. _____________
5. Nos últimos trinta dias, tenho orado freqüentemente, em particular, com minha esposa. ______
73
TRABALHO
1. Minhas necessidades básicas estão sendo supridas com o meu trabalho. ___________
2. Até aqui tenho sido capaz de sustentar adequadamente a mim e à minha família. __________
4. Gosto do que faço e tenho prazer de me dirigir diariamente ao meu local de trabalho. _______
MINISTÉRIO
1. Posso me identificar com um ou mais dons ou habilidades espirituais, que Deus me outorgou.
_________
2. Estou colaborando com a igreja, utilizando-me destes dons neste momento. ____________
4. Nestes últimos meses, tenho conduzido pessoas, não membros de minha família, a Cristo.
__________
5. Acredito que Deus me tem usado de várias maneiras nos trabalhos da igreja. _________
NOTA: Depois de preencher os claros, olhe para a lista, para ver como você se encontra nesta
auto-avaliação. Se você teve algum problema, alguma insegurança ao responder a
qualquer destas afirmações, pare para pensar e refletir mais profundamente sobre ela ou
elas, e planeje reavaliar o assunto. Para esta auto-avaliação, 50% é demasiadamente
baixo. Um resultado de 60% a 70% ainda mostra uma expressiva precariedade.
REFERÊNCIAS:
74
DEMONSTRAÇÃO
DE APROVEITAMENTO
9. ESTUDO
2. Segundo estudos feitos na ........................................ somente ..............% dos púlpitos adventistas do seu
território são ocupados por ...................................................... enquanto que ..................% são ocupados
por ............................................ .
OBSERVAÇÕES
75
Subsídios Adicionais
Material adicional para leitura e reforço às lições
apresentadas.
O Porte do Orador
HORNE P. SILVA
CAPÍTULO 6 – do livro
“Oratória Sacra”
80
O Ministro e sua Relação Para com os
Anciãos Locais
HOWARD JENNINGS
Ancião de Igreja – Longview, Califórnia – USA
A estabilidade que nossa organização adquiriu através dos anos provém, em grande parte, da alta
qualidade de líderes que Deus tem escolhido para dirigir Sua Igreja.
É essencial manter fortes pessoal com um ancião, pode amparar o tentado oficial da
líderes e apresento essas trazer à luz alguma prova ou igreja.
considerações com a problema particular na vida A dificuldade pode
esperança de melhorar a do ancião, que nunca seriam começar por condescender
relação entre o pastor local e conhecidos doutra maneira. com demasiado freqüentes
os anciãos. Verdadeiramente, os excursões à praia em dia de
Hoje, revendo meus anos homens que mais estimo na Sábado, por assistir a maus
de serviço como ancião local, Terra são os obreiros programas de televisão, ou
é me difícil lembrar de ordenados de nossa por qualquer dos numerosos
alguma visita especificamente Associação. Esta declaração indícios de que está
pastoral que me tenha sido é feita em vista das muitas irrompendo alguma luta ou
feita em meu lar, por um oportunidades que o ancião fraqueza na vida do ancião.
ministro. A visita do pastor, tem no trabalho da igreja, A visita oportuna do
via de regra, é feita para para conhecer as deficiências ministro, no entanto, pode
manter o complicado e fragilidades humanas de seu produzir lágrimas de profunda
mecanismo do programa da pastor. contrição antes que a
igreja em movimento, e, se Para compreender melhor manifesta queda em pecado
bem que involuntariamente, o a importância do atento ocasione causticantes lá-
contato de coração a coração cuidado pessoal que o pastor grimas de remorso.
do ministro (como o pastor) deve manifestar para com O próprio ministro tem
com o ancião local (como a seus anciãos, lembro-me da algo em comum com os seus
ovelha-guia do rebanho) é ocasião em que a vida ancião, considerando-se o
muitas vezes passado por alto. espiritual de um ancião se esforço adicional que nosso
Os anciãos locais desintegrou, e de como os inimigo comum exerce para
provavelmente deveriam pormenores do caso frustrar a espiritualidade do
sentir-se elogiados por essa espalharam-se desenfreada- homem escolhido para esta
manifestação de confiança, mente pela comunidade, posição e responsabilidade.
pois a impressão do ministro trazendo opróbrio para a O ministro conhece, por
talvez seja de que somos nossa fé. Estas são coisas em experiência própria, a grande
capazes de desenvolver nossa que raramente gostamos de vigilância necessária em sua
própria resistência espiritual pensar, preferindo olhar para vida consagrada, para não ser
para enfrentar as vicissitudes o progresso na recolta ou contaminado pelo mundo. Os
da vida humana. outras vitórias que a Igreja anjos também o sabem e têm
Deve-se levar em conta, está obtendo. Mas permanece de passar por grande angústia
no entanto, que há ocasiões o fato de que enquanto o mal quando o tentador ataca a
em que algum ancião pode durar neste mundo, ele de vida de um dos líderes de
Ter uma angustiosa quando em quando penetrará Deus. Em tais ocasiões,
experiência para vencer o no lugar sagrado de nossa mesmo os seres celestiais são
pecado, e é nessa hora que os organização. Faz parte do incapazes de ajudar, e o
vigorosos braços do trabalho do ministro descobrir ministro é o único ins-
ministério ungido podem o início dessa desagregação trumento que Deus pode usar
prestar ajuda. espiritual na vida de um para evitar uma terrível
Um período de oração ancião e com piedosos braços calamidade na direção de Sua
81
Igreja. ocorrido há muitos anos, anciãos!
Durante meus anos de quando um obreiro na causa Muitas vezes o ancião
liderança, suportei profundo de Deus pôs os braços em local é um atarefado
pesar quando dois oficiais, em volta de meus ombros de profissional, sendo ele mesmo
ocasiões distintas, incorreram jovem e perguntou como iam um líder, e o ministro pode
em deslizes morais. Estes as coisas comigo. Então nos sentir hesitação em vencer a
prezados irmãos eram ajoelhamos em oração e ele barreira de prestígio e
aparentemente firmes em suas pediu a Deus que me ajudasse dignidade – provavelmente
responsabilidades; então o a ser fiel. Esse evento me é uma recepcionista ou
horror da ignomínia os tão vívido que mesmo após secretária – a alcançar o
envolveu a eles e a nossa quase quarenta anos eu seria coração desse ancião.
igreja. Como nosso coração capaz de achar o lugar exato Falando por experiência
se enche de afeição por esses no campo de vinte acres em pessoal, decobri que qualquer
irmãos caídos! que isto ocorreu. Recordo-me cristão merecedor do cargo de
Reconhecemos que não tão bem, porque foi a única ancião apreciará os breves e
somente o ministro, mas vez em que sucedeu. Desde tranqüilos momentos em que
também cada oficial, tem a então, em meus muitos anos se está inclinado em oração
responsabilidade de inteirar de atividades com a igreja, com o pastor, quer seja num
nossos colegas de nossas tem havido centenas de escritório ou loja, quer seja ao
orações por eles. Deveríamos diagramas, alvos, reuniões de lado de um trator parado no
Ter demonstrado mais comissões, mas nunca mais campo.
fraternidade cristã, o que houve esses breves e calmos Desde o início de nossa
provavelmente teria evitado momentos de oração organização adventista tem-se
tal desgraça. particular, com a mão do feito menção de um
ministro sobre os meus “reavivamento”entre nosso
Ovelhas-guias, em boas ombros. povo. Outras expressões
condições, são essenciais ao Nos Países da América familiares são “o
pastor. Latina o abraço familiar é um derramamento do Espírito
costume nacional, quase tão Santo”, “o alto clamor”, “a
De fato, é estando unidos popular como o aperto de chuva serôdia” e “os tempos
no aprisco do Mestre que nos mão, principalmente entre de refrigério”.
encontramos em segurança. nossos irmãos. Lembro-me O ponto de partida para
Nosso Mestre e Pastor declara bem de como um adventista estas experiências ocorreram
que conhece Suas ovelhas. do sétimo dia em Chiapas, no entre nós será o amor que
Assim também o ministério México, ficou com os temos uns pelos outros.
pastoral do pastor da igreja sentimentos feridos quando Amparado pelo pastor, o
deve consistir em conhecer e eu, sem saber, deixei de ancião da igreja, por sua vez,
examinar freqüentemente a confirmar nossa apresentação amparará os outros irmãos em
ovelha-guia de seu rebanho. por não abraçá-lo e dizer Cristo, até que um vínculo de
Quando Jesus disse: “Hermano” (“irmão”). Então, vigorosa afeição fraternal, um
“Apascenta as minhas por um sinal de outro irmão, verdadeiro “reavivamento”,
ovelhas”, Ele Se dirigia aos estreitei o homem, e houve levar-nos-á a todos para o
pastores de igreja também. realmente lágrimas de afeição reino dos céus.
No ambiente pastoril a cabeça fraternal em seus olhos.
abatida ou o pé defeituoso A profunda afeição
duma ovelha-guia são fraternal será uma das poucas
imediatamente examinados a coisas quase reais que
fim de evitar a perda de um levaremos conosco ao reino.
simples membro do rebanho. Como sucede com outros
Ovelhas-guias em boas frutos do espírito, ela, porém,
condições são essenciais ao não pode ser adquirida num
pastor. momento. Se é necessário
Talvez o momento mais que esta afeição exista entre
animado de minha todos os membros, quanto
experiência cristã tenha mais entre o pastor e aos
82
O Comportamento na Casa de Deus
ELLEN G. WHITE
Nada do que é sagrado, nada do que está ligado ao culto divino, deve ser tratado com negligência ou
indiferença.
Cada pastor e ancião te, individualidade, em relação a este assunto, uma responsabilidade
que lhe foi dada por Deus.
Se as retiradas da igreja prosseguirem na atual proporção, dentro em breve haverá mais ex-
cristãos do que cristãos.
90
A AVALIAÇÃO DIVINA DA
VERDADEIRA GRANDEZA
ROY ALLAN ANDERSON
Ex-Secretário Ministerial da Associação Geral
92
A Letra da Lei
Pr. ORLANDO G. DE PINHO
“Esta palavra – mo- quando sabe em que momento mesmo apóstolo responde
deração – tem interessantes deve afrouxar a justiça e esta pergeunta: ‘Perto está o
conotações, em diferentes introduzir a misericórdia.’” – Senhor’. Estamos esperando
versões do Novo Testamento. Para Ud. Que Quiere Ser a vinda de Jesus, e por isso
Um estudo sobre isto Dirigente, págs.67 e 68. deveríamos parecer-nos com
esclarece nossa interrogação. “Nem Paulo nem Ele tanto quanto fosse
Ronaldo Knox traduz: ‘Daí Jesus ensinaram que o pecado possível. Devemos estar
provas a todos de vossa não devia ser condenado ou prontos para nos
cortesia’. A versão New ignorado. Como dirigentes da encontrarmos com Ele.
English Bible dá-nos este belo Igreja, não devemos cometer “Outra razão – e muito
pensamento: ‘Que vossa erro sobre isto. A experiência especial para aqueles que com
magnanimidade se manifeste de Acã ilustra graficamente as freqüência têm a reputação e,
a todos.’ William Barclay, terríveis conseqüências de Ter provavelmente, em certas
professor de idioma do Novo pecado no acampamento. A ocasiões, até o destino eterno
Testamento, da Universidade Mensageira do Senhor requer de homens em suas mãos – é
de Glasgow, declara que esta que tratemos fielmente com o que nos foi confiado salvar as
palavra – moderação – é uma pecado, mesmo quando isto pessoas e não deprimi-las. Se
das mais difíceis de traduzir afete aos mais elevados seguirmos ao Mestre,
de todas as palavras gregas. homens de nossa Igreja. elevaremos os homens e não
E explica como os gregos “As circunstâncias, os pisotearemos.
mesmos empregavam o termo porém, variam. Há ocasiões “Devemos tratar
Epieikéia. Dizem que quando a justiça pode firmemente com o pecado, e
Epieikéia devia-se utilizar ocasionar mais ruína à Igreja isto por vezes produz dor e
naqueles casos quando a que o exercício de Epieikéia – cria animosidade. Não o
estrita justiça se faz injustiça gentileza. podemos evitar. É a única
devido a seu caráter geral. A “No que concerne à conduta que podemos seguir.
possibilidade de recorrermos justiça, não há nenhum só de Mas, em face de ser isto
ao Manual da Igreja ou ao nós que não mereça outra verdade, não deveríamos
Livro de Praxes coisa que não a condenação então buscar toda
Denominacionais, em busca de Deus, mas Deus vai mais oportunidade possível de
de conselho para resolver uma além da justiça. Paulo saber em que momento fechar
questão difícil, significa estabelece que o sinal que o livro de praxes e, junto com
muito para os administradores deve distinguir o cristão em Paulo e Jesus, exercer
e pastores. Mas Paulo, em sua relação pessoal com os Epieikéia – verdadeira
sua carta aos Filipenses, seus semelhantes, há de ser gentileza?
chama a atenção para certas que conheça quando insistir
exceções às praxes em geral. na justiça e quando nela não “Que Deus nos
‘que vossa magnanimidade se insistir, e que sempre se converta em homens
manifeste’. ‘Vossa gentileza lembre de que existe algo que magnânimos, em dirigentes
seja conhecida de todos os está por cima da justiça, e que capazes de ver as coisas
homens’, é o que lemos em faz o homem semelhante a através dos olhos dos
outra versão. Segundo Deus. demais. Podemos muito
Barclay: ‘Um homem possui “Por que nós, como bem ser amados por nossa
a qualidade Epieikéia quando dirigentes cristãos, devemos gentileza e misericórdia
sabe em que momento não manifestar esta atitude de como também ser
aplicar a letra estrita da Lei; gentileza e magnimidade? O respeitados por nosso
93
pujante dinamismo.” – Para
Ud. Que Quiere Ser Dirigente
– págs.68 e 69.
- ADMINISTRAÇÃO
DA IGREJA, págs. 85 a 87.
94
Obreiros e Leigos Unidos
Quais São os Fins e Funções da Igreja?
Cristo fundou a igreja Cristã, sendo Ele mesmo o fundamento (I Cor.3:11).
Os apóstolos e outros membros seriam as pedras vivas (Efés.2:20; I Ped.2:5) com as quais se
levantaria todo o edifício.
Haveria uma interação e colaboração dinâmica e constante entre o elemento divino e o
humano, com o fim de cumprir conjuntamente os fins e as funções da Igreja.
O assunto “Santa Ceia e Lava-Pés” deve merecer especial e constante atenção de todos os
obreiros e anciãos, pois é de grande significação espiritual.
O que estamos apresentando não é 1. Cada coisa esteja no seu lugar certo,
matéria nova, mas como disse o Apóstolo Pedro, tanto vasilhas como a água, e isto com bastante
é segurança a repetição do que se conhece. antecedência ao horário da Santa Ceia.
O assunto “Santa Ceia e Lava-Pés” deve 2. Diáconos e diaconisas, cada qual em
merecer especial atenção de todos os obreiros e suas respectivas salas, a postos para servir,
anciãos, pois é de grande significado espiritual. especialmente o manuseio de bacias e o prover
Destinados a ser em uma bênção, podem resultar da água.
em condenação.
A participação indevida ou indigna talvez
seja tão reprovável como as falhas na “FAÇA-SE TUDO DECENTEMENTE
ministração da cerimônia, por ausência de E COM ORDEM”
preparo, por descuido ou por negligência por
parte do oficiante. Esta expressão bíblica significa muito e
Isto posto, julgamos de valor o que segue. deve ser posta em prática nas mínimas coisas
que digam respeito aos serviços da Igreja.
O Lava-Pés Um dos diáconos (e, igualmente, das
diaconisas) devia ser escolhido para dirigir
PREPARATIVOS E MATERIAL alguns cânticos nessa ocasião, acompanho dos
NECESSÁRIO que esperam a sua vez para a cerimônia. Depois,
seriam revezados. Com isto, todos estariam no
1. Bacias de alumínio ou plásticas. O local para os cumprimentos, após o término geral
ideal é uma para cada duas pessoas. do lava-pés.
2. Toalhas. É preferível que sejam
pequenas e individuais. LEMBRETE
3. Vasilhas para água.
a) Uma vasilha (balde plástico para pôr É bom lembrar que a cerimônia do lava-
nela a água que se vai usar. pés propicia a oportunidade de acertar
b) Outra igual, para receber a água que dificuldades entre irmãos. É uma ocasião muito
for usada. especial para que sejam fortalecidos os laços
c) Uma caneca plástica ou de alumínio fraternais de irmãos em Cristo.
para retirar a água do balde.
MOMENTO IMPRESSIVO
ASSISTÊNCIA
“Esta ordenança é o preparo designado
Convém que os diáconos e as diaconisas, por Cristo para o serviço sacramental.” – DTN,
separadamente é lógico, procedam entre si o 486.
lava-pés antes dos demais, para poderem atender “Pelo ato de nosso Senhor, esta cerimônia
ao que for necessário na ocasião em que a igreja humilhante tornou-se uma ordenança sagrada.” –
estiver celebrando esta cerimônia. MI, 115.
“Acham-se ali testemunhas que estavam
TUDO PRONTO presentes quando Jesus lavou os pés dos
discípulos e de Judas. Olhos mais que humanos
Entende-se que tudo esteja pronto para a contemplam a cena.” – DTN, 491.
cerimônia do lava-pés quando: Portanto, na cerimônia do lava-pés, o
ambiente deve ser respeitoso e de consagração.
113
Faça-se tudo para que esses breves
momentos sejam de contagiante felicidade cristã O VINHO
e que a presença dos anjos seja sentida.
Com respeito ao vinho, não há problema
desde que use o suco de uva Superbom, de
ESCOLHA DOS PARES preferência. Na falta deste, pode ser usada outra
marca que se conheça como de boa qualidade, ou
Cada irmão é livre para escolher seu o caseiro, se não estiver fermentado, é claro.
companheiro para o lava-pés, na formação dos
pares. Pode acontecer de haver números ímpar PREPARO PARA A CEIA
e, neste caso, os últimos três devem revezar-se
entre si. Exemplo: O preparo para a cerimônia da Santa Ceia
A lava os pés de B obedece, em linhas gerais, os seguintes itens:
B lava os pés de C 1. O suco de uva deve estar comprado
C lava os pés de A com bastante antecedência, digamos, duas
semanas antes da data marcada.
2. O pão deve ser preparado na véspera e
A Santa Ceia enrolado em papel adequado. No Sábado pela
manhã, deve ser levado à igreja e entregue à
PREPARATIVOS MATERIAL diaconisa encarregada dos preparativos.
ADEQUADO 3. As toalhas para a mesa e guardanapos
devem estar no lugar certo, limpos, passados e
1. Bandejas e cálices próprios. Deve prontos para o uso. Isto deve ser verificado duas
haver na Associação bandejas e cálices à venda. semanas antes da data marcada para a Ceia.
2. Pratos para o pão. Dois ou mais, 4. No dia da Ceia faz-se o seguinte:
conforme o número de membros. Para que isto a) Encher os cálices, com antecedência.
não tome muito tempo, o ideal é Ter-se uma Ter suco em reserva numa jarrinha própria, bem
bandeja para cada grupo de 30 a 50 pessoas a como cálices de sobra.
serem servidas. b) Se a Ceia vai ser ministrada na hora do
Um detalhe importante é quanto à Culto de Adoração, a mesa deve ser arrumada
qualidade e tipo do prato. logo após a Escola Sabatina. Nesse dia devem
Não deve ser um prato comum, ser suprimidos os minutos missionários, para se
corriqueiro, de uso popular, mas de cristal ou de ganhar mais tempo para o culto.
aço inoxidável, ou ainda de porcelana especial, c) Para a disposição dos emblemas da
de tamanho médio. cerimônia, olhando da posição de quem dirige, a
3. Toalhas para a mesa. Devem ser sugestão é a seguinte:
brancas, de preferência de linho. São necessárias Os pratos com o pão, à direita.
duas: uma para cobrir a mesa e outra para cobrir As bandejas com os cálices à
os emblemas todos. esquerda.
São necessários também guardanapos A jarra com o suco sobressalente
para cobrir, separadamente, o pão e o vinho, (havendo), ao centro.
todos do esmo tecido. Cada emblema, devidamente coberto
com um guardanapo.
O PÃO Por fim vem a toalha, cobrindo tudo.
É importante observar-se a maneira
correta de preparar o pão da Ceia. É mais fácil OBSERVAÇÕES GERAIS
fazer-se uma gostosa torta para casamento que
esse pão. 1. Todo o material, tanto do lava-pés
Muitas irmãs tem custado acertar a como da Ceia, é de uso exclusivo e para o fim a
fórmula correta. Para facilitar, incluímos no fim que se destina. Sob hipótese alguma deve ser
a que tem dado melhor resultado. usado para outra coisa. Muita atenção para este
A qualidade do pão da Ceia influi na detalhe, pois é fundamental para que se cultive o
condução da cerimônia e pode provocar reações respeito a essas duas cerimônias instituídas pelo
desfavoráveis no participante. Senhor. Se se precisarem de baldes, canecas ou
114
toalhas para outra coisa, que sejam comprados, Santa Ceia, mas apenas o complemento da
mas não se toquem nestes. cerimônia. A inconveniência de sermão longo,
2. O material aludido acima, considerado igual ao dos demais sábados, é que prolonga por
de uso sagrado, deve ser guardado em armário demais a cerimônia e cria problemas com as
especial, com chave. O zelo e o cuidado famílias e, especialmente, no caso de crianças
dispensados no uso e manuseio de peças e que têm horas certas de refeições.
utensílios do santuário de Israel, consoante Deus Muitos irmãos não participam da Ceia
mesmo instruíra, são indicativos do que Ele porque se cansam e desejam logo voltar para
espera que se faça hoje com relação à igreja e casa. Não devemos nos esquecer de que os
seus móveis e utensílios, notadamente aqueles irmãos estão sentados desde antes da nove da
(como no caso da Santa Ceia e Lava-Pés) que manhã, e em geral em assentos nada
são de uso em cerimônias sagradas. Esse confortáveis.
armário deve estar na sala do pastor ou dos
diáconos.
3. O pão da Ceia deve ser partido após a
bênção, na hora da Ceia; nunca antes.
4. A Ceia pode ser dada em lares, a
irmãos que por doença, idade avançada ou algum
motivo imperioso, não possam vir à igreja. Para
isto podem ser usados o pão e o vinho que
tenham sobrado.
O lava-pés, nesses casos especiais, nem
sempre pode ser praticado por tratar-se de uma
só pessoa ou ser impraticável por razões de
doença ou velhice. Pode-se omiti-lo, sendo
assim.
5. As sobras do pão e do vinho devem ser
destruídas, queimando-se o pão e derramando-se
o vinho em lugar decente, talvez num canto do
jardim.
6. Convém sempre rememorar estas
considerações, bem como as do Manual da
Igreja. É de bom aviso que se faça isto alguns
dias antes da data marcada para a Santa Ceia.
7. É recomendável que o pastor tenha
uma reunião prévia com anciãos, diáconos e
diaconisas, para instruções e combinar detalhes.
Isto é importante porque eles, como leigos,
podem mais facilmente esquecer-se do que lhes
cabe fazer. Um detalhe disto é a distribuição do
pão e do vinho, que às vezes alguém procura
ajudar o diácono, alcançando o cálice ou a
bandeja do pão a um irmão que esteja um pouco
distante do corredor. Isto não deve ser feito. O
diácono deve encontrar maneiras de alcançar
pessoalmente a todos.
MODO DE PREPARAR:
1) Pôr a água e o azeite em uma vasilha (pode ser um prato fundo) e juntar o sal.
2) Bater essa mistura com um garfo até ficar leitosa, esbranquiçada.
3) Juntar depois, aos poucos, a farinha e amassar.
4) Estender a massa com um rolo sobre a mesa, até a espessura de dois milímetros,
mais ou menos. Deve-se Ter o cuidado de não deixar fina demais.
5) Colocar a massa em assadeira retangular, de preferência.
6) Feito isto, traça-se com uma régua as linhas para formar os quadrados, usando uma
faca, mas de modo leve, para não atravessar. Os quadradinhos devem ser de um
centímetro quadrado. Depois, com um garfo, fura-se cada quadradinho.
7) Leve ao forno em forno brando. Cuidar para não dourar, para não endurecer, mas
deve-se esperar o tempo necessário para que cozinhe. Demora um pouco mais no
fogo lento, mas é preferível.
8) Retirado do forno, aparam-se os lados com uma faca de cortar pão, para que
fiquem tamanhos uniformes.
9) Podem-se avivar os traços com a mesma faca de cortar pão, usando-a como
serrote, levemente. Isto facilitará o partir e conserva mais facilmente os tamanhos
dos quadrados.
Aconselhamos que se faça experiência sem visar a Santa Ceia, para verificar
se deu certo. Não há inconveniente algum em que se use esta “amostra”. O
resultado deve dar pão macio e gostoso, que se dissolve facilmente na boca.
Se não for assim, experimente outra vez.
(*) Esta receita é gentileza da sua autora, a Sra. Irmã Rheinlander de Pinho
116
Deveres dos Anciãos,
Diáconos e Diaconisas
OBS.: Tanto o ancião como o diácono, devem ser ordenados para exercer suas funções.
117
PESQUISA
NOTA: Não precisa colocar seu nome.
4. PROFISSÃO: ...............................................................................................................................
7. VIDA ESPIRITUAL:
a) Culto Doméstico: ( ) DIÁRIO ( ) NÃO FREQÜENTE
d) Leu algum livro do Espírito de Profecia nos últimos 12 meses? ( ) SIM ( ) NÃO
8. ADMINISTRAÇÃO DA IGREJA:
16. QUE TEMAS SUA IGREJA MAIS PRECISA OUVIR, ATRAVÉS DOS SERMÕES?
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17. QUANTOS SERMÕES VOCÊ PREGA, EM MÉDIA, A CADA MÊS? .......................................
COMISSÃO
DA IGREJA
ANCIÃO
DA IGREJA
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